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ATPS Contabilidade Avançada

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ATPS: Contabilidade Avançada
ETAPA: 4
PASSO 1 juros sobre capital próprio 
Os juros sobre o Capital Próprio (JCP) foram introduzidos na “Contabilidade Tributária” pela Lei nº 9.249/95 como forma de compensar a extinção da correção monetária do balanço que gerava saldo devedor dedutível para as empresas com capital de giro próprio.
O custo de oportunidade do capital próprio vem buscando conceitos específicos, e economicamente falando, se tratam de uma correta mensuração econômica e contábil, todos os fatores produtivos utilizados para a exploração de determinado empreendimento precisam ser remunerados, mesmo que seja de propriedade dono negócio.  É uma das formas de uma empresa distribuir o lucro entre os seus acionistas, titulares ou sócios (a outra é sob a forma de dividendos). Esse pagamento é tratado como despesa no resultado da empresa, precisando que o investidor pague o Imposto de Renda, retido na fonte, sobre o capital recebido, o que não ocorre para o caso de dividendos. Essa questão fiscal é benéfica para a companhia, pois sendo o pagamento contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro, ele não arca com os tributos, repassando este ônus ao investidor. A escolha de distribuição dos lucros entre dividendos e/ou juros sobre capital próprio compete à assembleia geral, ao conselho de administração ou à diretoria da empresa.
Na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda de Pessoa Física no Brasil, o investidor deve informar o valor líquido recebido de JSCP em “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusivo-Definitiva”. 
PASSO 2
Um empresário autônomo da Contabilidade, ao pensar em abrir o seu escritório, pode se utilizar de um imóvel próprio, pelo qual, na maioria das vezes, não haverá pagamento de aluguel, da pessoa jurídica para a pessoa física. No entanto, o custo total para a manutenção do escritório deve incluir também o custo de oportunidade, que, no caso, seria o valor do aluguel que o mencionado contador poderia obter como receita mensal, se alugasse para outra pessoa.
O conceito de Gestão Econômica (GECON) inclui-se a discussão do conceito de custo econômico do capital próprio.
Com relação ás fontes de captação de capital para as organizações, o conceito de custo de oportunidade também é válido. 
Exemplificando: um conjunto de equipamentos, totalmente informatizado ou robotizado de máquinas e equipamentos para a expansão da fábrica, pode ser adquirido a vista por R$3.000,00, com utilização de parte do capital próprio da empresa.
Surgiu e já a bastante tempo, a ideia de introduzir na mensuração do lucro das empresas, essa figura – a do juro sobre o capital próprio – com base no seguinte raciocínio: só é lucro o que a empresa produz acima do que os sócios ganharias aplicando seu capital no mercado financeiro.
A base de cálculo dos juros sobre o capital próprio é o Patrimônio Líquido que é divido em: Capital Social Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros e Lucros ou prejuízos acumulados. Para base de cálculo não pode ser composta por alienação, depreciação, amortização ou baixa, a qualquer título, de bens ou direitos do Ativo Imobilizado.
Há todo um processo para o cálculo, assim os juros sobre o capital próprio, pagos ou creditados, deverão ser registrados como despesas financeiras.

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