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MATEMÁTICA FINANCEIRA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – CECEN
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA – DEMATI
CURSO: MATEMÁTICA LICENCIATURA
VITOR HUGO DE JESUS ARAUJO SILVA
MATEMÁTICA FINANCEIRA: 
a importância do ensino e aprendizagem de juros no ensino médio
São Luís
2013
VITOR HUGO DE JESUS ARAUJO SILVA
MATEMÁTICA FINANCEIRA: 
a importância do ensino e aprendizagem de juros no ensino médio
Monografia apresentada ao Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, como requisito para a obtenção do grau de Licenciado em Matemática. 
 
Orientador: Prof. Msc. Elinaldo Coutinho Morais.
São Luís
2013
VITOR HUGO DE JESUS ARAUJO SILVA
MATEMÁTICA FINANCEIRA: 
a importância do ensino e aprendizagem de juros no ensino médio
Monografia apresentada ao Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, como requisito para a obtenção do grau de Licenciado em Matemática. 
Aprovada em _____/_____/_____
____________________________________________________________
Prof. Msc. Elinaldo Coutinho Morais (Orientador)
____________________________________________________________
Prof. Msc. Mauro Guterres
____________________________________________________________
Prof. Carlindo
São Luís
2013
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus, por me dar forças para caminhar e superar meus obstáculos. A ele por sempre estar ao meu lado para me guiar pelo melhor caminho.
Aos meus pais Analice Pinheiro Araujo Silva e Dedionor de Jesus Soares Silva por depositarem total confiança e sempre acreditar no meu potencial. Por serem exemplos de superação e persistência, por estarem ao meu lado em todos os momentos, querendo sempre o meu bem e o meu progresso na vida. Pela educação dada, pelos princípios morais, por serem respeitadores, humildes, insistentes e sonhadores. A eles que são inevitavelmente importantes e especiais em minha vida.
A minha irmã Vanessa, que sempre me apoiou nas minhas decisões, me dando forças para que concretizasse meus objetivos.
A toda a minha família e amigos por acreditarem em mim, pela ajuda direta e indireta no meu processo de formação, no meu aprender e ensinar como ser um bom cidadão. 
Aos meus professores do ensino médio pela força e incentivo na superação das dificuldades que enfrentei na minha chegada a universidade.
A todos os meus amigos da universidade, em especial a Jayasminne, Tayana, Edmilson, Jonatas, Gilberto, William, Ana Solange, Brendel, Elijohnison, Luciene, Vanessa, Georgina, Elias, Gerson, Wanderson e Miécio pela vivência em sala de aula, pela união, força e superação.
Ao meu professor e orientador Elinaldo Coutinho pela contribuição, empenho, dicas e conhecimento quem fizeram fortalecer os meus estudos. 
 
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” 
 Immanuel Kant
RESUMO
O presente estudo aborda a importância do ensino e aprendizagem de juros no ensino médio com o intuito de estimular os alunos a desenvolverem um senso crítico em relação aos aspectos financeiros que acontecem no seu cotidiano. Inicialmente foram realizados estudos bibliográficos sobre as dificuldades que os alunos têm em aprender matemática e técnicas para combater esse tipo de contratempo enfrentado pelos professores. Foram apresentadas também diversas situações onde se possa encontrar e empregar os conceitos de juros dentro e fora da sala de aula, fazendo com que os estimulem a pensar e sobrepor nas competências do mercado financeiro. Posteriormente foi feita uma pesquisa baseada em uma aula sobre os juros com alguns alunos das três séries do ensino médio do CE Cidade de São Luís para a obtenção de resultados sobre os efeitos da inclusão dos juros em situações frequentes em nossas vidas. Foram coletados dados através de observações, reações dos alunos e questionários aplicados sobre o tema proposto, na tentativa de se obter resultados que comprovem os assuntos relatados no texto. Para atingir os objetivos propostos foram feitos diversos métodos de trabalho como a utilização de recursos tecnológicos para uma melhor assimilação do conteúdo. Após analisar os dados verificou-se que os alunos precisam de um conhecimento sobre os juros que envolva os conteúdos matemáticos com a convivência dos mesmos, no mais diversos setores que existem essas práticas comerciais. Dessa forma é relevante que os alunos tenham uma ideia de como lidar com o sistema capitalista e aprender fazer um bom uso do dinheiro.
Palavras Chaves: Ensino e Aprendizagem, Juros, Ensino Médio.
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ABSTRACT
This study discusses the importance of teaching and learning interest in high school in order to encourage students to develop a critical sense in relation to financial aspects that happen in their daily lives. Initially bibliographic studies on the difficulties that students have in learning mathematics and techniques to combat this type of setback faced by teachers were conducted. We also present several factors which could find and employ the concepts of interest inside and outside the classroom, causing stimulate thinking skills and superimposed on the financial market. Subsequently, research was done based on a lesson on interest with some students from three high schools in the city of CE São Luís to obtain results on the affections of the inclusion of interest in frequent situations in our lives. Data were collected through observations, students' reactions and questionnaires about the proposed, in an attempt to obtain results that prove the issues reported in the text theme. To achieve the proposed goals were made of various working methods and the use of technology for better assimilation of the contents devices. After analyzing the data it was found that students need a knowledge of and interest involving mathematical content with the coexistence of the same, in that there are several sectors such commercial practices. Thus it is important that students have an idea of how to deal with the capitalist system and learn to make good use of your money.
Key Words: Teaching and Learning, Interest, High School.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	Figura 1
	– Aulas de matemática relacionada com o cotidiano...................
	29
	Figura 2
	– Assuntos sobre juros em sala de aula.......................................
	30
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LISTAS DE SIGLAS
	SELIC
	- Sistema Especial de Liquidação e de Custódia 
	IPTU
	- Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana
	IR
	- Imposto de Renda
	IPVA
	- Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
	ISS
	- Impostos sobre Serviços
SUMÁRIO
101	INTRODUÇÃO	�
122	OBJETIVOS	�
122.1	GERAL	�
122.2	ESPECÍFICOS	�
133	REFERENCIAL TEÓRICO	�
133.1	O Ensino da Matemática	�
153.2	Educação Financeira	�
153.2.1	A moeda ao longo da história	�
183.2.2	O ensino e aprendizagem de porcentagem	�
13.2.3	Os Juros e sua relevância no cotidiano do aluno	�9
244	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS	�
244.1	Tipo de Estudo	�
244.2	Local e Período de estudo	�
244.3	População e Amostra	�
244.4	Metodologia	�
254.5	Desenvolvimento	�
285	RESULTADOS E DISCUSSÃO	�
36	CONCLUSÃO	�5
	3REFERÊNCIAS	�6
	APÊNDICE	39
�
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INTRODUÇÃO
A matemática acompanha o aluno em todos os momentos de sua jornada acadêmica. Outro processo que acompanha permanentemente o aluno, tanto fora como dentro da escola é a matemática financeira, que se estende por vários cantos, desde comprasno comércio, como televisores, geladeiras e outros, até pagamentos de contas de água, energia, que são experiências vividas nas casas desses alunos. 
Quando se lê ou ouve-se a palavra juros, uma das primeiras coisas que vem à mente é a ideia de pagar algo a mais. Esse conceito que impregna as pessoas principalmente quando diz respeito à compra de produtos, na maioria das vezes é visto como algo negativo. Comprando, vendendo ou até mesmo fazendo empréstimos, os juros estão incluídos como forma de custo ou ganhos a mais. 
A matemática tem que ser processada para despertar o interesse e curiosidade dos alunos. Dessa forma, a matemática financeira é diretamente introduzida nesse aspecto, mas com uma intensa proporção que ela age em nossas vidas.
Os alunos, quando pequenos, desconhecendo o poder da matemática em nossas vidas, a percebem como um universo paralelo. Algumas confusões de pensamento lhe são impostas, fazendo-lhes sair de sua realidade ao impormos letras no lugar de números em expressões matemáticas. Mas, desde cedo, em casa quando o pai ou a mãe compram algo, a matemática financeira surge na realidade desses alunos. 
Na escola, quando o ensinamos os conteúdos matemáticos, bem como em casa, quando os pais fazem compras de mercadorias e pagamentos de contas, essas ações fortalecem a ideia de juros amadurecendo-os para posterior trabalho sobre o tema pelo professor na sala de aula.
No ensino médio, os alunos começam a se desenvolver, permitindo um processo de adaptação com o mundo fora da escola, apresentando uma visão mais crítica da realidade e tais conhecimentos lhe serão exigidos para a sua entrada e permanência no mercado de trabalho e suas atividades de compra e venda no dia a dia.
O presente estudo retrata a realidade do ensino e aprendizagem da matemática no ensino médio. Abordando o tema sobre a matemática financeira no ensino médio, visa o conhecimento e a prática dos alunos aprenderem a como ter consciência e importância de juros utilizados em nosso cotidiano. O aproveitamento de técnicas e fórmulas matemáticas transposta da sala de aula para o dia a dia é uma maneira mais concisa de aperfeiçoar os assuntos trabalhados.
 
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OBJETIVOS
GERAL
Compreender a importância da matemática financeira no ensino médio.
ESPECÍFICOS
Identificar os benefícios da matemática financeira no ensino médio.
Identificar temas da matemática financeira usados no cotidiano.
Calcular os juros, nas compras e vendas de mercadorias.
Calcular a taxa de juros em operações financeiras.
Calcular o montante em operações financeiras com aplicação de juros.
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REFERENCIAL TEÓRICO
O Ensino da Matemática
O ensino da matemática apresenta-se sempre buscando melhorias para que os alunos se interessem, interajam e se socializem nesse universo. Quando se trata da matemática financeira, o aparecimento de valores e variáveis já conhecidas tornam o ensino mais acessível e fácil de visualizar quando é relacionado com o cotidiano. 
A mecanização e a ausência da associação com a realidade, presente há muito tempo nas práticas de ensino-aprendizagem da matemática nas escolas, são talvez alguns dos fatores que mais contribuem para a aversão dos alunos no que diz respeito à matemática, impedindo os mesmos de construírem e apropriarem-se dos conhecimentos de forma significativa, constatado por Freire (HEBERLE, 2009, p. 8).
Segundo Freire (2002, p.24): “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação prática/teoria sem a qual a teoria pode ir virando Blábláblá e a prática, ativismo”. A compreensão e o dever do professor como educador, construindo conhecimentos; como ser humano, que se dispõe a pensar e agir não como o dono do saber, mas sim como quem se preocupa em ajudar a construir cidadãos deve ser também uma atribuição da matemática, no sentido de contribuir para a formação da cidadania. 
O ensino e aprendizagem da matemática se comportam em um contexto complexo, pois existe a dificuldade dos alunos em aprender o que é passado pelo professor. E quando se foge ou não se relaciona aquilo estudado pelo aluno com o que ele vive, fica bastante complicado ter uma possível assimilação com seu cotidiano, deixando-o mais chateado com a matemática. 
Portanto, quanto mais se utilizam acessórios para que o aluno tenha uma compreensão mais ampla, com todo o avanço de tecnologias, o professor quando se adéqua a esses quesitos, mais a aula e o estudo se tornam diversificados, proporcionando assim um aprendizado significativo. 
A aprendizagem não é sólida, ela possui diversas formas e deve se flexionar de acordo com as ocasiões da aula. Ela se prontifica em transmitir o conhecimento de uma forma subjetiva. Uma aula diferente continua sendo um aprendizado. De acordo com OLIVEIRA (2011, p.3)
O ensino da matemática deveria ser dinâmico e favorecedor do desenvolvimento do pensamento matemático como significado prático e coerente. Um campo em que a e o resultado estivessem a serviço do raciocínio dos indivíduos, para compreender o mundo da matemática e suas aplicações no cotidiano.
 
Ensinar ainda continua sendo uma grande interrogação no âmbito escolar. Saber como ensinar, como construir e aplicar maneiras que se possa aproveitar o máximo o desempenho do aluno e como posso facilitar o entendimento e o raciocínio do mesmo. São essas e outras indagações que se distribuem nos pensamentos dos professores, independentemente de qual situação estejam passando na sala de aula. 
A matemática por sua vez é uma que integra esse aspecto de uma forma mais abundante, relacionar números, equações e problemas matemáticos com a realidade não é uma tarefa tão fácil e para os alunos a dificuldade ainda é maior. Existem divergências no ensino da matemática, mas se torna mais saudável e se obtém um retorno maior quando se pode integrar parcialmente um pouco do convívio em sala de aula com a realidade dos alunos. 
Conciliar o que o aluno sabe ver ou já experimentou com a matemática ou com qualquer outra disciplina, desperta o interesse com um mundo desconhecido em que se pode comparar a matemática e seus problemas com situações do dia-a-dia, facilitando e deixando o aluno mais a vontade e curioso com os fatos que eles vivenciam ou podem vivenciar um dia.
O professor de matemática deve ser o sujeito que sabe relacionar o conteúdo com a realidade do aluno, isto é, deve habituar o aluno a resolver situações de sua vida cotidiana relacionando conteúdos matemáticos, aplicando esquemas lógicos da matemática a problemas concretos. OLIVEIRA (2011, p.4)
A timidez e o medo são fatores que inibem a posição do aluno em sala de aula. O professor deve fazer com que ele possa superar esses obstáculos que dificultam o aprendizado e até mesmo deixando a aula um pouco monótona. A contribuição que se pode dá, é fazer com que o aluno se sinta a vontade, contudo impondo a autoridade como professor, para que ele possa interagir com aula, tirando suas duvidas, questionando e desenvolvendo um raciocínio próprio,
São essas algumas das características que tem o ensino atual da Matemática, não permitindo que o aluno questione, discuta e descubra o gosto de aprender por si mesmo. Existe uma visão errônea e distorcida em relação à mente dos alunos, dando somente valor à memorização. E assim, tudo se aprende de uma forma fragmentada. OLIVEIRA (2011, p.6).
Tentar aperfeiçoar os resultados conseguidos em sala de aula, enfrentando todo o contexto que centraliza um bom ensino, que se opõem a fatores que deixam o ensino fragilizado e a aprendizagem diluída. Construir práticas que fortalecem um ensino-aprendizagem diversificado, se opondo a mecanismo que deixam o conteúdo meio pragmático é fundamental e preciso. 
As discussões curriculares referentes à área de Matemática foram iniciadas por volta de 1980 e a partir daí se intensificaram. Essas discussões centravam-se na preocupação excessiva com relaçãoà mecanização de algoritmos, treino de habilidades e memorização de regras com repetição e imitação. (FERNANDES, p.9, 2011)
Às vezes o medo de experimentar, inventar, agir de forma inesperada, faz com que o ensino se torne algo concreto, que não se pode mudar ou mexer, com isso, acaba dificultando a aprendizagem tanto quanto para os alunos como para os próprios professores que vão ficar condicionados a apenas utilizarem os mesmo recursos.
Educação Financeira
A moeda ao longo da história
A moeda representa o valor de algum bem ou riqueza, nem sempre foi assim. Desde tempos antigos o único sistema que as pessoas possuíam para significar ou simplesmente representar suas posses, era a troca. Pessoas que possuíam algo a mais ou não possuíam certo tipo de bem, faziam trocas entre si. Por exemplo, uma pessoa que tivesse arroz fazia troca com outra que possuía feijão, assim podiam usufruir e consumir de mais opções.
Na época em que os homens viviam em comunidades restritas, tirando da natureza todos os produtos de que tinham necessidade, sem dúvida devia existir pouca comunicação entre as diversas sociedades. Mas com o desenvolvimento do artesanato e da cultura e em razão da desigual repartição dos diversos produtos naturais, a troca comercial mostrou-se pouco a pouco necessária. (HEBERLE, p.10, 2009)
Esse processo de troca, mas conhecido na época por escambo, se tornava cada dia mais difícil de realizar, pois as pessoas nem sempre tinham os mesmos interesses de mercadorias. Menciono como exemplo: uma pessoa que possuía abacaxi e queria fazer troca por melancia. No entanto, a pessoa que possuía melancia não tinha interesse em abacaxi e sim em laranjas, dificultando dessa forma a troca. Logo, a pessoa que tinha abacaxi teria que procurar uma pessoa que quisesse trocar abacaxi por laranjas para assim poder trocar por melancia.
Vendo toda essa dificuldade e percebendo o quanto estava ficando mais complexo esse sistema de troca de bens, a sociedade foi evoluindo e resolveram empregar um novo processo que facilitasse o comercio entre as pessoas. Dessa forma veio à moeda para compensar essas formas de troca e servir como um intercâmbio para a comercialização. As pessoas teriam que vender seus produtos por algo que todos ou a maioria tinha necessidade, adquirindo assim sua moeda, para depois fazer a compra de um produto de seu interesse. Uma moeda que antigamente representava esse artifício eram os escravos, assim como também existiam outros, como o gado, açúcar, e outros. Quantos mais raros de se encontrar eram os produtos, mais serviam como referencial de moeda.
Segundo HERBELE (p.11, 2009), 
não somente tratamos de um simples escambo, mas também um verdadeiro sistema econômico. A partir de então, graças ao padrão de metal, as mercadorias passaram a não mais ser trocadas ao simples prazer dos contratantes ou segundo usos consagrados frequentemente arbitrários, mas em função de seu “justo preço”.
O ouro e a prata também foram ganhando seu espaço como troca por que era feito de um material raro, resistente e brilhoso, podendo dividir em pequenas partes.
Mas como ter essas moedas e transporta-las por aí era muito perigoso, inventaram um lugar onde podiam deixa-las para estar mais seguras, pessoas que confiavam, chamados ouvires. Quando faziam o depósito das moedas as pessoas recebiam um recibo identificando quanto tinha depositado, para quando precisassem pudessem retira-las.
As primeiras notas de moedas foram baseadas nesse sistema dos ouvires de ficarem todo tempo fazendo essa transição de emitir recibo e fazer devolução de moedas. Os ourives além de só guardar moedas também faziam empréstimos a reis, e outras pessoas, em troca de favor, que vamos ver depois como esses favores se coincidem com os juros que conhecemos atualmente.
A Educação Matemática Comercial e Financeira deve levar em conta essa evolução prática do dinheiro, das moedas, das relações comerciais na sociedade, do poder de compra do cidadão para trabalhar modelos matemáticos que contemplem as necessidades concretas dos alunos e das unidades escolares. (ROSETTI JR, 2011b)
Com o conhecimento que os juros já eram praticados há séculos por civilizações antigas e que esta prática se solidifica cada vez mais no mundo moderno, a difusão e discussão e construção desse conhecimento ainda se faz necessário e com muita intensidade no meio escolar. A construção da cidadania passa pelo entendimento sobre os juros, ferramenta muito utilizada no mundo capitalista de hoje. Esse entendimento deve ser solidificado na escola, com engajamento de professores, alunos e demais envolvidos com a educação.
Cada cultura, cada povo, com o passar dos anos, evoluindo seus métodos financeiros foram diversificando a aparência e os valores das suas moedas. As moedas nos tempos antigos eram também representadas pelos seus reis, cravadas com sua imagem ou algo que fosse valoroso naquela época e outras em povos diferentes seus valores mudavam constantemente devido ao mercado, muitas vezes as mudanças ocorriam por conta da inflação, como no Brasil que para chegar ao real, moeda utilizada hoje houve várias mudanças.
Por se tratar de moeda, de valor material, do dinheiro, hoje em dia visto como principal bem de consumo que possa trazer, ou melhor, comprar algo que queremos, temos que pagar por quase tudo. Se quisermos comprar um livro temos que pagar o preço que o vendedor cobra, e assim vai, pagando por comida, geladeiras, carros, roupas, e entre outros. Como vimos desde muito tempo empregamos esse conceito de ter, pagar, vender e emprestar. 
A História também revela que a ideia se tinha tornado tão bem estabelecida, que já existia uma firma de banqueiros internacionais em 575 a.C, com os escritórios centrais na Babilônia. Sua renda era proveniente das altas taxas de juros cobradas pelo uso de seu dinheiro para o financiamento do comércio internacional. O juro não é apenas uma das nossas mais antigas aplicações da matemática financeira e da economia, mas também seus usos sofreram poucas mudanças através dos tempos. (HEBERLE, 2009, p. 9).
Desde tempos antigos a utilização de juros e fatores relacionados a dinheiro era impostam como principal forma de empréstimos e pagamentos no setor financeiro. A economia sempre foi baseada na relação de tempo e dinheiro. A matemática financeira até hoje é essencial no sistema financeiro.
Com a evolução do sistema financeiro, baseados em como satisfazer as necessidades das pessoas, houve a necessidade de criar outros sistemas que facilitasse as compras e vendas. O uso de mecanismo como cartões de crédito e débito surgiram como forma mais segura das pessoas pagarem suas dívidas.
O ensino e aprendizagem de porcentagem
Hoje em cada lugar que se olha temos espalhados alguns números percentuais, estão inseridos nas compras e vendas, impostos, inflações, dados estatísticos e entre outros. Muitas vezes o não conhecimento dessas taxas percentuais como acréscimos e decréscimos implicam o não entendimento e prejuízos posteriormente ao consumidor e ao leitor.
É de fundamental importância um breve conhecimento sobre o assunto de porcentagem por se ligar diretamente a diversos fatores matemáticos que os envolvam. O ensino e aprendizagem de juros dependem da porcentagem imposta para cada capital envolvido. 
Recursos modernos mostram normalmente em dados estáticos a porcentagem, principalmente na televisão que aprestam gráficos envolvendo esses números.
A interpretação desses números e resultados, e a percepção na sociedade se torna bastante útil para a compreensão e desenvolvimento de um raciocínio matemático. 
Os Juros e sua relevância no cotidiano do aluno
Existem várias maneiras de se interpretar os significados da matemática, porém uma que se torna de grande influência para a percepção do aluno, já que este começa a lidar com o dinheiro, se socializando com esse novo mundo, que se diversifica e constrói pontes para uma visualização mais critica e econômica. Quando se refere aolucro, gastos, dívidas, compras e vendas de mercadorias, nos mostra o quanto é importante termos um olhar mais desafiador e significativo na inclusão da capitalização no dia a dia da pessoa. Segundo Possiede e Joucoski (2008, p.2): 
Na era do capitalismo financeiro em que a moeda é o produto mais importante. Onde os bens e os serviços existem para serem financiados, onde as transações comerciais ocorrem geralmente através desta modalidade, entre empresas e empresas, empresas e pessoas, não seria justo, portanto, que apenas uma das partes envolvidas nestas relações tenha consciência dos princípios básicos do sistema financeiro, que a compreensão do plano macroeconômico, da força do capital financeiro e das suas consequências sobre as relações de poder e sobre formas conscientes de consumir não fossem temáticas discutidas nas escolas. Neste panorama a Matemática Financeira é fundamental, é princípio básico, é o ponto de partida.
Todo esse processo de conscientização que os jovens tenham uma ideia de como lhe dar com tais situações envolvendo a matemática financeira é essencial que desde cedo aprendam os artifícios que se desenvolvem nesse campo que muito se omite na visão das pessoas. Conseguir expressar sua opinião, entender os significados e como agir sobre essas situações, facilita tomar decisões e se precaver de futuras preocupações.
 
A Matemática Financeira fundamenta estudantes e profissionais com conceitos e procedimentos visando o estudo e analise das situações relacionadas ao campo econômico e pessoal, capacitando-os a tomarem decisões de forma mais adequadas. (ANDRADE, p.21, 2011)
Os assuntos ministrados em sala de aula pelos professores de matemática é bastante corrida pelos vários adversos que acontecem no decorrer do ano, assim como outras disciplinas. Alguns professores selecionam o conteúdo a ser abordado, muitas vezes pelos livros didáticos, e assim deixando o tópico da matemática financeira de lado, tornando o assunto de juros de baixa importância para ser ensinado. Contudo, os juros se comportam em nossas vidas de várias formas, incidindo diretamente nas nossas ações em relação às compras, vendas, empréstimos, investimento e inflações. Nesse sentido, o aluno fica a desejar nesses aspectos econômicos que é, e futuramente vai ser de grande valia para o aluno que vive hoje no sistema capitalizado onde tudo é dinheiro.
O agravante é que os jovens sempre foram um dos grupos mais suscetíveis às seduções da propaganda. Envolvidos com símbolos que os identificam com tribos a que desejam pertencer, é normal que depositem um significado exagerado em um tênis ou uma calça de marca. (ARANHA, 2005)
A educação deve engrandecer e fortalecer os alunos a encararem a vida dentro e fora da escola. A posição que o ensino da matemática financeira, principalmente o ensino de juros toma sobre a vida, parte dela objetivando a potência que ela exerce mediante à vagas de emprego, saber lhe dá ou ter uma ideia de que ou para que serve tais conceitos, também é de fundamental importância para que consiga um emprego em setores que lidam com isso.
A relação do conhecimento dos juros pra si é essencial para que enfrente obstáculos nesse campo, e se torna evidente de que se precisa construir um senso mais crítico aos anseios do capitalismo. 
Na busca pelo ensino de melhor qualidade, o educador tem que estar atento às questões que despertam interesse do aluno, pois, havendo essa inclinação por parte do aluno estará ele predisposto a receber e tratar informações, esse comprometimento é possível com a modelagem, por conta de seu caráter investigativo aplicado a realidade. (HERBELE, 2009, p. 17).
A realidade que se disfarça fora da escola é subjetiva ao ponto de quem observa com mais clareza o que realmente acontece, isso só se torna possível pelo espírito de dúvida e incerteza que não deixa levar por qualquer coisa dita aparentemente agradável, como hoje funciona o comércio. A escola se põe com propósito de ajudar e formar cidadãos conscientes e que desenvolvam habilidades para raciocinar sobre seus direitos como consumidor.
 
Se as pessoas tivessem algum conhecimento financeiro, saberiam poupar, consumir, investir ou reivindicar. Acreditamos que tal formação ajudaria a diminuir as gritantes diferenças sociais existentes em nosso país. Evitaria que os cidadãos caíssem em armadilhas, como auxiliaria na defesa de seus 
direitos de consumidor e trabalhador, exatamente como defendem Ubiratan D’Ambrósio e Ole Skovsmose (2008 apud ANDRADE, p.26, 2011)
Saber economizar hoje se torna necessário para quaisquer fins de cosumo. A matemática segue nesse papel de engrenar costumes de economia que a pessoa hoje necessita aprender.
A matemática tem um caráter instrumental, e deve entendida pelos alunos como um conjunto de estratégias e técnicas que podem ser aplicadas em outras áreas do conhecimento, como nas atividades profissionais. O professor passa a ter um grande desafio, que é capacitar os alunos a adaptarem a matemática em diferentes contextos, nos quais eles devem saber quais são os momentos oportunos. OLIVEIRA (2007 p.24)
Identificar todos esses fundamentos que a matemática proporciona não é uma tarefa fácil e saber aplicar esses métodos em certas ocasiões nos exige um pouco de conhecimento. Os juros são incluídos, mas não é simples a sua utilização nos conceitos bancários ou de investimento. Entretanto, termos a consciência e ideia da sua utilização facilita a nossa vida nesse ramo da matemática financeira.
A escola deve proporcionar ao aluno diversas maneiras de entretenimento e que os próprios alcancem melhor desempenho, sempre compactuando com os objetivos de uma educação imediata, proporcionando uma maior exatidão em futuros empregos.
Um dos principais motivos que levam uma desordem em se aprender matemática é a irrealidade dos fatos. Alguns livros didáticos, do ensino fundamental quanto do ensino médio apresentam exemplos de exercícios e atividades fora da realidade. O ensino de juros nos direciona a um contexto muito importante no nosso dia a dia, e a aprendizagem fica fragilizada com essas formas mecânicas de tentar aprender com práticas de questões fora de sintonia com a realidade dos alunos. 
No entanto, percebemos que para se ter uma boa Educação Financeira, ou seja, saber administrar suas finanças, seu dinheiro, suas compras, enfim fazer um planejamento financeiro, se faz necessária a inserção do conteúdo da Matemática Financeira durante o Ensino Fundamental e se estendendo para o Ensino Médio. (GOUVEIA, 2006, p. 48,)
Quanto mais se aproxima da realidade dos fatos, mais fácil fica a adaptação a ele. O ensino e aprendizagem da matemática financeira, principalmente em compras e vendas utilizam esse procedimento. O aluno quanto mais cedo entende esses aspectos relacionados no seu cotidiano, a tendência é que ao longo dos anos ele possa amadurecer e ter experiência básica para lhe dar com eventuais situações. 
De acordo com MILAN (2003, p.34) “São tantos os custos, os cálculos, as formas de investir, de emprestar, de capitalizar, de negociar, que são necessários conhecimentos e experiências. A todo o momento tomam-se decisões, e o objetivo comum é maximizar o resultado”.
A todo o momento vemos propagandas, vendas de todos os tipos de produtos, como celulares, fogões, geladeiras, televisores, e financiamentos de casas, apartamentos, carros, empréstimos em bancos, enfim uma variedade de artifícios que hoje adotamos para a obtenção de algo. É claro que todas essas formas de compras e vendas quando a prazo, existe uma taxa de juros incidindo sobre o valor do produto. Quanto mais os jovens tiverem a ideia de funcionamento da ação desses juros, seu poder de decisão será mais convicto e menos se assustarão com eles antes, durante e depois do pagamento.
Pereira (2011, p.31) afirma que “[...] no ensino de Matemática Financeira, uma proposta para trabalhá-la na Educação Básica, é utilizá-la com modelos comerciais efinanceiros do cotidiano de maneira significativa e contextualizada [...]”.
A convivência com a matemática financeira e com modelos matemáticos representados pelo comércio são alvos constantes dos alunos, mesmo sem saber com o que estão lhe dando. O ensino quando é trabalhado de forma contextualizada apresenta um rendimento mais significativo, abrangendo todo universo no qual o aluno está inserido.
O ponto central é o da contextualização que insere o assunto na realidade do aluno e da interdisciplinaridade que procura inter-relacionar as disciplinas entre si. No tratamento desses temas, a mídia, as calculadoras e os computadores adquirem importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações. (AZEVEDO, 2005, p.2)
Transpor a ideia dos conteúdos de matemática ensinada em sala de aula no cotidiano do aluno é complexo, pois o entendimento fica meio abstrato quando se relaciona os números com letras. Esse conhecimento mostra a generalidade que o aluno precisa ter para poder lhe dá com assuntos diferentes relacionados com o mesmo conteúdo. Portanto, a contextualização de conteúdos matemáticos e de problemas que se apresentam dessa forma, tornam-se de grande valia para um melhor aprendizado. 
De acordo com Guedes (2007, p.4). A falta de habilidade na lida com os números dificulta o enfrentamento de situações cotidianas, tais como comprar a vista ou a prazo, calcular os juros de um financiamento, o valor da multa em uma fatura com pagamento em atraso etc.
Torna-se cada vez mais constante as preocupações das pessoas em contas, débitos com lojas, financiamentos de carros, investimentos e empréstimos em bancos, tudo por causa da falta de conhecimento e prática com os juros. Muitas das vezes passam despercebidos por apresentarem taxas muito pequenas, mas que ao logo do tempo se transformam em valores altos, isso dependente do tempo em que o valor foi parcelado. 
Vemos quase todos os dias seja por televisão, rádio, internet, contas e entre outros, siglas que apontam dados estatísticos e tributos direcionados para as pessoas. Os impostos são cobrados a todas as pessoas sem saber pelo menos o que a siglas significam e muito menos o que representam, apresentando também várias taxas de juros. 
A taxa SELIC, responsável pela definição da política monetária é a taxa básica adotada pelos bancos no Brasil. A incidência de aumento e queda dessa taxa depende do funcionamento do mercado brasileiro.
Outros impostos cobrados pelo governo apresentando taxas percentuais como, IPTU, IPVA, IR, ISS, etc. São processos que fazem parte da vida das pessoas e o conhecimento desses impostos facilita melhor seu controle.
Com tempos modernos e a capitalização influente nos tempos de hoje, o investimento em setores que possuem maior e menor rentabilidade vem crescendo constantemente. 
Comprar um carro, a casa própria ou realizar a viagem dos sonhos são conquistas que, geralmente, exigem bastante tempo de trabalho e investimento. Para alcançar tais objetivos e poupar dinheiro, é importante conhecer os diferentes tipos de investimentos e quais atendem suas necessidades. (SOUZA, 2010, p.56)
O consumidor atento deve compreender e saber da existência da economia no mercado muito concorrido e traiçoeiro nesses novos tempos. Aprender e começar valorizar seu dinheiro desde o ensino básico, mostra a importância de poupar e lucrar no futuro. 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Tipo de Estudo
Estudo do tipo descritivo, com intuito de relatar e mostrar resultados sobre a importância do ensino e aprendizagem de juros no ensino médio. Mostra as dificuldades apresentadas pelos alunos em aprender matemática e, como consequência a relevância do estudo da matemática financeira incluída nos aspectos econômicos. Tem ainda a prioridade de aumentar o conhecimento dos alunos no setor capitalista e mercantil.
Local e Período de estudo
A pesquisa sobre o ensino e aprendizagem de juros no ensino médio foi realizada na Escola da Rede de Ensino Público Estadual, o Centro de Ensino Cidade de São Luis, localizada na Avenida 4, s/n, no bairro COHAB ANIL III em São Luís – MA. A pesquisa realizada dia 6 de novembro de 2013, teve duração de uma hora e quarenta minutos, começando a partir do segundo horário do cronograma da escola, às 8h00min da manhã, e terminando às 9h40min do mesmo dia.
População e Amostra
A pesquisa foi realizada com os alunos do ensino médio do Centro de Ensino “Cidade de São Luis” do turno matutino. Para a aplicação da pesquisa foi retirada uma amostra com um total de 65 alunos da primeira, segunda e terceira série do ensino médio.
Metodologia
Para o desenvolvimento desta pesquisa foi ministrada uma aula pelo pesquisador na referida escola. Esta aula aconteceu no dia 6 de novembro de 2013, com duração de uma hora e quarenta minutos, no turno matutino. Consistiu em motivar os alunos a terem maior interesse pelo tema pesquisado através de recursos que facilitam e diversificam a aprendizagem do aluno. 
Nesta prática educativa em sala de aula, a utilização do datashow, questionários, música e a observação in loco foram fatores principais para concepção e melhor aproveitamento do assunto abordado. O planejamento da aula mostrou-se importante, pois os alunos mostraram-se muito exigentes. Foi trabalhado dessa forma, por entender que assim, os alunos ficariam envolvidos com a aula.
Desenvolvimento
A aplicação da pesquisa de campo, foi inicialmente marcada para o final do mês de outubro, mais precisamente no dia 30 de outubro de 2013, no CE Cidade de São Luís, localizada no bairro da Cohab em São Luis – MA. Essa escola foi escolhida como local de pesquisa, pois foi a mesma onde foi realizada o estágio supervisionado do ensino médio, exigência da Universidade Estadual do Maranhão, como requisito para formação. 
Tal escolha se deu em função da aproximação e a transparência com os alunos, decorridos da vivência enquanto estagiário na escola. Entretanto, tal pesquisa não aconteceu na data citada, pois de última hora a direção da escola resolveu transferir a reunião dos pais dos alunos para esse dia. Junto com o professor Rogério, professor de matemática do segundo ano, foi resolvida a remarcação da pesquisa para outra data, dia 6 de novembro de 2013.
No dia marcado para a apresentação da aula sobre o tema de juros. Com a ajuda do professor Rogério, decidiu-se reunir uma amostra de alunos do primeiro, segundo e terceiro ano para obter uma visão mais clara das atitudes dos mesmos durante a apresentação da aula.
Iniciou-se a aula falando para os alunos o porquê de se aprender matemática, e consequentemente o uso do dinheiro. Questionou-se os alunos quanto ao gosto pela matemática. Em uma turma de 65 alunos apenas alguns disseram que gostava da disciplina. Alguns estudantes achavam a matemática chata e difícil de aprender. Uma aluna falou que isso tinha quer ser trabalhado muito mais pela escola, e que os pedagogos teriam que tomar atitudes para enfrentar essa situação.
Depois de ter falado sobre a educação matemática e sobre o dinheiro, e o uso dele em seus vários aspectos, iniciou-se a explicação sobre a educação financeira abordando o surgimento da moeda, mostrando em slides os passos do sistema de troca conhecido como escambo até a forma atual da universalização da moeda.
No decorrer da apresentação da aula, observou-se algumas conversas paralelas entre alguns alunos, porém não interferiu no interesse pelo assunto abordado. O professor Rogério, presente durante a realização da pesquisa deu suporte para realização da mesma.
Foi feita uma breve abordagem da importância de se estudar a matemática financeira e ter uma ideia básica sobre o conhecimento de juros no nosso cotidiano. Foi informado onde se pode encontrar esses fatores que muito amedrontam as pessoas e o risco que correm em não se conhecer o assunto. Foram expostas situações do mercado financeiro, compras de produtos emque aparentemente o consumidor acha que é mais vantajoso. Criou-se varias maneiras que o sistema de bancos e lojas utiliza para omitir diversos artifícios que se escondem nos empréstimos e investimentos, e também compra a prazo e financiamentos de carros. Foi enfatizado sobre o que é ser um bom consumidor, de economizar e de pesquisar antes de comprar.
Na aula lecionada para realização da pesquisa, abordou-se sobre algumas noções que se deve ter de porcentagem, sua importância e seus significados no dia a dia, também sobre os juros simples e juros compostos, onde eles se encontram e como podem ser usados na aprendizagem matemática. No momento em que tratou-se dos juros simples e compostos para os alunos pode-se observar o desinteresse e a falta de atenção de alguns alunos, mas com ajuda do professor Rogério contornou-se a situação, continuando com a apresentação do conteúdo.
Em último momento da apresentação e para que o assunto ficasse mais assimilado pelos alunos e os mesmos pudessem memorizar as fórmulas de juros simples e compostos com mais facilidade, apresentou-se uma paródia sobre o assunto da matemática financeira e a inclusão de juros. Foi exposta a letra da paródia no slide e foi cantada a música. Foi notória a participação de todos os alunos ao cantarem a musica e o despertar em querer aprender quando viram e ouviram a relação que pode se dá entre a matemática e a música.
Depois da apresentação do conteúdo de juros usando a paródia, foi entregue a cada um, um questionário sobre a utilização dos juros no dia a dia dos alunos e a importância de se aprender ou se ter uma ideia do sistema financeiro hoje em dia.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao analisar os dados do questionário e podendo observar como os alunos se comportavam perante a apresentação foi verificada algumas dificuldades em relação a aprendizagem da matemática. Dessa forma, nesta pesquisa buscamos despertar o interesse dos alunos pela matemática e suas aplicações, observando que não é tarefa fácil. 
Hoje em dia se observam que os alunos ficam presos as acessibilidades da mídia e das tecnologias e a todo o momento surgem produtos mais modernos que por muitas das vezes atrapalham e levam o aluno ao desinteresse dos conteúdos. Outro problema que atinge diretamente o aluno é a não relação dos assuntos abordados em sala de aula com o dia a dia dos mesmos. A diversificação e a flexibilidade sobre tais assuntos principalmente sobre a matemática devem estar presentes o tempo todo, as formas de se aprender e ensinar hoje em dia nos mostra que não deve ficar estagnada nos parâmetros antigos.
Uma pergunta feita no questionário para os alunos de acordo com o gráfico abaixo, mostra que nas aulas de matemática seria bem mais interessante que os assuntos ensinados em sala de aula pudessem ser relacionados no seu dia a dia.
Figura 1 - Aulas de matemática relacionada com o cotidiano
As dificuldades em se entender os números, conceitos e significados em questões propostas e contextualizadas ainda se caracterizam como um impecílho na aprendizagem do aluno. Quando se trabalha a aplicação, buscando a aprendizagem de fórmulas matemáticas, nota-se que os alunos apresentam-se bastante fragilizados. A respeito dos juros empregados no cotidiano é relevante que saibamos esse conceito, por muitas vezes complicados de se aplicar, por todo seu envolvimento em bancos, lojas, concessionárias e entre outros. É importante que tenhamos conceito básico de como visualizar e não cair nas armadilhas que são impostas a nós.
Muitos assuntos deixam de ser estudados no ensino médio, por falta de tempo ou achar que alguns são desnecessários e quem mais sofre com isso são os próprios alunos. Outra pergunta feita para os alunos, era entre os assuntos estudados e que ainda vão estudar, se achavam que a matemática financeira, o ensino de juros deveria ser mais abordado em sala de aula, já que a compra e venda de produtos estão no seu cotidiano. Em relação ao gráfico abaixo obtivemos os seguintes resultados:
Figura 2 - Assuntos sobre juros em sala de aula
 
O conhecimento sobre os juros é relevante à sociedade e para os alunos por que os tornam pessoas mais atenciosas e desenvolvem um senso mais crítico em relação ao capitalismo muito influente nos dias de hoje.
Segundo um aluno do primeiro ano disse que: “Se soubermos mais sobre como lhe dar matematicamente com os juros, sofreríamos menos no futuro com juros exorbitantes embutidos em parcelas agradáveis aos olhos.”
Entre diversas opiniões dos alunos acerca da importância do conhecimento de juros, pude destacar algumas como:
“Os juros são importantes, pois vivem nas taxas em parcelas das compras e nós temos que observar e calcular, para isso temos que ter conhecimentos do que é os juros. As empresas podem ser mais espertas que o consumidor, por isso precisamos de conhecimento acerca disso.”
“Minha opinião é que devemos saber o quanto estamos pagando por uma compra, porque muitas das vezes compramos muitas coisas e acabam saindo mais caro do que o preço normal, por isso é necessário saber o juros de cada compra.”
Compras a prazos hoje em dia é muito comum. A facilidade com que ela se apresenta nesse rumo das compras, aparentemente agradáveis ao bolso do consumidor, faz com que as pessoas se desatem aos juros inclusos nas parcelas. Tendo como consequência valores de pagamentos muito maiores do que o preço a vista. 
“O juros nada mais é, do que um monte de taxa que as lojas aplicam nos valores dos produtos. Ter conhecimentos sobre os juros é bastante importante, já que quase todo mês compramos algo que é parcelado e também em vez de nós comprarmos apenas um produto com juros altíssimos, nós podemos pesquisar os melhores produtos com menos juros e o resto do dinheiro podemos comprar outros produtos.”
“É importante, pois se soubermos lidar com os juros, poupamos muito mais o nosso dinheiro e sairíamos no lucro e não no prejuízo.”
Economizar e pesquisar são muito importantes, porque quanto mais o mercado apresentar concorrência, mais os preços das mercadorias e dos produtos tendem a diminuir. Com isso os juros aplicados nos valores também diminuirão, fazendo com que a pesquisa se torne essencial para um bom lucro. 
“É importante termos conhecimentos de juros, pois quando aplicamos o nosso dinheiro em aplicações com juros, significa que cada período de tempo o capital fica correndo e o valor tende a crescer.”
São necessários planos para as aplicações em empréstimo e investimentos. Ter conhecimentos de juros ajuda a pessoa a se precaver de futuros débitos extras, como também a ter um plano que atenda suas necessidades.
A preocupação com esses aspectos relacionados a dinheiro é inevitável, de forma que se torna necessário buscar certo conhecimento que envolva diversas situações onde os juros são incluídos.
Saber calcular os juros em coisas simples no seu cotidiano não é complicado, como outros cálculos matemáticos exigem-se práticas para que a percepção seja mais facilitada e que tenham melhor entendimento do assunto.
A flexibilidade que o professor deve ter durante a aula a respeito de assunto novo e que envolvam fórmulas em questões para resolvê-las é imediata que haja uma diversificação em seus métodos e procedimentos. Os alunos tem mais facilidade em decorar e aprender fórmulas quando são incluídos constantemente do seu dia a dia, seja pelo que veem ou ouvem dentro e fora da escola.
Introduzindo questões no questionário sobre juros simples e compostos para os alunos resolverem, observou-se que eles apresentaram dificuldades e acertos nas questões propostas. Nas questões de juros simples é preciso fórmulas para calcular o que se pede na questão. É utilizada a fórmula de juros simples,
	J = P ● i ● n
e
	M = P – J
Onde,
J = Juros ganhos
P = Aplicação
i = Taxa de juros
n = período 
M = Montante
Alguns alunos responderam com exatidão e outros tiveram pequenos equívocos em relação a porcentagem. Como podemosver na questão seguinte: o juro (simples) produzido pelo capital de R$ 600,00, durante 3 anos, a uma taxa de 5% ao ano é:
a) R$ 45,00 b) R$ 60,00 c) R$ 75,00 d) R$ 90,00 e) R$ 105,00
Resposta 1
i = 5% = 5/100 = 0,05
 J = P ● i ● n
J = 600 ● 0,05 ● 3
J = 90
Como podemos observar a resposta anterior, obteve-se o resultado correto referido ao juro. Segundo Samanez (2002, p.14),
Os juros ganhos por uma aplicação financeira aplicada pelo prazo de um único período de tempo a que se refere a taxa de juros podem ser calculados da seguinte forma:
J = P x i
Dado o comportamento linear dos cálculos no regime de juros simples, se aplicarmos um capital durante n períodos de tempo a que se refere a taxa de juros, os juros ganhos podem ser calculados da seguinte maneira:
J = P x i x n
Em relação à resposta seguinte, o aluno teve um problema em transformar a porcentagem em números reais, assim interferindo na resolução da questão.
 
Resposta 2
					i = 5% = 5/100 = 0,5
 					 J = P ● i ● n
J = 600 ● 0,5 ● 3
J = 900
 
Como podemos ver na questão seguinte do questionário pediu-se para calcular a taxa de juros em uma impressora a venda por certa loja de informática. Certa loja de Informática vende uma impressora à vista por R$ 270,00, ou em parcela única de R$ 298,35, para 90 dias após a compra. Caso o consumidor deseje comprar pagando após os 90 dias, qual será a taxa mensal de juros simples paga?
Resposta 1
J = M – P
J = 298,35 – 270
J = 28,35
J = P ● i ● n
28,35 = 270 ● i ● 90
i = _28,35_
 24300
i = 0,00117
Segundo SAMANEZ (2002, p.14)
Nesse regime de juros simples a taxa de juros pode ser convertida para um outro prazo qualquer com base em multiplicações e divisões, sem alterar seu valor intrínseco, ou seja, mantém a proporcionalidade existente entre valores realizáveis em diferentes datas. 
Na resolução da questão anterior notamos um primeiro passo êxito do aluno para encontrar o juro obtido na diferença do montante (M) pelo capital (C). Entretanto, para calcular a taxa de juros houve um equívoco no período pedido pela questão. 
Resposta 2
J = P ● i ● n
298,35 = 270 ● i ● 90
i = _298,35_
 24300
i = 0,012 ● 100
i = 1,2%
Essa resposta se reflete no mesmo processo que a anterior, pelo fato de haver dificuldades em se observar e transformar para o período correto. Contudo, existem ainda outros fatores que distorcem dos significados de juros, capital e montante.
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CONCLUSÃO
De acordo com os dados obtidos percebe-se a carência de um ensino mais voltado para o dia a dia do aluno. Conteúdos matemáticos relacionados diretamente com o dinheiro pelo ponto de vista dos alunos são aceitos de uma melhor forma, pois todos os dias os alunos encontram algum tipo de situação que envolva o dinheiro, seja em compras, em vendas, na televisão. 
O ensino e aprendizagem de juros no ensino médio abre uma porta de oportunidades para que os alunos interajam e se acostumem dentro da sala de aula com situações inclusas na sociedade.
Em relação ao questionário aplicado e a resolução das questões propostas para calcular os juros, a taxa e o montante, contatou-se dificuldades em identificá-los. 
A interpretação das questões trabalhadas em sala de aula é essencial para um bom entendimento e visualização no cotidiano dos alunos. Os alunos precisam de um conhecimento acerta de juros, pois vivenciam a todo o momento circunstância que envolva esse tipo de sistema dentro e fora da sala de aula.
A construção de práticas educativas que visam o bom entendimento e aperfeiçoamento dos alunos depende exclusivamente do educador buscar e adotar métodos que envolvam as tecnologias e conceitos fora da escola.
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GUEDES, Susana Lúcia Pereira. O ENSINO DE MATEMÁTICA PELA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NA EJA – ENSINO MÉDIO. Paraná, 2007. Disponível em: http://paginas.uepa.br/professores/maria.jose/410-4._decryped.pdf
HERBELE, Fernando de Melo. A METODOLOGIA DA MODELAGEM MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA DE INSERÇÃO DE TÓPICOS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NO ENSINO MÉDIO. Rio Grande do Sul. 2009.
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIÁS. MANUAL PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE MATEMÁTICA. Formosa – GO, 2008.
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OLIVEIRA, Claudionor Araújo. O ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO VOLTADO PARA O COTIDIANO. 2011. Disponível em: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cnem/cnem/principal/cc/PDF/CC69.pdf
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SAMANEZ, Carlos Patricio. MATEMÁTICA FINANCEIRA: aplicações à análise de investimentos. 3ª edição. São Paulo – SP, 2002. 
SOUZA, Joamir Roberto de. COLEÇÃO NOVO OLHAR – MATEMÁTICA. Volume 2. Editora FTD S.A. São Paulo – SP, 2010.
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APÊNDICE
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APÊNDICE A - Questionário sobre juros 
CE Cidade de São Luís		Cidade: São Luís – MA ____/11/ 2013	
Série:								Turno: Matutino
1º) Saber calcular os juros nas compras facilitaria seu rendimento?
( ) sim		( ) não ( ) talvez
2º) Em uma compra parcelada, você calcula os juros que irá pagar?
( ) sim 		( ) não ( ) não me importo
3º) Em uma compra parcelada, você apenas vê se as parcelas cabem no seu bolso?
( ) sim		( ) não
4º) Na aula de matemática, seria mais interessante que os assuntos pudessem ser relacionados no seu dia-a-dia?
( ) sim ( ) não
5º) Entre os assuntos estudados e que ainda vai estudar, você acha que a Matemática financeira, os juros, deveria ser abordado em sala de aula já que a compra e venda de produtos estãono seu cotidiano.
( ) sim		( ) não
6º) Alguma vez seu pai ou sua mãe ou alguém da família já falaram ou já tiveram problemas com os juros das contas?
 ( ) sim 		( ) não
7º) O juro (simples) produzido pelo capital de R$ 600,00, durante 3 anos, a uma taxa de 5% ao ano é:
R$ 45,00	b) R$ 60,00	c) R$ 75,00	d) R$ 90,00	e) R$ 105,00
8º) Certa loja de Informática vende uma impressora à vista por R$ 270,00, ou em parcela única de R$ 298,35, para 90 dias após a compra. Caso o consumidor deseje comprar pagando após os 90 dias, qual será a taxa mensal de juros simples paga?
9º) Um capital de R$ 20.000,00 é aplicado a juros compostos a taxa de 20% ao
ano pelo período de três anos, determine o montante proveniente desta aplicação.
10º) Dê a sua opinião, sobre a importância de ter conhecimentos sobre os juros?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_1447537134.xls
Gráf1
		0.833
		0.167
Gráfico 1
Plan1
				Gráfico 1
		Sim - 83,3%		83.30%
		Não - 16,7%		16.70%
		
		
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1447537346.xls
Gráf1
		0.807
		0.193
Gráfico 2
Plan1
				Gráfico 2
		Sim		80.70%
		Não		19.30%
		
		
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.

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