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Chip arco-íris da IBM usa pulsos de luz

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Chip "arco-íris" da IBM usa pulsos de luz para transferir dados a 100 Gbps
 
Gabriel Garcia
, da INFO
14/05/2015 12h03
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Pesquisadores testaram uma tecnologia inédita de fibra ótica que pode substituir os fios de cobre em data centers
Divulgação
Pesquisadores da IBM testaram com sucesso um chip de computador que consegue transmitir e receber, simultaneamente, quatro cores de luz infravermelha através de um único fio de fibra ótica.
A tecnologia, chamada de multiplexing, é capaz de transmitir 25 gigabits de informação por segundo, totalizando 100 Gbps em um único fio. É o suficiente para enviar um filme de qualidade Blu-ray a cada dois segundos.
Segundo a IBM, é a primeira vez que uma empresa consegue dominar essa tecnologia dentro de um processador, apelidado de "chip arco-íris" por causa da tonalidade dos infravermelhos disparados.
Por enquanto, o multiplexing não passa de uma demonstração em laboratório, já que o procedimento ainda é caro demais para ser reproduzido em larga escala. Mas o uso da fotônica (a ciência da luz) no silício pode ter um papel crucial na velocidade de serviços como o buscador do Google e o Facebook, cujos serviços são hospedados em gigantescos data centers com milhares de servidores.
Atualmente, esses mega-servidores são ligados com fios de cobre. Mas cabos de fibra ótica mais econômicos podem ajudar a unificar esses servidores, aumentando seu poder de processamento e velocidade. Além disso, os custos de manutenção cairiam pela metade, segundo a IBM.
A fotônica em silício está ao lado de tecnologias como spintrônica (que usa o giro dos elétrons para transmitir dados) e computação quântica (que aplica a mecânica quântica) na corrida para a criação de computadores capazes de manter o ritmo de desenvolvimento da tecnologia. Hoje, os chips convencionais raramente passam dos 4GHz de processamento — caso contrário fritariam.
No futuro, ligações com fibra-ótica poderiam unir componentes dentro de um computador pessoal, por exemplo. A chave para a tecnologia será levar os receptores e transmissores óticos próximos aos processadores que precisam enviar e mandar dados. Esses componentes normalmente são empilhados em chips convencionais. Mas ainda irá demorar alguns anos para que a tecnologia seja dominada.
Fonte: IBM

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