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Caso PROCESSO DO TRABALHO

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Caso1 Mévio, juiz do trabalho, indignado com determinadas situações que estão o correndo na 
Empresa Alfa, gostaria de instaurar reclamação trabalhista plúrima (Art. 842 CT). Pergunta-se: Diante do caso apresentado, o magistrado poderá instaurar o processo de ofício? Fundamente sua resposta com base nos princípios norteadores do Processo do Trabalho. 1ª O magistrado não pode instaurar a ação pois fere o princípio da inercia processual ou jurisdição, que veda a iniciativa processual do magistrado dando tal prerrogativa ao interessado ou ao ministério público
CASO 3 O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da sua 
empregadora Empresa Delta Ltda, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais a ser arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade do dano, cumul ada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de forma fundamentada: 
A) Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. Fundamente. Quando for em caso de viajante comercial, a competência se dá na localidade onde a empresa tiver agência ou filial, ou seja, no local onde a Empresa Delta Ltda tiver instalada. Art. 651, § 1º. CLT. 
B) O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a presente ação? É 
possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada indenização por danos morais? Sim, p ois ações de d anos morais decorrentes da relação de trabalho é de competência da justiça do trabalho. Art 114. CF/1988. Sim, visto que houve ato i lícito com o empregado cometida pelo empregador. 
CASO CONCRETO 4
Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do 
trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas 
processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para reco lher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de m iserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. Marcelo terá êxito, pois foi expressamente d eclarado por seu advogado no recurso a sua falta de condições financeiras para arcar com as custas processuais. E segundo entendimento do TST na OJ 304, e também no Art. 790 da CLT basta uma simples afirmação do declarante ou do seu advogado para ser considerado a sua situação econômica e que o mesmo não pode arcar sem prejuízo próprio ou de sua família. 
CASO CONCRETO 5
Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma autarquia 
federal, tendo sida rej eitada pelas partes a proposta conciliatória feita pelo juízo. Após a 
instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz proferiu sua sentença, 
julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento de Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
a) Como ficará o prazo para Amé rico apresentar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, §2º, da CLT? Américo ficará com menos 24 horas para apresentar seu recurso, visto que o prazo começa a contar a partir do recebimento da n otificação e a sumula 16 do TST diz que presumisse recebida a notificação após 48 horas de sua postagem, sendo assim, o fato dele receber 72 horas depois caracteriza-se que foi entregue em 48 ho ras. E ainda segundo a súmula o ônus da prova cabe ao destinatário. 
b) Se a empresa Gama fosse a reco rrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias contido no art. 895 da CLT? No caso de Autarquia Federal o prazo é em dobro para recorrer, ou seja, seriam de 16 dias. 
CASO CONCRETO 6Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1 ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, a responsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. 
R – Rito ordinário. Pois apesar de não ultrapassar quarenta salários mínimos, q ue no caso seria o rito sumaríssimo, o caso em tela tem como parte no p rocesso uma entidade autárquica federal e neste caso a mesma está excluída do ri to sumaríssimo, assim como administração pública. 
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado 
procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais 
pertinentes. R – Sim. Visto que o assistido é beneficiário da justiça gratuita na forma da lei, pois mesmo recebendo mais de dois salários mínimos o mesmo declarou não poder arcar sem prejuízo próprio e de sua família e por isso está sendo assistido por entidade sindical da sua categoria profissional. 
CASO CONCRETO 7 
Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso
apresentado , diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente. 
R – O juiz não agiu corretamente, visto que o TST em súmula já deixa claro que o p reposto de microempresa não precisa necessariamente ser empregado da reclamada em questão. Assim como empregado (a) domestica ou pequeno empresário. 
CASO CONCRETO 8 (XX EXAME OAB FGV) 
Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na qualidade de advogado (a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os recolhimentos pretendidos? Fundamente. 
R - Incompetência Absoluta d o magistrado visto que a matéria não deve ser apreciada p ela Justiça do Trabalho, pois o recolhimento d as contribuições previdenciárias limita-se as sentenças condenatórias em pecúnia
CASO CONCRETO 9 
Um empregado ajuizou reclamação trabalhista postulando o pagamento de vale transporte, jamais concedido durante o contrato de trabalho, bem como o FGTS não depositado durante o pacto laboral. Em contestação, a sociedade empresária advogouque, em relação ao vale transporte, o empregado não satisfazia os requisitos indispensáveis para a concessão; no tocante ao FGTS, disse que os depósitos estavam regulares. Analise, em relação a cada um dos pedidos formulado, a distribuição do ô nus da prova, diante desse panorama processual apresentado e do entendimento consolidado pelo TST. Fundamente sua resposta. R – Apesar do CPC e d a CLT tratar de fato constitutivo ao direito, e no caso em tela seria direito d o trabalhador e o mesmo d everia ter o ô nus da prova para al egar que necessita do vale transporte por morar distante ou coisa do gênero, u ma recente súmula do TST informa que no tocante ao vale transporte o ônus probatório e de comprovar o s requisitos indispensáveis para o recebimento é do empregador.

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