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CONTABILIDADE GERENCIAL (7)

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CONTABILIDADE GERENCIAL - GST0086
Semana Aula: 7
Margem de Contribuição
Tema
Margem de Contribuição
Palavras-chave
Margem de Contribuição, margem de segurança
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Entender os conceitos de Margem de Contribuição e Margem de Segurança;
Compreender a importância da informação gerada pelo cálculo da margem de 
contribuição; 
Apurar a Margem de Contribuição e Margem de Segurança.
Estrutura de Conteúdo
Margem de Contribuição
Margem de Contribuiçao
O termo Margem de Contribuição tem um significado igual ao termo Ganho Bruto sobre 
as Vendas. Isso indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa 
possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.
 
Margem de contribuição
É a diferença entre a Receita Total (Vendas) da empresa menos os seus Custos e 
Despesas Variáveis.
Podemos entender ainda, que a margem de contribuição é a parcela da receita total que 
ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir as despesas fixas e, 
ainda, formar o lucro.
MC = RT - (C + DV)
Onde, 
MC= margem contribuição
RT = receita total
C = custos
DV = despesas variáveis
A análise da Margem de Contribuição é outro instrumento utilizado para tomadas de 
decisões. Do ponto de vista da análise da margem de contribuição, as despesas são 
classificadas como fixas e variáveis. Os custos variáveis são deduzidos das vendas para 
obter a margem de contribuição. 
 É o mesmo que ganho bruto e, além de fornecer bases sólidas para a tomada de 
decisões, ajuda a precificar corretamente seus produtos, ter preços mais competitivos e 
garantir outras vantagens. Designa o valor resultante da venda de uma unidade após 
serem deduzidos, do preço de venda respectivo, custos e despesas variáveis ( MP, 
Tributos incid s/vendas, comissão s/venda) associados ao produto comercializado.
 Isso quer dizer o que?
Nos ajudará saber qual o valor que cada unidade comercializada contribui para, 
inicialmente, pagar gastos fixos mensais da empresa e , posteriormente, gerar o lucro 
do período.
 O objetivo principal do empresário deve ser a busca constante da melhor margem de 
contribuição para seus produtos, e isso dependerá sempre das negociações que puder 
fazer para reduzir os valores dos custos e das despesas variáveis. Ter o valor do preço 
de venda aumentado também é uma saída, mas isso não poderá ser feito se o preço 
reajustado deixar de proporcionar competitividade frente aos concorrentes.
 Os custos fixos são então subtraídos da margem de contribuição para obter a renda 
líquida. 
 Essa informação ajuda o gestor a:
(1) decidir se deve diminuir ou expandir uma linha de produção, 
(2) avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas especiais, etc., (3) 
decidir sobre estratégias de preço, serviços ou produtos e 
(4) avaliar o desempenho. 
 Por exemplo, a análise da margem de contribuição indica como melhorar a utilização da 
capacidade da empresa, como formular o preço para uma concorrência e se deve aceitar 
um pedido mesmo que o preço de venda seja menor do que o preço normal.
 Margem de contribuição é igual ao valor das vendas menos o valor dos custos variáveis e 
das despesas variáveis.
 
Se preferir numa fórmula, isso tudo fica assim: 
Margem de contribuição = valor das vendas – (custos variáveis + despesas variáveis)
 MC = PV – CV – DV
Onde: MC é a margem de contribuição,
 PV é o preço de venda,
 CV é a soma dos custos variáveis e
 DV é a soma das despesas variáveis.
Pode-se dizer, também que a margem de contribuição funciona como a parcela do preço 
de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá (daí o seu nome) 
para a absorção dos custos fixos e, ainda, para formar o lucro.
 
+Valor total das vendas Ou + preço de venda unitário
- Despesas variáveis totais Ou - despesas variáveis unitários
- custo variável total Ou - custos variáveis unitários
= margem de contribuição total Ou = margem de contribuição unitária
Atenção: Na primeira coluna usa-se para vendas totais e na segunda para produto a 
produto
O valor encontrado representa quanto a empresa consegue gerar de recursos para pagar as 
despesas fixas e obter lucro.
Quando o valor da margem de contribuição for superior ao valor total das despesas 
fixas, a empresa estará gerando lucro e, quando for inferior, o resultado será 
entendido como prejuízo.
 
Deve-se conhecer bem as vantagens da utilização do conceito de Margem de 
Contribuição. Para efeito de análise e decisão ela procede alocando apenas os custos 
variáveis. Com isso tem ela a Margem de Contribuição de cada um dos produtos.
Veja que o produto que apresenta a maior margem de contribuição é o modelo C, mas 
isso não quer dizer que a empresa deve vender apenas o produto C. Faz-se necessário 
analisar o comportamento do consumidor, demanda de mercado, poder de barganha da 
indústria com seus fornecedores e compradores, concorrência interna ou produtos 
substitutos.
 
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
A partir dos estudos de Martins(2005), quando surgir algum fator que limite a capacidade 
de produção da empresa, devemos procurar utilizar esse recurso da melhor forma 
possível, para que a empresa tenha o melhor resultado. 
EXEMPLO 1
Suponha que uma indústria têxtil tenha como ponto de estrangulamento o número de 
horas de máquina. A empresa produz três tipos de tecidos com os seguintes valores:
Produtos preço de venda Gastos Variáveis Margem Cont unit
A $ 50,00 $ 30,00 $ 20,00 
B $ 80,00 $ 40,00 $ 40,00 
C $ 100,00 $ 70,00 $ 30,00 
 
O produto B parece ser o mais favorável por apresentar a maior margem de contribuição 
por unidade, neste caso , por metro de tecido.
 
FATOR LIMITANTE : O NÚMERO DE HORAS DE PRODUÇÃO.
A produção por hora, em unidade, para cada tipo de produto, é:
Tecido Produção/hora M.C por metro (s/m) M.C por hora($/m) 
A 100 $ 20,00 $ 2.000,00 
B 40 $ 40,00 $ 1.600,00 
C 20 $ 30,00 $ 600,00 
 
Embora o tecido B tenha a melhor margem de contribuição por metro, como o fator 
limitante é o número de horas de produção, o produto A apresenta a melhor contribuição 
por hora e, portanto, deve ter sua produção e venda incentivadas, maximizando, assim, a 
utilização das horas limitadas de produção.
 
EXEMPLO 2:
Suponha que uma indústria automobilística produza dois tipos de veículos, um popular e 
um executivo, com a seguinte estrutura de custos:
PREÇO VENDA GV M.C. unidade
MODELO LUXO R$80.000,00 R$66.000,00 R$14.000,00
MODELO POPULAR R$40.000,00 R$32.000,00 R$8.000,00
 
O modelo luxo vem equipado com airbag duplo e tem um mercado estimado em 1.000 
unidades e o modelo popular vem com airbag somente para o motorista e tem um 
mercado estimado em 3.000 unidades. 
Em determinado mês, a empresa só conseguiu importar 4.000 airbags, quanto deverá 
produzir para maximizar seu lucro?
 
Se a empresa produzir 1.000 unidades do modelo executivo, sua margem de contribuição 
total nesse modelo será: 
1.000 un. X $ 14.000 = $ 14.000.000
Sobrarão apenas 2.000 airbags, o que será su?ciente para produzir apenas 2.000 unidades 
do modelo popular,resultando na seguinte margem de contribuição para esse modelo: 
2.000 un. X $ 8.000 = $ 16.000.000
 
CONCLUSÃO :
A Margem de Contribuição da empresa será de $ 30.000.000. 
1 - Será este o melhor resultado que a empresa poderá conseguir com os 4.000 airbags 
que conseguiu importar?
2 - E se a empresa priorizasse a produção e venda do modelo popular, o que aconteceria?
3.000 un. X $ 8.000 = $ 24.000.000
 
Sobrariam 1.000 airbags para produzir o modelo LUXO, quantidade su?ciente para 
produzir apenas 500 unidades, com a seguinte margem de contribuição:
500 un. X 14.000 = $ 7.000.000
Portanto, a empresa teria uma margem de contribuição de $ 31.000.000, ou seja, $ 
1.000.000 a mais do que priorizando o modelo executivo.
Se calcularmos a margem de contribuição por airbag, que é o fator limitante:
Modelo Pç Venda GV M.C unit. Airbag por mod M.C por modelo
Luxo R$80.000 R$66.000 R$14.000 2 $7.000,00
Popular R$40.000 R$32.000 R$8.000 1 $8.000,00
Atenção!!! Como o modelo popular utiliza apenas 1 airbag, que é o fator limitante, sua 
margem de contribuição em cada um é de $ 8.000, enquanto, no modelo executivo, que 
usa 2 airbags, é de $ 7.000. Portanto, nesse caso, a empresa deve maximizar a produção e 
venda do modelo popular e diminuir a produção e venda do modelo executivo.
 
Margem de Segurança
 
A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas 
podem cair antes de ter prejuízo.
Margem de segurança = vendas orçamentárias – equilíbrio das vendas
Vendas orçamentárias
Quanto menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de equilíbrio.
Exemplo:
Se as vendas orçamentárias são $ 40.000,00 e o equilíbrio das vendas é $ 34.000,00, qual 
a sua margem de segurança?
Margem de segurança = $ 40.000,00 - $ 34.000,00 = 15%
$ 40.000,00
 
 
Só tem sentido calcular esse índice quando a empresa já apresenta lucro, ou seja, já 
passou os valores apresentados pelo ponto crítico das vendas.
Vejamos outras variações da fórmula:
MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100
MS = [(Vr – V*) / V*] x 100
MS = [(M – CF) / CF] x 100
Nota:
· Qr – quantidade realizada
· Q* – quantidade no ponto crítico das vendas
· Vr – valor realizado
· V*- valor no ponto crítico das vendas
· M – Margem global
· CF – Custos fixos
A Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou valor de 
receita em que se opera acima do Ponto de Equilíbrio.
Pode ser representada pela seguinte equação:
MSO = Volume de Unidades Vendidas (-) Quantidade no Ponto de Equilíbrio
Quanto maior for a MSO, maior a capacidade de geração de lucro e também, maior a 
segurança de que a empresa não incorrerá em prejuízos.
Exemplo:
Quantidade Vendida: 10 Unidades por mês
Custos e despesas variáveis: 4.000,00 Por unidade
Custos e despesas fixos: 12.000,00 Por mês
Preço de Venda: 6.000,00 Por unidade
PE (q) = 12000: (6000-4000)
PE (q) =6 unidades
MSO = 10u (-) 6u
MSO = 4 unidades
Nesse caso as vendas poderão ser reduzidas em até 4 unidades ou 40%, que a empresa 
não entrará na área de prejuízo.
Em uma situação em que o Ponto de Equilíbrio fique muito próximo das vendas totais, 
termos uma Margem de Segurança muito frágil, pois qualquer redução de atividades 
coloca a empresa em situação de lucro nulo ou em área de prejuízo.
Vamos reforçar!!!
MARGEM DE SEGURANÇA
É a diferença entre a receita total auferida pela empresa e a receita total no ponto de 
equilíbrio. Pode ser expressa em unidade monetária, em volume de produção ou em 
percentual. É o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como 
prejuízo.
Exemplo: Se as vendas no Ponto de Equilíbrio totalizam R$ 5.000,00 e as Vendas 
efetivas foram de R$ 6.500,00, a Margem de segurança é de R$ 1.500,00 (6.500 – 5000). 
Se o Ponto de Equilíbrio é de 500 unidades e as Vendas efetivas forem de 650 peças, a 
Margem de segurança em unidades é de 150 unidades (650 – 500). A margem de 
segurança em percentual será obtia dividindo a Margem de Segurança em valor (1.500) 
pelas Vendas totais (6.500) e multiplicando por 100.
A Margem de Segurança (MS) pode ser expressa quantitativamente, em unidades físicas 
ou monetárias, ou de forma percentual. Para obtenção da Margem de Segurança podem 
ser utilizadas as seguintes fórmulas:
a) Margem de Segurança em Valor ($) = Vendas totais realizadas ou projetadas ($) 
menos Vendas Totais no Ponto de Equilíbrio ($);
b) Margem de Segurança em Unidades = Vendas Totais realizadas ou projetadas em 
unidades menos Vendas Totais em unidades no Ponto de Equilíbrio; e.
c) Margem de Segurança em Percentual (%) = Margem de Segurança ($) dividido por 
Vendas totais ($).
Ex: 
Vendas para o volume de 400 unidades - a 100.000,00
Vendas no Ponto de Equilíbrio (350 unidades) 87.500,00
Margem de segurança em valor - b 12.500,00
Percentual de margem de segurança b/a 12,5%
Análise: para o nível atual de vendas ( 400 unid) e com os preços e a estrutura de custos 
atuais da empresa, uma redução na venda de R$ 12.500,00, ou 12,5% resultaria em não 
incorrer em prejuízo ou apenas alcançar o ponto de equilíbrio.
 
EXERCÍCIO
A Construtora Tudo pode produz um tipo de casa pré-fabricada e tem as seguintes 
características:
 CV = $ 140.000/un. 
 CF + DF = $ 1.000.000/mês
 PV = $ 240.000/un. 
Seu ponto de equilíbrio é de:
 CF/MCU = 1.000.000/ (240.000-140.000)= 10 casas.
Contudo, a empresa está produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo assim um 
excedente de:
 Quatro un./mês x $ 100.000/um = $ 400.000/mês
Dizemos então que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro 
casas, pois pode ter essa redução sem entrar na faixa de prejuízo.
 Em termos percentuais, podemos dizer que está com uma Margem de Segurança 
de 28,6%:
 MS = 4un / 14un = 28,6%
 MS = Receita atual – Receitas no PE Receitas atuais
 MS = 3.360.000 – 2.400.000 = 28,6% 3.360.000
Então, pode-se reduzir essa porcentagem nas receitas antes de entrar na faixa de prejuízo. 
Aumentando o número de unidades produzidas
 
Caso a Tudo Pode aumentasse sua produção para 17 unidades, seu resultado seria:
Sete un./mês x $ 100.000/un. = $ 700.000/mês
Logo, comparando os números, temos:
 Aumento no volume: três un., ou seja, 21,4%.( 3 unidades sobre as 14)
 Aumento no lucro: $300.000, ou seja, 75%.(300.000/400.000)
 Percebe-se então, que, para um acréscimo de 21,4% no volume de atividade, ocorreu um 
aumento de 75% no resultado.
Estratégias de Aprendizagem
As estratégias de aprendizagem a serem aplicadas em cada aula devem ser adotadas de 
acordo com o conteúdo a ser trabalhado, desta forma visando obter com que a 
aprendizagem possa ser mais assimilada de forma otimizada pelos alunos. Caberá ao 
professor ter além do domínio das técnicas pedagógicas a sensibilidade de saber qual 
utiliza-la.
Conforme Massetto (1997), as estratégias para a aprendizagem são definidas por um 
conjunto de disposições, de modo a favorecer o alcance dos objetivos educacionais pelo 
acadêmico.
As estratégias de aprendizagem que buscam trabalhar o conhecimento estão pautadas no: 
Estudo de texto; Estudo dirigido; Mapa conceitual; Aulas expositivas dialogadas; Visitas 
técnicas; Estudo de caso.
Quando se busca o desenvolvimento de habilidades as estratégias de aprendizagem a 
serem aplicadas são: Grupo de Observação e verbalização; Cenários simulados; Painel 
progressivo e Painel integrado; Grupos de oposição; Grupos de questionamentos; 
Seminários e Aulaspráticas.
Para trabalhar as atitudes dos acadêmicos em sala de aula o Professor pode estar 
utilizando como estratégia de aprendizagem o: Debate com posição diferentes; Projetos 
de pesquisa; Relatórios fundamentados e Estágios.
A melhor estratégia de aprendizagem é aquela que melhor se adeque ao perfil da 
disciplina, do conteúdo da aula, da turma e da didática do Docente.
 
Indicação de Leitura Específica
Veja material sobre Margem de Contribuição:
OS MÉTODOS DE CUSTEIO: VANTAGENS, DESVANTAGENS E 
SUA APLICABILIDADE NOS DIVERSOS TIPOS DE 
ORGANIZAÇÕES APRESENTADAS PELA LITERATURA
Katia Abbas, Marguit Neumann Gonçalves, Maury Leoncine
 
Resumo
Os métodos de custeio são ferramentas importantes para a geração de informações 
relevantes para a tomada de decisões. Este fato evidencia a importância da utilização de 
métodos de custeio compatíveis com os objetivos e as características das organizações. 
Assim, o objetivo deste artigo é identificar quais métodos de custeio são mais utilizados 
na literatura nacional, mais especificamente no Congresso Brasileiro de Custos, 
destacando as aplicações em diversos tipos de organizações. Para tanto, esta pesquisa é 
aplicada, qualitativa e quantitativa, descritiva, explicativa, pesquisa de campo, 
bibliográfica e levantamento. Os resultados apresentam que os métodos de custeio são 
aplicados nos mais diversos tipos de organizações, sejam elas comerciais, industriais, de 
serviços, ou ainda públicas ou privadas. Cada artigo, ou melhor, cada autor, defende o 
seu método como o melhor para determinar os custos dos bens e serviços, ou para 
obtenção de determinado tipo de informação. Ressalta-se que nenhum dos métodos é 
perfeito e resolverá todos os problemas das organizações. Mesmo o custeio por absorção, 
apresenta vantagens, como atender à legislação do Imposto de Renda, alocar tanto os 
custos diretos quanto os indiretos e ser menos custoso de implementar. Porém, a escolha 
do método mais adequado, deve levar em consideração, o tipo de organização e o tipo de 
informação que se busca obter. Além disso, são os gestores que, de posse das 
informações geradas pelo método aplicado, seja este, tradicional, convencional ou 
híbrido, decidem sobre as ações a serem tomadas.
 
 
Palavras-chave
Métodos de custeio; Tipos de organizações; Congresso Brasileiro de Custos
http://www.seer.ufrgs.br/ConTexto/article/view/33487
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão 01:
A empresa Floral produz um tipo de ladrilho adesivo, cujas informações referentes ao 
mês de dezembro de 2014 são apresentadas a seguir:
 ITENS Ladrilho
Quantidade produzida 30.000 
Quantidade vendida 24.000 
Custo variável (por unidade) R$ 5,00 
Despesa variável (por unidade) R$ 0,50 
Preço Líquido de Vendas (por unidade) R$ 12,50
No início do mês de dezembro de 2014, não havia estoques iniciais de produtos 
acabados e em elaboração e, no final do referido mês, não havia estoques de produtos 
em elaboração. No mês de dezembro de 2014, os custos fixos foram R$ 66.000,00 e 
as despesas fixas R$ 18.000,00. 
Com base nestas informações, a margem de contribuição total do mês de dezembro de 
2014 da empresa Floral foi, em reais, 
 
A) R$ 180.000,00
B) R$ 210.000,00
C) R$ 127.200,00
D) R$ 168.000,00
E) R$ 84.000,00
 
 
Questão 02:
 
A Indústria N, na produção e comercialização de um dos produtos da sua linha, fez as 
seguintes anotações:
 Comissão total sobre vendas (em reais) 360.000,00 
 Custo de matéria-prima consumida total (em reais) 1.250.000,00 
 Custos indiretos de fabricação (em reais) 500.000,00 
 Mão de obra direta total (em reais) 800.000,00 
 Preço de venda unitário (em reais por unidade) 110,00 
 Produção (quantidade de unidades) 50.000 
 Volume de vendas (quantidade de unidades) 40.000
Considerando somente as informações recebidas e a boa prática contábil do custeio 
variável, a margem de contribuição unitária do produto, em reais, é
 
A) 49,75
B) 50,00
C) 51,80
D) 60,00
E) 61,80
 
Considerações Adicionais
Em todas as aulas recomenda-se que sejam feitos links entre o conteúdo ministrado e a 
aplicação, pois a aprendizagem significativa se dá principalmente quando faz sentido par 
o ouvinte e é possível verificar os efeitos que tais conteúdos provocam e para tanto é 
recomendável utilização de artigos de revistas, jornais, e blogs de assuntos relevantes 
como situação econômica, controle de gastos entre outros.
Realizar em sala de aula dinâmica de apresentação da turma, com o objetivo de 
identificar o perfil dos alunos.

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