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A2 Farmacologia da Dor

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Antiinflamatórios
Prof. Dr. Fabrício Luiz Assini
Farmacêutico – UFSC 2000
Mestre em Farmacologia – UFSC 2005
Doutor em Farmacologia – UFSC 2011
Professor de Fisiologia e Farmacologia desde 2005
Diretor do Instituto Farmacêutico Responsável
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Definição: resposta local de um tecido a qualquer tipo de lesão;
Sinais clínicos:
Calor
Rubor
Inchaço 
Dor
Perda da função
Inflamação:
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MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO
VASO-
DILATAÇÃO
↑ fluxo
sangüíneo 
↑ PERMEABILIDADE 
CAPILAR
Edema
QUIMIOTAXIA DE
CÉLULAS BRANCAS
Migração de
 leucócitos,
macrófagos 
e neutrófilos
RESPOSTA
 SISTÊMICA
Febre
↑ proliferação 
neutrófilos
Perda da Função Calor Rubor Inchaço Dor
Inflamação:
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Inflamação:
Resumo das interações entre as respostas imediata e adaptativa no processo inflamatório.
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Inflamação:
MEDIADORES PLASMÁTICOS:
 Sistema complemento;
 Sistema da coagulação;
 Sistema fibrinolítico;
 Sistema das cininas;
MEDIADORES CELULARES:
 Eicosanóides;
 Histamina;
 Fator ativador de plaquetas;
 Óxido Nítrico;
 Neuropeptídeos;
 Cininas;
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Inflamação:
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Anti-inflamatórios:
FAINE, DAINE OU AINE, são sinônimos e representam uma CLASSE de fármacos conhecidos como os ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
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Mecanismo de ação:
Inibição das enzimas COX 1 e/ou COX 2
Anti-inflamatórios: FAINES
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Anti-inflamatórios: FAINES
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Ações farmacológicas:
ANTI-INFLAMATÓRIA: 
ação sobre COX 2;
ANTIPIRÉTICA OU ANTITÉRMICA:
regulação da síntese de prostaglandinas no hipotálamo;
ANALGÉSICA:
 dor leve a moderada;
Anti-inflamatórios: FAINES 
Observação: PARACETAMOL (pouca ação antiinflamatória)
INDOMETACINA e PIROXICAM (antiinflamatórios mais potentes)
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DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS:
Efeito adverso mais comum, produzido por todos os inibidores não-seletivos da COX;
A administração crônica resulta em ulcerações, sangramento e perfuração em até 10% dos pacientes.
Dois motivos: 1) interação física entre o fármaco e a mucosa gástrica, pode ser reduzida tomando-se a medicação com as refeições. 2) a inibição da COX 1 leva a perda da função protetora das prostaglandinas sobre a mucosa gastrintestinal.
ACETAMINOFENO não produz estes efeitos adversos.
Fármacos inibidores seletivos da COX-2 produzem uma baixa incidência de complicações no sistema GI.
Anti-inflamatórios: FAINES 
EFEITOS ADVERSOS
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EFEITOS RENAIS:
Em pacientes com insuficiência renal o uso de FAINES pode levar a edema e hipertensão;
Esses efeitos adversos também ocorrem em FAINES seletivos para COX-2.
EFEITOS CARDIOVASCULARES:
FAINES não-seletivos prolongam o tempo de sangramento por inibirem a agregação plaquetária. Este efeito ocorre através da inibição da COX-1 e conseqüente inibição da síntese de tromboxano A2.
Conforme mencionado anteriormente, os fármacos inibidores seletivos da COX-2 podem aumentar a incidência de infarto do miocárdio em pacientes de risco por inibirem a produção de PGI2
EFEITOS ADVERSOS
Antiinflamatórios: FAINES 
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INTOXICAÇÃO AGUDA:
ASPIRINA:
Altas doses podem levar a alterações ventilatórias, acidose metabólica, náuseas, vômito, hipertermia e letargia.
Uma das principais causas de envenenamento acidental em crianças.
Antiinflamatórios: FAINES 
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PARACETAMOL:
O paracetamol em doses 2 a 3 vezes maiores que a terapêutica provoca hepatotoxicidade grave e potencialmente fatal.
Sintomas iniciais: náuseas e vômitos, sendo a hepatotoxicidade uma manifestação tardia, que surge dentro de 24-48 horas.
Antiinflamatórios: FAINES 
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Antiinflamatórios: FAINES 
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FAINES: interações com alimentos
Diclofenaco potássico
Ingerir com alimentos, leite ou água;
Limitar o consumo de cafeína ou de outros irritantes do TGI;
Limitar o consumo de alimentos que afetam a coagulação: alho, ginkgo, ginseng) 
Celecoxibe
Ingerir com alimentos para diminuir o risco de problemas gástricos;
Refeições ricas em lipídeos aumentam o Tmax e o Cmax;
Evitar cafeína;
Pode aumentar o peso corporal do paciente;
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Antiinflamatórios: glicocorticóides 
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Antiinflamatórios: glicocorticóides 
INDICAÇÕES CLÍNICAS
1) na asma (por inalação, ou, nos casos graves, por via sistêmica);
2) topicamente, em condições inflamatórias da pele, dos olhos, ouvidos e nariz;
3) nos estados de hipersensibilidade (p. ex., reações alérgicas graves a drogas ou ao veneno de insetos;
4) em doenças auto-imunes (lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica idiopática); 
5) na prevenção da doença de enxerto - versus -hospedeiro após transplante de órgãos;
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Antiinflamatórios: glicocorticóides 
Ação farmacológica:
Diminuição da produção de prostaglandinas, citocinas e interleucinas;
Diminuição da proliferação e migração de linfócitos e macrófagos;
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Antiinflamatórios: glicocorticóides 
A prednisona, a prednosolona e a metilprednisolona, possuem atividade antiinflamatória considerável e meia-vida plasmática intermediária. Essas características fazem delas os fármacos de primeira escolha para tratamento em longo prazo;
Por outro lado, dexametasona e betametazona, exibem máxima atividade antiinflamatória, possuem meia vida plasmática longa e pronunciadas propriedades supressoras do crescimento. Desta forma são indicadas para terapias agudas.
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EFEITOS ADVERSOS: 
 Estão mais relacionados as vias oral e intravenosa;
 Reações associadas a tratamento de curta duração: aumento do apetite, ganho de massa corpórea, diarréia, cefaléia, mudanças de humor, insônia, hiperglicemia e hipertensão;
 Reações associadas ao tratamento de longa duração: supressão do sistema imune, aumento dos níveis de colesterol, ganho de massa corpórea e Síndrome de Cushing
Antiinflamatórios: glicocorticóides 
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Antiinflamatórios: glicocorticóides 
Sindrome de Cushing (iatrogênica)
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Ingerir com alimentos para minimizar o desconforto gástrico;
Limitar o consumo de cafeína;
Suplementação de Cálcio e Vit D, potássio, Vit A, Vit C e fosfato pode ser necessária no uso crônico;
Aumenta o apetite e o peso corporal do paciente;
Corticóides – interações com alimentos
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Opióides
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Opióides endógenos
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Tratamento farmacológico: OPIÓIDES
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Ação dos opióides na transmissão da dor
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Doses necessárias para causar analgesia equivalente
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1- TOLERÂNCIA
- ↑ Degradação metabólica
- ↓ Afinidade dos receptores
- ↓ Número de receptores
- ↓ Sistema efetor de neurotransmissão
2- DEPENDÊNCIA
- Irritabilidade, emagrecimento, convulsões, febre, bocejos, sudorese, náuseas, diarréia, fissura (desejo compulsivo)
Efeitos adversos dos opióides
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3- DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
- Hiposensibilidade do centro respiratório ao CO2
- Causa primária de mortes por overdose
4- NÁUSEAS E VÔMITOS
- 40 % dos pacientes tratados com morfina 
(afeta área póstrema do bulbo, onde estímulos químicos podem iniciar o vômito)
Efeitos adversos dos opióides
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5- TRATO GASTROINTESTINAL
- ↑ do tônus e ↓ da motilidade
- Retardo do esvaziamento gástrico
- ↑ da pressão dos ductos biliares (contração da vesícula biliar e constrição do esfíncter biliar)
6- SISTEMA ENDÓCRINO
- Inibe a liberação de vários hormônios: CRF, LH, FSH e ACTH
Efeitos adversos dos opióides
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Comparações entre opióides e FAINES
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Comparações entre opióides e FAINES
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Comparações entre opióides e FAINES
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Agitação em UTI
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O Senhor Deus fez cair num torpor o homem, que adormeceu;
 tomou uma de suas costelas e fechou a carne no lugar delas
Anestésicos Gerais
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Anestésicos gerais 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Os anestésicos gerais são uma classe de fármacos utilizadas para deprimir o SNC em grau suficiente para permitir
a realização de cirurgias ou outros procedimentos nocivos e desagradáveis;
Possuem índice terapêutico baixo, por isso são perigosos exigindo grande cuidado na sua administração;
Os anestésicos gerais podem ser administrados por diferentes vias, mas prefere-se a administração por via intravenosa e inalatória, pois as doses eficazes podem ser administradas com maior precisão e o tempo de administração pode ser controlado mais eficazmente;
Todos os fármacos anestésicos produzem um estado anestésico semelhante e vão diferir nos seus efeitos adversos em outros órgãos;
A escolha do fármaco e vias de administração específicas para anestesia geral baseiam-se nas propriedades farmacocinéticas e nos efeitos secundários dos vários fármacos, na idade do paciente, suas patologias e medicamentos que faz uso.
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Objetivos da anestesia geral
Primeira anestesia com éter
Inconsciência
Analgesia
Relaxamento muscular
Amnésia
Para um fármaco ser útil como anestésico, ele deve ser prontamente controlável,
de modo que a indução e a recuperação sejam rápidas, permitindo que o nível de 
anestesia seja ajustado quando necessário no curso da operação.
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Estágios da anestesia
Analgesia
Excitação
Anestesia Cirúrgica
Paralisia Bulbar
O estado anestésico para fins cirúrgicos consiste em 3 componentes principais: perda da consciência, analgesia e relaxamento muscular;
Na prática esses efeitos são produzidos com uma combinação de fármacos ao invés de um único agente anestésico.
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Mecanismo de ação da anestesia 
Inibem as funções de receptores excitatórios: Glutamato, ACh, 5HT;
Potencializam a função de receptores inibitórios: GABA e glicina
Agem em locais moduladores, através dos quais exercem seus efeitos sobre a função dos canais.
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Anestésicos inalatórios X intravenosos
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Anestésicos inalatórios X intravenosos
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Principais anestésicos intravenosos
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Principais anestésicos intravenosos
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Anestésicos Locais
	São drogas capazes de bloquear seletiva e reversivelmente, não apenas a geração, mas também a condução do impulso nervoso devido à interferência com o mecanismo gerador e propagador do potencial de ação da membrana neuronal.
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Anestésicos Locais
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Anestésicos locais
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Anestésicos Locais

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