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Guia de Estudos Anatomia Dental 2019 Estrutura dentais: Uma das funções da Odontologia é restabelecer forma e função de elementos dentais que foram parcial ou totalmente destruídos. É através de profundo conhecimento anatômico que a Escultura Dental objetiva a reintegração estética no sorriso, utilizando os mais diversos materiais restauradores Dividimos as arcadas dentais em superior e inferior. Cada uma destas arcadas pode ser dividida em hemiarcos ou quadrantes direito e esquerdo. A identificação destas arcadas é feita didaticamente por meio de números 1, 2, 3 e 4. O elemento dental é dividido em duas porções distintas: coroa e raiz. O limite entre estas duas porções chama-se linha do colo anatômico. Cada “lado” do dente é chamado de face. Faces livres o São as faces dos dentes que não mantém contato com outros dentes da mesma arcada. o São divididas em vestibular e lingual ou palatina. Vestibular: está voltada para o lábio e bochechas. Lingual ou palatina: está voltada para a língua ou palato. Faces proximais o São as faces que mantêm contatos com os dentes vizinhos. o São divididas em mesial e distal. Mesial: Está voltada para a linha média. Distal: Voltada para o fim do arco o Face oclusal: é a face dos dentes posteriores voltada para o arco antagonista. o Borda incisal: É formada pelo encontro das faces vestibular e lingual dos dentes anteriores. As faces livres são divididas em terços. o Em uma vista vestibular ou lingual, dividimos a face do dente no sentido horizontal em terço mesial, médio e distal. o No sentido vertical, em terço oclusal ou incisal, médio e cervical. As faces proximais também são divididas em terços. A face proximal do dente é dividida em terço vestibular, médio e lingual no sentido horizontal. No sentido vertical em terço incisal ou oclusal, médio e cervical. As faces oclusais também são divididas em terços. No sentido mésio-distal o dente é dividido em terço mesial, médio e distal. No sentido vestíbulo-lingual o dente é dividido em terço vestibular, médio e lingual Características gerais comuns a todos os dentes: As faces mesiais são sempre maiores nos dois sentido (ocluso-cervical e vestíbulo- lingual) e mais planas que as faces distais. As faces vestibulares são mais altas e mais largas (sentido mesio-distal) que as faces linguais. Como única exceção temos o 1º molar superior, onde a face lingual ou palatina se apresenta mais larga que a vestibular. Linha do colo anatômico. o É uma linha contínua e sinuosa que divide o dente em cora e raiz. Bordas São segmentos de reta que delimitam a transição entre faces dentais, levando o nome das faces que delimitam Bossas. São saliências de esmalte que se destacam nas faces dentais Bossa vestibular Localizada no terço cervical dos dentes anteriores e posteriores. Bossa mesial e distal: Bossa mesial: localizada no terço incisal ou oclusal dos dentes anteriores e posteriores. Bossa distal: localizada no terço incisal ou oclusal, porém localizada mais próxima do terço médio que a bossa mesial. Bossa lingual ou palatina: Localiza-se no terço cervical dos dentes anteriores. Localiza-se no terço médio dos dentes posteriores. Cristais Marginais: São saliências de esmalte. Nos dentes anteriores localizam-se nas porções proximais da face lingual, estendendo-se da borda incisal ao cíngulo. Nos dentes posteriores localizam-se nos terços proximais da face oclusal e unem as cúspides linguais às vestibulares. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores: Cíngulo: o É uma saliência de esmalte no terço cervical da face lingual. Fossa lingual: o É uma depressão da face lingual delimitada pela borda incisal, cristas marginais e cíngulo. Forame cego: É uma depressão puntiforme formada pela falta de coalescência do esmalte, na região entre cíngulo e fossa lingual. Não está sempre presente. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores: Sulcos de desenvolvimento o São depressões, paralelas ao longo eixo do dente, localizadas nas faces vestibulares de dentes anteriores. o Mais freqüentes em dentes jovens. Lóbulos de desenvolvimento o São três segmentos das faces vestibulares, delimitados pelos sulcos de desenvolvimento. o Formam os mamelos incisais. Borda Incisal: É o encontro da face vestibular com a face lingual (em vermelho: borda incisal) Estruturas anatômicas exclusivas dos Dentes Posteriores: As estruturas de maior interesse se localizam nas faces oclusais. Cúspides o Unidades funcionais dos dentes posteriores. o Recebem o nome das faces as quais apresentam proximidade. o Configura-se por vertentes, arestas, sulcos e ápice. Vertentes o Cada cúspide apresenta vertentes internas ou triturantes e vertentes externas ou lisas. o Recebem nomes por proximidade às faces do dente. Arestas: São segmentos de retas formados pela união de vertentes de uma mesma cúspide ou de uma crista transversal Sulcos Principais e secundários: Ponte de esmalte: uma saliência de esmalte. Fossa central: Depressões na porção central da superfície oclusal de um molar. Fóssulas o Depressões rasas e de formato piramidal presentes nas superfícies oclusais dos dentes posteriores. o Localizada nas porções mesial e distal. Fossetas: Depressões localizadas nas faces vestibulares e linguais dos molares. Muito importante: No 1 molar superior encontramos o tubérculo de carabelli: é uma pequena cúspide adicional na superfície palatina, próximo ao ângulo mesio- palatino do primeiro molar superior. cristas marginais (linha verde), sulco vestibular (linha laranja), sulco mesio-distal (linha azul), sulco lingual (linha roxa), ponte de esmalte (linha rosa), tubérculo de carabelli Observação: lembre se sempre que nos molares inferiores: • 1º Molar Inferior – normalmente penta, mas pode ser tetra; • 2º Molar Inferior – normalmente tetra, e as vezes penta. Sendo assim, em anatomia dental podemos encontrar algumas variações. Anatomia (morfologia mais comuns) em dentes posteriores maxilares – face oclusal: Anatomia (morfologia mais comuns) em dentes posteriores mandibulares – face oclusal: Macromodelo de dentes posteriores – maxila e mandíbula, confeccionados em gesso para estudo: Referências: Baratieri, L.N.; Junior, S.M.; Andrada, M.C.; Vieira, L.C.C.;Ritter, A.V.; Cardoso, A.C. Odontologia Restauradora. Fundamentos e Possibilidades. Chile, Livraria Santos Prof. Ms. Guilherme terra Busato, ALS; Hernandez PAG; Seewald, SC; Novas Visões em Dentística. A evolução do tratamento restaurador. In: Gonçalves EAN, SN. Atualização Clínica em Odontologia. 22º CIOSP – São Paulo – Artes Médicas 2004, Cap.3, p. 39-51 Busato, ALS. Dentística, restaurações estéticas. São Paulo: Artes Médicas 2002 Carrieri, T.C. Influência da irradiação com laser de Er:YAG no condicionamento da dentina co m vistas à cimentação definitiva – Força de tração. (Monografia de Especialização em Prótese) São Paulo, Faculdade de Odontologia, 2003. Eduardo, C.P.; Gouw-Soares, S.; Haypek, P. Utilização clínica dos lasers In: Cardoso, R.; Gonçalves, E. Odontologia- Arte, Ciência, Técnica. 20 CIOSP. São Paulo: Artes Médicas 2002, Cap. 23, p. 441-461. Eduardo,CP.; Barros, J. Estética em dentes posteriores com porcelanas de última geração. In: Gonçalves, E.; Gentil, SN. 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