Buscar

Noções de Direito Discursiva

Prévia do material em texto

1.
	Existem diversas categorias de ?bens? classificados no Código Civil: bens considerados em si mesmos (imóveis, móveis etc.), bens reciprocamente considerados, bens públicos, entre outros. Diante desta classificação, conceitue bens fungíveis e infungíveis, bens públicos e privados.
	Resposta Esperada:
Bens fungíveis: são aqueles que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade. Podemos usar como exemplo quando uma pessoa empresta uma determinada quantia para outra, na data combinada para o pagamento, a pessoa que tomou o dinheiro emprestado não precisa devolver as mesmas cédulas que recebeu no dia do empréstimo, podendo realizar o pagamento com notas de dez, cinquenta, ou até moedas.
Bens infungíveis: são aqueles que não podem ser substituídos por outros de mesma espécie qualidade e quantidade. Ex.: Se você empresta seu veículo para outra pessoa realizar um passeio, no momento da devolução, a pessoa que tomou o carro emprestado não pode devolver um outro veículo, mesmo que este seja de mesma marca.
Bens públicos: são todos os bens móveis ou imóveis pertencentes à União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas autarquias e fundações públicas, ex.: praias, praças e outros bens pertencentes à União, Estados e Municípios, são inalienáveis (não são passíveis de penhora).
Bens privados: são os que pertencem aos particulares, podem ser transferidos, salvo expressas exceções previstas em lei, poderão ser alienados, transferida sua propriedade, por compra e venda, doação, e outras transações imobiliárias. Ex.: compra e venda de um imóvel.
	2.
	Diante de um cenário não contemplado na legislação vigente, o juiz responsável por sentenciar uma determinada causa utiliza outros meios para julgar de forma coerente e justa. Dentre as formas utilizadas estão o costume, a doutrina, a jurisprudência, a equidade e a analogia, supondo que os únicos meios possíveis de utilização sejam a equidade e a analogia. Defina em que situação o emprego delas é autorizado.
	Resposta Esperada:
Na equidade, o juiz aplica o que entende justo no caso concreto, não necessariamente a lei. Já na analogia é quando não existe lei prevendo determinada situação, motivo pelo qual o magistrado buscará outra lei que possa se enquadrar ao caso concreto.

Continue navegando