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Programa Programa e Plano de aulas Ementa: Introdução ao Desenho à Mão Livre. Vistas Isométricos. Projeções e Vistas Ortogonais. Normas. Temas de ESTUDO: A importância do desenho técnico para a Engenharia; materiais e instrumentos do desenho técnico; como usar os materiais e instrumentos técnicos; Introdução ao desenho livre; desenho de observação; Normas e normativas para o desenho técnico; formatos do papel; dobragem de papel; caligrafia técnica; as construções geométricas básicas, planificação e construção de sólidos geométricos; escala e cotagem; planos sistema de projeção ortogonal; perspectiva isométrica. Bibliografia: French, Thomas E., et alli. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica, 2º. Ed. São Paulo, Ed. Globo, 1989. Pugliesi, Marcio e Trindade D, Desenho Mecânico e de Máquinas, Ed. Tecnoprint S.A 1987. Provenza, F., Desenhista de Máquinas, ED.F. Provenza, São Paulo, SP. Apostilas diversas no xerox Normas técnicas no Xerox Critérios de avaliação em Desenho: PRECISÃO: os desenhos deverão ser precisos obedecendo, o máximo possível, às medidas e escalas pré‐estabelecidas; QUALIDADE DO TRAÇO: as linhas deverão ser contínuas, sem emendas e com as espessuras apropriadas, sempre utilizando material de desenho técnico (esquadros, régua paralela, compasso, gabaritos, etc.). LIMPEZA: todos os desenhos deverão ser entregues sem rasuras, marcas, dobras ou rasgos. Por isso, cada aluno deverá limpar seu próprio material de desenho e sua prancheta no início de cada aula e tomar o máximo cuidado durante a elaboração dos desenhos. EXPRESSÃO: “expressão” de um desenho é algo difícil de ser definido, mas é o que diferencia um “bom desenho” de um “desenho ruim”. Pode‐se dizer que a expressão é o conjunto de qualidades que esse desenho possui. ORGANIZAÇÃO: além dos aspectos já citados (precisão, qualidade do traço e limpeza) podemos incluir também a organização das informações, posicionamento dos desenhos e dos textos na folha e a qualidade da escrita (caligrafia técnica). O desenho O que é um desenho? Uma forma de linguagem utilizada pelos artistas. O desenhar vem do latim verbo designare, que significa designar, marcar de uma maneira distinta, representar. Desenho é a ciência e a arte de representar, graficamente objetos e idéias através de linhas, cores e formas, à mão livre, com o auxílio de instrumentos ou através de programas de computador. O que é um desenho? Tipos de Desenho DESENHO ARTÍSTICO: é a representação gráfica da livre expressão da criatividade, podendo ser classificado , p em natural ou abstrato DESENHO PROJETIVO: é a representação de figuras sólidas, ou seja, de três dimensões, em um plano. DESENHO GEOMÉTRICO: é a representação gráfica com precisão absoluta, de figuras planas, ou seja de até duas dimensões e baseia‐se geometria plana. DESENHO TÉCNICO: possui como característica principal a precisão absoluta. Pode ser sub‐classificado em: Desenho Mecânico: representa projetos de máquinas; Desenho Arquitetônico: representa projetos para construção civil; Desenho Topográfico: representa levantamentos topográficos; Desenho Cartográfico: representa cartas e mapas. Tipos de desenho O que é o desenho técnico? uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura. O desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma ideia de produto. A origem do desenho técnico Evolução gradual através dos tempos - representação bidimensional de objetos tridimensionais Exemplo mais antigo: Álbum de desenhos de Giuliano Sangalo (1490) – Livraria do vaticano Século XVII: facilitar as construções de fortificações: projeções ortogonais do francês Gaspar Monge – publicado em 1795 – Geometria descritiva – base da linguagem utilizada até hoje Século XIX: Normatização e internacionalização Visão espacial É aquilo que dá a capacidade de percepção mental das formas espaciais Permite a percepção e o entendimento das formas espaciais. Habilidade necessária para representar objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais. O Desenho Técnico e a Engenharia Viabilização das ideias depende de cálculos exaustivos, estudos econômicos, análise de riscos, etc. - resumidos em desenhos que representam o que deve ser executado ou construído. O processo de desenvolvimento e criação em engenharia está diretamente ligado à expressão gráfica Além de ser importante para a formação do engenheiro, o desenho técnico desenvolve ainda o raciocínio, o senso de rigor geométrico, o espírito de iniciativa e o espírito de organização Aprender engenharia então, depende de uma forma ou de outra do desenho técnico O desenho técnico e a Engenharia Dois grupos: Desenhos não projetivos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas etc. Desenhos Projetivos são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. Desenho não projetivo Desenho Projetivo Desenhos projetivos • Projeto e fabricação de máquinas, equipamentos e de estruturas nas indústrias de processo e de manufatura (indústrias mecânicas, aeroespaciais, químicas, farmacêuticas, petroquímicas, alimentícias etc.). • Projeto e construção de edificações com todos os seus detalhamentos elétricos, hidráulicos, elevadores etc.. • Projeto e construção de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro, drenagem, pontes, viadutos etc.. • Projeto e montagem de unidades de processos, tubulações industriais, sistemas de tratamento e distribuição de água, sistema de coleta e tratamento de resíduos. • Representação de relevos topográficos e cartas náuticas. • Desenvolvimento de produtos industriais. • Projeto e construção de móveis e utilitários domésticos. • Promoção de vendas com apresentação de ilustrações sobre o produto. Desenhos projetivos aparece com vários nomes que correspondem a alguma utilização específica: Desenho Mecânico Desenho de Máquinas Desenho de Estruturas Desenho Arquitetônico Desenho Elétrico/Eletrônico Desenho de Tubulações ***todos eles seguem a mesma base, as mesmas normas de execução Material de desenho técnico Para a próxima aula: Lápis HB, 2B e 6B 5 folhas de papel para desenho A3(Canson sem margem) Borracha branca, macia. Para as demais aulas: Jogo de esquadros de acrílico de 45° e 30°/60°, tamanho médio (aprox. 32cm), sem graduação e espessura 2mm. Escalímetro N° 1 (escalas 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1: 125). Lapiseiras 0,3mm e 0,5mm, com ponta metálica (própria para desenho técnico). Grafite para lapiseira 0,5mm (h e 2B) e 0,3 mm, (HB) Transferidor Fita adesiva (fita crepe). Compasso (próprio para desenho técnico). Pasta de plástico, tamanho A3. Estilete com lâmina larga. Régua de metal 1 folha de papel duplex Pasta/Portofólio para entregas Grafite para compasso (HB e 2B) Lixa de unha Bloco de papel sulfite tamanho A3, com margem. Material de desenho técnico Lápis, lapiseira e grafite: Lápis para desenho de observação Lapiseira 0,3mm para linhas de construção Lapiseira 0,5mm para traços e finalização Grafite mais mole para finalização dos desenhos Grafite do Compasso deve seguir a mesma regra Traçados e Grafite Material de Desenho Técnico Material de Desenho Técnico Esquadros: Par de esquadros de acrílico transparentes (45°/45°/90° e 30°/60°/90°) de tamanho médio (aprox. 32cm), sem graduação e com espessura de 2mm Escalimetro: Régua triangular utilizada para medir objetos em escala ou facilitar a leitura das medidas de desenhos representados em escala. Escalas: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. Compasso: Abertura simultânea Esquadros Compasso Compasso Curva Francesa Transferidor Gabaritos Régua Paralela Prancheta Padronização do Desenho Técnico Feita por meio de normas técnicas Normas resultantes do esforço colaborativo Cada país tem a sua No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. Para facilitar a padronização internacional, foi criada a em 1947 a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO) Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. Padronização do Desenho Técnico Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO. Normas da ABNT NBR 10067 – princípios Gerais da Representação em desenho técnico NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico NBR13142 - Desenho técnico - Dobramento de Cópia NBR 10582 – Apresentação da folha para desenho técnico NBR 8196 – Desenho Técnico – Emprego de escalas NBR 8402 – execução de caractere para escrita em desenho técnico NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linha Outras normas ABNT NBR 8404 – Indicação do estado de superfícies em desenho técnico NBR8993 – Representação Convencional de partes roscadas em desenhos técnicos NBR 1464 - Tolerâncias geométricas – requisitos de máximo e requisitos de mínimo material NBR 13272 – Elaboração de lista de itens NBR 1310 - Representação de entalhado em desenho técnico. NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico NBR 1228 - Representação simplificada de furos de centro em desenho técnico NBR11534 - Representação de engrenagem em desenho técnico Outras normas específicas ABNT Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de atender a uma determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar: a NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em desenho técnico. Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas à execução de algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico. Desenho livre de observação Graduação dos Lápis Graduação dos Lápis Grau de dureza da grafite Lápis duros: varia de 9H (mais duros) até HB, produzem Traços finas, fracos e precisos Lápis moles: O tom de preto se acentua conforme se caminha na escala, de B a 8B. Para uso geral, o B ou 2B O que utilizaremos hoje: Lápis HB, 2B e 6B Como segurar o Lápis A empunhadura do lápis depende da finalidade do desenho. Essas são as formas de segurar o lápis para desenho de observação Diferentes tonalidades Sombreie suavemente os locais onde quer diferenciar a tonalidade e trabalhe com o esfuminho, o dedo ou até mesmo um pedaço de miolo de pão para suavizar as tonalidades e a mudança entre elas. Esfuminhos Como apontar o lápis Apontador, lixa ou estilete Exemplos de trabalhos com lápis Exemplos de trabalhos com lápis Onde apoiar o Papel Observar a luz Fixar o papel Como prender o papel Indicado fita crepe para o desenho artístico ou prendedores. Para o desenho técnico as regras são outras Como organizar o papel Como limpar a borracha Você pode utilizar uma folha em branco, a parede ou até mesmo uma lixa Planos e tons elementares Referências verticais e horizontais Planos verticais Hachuras Usada para criar tom ou sombra Hachuras cruzadas podem ser feitas em diferentes ângulos, ficando cada vez mais escura. Como medir ângulos e tamanhos O uso do Tom A luz sobre as formas Formas básicas Exercício 1: em sala de aula: Trabalhar com a representação das quatro formas livres abaixo, partindo da sua forma basica 2D, passando pelo seu volume, e trabalhando com a incidência da luz sobre elas, para um resultado final representado com volume. Separar as quatro formas abaixo em duas folhas A3. Dicas para traçado com grafite As folhas para desenho Norma NBR 10068 Baseado no tamanho A0, que é uma folha com 1m2, cuja proporção da altura e largura é de 1: √2. Os formatos seguintes são proporcionais, tendo a A1 = metade da área do A0, e assim por diante. Dimensão das folhas para desenho NBR10582 - Apresentação das folhas Normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho Área para texto Espaço para desenho Legenda Carimbo, Legenda ou Selo Sempre na posição inferior direita da folha. A3, A2, A1 e A0 são utilizadas horizontalmente. A4 é utilizada verticalmente O carimbo, também chamado de legenda ou selo, é o espaço destinado à identificação do desenho e deve conter informações como: autor do projeto, conteúdo do desenho, tipo de projeto, escala, data, local, assinaturas, numeração das pranchas, etc. Carimbo, Legenda ou selo Carimbo, Legenda ou Selo Localizada no canto inferior direito Identificação e informaçoes Dimensões: A4, A3 e A2: 178mm A1 e A0: 175mm Deve possuir: Logotipo Nome do responsável Local, data e assinatura Nome e localização do projeto Conteúdo da prancha Indicação de escala No. Da prancha e numero total de pranchas Unidade utilizada Legenda padrão da disciplina: Dobragem de folhas prontas Somente serão dobradas após o término do trabalho, ou quando forem copias finalizadas. Enquanto em construção, devem estar abertas Todas as folhas acima do tamanho A4 possuem normas específicas para dobragem Primeiro dobra-se na horizontal (sanfona), depois na vertical (para trás), terminando com a parte da legenda na frente. A dobra no canto superior esquerdo é para evitar furar a folha na dobra de trás, possibilitando o desdobramento. Dobragem A3 Dobragem A2 Dobragem A1 Dobragem A0 Tipos de linhas – NBR6492 Tipos de linhas – NBR6492 Atenção! Caligrafia Técnica – NBR 8402 Em desenho técnico é utilizada somente a caligrafia técnica, tipo de letra característica dos arquitetos, também chamada tipo “bastão”. As letras são “desenhadas”, sempre maiúsculas, não inclinadas, alinhadas horizontalmente na parte inferior e com a mesma altura. Para que o texto não fique desalinhado, devem ser usadas “linhas guia”, linhas fracas que podem ser apagadas facilmente posteriormente e que servem para delimitar a altura das letras. Deve‐se tomar cuidado com o tamanho das letras para que o texto fiquem proporcionais ao desenho: nem muito grandes e nem muito pequenas. O tamanho das letras pode variar, obedecendo sempre a “hierarquia das informações”. A NBR recomenda a altura de 5mm para textos (letras e números) que necessitam de mais destaque, 3mm para textos secundários, e espaçamento não inferior a 2mm entre as linhas. Caligrafia Técnica – NBR 8402 Exercício N.1: Caligrafia Técnica Em uma folha A4, treinar a construção das linhas indicadas e também a caligrafia técnica. NBR 8196 - Escalas É a relação da dimensão linear de um objeto representado no desenho original para a dimensão real do mesmo objeto Em desenho técnico, a escala indica a relação do desenho da peça com seu tamanho real Permite representar no papel, peças de qualquer tamanho Escala 1:1 – Tamanho Natural Escalas X:1 – ampliação Escalas 1:X - redução Escala Escala de redução Escala de Ampliação Escalímetro É o instrumento que utilizamos para aferir as medidas dadas em escala A unidade de medida dos valores registrados no escalímetro é o metro Múltiplos e submúltiplos NBR 10126/1987 - Cotagem É a indicação de medidas no desenho técnico As medidas indicadas referem-se à real grandeza que os objetos projetados devem ter quando produzidos. A unidade de medida do desenho técnico é o milímetro. Cotagem O desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma tridimensional, deve conter as informações sobre as dimensões do objeto representado Essas dimensões definem a característica geométrica dos objetos, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, comprimentos, ângulos e todos os detalhes que compõem a forma espacial Linhas de Cota São linhas contínuas e estreitas, com setas ou traços oblíquos nas extremidades: Pode ser feita internamente, mas não é indicado: Linhas auxiliares São linhas contínuas e estreitas que limitam a linha de cota fora do desenho: Linhas Cotagem Regras Gerais de Cotagem A cota deve ser indicada acima e paralelamente à linha em desenhos horizontais, com algarismos centralizados Quando a linha está na vertical, existem duas possibilidades: Regras Gerais de cotagem Quando a linha é inclinada, a cota acompanha a inclinação: Regras gerais para a cotagem Regras Gerais de Cotagem Cotas desnecessárias não precisam ser repetidas: Regras gerais de cotagem As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e devem contemplar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do desenho Devem ser colocadas apenas uma vez, na vista onde ficar mais clara Não devemos cotar linhas em vista (pontilhadas) Regras gerais para cotagem Todas as cotas de um desenho ou conjunto devem ser feitas com a mesma unidade de medida, sem a indicação do símbolo da unidade (este vai na legenda da folha) Quando houver necessidade de utilizar outra medida, o símbolo da unidade vai junto Cotas de tolerância de erro também podem ser indicadas de forma sobrescrita Símbolos Símbolos Cuidados com a Cotagem Cuidados com a cotagem Havendo espaço, ficam dentro, não havendo espaço, ficam fora Cuidados com a cotagem Facilitar a leitura: Cuidados com a cotagem Alinhamento: Cuidados com a cotagem Evitar cruzamento de cotas: Tipos de cotagem Tipos de cotagem Cotagem em peças simétricas: Cotagem em raios O limite da cota é definido somente por uma seta, que pode ficar dentro ou fora da linha de contorno da curva Cotagem de elementos cilíndricos Cotados sempre pelos seus diâmetros Localizados pelas suas linhas de centro Cotagem em diâmetros Cotagem de Cordas e arcos Cotagem de elementos esféricos Cotagem de elementos Angulares Ângulos, chanfros e escareados Atenção Elementos equidistantes ou repetidos Objetos em meio corte Estudo dirigido: Glossário e construções geométricas básicas. Para entender o desenho técnico mecânico Glossário Aresta: reta comum à dois planos. Equivale a uma linha no desenho Broca: peça usada para furações Brocar: Furar com broca Calço: peço (geralmente uma cunha) usada para firmar ou nivelar Chanfrar: realizar um chanfro em uma peça Chanfro ou chanfradura: recorte em ângulo em uma aresta da peça Glossário Chaveta: peça colocada entre o eixo e a roda, com a finalidade de engatá-las Concordância: arredondamento de uma aresta, podendo ser interno ou eterno Entalhe: corte feito por serra Escarear: abrir um furo em uma forma cônica, geralmente para alojar a cabeça de um parafuso. Esmerilhar: acabamento de uma superfície Estampagem: obra em uma folha metálica, em geral recortada Glossário Decapagem: forma de alisar, polir ou limpar uma peça Forjar: dar forma à um metal quente a partir de golpes Fresar: operação a partir de ferramentas de corte (fresadora) Limar: acabamento de superfície com lima Matriz: peça empregada em conformar ou prensar uma forja desejada Orelha: saliência de uma peça Polir: alisar uma superfície com feltro ou semelhante Glossário Ranhura: sulco aberto em um eixo Rasgo de chaveta: sulco aberto para receber uma chaveta Rebaixo: parte cilíndrica alargada de um furo Rebarba: excesso de metal resultante de uma operação Rebite: pino usado como ligação permanente Recartilhar: tornar uma superfície áspera por meio de um serrilhado Ressalto: saliência de forma circular Glossário Retificar: executar acabamento em uma superfície a partir de metal abrasivo Roscar: abrir uma rosca em um furo ou eixo Tarraxa: ferramenta para abrir roscas externas Tornear: operação de usinagem com tornos Trepanar: executar uma ranhura em forma circular em torno de um furo Vértice: canto de uma peça; ponto comum a duas retas Figuras geométricas elementares Figuras geométricas elementares Ponto: É a figura geométrica mais simples Não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem largura, nem altura No desenho, é representado pelo cruzamento de duas linhas Para identificá-lo, usamos letras maiúsculas do alfabeto latino Figuras geométricas elementares Linha Tem uma única dimensão: o comprimento É o conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente O deslocamento de um ponto gera uma linha É ilimitada, não tem início nem fim São identificadas por uma letra minúscula do alfabeto Figuras geométricas elementares Semi-reta Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas semi-retas. A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim. Figuras geométricas elementares Segmento de reta Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de reta Esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos segmento de reta Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremidades Ele é representado como CD, com um traço acima das letras Figuras geométricas elementares Plano Formado por um conjunto de retas dispostas numa mesma direção, ou como resultado do deslocamento de uma reta numa mesma direção. O plano é ilimitado, sem começo e sem fim No desenho é representado com linhas delimitantes Para identificar o plano, usamos letras gregas (alfa, beta, gama, etc) Tem duas dimensões (comprimento e largura) Lugar geométrico Lugar geométrico É o conjunto de infinitos pontos em um plano com o mesmo conjunto de propriedades Dentre os inúmeros lugares geométricos, cinco são considerados os mais importantes: Circunferência Mediatriz Bissetriz Paralela Arco-capaz Circunferência É o lugar geométrico dos pontos equidistantes de um ponto dado. Mediatriz É o lugar geométrico dos pontos equidistantes de dois pontos dados Paralela É o lugar geométrico dos pontos equidistantes de uma reta dada Bissetriz É o lugar geométrico dos pontos equidistantes de duas retas concorrentes, ou o lugar geométrico dos pontos equidistantes dos lados de um ângulo dado são duas retas contidas em um mesmo plano, que têm direções diferentes(ou seja: não são paralelas) e que, portanto, têm um único ponto em comum. Arco-capaz É o lugar geométrico dos pontos de onde segmentos dados são vistos segundo ângulos dados lugar geométrico dos pontos do plano do qual um segmento é visto sob um mesmo ângulo. Arco-capaz Vamos situar alguns alunos em determinadas partes da curva Fig.2 • Conforme a localização de cada aluno, por exemplo, dois alunos como a Ana e o Beto ficariam estrategicamente nas pontas da representação de um segmento Fig. 2. • Em cima do arco restante, outros alunos como a Heloisa, Arnaldo e Pedro ficariam supostamente colocados. • A partir da Heloisa seriam esticados dois pedaços de barbantes, um indo em direção a Ana e ao Beto, respectivamente. • Seria registrado o ângulo traçado entre os dois alunos. • Isto aconteceria também com os alunos, Arnaldo e Pedro quanto ao uso do barbante direcionado para a Ana e ao Beto e o registro do ângulo observado. • O ângulo supostamente observado seria o de 62º. É mantido um ângulo de visão constante de dois pontos fixos. todos os pontos do arco enxergam um segmento de reta segundo um ângulo constante α, sendo identificado como um lugar geométrico. todos os pontos do arco enxergam um segmento de reta segundo um ângulo constante α, sendo identificado como um lugar geométrico. Arco-capaz Construção do Arco Capaz de 75º Trace o ângulo de 75º em AB, determinando a reta tangente (t); Reta t Arco-capaz Construa a normal normal n perpendicular t pelo ponto de Tangência (A); Construa a mediatriz e determine o ponto j, centro do arco capaz e raio jB; Tangência Linhas Tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência. Os centros das duas circunfer6encias e o ponto de tangência ficam numa mesma reta. Tangência O raio da circunferência e a reta são perpendiculares no ponto de tangência. polígonos Polígonos Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano. As figuras planas com três ou mais lados são chamadas de polígonos Polígonos Polígono é a região do plano, limitada por uma linha poligonal fechada, formada por três ou mais segmentos Elementos do polígono Classificação – numero de lados Classificação - tipologia Classificação - morfologia Triângulos Polígonos - Triângulo Polígonos - Triângulo Polígonos - Triângulos Polígonos - Triângulos Quadriláteros Polígonos - quadrilátero Trapésio Paralelogramo Retângulo Losango Quadrado Sólidos Geométricos Sólidos Geométricos Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido geométrico. Sólidos Geométricos Os sólidos geométricos têm três dimensões Comprimento Largura Altura Existem infinitos sólidos geométricos, mas estudaremos somente os que são formados por superfícies limitantes planas e curvas. Sólidos Geométricos Superfícies Planas Poliedros (obtidos a partir da extrusão) Prismas Cubo pirâmides Superfícies curvas Sólidos de revolução Cilindro Cone Esfera Polieadros Regulares Quando todas as faces do prisma são formadas por figuras iguais, ele é um sólido geométrico regular, ou seja, um poliedro regular Pitágoras e Platão desenvolveram cálculos sobre os poliedros regulares. Euclides provou que os poliedros regulares são apenas cinco Poliedros regulares Tetraedro Hexaedro Octaedro Poliedros irregulares São os prismas e as pirâmides Prismas: Poliedros irregulares, formados por duas bases poligonais, paralelas e iguais, e por faces laterais que são paralelogramos Sólido geométrico limitado por polígonos Pode ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono Elementos do prisma Nomenclatura dos Prismas Nomenclatura em relação à base: A base do prisma é o elemento que nomeia cada um deles Base retangular: prisma retangular Base triangular: prisma triangular Nomenclatura dos Prismas Nomenclatura em relação às arestas: Prisma reto: arestas laterais perpendiculares à base Prisma oblíquo: arestas laterais oblíquas à base Prisma regular: Além de reto, possui base poligonal regular Nomenclatura dos Prismas Pirâmides São os poliedros regulares que tem por base um polígono e arestas laterais convergentes à um vértice que é o ápice do sólido, formando faces triangulares Elementos das pirâmides Elementos das pirâmides Sólidos geométricos Sólidos de revolução São os sólidos gerados através da rotação de uma figura plana qualquer em torno de um eixo imaginário. Sólidos de revolução regulares Cilindro: sólido de revolução gerado através da rotação de um retângulo em torno de um eixo coincidente com um de seus lados. Cilindro Elementos do Cilindro Cone Sólido de revolução gerado através da rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo coincidente com um de seus catetos Cone Eementos do Cone Esfera Sólido de revolução gerado através da rotação de uma semicircunferência em torno de um eixo coincidente com o diâmetro. Elementos da Esfera Sólidos geométricos truncados Ou troncados Sólidos de revolução irregulares São sólidos gerados através da rotação de uma figura plana qualquer em torno de um eixo imaginário Sólidos de revolução irregulares Sólidos de revolução irregulares
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