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�� � AULA 1 – DEFININDO INTERNET Objetivos da Aula Aprender e compreender os conceitos básicos de acesso a internet, conhecendo as diversas formas utilizadas para conseguirmos um sinal de internet. Desta forma, será possível configurarmos este meio, aprofundando o tema e facilitando o aprendizado. A melhor forma de entender a Internet é pensar nela não apenas como uma rede de computadores, mas como uma rede de redes, conectadas umas as outras. A Internet não tem um dono ou um comando central, cada rede individual conectada à ela, pode ser administrada por uma entidade governamental, uma empresa ou uma instituição educacional. Um computador sem internet somente acessa informações gravadas no seu disco rígido. Um computador ligado a uma rede local, consegue compartilhar informações com as outras máquinas conectadas à esta rede. É o que acontece quando vários computadores compartilham uma mesma impressora, ou quando um dos computadores armazenam arquivos que podem ser utilizados pelos demais. Um computador ligado a Internet tem qualquer informação ao seu alcance, ou seja, a Internet permite compartilhar recursos e informações em nível mundial. A Internet é hoje o maior repositório de informações acessíveis a qualquer pessoa que a acesse de qualquer lugar do mundo. E um dos principais aspectos o que torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas é o insignificante período de tempo em que ela precisou para ser usada por milhões de pessoas. As principais invenções e o tempo que levou para atingir a meta de 50 milhões de usuários: Principais invenções Anos Eletricidade 46 Telefone 35 Automóvel 55 �� � Rádio 22 Televisão 26 Forno de Microondas 30 Microcomputador 16 Celular 13 Internet 4 1.1. Histórico A Internet nasceu em resposta a uma necessidade militar, resultado de um projeto chamado Arpanet. Nos anos 60, período de grande tensão entre as superpotências da época, Estados Unidos e União Soviética, os americanos começaram a pesquisar uma forma de interconectar os vários centro de comando do país, de modo que o sistema de informação norte-americano continuasse funcionando, que tivesse uma estrutura de comunicação confiável mesmo que houvesse um conflito nuclear. A guerra nuclear nunca veio e o mundo ficou com uma gigantesca rede de computadores conectados e sem utilização prática. As universidades começaram então a usar esses computadores para compartilhar o resultado de pesquisas internacionalmente. Daí ela cresceu e se espalhou para residências e empresas. Tim Berners Lee cria a World Wide Web. ARPANet Pode-se dizer que a 'ARPANet' foi o "PAI" da Internet. Desenvolvida pela agência Americana ARPA (Advanced Research and Projects Agency - Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) em 1969, tinha o objetivo de interligar as bases militares e os departamentos de pesquisa do governo americano. Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono e foi batizada com o nome de ARPANet. A ARPANet foi totalmente financiada pelo governo Norte-Americano, durante o período que ficou conhecido como Guerra Fria, período este caracterizado pelo embate ideológico entre a extinta União Soviética (URSS) e os EUA. Temendo um ataque por parte dos seus opositores, os americanos tinham como objetivo desenvolver uma rede de comunicação que não os deixasse vulneráveis, caso houvesse algum ataque soviético ao Pentágono. � � Vint Cerf e Robert Kahn, são um dos criadores da Internet, tendo participado da criação dos protocolos TCP/IP. Kahn foi quem desenvolveu o TCP e Vinton Cerf iniciou o desenvolvimento do IP para transmissão de informações pela Internet. Atualmente, é vice-presidente do Google, contratado em 2005 para gerar novas idéias e projetos. Na época de sua contratação, o executivo-chefe da empresa, Eric Schmidt, chegou a dizer que Vint Cerf era uma das pessoas mais importantes da história ainda vivas. Vint é hoje reverenciado como um dos fundadores da Internet. Desde 2005, é o vice-presidente e "Chief Internet-Evangelist" do Google. Segundo o "pai" da internet, Vint Cerf, a chamada internet interplanetária já está sendo testada na ISS (Estação Espacial Internacional). Cerf explicou que a chamada internet interplanetária já está sendo testada, mas não usa o IP (protocolo de internet) e sim o novo Bundle Protocol (protocolo de pacotes), capaz de superar os períodos de inatividade e de desconexões que acontecem no espaço por causa dos movimentos celestes e dos satélites que orbitam a Terra. Em entrevista ao site de tecnologia Network World, Cerf contou que esses novos protocolos já estão rodando na ISS, em vários laboratórios da Nasa e em algumas universidades. Ele explica também que já existe, inclusive, um Bundle Bone, parecido com a espinha dorsal do IPv6, que liga todas as pesquisas umas às outras, e que já "há pelo menos uma implementação do BP para o sistema operacional Android, que ainda precisa ser refeita e melhorada". O "pai" da internet disse também que a nave Epoxi, que está em órbita do Sol, já recebeu os protocolos interplanetários e os está testando. Neste ano, ele acrescentou, “a ideia é padronizá-los e torná-los disponíveis para países que exploram o espaço”. “Por meio desses protocolos, a partir de agora, as espaçonaves serão interligadas e se tornarão nós da espinha dorsal interplanetária, capaz de suportar explorações por robôs e seres humanos”. Cerf disse ainda que o Google está envolvido em vários projetos para acelerar a internet, como o protocolo SPDY, disponível em código aberto. Em relação à computação em nuvem, ele lembrou que existem entre 25 e 30 grupos trabalhando em diferentes padrões. Mas para ele, "até que se consiga fazer experiências para que essas nuvens conversem umas com as outras de formas diferentes, não � � saberemos o que funciona e o que não funciona". Ele concluiu, dizendo que cada grupo vai precisar provar que seu padrão funciona no mundo real antes que se possa dizer qual é o vencedor. 1.2. Protocolo Um protocolo é um conjunto de regras e procedimentos a respeitar para emitir e receber dados em uma rede. Alguns são especializados na troca de arquivos e outros poderão servir para administrar o estado da transmissão e os erros. Na Internet, os protocolos utilizados fazem parte de um conjunto de protocolos. Este conjunto de protocolos chama-se TCP/IP. PROTOCOLO de Internet (em inglês: Internet Protocol, ou o acrónimo IP) é um protocolo de comunicação usado entre duas ou mais máquinas em rede para encaminhamento dos dados. Protocolos ainda podem ser classificados em duas categorias, de acordo com o nível de controle dos dados que se deseja: Os protocolos orientados para a conexão: são os protocolos que operam um controle de transmissão dos dados durante uma comunicação estabelecida entre duas máquinas. Os protocolos não orientados para a conexão: são um modo de comunicação no qual a máquina emissora envia dados sem prevenir a máquina receptora e a máquina receptora recebe os dados sem avisos de recepção da máquina emissora. Os dados são assim enviados em a forma de blocos. O conjunto de protocolos TCP/IP, contém os seguintes protocolos com seus respectivos serviços: O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) é o protocolo mais utilizado na Internet. Permite transferir mensagens com cabeçalhos que descrevem o conteúdo da mensagem. O protocolo FTP (File Transfer Protocol) criado em 1971 é o responsável pela troca de arquivos. �� � O protocolo ARP (Address Resolution Protocol) permite conhecer o endereço de uma placa de rede e assim estabelecer a comunicação entre duas ou mais máquinas. O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol) que permite gerar informações em relação aos erros nas máquinasconectadas. O protocolo IP (Internet Protocol), que permite criar a partir de classes, endereços numéricos, entre 0 e 255, sob a forma xxx.xxx.xxx.xxx Como exemplo o endereço IP 194.153.205. 26 O protocolo TCP (Transmission Control Protocol), responsável pelo controle de transmissão de arquivos e mensagens, é um dos principais protocolos do conjunto TCP/IP. O protocolo UDP (User Datagram Protocol) é um protocolo simples que não fornece um controle de erros. O protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado para realizar a transferência do correio eletrônico, as mensagens que você recebe ou envia. O correio eletrônico é considerado o serviço mais utilizado na Internet. O protocolo Telnet é um protocolo de Internet que permite através de uma máquina, controlar outra máquina, a distância. 1.3. Servidores São computadores de alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes, equipados com software (programa) que permite "servir" a uma rede de computadores. Quanto mais potente o servidor, maior e melhor poderá ser a rede por ele atendida. Com a rede já montada a próxima questão sobre infra- estrutura de uma Intranet é onde armazenar a informação. Normalmente, armazena-se a informação em máquinas Figura 1.1. Servidor Fonte: http://www.blogbrasil.com.br ��� � destinadas somente a este fim, que possam ser acessadas durante todo o tempo e a qualquer hora, chamadas servidores. No caso da Intranet, este servidor precisa ser um servidor Web, ou seja, possuir os protocolos necessários para que as páginas de informação no formato HTML possam ser acessadas pelos usuários. Isto não significa que um servidor Web não possa oferecer acesso à informação armazenada em outros tipos de servidores. Um servidor Web pode estar integrado a um servidor de e-mail ou a um servidor de bancos de dados, por exemplo. Existem diversos tipos de servidores que são especializados em uma determinada tarefa, os mais comuns são: • Servidor de Arquivo: É responsável pelo armazenamento de arquivos de dados (arquivos de textos, gráficos, planilhas, etc.) que são necessários para o compartilhamento na rede para outros usuários. • Servidor de Impressão: É responsável por processar os pedidos de impressão dos usuários da rede, envia os pedidos para a impressora, organiza os dados (pedidos) em ordem de chegada ou de prioridade. • Servidor de Aplicações: É responsável em executar e processar os arquivos de dados, ao contrário do servidor de arquivos que somente armazena os arquivos e não os processa. • Servidor de Correio Eletrônico: É responsável pelo processamento e entrega de e- mails. • Servidor de Fax: É responsável pelo fácil envio e recebimento de fax. O computador possui placa de fax, onde a mensagem é passada pelo fax e repassada ao servidor que disca para o número desejado e envia o documento. • Servidor de Comunicação: É responsável pela comunicação entre sua própria rede e outras, como a Internet. ��� � 1.4. Roteadores São máquinas que controlam o fluxo de informações na rede. O roteador lê o endereço de destino de um pedido e o direciona ao lugar correto. Como a Internet é uma coleção de redes conectadas, os pontos de ligação são os roteadores. Eles estão organizados de forma que alguns roteadores são utilizados apenas para trocar dados enquanto outros fazem também a comunicação. O roteamento é a principal forma utilizada na Internet para a entrega de pacotes de dados entre as máquinas conectadas. Os roteadores podem ser com fios ou sem fios, este último chamado de Roteadores Wireless que podem ser utilizados em lugares como aeroportos, rodoviárias, escolas com redes sem fio ou mesmo uma praça ou qualquer ambiente aberto. Figura 1.2. Roteador Fonte: http://www.mundodasdicas.net 1.5. Backbone Se não fosse pelo backbone, provavelmente não teríamos acesso à Internet em nossas casas, empresas ou em outro ambiente qualquer. Backbone significa “espinha dorsal”, e é utilizado para identificar a rede principal pela qual os dados de todos os usuários da Internet passam. É a espinha dorsal da Internet. Esta rede também é a responsável por enviar e receber dados entre as cidades brasileiras e para outros países. Para que a velocidade de transmissão não seja lenta, o backbone utiliza o sistema “dividir para conquistar”, pois divide a grande espinha dorsal em várias redes menores. Figura 1.3. Redes de backbone Fonte: http://www.bootblockbios.wordpress.com ��� � Quando você envia um e-mail ou uma mensagem pelo MSN, as informações saem do seu computador, passando pela rede local para depois chegar no backbone. Assim que o destino da mensagem é encontrado, a rede local recebe os dados para então repassar para o computador correto. Um outro exemplo que ajuda no entendimento é pensar no backbone como uma grande estrada, que possui diversas entradas e saídas para outras cidades (redes menores). Nesta estrada, trafegam todos os dados enviados na Internet, que procuram pela cidade certa a fim de entregar a mensagem. Na figura abaixo, identificamos esta espinha dorsal que recobre todo o planeta. Figura 1.4. � � ��� �������� ���� ����������������������������������� ��http://www.���������� 1.6. Provedores de Acesso É uma empresa, uma universidade ou alguma organização qualquer que fornece acesso a Internet à pessoas ou empresas. O provedor de acesso é o intermediário entre os usuários e os serviços que existem na rede. O provedor de acesso é a empresa que assume o custo de uma conexão e vende o acesso a essa conexão para seus clientes, os usuários. Assim o custo alto é dividido entre todos os participantes. Este provedor precisa ter computadores (os servidores) conectados à rede de transmissão de dados que forma a Internet. O termo formal para velocidade de Internet é largura de banda, quanto maior for a banda, mais alta é a sua velocidade. Alguns provedores de internet: Globo.com, Uol, Terra, Brturbo, IG dentre vários outros… ��� � �� � ���� ��� �� �� � ������ ����� !��� ��������� � � � ���������"�� ��� ����#� � � ��� �� ��� � �� $����#� ������ �"�� � �� !��� � %!#�� ���&"�� '! � ����'! � '!�#� �� �� ( #������ ��)����������!������ *"���!�� ������������+������������#��%�� 1.7. Cliente-Servidor Várias aplicações funcionam em um ambiente cliente/servidor, o que significa que máquinas clientes (computadores que fazem parte de uma rede) conecta um servidor (um computador, geralmente mais potente em termos de capacidade), que lhes fornece serviços. Estes serviços são programas que fornecem dados como a hora, arquivos, conexão a internet. Os serviços são administrados por programas, chamados programas clientes, que se executam nas máquinas clientes. Como exemplo: Cliente FTP, cliente de serviço de mensagens, etc.) quando designamos um programa que funciona numa máquina cliente, capaz de tratar de informações que recupera junto de um servidor serviços diverso. A Internet usa deste exemplo de rede chamado cliente-servidor, baseado em requisições (pedidos) e respostas. O computador cliente requisita uma informação a outro computador (servidor), que responde a solicitação, enviando o que foi pedido. A maioria das aplicações na Internet é baseada neste modelo. O modelo cliente/servidor é recomendado para redes que necessitam de um grande nível de confiabilidade. Suas principais vantagens são: Recursos centralizados: o servidor está no centro da rede, pode gerir recursos comuns a todos os utilizadores, a fim de evitar problemas. Segurança: devido ao alto número de pontos de entrada que permitem o acesso aos dados. Administração do servidor: os administradosdevem ficar atentos a pois os clientes têm pouca importância neste modelo e têm menos necessidade de ser administrados. ��� � Evolução da rede: graças a este modelo, é possível suprimir ou acrescentar clientes sem modificações e sem alterar o funcionamento da rede. Suas desvantagens: Custo elevado: devido a tecnologia dos equipamentos. Elo fraco: o servidor é o único elo fraco da rede cliente/servidor, já que toda a rede está estruturada em redor dele. Figura 1.5. Troca de informações���� ����������������������������������� ����� ����,�!��� O cliente emite um pedido para o servidor graças ao seu endereço IP e a porta, que designa um serviço específico do servidor. O servidor recebe o pedido e responde com a ajuda do endereço da máquina cliente e da sua porta. Figura 1.6. Cliente-Servidor� Fonte: http://www.gta.ufrj.br ��� � 1.8. Tipos de pesquisas Dependendo do assunto é necessário realizar pesquisas, defendendo uma ideia e fundamentando-a com bibliografias. Consultar questionários, pessoas relacionadas ao mesmo, mostrar através de gráficos a interpretação dos resultados obtidos com esta pesquisa. Uma pesquisa não deve ser neutra, e baseia-se em coleta, análise e interpretação de dados. O que estamos buscando é o conhecimento e domínio de novas técnicas. Fazer pesquisa é hábito é crescer profissionalmente é adquirir conhecimentos é buscar melhores qualidades. O uso do português na internet cresceu cerca de 1000% entre 2000 e 2010. Estima-se que exista mais de 82 milhões falantes de português na internet, o que representa cerca de 1/3 dos 250 milhões de falantes de português no mundo. Devemos encontrar informações sobre praticamente qualquer assunto, qualidade, quantidade ou variedades. Você aluno também pode ser um gerador de informações, se você conhece um determinado assunto, pode criar seu próprio site, compartilhando seus conhecimentos com os outros internautas. Meio de comunicação: o correio eletrônico, permite a troca de mensagens entre pessoas de todo o mundo. Listas de discussão, grupos de notícias e salas de bate-papo (chat) também são utilizados. Home-banking acesso a serviços bancários Entrega de declaração do imposto de renda (Receita Federal). Atualmente também é possível a compra ingressos para cinema, jogos de futebol, shows e eventos em geral através da internet Comércio: existe um grande número de lojas virtuais, vendendo produtos pela rede, eletrônicos em geral, veículos, livros, etc. Leilões de veículos usados, computadores, gado. ��� � Marketing: Empresas utilizando a Internet para divulgação de seus produtos. Lançamento de filmes, cd, dvd. Grande parte das produções já tem seu site oficial disponível antes mesmo de estrear nos cinemas. Isto tudo faz parte da pesquisa, da informação e do autoconhecimento. 1.9. Tipos de conexão da Internet Nas últimas décadas a evolução da internet foi assombroso, o que era apenas uma utopia em files de ficção científica, cada vez mais está presentes em nossos lares. No início não passava de uma conexão lenta e cheia de chiados e hoje algo super-rápido e móvel, foram muitas mudanças e em tão pouco tempo. Acesso discado ou conexão a fio: a internet deu seus primeiro passos a partir de fios e cabos. Apesar de ser bastante antiquado, esse tipo de conexão ainda é amplamente utilizada, principalmente devido a alta velocidade que algumas tecnologias apresentam. Esse tipo de conexão é utilizado pela maior parte dos usuários residenciais. É necessário possuir uma linha telefônica e utilizar um equipamento chamado modem (atualmente os computadores já vêm equipados com modem interno, mas também existem modelos externos). O modem transforma os sinais emitidos pelo computador (digitais) em sinais que podem ser transmitidos pela linha telefônica (analógicos) e vice versa. Figura 1.7. Placa de fax-modem Fonte: http://www.todaoferta.uol.com.br Dial Modem : Conexão que alcançava 56,6 kbps, com um irritante som emitido ao conectar-se, caso alguém tirasse o fone do gancho ela caia na hora. C��������� *"�� ��� ������������� � � !��� #�%�&"�� � # -����� ����� �� �� ������.� �� ����!�������� ����(�� �������/*�������#%!���������� �!�����#���� ���� ��.������������������������+���� ���� �.���.���'! �� �*�(��������0�����#������������� ����������������� � � ���������Figura 1.8. Modem externo Fonte: http://www.trendnet.com � � � � xDSL: Através deste sistema conseguimos acessar a internet até cinco vezes mais rápido do que a conexão discada e conseguimos utilizar o telefone ao mesmo tempo. Daqui a banda larga começou a surgir e foram as conexões da família xDSL (Digital Subscriber Line, ou linha de assinante digital) as primeiras a se popularizarem. Neste tipo de conexão ainda é utilizada a linha telefônica para acessar a internet, mas conectada a um modem externo específico, o que acabava com a necessidade fazer ligações para a operadora. Você paga uma mensalidade para a empresa, que liberava o sinal em sua residência. A velocidade pode variar de 128 kbps a 24 Mbps. Figura 1.9. Modem externo Fonte: pccomputadores.com.br Cabo: Através da TV a cabo, algumas empresas decidiram aliar a ela o acesso à internet. Com isso, uma linha telefônica não era mais pré-requisito para se conectar outra grande vantagem deste tipo de conexão é a velocidade, que varia entre 70 kbps e 150 Mbps. Além disso, a internet a cabo facilitou a criação de redes de computadores, dividindo a conexão com múltiplas máquinas, sem fio através de roteadores wireless. Figura 1.10. Sinal a cabo Fonte: acessa.com Wi-Fi: A mais popular das conexões wireless é basicamente uma versão sem fio da banda larga comum, distribuída através de um roteador especial. O sinal de internet é enviado a frequências que variam entre 2,4 GHz e 5 GHz e podem alcançar até 54Mbps no raio de alguns metros. É a internet adotada pelos celulares, smartphones e até alguns computadores domésticos. Figura 1.11. Internet sem fio Fonte: http://www.cruzeiroanimado.blogspot.com � � � Redes ad-hoc: Em sua distribuição de sinal fazem com que cada computador transforme-se em uma espécie de roteador. É como se os PCs se comunicassem entre si sem a necessidade de que um dispositivo faça a mediação. Isto torna a mediação mais flexível. É um tipo de conexão que não é exclusiva para computadores. Você pode conectar desde sua impressora até criar uma rede de vídeo games para jogos online. Figura 1.12. Computador/roteador Fonte: http://www.gta.ufrj.br Rádio: Conexão através de sinais emitidos por antenas de rádio, dispensa o uso de qualquer fio ou cabo e até mesmo modems. O sinal é enviado por uma antena e recebido por uma torre de transmissão, que é posicionada em um local estratégico, geralmente no alto de prédios ou lugares que não ofereçam barreiras para a onda. A conexão via rádio é bastante útil devido ao seu longo alcance, o que favorece quem mora em cidades onde o sinal telefônico ou via cabo não alcança. Seu maior problema são os obstáculos que poder surgir entre a antena do usuário e a torre de distribuição e até mesmo chuvas podem desestabilizá-la. Figura 1.13. Conexão a rádio Fonte: http://www.connectradio.com.br Satélite: Funciona de maneira semelhante à rádio, mas com a diferença de poder ser acessada de qualquer lugar do planeta. Por conta disso, é um dos métodos mais caros para acessar a internet. Para conectar é necessário ter doismodems (um para envio de ��� � dados e outro para recebimento) e uma antena específica para este tipo de sinal. Como a distância entre o satélite e o receptor é enorme (o equipamento está em órbita pelo nosso planeta), o tempo de resposta e envio de dados é muito alto e sujeito a múltiplas interferências. Para contornar isso, a troca de informações é feita em grandes “pacotes”, mas com um grande intervalo entre um e outro. A velocidade fica entre 200 e 600 kbps.. Figura 1.14. Satélite em órbita Fonte: http://www.bandalarga.net A banda larga via satélite funciona de maneira muito semelhante à ADSL comum. No entanto, ao invés dos dados passarem por um caminho muito longo, cheio de cabos, eles são acessados com uma velocidade muito maior visto que o satélite tem uma conexão direta com a antena que o usuário tem em casa. Veja no infográfico abaixo um modelo básico de como funciona a internet via satélite. � � Figura 1.15. Conexão via satélite Fonte: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/1611-banda-larga-via-satelite.htm 1) Você acessa o site do Instituto Federal Sul de Minas – Campus Muzambinho. 2) O Modem 2 (o que envia dados) processa sua requisição e manda a informação para a antena de que você deseja acessar o IF Sul de Minas. 3) A antena se encarrega de transmitir os dados para o satélite. 4) O satélite recebe sua requisição. ��� � 5) O satélite se comunica com uma antena na Terra que irá retornar os dados que você pediu. 6) A antena Base envia os dados do IF Sul de Minas de volta para o satélite. 7) O satélite transmite o site do IF Sul de Minas para sua antena. 8) O Modem 1 (responsável por receber dados) aceita os dados da antena e transmite para seu PC. � WiMax: A WiMax é, resumidamente, uma versão mais poderosa e potente da já conhecida rede Wi-Fi, tanto em velocidade quanto em cobertura. Portanto esqueça o raio de alguns metros de sinal. Esta conexão é capaz de cobrir uma cidade inteira e com uma taxa de transferência de dados surpreendente. Assim como a internet a rádio e via satélite, a WiMax também sofre com interferência, principalmente de ondas de alta frequência, e até uma chuva diminuiria a força de ação do sinal. Ainda assim, a conexão é uma boa alternativa para quem mora em locais em que não existe disponibilidade de sinal banda larga, como zonas rurais ou cidades mais afastadas, e ainda atinge um pico de 72 Mbps.���������������������� Figura 1.16. Antena receptora Fonte: http://www. scombo.com.br WAP: Foi a primeira grande tentativa de integrar os aparelhos celulares à internet. Esta conexão era uma espécie de adaptação da web, já que só podia acessar páginas feitas especialmente para este tipo de conexão. Como o número de páginas WAP era incrivelmente menor do que as encontradas na internet tradicional e a velocidade muito baixa, este tipo de conexão não agradou tanto aos usuários. Dentre um crescente número de celulares pré-pagos, poucos ousavam gastar seus créditos na tentativa de visualizar uma página. Figura 1.17. Celular com acesso a internet Fonte: http://www.ibiubi.com.br ��� � EDGE: Se a conexão WAP é a versão da internet discada para celulares, a EDGE pode ser comparada à xDSL, guardadas as devidas proporções. Com uma taxa de transmissão de dados de até 384 kbps, este tipo de tecnologia já permitia que páginas da web fossem acessadas. Figura 1.18. pendrive para acesso a internet Fonte: http://www.ibiubi.com.br 3G: É bem parecida com a conexão a rádio e os sinais são enviados praticamente pelas mesmas torres que enviam o sinal de telefonia para o aparelho, o que significa um amplo raio de alcance. Além disso, a conexão pode chegar a 7 Mbps. Presente em praticamente todos os celulares atuais, a internet 3G tornou-se tão popular que recebeu até adaptação para computadores. Pequenos modems exclusivos foram desenvolvidos para que você possa conectar-se à internet em seu notebook através deste tipo de conexão quando não existirem redes Wi-Fi. Figura 1.19. conector USB Fnte: http://www.samcellblogspot.com LTE: Considerada a evolução do 3G, alcança velocidades de pico de 170 Mbps! Essa velocidade supera o 3G em mais de dez vezes e é o dobro do máximo atingido pela WiMax, sua principal concorrente. A LTE ainda não é comercializada. Por mais que a tecnologia já exista, não há previsão de lançamento de aparelhos equipados. Notebooks e desktops, poderão aproveitar da supervelocidade da LTE, já que pequenos modems serão vendidos. Todo tipo de conexão tem o mesmo objetivo, oferecer-nos uma internet mais rápida e prática do que a anterior. Neste seguimento temos que aproveitar a tecnologia a nós ofertada e aguardar as novidades ainda mais velozes. Figura 1.20. Tecnologia 3G Fonte: http://www.panoramaaudiovisual.com Provedores de acesso: O próximo passo para quem vai acessar a Internet de casa é escolher um provedor de acesso. Ao escolher o seu provedor, considere: • Se possui números locais de telefone e quantidade de linhas disponíveis, ��� � • Velocidade de conexão e se possui algum diferencial em relação aos concorrentes (conteúdo exclusivo para assinantes). Os mais conhecidos são: Nome Endereço Tipo Universo Online (UOL) www.uol.com.br pago America Online (AOL) www.americaonline.com.br pago Brasil Online (BOL) www.bol.uol.com.br gratuito IG www.ig.com.br gratuito Terra www.terra.com.br gratuito e pago Alguns provedores já oferecem o kit de instalação, incluindo o programa para navegar e o programa de correio eletrônico. O assinante recebe um nome de registro, senha e um número de telefone para onde o seu computador vai discar. Se você não tem Internet em casa e deseja contratar os serviços de um provedor, utilize outro computador que esteja ligado a rede e acesse o site da empresa. Alguns provedores oferecem a opção de discador, um programa que você instala no seu computador e que disca de forma automática para o provedor. Este programa mantém a lista de cidades e os números de conexão sempre atualizados, o que garante uma conexão mais rápida. Para instalar o discador, você deve fazer um download do aplicativo a partir do site do provedor. Você poderá usar o discador, ou então, configurar a conexão. Figura 1.21. Transmissão sem fio- rádio Fonte: http://www.alternanet.com.br
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