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1 USO URBANO DA ÁGUA ENGENHARIA URBANA S IS T E M A D E A B A S T E C IM E N T O D E Á G U A BIBLIOGRAFIA AUTOR Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos Marcos Von Sperling Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para Municípios – Volume 2 Raphael Tobias de V. Barros et allii. Manual de Hidráulica Azevedo Netto Manual de Saneamento FUNASA www.funasa.gov.br Abastecimento de Água Milton Tomoyuki Tsutiya Fundamento de Qualidade e Tratamento de Água Marcelo Libânio Tratamento de Esgotos Domésticos Eduardo Pacheco Jordão e Constantino Arruda Pessôa USO URBANO DA ÁGUA ENGENHARIA URBANA 2 ü Potencial de desenvolvimento x Crescimento econômico: Métodos numéricos estimativos. ü Cidades com características similares de crescimento. ü Características regionais. ü Extrapolação gráfica e prolongamento da curva CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO t POPULAÇÃO (hab) TEMPO (ano) P0 Pt Ps GEOMÉTRICO ARITMÉTICO DECRESCENTE LOGÍSTICO P = P0 + (Nascidos – Óbitos) + (Imigrantes – Emigrantes) SATURAÇÃO URBANÍSTICA Plano Diretor Urbano Leis de Parcelamento e Uso do Solo Ps=[2.P0.P1.P2 - P12.(P0+P2)]/ (P0.P2 - P12) P12>P0.P2 e P0 < P1 < P2 SATURAÇÃO LOGÍSTICO GEOMÉTRICO Pt= P0.eKg.(t-to) Kg=(lnP1-lnP0)/(t1-t0) DECRESCENTE Pt= P0+(Ps-P0).(1-e-Kd.(t-to) ) Kd= -ln[(Ps-P2)/(Ps-P1)]/t2-t1 Pt= Ps/[1+c.eK1.(t-to) )] c=(Ps-P0)/P0 K1= [1/(t2-t1)]. Ln[P0.(Ps-P1)/P1.(Ps-P0))] CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO ü Censo Demográfico 2000 ü Contagem Populacional 1996 ü Censo Demográfico 1991 ü Censo Demográfico 1980/70... Pt= P0 + Ka.(t-t0) Ka=(P1-P0)/(t1-t0) ARITMÉTRICO 3 CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO 4 CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO Po pu la çã o Ano A B C D E Comunidade em estudo População em referência População projetada da comunidade A B, C, D e E representam curvas de crescimento das comunidade maiores com características semelhantes a A Método da Extrapolação Gráfica CONSIDERAÇÕES ü Qualidade da informação x Dados recentes. ü ↑ Alcance de projeto → ↑ Erro na estimativa. ü Dados de ligações de água e luz, % atendimento. ü Cadastro imobiliário da prefeitura. ü Pesquisa de campo. ü Projetos em desenvolvimento na região. ü PDU x real cumprimento. PREVISÃO DA POPULAÇÃO 5 CLIMA Precipitação, temperatura e umidade. semi-frio: 150 L/hab.d; tropical muito seco: 300 L/hab.d. CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS E HÁBITOS DA POPULAÇÃO Banhos, lavagem de pisos, logradouros, jardins... ↑ Condição econômica → ↑ Consumo: máquina lavar, automóveis, etc. QUALIDADE DA ÁGUA CARACTERÍSTICAS DA CIDADE E CRESCIMENTO URBANO Desenvolvimento econômico. Perdas físicas do SAA. MEDIÇÃO DO CONSUMO E CUSTO DA ÁGUA Hidrometração x consumo. CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO SAA Disponibilidade de água. Pressurização. FATORES INTERVENIENTES DOMÉSTICO 50-150 L/hab.d ≈ 33% COMERCIAL 10-20 L/hab.d ≈ 5% INDUSTRIAL 65-200 L/hab.d ≈ 45% PÚBLICO 5-10 L/hab.d ≈ 2% PERDAS 20-70 L/hab.d ≈ 15% TOTAL ≈ 200 L/hab.d 150 l/hab.d (pequeno porte) 450 l/hab.d (grande porte) CONSUMO TOTAL = CONSUMO ÚTIL + PERDAS DO SISTEMA CLASSES DE CONSUMIDORES 6 CLASSES DE CONSUMIDORES BRASIL EUA (AWWA, 1998) USO 1 Residência/SP (1999) RMSP(2001) Consumo (L/hab.dia) Consumo (L/hab.dia) % % USO Sem Conservação Com Conservação Bacia Sanitária 5 5 31 Banho 5 5 Chuveiro 60 55 27 Chuveiro 50 42 Lava Roupas 12 11 - Lava Pratos 4 4 Lavatório 9 8 - Lava Roupas 64 45 Pia 20 18 30 Torneira 43 42 Tanque 3 3 - Banheiro 73 35 OUTROS - - 12 Perda 36 18 OUTROS 6 6 TOTAL 109 100% 100% TOTAL 281 197 Fonte: TSUTIYA (2006) VOLUME FATURADO = CONSUMO MEDIDO + CONSUMO ESTIMADO PERDAS FÍSICAS OU REAIS Perdas Operacionais → operação do sistema (processo produtivo) redução → mudança dos procedimentos, ajustes operacionais e ↓ custo. Perdas por Vazamentos → falhas do sistema. Nos casos em que o problema tem origem estrutural, deve-se avaliar se a intervenção corretiva é vantajosa. PERDAS NÃO FÍSICAS OU APARENTES Ligações clandestinas ou não cadastradas, hidrômetros parados ou que submedem, fraudes em hidrômetros, isentos. NO BRASIL: 25% - 65% PERDAS NO SISTEMA PERDAS = Volume Produzido – Volume Faturado 7 Através de um medidor de vazão instalado na saída do reservatório e das leituras dos hidrômetros domiciliares construiu-se a tabela ao lado. Os levantamentos realizados in loco forneceram as seguintes informações adicionais: (a) valor médio de 4,3 habitantes por domicílio; (b) ligações de energia elétrica = 5.170 un. Pede-se para calcular: ü Índice de atendimento de água, ü Consumo per capita, ü Consumo per capita efetivo, ü Índice de perdas desse sistema. EXERCÍCIO 02 MÊS Volume (m³) Nº Economias RESERV HIDROM JAN 123.780 163.408 4.051 FEV 123.808 4.070 MAR 122.970 159.580 4.089 ABR 122.545 4.110 MAI 121.740 157.714 4.132 JUN 120.898 4.144 JUL 118.780 152.040 4.182 AGO 115.128 4.198 SET 119.005 171.078 4.205 OUT 121.950 4.252 NOV 123.010 159.060 4.287 DEZ 125.512 4.301 TOTAL 1.459.126 962.880 50.021 VARIAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA (K1) Maior volume consumido em 1 dia e o consumo médio diário. K1= VOLUME CONSUMIDO NO DIA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO ANO K1= 1,2 - 2,0 CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO: K1 x CONSUMO MÉDIO C O N S U M O D E Á G U A VARIAÇÕES DE CONSUMO Consumo máximo Consumo médio C on su m o ( /h ab .d ia ) Meses do ano J F M A M J J A S O N D 8 C O N S U M O D E Á G U A VARIAÇÃO MÁXIMA HORÁRIA (K2) Maior volume consumido em 1 hora e o consumo médio horário no mesmo dia. K2= VOLUME CONSUMIDO NA HORA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO MESMO DIA K2= 1,5 - 3,0 CONSUMO MÁXIMO HORÁRIO: K1 x K2 x CONSUMO MÉDIO VARIAÇÕES DE CONSUMO Vazão máxima Horas do dia 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Vazão médiaV az ão ( /s ) VARIAÇÕES DE CONSUMO Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto VARIAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA (K1) 9 VARIAÇÕES DE CONSUMO VARIAÇÃO MÁXIMA HORÁRIA (K2) (*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares. Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto Calcular as vazões de dimensionamento de um SAA capaz de atender uma população de 100.000 habitantes, considerando o consumo per capita de água de 200 L/hab.d. Adotar: K1 = 1,2; K2 = 1,5; Consumo na ETA = 1 a 5% de água tratada. Indústria Q ind = 25 L/s EXERCÍCIO 03
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