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Aula 13 Engenharia Civil p/ FUNAI - (Cargo: Engenheiro Civil) - com videoaulas Professor: Marcus Campiteli 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 112 AULA 13: INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS SUMÁRIO PÁGINA CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 1. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS (NBR 5626) 2 2. ESGOTO SANITÁRIO (NBR 8160) 16 3. REDE COLETORA DE ESGOTO (NBR 9649) 48 4. ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO (NBR 12208) 54 5. QUESTÕES COMENTADAS 60 6. QUESTÕES APRESENTADAS 96 7. GABARITO 112 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 112 Olá pessoal, apresentamos para vocês nesta aula as informações normativas acerca de Instalações Hidrossanitárias: NBR 5626/98 ± Instalações Hidráulicas Prediais; NBR 8160/99 ± Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução; NBR 9649/86 ± Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário; e NBR 12208/92 ± Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário. Afinal, a norma representa a fonte preferencialmente adotada pelas bancas. Vale a pena focar as partes negritadas. Caso queiram treinar antes mesmo de adentrar à teoria, há os capítulos finais com as questões apresentadas e o gabarito final. Bons estudos ! 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 112 1) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (NBR 5626) Seguem algumas definições da NBR 5626/98 ± Instalações Hidráulicas Prediais. Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. Camisa: Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior. Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável. Através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação, sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações. A definição também se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da instalação predial de água fria e a água servida contida 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 112 em um aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado. Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de serviços: Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instalados tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações. Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados. Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor. Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 112 montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina. Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub- ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização. Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes. Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 112 Registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub- ramais. Retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica. Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. Tipo de abastecimento: Forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado. Pode ser tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, como indireto,quando a água provém de um reservatório existente no edifício. Tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável. Tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. Tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção. 1.2 - Materiais 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 112 Adotam-se materiais metálicos (aço-carbono galvanizado, cobre, chumbo (não deve ser utilizado nas instalações prediais de água fria), ferro fundido galnavizado (conexões), liga de cobre (conexões), materiais plásticos (poliéster reforçado com fibra de vidro, polipropileno, PVC rígido), cimento amianto ou fibrocimento (reservatórios), concreto (reservatórios). 1.3 - Projeto As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista: a) características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características da água, etc.); b) características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das pressões, constância do abastecimento, características da água, etc.); c) necessidades de reservação, inclusive para combate a incêndio; d) no caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível do lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação. A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve ser totalmente independente daquela destinada ao uso da água potável, ou seja, deve- se evitar a conexão cruzada. A água não potável pode ser utilizada para limpeza de bacias sanitárias e mictórios, para combate a incêndios e para outros usos onde o requisito de potabilidade não se faça necessário. a) Alimentador predial 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 112 No projeto do alimentador predial deve-se considerar o valor máximo da pressão da água proveniente da fonte de abastecimento. O alimentador predial deve ser dotado, na sua extremidade a jusante, de torneira de bóia ou outro componente que cumpra a mesma função. Tendo em vista a facilidade de operação do reservatório, recomenda-se que um registro de fechamento seja instalado fora dele, para permitir sua manobra sem necessidade de remover a tampa. O alimentador predial pode ser aparente, enterrado, embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, deve-se observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc.. No caso de ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o alimentador predial deve apresentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz superior das tubulações de esgoto. Quando enterrado, recomenda-se que o alimentador predial seja posicionado acima do nível do lençol freático para diminuir o risco de contaminação da instalação predial de água fria em uma circunstância acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão negativa no alimentador predial. b) Reservatórios Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, devendo haver 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 112 um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba. O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio. No caso de residência de pequeno tamanho, recomenda- se que a reserva mínima seja de 500 L. Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos em dois ou mais compartimentos para permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas. Devem ser tomadas medidas no sentido de evitar os efeitos da formação do vórtice na entrada das tubulações. Na entrada da tubulação de sucção, deve ser insta- lado um dispositivo de proteção contra ingresso de eventuais objetos (crivo simples ou válvula de pé com crivo). O posicionamento relativo entre entrada e saída de água deve evitar o risco de ocorrência de zonas de estagnação dentro do reservatório. Assim, no caso de um reservatório muito comprido, recomenda-se posicionar a entrada e a saída em lados opostos relativamente à dimensão predominante. Nos reservatórios em que há reserva de água para outras finalidades, como é o caso de reserva para combate a incêndios, deve haver especial cuidado com esta exigência. A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo deste reservatório para evitar a entrada 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 112 de resíduos eventualmente existentes na rede predial de distribuição. A altura dessa extremidade, em relação ao fundo do reservatório, deve ser relacionada com o diâmetro da tubulação de tomada e com a forma de limpeza que será adotada ao longo da vida do reservatório. Em reservatório de pequena capacidade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.) e de fundo plano e liso, recomenda-se uma altura mínima de 2 cm. No caso específico de reservatório de fibrocimento (cimento-amianto), a NBR 5649 dispõe que a tomada de água esteja 3 cm acima da região mais profunda do reservatório. Para facilitar as operações de manutenção, que exigem a interrupção da entrada de água no reservatório, recomenda-se que seja instalado na tubulação de alimentação, externamente ao reservatório, um registro de fechamento ou outro dispositivo ou componente que cumpra a mesma função. Considerando-se as faixasde pressão previstas na tubulação que abastece o reservatório, recomenda- se que o nível máximo da superfície livre da água, no interior do reservatório, seja situado abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de extravasão ou de aviso. Em instalações prediais de água quente, onde o aquecimento é feito por aquecedor alimentado por tubulação que se liga ao reservatório, independentemente das tubulações da rede predial de distribuição, a tomada de água da tubulação que alimenta o aquecedor deve se posicionar em nível acima das tomadas de água fria, como meio de evitar o risco de queimaduras na eventualidade de falha no abastecimento. Em todos os reservatórios devem ser instaladas tubulações que atendam às seguintes necessidades: a) aviso aos usuários de que a torneira de bóia ou dispositivo de interrupção do abastecimento do reservatório, apresenta falha, 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 112 ocorrendo, como conseqüência, a elevação da superfície da água acima do nível máximo previsto; b) extravasão do volume de água em excesso do interior do reservatório, para impedir a ocorrência de transbordamento ou a inutilização do dispositivo de prevenção ao refluxo previsto, devido à falha na torneira de bóia ou no dispositivo de interrupção do abastecimento; c) limpeza do reservatório, para permitir o seu esvaziamento completo, sempre que necessário. As tubulações de aviso, extravasão e limpeza devem ser construídas de material rígido e resistente à corrosão. Tubos flexíveis (como mangueiras) não devem ser utilizados, mesmo em trechos de tubulação. Os trechos horizontais devem ter declividade adequada para desempenho eficiente de sua função e o completo escoamento da água do seu interior. A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada da tubulação de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos remanescentes. Na tubulação de limpeza, em posição de fácil acesso e operação, deve haver um registro de fechamento. A descarga da água da tubulação de limpeza deve se dar em local que não provoque transtornos às atividades dos usuários. Toda a tubulação de aviso deve descarregar imediatamente após a água alcançar o nível de extravasão no reservatório. A água deve ser descarregada em local facilmente observável. Em nenhum caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm. Quando uma tubulação de extravasão for usada no reservatório, seu diâmetro interno deve ser dimensionado de forma a escoar o volume de água em excesso. Em reservatório de pequena capacidade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 112 edifícios comerciais, etc.), recomenda-se que o diâmetro da tubulação de extravasão seja maior que o da tubulação de alimentação. A tubulação de aviso deve ser conectada à tubulação de extravasão em seu trecho horizontal e em ponto situado a montante da eventual interligação com a tubulação de limpeza, para que o aviso não possa escoar água suja e com partículas em suspensão provenientes da limpeza do reservatório, evitando-se, desta forma, o entupimento da tubulação de aviso (geralmente de diâmetro nominal reduzido como DN 20), bem como o despejo de sujeira prejudicial aos ambientes próprios para o deságüe de aviso. c) Instalação Elevatória Uma instalação elevatória consiste no bombeamento de água de um reservatório inferior para um reservatório superior ou para um reservatório hidropneumático. Na definição do tipo de instalação elevatória e na localização dos reservatórios e bombas hidráulicas, deve-se considerar o uso mais eficaz da pressão disponível, tendo em vista a conservação de energia. As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas unidades de elevação de pressão, independentes, com vistas a garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades. Nas instalações elevatórias por recalque de água, recomenda- se a utilização de comando liga/desliga automático, condicionado ao nível de água nos reservatórios. Neste caso, este comando deve permitir também o acionamento manual para operações de manutenção. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 112 d) Rede predial de distribuição Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior. Pela mesma razão, elas devem ser instaladas livres de calços e guias que possam provocar ondulações localizadas. Onde possível, a tubulação deve ser instalada com declive em relação ao fluxo da água, com o ponto mais alto na saída da rede de distribuição do reservatório elevado. Onde inevitável a instalação de trechos em aclive, em relação ao fluxo, os pontos mais altos devem ser, preferencialmente, nas peças de utilização ou providos de dispositivos próprios para a eliminação do ar (ventosas ou outros meios), instalados em local apropriado. Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição, dentro de um nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação da instalação predial de água fria, deve ser prevista a instalação de registros de fechamento, ou de outros componentes ou de dispositivos que cumpram a mesma função. Particularmente, recomenda-se o emprego de registros de fechamento: a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório); b) na coluna de distribuição, posicionado a montante do primeiro ramal; c) no ramal, posicionado a montante do primeiro sub- ramal. e) Dimensionamento das tubulações 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 112 A instalação predial de água fria deve ser dimensionada de modo que a vazão de projeto estabelecida na tabela a seguir seja disponível no respectivo ponto de utilização, se apenas tal ponto estiver em uso. Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto L/s Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 Válvula de descarga 1,70 Banheira Misturador (água fria) 0,30 Bebedouro Registro de pressão 0,10 Bidê Misturador (água fria) 0,10 Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 Mictório cerâmico com sifão integrado Válvula de descarga 0,50Mictório cerâmico sem sifão integrado Caixa de descarga, registro de pressão ou válvula de descarga para mictório 0,15 Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15/m de calha Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25 Pia Torneira elétrica 0,10 Tanque Torneira 0,25 Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 A rede predial de distribuição deve ser dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto, estabelecida na tabela acima, seja plenamente disponível. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 112 Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode ser determinada dividindo-se a capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento. No caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados, como é o caso de residências unifamiliares, o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h. No caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode ser de até 6 h, dependendo do tipo de edifício. As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s. Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela acima e o bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa, com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa. Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoa- mento) não deve ser inferior a 5 kPa. Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa. A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 200 kPa. f) Demais considerações de Projeto 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 112 Tendo em vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos estruturais e facilitar a manutenção das tubulações, é recomendável manter um distanciamento mínimo de 0,5 m entre a vala de assentamento e as referidas estruturas. O acesso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser garantido através de abertura com dimensão mínima de 600 mm, em qualquer direção. No caso de reservatório inferior, a abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100 mm para evitar a entrada de água de lavagem de piso e outras. O espaço em torno do reservatório deve ser suficiente para permitir a realização das atividades de manutenção, bem como de movimentação segura da pessoa encarregada de executá-las. Tais atividades incluem: regulagem da torneira de bóia, manobra de registros, montagem e desmontagem de trechos de tubulações, remoção e disposição da tampa e outras. Recomenda-se observar uma distância mínima de 600 mm (que pode ser reduzida até 450 mm, no caso de reservatório de pequena capacidade até 1 000 L): a) entre qualquer ponto do reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima, com exceção daquelas diretamente ligadas ao reservatório; b) entre qualquer ponto do reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente; c) entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente. 2 - SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO (NBR 8160) 2.1 - Introdução 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 112 O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado. O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas. A NBR 8160 adota as seguintes definições: Altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo. Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores. Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário. Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 112 Coletor predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular. Coletor público: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. Coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação. Curva de raio longo: Conexão em forma de curva cujo raio médio de curvatura é maior ou igual a duas vezes o diâmetro interno da peça. Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.Dispositivo de inspeção: Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. Fator de falha: Probabilidade de que o número esperado de aparelhos sanitários, em uso simultâneo, seja ultrapassado. Fecho hídrico: Camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases. Instalação primária de esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 112 Instalação secundária de esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro. Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro. Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários. Ramal de esgoto: Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector. Ramal de ventilação: Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. Sifão: Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitário. Subsistema de ventilação: Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os ambientes sanitários. Pode ser dividido em ventilação primária e secundária. Subcoletor: Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto. Tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Tubo ventilador: Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 112 fecho hídrico dos desconectores e encaminhar os gases para atmosfera. Tubo ventilador de alívio: Tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga à coluna de ventilação. Tubo ventilador de circuito: Tubo ventilador secundário ligado a um ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos sem ventilação individual. Tubulação de ventilação primária: Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio. Tubulação de ventilação secundária: Conjunto de tubos e conexões com a finalidade de promover a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário. Unidade de Hunter de contribuição (UHC): Fator numérico que representa a contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário. Ventilação primária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária. Ventilação secundária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária. 2.2 - Desconectores Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma. Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 112 assim como as águas pro- venientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso, ser providas de grelhas. As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio. Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas provenientes apenas de lavagem de pisos, desde que os despejos das caixas sifonadas sejam encaminhados para rede coletora adequada à natureza desses despejos. Os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas ou tanques situados em pavimentos sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos, com caixa sifonada especial instalada no seu final. Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores mediante as solicitações impostas pelo ambiente (evaporação, tiragem térmica e ação do vento, variações de pressão no ambiente) e pelo uso propriamente dito (sucção e sobrepressão). 2.3 - Ramais de descarga e de esgoto Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Recomendam-se as seguintes declividades mínimas: a) 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75; b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100. As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 112 As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice-versa) podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou inferior a 90°. É vedada a ligação de ramal de descarga ou ramal de esgoto, através de inspeção existente em joelho ou curva, ao ramal de descarga de bacia sanitária. Os ramais de descarga e de esgoto devem permitir fácil acesso para desobstrução e limpeza. 2.4 - Tubos de queda Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°. Para os edifícios de dois ou mais andares, nos tubos de queda que recebam efluentes de aparelhos sanitários tais como pias, tanques, máquinas de lavar e outros similares, onde são utilizados detergentes que provoquem a formação de espuma, devem ser adotadas soluções no sentido de evitar o retorno de espuma para os ambientes sanitários, tais como: a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas regiõesde ocorrência de sobrepressão; b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; ou c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma. São considerados zonas de sobrepressão (ver figura abaixo): a) o trecho, de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante do desvio para horizontal; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 112 b) o trecho de comprimento igual a 10 diâmetros, imediatamente a jusante do mesmo desvio; c) o trecho horizontal de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante do próximo desvio; d) o trecho de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante da base do tubo de queda, e o trecho do coletor ou subcoletor imediatamente a jusante da mesma base; e) os trechos a montante e a jusante do primeiro desvio na horizontal do coletor com comprimento igual a 40 diâmetros ou subcoletor com comprimento igual a 10 diâmetros; f) o trecho da coluna de ventilação, para o caso de sistemas com ventilação secundária, com comprimento igual a 40 diâmetros, a partir da ligação da base da coluna com o tubo de queda ou ramal de esgoto. Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem descarregar em uma caixa de gordura coletiva. 2.5 - Subcoletores e coletor predial 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 112 O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos. Quando necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°, acompanhados de elementos que permitam a inspeção. Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante, respeitando-se os valores mínimos previstos na NBR 8160. A declividade máxima a ser considerada é de 5%. No coletor predial não devem existir inserções de quaisquer dispositivos ou embaraços ao natural escoamento de despejos, tais como desconectores, fundo de caixas de inspeção de cota inferior à do perfil do coletor predial ou subcoletor, bolsas de tubulações dentro de caixas de inspeção, sendo permitida a inserção de válvula de retenção de esgoto. As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem ser feitas mediante o emprego de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de ampliação. Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de descarga, ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de junções a 45°, com dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes; quando as tubulações forem enterradas, devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita. 2.6 - Dispositivos complementares As caixas de gordura, poços de visita e caixas de inspeção devem ser perfeitamente impermeabilizados, providos de dispositivos adequados para inspeção, possuir tampa de fecho hermético, ser devidamente ventilados e constituídos de materiais não atacáveis pelo esgoto. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 112 a) Caixas de gordura É recomendado o uso de caixas de gordura quando os efluentes contiverem resíduos gordurosos. As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares. b) Caixas e dispositivos de inspeção O interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio de dispositivos de inspeção. Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições: a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m; b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; e c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita. Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas. Não devem ser colocadas caixas de inspeção ou poços de visita em ambientes pertencentes a uma unidade autônoma, quando os 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 112 mesmos recebem a contribuição de despejos de outras unidades autônomas. As caixas de inspeção podem ser usadas para receber efluentes fecais. Os dispositivos de inspeção devem ser instalados junto às curvas dos tubos de queda, de preferência à montante das mesmas, sempre que elas forem inatingíveis por dispositivos de limpeza introduzidos pelas caixas de inspeção ou pelos demais pontos de acesso. Os dispositivos de inspeção devem ter as seguintes características: a) abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de equipamentos mecânicos de limpeza; b) tampa hermética removível; e c) quando embutidos em paredes no interior de residências, escritórios, áreas públicas, etc., não devem ser instalados com as tampas salientes. 2.7 - Instalação de recalque Os efluentes de aparelhos sanitários e de dispositivos instalados em nível inferior ao do logradouro devem ser descarregados em uma ou mais caixas de inspeção, as quais devem ser ligadas a uma caixa coletora, disposta de modo a receber o esgoto por gravidade. A partir da caixa coletora, por meio de bombas, devem ser recalcados para uma caixa de inspeção (ou poço de visita), ramal de esgoto ligado por gravidade ao coletor predial, ou diretamente ao mesmo, ou ao sistema de tratamento de esgoto. No caso de esgoto proveniente unicamente da lavagem de pisos ou de automóveis, dispensa-se o uso de caixas de inspeção, devendo os efluentes ser encaminhados, neste caso, a uma caixa sifonada de 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página26 de 112 diâmetro mínimo igual a 0,40 m, a qual pode ser ligada diretamente a uma caixa coletora. A caixa coletora deve ser perfeitamente impermeabilizada, provida de dispositivos adequados para inspeção, limpeza e ventilação; de tampa hermética e ser constituída de materiais não atacáveis pelo esgoto. As caixas de gordura ligadas às caixas coletoras devem atender às exigências indicadas na tabela a seguir, ou ser providas de tubulação de ventilação. As bombas devem ser de construção especial, à prova de obstruções por águas servidas, massas e líquidos viscosos. O funcionamento das bombas deve ser automático e alternado, comandado por chaves magnéticas conjugadas com chaves de bóia, devendo essa instalação ser equipada com dispositivo de alarme para sinalizar a ocorrência de falhas mecânicas. A tubulação de recalque deve ser ligada à rede de esgoto (coletor ou caixa de inspeção) de tal forma que seja impossível o refluxo do esgoto sanitário à caixa coletora. 2.8 - Componentes do subsistema de ventilação O subsistema de ventilação pode ser previsto de duas formas: a) ventilação primária e secundária; ou b) somente ventilação primária. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 112 Caso a somente ventilação primária não seja suficiente, podem ser adotadas as seguintes medidas: a) alterar as características geométricas do subsistema de coleta e transporte, devendo-se, em seguida, verificar novamente a suficiência da ventilação primária; ou b) prover ventilação secundária. A ventilação secundária consiste, basicamente, em ramais e colunas de ventilação que interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acima da co- bertura; ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar (VAA) devidamente posicionados no sistema. Na figura a seguir, a título de ilustração, apresentam-se estes tipos de ventilação secundária. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 112 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 112 A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação deve estar situada acima da cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o encaminhamento à mesma das águas pluviais provenientes do telhado ou laje impermeabilizada. A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação, conforme mostrado na figura abaixo: a) não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 m das vergas dos respectivos vãos; b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m; c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 112 d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação. O projeto do subsistema de ventilação deve ser feito de modo a impedir o acesso de esgoto sanitário ao interior do mesmo. O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser verticais e, sempre que possível, instalados em uma única prumada; quando necessárias, as mudanças de direção devem ser feitas mediante curvas de ângulo central não superior a 90°, e com um aclive mínimo de 1%. Nos desvios de tubo de queda que formem um ângulo maior que 45° com a vertical, deve ser prevista ventilação de acordo com uma das seguintes alternativas: a) considerar o tubo de queda como dois tubos independentes, um acima e outro abaixo do desvio; ou b) fazer com que a coluna de ventilação acompanhe o desvio do tubo de queda, conectando o tubo de queda à coluna de ventilação, através de tubos ventiladores de alívio, acima e abaixo do desvio. Em prédios de um só pavimento, deve existir pelo menos um tubo ventilador, ligado diretamente a uma caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de uma 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 112 bacia sanitária e prolongado até acima da cobertura desse prédio, devendo-se prever a ligação de todos os desconectores a um ele- mento ventilado, respeitando-se as distâncias máximas indicadas na tabela a seguir: Nos prédios cujo sistema predial de esgoto sanitário já possua pelo menos um tubo ventilador primário de DN 100, fica dispensado o prolongamento dos demais tubos de queda até a cobertura, desde que estejam preenchidas as seguintes condições: a) o comprimento não exceda 1/4 da altura total do prédio, medida na vertical do referido tubo; b) não receba mais de 36 unidades de Hunter de contribuição; c) tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou em conexão com outra existente. Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador tenha origem. Toda coluna de ventilação deve ter: a) diâmetro uniforme; b) a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 112 c) a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido. Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo ventilador até acima da cobertura, pode ser usado um barrilete de ventilação, a ser executado com aclive mínimo de 1% até o trecho prolongado. As ligações da coluna de ventilação aos demais componentes do sistema de ventilação ou do sistema de esgoto sanitário devem ser feitas com conexões apropriadas,como a seguir: a) quando feita em uma tubulação vertical, a ligação deve ser executada por meio de junção a 45°; ou b) quando feita em uma tubulação horizontal, deve ser executada acima do eixo da tubulação, elevando- se o tubo ventilador de uma distância de até 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado dos aparelhos sanitários por ele ventilados, antes de ligar-se a outro tubo ventilador, respeitando-se o que segue: - a ligação ao tubo horizontal deve ser feita por meio de tê 90° ou junção 45° com a derivação instalada em ângulo, de preferência, entre 45° e 90° em relação ao tubo de esgoto, conforme indicado na figura a seguir; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 112 - quando não houver espaço vertical para a solução apresentada acima, podem ser adotados ângulos menores, com o tubo ventilador ligado somente por junção 45° ao respectivo ramal de esgoto e com seu trecho inicial instalado em aclive mínimo de 2%; - a distância entre o ponto de inserção do ramal de ventilação ao tubo de esgoto e a conexão de mudança do trecho horizontal para a vertical deve ser a mais curta possível; - a distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do ramal de ventilação deve ser igual a no mínimo duas vezes o diâmetro do ramal de descarga. Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada diretamente ao tubo de queda (para a distância máxima, conforme a tabela acima, o tubo de queda deve ser ventilado imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária, conforme a figura a seguir. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 112 É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada através de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados, conforme mostrado na figura a seguir. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 112 Bacias sanitárias instaladas em bateria, devem ser ventiladas por um tubo ventilador de circuito ligando a coluna de ventilação ao ramal de esgoto na região entre a última e a penúltima bacias sanitárias, conforme indicado na figura seguinte. Deve ser previsto um tubo ventilador suplementar a cada grupo de no máximo oito bacias sanitárias, contadas a partir da mais próxima ao tubo de queda. Quando o ramal de esgoto servir a mais de três bacias sanitárias e houver aparelhos em andares superiores descarregando no tubo de queda, é necessária a instalação de tubo ventilador suplementar, ligando o tubo ventilador de circuito ao ramal de esgoto na região entre o tubo de queda e a primeira bacia sanitária. 2.9 - Dimensionamento a) Desconectores 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 112 Todo desconector deve satisfazer às seguintes condições: a) ter fecho hídrico com altura mínima de 0,05 m; b) apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou superior ao do ramal de descarga a ele conectado. As caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas: a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC; b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC; c) ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC. O ramal de esgoto da caixa sifonada deve ser dimensionado conforme indicado na tabela a seguir. As caixas sifonadas especiais devem ter as seguintes características mínimas: a) fecho hídrico com altura de 0,20 m; b) quando cilíndricas, devem ter o diâmetro interno de 0,30 m e, quando prismáticas de base poligonal, devem permitir na base a inscrição de um círculo de diâmetro de 0,30 m; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 112 c) devem ser fechadas hermeticamente com tampa facilmente removível; d) devem ter orifício de saída com o diâmetro nominal DN 75. b) Ramais de descarga e de esgoto Para os ramais de descarga, devem ser adotados no mínimo os diâmetros apresentados na tabela a seguir. Para os aparelhos não relacionados na tabela acima, devem ser estimadas as UHC correspondentes e o dimensionamento deve ser feito com os valores indicados na tabela a seguir. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 112 Para os ramais de esgoto, deve ser utilizada a tabela a seguir. c) Tubos de queda Os tubos de queda podem ser dimensionados pela somatória das UHC, conforme valores indicados na tabela a seguir. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 112 Quando apresentarem desvios da vertical, os tubos de queda devem ser dimensionados da seguinte forma: a) quando o desvio formar ângulo igual ou inferior a 45° com a vertical, o tubo de queda é dimensionado com os valores indicados na tabela acima; b) quando o desvio formar ângulo superior a 45° com a vertical, deve-se dimensionar: - a parte do tubo de queda acima do desvio como um tubo de queda independente, com base no número de unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos acima do desvio, de acordo com os valores da tabela acima; - a parte horizontal do desvio de acordo com os valores da tabela a seguir; - a parte do tubo de queda abaixo do desvio, com base no número de unidades de Hunter de contribuição de todos os aparelhos que descarregam neste tubo de queda, de acordo com os valores da tabela acima, não podendo o diâmetro nominal adotado, neste caso, ser menor do que o da parte horizontal. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 112 d) Coletor predial e subcoletores O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela somatória das UHC conforme os valores da tabela acima. O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo DN 100. No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios residenciais, deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a somatória do número de unidades de Hunter de contribuição. Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos contribuintes para o cálculo do número de UHC. e) Caixas de gordura As caixas de gordura devem ser dimensionadas levando-se em conta o que segue: a) para a coleta de apenas uma cozinha, pode ser usada a caixa de gordura pequena ou a caixa de gordura simples; b) para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples ou a caixa de gordura dupla; c) para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura dupla; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 112 d) para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou ainda, para cozinhas de restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc., devem ser previstas caixas de gordura especiais. As caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura, separadas por um septo não removível. As caixas de gordura podem ser dos seguintes tipos: a) pequena (CGP), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas: - diâmetro interno: 0,30 m; - parte submersa do septo: 0,20 m; - capacidade de retenção: 18 L; - diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75; b) simples (CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas: - diâmetro interno: 0,40 m; - parte submersa do septo: 0,20 m; - capacidade de retenção: 31 L; - diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75; c) dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas: - diâmetro interno: 0,60 m; - parte submersa do septo: 0,35 m - capacidade de retenção: 120 L; - diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100; d) especial (CGE), prismática de base retangular, com as seguintes características: - distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m; - volume da câmara de retenção de gordura obtido pela fórmula: V = 2 N + 20, onde: N é o número de pessoas servidas 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 112 pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura no turno em que existe maior afluxo; V é o volume, em litros; - altura molhada: 0,60 m; - parte submersa do septo: 0,40 m; - diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN 100. f) Caixas de passagem As caixas de passagem devem ter as seguintes características: - quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando prismáticas de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m; - ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de esgoto primário; - ter altura mínima igual a 0,10 m; - ter tubulação de saída dimensionada pela tabela de dimensionamento de ramais de esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50. g) Dispositivos de inspeção As caixas de inspeção devem ter: - profundidade máxima de 1,00 m; - forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60 m; - tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação; - fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos. Os poços de visita devem ter: - profundidade maior que 1,00 m; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 112 - forma prismática de base quadrada ou retangular, com dimensão mínima de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno mínimo de 1,10 m; - degraus que permitam o acesso ao seu interior; - tampa removível que garanta perfeita vedação; - fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de sedimentos; - duas partes, quando a profundidade total for igual ou inferior a 1,80 m, sendo a parte inferior formada pela câmara de trabalho (balão) de altura mínima de 1,50 m, e a parte superior formada pela câmara de acesso, ou chaminé de acesso, com diâmetro interno mínimo de 0,60 m. h) Instalação de recalque O dimensionamento da instalação de recalque deve ser feito considerando-se, basicamente, os seguintes aspectos: - a capacidade da bomba, que deve atender à vazão máxima provável de contribuição dos aparelhos e dos dispositivos instalados que possam estar em funcionamento simultâneo; - o tempo de detenção do esgoto na caixa; - o intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do motor. A caixa coletora deve ter a sua capacidade calculada de modo a evitar a freqüência exagerada de partidas e paradas das bombas por um volume insuficiente, bem como a ocorrência de estado séptico por um volume exagerado. No caso de recebimento de efluentes de bacias sanitárias, deve ser considerado o atendimento aos seguintes aspectos: - a caixa coletora deve possuir uma profundidade mínima igual a 0,90 m, a contar do nível da geratriz inferior da tubulação afluente mais baixa; o fundo deve ser suficientemente inclinado, para impedir 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 112 a deposição de materiais sólidos quando caixa for esvaziada completamente; - a caixa coletora deve ser ventilada por um tubo ventilador, preferencialmente independente de qualquer outra ventilação utilizada no edifício; - devem ser instalados pelo menos dois grupos motobomba, para funcionamento alternado. Estas bombas devem permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,06 m e o diâmetro nominal mínimo da tubulação de recalque deve ser DN 75. Caso a caixa coletora não receba efluentes de bacias sanitárias, devem ser considerados os seguintes aspectos: - a profundidade mínima deve ser igual a 0,60 m; - as bombas a serem utilizadas devem permitir a passagem de esferas de 0,018 m e o diâmetro nominal mínimo da tubulação de recalque deve ser DN 40. As tubulações de sucção devem ser previstas de modo a se ter uma para cada bomba e possuir diâmetro nominal uniforme e nunca inferior ao das tubulações de recalque. As tubulações de recalque devem atingir um nível superior ao do logradouro, de maneira que impossibilite o refluxo do esgoto, devendo ser providas de dispositivos para este fim. O volume útil da caixa coletora pode ser determinado através da seguinteexpressão: onde: Vu é o volume compreendido entre o nível máximo e o nível mínimo de operação da caixa (faixa de operação da bomba), em m3; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 112 Q é a capacidade da bomba determinada em função da vazão afluente de esgoto à caixa coletora, em m3/min; t é o intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do motor, em minutos. Recomenda-se que o intervalo entre duas partidas consecutivas do motor não seja inferior a 10 min, no sentido de se preservar os equipamentos eletromecânicos de freqüentes esforços de partida. Recomenda-se que a capacidade da bomba seja considerada como sendo, no mínimo, igual a duas vezes a vazão afluente de esgoto sanitário. O volume total é obtido pelo volume útil somado àqueles ocupados pelas bombas (se forem do tipo submersível), tubulações e acessórios da instalação que se encontrem no interior da caixa coletora O tempo de detenção do esgoto na caixa coletora pode ser determinado a partir da seguinte equação: d = Vt/q onde: d é o tempo de detenção do esgoto na caixa coletora, em minutos; Vt é o volume total da caixa coletora, em m3; q é a vazão média de esgoto afluente, em m3/min. O tempo de detenção do esgoto na caixa não deve ultrapassar 30 min, para que não haja comprometimento das condições de aerobiose do esgoto. i) Componentes do subsistema de ventilação Se as tubulações do subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário foram dimensionadas pelo método hidráulico constante no anexo B da NBR 8160, as tubulações do subsistema de 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 112 ventilação devem ser dimensionadas pelo método apresentado no anexo D da mesma norma. Caso contrário, as tubulações do subsistema de ventilação, devem ser dimensionadas a partir da metodologia apresentada a seguir. Devem ser adotados os seguintes critérios para o dimensionamento do sistema de ventilação secundária: - ramal de ventilação: diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na tabela a seguir: - tubo ventilador de circuito: diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na tabela 2 da NBR 8160; - tubo ventilador complementar: diâmetro nominal não inferior à metade do diâmetro do ramal de esgoto a que estiver ligado; - coluna de ventilação: diâmetro nominal de acordo com as indicações da tabela 2 da NBR 8160. Inclui-se no comprimento da coluna de ventilação, o trecho do tubo ventilador primário entre o ponto de inserção da coluna e a extremidade aberta do tubo ventilador; - barrilete de ventilação: diâmetro nominal de cada trecho de acordo com a tabela 2 da NBR 8160, sendo que o número de UHC de cada trecho é a soma das unidades de todos os tubos de queda servidos pelo trecho, e o comprimento a considerar é o mais extenso, da base da coluna de ventilação mais distante da extremidade aberta do barrilete, até essa extremidade; 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 112 - tubo ventilador de alívio: diâmetro nominal igual ao diâmetro nominal da coluna de ventilação a que estiver ligado. 3 - Projeto da Rede Coletora de Esgoto (NBR 9649) A NBR 9649 adota as seguintes definições: Ligação predial: Trecho do coletor predial (ver NBR 8160) compreendido entre o limite do terreno e o coletor de esgoto. Coletor de esgoto: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento. Coletor principal: Coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia. Coletor tronco: Tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de outros coletores. Emissário: Tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de montante. Rede coletora: Conjunto constituído por ligações prediais, coletores de esgoto, e seus órgãos acessórios. Trecho: Segmento de coletor, coletor tronco, interceptor ou emissário, compreendido entre singularidades sucessivas; entende-se por singularidade qualquer órgão acessório, mudança de direção e variações de seção, de declividade e de vazão quando significativa. Poço de visita (PV): Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção. Tubo de inspeção e limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. Terminal de limpeza (TL): Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 112 Caixa de passagem (CP): Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva. Sifão invertido: Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno RX�FXUVRV�G¶iJXD� Passagem forçada: Trecho com escoamento sob pressão, sem rebaixamento. Profundidade: Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz inferior interna do coletor. Recobrimento: Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa do coletor. Tubo de queda: Dispositivo instalado no poço de visita (PV), ligando um coletor afluente ao fundo do poço. Coeficiente de retorno: Relação média entre os volumes de esgoto produzido e de água efetivamente consumida. 3.1 - Requisitos do Projeto O levantamento planialtimétrico da área de projeto e de suas zonas de expansão deve ser apresentado em escala mínima de 1:2000, com curvas de nível de metro em metro e pontos cotados onde necessários. A planta deve ser apresentada com escala mínima de 1:10000, onde estejam representadas em conjunto as áreas das bacias de esgotamento de interesse para o projeto. Dave haver o levantamento de obstáculos superficiais e subterrâneos nos logradouros onde, provavelmente, deve ser traçada a rede coletora, assim como o levantamento cadastral da rede existente. Deve-se realizar sondagens de reconhecimento para determinação da natureza do terreno e dos níveis do lençol freático. 08800678700 08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR Engenharia Civil ʹ Funai/2016 Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 13 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 112 3.2 - Atividades para elaboração do Projeto a) Delimitação das bacias e sub-bacias de esgotamento cujas contribuições podem influir no dimensionamento da rede, inclusive as zonas de expansão previstas, desconsiderando os limites
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