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Inadimplemento Absoluto e Relativo das Obrigações

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* INADIMPLEMENTO ABSOLUTO DAS OBRIGAÇÕES
Vimos que OBRIGAÇÃO é uma relação jurídica patrimonial que vincula o credor ao devedor, extinguindo-se, geralmente, por meio do pagamento ( ADIMPLEMENTO);
Entretanto, pode ocorrer que a obrigação não seja cumprida(INADIMPLEMENTO), em razão da atuação culposa ou de fato imputável ao devedor.
Obviamente, o inadimplemento não se opera sempre do mesmo modo, variando de acordo com a natureza da prestação descumprida;
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INADIMPLEMENTO CULPOSO NO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO
Ocorre quando o descumprimento decorre de desídia, negligência ou, mais gravemente, por dolo do devedor;
Nesta hipótese, determinará o consequente dever de indenizar a parte prejudicada;
Art.389,CC: Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários advocatícios. – base legal da responsabilidade civil contratual
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Tem-se que o inadimplemento absoluto impossibilita o credor de receber a prestação devida, seja de maneira total ou parcial, convertendo-se a obrigação, na falta de tutela específica, em obrigação de indenizar;
Diferente do Inadimplemento relativo, uma vez que nessa hipótese, a prestação, ainda possível de ser realizada, não foi cumprida no tempo, lugar e forma convencionados, havendo, por outro lado, o interesse do credor de que seja adimplida, sem prejuízo de exigir uma compensação pelo atraso causado. Neste caso, tem- se a mora.
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RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL (art.389 do CC) X EXTRACONTRATUAL OU AQUILIANA(art.186 do CC)
Tem-se que quem infringe dever jurídico lato sensu fica obrigado a reparar o dano causado, quando este advém de um dever geral do direito ou da própria lei, tem-se uma responsabilização civil aquiliana, porém se esse dever advém de um negócio jurídico preexistente estamos diante de uma responsabilidade civil contratual.
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DIFERENÇAS
1) PREEXISTÊNCIA DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE LESIONADO E LESIONANTE; - como a culpa contratual é a violação do dever de adimplir algo que fora pactuado, faz-se mister que a vítima e o autor do dano já tenham se aproximado anteriormente, diferente da culpa aquiliana, onde se viola um dever necessariamente negativo, ou seja não causar dano a ninguém; 
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2) ÔNUS DA PROVA QUANTO À CULPA; - na responsabilidade civil aquiliana a culpa deve ser sempre provada pela vítima, enquanto na contratual ela, é de regra, presumida, cabendo a vítima comprovar apenas que a obrigação não foi cumprida, restando ao devedor o onus probandi, de que não agiu com culpa ou que ocorreu alguma hipótese excludente do elo de causalidade;
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3) DIFERENÇA QUANTO À CAPACIDADE ; - tem-se que o menor púbere só se vincula contratualmente quando assistido por seu representante legal e, excepcionalmente quando maliciosamente declara-se maior, somente devendo ser responsabilizados nesses casos – art.180 CC;
Ao contrário da responsabilidade aquiliana, em que o prejuízo deve ser reparado, dispondo o CC/02: “ o incapaz será responsabilizado pelos prejuízos que a sua atuação ilícita causar , se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. – art.928 CC/02
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INADIMPLEMENTO FORTUITO DA OBRIGAÇÃO
Ocorre quando a inexecução da obrigação derivou de fato não imputável ao devedor, caso fortuito ou força maior, sem consequências indenizatórias para qualquer das partes;
Art. 393 - O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
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INADIMPLENTO RELATIVO DA OBRIGAÇÃO
Ocorre quando a prestação, ainda passível de ser realizada, não foi cumprida no tempo, lugar e forma convencionados, remanescendo o interesse do credor de que seja adimplida, sem prejuízo de exigir uma compensação pelo atraso causado;
Art. 394 do CC: Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
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MORA DO DEVEDOR
“SOLVENDI” OU “DEBENDI”
Ocorre quando o devedor retarda culposamente o cumprimento da obrigação.
OBS: Observa-se que no caso de obrigação negativa( não fazer), se o indivíduo realizar a prestação que se comprometeu a não efetivar, não se poderá dizer ter havido mora, mas sim inadimplemento absoluto – Art. 390 do CC
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REQUISITOS:
De acordo com Clóvis Beviláqua, são três:
1) EXISTÊNCIA DE UMA DÍVIDA LÍQUIDA E CERTA;
2) VENCIMENTO(EXIGIBILIDADE) DA DÍVIDA;
Quanto ao vencimento, a MORA DO DEVEDOR pode ser:
2.1 MORA EX RE: “dies interpellat pro homine(dia interpelado pelo homem), ou seja, quando existe um termo de vencimento certo da dívida,a mora ocorre independente de qualquer medida judicial(é automática);
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2.2 MORA EX PERSONA: quando a dívida não tem um termo definido, devendo o credor interpelar o devedor judicial ou extrajudicialmente, a fim de constituí-lo em mora.ex: citação( art.219 do CPC), 
3) CULPA DO DEVEDOR: 
Art. 396 do CC: “não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora.”
Logo, a mora do devedor não é objetiva, pois sempre pressupõe a culpa deste.
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4) Pressupõe a viabilidade no cumprimento tardio na obrigação 
Art. 395,§ único CC: “ se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la , e exigir a satisfação das perdas e danos.”
Se o atraso no cumprimento da obrigação implicar inutilidade da prestação, não há espaço para se falar em mora, mas sim em inadimplemento absoluto, resolvendo-se em perdas e danos;
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	EFEITOS DA MORA DO DEVEDOR
1) RESPONSABILIDADE CIVIL PELA MORA – art.395,CC; - traduz a ideia de que o devedor em mora deve compensar o credor;
O meio mais comum de se compensar é com o pagamento de juros de mora e, muitas vezes, existe também multa, cláusula penal.
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2) RESPONSABILIDADE CIVIL PELO RISCO DE DESTRUIÇÃO DA COISA DEVIDA – “perpetuatio obligationis” ;
Art.399 do CC:” O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa( no retardamento da prestação), ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. “
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MORA DO CREDOR
“accipiendi” ou “credendi”
Ocorre quando o credor recusa, injustificadamente a receber a prestação no tempo, lugar e forma convencionados;
Alguns autores( Crome) sustentam a tese de que a não deveria existir a mora do credor, tendo este somente direito de receber o crédito;
Silvio Rodrigues entende que a mora do credor é objetiva, independe de culpa, se ele se recusa a receber o pagamento, estará em mora;
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CUIDADO!!! 1 - Pode ocorrer que o credor esteja temporariamente impedido de receber, por fato plenamente justificável, o pagamento, obviamente, nesta situação não se caracterizaria a sua mora ;
2 – não se pode confundir a mora do credor com situações em que a ausência da colaboração necessária do credor produz a desoneração definitiva do devedor;
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EFEITOS DA MORA DO CREDOR
Art.400 do CC:
1 – a mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilização pela conservação da coisa;
2 – obriga o credor a ressarcir o devedor pelas despesas de conservação da coisa;
3 – sujeita o credor a receber a coisa pela estimação mais favorável ao devedor, se houver oscilação entre o dia estabelecido para o pagamento( vencimento) e o dia de sua efetivação.
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PURGAÇÃO DA MORA
Ou emenda da mora consiste no ato jurídico por meio do qual a parte neutraliza os efeitos do seu retardamento, ofertando a prestação devida(mora solvendi) ou aceitando-a no tempo, lugar e forma estabelecidos pela lei ou pelo título da obrigação;
Art.401, CC
Efeito ex nunc (para o futuro).’
CESSAÇÃO DA
MORA
Decorre da própria extinção da obrigação.Não depende de um comportamento ativo do contratante moroso, destinado a sanar a sua falta ou omissão. Ex.: lei que anistia dívidas fiscais;
Efeito ex tunc (retroativo)
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* PERDAS E DANOS
CONCEITO: Indenizar aquele que experimentou um prejuízo, uma lesão em seu patrimônio material ou moral, por força do comportamento ilícito do transgressor da norma( descumprimento da obrigação).
Art.389 c/c 393 do CC;
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Art.402,CC: 
DANO EMERGENTE: o que efetivamente perdeu;
LUCRO CESSANTE: o que razoavelmente deixou de lucrar;
TEORIA DOS DANOS DIRETOS E IMEDIATOS
O devedor responde tão só pelos danos emergentes e lucros cessantes diretos e imediatos, ou seja, aqueles que se prendem ao seu ato por um vínculo de necessidade, não pelos resultantes de causas estranhas e remotas;
Os danos em ricochetes ou reflexos, a despeito de não serem suportados pelos próprios sujeitos da relação jurídica principal, atingem pessoas próximas e são perfeitamente indenizáveis, por derivarem diretamente da atuação ilícita do infrator,
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OBSERVAÇÕES
1) As perdas e danos devidas no inadimplemento contratual exige-se, além da prova do dano, o reconhecimento da culpa do devedor. – responsabilidade subjetiva;
2) Na responsabilidade aquiliana ou extracontratual, é muito comum o agente ser compelido a indenizar a vítima, ainda que não haja culposamente, segundo os ditames da responsabilidade civil objetiva, - art.927, CC
3)Lembre –se que a mora(inadimplemento relativo), também autoriza o pagamento de perdas e danos, correspondentes ao prejuízo derivado do retardamento imputável ao credor ou devedor;
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REQUISITOS DO DANO INDENIZÁVEL
1) EFETIVIDADE E CERTEZA;
2)SUBSISTÊNCIA – ou seja,o dano não pode já ter sido reparado;
3) LESÃO A UM INTERESSE JURIDICAMENTE TUTELADO, MORAL OU MATERIAL;
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JUROS
Trata-se de um fruto civil correspondente à remuneração devida ao credor pela utilização do seu capital ou em virtude da mora;
Assim:
1) JUROS COMPENSATÓRIOS OU REMUNERATÓRIOS: aqueles que visam remunerar o credor pelo simples fato de haver desfalcado o seu patrimônio (geralmente são convencionais);
2) JUROS MORATÓRIOS: aqueles que compensam o credor em virtude do atraso no cumprimento da obrigação( podem ser convencionais ou legais) ;
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 JUROS
Corresponde a um fruto civil do capital, ou seja , a um acréscimo;
CORREÇÃO MONETÁRIA
Não visa acrescer o capital,não configura, portanto,um plus, mas simplesmente visa atualizar o valor nominal da dívida, a fim de que não haja distorções;
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JUROS LEGAIS	
Aquele determinado por lei;
No CC/16 os juros legais que fossem moratórios ou compensatórios, eram sempre de 0,5% a.m. ou 6% a.a.( salvo para os bancos);
No NCC, abre-se um capítulo intitulado “ dos juros legais de mora” – art. 406 CC - “juros flutuantes” – pois não estabelece um percentual máximo para fixação do juros,
JUROS CONVENCIONAIS
Aquele determinado pela vontade das partes;
Os juros convencionais moratórios são de no máximo 1% a.m., sendo esta uma determinação do dec 22626/1933 – lei da usura;
Os juros convencionais compensatórios,geralmente são de 1% a.m.,mas a lei da usura permite duplicá-lo para 2%a.m.
Súmula 382 do STJ 
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* CLÁUSULA PENAL
CONCEITO: é um obrigação acessória que tem por escopo garantir o cumprimento da obrigação principal;
Ou Pena Convencional;
Art.408 do CC: “incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que , culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.” – advém de um inadimplemento voluntário;
V.art409 do CC
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FINALIDADE
 
1) pré – liquidação dos danos: em caráter antecipado, para o caso de inadimplemento culposo, absoluto ou relativo, da obrigação;
Assim, prevê o inadimplemento que tem consequência as perdas e danos, já podendo a cláusula penal pré-fixá-la.
2) função intimidatória: meio de coerção para o devedor cumprir a obrigação, atuando como um fator psicológico;
 
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ESPÉCIE
1) CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA: no acaso do inadimplemento absoluto da obrigação principal. – ART.410 do CC
CUIDADO!!!Não pode o credor cumulativamente exigir a cláusula e pleitear indenização, pois aquela é a pré-fixação desta. No caso de ajuizamento de uma ação autônoma de cunho indenizatória faltaria, inclusive, neste caso, interesse de agir;
Ressalte-se o art.416,§único do CC: indenização suplementar;
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Art. 412 do CC a pena convencional não poderá exceder o valor da obrigação principal;
Art. 413 do CC: hipóteses em que o juiz poderá reduzir equitativamente a pena convencional;
2) CLÁUSULA PENAL MORATÓRIO: no caso de mora (inadimplemento relativo); - art.411 do CC
OBS: A cláusula penal é uma exceção a regra da existência de dano na responsabilidade civil, uma vez que neste caso é presumida.Ressalte-se o art.416 do CC
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Se a obrigação principal por qualquer motivo for declarada nula ou simplesmente anulada, a pena convencional restará prejudicada – acessório segue o principal;
V. arts 414 e 415 do CC ( obrigações indivisíveis e divisíveis);
V. art.279, CC ( obrigações solidárias);
Nos contratos de consumo o CDC limita a pena convencional a 2% - art52,§1º do CDC.
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* ARRAS
CONCEITO: Tudo quanto uma das partes contratantes entrega à outra, como penhor da firmeza da obrigação contraída. ( Clóvis Beviláqua);
Espécies: 1) ARRAS CONFIRMATÓRIAS;
 2) ARRAS PENITENCIAIS; 
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ARRAS CONFIRMATÓRIAS
Princípio de pagamento;
É o sinal dado por uma das partes à outra , marcando o início da execução do negócio;
Art. 417, CC - Não assiste direito de arrependimento,
Art. 418, CC – não cumprimento do contrato;
Art,419, CC – cabimento de indenização suplementar.
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ARRAS PENITENCIAIS
Art. 420, CC – direito de arrependimento;
Não haverá direito a indenização suplementar;
 Tem um efeito intimidatório;
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ARRAS CONFIRMATÓRIAS X PENITENCIAIS
FINALIDADE: confirmam o NJ;
A inadimplência gera indenização, podendo requerer indenização suplementar;
Garantem o direito de arrependimento;
Não há que se falar em indenização suplementar, pois se tinha direito ao arrependimento;
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OBS: as arras devem sempre expressas, porém se não vier no contrato especificado qual modalidade, será considerado a priori como confirmatórias;
ARRAS X CLÁUSULA PENAL
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* ATOS UNILATERAIS
São manifestações volitivas unilaterais, constituem exceção da regra geral do concurso de vontades para o estabelecimento de obrigações;
 
PROMESSA DE PAGAMENTO;
GESTÃO DE NEGÓCIOS;
PAGAMENTO INDEVIDO;
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA
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PROMESSA DE PAGAMENTO
Arts. 854 a 860 do CC/02;
Art.854 do CC: conceito;
Art.855 do CC: tal direito subjetivo de exigir a prestação nasce,mesmo que o serviço seja realizado ou a condição satisfeita sem o interesse direto ou declarado pela recompensa;
Carlos Roberto Gonçalves:
“ se o seu valor não tiver sido estipulado pelo promitente, e não houver acordo entre as partes, será ele fixado pelo juiz.” 
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PRESSUPOSTOS DE VALIDADES
Para que se torne obrigatória deve atender a quatro requisitos:
1) PUBLICIDADE DA RECOMPENSA;
2) OBJETO LÍCITO,POSSÍVEL, DETERMINADO (OU DETERMINÁVEL);
3) PROMESSA EMANADA DE SUJEITO CAPAZ;
4) MANIFESTAÇÃO DE VONTADE LIVRE E DE BOA-FÉ;
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POSSIBILIDADE DE REVOGAÇÃO
Manifestada a declaração unilateral de vontade, na forma de promessa de recompensa, pode ser revogada, mas somente se o promitente o fizer pela mesma via que a declarou;
Art.856, CC: direito de reembolso;
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CONCORRÊNCIA DE INTERESSADOS
Art. 857 do CC: caso o ato tenha sido praticado por mais de um indivíduo, terá direito à recompensa aquele que primeiro o praticou;
Art. 858 do CC: se a hipótese for de concomitância, será necessário verificar se a coisa prometida é :
DIVISÍVEL: dividir-se-á a coisa
prometida em partes iguais entre os concorrentes;
INDIVISÍVEL: conferir-se-á sorteio, o que obtiver a coisa dará ao outro o valor do quinhão.”
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CONCURSOS COM PROMESSAPÚBLICA DE RECOMPENSA
Art.859, caput, do CC
Art.860 do CC
GESTÃO DE NEGÓCIOS
Arts. 861 a 875, CC
“Instituto semelhante ao mandato tácito, mas deste se distingue pela inexistência de prévia avença, por ser sempre gratuito e depender de ratificação.” 
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ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA
Gênero no qual o pagamento indevido é uma de suas espécies;
Art.884 do CC
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PAGAMENTO INDEVIDO
Art.876,CC: traduz a ideia de que não é possível enriquecer-se sem uma causa lícita.Assim, todo pagamento indevido deve ser restituído;
Art.877 , CC: quem pagou indevidamente deverá provar que o fez por erro;
Art.881, CC: indenização no caso de não poder restituir ao estado anterior;
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 ESPÉCIE DE PAGAMENTO INDEVIDO
1. PAGAMENTO OBJETIVAMENTE INDEVIDO: quando há erro quanto à existência ou extensão da obrigação;
2. PAGAMENTO SUBJETIVAMENTE INDEVIDO: quando realizado por alguém que não é devedor ou feito a alguém que não é credor.
Lembrem-se que quem paga mal, paga duas vezes, mas esse brocardo não afasta o direito do pagador de reaver a prestação adimplida indevidamente!!!
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Arts 879 e ss
AÇÃO “IN REM VERSO”
 Objetiva evitar ou desfazer o enriquecimento sem causa;
CABIMENTO ( cinco requisitos simultâneos e obrigatórios):
1.ENRIQUECIMENTO DO RÉU;
2.EMPOBRECIMENTO DO AUTOR;
3.RELAÇÃO DE CAUSALIDADE;
4.INEXISTÊNCIA DE CAUSA JURÍDICA PARA O ENRIQUECIMENTO;
5.INEXISTÊNCIA DE AÇÃO ESPECÍFICA.

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