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OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO FFFFÍÍÍÍSSSS IIIICCCCAAAA 1 CCCC Algumas células do corpo humano são circundadas por paredes revestidas externamente por uma película com carga positiva e, internamente; por outra película semelhante, mas com carga negativa de mesmo módulo. Considere sejam conhecidas: densidades superficial de ambas as cargas s =±0,50 x 10–6 C/m2; e 0 @ 9,0 x 10 –12 C2/Nm2; parede com volume de 4,0 x 10–16 m3 e constante dielétrica k = 5,0. Assinale, então, a estimativa da energia total acumulada no campo elétrico dessa parede. a ) 0,7 eV b) 1,7 eV c) 7,0 eV d) 17 eV d) 70 eV Resolução A energia acumulada no campo é dada por: W = Sendo s = , vem Q = s A e de U = E . d = . d, vem: W = W = Mas A . d = V (volume) e e = k . e 0 Logo, W = Portanto, W = (J) W = . 10–16J Mas 1eV = 1,6 . 10–19J. Portanto: W = . (eV) Þ W @ 7,0 eV 10–16 ––––––––––– 1,6 . 10–19 1 ––– 90 1 ––– 90 (0,50 . 10–6)2 . 4,0 . 10–16 –––––––––––––––––––––––– 2 . 5 . 9,0 . 10 –12 s 2 . V ––––––––– 2 k . e 0 s 2 . A . d ––––––––––– 2 e s . A . s . d ––––––––––– 2 e s ––– e Q ––– A Q . U ––––– 2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 2 AAAA Uma haste metálica de comprimento 20,0 cm está situada num plano xy, formando um ângulo de 30° com relação ao eixo Ox. A haste movimenta-se com velo- cidade de 5,0 m/s na direção do eixo Ox e encontra-se imersa num campo magnético uniforme fi B, cujas com- ponentes, em relação a Ox e Oz (em que z é perpendicular a xy) são, respectivamente, Bx = 2,2 T e Bz = –0,50T. Assinale o módulo da força eletromotriz induzida na haste. a ) 0,25 V b) 0,43 V c) 0,50 V c) 1,10 V e) 1,15 V Resolução Devido ao campo magnético na direção z, teremos uma força magnética atuante ( fiFmag ), como indicado na figura. A componente desta força magnética na direção paralela à haste provocará a movimentação de elétrons livres. Desse modo, teremos nas extremidades da has- te um acúmulo de elétrons livres de um lado e uma fal- ta destes do outro, gerando um campo elétrico fi E entre estas extremidades. A separação de cargas cessa quando tivermos: Fmag cos60° = Felétrica | q | v B cos60° = | q | E v B cos60° = U = B , v cos60° U = 0,50 . 0,20 . 5,0 . (V) Outra solução Podemos considerar a haste deslocando-se apoiada num trilho condutor em forma de C. U = 0,25V 1 –– 2 U –– , IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Entre as posições (1) e (2), a variação de área ∆A é dada por ∆A = ∆s. , . sen 30°. Pela Lei de Faraday, podemos calcular o módulo da força eletromotriz induzida: U = U = U = U = Bz . , . v . sen 30° U = 0,50 . 0,20 . 5,0 . (V) U = 0,25V 1 ––– 2 Bz . ∆s . , . sen 30° –––––––––––––––––– ∆t Bz ∆A –––––– ∆t ∆F ––––– ∆t IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 3 EEEE À borda de um precipício de um certo planeta, no qual se pode desprezar a resistência do ar, um astronauta mede o tempo t1 que uma pedra leva para atingir o solo, após deixada cair de uma de altura H. A seguir, ele mede o tempo t2 que uma pedra também leva para atingir o solo, após ser lançada para cima até uma altura h, como mostra a figura. Assinale a expressão que dá a altura H. a) H = b) H = c) H = d) H = e) H = Resolução 1) Cálculo de H ∆s = V0 t + t2 (1) 2) Cálculo do tempo de subida da pedra no 2º lançamento: ∆s = V0 t + t2 h = t2s Þ 3) Cálculo do tempo de queda até o chão: ∆s = V0 t + t2 g ––– 2 2h ts = ˇww–––––gg–––2 g ––– 2 g H = ––– t1 2 2 g ––– 2 4 t1 2 t2 2 h ––––––––– (t2 2 – t1 2)2 4 t1 t2 h––––––––– (t2 2 – t1 2) 2 t1 2 t2 2 h ––––––––– (t2 2 – t1 2)2 t1 t2 h––––––––– 4(t2 2 – t1 2) t1 2 t2 2 h ––––––––– 2(t2 2 – t1 2)2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO H + h = t 2q Þ 4) Cálculo de t2: t2 = ts + tq (2) Em (1): g = Em (2): t2 = + t2 = t1 + t1 t2 = t1 1 + 2 – = Elevando-se ao quadrado: 2 – 2 + = 1 + 2 – 1 = = Þ = = 4 h t2 2 t1 2 H = –––––––––––– (t2 2 – t1 2) 2 (t2 2 – t1 2) 2 ––––––––– 4 t2 2 t1 2 h –––– H t2 2 – t1 2 –––––– 2 t2 t1 hˇw––Hhˇw––H2 t2––––t1t2 2 – t1 2 –––––– t1 2 hˇw––H2 t2––––t1 t21––––2t1 h –––– H h –––– H hˇw––Ht2––––t1 t21––––2t1 H + hˇwww––––––Hhˇw––Ht2––––t1 H + hˇwww––––––Hhˇw––H H + hˇwww––––––Hhˇw––H 2 (H + h)ˇwwww–––––––– t122H2h t12ˇwww––––––––2H 2H –––– t1 2 2h 2 (H + h) t2 = ˇww––––– + ˇwww––––––––g g 2 (H + h) tq = ˇwww––––––––gg–––2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 4 CCCC Uma gota do ácido CH3(CH2)16 COOH se espalha sobre a superfície da água até formar uma camada de molé- culas cuja espessura se reduz à disposição ilustrada na figura. Uma das terminações deste ácido é polar, visto que se trata de uma ligação O–H, da mesma natureza que as ligações (polares) O–H da água. Essa circuns- tância explica a atração entre as moléculas de ácido e da água. Considerando o volume 1,56x 10-10 m3 da gota do ácido, e seu filme com área de 6,25x 10–2m2, assinale a alternativa que estima o comprimento da molécula do ácido. a ) 0,25 x 10–9 m b ) 0,40 x 10–9 m c) 2,50 x 10–9 m d) 4,00 x 10–9m e) 25,0 x 10–9m Resolução O volume da gota do ácido corresponde ao produto da área do filme pela altura que corresponde ao compri- mento da molécula: V = A . L 1,56 . 10–10 = 6,25 . 10–2 . L L @ 0,250 . 10–8 m L = 2,50 . 10–9 m IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 5 DDDD Um fio delgado e rígido, de comprimento L, desliza, sem atrito, com velocidade v sobre um anel de raio R, numa região de campo magnético constante fi B. Pode-se, então, afirmar que: a) O fio irá se mover indefinidamente, pois a lei de inércia assim o garante. b) O fio poderá parar, se fi B for perpendicular ao plano do anel, caso fio e anel sejam isolantes. c) O fio poderá parar, se fi B for paralelo ao plano do anel, caso fio e anel sejam condutores. d) O fio poderá parar, se fi B for perpendicular ao plano do anel, caso fio e anel sejam condutores. e) O fio poderá parar, se fi B for perpendicular ao plano do anel, caso o fio seja feito de material isolante. Resolução Considere o fio e o anel condutores e que o campo fi B seja perpendicular ao plano do anel. No setor circular ACD, o fluxo indutor F aumenta e o fluxo induzido F ’ surge opondo-se ao aumento de F (Lei de Lenz). Pela regra da mão direita, concluímos que o sentido da corrente induzida i1 no arco ACD é anti- horário. No setor circular AED, o fluxo indutor F diminui e F ’ surge opondo-se à diminuição de F . Pela regra da mão direita, concluímos que o sentido da corrente i2 no arco AED é horário. Assim, o fio é percorrido por corrente i = i1 + i2 . Sobre esta corrente, atua a força magnética fi Fm (dada pela regra da mão esquerda) que se opõe ao movimento do fio, podendo pará-lo. Observação: Se o fio e o anel forem isolantes, não teremos corrente induzida. O mesmo ocorre se fi B for paralelo aoplano do anel, pois não haverá variação de fluxo magnético, mesmo se o anel e o fio forem con- dutores. IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 6 AAAA Uma estação espacial em forma de um toróide, de raio interno R1, e externo R2, gira, com período P, em torno do seu eixo central, numa região de gravidade nula. O astronauta sente que seu "peso" aumenta de 20%, quando corre com velocidade constante fi v no interior desta estação, ao longo de sua maior circunferência, conforme mostra a figura. Assinale a expressão que indica o módulo dessa velocidade. a) v = b) v = c) v = d) v = e) v = Resolução Com a pessoa parada em relação à estação espacial, o seu “peso” F é dado pela resultante centrípeta: F = (1), em que V1 = Com a pessoa em movimento com velocidade v em relação à plataforma, temos: F’ = (2) De acordo com o enunciado, F’ = 1,2 F = F 6 ––– 5 m (V1 + v) 2 ––––––––––– R2 2pi R2 –––––– P m V1 2 –––––– R2 2pi R2–––––– P)6––– – 15( 2pi R2–––––– P)5––– + 16( 2pi R2–––––– P)5ˇ••––– + 16( 2pi R2–––––– P)51 – ˇ••––– 6( 2pi R2–––––– P)6ˇ••––– – 15( IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Fazendo-se , vem: = = = Þ v = V1 – V1 v = V1 ( – 1) Sendo V1 = , vem: 6 2pi R2v = ( ˇ••–– – 1) –––––5 P 2pi R2 –––––– P 6ˇ••–––5 6ˇ••–––56ˇ••–––5 V1 + v –––––––– V1 6 ––– 5 (V1 + v) 2 ––––––––– V1 2 F’ ––– F (2) ––– (1) IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 7 BBBB Um bloco de gelo com 725 g de massa é colocado num calorímetro contendo 2,50 kg de água a uma tem- peratura de 5,0°C, verificando-se um aumento de 64 g na massa desse bloco, uma vez alcançado o equilíbrio térmico. Considere o calor específico da água (c = 1,0 cal/g°C) o dobro do calor específico do gelo, e o calor latente de fusão do gelo de 80 cal/g. Des- considerando a capacidade térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior, assinale a temperatura inicial do gelo. a) –191,4°C b) –48,6°C c) –34,5°C d) –24,3°C e) –14,1°C Resolução No equilíbrio, que ocorre a 0°C, vamos encontrar água e gelo. Como 64g de água tornam-se gelo, temos: Qcedido + Qrecebido = 0 (mc∆q + m Ls)água + (mc∆q )gelo = 0 2500 . 1,0 . (0 – 5,0) + 64 . (–80) + 725 . 0,50 . (0 – q g) = 0 –12500 – 5120 – 362,50 . q g = 0 362,50 . q g = –17620 q g @ – 48,6°C IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 8 CCCC Numa aula de laboratório, o professor enfatiza a necessidade de levar em conta a resistência interna de amperímetros e voltímetros na determinação da resis- tência R de um resistor. A fim de medir a voltagem e a corrente que passa por um dos resistores, são montados os 3 circuitos da figura, utilizando resistores iguais, de mesma resistência R. Sabe-se de antemão que a resistência interna do amperímetro é 0,01R, ao passo que a resistência interna do voltímetro é 100R. Assinale a comparação correta entre os valores de R, R2 (medida de R no circuito 2) e R3 (medida de R no circuito 3). a) R < R2 < R3 b) R > R2 > R3 c) R2 < R < R3 d) R2 > R > R3 e) R > R3 > R2 Resolução No circuito (2), temos: 1) A resistência equivalente entre M e N vale: RMN = = @ 0,99R 2) A resistência total do circuito é: Re = R + RMN + RA = R + 0,99R + 0,01R Re = 2R 3) A indicação do amperímetro é: iA = = 4) A indicação do voltímetro é: Uv = RMN . iA RMN = = R2 = 0,99R No circuito (3), temos: Uv––– iA e ––– 2R e ––– Re 100R2 ––––––– 101R R . Rv–––––– R + Rv IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 1) Resistência equivalente entre M e N: RMN = @ R 2) A tensão entre M e N será = leitura do voltí- metro 3) A leitura do amperímetro será: iA = = Portanto: R3 = = 1,01R Sendo R2 = 0,99R e R3 = 1,01R, resulta R2 < R < R3 Uv–––––– iA Uv–––––– 1,01R e /2 –––––– 1,01R e ––– 2 100R . 1,01R –––––––––––––– 101,01R IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 9 DDDD Para se determinar o espaçamento entre duas trilhas adjacentes de um CD, foram montados dois arranjos: 1. O arranjo da figura (1), usando uma rede de difração de 300 linhas por mm, um LASER e um anteparo. Neste arranjo, mediu-se a distância do máximo de ordem 0 ao máximo de ordem 1 da figura de inter- ferência formada no anteparo. 2. O arranjo da figura (2), usando o mesmo LASER, o CD e um anteparo com um orifício para a passagem do feixe de luz. Neste arranjo, mediu-se também a distância do máximo de ordem 0 ao máximo de ordem 1 da figura de interferência. Considerando nas duas situações q 1 e q 2 ângulos pequenos, a distância entre duas trilhas adjacentes do CD é de a) 2,7 . 10–7m b) 3,0 . 10–7m c) 7,4 . 10–6m d) 1,5 . 10–6m e) 3,7 . 10–5m Resolução Arranjo da figura (1): (I) Teorema de Pitágoras: x2 = (100)2 + (500)2 (II)sen q 1 = Þ (III) Para redes de difração, pode-se obter o compri- mento de onda l da luz utilizada pela expressão: sen q 1 = em que: k = ordem da franja considerada na figura de interferência (no caso, k = 1); N = número de ranhuras e L = comprimento considerado na rede. Com sen q 1 @ 0,196, N = 300 ranhuras e L = 1,0mm = 1,0 . 10–3m, vem: k l N ––––– L sen q 1 @ 0,196 100 –––– 510 x @ 510mm IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 0,196 = Da qual: Arranjo da figura (2): Triângulo hachurado: tg q 2 = Como q 2 é pequeno: sen q 2 @ tg q 2 Logo: tg q 2 = (I) A diferença de percursos entre os feixes (∆x) pode ser obtida por: sen q 2 = , em que ∆x = 2k (k = 1; 2; 3...) Portanto: sen q 2 = (II) Comparando-se (I) e (II), tem-se: = Þ d = Fazendo-se k = 1, l @ 6,54 . 10–7m, D = 74mm e y = 33mm, determina-se a distância d entre duas trilhas adjacentes do CD. d = (m) Da qual: Nota: F1 e F2 (trilhas adjacentes do CD, onde feixes LASER sofrem reflexão) foram admitidas fontes coe- rentes (em concordância de fase) de luz. d @ 1,5 . 10–6m 2 . 1 . 6,54 . 10–7 . 74 ––––––––––––––––––––– 2 . 33 2k l D –––––– 2y 2kl –––– 2d y ––– D 2kl –––– 2d l ––– 2 ∆x ––– d y ––– D y ––– D l @ 6,54 . 10–7m 1 . l . 300 ––––––––––– 1,0 . 10–3 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 10 EEEE Einstein propôs que a energia da luz é transportada por pacotes de energia hf, em que h é a constante de Plank e f é a freqüência da luz, num referencial na qual a fonte está em repouso. Explicou, assim, a existência de uma freqüência mínima fo para arrancar elétrons de um material, no chamado efeito fotoelétrico. Suponha que a fonte emissora de luz está em movimento em relação ao material. Assinale a alternativa correta. a) Se f = fo , é possível que haja emissão de elétrons desde que a fonte esteja se afastando do material. b) Se f < fo , é possível que elétrons sejam emitidos, desde que a fonte esteja se afastdo do material. c) Se f < fo , não há emissão de elétrons qualquer que seja a velocidade da fonte. d) Se f > fo , ésempre possível que elétrons sejam emitidos pelo material, desde que a fonte esteja se afastando do material. e) Se f< fo , é possível que elétrons sejam emitidos, desde que a fonte esteja se aproximando do material. Resolução O movimento relativo entre a fonte de luz e o material altera a freqüência nele incidente fi em relação àquela emitida f. Sabe-se que, pelo efeito Doppler-Fizeau, a freqüência incidente aumenta na aproximação e diminui no afastamento. Assim, temos as seguintes possibilidades para a emissão ou não dos elétrons: a) f ‡ fo b) f < fo De acordo com o item b-3, temos a alternativa e correta. 1) repouso relativo (fi = f): não há emis- são 2) afastamento relativo (fi < f): não há emissão 3) aproximação relativa (fi > f): há emis- são a partir de um certo valor de velo- cidade relativa para o qual fi se torna maior ou igual a fo 5 1) repouso relativo (fi = f): há emissão 2) afastamento relativo (fi < f): há emissão até um certo valor de velocidade relati- va para o qual fi ainda seja maior ou igual a fo 3) aproximação relativa (fi > f): sempre há emissão 5 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 11 CCCC Considere duas ondas que se propagam com freqüências f1 e f2, ligeiramente diferentes entre si, e mesma amplitude A, cujas equações são respectiva- mente y1(t) = A cos (2 pi f1t) e y2(t) = A cos (2 pi f2t). Assinale a opção que indica corretamente: a) b) c) d) e) Resolução As ondas (1) e (2), ao se propagarem no mesmo meio, sofrem interferência que, em determinados instantes, é construtiva e em outros, é destrutiva. Nas figuras a) e b) abaixo, representamos a superpo- sição das ondas (1) e (2), bem como a onda resultante dessa superposição. Deve-se notar que f1 é ligeiramente maior que f2. figura a): superposição das ondas (1) e (2). No instante ta , ocorre um batimento (instante de inter- ferência construtiva) e no instante tb , um anulamento (instante de interferência destrutiva). figura b): onda resultante. (I) Amplitude máxima da onda resultante: Nos instantes em que a interferência é construtiva (superposição de dois ventres ou de dois vales), tem- se: Amáx = A + A Þ (II) Freqüência da onda resultante: É dada pela média aritmética das freqüências f1 e f2. (III) Freqüência do batimento É dada pela diferença entre as freqüências f1 e f2. fB = f1 – f2 f1 + f2fR = –––––––2 Amáx = 2A Freqüência do batimento (f1 – f2)/2 (f1 – f2)/2 f1 – f2 f1 – f2 f1 – f2 Freqüência da onda resultante f1 + f2 (f1 + f2)/2 (f1 + f2)/2 f1 + f2 (f1 + f2)/2 Amplitude máxima da onda resultante A ˇw2 2A 2A A ˇw2 A IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 12 AAAA Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0 W e 1,0 V. A pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de diâmetro e resistividade de 1,7 x 10–8 Ω.m. A corrente medida produzida pela pilha em curto circuito foi de 20 A. Assinale a potência real dissipada pela lâmpada, nessa montagem. a) 3,7 W b) 4,0 W c) 5,4 W d) 6,7 W e) 7,2 W Resolução 1) Cálculo da resistência interna da pilha: U = E – r i 0 = 1,5 – r . 20 Þ r = (W ) = 0,075W 2) Cálculo da resistência do fio de ligação: R = = = R = (W ) 3) Cálculo da resistência da lâmpada: P = Þ RL = = (W ) @ 0,33W 4) Cálculo da intensidade da corrente: i = = (A) = (A) 5) A potência dissipada na lâmpada será: PL = RL i 2 = . (3,36)2 (W) Þ PL @ 3,76W 1,0 –––– 3,0 i ” 3,36A 1,5 ––––– 0,447 1,5 ––––––––––––––––––––– 0,075 + 0,039 + 0,333 E ––– Re 1,0 –––– 3,0 U2 –––– P U2 –––– RL R = 3,9 . 10–2 W 4 . 1,7 . 10–8 . 4,0 –––––––––––––––– 3,1 . (1,5 . 10–3)2 4 r L ––––– pi d2 r L –––––– pi d2/4 r L –––– A 1,5 –––– 20 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 13 BBBB A figura mostra uma placa de vidro com índice de refração nv = ˇ••2 mergulhada no ar, cujo índice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz monocromática se propague pelo interior do vidro através de sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de entrada, sen q e, deverá ser menor ou igual a a) 0,18 b) 0,37 c) 0,50 d) 0,71 e) 0,87 Resolução (I) Condição de reflexão total: b > L sen b > sen L Þ sen b > sen b > Þ sen b > Þ (II) Considerando-se b @ 45° (reflexão praticamente total) e observando-se o triângulo hachurado na figura, vem: a + b = 60° Þ a + 45° = 60° Þ (III) Refração na interface ar – vidro: Lei de Snell: nAr sen q e = nV sen a 1,0 sen q e = ˇw2 sen 15° sen q e = ˇw2 sen (60° – 45°) sen q e = ˇw2 (sen 60° cos 45° – sen 45° cos 60°) a > 15° b > 45° ˇw2 ––––– 2 1,0 ––––– ˇw2 nAr––––– nV IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO sen q e = ˇw2 1 . – . 2 sen q e = ˇw2 1 – 2 sen q e = – = sen q e = Þ (IV) Para que a luz se reflita na interface vidro – ar: sen q e < 0,37 sen q e @ 0,37 0,73 –––– 2 1,73 – 1 –––––––– 2 1 –– 2 ˇw3 ––––– 2 ˇw2 ––––– 4 ˇw6 ––––– 4 1 –– 2 ˇw2 ––––– 2 ˇw2 ––––– 2 ˇw3 ––––– 2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 14 CCCC Um solenóide com núcleo de ar tem uma auto-indu- tância L. Outro solenóide, também com núcleo de ar, tem a metade do número de espiras do primeiro solenóide, 0,15 do seu comprimento e 1,5 de sua seção transversal. A auto-indutância do segundo solenóide é a) 0,2 L b) 0,5 L c) 2,5 L c) 5,0 L e ) 20,0 L Resolução O fluxo total será dado por: F = n B A em que B = µ i Assim: F = n . µ i A F = Mas a auto-indutância L é dada por: L = = (situação inicial) Na situação final, temos: ,’ = 0,15,, A’ = 1,5A e n’ = Portanto: Lfinal = Lfinal = Lfinal = Lfinal = 2,5L n2 µ A 2,5 –––––– , n2 . µ . 1,5A ––––––––––– 4 0,15 , (n’) 2 . µ . A’ ––––––––––– ,’ n –– 2 n2 µ A L = –––––––– , n2 µ i A –––––––– , i F –– i n2 µ i A –––––––– , n –– , n –– , IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 15 DDDD Um moI de um gás ideal ocupa um volume inicial Vo à temperatura To e pressão Po, sofrendo a seguir uma expansão reversível para um volume V1. Indique a relação entre o trabalho que é realizado por: (i) W(i), num processo em que a pressão é constante. (ii) W(ii), num processo em que a temperatura é constante. (iii) W(iii), num processo adiabático. Resolução W(i) = [área] IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO W(ii) = [área] Portanto: W(i) > W(ii) W(iii) = [área] Portanto: W(i) > W(ii) > W(iii) IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 16 CCCC Um anel de peso 30 N está preso a uma mola e desliza sem atrito num fio circular situado num plano vertical, conforme mostrado na figura. Considerando que a mola não se deforma quando o anel se encontra na posição P e que a velocidade do anel seja a mesma nas posições P e Q, a constante elásticada mola deve ser de a) 3,0 · 103 N/m b) 4,5 · 103 N/m c) 7,5 · 103 N/m d) 1,2 · 104 N/m e) 3,0 · 104 N/m Resolução De acordo com o texto, o comprimento natural da mola é 8cm. Impondo-se a conservação da energia mecânica entre as posições P e Q, vem: (referência em Q) mg 2R + = + em que x = 12cm – 8cm = 4cm = 4 . 10–2m k = k = N/m k = 7,5 . 103 N/m 4 . 30 . 0,1 –––––––––– 16 . 10–4 4 mgR ––––––– x2 k x2 ––––– 2 m V2 ––––– 2 m V2 ––––– 2 EP = EQ IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 17 BBBB No modelo proposto por Einstein, a luz se comporta como se sua energia estivesse concentrada em pacotes discretos, chamados de "quanta" de luz, e atualmente conhecidos por fótons. Estes possuem momento p e energia E relacionados pela equação E = pc, em que c é a velocidade da luz no vácuo. Cada fóton carrega uma energia E = hf, em que h é a constante de Planck e f é a freqüência da luz. Um evento raro, porém possível, é a fusão de dois fótons, produzindo um par elétron-pósitron, sendo a massa do pósitron igual à massa do elétron. A relação de Einstein associa a energia da partícula à massa do elétron ou pósitron, isto é, E = mec 2. Assinale a freqüência mínima de cada fóton, para que dois fótons, com momentos opostos e de módulo iguais, produzam um par elétron- pósitron após a colisão: a) f = (4mec 2)/h b) f = (mec 2)/h c) f = (2mec 2)/h d) f = (mec 2)/2h e) f = (mec 2)/4h Resolução A figura abaixo mostra de maneira esquemática as principais características da produção do par elétron- pósitron proposta. Para a freqüência mínima pedida de cada fóton, a energia cinética do par formado deve ser nula. A conservação de energia garante a igualdade das energias inicial e final, Ei e Ef, respectivamente. Ei = Ef hf + hf = mec 2 + me c 2 2hf = 2 mec 2 mec 2 f = –––––– h IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 18 BBBB Uma espira retangular é colocada em um campo mag- nético com o plano da espira perpendicular à direção do campo, conforme mostra a figura. Se a corrente elétrica flui no sentido mostrado, pode-se afirmar em relação à resultante das forças, e ao torque total em relação ao centro da espira, que a) A resultante das forças não é zero, mas o torque to- tal é zero. b) A resultante das forças e o torque total são nulos. c) O torque total não é zero, mas a resultante das for- ças é zero. d) A resultante das forças e o torque total não são nu- los. e) O enunciado não permite estabelecer correlações entre as grandezas consideradas. Resolução Utilizando-se a regra da mão esquerda para cada lado da espira retangular, temos: Concluímos, então, que a resultante das forças é nula. O mesmo ocorre com o torque total dessas forças, pois todas têm linhas de ação passando pelo centro da espira. IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 19 CCCC eeee EEEE ((((TTTTEEEESSSSTTTTEEEE DDDDEEEEFFFFEEEEIIIITTTTUUUUOOOOSSSSOOOO)))) Sejam o recipiente (1) , contendo 1 moI de H2 (massa molecular M = 2) e o recipiente (2) contendo 1 moI de He (massa atômica M = 4) ocupando o mesmo volume, ambos mantidos a mesma pressão. Assinale a alternativa correta: a) A temperatura do gás no recipiente 1 é menor que a temperatura do gás no recipiente 2. b) A temperatura do gás no recipiente 1 é maior que a temperatura do gás no recipiente 2. c) A energia cinética média por molécula do recipiente 1 é maior que a do recipiente 2. d) O valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 1 é menor que o valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 2. e) O valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 1 é maior que o valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 2. Resolução a) Falsa b) Falsa Equação de Clapeyron p V = n R T Sendo p1 = p2, V1 = V2 e n1 = n2 = 1 mol, temos: c) Verdadeira A energia cinética média por molécula em gases: 1 – Monoatômicos ECHe = k T (hélio fi He) 2 – Diatômicos ECH2 = k T (hidrogênio fi H2) em que k é a constante de Boltzmann. Assim: d) Falsa e) Verdadeira v = Como: M(He) > M(H2) e T1 = T2 Vem: vH2 > vHe 3 R Tˇ••••––––––M ECH2 > ECHe 5 –– 2 3 –– 2 T1 = T2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 20 AAAA ((((TTTTEEEESSSSTTTTEEEE DDDDEEEEFFFFEEEEIIIITTTTUUUUOOOOSSSSOOOO)))) Animado com velocidade inicial v0, o objeto X, de mas- sa m, desliza sobre um piso horizontal ao longo de uma distância d, ao fim da qual colide com o objeto Y, de mesma massa, que se encontra inicialmente parado na beira de uma escada de altura h. Com o choque, o objeto Y atinge o solo no ponto P. Chamando m k o coe- ficiente de atrito cinético entre o objeto X e o piso, g a aceleração da gravidade e desprezando a resistência do ar, assinale a expressão que dá a distância d. a) d = (v02 – ) b) d = (v02 – ) c) d = (v0 – sˇww) d) d = (2 v02 – ) e) d = (v0 – sˇw ) Resolução 1) Tempo de queda do objeto Y: ∆sy = V0y t + t 2 (MUV) # ! h = tq 2 Þ tq = 2) Velocidade de Y imediatamente após a colisão: VY = Vy = = . s 3) Cálculo da velocidade de x no instante da colisão: Qapós = Qantes m Vy + m V’x = m Vx Vy + V’x = Vx (1) gˇ•••–––2hs–––––––– 2hˇ•••–––g ∆x ––– ∆t 2hˇ•••–––gg––2 g y–– 2 g ––– 2h – v0––––– m kg s2g ––––– 2h 1 ––––– 2m kg g ––––– 2h – v0––––– 2m kg s2g ––––– 2h – 1 ––––– 2m kg s2g ––––– 2h 1 ––––– 2m kg IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Se a colisão for elástica, vem: V’x = 0 (1) 4) TEC: t at = ∆EC – µk m g d = – – µk g d = (2) Substituindo-se (1) em (2), vem: d = Nota: A solução só foi possível admitindo-se ser a colisão elástica, o que não foi mencionado no texto, o que, em realidade, inviabiliza a reso- lução da questão. 1 s2g d = ––––––– ( V02 – –––– )2 µk g 2h g V0 2 – ––– s2 2h –––––––––––– 2 µk g V0 2 – Vx 2 d = ––––––––– 2 µk g Vx 2 – V0 2 –––––––– 2 m V0 2 –––––– 2 m Vx 2 –––––– 2 g Vx = Vy = ˇ•••––– s2h IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 21 Considere uma pessoa de massa m que ao curvar-se permaneça com a coluna vertebral praticamente nivelada em relação ao solo. Sejam m1 = m a massa do tronco e m2 = m a soma das massas da cabeça e dos braços. Considere a coluna como uma estrutura rígida e que a resultante das forças aplicadas pelos músculos à coluna seja Fm e que Fd seja a resultante das outras forças aplicadas à coluna, de forma a mantê-Ia em equilíbrio. Qual é o valor da força Fd ? Resolução Impondo-se que o somatório dos torques em relação ao ponto O seja nulo, temos: m2 g . = m1 g . + Fd sen b d 2 m2 g = m1 g + 4 Fd sen b 4 Fd sen b = (2 m2 – m1) g Fd sen b = Como 2 m2 = m1, resulta: Fd . sen b = 0 Considerando-se Fd ≠ 0 resulta sen b = 0 Þ b = 0° Nesse caso, Fd é horizontal e resulta: (1)Fd = Fm cos a (2 m2 – m1) g ––––––––––––– 4 2 –– 3 d –– 6 d –– 3 1 ––– 5 2 ––– 5 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOONa direção vertical: Fm sen a = m g (2) (2) em (1): Fd = . cos a (Resposta) Observações: 1) Se considerarmos que o dado da questão é Fm e não é dado o ângulo a , podemos dar a resposta da seguinte forma: Fd = Fm cos a Þ cos a = Fm = Þ sen a = sen2a + cos2a = 1 + = 1 = 1 25 Fd 2 + 9m2g2 = 25 Fm 2 25 Fd 2 = 25 Fm 2 – 9m2g2 (Resposta) 2) Embora o resultado Fd = 0 seja fisicamente incon- sistente, ele é possível matematicamente e nesse caso resultaria a = 90° e Fm = mg. 3 ––– 5 ˇwwwwwwwww25 Fm2 – 9m2g2Fd = –––––––––––––––––––5 25 Fd 2 + 9m2g2 ––––––––––––––– 25 Fm 2 9m2g2 ––––––– 25 Fm 2 Fd 2 ––– Fm 2 3mg –––––– 5 Fm mg –––––– sen a 3 ––– 5 Fd––– Fm 3 Fd = –– m g cotg a5 3 mg ––– –––––– 5 sen a 3 mg Fm = ––– ––––––5 sen a 3 –– 5 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 22 Quando se acendem os faróis de um carro cuja bateria possui resistência interna ri = 0,050Ω, um amperímetro indica uma corrente de 10A e um voltímetro uma voltagem de 12 V. Considere desprezível a resistência interna do amperímetro. Ao ligar o motor de arranque, observa-se que a leitura do amperímetro é de 8,0A e que as luzes diminuem um pouco de intensidade. Calcular a corrente que passa pelo motor de arranque quando os faróis estão acesos. Resolução Considerando o voltímetro ideal, temos para o primeiro circuito: farol: U = R . i 12 = R . 10 R = 1,2W bateria: U = e – ri . i 12 = e – 0,050 . 10 e = 12,5V Para o segundo circuito, vem: farol: U = R . I2 U = 1,2 . 8,0 U = 9,6V bateria: U = e – ri . I 9,6 = 12,5 – 0,050 . I I = 58A A corrente que passa pelo motor de arranque tem in- tensidade: I1 = I – I2 Þ I1 = (58 – 8,0) A Þ I = 50A IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 23 Considere um automóvel de peso P, com tração nas rodas dianteiras, cujo centro de massa está em C, movimentando-se num plano horizontal. Considerando g = 10 m/s2, calcule a aceleração máxima que o auto- móvel pode atingir, sendo o coeficiente de atrito entre os pneus e o piso igual a 0,75. Resolução 1) Para o equilíbrio vertical: FD + FT = P (1) 2) Para que o carro não tombe, o somatório dos torques em relação ao centro de gravidade deve ser nulo: FD . dD + Fat dA = FT . dT FD . 2,0 + 0,75FD . 0,6 = FT . 1,4 2,0FD + 0,45 FD = 1,4 FT 2,45 FD = 1,4 FT Þ (2) (2) Em (1): FD + FD = P FD = P Aplicando-se a 2ª Lei de Newton: Fat = M a Fatmáx = M amáx µE FD = . amax µE . = . amáx amáx = (m/s 2) amáx @ 2,7 m/s 2 0,75 . 10 . 1,4 ––––––––––––– 3,85 P ––– g 1,4P ––––– 3,85 P ––– g 1,4P FD = –––––3,85 3,85 –––––– 1,4 2,45 –––––– 1,4 2,45 FT = ––––– FD1,4 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 24 O Raio-X é uma onda eletromagnética de comprimento de onda (l ) muito pequeno. A fim de observar os efeitos da difração de tais ondas é necessário que um feixe de Raio-X incida sobre um dispositivo, com fendas da ordem de l . Num sólido cristalino, os átomos são dispostos em um arranjo regular com espaçamento entre os átomos da mesma ordem de l . Combinando esses fatos, um cristal serve como uma espécie de rede de difração dos Raios-X. Um feixe de Raios-X pode ser refletido pelos átomos individuais de um cristal e tais ondas refletidas podem produzir a interferência de modo semelhante ao das ondas provenientes de uma rede de difração. Considere um cristal de cloreto de sódio, cujo espaçamento entre os átomos adjacentes é a = 0,30 x 10–9 m, onde Raios-X com l = 1,5 x 10–10 m são refletidos pelos planos cristalinos. A figura (1) mostra a estrutura cristalina cúbica do cloreto de sódio. A figura (2) mostra o diagrama bidimensional da reflexão de um feixe de Raios-X em dois planos cristalinos paralelos. Se os feixes interferem construtivamente, calcule qual deve ser a ordem máxima da difração observável? Resolução Para interferência construtiva, a diferença de fase ∆j entre os feixes refletidos deve ser múltipla par de pi: ∆j = 2kpi ; k ˛ N (I) A diferença de fase é provocada pela diferença de per- curso ∆x entre os feixes. Da figura, temos: = a sen q ∆x = 2a sen q Como ∆x ––– 2 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO ∆j = 2pi ∆j = 2pi . (II) Das equações (I) e (II), temos: 2pi . = 2 kpi sen q = sen q = sen q = 0,25 k ≤ 1 k ≤ 4 Resposta: kmáx = 4 1,5 x 10–10k –––––––––––––– 2 . 0,30 x 10–9 l k ––– 2a 2a sen q –––––––– l 2a sen q –––––––– l ∆x ––– l IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 25 A figura mostra um capacitor de placas paralelas de área A separadas pela distância d. Inicialmente o dielétrico entre as placas é o ar e a carga máxima suportada é Qi. Para que esse capacitor suporte urna carga máxima Qf foi introduzida uma placa de vidro de constante dielétrica k e espessura d/2. Sendo mantida a diferença de potencial entre as placas, calcule a razão entre as cargas Qf e Qi. Resolução Para a configuração inicial, temos: Ci = Þ e . = Þ Qi = (1) A configuração final equivale a dois capacitores em série: Cf = em que C1 = e . e C2 = Portanto, Cf = Þ Cf = Mas Cf = . Logo, Qf = Cf U Þ Qf = .U (2) De (1) e (2), vem: = Þ Qf 2k–––– = –––––– Qi 1 + k 2k e A ––––––––– . U d (1 + k) ––––––––––––– e A . U ––––––– d Qf––– Qi 2k e A –––––––– d (1 + k) Qf––– U 2k e A ––––––––– d (1 + k) A k e A e ––––– . –––––– d/2 d/2 ––––––––––––––– e A k e A ––––– + –––––– d/2 d/2 k e A ––––– d/2 A ––– d/2 C1 . C2–––––––– C1 + C2 e AU –––– d Qi––– U A ––– d Qi––– U IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 26 Uma partícula de massa m carregada com carga q > 0 encontra-se inicialmente em repouso imersa num campo gravitacional e num campo magnético B0 com sentido negativo em relação ao eixo Oz, conforme indicado na figura. Sabemos que a velocidade e a aceleração da partícula na direção Oy são funções harmônicas simples. Disso resulta uma trajetória cicloidal num plano perpendicular à B0. Determine o deslocamento máximo (L) da partícula. Resolução Na direção y, o movimento é harmônico simples e por isso nos ponto O e A a velocidade na direção y é nula e a força resultante tem a mesma intensidade. Isto posto, temos: P = Fmag – P Fmag = 2P qVDB0 = 2mg Þ (1) A velocidade na posição D tem direção do eixo x e seu módulo é dado pelo teorema da energia cinética: t total = ∆Ecin t P + t mag = – Sendo t mag = 0; V0 = 0 e t P = m g L, vem: m g L = Þ V D 2 = 2 g L Þ VD = ˇww2gL (2) Comparando-se (1) e (2), vem: mV D 2 ––––– 2 mV 0 2 ––––– 2 mV D 2 ––––– 2 2mg VD = ––––––qB0 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO = ˇww2gL = 2gL Þ Nota: admitimos, na resolução, que seja dado o módu- lo g da aceleração da gravidade. Resposta: 2m2g L = –––––––– q2B0 2 2m2g L = –––––––– q2B0 2 4m2g2 ––––––– q2B0 2 2mg ––––––– qB0 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa))))DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 27 Calcule a área útil das placas de energia solar de um sistema de aquecimento de água, para uma residência com quatro moradores, visando manter um acréscimo médio de 30,0° C em relação à temperatura ambiente. Considere que cada pessoa gasta 30,0 litros de água quente por dia e que, na latitude geográfica da residência, a conversão média mensal de energia é de 60,0 kWh/mês por metro quadrado de superfície coletora. Considere ainda que o reservatório de água quente com capacidade para 200 litros apresente uma perda de energia de 0,30 kWh por mês para cada litro. É dado o calor específico da água c = 4,19 J/g°C. Resolução 1) Os quatro moradores utilizam, por mês, um volume de água de: V = 4 . 30 . 30 (,/mês) V = 3600 ,/mês 2) Para a água ser aquecida de 30,0°C, iremos utilizar: Q = m c ∆q = d V c ∆q Utilizando-se dágua = 1,0 kg/, = 1,0 . 10 3 g/,, vem: Q = 1,0 . 10 3 . 3600 . 4,19 . 30,0 (J) Q @ 452,5 . 106 J Em kWh, essa energia é expressa por: Q @ (kWh) Q @ 125,7 kWh 3) Como cada litro de água do reservatório (de 200 ,) perde 0,30 kWh por mês, vem: Qperdido = 200 . 0,30 (kWh) Qperdido = 60 kWh Assim, Qtotal = (125,7 + 60) (kWh) Qtotal = 185,7 kWh Essa energia é o total necessária por mês, logo: Pottotal @ 185,7 4) Sendo: I = Þ A = Vem: A = (m2) A = 3,1 m2 185,7 ––––– 60,0 Pot ––––– I Pot ––––– A kWh ––––– mês 425,5 . 106 –––––––––– 3,6 . 106 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 28 Num meio de permeabilidade magnética µ0, uma cor- rente i passa através de um fio longo e aumenta a uma taxa constante ∆i/∆t. Um anel metálico com raio a está posicionado a urna distância r do fio longo, conforme mostra a figura. Se a resistência do anel é R, calcule a corrente induzida no anel. Resolução Considerando-se r >> a, a variação da intensidade do campo magnético criado na região interna do anel é da- da por: ∆B = A força eletromotriz (e ) induzida no anel, responsável pelo aparecimento da corrente elétrica (I) que o percor- re, tem módulo calculado por: e = Þ e = Sendo q = 0° (o vetor normal ao plano do anel tem o mesmo sentido de ∆ fi B), do que decorre cos q = 1, e observando-se que A = pia2, vem: I = (2) Comparando-se (1) com (2), obtém-se o valor de I em função dos dados oferecidos. I = Þ I = Resposta: µ0 a 2 ∆i I = ––––––––– 2 r R ∆t µ0 a 2 ∆i –––––––––– 2 r R ∆t µ0 pi a 2 ∆i –––––––––– 2pi r R ∆t ∆B pi a2 –––––––– R ∆t ∆B A cos q ––––––––––– ∆t ∆F ––– ∆t µ0 ∆i––––––– 2pir IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 29 Considere uma tubulação de água que consiste de um tubo de 2,0 cm de diâmetro por onde a água entra com velocidade de 2,0 m/s sob uma pressão de 5,0 x 105Pa. Outro tubo de 1,0 cm de diâmetro encontra-se a 5,0 m de altura, conectado ao tubo de entrada. Considerando a densidade da água igual 1,0 x 103 kg/m3 e despre- zando as perdas, calcule a pressão da água no tubo de saída. Resolução 1) Pela equação da continuidade, temos: A1V1 = A2V2 V1 = V2 V2 = 1 2 2 . V1 V2 = 4 . 2,0 (m/s) Þ 2) Aplicando-se a Equação de Bernoulli entre os pontos (1) e (2), vem: p1 + = p2 + + µg H 5,0 . 105 + . 4,0 = p2 + . 64,0 + 1,0 . 10 3 . 10 . 5,0 5,02 . 105 = p2 + 0,82 . 10 5 Þ Resposta: 4,2 . 105 Pa p2 = 4,2 . 10 5 Pa 1,0 . 103 –––––––– 2 1,0 . 103 –––––––– 2 V2 2 µ ––– 2 V1 2 µ ––– 2 V2 = 8,0m/s d1––– d2 pid2 2 –––– 4 pid1 2 –––– 4 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 30 Vivemos dentro de um capacitor gigante, onde as pla- cas são a superfície da Terra, com carga – Q e a ionos- fera, uma camada condutora na atmosfera, a uma altitude h = 60 km, carregada com carga + Q. Sabendo que nas proximidades do solo junto à superfície da Terra, o módulo do campo elétrico médio é de 100 V/m e considerando h << raio da Terra @ 6400 km, deter- mine a capacitância deste capacitor gigante e a energia elétrica armazenada. Considere 1/(4pie 0) = 9,0 · 10 9 Nm2 /C2. Resolução Vamos, inicialmente calcular a capacitância de um capacitor esférico: VA = . + . VA = . Q 1 – 2 VA = . Q . VB = . + . = 0 U = VB – VA Þ U = . Q . Sendo C = , vem: C = 4pi e 0 . R1 . R2 –––––––– R2 – R1 Q ––– U R2 – R1 –––––––– R1 . R2 1 ––––– 4pi e 0 + Q ––––– R2 1 ––––– 4pi e 0 – Q ––––– R2 1 ––––– 4pi e 0 R1 – R2 –––––––– R1 . R2 1 ––––– 4pi e 0 1 ––––– R1 1 ––––– R2 1 ––––– 4pi e 0 + Q ––––– R2 1 ––––– 4pi e 0 – Q ––––– R1 1 ––––– 4pi e 0 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Sendo 4pi e 0 = , R1 = 6,4 . 10 6m e R2 = 6,46 . 10 6m, resulta: C = . (F) Observação: sendo a distância entre a Terra e a nuvem muito menor se comparada com o raio da Terra, pode- mos considerar, numa boa aproximação, o campo elé- trico uniforme e o capacitor plano. Assim C = em que A é a área da superfície terrestre, d = h = 60km e K = 1/4pie 0 C = C = C = (F) A energia eletrostática armazenada neste capacitor se- rá dada por: W = em que U = E . h W = W = W = (J) W @ 1,4 . 1012 J 7,6 . 10–2 . (100) 2 . (6,0 . 10 4)2 –––––––––––––––––––––––––––– 2 C E2 h2 ––––––– 2 C (E h) 2 ––––––– 2 C U2 ––––– 2 C @ 7,6 . 10–2 F (6,4 . 106)2 –––––––––––––––– 9 . 109 . 6,0 . 10 4 R2 –––– K h 1 . 4piR2 –––––––– 4piK . h e 0 A ––––– d C @ 7,6 . 10–2F 6,4 . 106 . 6,46 . 106 ––––––––––––––––––––– 6,46 . 106 – 6,4 . 106 1 –––––– 9 . 109 C2 –––––– M. m2 1 –––––– 9 . 109 IIII TTTTAAAA ---- ((((1111ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
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