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FREUD E A HISTERIA

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FREUD E A HISTERIA
Anne Raissa Brante
A HIPNOSE
• Técnica que foi precedida historicamente pelo mesmerismo.
• Mesmer inventa uma forma de magnetização em grupo.
A HIPNOSE
• Mesmer – técnica consistia em colocar várias pessoas dentro de
uma tina com água, e magnetizá-las em conjunto, pois, segundo
ele, o fluido magnético espalhava-se pela tina e atingia todos os
que nela se encontravam mergulhados.
A HIPNOSE
Popularidade de fluidismo –
condenação de Mesmer por 
charlatanismo.
A HIPNOSE
A conclusão da comissão foi que não existia nenhum
fluido magnético e que a cura acontecia por efeito da
imaginação.
A HIPNOSE
A partir da metade do século XIX –
abandono do mesmerismo.
Surge então através de James 
Braid a hipnose propriamente 
dita.
A HIPNOSE
A proposta da nova técnica é de que não se
utilizaria de nenhum fluido magnético e nem
de nenhum poder especial do hipnotizador.
MAS: uma vez obtido o efeito
hipnótico, o poder é todo
depositado no médico, que passa a
dispor inteiramente do corpo do
paciente.
A HIPNOSE
Domínio sobre o 
corpo 
Controle sobre a 
mente
Domesticação 
reforçada pela 
neurologia
GRANDE 
EMPREENDIMENTO 
DE CHARCOT
CHARCOT E A HISTERIA
• A existência ou não de lesão anatômica relativa a determinados
sintomas era, para a psiquiatria do século XIX, um fator de
extrema importância.
• Expectativa de investigação clínica acompanhada de investigação
anatomopatológica.
CHARCOT E A HISTERIA
A abordagem inicial de Charcot
ao problema da histeria foi feita
considerando um correlato
orgânico das manifestações
histéricas.
Posteriormente, ele
modifica essa
concepção.
CHARCOT E A HISTERIA
Apesar da ausência de um referencial 
anatômico, a histeria apresentava aos seus 
olhos uma sintomatologia bem definida, 
obedecendo a regras precisas. 
ISSO PERMITE afastar a hipótese de 
simulação, o grande fantasma da 
psiquiatria do século XIX.
CHARCOT, FREUD E A HISTERIA
• No inverno de 1885, Freud vai a Paris, assiste ao curso de
Charcot, e adere entusiasticamente ao modelo fisiológico
oferecido por ele para a histeria.
• ASPECTOS IMPORTANTES DESSE PERÍODO: a histeria não era
uma simulação, mas uma doença funcional com um conjunto
de sintomas bem definido e na qual a simulação
desempenhava um papel desprezível.
CHARCOT, FREUD E A HISTERIA
• A histeria era tanto uma doença dos dois sexos, desfazendo a
ideia de que apenas as mulheres padeciam de manifestações
histéricas (como sugeria o próprio termo “histeria”, que
deriva da palavra grega hystéra, que significa “útero”).
CHARCOT E A HISTERIA
• Charcot passa a produzir, através de drogas e da hipnose, a
regularidade do quadro histérico, trazendo a histeria para o
campo da neurologia e retirando-a das mãos do psiquiatra.
• O lugar do histérico deveria ser o hospital e não o asilo.
CHARCOT E A HISTERIA
• Fabricação da crise histérica – apresentações clínicas de Charcot.
• Se os histéricos apresentavam um conjunto de sintomas bem definido
e regular, eles constituíam o médico como neurologista; se esses
sintomas variavam em número e qualidade, rompendo dessa maneira
a regularidade das crises, o médico era transformado em psiquiatra
(Foucault, 1973-74).
CHARCOT E A HISTERIA
• A manipulação dos sintomas por parte do médico e o
controle da situação denunciava que a histeria não se tratava
de um quadro neurológico, e sim tinha relação com o desejo
do médico.
CHARCOT E O TRAUMA
• O sistema nervoso tem uma predisposição hereditária para, em
decorrência de um trauma psíquico, produzir um estado
hipnótico que torna a pessoa suscetível à sugestão.
• O trauma formaria um estado hipnótico permanente, que
poderia ser objetivado corporalmente por uma paralisia ou outro
sintoma.
CHARCOT E O TRAUMA
• O estado hipnótico que o médico produzi seria uma injunção
desse tipo, só que temporária. Nela, o papel da sugestão é
idêntico ao desempenhado na situação traumática, com a
diferença apenas de não ser permanente.
CHARCOT E O TRAUMA
Na medida em que o trauma é de ordem 
psíquica surgem narrativas de história pessoal
Em que o componente sexual tem um papel 
preponderante.
ROMPIMENTO de Charcot com Freud
TRAUMA E AB-REAÇÃO
1. Afastamento do ambiente familiar e internação hospitalar no
intuito de mudança de ambiente para evitar deflagração de crises
em decorrência da ansiedade dos familiares e para se observar
melhor a evolução e controle das crises.
2. Remoção das causas psíquicas dos sintomas por meio de hipnose
(dar ao paciente uma sugestão que remova o distúrbio).
TRAUMA E AB-REAÇÃO
• O procedimento anterior elimina o sintoma, mas não remove a
causa, pois não trabalha com a causa.
• Freud propõe que seja empregado método de Joseph Breuer.
TRAUMA E AB-REAÇÃO
• Fazer o paciente remontar, sob efeito hipnótico, à pré-
história psíquica da doença a fim de que possa ser
localizado o acontecimento traumático que originou o
distúrbio.
Freud acrescenta:
• Emprego da sugestão: uma vez identificado os fatos
traumáticos Freud faz uso da sugestão para eliminá-los
ou diminuir a força patogênica dos mesmos.
TRAUMA E DEFESA PSÍQUICA
• Freud abandona a hipnose e adota o método
investigativo de Breuer.
• Freud tem acesso aos fenômenos de defesa.
TRAUMA E DEFESA PSÍQUICA
• Freud percebe que existe algo que os pacientes não
conseguem relatar e que ele não consegue ter acesso:
RESISTENCIA
• Por quê? As ideias eram de caráter conflitivo, capazes
de despertar vergonha, censura e dor psíquica.
TRAUMA E DEFESA PSÍQUICA
•A DEFESA surge como forma de censura por parte do
ego forçando a ideia a manter-se fora da consciência;
•A RESISTÊNCIA é sinal externo dessa defesa;
•A CONVERSÃO é o mecanismo pelo qual a carga de
afeto ligada a essa ideia era transformada em sintomas
somáticos.
INICIO DA PSICANÁLISE
O objetivo da análise vai além da ab-
reação, é tornar conscientes as ideias
patogênicas possibilitando sua elaboração.
PASSAGEM DO MÉTODO CATARTICO 
PARA A PSICANÁLISE
Referência
• GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Capítulo I Pré-história da Psicanálise I. In: 
Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009, p.31-41.

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