CARGO 05 CIENC CONTABEIS prova Analista Administrativo Ciencias Contabeis CESPE 2005

UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20131\u2013 De acordo com o comando a que cada um dos it ens de 1 a 110 s e ref ira, marq ue , na folha de res postas , pa ra ca da i tem: o campo des ign ado com o códi go C , cas o ju lgu e o item CERTO ; ou o campo de si gnado com o códi go E , caso jul gue o item ERRADO . A ausênc ia de marcaç ão ou a marcação de amb os os campos nã o serão apena das, ou s eja, não receberão pont uação negat iva. Para as devi das marcações, use a folha de ras cunho e, post eri ormente, a folha de respo sta s , úni co document o váli do para a cor reção das s uas prov as. CONHECIME NT OS BÁSICOS 1 N o temário p o lítico brasilei ro ainda é reservad o pouco espaço à po lítica po r tu á ria . C o n t udo, a i déia de que o si stema é estrat égico tem co nquis tado a unanimidade. Co mo 4 é i nequí voco t ambém o a poio do empres ari ado ao model o nasci do das pri vati zações. M uit os investi mentos foram rea li zados , embor a ai nda não at endam às v ast as de mandas da 7 at uali dade, impul sionadas pelo cres ciment o das export ações e p e la ex pe cta tiva d e q u e a ec on om ia vo lte a reto m ar, afina l, o c iclo de exp an são qu e a cara cteri z o u p or c erc a d e o ito 10 década s no s écu lo pas sado. O cami nho a pe rcor rer pa ra qu e o po rto ev olu a da t ris te condi ção de uma di fi cul dade par a uma f aci l idade ten de 13 a se r lo ngo e ac ide ntad o . P ara dim inuir a distân cia , som en te co m m uito d iá logo . N e sse s en tido , ex istem bo as n otícia s. O governo tem ouvido os usuári o s e admite q ue é imperativo 16 m ud a r. Po r q uê ? O va zio d e p o lític as p úb lic as p ro v ocou t oda sort e de problemas , hoje conhec idos: o número de pes soal qual i fi cado é pequeno, a inf ra- est rut ur a é precár ia, os preç os 19 c are ce m d e tr an sp a rên cia , a r eg ula çã o é frá gil e o s c o nflito s jurí d icos t end em a se acumular, provocand o autênti co jogo de soma zer o na efici ênci a do si stema, em um momento em 22 que dev eri a es tar acon tec endo j ust ament e o con tr ári o. O imp o rtan te é q ue o go ve rno q uer m ud an ça s. A decisão que ganha corpo no M inist ério dos T ransportes e na 25 Casa Civi l é l evar à prát ica um modelo de admini st ração portuária mais enxuto, ágil e ca paz de integrar t odos os agen tes que p articipam do sist em a. C om tal dec isão, não se 28 busca apenas a melhoria da infra- estrutur a, mas um plan ejame nto a dequado do e spaço por tu ári o e da s ua acess ibi lidade bem como uma ges tão int egr ada que venha a 31 fortalecer a s econo m ias regionais. A a cirr ada com petição internaci onal imp õe po st ura rea li st a de compe ti ção de ntr o do país . Se as si m for , os port os 34 ter ão o que é devi do aos port os. Caso c ontrár io, estar ão condenados ao at raso e, com eles , a economi a brasil eira, no conjunto, e as econom ias regi o nais, no p art icular, 37 cont i nuar ão a pade cer da s dores de e ndêmica car ênci a de compe titivi dade. Port ant o, é imper ati vo ol har para o f ut uro, com a vi são de que porto t em que ser uma faci li dade. Paul o Vi ll a. Ao por to o que é d o porto . In : Corr eio Brazilie nse , 29/5/2005, p. 2 1. (com ad aptações). Jul gue os i tens que se segu em, ref erent es ao t exto aci ma. 1 Esse text o , dado seu caráter o bjeti vo , decorrente do emp rego de li nguagem neutr a e dir e ta, po deria inicia r um a a ta el aborada por u m órgão pú bli co. 2 A mudança que o aut or acredi ta s er neces sári a na pol ítica portuár ia poderá ocorrer, de acordo com o t exto, se houver uma p ostura r ealist a no que se ref ere à c om peti ção int erna ness e set or da economia. 3 Na opinião do aut or, o s ist em a po rt uári o, embora deva ser consi derado part e i mp ort ante da economi a bras il eira, tem rel evânci a secundári a quando o aspect o a ser l evado em co nta é a co m pe tição inte rna cio na l, fato q ue se justifica pe la am p la u tiliza çã o d o tran sp o rte rod oviário no país. 4 Na li nha 14, as \u201cboas not íci as\u201d correspondem ao fat o de o go ve rno ou vir o s usuá rio s d o s po rto s e ao d e ad m itir mud ança s para mo dern izar os p ortos. 5 O emprego d a vírg ula t anto ap ós o trecho \u201cPara diminuir a dis tânci a\u201d ( R .13) quan to a pós a ex pres são \u201c N es se s ent ido\u201d ( R .14) é facul tat ivo, o que si gnif ica que a mb as as vír gulas pod em ser ret irada s do t ext o sem que i ss o acar ret e er ro de pont uaçã o. 6 A forma v erbal \u201c busca\u201d ( R .28 ) te m c o m o s uje ito o elem en to \u201cdeci são\u201d ( R .24) e se comp lementa por dois objetos: um dir eto, \u201c a melhori a da i nfra- est rut ura\u201d ( R .2 8 ), e o utr o indi ret o, \u201cmas um plane jamento adequado do espaço portuár io e da sua acess ibi lidade bem como uma ges tão integrad a que venha a fortalecer as ec ono mias regio nais\u201d ( R . 28-31). 7 \u201cCont udo\u201d, na li nha 2, estabel ece uma r elação de oposi ção ent re duas i déias: o pouco espaço concedi do à pol ític a portuár ia e a unanim idade de opini ão no concernen te à posi ção e st rat égi ca do s is tema port uári o. 8 M a nten do -se a co erê ncia tex tual, o ú ltimo p erío do d o texto poder ia ser cor ret ament e r ees c rito d a se guinte form a: A ssim , é forçoso ol har o futuro, com a vis ão que o porto deve ser uma faci li dade . 9 N a linha 6 , o s ina l ind ic ativ o d e cra se po d e se r o m itido se m que h aja preju ízo para a corr eção g ramat ica l do t ext o. 10 De ac ordo com o t ext o, o por to é vi s to como uma \u201cd if ic ul dade\u201d e como u ma \u201c fac il ida de\u201d. A pri mei ra ex pre ssão re fere-se à situa ção atua l do siste m a po rtu ário , e a s egun da, a o que é des ej ável no f ut uro. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20132\u2013 1 T he need to trans p ort l arge volumes of low-value load s acro ss lo ng distance s while facing up to ha rsh competi ti on in t he int ernat ional market led t he Brazil ian 4 agr icu lt ural sec tor to be pun ish ed th e hardes t by th e hi gh cost s of trans portat ion and port fees . In 1995, for exampl e, sh ippi ng a ton of soy fr om New O rl ean s cost ju st U S$ 3. 00 7 whereas the cost t o shi p the s ame product f rom the B razi li an port of Paranaguá exceeded U S$ 14.00 and the cost to trans p ort t he p roduct between the prod uction regions of t he 10 US and t he s ame por t ( an aver age of 2,000 k m) by water ways was just US$ 16 /t . In Brazil it exceeded U S$ 80 /t . In order t o overcome t he problem, the Brazi li an 13 Federa l G overnment has decided to enco urage t he devel opment of mu lt imode t ran spor tat i on corr idor s bas ed on t he us e of som e wa ter way s and on th e pri vat iza ti on of 16 railroad s and p orts. Cons ider in g t he pr ospec ts f or t he expan sion of agr icu lt ur al bor ders , pl us the exi st in g t rade flows of 19 prod ucti o n, and the main consumer mark ets (i ncluding pote nti al markets) i n develop ing and i m plementing t he tran spo rta tion p o licy, the G o ve rnm en t has d ec ide d to 22 est abli sh fi ve corri do rs: the No rt hwest, t he C entral -N orth, the N ortheast , the Central -East, and the Southwest. T he G ov ernment had alr ead y embarked on a process of 25 rati o nali sati o n of t he m anagement of port l abo ur (one of t he lo b bi es resp onsib le for the high po rt charge s) and ha s acceler a ted conce ssio ns o f priv ate ter m inals in the ma in 28 ou tlet po rts. S ince the e na c tm en t of the H arb o ur L aw in 1993, more than 100 conce ssions o f priv ate a nd hyb rid t ermi nal s hav e been gran ted. Int er net : p://www.mre.gov.br/cd bras il / itamar at y/web/ i ngl es/econ omi a/agri c/l ogis t/apresen t.htm > (with adaptati ons). Based on the text above, i t can be c oncluded t hat 11 \u201cpros pects\u201d ( R .17 ) mea ns l ik eli hood . 12 the cost of transportat ion is the only setback for the deli very of agricultural pro duc ts. 13 t he us e of wat erwa ys a s a means of t ran spor tat ion of g oods can be a costl y i nit iat ive. 14 t he Gover nment has a lrea dy r at ional ized t he cont rol of harbor work. 15 t en year s ago, s hippi ng soy f rom t he port of P arana guá was mo re exp ensive than d oing it from N ew Orlean s. O B rasi l apr esent ou na O rgan ização das Nações Unidas (O N U ), e m c on jun to c om A lem anh a, Índ ia e Ja pã o, sua pro p osta de re soluç ã o p ara a re form a d o C o nselho d e Se gura nç a. O texto prevê a criaçã o de sei s novos i ntegr antes permanent es (at ualment e há cinco) e mai s quat ro não- permanentes (hoje s ão dez). É incerto se os países vão co nseguir o apoio necessári o para apr ovar a re sol ução. Em set embro, haver á uma con fer ênci a mai or para tr atar de uma remod el ação geral da ONU. A busca po r uma vaga no Conselho de Segurança da ONU é o pr i n ci pa l pon t o d a a ge nd a d e p o lític a ex te rna d o governo do pres ident e Luiz I nácio L ula da Si lva. O Brasi l t em bus cado s e co ns oli dar c omo uma l ider ança regi onal , com m ed iaçã o em vá rio s co nflito s, co m o no E q uad o r. Folha de S. Pau lo , 17/5 /2005, p. A 8 (com adaptações ). T endo o texto acima com o referênci a inicial , jul gue o s i tens subs eqüentes , rel ati vos à pol ític a inte r nacio nal e à ação dipl om át ica bras il eira n a atual idade. 16 N a re ce nte c r ise d o E q ua do r, m enc ion ad a no tex to, a chan cel ari a br asi lei ra f oi dec is iva par a vi abil i zar a saí da do paí s do pres i dent e depost o, dando- lhe apoi o logí st i co e conce dendo- lh e asi lo. 17 A começar pel os Est ados Unidos da América (EU A), a atual pot ênci a heg emôni ca, há con sens o quan to à n eces si dade de reformulação do C onselho de Segurança d a ON U , i nclusive no qu e conce rne à ampl iaç ão dos membros perman ent es c om di rei to a vet o. 18 Em sua es trat égia par a \u201cconsol idar uma li derança r egional \u201d, par a usar uma expressão do t ext o, o Br asi l t em obt ido a adesão incond ici o nal de seu mais impo rt ante p arceiro na América do Sul, a Argent ina, até porque ambos t êm co nsciência d e q ue essa co nverg ência d e po ntos d e vistas é f undamen tal par a o êxi t o do M ER COSU L. 19 A a tu a l po lític a e xt erna brasilei ra repete, no discurso e na prát ica, a di p lomac ia condu zida pel o gover no Fer nando Henrique Car do so. A difer ença é que, s ob Lula, o Brasi l t em eli m i nad o sobremaneira ár eas d e conf ro nt o com os EU A. 20 Criada imediatamente após a Segunda G uerra Mund ial e estrut urada em conformidade co m o sist em a bipolar que vi gorou , com mai or ou me nor i nt ensi dade, até o f im da União Sovi ética, a ON U hoje est á na berli nda e, pel o que o texto d eixa transpare cer, p reocu pad a em reform ar-se para se ad eq ua r ao no vo cen ário intern ac ion al. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20133\u2013 A relação entr e co ns tituiçã o e sis tem a ec on ô mic o ou m esm o regime econôm ico é freqüente n as consti tuições mod ernas, que co nte m p la m em seus te xto s pa utas fun da m enta is em ma téria econômica. Chega- se a falar que, ao l ado de uma cons tituiç ã o po lític a, r econhece-s e a exi stênc ia de uma consti tui ção econômica. Jul gue os i tens a seguir , acerca da const rução cons t it ucional da ordem econômica. 21 A C o nstituiç ão Fe de ral d e 1 988 au tor izou o Est ado a intervir no do míni o econôm ico, s eja co mo agente normativo, s eja como agente regul ad or. 22 O pri ncí pio c onst it ucional da l iv re con corr ênci a i mpede qual quer int erf erênci a est atal na l ivre i ni ciat iva. 23 O pr in cí pi o da f un ção s oci al da pr opr ie dade , pr ev is t o como um d o s pri ncípios gerais da at ividade eco nômica, é um corol ário do dir eit o indi vidual e f undament al à pr op ri edade, mas expl ici ta, ao mesmo t empo, uma pos si bil idade de r est ri ção a es se dir ei t o, c om a fi nal i dade de at ende r ao b em- est ar da comuni dade. Acerca d a disci p li na do s a tos administ rativos, julgue os it ens subseq üentes. 24 A aus ência de pr evis ão cons ti tuci onal ex pressa da obri gação do adm inist rad o r de m otivar o s seus atos não imped e q ue se exi ja del e ess a mot iv ação com fu ndamen to na adoção da de mo cra cia p elo E stad o b rasileir o, b em co m o no p rinc ípio da pu bli ci dade e na gar ant ia do c ont radi tór io. 25 O fi m de to do ato ad ministrativo dev e ser o interesse pú blico , o q ual co incid e c om o intere sse p úb lico sec und ário do gov erno. 26 À palavra com petência, na terminologia t écnica ado tada no di rei to a dmini st rat ivo, é dado o s ent ido de capacidade ou hab ilida de q ue d eté m um serv ido r pú b lico pa ra ed itar um ato admi ni st rat iv o. 27 Os at os admi ni st rat ivos cabem, em pri ncí pio, aos órg ãos do Pode r Exe cut iv o, ma s au t ori dade s de out ros poder es , c omo do P o de r Jud iciá rio, p or ex em plo , tam b ém têm co mp etê ncia par a edi tar at os des sa n atu reza quan do no ex ercí ci o de ativid ad es a dm inistra tivas. Duran te mu it o tempo, o t ermo proce sso vi nh a ass oci ado à fun ção ju risdic io na l. Nã o se co gitav a, no âm b ito d o d ireito adm ini strat ivo , de processo atinent e às relações entre ad ministração e cidad ãos. A C on stituiç ão F ed e r a l d e 1 9 8 8 c o nsa gr ou o term o proces so par a si gni f ica r a pr ocess ual idade admi nis tr ati va. Por i sso, encon tr a-se ess e ter mo no i nci so LV do ar t. 5.º: \u201cAos litiga nte s, em p ro ce sso judi cial ou admi nis tr at ivo, e aos acus ados em g eral s ão as segu rados o con tr adit óri o e a ampl a def es a, c om os m e ios e recu rso s a e la inere nte s.\u201d Odete M edauar. Di reito a dminis trativo m oder no . 9.ª ed. (re v. e atual). São Paul o: Edi tora Revi sta dos T ribun ais , 2005 (com adaptações ). Cons ider ando o t ext o aci ma como r efer ênci a in ici al , j ul gue os it ens a seguir, referent es ao p rocesso adm ini strat ivo, com base na Lei n.º 9 .784 / 1999 e n as n ormas co nstitucionais. 28 Eventual exi gência l egal de dep ósi to recursal p révi o , e m processo admini str ati vo, é i nconst it ucional , pois tal ex igênc ia c on figuraria im p ed ime nto ao exe rcício d o d ireito do dup lo grau o brigatório, d o co ntrad it ó rio, da a mp la defesa e d o d ev ido p roc esso leg al. 29 A atua ção d o a d m in istrad o r pú blico q ue , sem pré vio processo ad minist rati vo , vi sando resguardar o p atri mô nio públ ico, pass a a rea li zar descon to r et roat iv o em fol ha de pagament o de ser vidor públi co, rel ati vo a uma cont ribui ção previ denciár ia por est e devi da mas não descont ada na época op o rtun a, nã o c on stitui viola ção d o d ev ido p ro ce sso le gal e da a mpla def esa, j á que o descont o po de ser real izado em de co rrê ncia de de term ina ção lega l. 30 Caso ao fi nal da instrução de um pro cesso administ rati vo um ser vi dor obt enha dec is ão desf avor ável da au tor idade ad m inist rati va, da qua l ai nda caiba recurso, não estará ele ob rig ad o a esgo tar a ins tânc ia ad m inistrativa pa ra ter dire ito a r ecorr er a o Poder Judi ci ári o. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20134\u2013 CONHECIME NT OS ESPEC ÍFICOS Cons ide ran do a e st r ut ura e c ompone nt es das demon st ra ções co ntáb e is, julgue os iten s a se gu ir. 31 A el aboraç ão da demon st ração de or igen s e apli caçã o de recursos (D O AR ) depend e da evidenciação do s i tens ec onôm i cos des tac ados n a demons tr ação do r esu lt ado do e xer cí ci o ( DRE) . A s d eduçõ es ec onô mi ca s d a DRE, vi nculadas aos i tens d o ati vo p ermanen te const it uem adições ao r esu lt ado aj us ta do da DO AR. 32 A a lien ação de bem d o a tivo p e rm ane nte p ara rece b ime nto em longo prazo será e videnciada na d emonstração de origens e apl icações de recurs os (DO AR), mesmo que essa opera ção não afet e o val or do c apit al ci rcul ant e l íqu ido. 33 O ágio receb ido na emissão d e d ebêntures const itui um ac résci mo ao capi tal cir cul ant e l íqu ido, exce to quando a empr esa emi ti r debên tu res de lon go praz o. 34 A despes a com a cons ti tui ção de provis ão para devedores duv idos os do ati vo ci rcu lan te ser á deduzi da do lu cro l íqu ido, para fi ns d e elab oraç ão d a dem o nstração de o rigens e aplicaçã o d e recurso s. 35 E ntre a s de mo n str a çõ es c on táb eis ob riga tória s no B ra sil de stac a-se a de mo nstra ç ão d o s fluxo s de ca ixa (D F C ). A DFC represent a as moviment ações f inan ceiras da empresa e compl ement a as i nf ormaç ões da demons tr ação do r esu lt ado do ex erc ício e do b alan ço pa trimo nia l. 36 Na demonstr ação de lucr os ou prejuí zos acumul ados há a ev idenci ação da di st ri buiçã o do res ul tado, bem c omo os acré sc imo s/de cré scim o s do ca pital so c ial. Acerca d a util ização da análi se econô mico-fi nanceira no am biente em presa rial, julgue os itens seguintes. 37 Ao apu rar a li qui dez do es toqu e ser á consi derado o g ir o de duplicat as a receb er. 38 Ao qui tar a obr ig ação com debe nt uri st a de lon go praz o a empres a reduzirá s eu at ivo ci rculant e. Nesse c aso, o í ndice de l iquidez g eral mantém seu valor e o índi ce de li quidez co rren te re du z seu valo r. 39 O retorno s ob re o pat ri mô ni o líqui do (RSP L) cons idera a divi são en tre o lucro operaci onal e o lucr o acumulado. Já o ret o rno sobre o at ivo (RS A) considera a divisão ent re o ativo total e o luc ro op era cio na l. 40 Na apuração da poss ibil idade de exaustão de r eservas l íquidas (PE RL ), a a puração do desvi o-padrão da li quidez, no ho rizo nte d e tem p o , é ind ispe nsá vel. 41 O índice de solvência geral é ca pa z de apresentar a capaci dade da emp res a d e quit ar suas dívi das. Caso o í ndice s eja i nf eri or a 1, a e mpres a est á com pas si vo a descobe rto. A respeito dos efei tos inf laci onários sobre o patr imônio das empresas, j ulgue os it ens que se seguem. 42 N a co rreção mo netária integral, a em presa pod erá ap urar se houve per da ou gan ho f in ancei ro n o perí odo, o qu e não é po ssív el co m a ap ura ção d as d em o nstraç õ es se gundo o custo histó rico co rrigid o . 43 A cor reção monet ári a adot ada pel o Bras il at é 1995 t inh a como princi pal objet ivo r epresent ar as demo nst rações cont ábeis com a i nfl uênci a da inf laçã o. D es sa manei ra as emp resas ef etuavam a co rreção mo netári a do ati vo pe rmanente e do patri m ônio lí q ui d o. Ao co rri gir o ati vo permanent e, es pecif icament e a cont a de deprec iaçã o acu mulada, o reg is tr o da cont rapa rt ida ser á a cr édi to do resu ltad o, ca so exis ta inflaçã o. N o ca so de de flação , a correção da depreciação acum ulada prop orcionaria um débi to a o res ult ado do pe ríodo. 44 Para a apuraç ão da r ecei ta fi nance ir a rea l, no cas o de correção integral , é necessário ded uzir da receit a financeir a nominal o ganho a que as apl icações fi nanceir as est ão su jei tas por c ausa da i nfl ação. 45 C on side re q ue o ind ex ad or d o d ia 1 0 d e ja ne iro se ja igu al a 100 e o i ndexador de 25 de jan ei ro s eja 118, e a taxa de crescimento propo rci o nal. N esse caso, é possível esti m ar o indexa do r do dia 16 de janei ro por mei o de int erpolação l inea r e c oncl uir que el e ser á de 107, 20. 46 Cons i der e q ue uma emp re sa pos s ui ca pi t al s oci al de R$ 350 . 000,00, di sponí vel de R$ 769. 000,00, imóv eis no val or de R$ 25 0.000, cuj a despes a com depr eci ação do per íodo é de R$ 25. 000,00, a in fl ação do per íodo é de 35% e a empres a ai nda n ão ef etu ou a cor reç ão monetár i a do balan ço. E ntão, ao apura r a co rreção mo netária o btém -se R$ 43.750, 00 de s al do devedor no per íodo. RAS CUNHO www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20135\u2013 O uso da rel ação cu st o versu s vol ume vers us l ucro (C V L) é indispen sável para a tom ad a de d ecisões. C om relação a esse assunt o , julgue os i tens que se seguem. 47 Ao utilizar a relação CV L com tri butos a emp resa poderá es ti mar de manei ra mais acu rada sua mar gem de con tri bui ção u nit ár ia. Uma pecul i ari dade é a possi b i li dade d o c álc ulo d o po n to d e e q uilíb rio c on sid e ran do tr ibu to s s obre a r ecei ta o que provoca rá um v alor de pro d uç ão /ven da s sup eri o r a o a pu rad o sem co nsid era r tais tributos. 48 Ao e labo ra r o grá fico d a re laçã o C V L é p ossív el, p o r m eio de f er rament as matemá ti cas , det ermi nar o pont o máxi mo de lucro, que s erá o pont o de receit a máxima. U ma das ferra me ntas é a inte gra l da áre a ab aixo d o p o nto de rec eita máxima, o qu e prop orciona, exat am ente, o valor do lucro máx imo. 49 A f órmula do ponto de equi lí brio cont ábil , ao cons iderar tri butos, modifi ca a fórmu la t r adici onal em seu deno minador. Ass im, a marg em de cont ribui ção deixa de ser a diferen ça en tre o preç o de ven da u nit ár io e o cus to v ari ável uni tár io e pa ssa a ser a difere nç a en tre o valo r d a re ceita u nitária lí quida (preço de ven da menos tr ibut o) e o cust o vari ável un itá rio . 50 Cas o a empresa neces si t e apur ar r apidame nt e a quan ti dade de venda necessária para obter determinado lu cro d everá utiliz ar a fó rm ul a d o p o nto de eq u ilíbr io co ntá b il, co m algu ma s ad ap taç õe s. Ao inv és d e d ividir o s cu stos fixo s p ela margem de contri b uição unit ária ba sta divi d ir o l ucro esp era do , an tes d a ap ura çã o d e trib uto s so b re o lucro , p ela mar gem de con tr ibu içã o uni tár i a e adi ci onar ao res ul tado o valo r o btid o no c álcu lo d o po nto de eq uilíbrio co ntá bil. 51 O incr emento na capaci d ade máxi ma de produção propor ci onará um acrés ci mo ao val or da ma rgem de segurança. Assim, caso a empresa incremente 20% na ca pacidade máx ima de produçã o o val or da margem de segurança s erá acresci d o, t amb ém, em 20% . 52 Para a apur ação do ponto de equil íbri o cont ábil, sob a ópt ica do cust eio var iável , s erá consi derado o val or proporcional d os c us tos ind ire to s d e fa b ric aç ão . As sim , ao utiliz ar o va lor do cu st o f ixo, pr oporci onal ao volu me ven dido, adi ci onado ao v alor dos cu st o s var i ávei s obt er- se- á os g ast os t otai s da empr esa do pe rí odo. Com rel ação à con sol idaç ão das de monst raç ões con tábe is e da i nfl uên cia dos t ri but os nas demons tr ações cont ábei s, jul gue os itens subseq üentes. 53 A co miss ão de valores mobiliári os po derá determinar a incl usão d as operações de um a sociedade q ue não seja cont rol ada n as demons tr ações consol i dadas. U m exempl o é quan do a empr esa i nves t ida depe nde f in ance ir amente da inv e stid o r a . 54 O control e decisório consi st e no poder de elege r adm ini stradores da soci ed ade invest ida e geri r o s depart amentos da s ociedade i nvest ida. 55 Para a apur ação da base de cál culo da contribuição s ocial sobre o l ucro ser á adici onado, ao lucro tr ibut ável, o val or das provisões ind edutívei s na determinação do lucro real, que f oram adi cion adas no exer cí cio a nter i or e qu e ten ham s ido bai xadas no per íodo a tual de apur ação. 56 Ao mont ant e apur ado par a f in s de apl i cação do pe rcen tu al de cont ri bui ção s ocial sobre o lu cro s erá excl uí do o gan ho de cap ital e os rendim entos d e ap li ca ções financ eiras. Acer ca dos tr ibut os r ecol hi dos pel as pe ssoas ju rídi cas , j ulg ue os it ens a seguir. 57 O ICMS é n ão- cu mul ati vo e s el et iv o. Ass im, quan do uma indúst ria adqu ire matéri a-prima para a confecção de um prod uto, que será vendido diretamente ao consumido r, debi tar á o es toque de mat éri a-pr ima, debi tar á a con ta de ICM S a recup erar e credit ará fornecedores, caso s eja co mpra a prazo. Ao vend er a mer cadoria, a empresa r egis trar á, em su a demons tr ação do r esu lt ado do exer cí ci o a despes a com ICMS, cu ja con tr apart ida é uma cont a de pas si vo. 58 Ao incor po rar o val or do ICM S no es toque de mercadori as para revenda, a empresa debitará o es toque e cred it ará ICM S sobre c om p ras. Ass im, ao vend er a mercadoria pod erá rec uper ar o val or do t ri buto. 59 O desembaraço ad uaneiro de produtos i m portados é fato gerador de IC M S. Assim, ao regi strar o desemb araço será debi tada a cont a de mer cador ias , s erá debit ada a cont a de ICMS a rec uperar e s erá cr edi tada a con ta ca ix a, caso a aqui sição t enha ocorr ido à vi sta. 60 Ao op t ar pela t ri butação pel o lucr o p resumi do , a fact ori ng rest ringe seu planejamento tri butário durante t odo o ano cal endário da opção, permanecendo a modal idade imut ável dur ant e aquel e perí odo. 61 A empr esa poderá compen sar prej uí zos de perí odos anteriores, d esde q ue nã o d eso b ed eça ao s limites fi xa do s. Um dos l imi tes é 30% do l ucro l í quido a jus tado par a f in s de ap ura çã o d o lucro rea l. 62 No cas o de fusão, ci são ou i ncor poração o i níci o ou ence rr amen to d e at i vi dade s po der á se r c ons ide ra do como perío do base para fins fiscais. 63 A pro visão para perdas permanentes em invest imentos no exteri o r é considerada d if erença p ermanente ded utí vel, para a a pu raç ão do valo r d a c on tribuiç ão so cial. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20136\u2013 A r espeito da matemática f inanceira e sua i nfluênci a no patrimô nio d as em presas, julgue os itens subseq üentes. 64 Duas t axas expres sas em p eríodo s di fer entes são equivalent es quando , ap li cadas a um m esmo cap i tal e em um mesmo i nterval o de tempo, produzem o mesm o mo nt ante. Ass im, uma t axa de 20% ao ano é e qui val ent e a uma tax a de 1,2% ao m ês. 65 Considere uma em presa que ao antecipar o pagam ento de um emprés ti mo de R $ 5.000,00, que já est ava regi st rado em seu pa ssivo , co nse guiu u m d esc o nto d e R $ 9 0 0 ,0 0. A ssim , a co nta b a n co s erá cre d itada em R $ 4 .1 00 ,00 , a c on ta empréstimo será debitada em R $ 5 . 000, 00 e o re sul ta do ser á cre ditad o em R $ 9 0 0,0 0. 66 A t axa n ominal de descon to i nci de sobr e o val or n ominal do tí tulo, o que não oco rre com a taxa efetiva de desconto, que con si dera o v alor lí qui do da oper ação. 67 Cons ider e que uma empr esa ca ptou R$ 100.000, 00 de em p ré stimo s ju nto a um a instituiç ão financ eira no dia 5/ 1/2005; a ca pit ali zação é composta e à t axa mensal de 5% ; o prazo de pagam ento é de 6 meses, o que prop orcionará um mo ntante superio r a R $ 13 4.00 0,00 . Então , caso a e mp resa t enha an tec ipado o pag ament o par a o dia 5/ 4/ 2005, o val or a pag ar, naqu ela dat a, f oi i nfer ior a R$ 115. 763,00. Com ref erên ci a às me todol ogi as u tiliz ad a s p ar a a va liaçã o d e alternativas de inve stimentos, julgue o s itens seguintes. 68 Ao efetu ar o c álcu lo d o custo d e ca pital d e um inv estim en to ut i lizando a met odolog ia do CAP M é n eces sár io ap urar o val or do beta da em pres a. O bet a r epres ent a o r is co da empresa em rel ação ao me rca do , m as não é suf iciente para a apuração do retorno. Há, ainda, a necessidade de u tiliza r a t axa l i vre de ri sco, que repr esen ta o cu st o de oport uni dade líquid o e certo . A tax a livre d e risc o é , gera lme nte, a m é dia das tax as e st imada s pel o gover no a cr esci da do duodéc imo do ren dim en to d o s título s do teso uro , d esc on tad a a p arc ela obti da pelo cus to de oportun idade. 69 Para a an áli se de di mensi oname nto de M ass é a di mens ão do i nves ti ment o var ia de manei ra cont ínu a e s eus r esu lt ados sofrem infl uê ncia da lei do s rend imento s dec rescentes, bastant e exp lorada por Stigl er. Isso quer dizer que a escolha do i nves ti ment o f undam ent ar -s e-á ent re uma inf i nidade de var ian tes , em qu e cada u ma se di stingue da prec edent e por um pe qu eno ac résc im o d o inv estim en to in icial, d I , co m um a cor res pondent e var iaç ão d f ( I ) par a as e nt radas l íqu idas de caixa p rod uzidas. 70 A at ual l egi slaç ão t ri butár i a não con si dera a i nf laç ão nos bal anços d as empresas . Ass im, o r egis tro da depreci ação acumulad a d o ati vo permanente do investi m ento, caso seja uma máqui na, ref let irá os efei tos i nf laci onários, reduzi rá o l ucro tr ibut ável e propor cion ará u m acrés ci mo ao f lux o de ca ixa es perado. Com bas e nas dis posi ções g erai s s obre o plano de c ont as ún ico, julgue os i tens a segui r. 71 A consol idação de balanços, na est rut ura do plano de cont as da admi ni st raç ão dir eta da Uni ão, é efet uada n o 3.º ní vel de des dobramen to, que cor res ponde ao subgr upo. 72 Clas si f ica m-s e como bens in tan gí vei s, no pl ano de con tas da U nião: m arcas, direitos e patent es i nd ust riais; direit o s sobre rec urso s na turais; s o ftw a r e . 73 O re su ltad o do e xe rc ício , q ue c o nstitu i o 2 .º nív e l d e desdobrament o do plano de c ontas, computa apenas as vari ações pat rimo niais resultantes da exe cuçã o o rçament ária. 74 U m plano de co ntas deve ser f lexível a po nto de permiti r que se intro duzam ou eliminem contas sem prejuízo de sua es tr utura bás ica , mas t ais al ter ações só podem s er f ei tas de um ex ercí ci o para out ro, de acor do com o pr in cípi o da consi st ência. 75 Com a obri gatori edade de consol idação das contas das três esf eras da ad mini stração, es tado s e muni cípios p assa ram a ad ota r o p la no d e c on tas ún ico j á utiliza do no âm b ito fed era l. RAS CUNHO www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20137\u2013 T endo em vi sta os si stemas d e contas da contabi li dade pública e as op eraçõ es típicas d e um ente estatal, julgue os p róxim os itens. 76 As co nt as orçament ári as têm as mesmas car acter íst icas operaci onais das contas de compensação; fazem partida e con trapa rt ida com el as me smas , f unci onan do c omo cont as de co n tro le. 77 M esmo que não es trut urada com base no s s ist emas t rad ici onais , cada cont a deve i ndicar o sis tema ao qual per ten ce \u2014 orçament ári o, f inan cei ro, pat rimon ial ou de compen saç ão. 78 O lançamento D \u2013 aquisi ção de bens d e est o que D \u2013 mat eri al de cons umo corres ponde, no si stema pat rimoni al, à entr ada do m at erial no es toqu e i nter no \u2014 almox ari fado. 79 As or ient açõ es téc ni cas c om o objet iv o de har moni zar os conc eitos e os p roce dim en tos co ntábeis, orça men tários, f inancei ros e pat ri mo ni ais com vi st as à cons olidação das cont as naci onais são estabel eci do s pelo Consel ho de G est ão Fi sca l, conce bido e i mp l em entado p ela Le i de Res ponsabi l idade Fis cal , em 2000. 80 Um sub-r epasse ef etuado en tre unidades ge storas per ten cent es a o mesmo mi ni st éri o, ser á regi str ado, cor ret ament e, na UG recebe dora, do seg ui nt e modo: D \u2013 limite d e saq u e co m vincu laç ão de pa gam en to C \u2013 su b-r epass e rec ebi do Co m relação aos co nceitos e às no rm as atinentes aos balan ços e demonst ração das va ri ações pat rimoni ais ex igi dos pela Lei n. º 4. 320/ 1964, ju lg ue os it en s qu e s e s egu em. 81 Consi dere que, em not a expl icat iva que acomp anh a o rel atór io r esu mi do d a e xecuçã o orça ment ári a, a Secr etar i a do Tesou ro Naci onal trat a como ex ecuçã o orça ment ári a da desp esa a o co rrência d o estágio d a liquid ação . E ntão, isso es tá em cons onânci a com a Lei n.º 4.320/ 1964, s egun do a qual o emp enh o é suf ici ente para caracteri zar a e xecução orçament ári a de despesa. 82 O de ficit apurado na demonst ração das var iações pat rimoniai s é incorporado a o sal do patri monial do bal anço pa trim o n ial. 83 Consi dere a segu int e si tuação hi potét ica. No balanço f inancei ro, ao f inal do exercíci o, f oram verificado s os segu intes saldos: \u2013 i ngres sos orça ment ári os: R$ 600.000, 00; \u2013 di spêndi os or çamen tár ios : R$ 450. 000,00; \u2013 di spêndi os e xt ra- orçamen tár i os: R$ 180.000, 00; \u2013 di sponi bil i dade par a o perí odo seg ui nt e: R$ 70. 000,00. Ness a si tu ação, sabe ndo- se que a di sponi bi lidade du pli cou no p er íodo, deduz- se que os i ngr ess os ext ra -orç ament ári o s cor res ponderam a R$ 65.000, 00. 84 Consi dere a segu int e si tuação hi potét ica. Fo ram inscrit o s, ao final do exercício fina nceiro, restos a pag ar no valor de R $ 50 .000 ,00 , e haviam sido p a go s, dur ant e o exercí cio, R$ 25.000, 00 de rest os a pag ar i ns cri tos no exe rcíc io a nterio r. Nessa si tuação, s erão com putados R$ 50.000 ,00 como de sp esa extra -orç am en tária e R$ 2 5.0 0 0,0 0 c o m o re ceita ext ra-orça mentári a. 85 P or o c asião d o e nce rra me nto do e xe r cício finan ceiro , é ved ada a ins cri ção de rest os a pagar nã o processados s em que haj a a su fi ci ent e dis ponibi l idade de ca ixa as seg ur ada para es se fi m. Na ut i lizaç ão da dis po ni bili dade de caixa, são co nsiderad os o s recurso s e desp esas c o mp rom issado s a pagar at é o fi nal do ex ercí ci o, r ess al vadas na Lei de R esp on sab ilida de Fisc al. 86 Considere a segu int e sit uação hi potéti ca. Em det ermi nado en te, ver if i cou- se i ns ufi ci ênci a de arr ecad ação de R $ 40.00 0,00, paral e l am ent e a u ma econ omia de de sp esa s de R $ 30 .0 00 ,0 0. N ess a situação, houve um de ficit na execução o rçamentári a de R$ 10. 000,00. 87 Uma despesa orçament ári a provoca uma mutação pa trim on ial qu and o há inc o rpo ra ção de algu m b em o u d ireito no a t iv o per mane nt e ou des in corpora ção d e al gu ma obrigaç ão do pass ivo permanen te. 88 Cons titu i ins ub sistê nc ia d o ativ o o c ancelame nt o, por prescr ição, de parcel a da dívi da fundada. 89 Considere a segu int e sit uação hi potéti ca. No balan ço pat ri moni al de uma empres a, a o fi nal do exercí ci o, havi a d e ficit finan cei ro de R$ 400. 000, 00. O p assi vo perm anente era a metade do ativo permanente, que tot ali zava R$ 1.800.000,00, e o c om pensado c orrespondi a a R$ 300.000, 00. N essa si tuação, considerando-se que o total geral atingi u R $ 3 .0 0 0 .0 00 ,0 0, co n clui-se q ue o p assiv o re al d esc ob erto equi val i a a R$ 500. 000,00. 90 O rest ab eleci m ento de uma d ívi d a é uma variação passiva res ult ante da exec ução orçament ária. RAS CUNHO www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20138\u2013 O processo d e elaboração e execução orçam entári a do governo fed era l é reg ido p or um a s érie d e no rm as c on stitucio nais, le gais e admini st rati vas, que deter minam os i ns tituto s, a s pr átic as e as estruturas po r mei o d as q uais ele se rea liza. Julgue o s it en s a se gu ir d e a co rd o co m su a a d eq ua çã o à s n or m as e ao s in stituto s vigentes. 91 No caso de imi nênci a de guerra co nt ra outr o país, as despes as podem se r a ut orizadas mediant e medida provi sóri a, sem d efinição d os tetos d os valo res a serem desp end idos. 92 Se for cri ad a, por lei , nova contribui ção de intervenção no domí nio e conômi co el a pode s er af et ada a u ma ent idade esp ec ífica d o go v erno fed era l. 93 A realiza ção de obr a cuj a exec ução pe rdur e por doi s a nos de pe nd e d e su a p révia inclus ão na lei d o pla no plur ianua l. 94 A exi stênc ia de r egras ac erca de res tos a pag ar e de despes as de ex ercí ci os an ter ior es t êm f ul cro n a adoção do reg ime de apr opri ação da des pesa públ ica pel a compet ênci a do exer cíci o na contabi li dade pública. 95 O processament o da conta ú nica do Tesouro N aci onal não i ncl ui as rece it as di ret amen te arr ecadadas pel as u nidade s de conse rvaçã o q ue co bram ingressos p ara visitantes. 96 O Co ngr esso Nacional est á impedido de i nclui r na lei orçamentária anual receitas que o Po der Executivo tenha omi ti do no pr ojet o de l ei r espec ti vo. 97 O SI DO R e o SIAF I s ão, hoj e, su bs is te mas do s is t ema SELO R, ger enciado pel o M ini stér io da Fazenda. 98 A AN TAQ tem s uas cont as t omadas, porém o M i nis tér i o dos Tran sport es e labora e apr esen ta s ua pr ópri a pres taç ão de contas. 99 A Lei de R esponsabi lidade Fi scal (LRF) deter minou que a Lei de Diretri zes O rçamentárias (LD O ) conti vesse um anexo de metas fi scais, no qual inclui -se o resultado primário, que pode s er de fi ci tár io ou super avi tár i o. 100 Se rviço s d e ter ce iros p o de m ser c ontra tad os m e dia nte suprime nto d e fundo s. U m dos meios de que se vale a admini stração para cumpri r suas múlt iplas atr ibuições e real izar as ati vidades decor ren tes é a t écni ca cont rat ual . Hoje não s e col oca em dúvi da a i déi a de que o poder pú bli co pos sa s er par te em um c ontr at o, m as, no s p rimó rd ios d a elab ora çã o da teo ria do co ntra to ad m inistrativo , h o u ve re sistên cias fo rtes a essa idéia , po is alegava-s e que a supremacia da admini str ação em relação a o particular imp ed iria a realização de co ntratos entre e les. Odete M edauar. Dir eito admini strati vo mode rno . Sã o Paul o: Edi to ra R evi sta dos Tri bun ais , 9.ª ed ., 2005 (c om adap tações). Cons ider ando o t ext o ant eri or como mot i vador e a res pei to dos contratos administ rati vo s e da Lei n.º 8. 666/ 1993, j ulgu e os i t ens q ue se segu em . 101 Na ordem j urí di ca bras i lei ra, o r egi me ju rídi co dos con trat os ad m inistra tivo s cele bra d os p ela U nião está pre p on de ran tem ente co ntid o na refer ida lei. 102 Os est ados, o Dis tri to Federal e os municí pios podem edit ar lei s próp rias de li citações e contrat o s para regul ar os seus atos, mas devem ob servar as normas gerais est abelecidas na Lei n. º 8.666/ 1993. 103 A l ei ci tada prevê prer rogat ivas da admini str ação púb li ca que s ão conh eci das como cl áus ulas exor bit ant es. Exempl os dess es ti pos de cláus ul as são as possi bili dades de al teraçã o e de re scisão unilatera l dos co ntratos. 104 A Lei n. º 8.666/ 1993 não prev ia in ici al ment e a pos si b il idade de prorrogaçã o contrat ual , de modo a permit ir que o pr azo de vi gên ci a do cont rat o f osse ren ovado an tes de ence rr ado. P o ré m , alter ação leg islativa p o sterio r pa ssou a a dm itir prorrogações por igu ais e s ucess ivos períodos, sem l imi taç ão. 105 Os con tr atos de compr a, t ambém den ominados cont rat os de fornecim ento , destinam-se à aq uisição d e ben s, com o m esas, cadei ras e mi crocompu tar es, des de que s ejam f orn ecidos de uma só vez . A Lei de Respons abil idade Fis cal ( LR F) (Lei Complement ar n. º 101/ 2000), vis a al cança r o e qu ilíb rio d as c o nta s pú b lic as d o s ent es da Federação, m ediant e ação p lane jada e trans parent e das fina nç as p ú blic as , esta b ele ce ndo norma s volta d as a o eq uilíb rio d a ge stão fiscal. C on side ran do as d ete rmina çõ e s da refer ida lei, julgue os i tens a segui r. 106 Os r ecur sos dest i nados ao cu mpri mento de uma f inal idade especí fi ca deverão s er ut il izados excl usi vamente par a o seu atend imento, d urante o e xercício em q ue o correr o ingresso da rec eita. P o rém , em ex erc ício dive rso , o recu rso po d e vir a at ender out ra fi nali dade. 107 Caso o P oder Judiciári o, ao fi nal de um bimestre, verif ique que a realização de sua receit a p oderá c omp rometer o cumpri mento das met as de res ult ado primári o, es tabeleci das no an exo de metas fi sca is , e n ão t ome provi dênci as, ent ão, segu indo os c rit érios da Lei de Dir etri zes Orçament ári as (LDO ), o P oder Execut ivo pod erá l imi tar os valores fi nancei ros d o Pod er Ju diciár io durant e os t rint a di as subs eqüentes , com o f im de limitar os empenhos e as mo vi m entações fi nanceiras, sem que iss o si gnifi q ue ing erênci a indevi da sobre a magi st ratur a. 108 A L RF perm ite a maj oraç ão d os b enefícios relativos à seguri d ade social s em q ue haja in d icação da fonte de cust eio tota l. 109 Caso o Con gres so Naci onal rec onheç a a ocorrênci a de cal ami dade p úbl i ca, a U ni ão f ica rá di spen sada do at in gimen to dos res ul tados fi sca is fi xados, dur ant e o per íodo em que perdu rar a si tu ação. 110 A di vul gação semes tr al de rel at óri o de ges tão f is cal por muni cí pio c om mais de 70. 000 habi tant es es tá res pal dada pel a Lei Compleme nt ar n. º 101/ 2000. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20139\u2013 PROVA DISCURSIVA \u2022 Nesta pr ova \u2014 que vale vi nte pont os \u2014 , f aça o que se pede, us ando o es paço i ndi cado no presen te cader no par a ras cun ho. Em segui da, t ranscr eva o text o para a FOLHA DE TEXTO DE FI NI TI VO DA PROVA DI SCURS IVA , no l ocal apropr iado, pois não s erão aval iados fragment os de text o escr it os em l ocais inde vidos . \u2022 Qualquer f ragmen to de text o além da ext ensão máxima de tri nta li nhas ser á des cons ider ado. \u2022 Na fol ha de tex to def ini ti vo , identifique-se ap enas na p rimeira p ágina, po is não s erá aval iado texto q ue tenha qualquer assi natura ou mar ca i dent if i cadora for a do l ocal a propri ado. Quando o assunto é transp orte, as hidrovi as s ão apontad as como alternativas de menor cust o e impacto ambiental d o que r odovias e ferrovias. (...) Produtos agrícolas e minérios de algumas regiões do Brasil, como, por e xemplo, do Centro-oeste, precisam vencer longas distâncias até o destino. Os gastos com a comerciali zação, nesses casos, sã o elevados, já que, dos pri ncipa is meios de tran sporte ex isten tes, pred omina o rodoviári o, que é o mais caro. Com isso, os mes mos produtos, de locais que usam o transporte hidroviário, acaba m ficando com um custo fin al bem menor, como no caso da soja produzida em algumas regiões norte-americanas em relação ao produto brasileiro do Centro-oeste. Internet: comciencia.b r/200404/r eportag ens/06.sht ml> (com adap tações). Os pr inc ipais portos do Brasil estão operando no limit e de sua capacidade, o que só contribui para o aumento do custo logístic o. Ho je, o escoam ento de prod utos por port os e rodovi as cust a, em m édia, U S$ 10 por tonel ada. M as esse va lor pod erá passa r para US $ 40 no s próxi mos dez ano s se os problemas de transporte não se resolverem. A estimativa é do próprio Ministério da Ag ricultura, Pecuária e Ab astecimento. Época Negóc ios , 22/11/2004, p. 6 (com adaptações). Considerand o que os textos acim a têm caráter unicamente m otivador, redija um texto disse rtativo em qu e seja discutida a relevância do transport e aqu aviário para o des envolvim ento econôm ico brasileiro, abord ando, necessariam ente, os seguintes aspecto s: com petiti vidad e no m erca do inte rnaciona l; vantag ens ambientais. www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a UnB / CESPE \u2013 ANTAQ É permit ida a reprodução apenas para fins didátic os, desde que citada a fonte. Cargo 5: A nalista Administ rativo \u2013 Esp ecialidade: Ciênc ias Contábe is \u20131 0 \u2013 RASCUNH O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 www.pciconcursos.com.br\ue00d\ue00a

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