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Examinando o TCP

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Módulo 6: Examinando o TCP/IP
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Visão Geral
O Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP) para o Windows 2000 oferece um padrão de protocolo de operação de rede roteável, que é o mais completo e aceito protocolo disponível. A maioria dos sistemas operacionais de rede em uso atualmente oferecem suporte ao TCP/IP e grandes redes confiam no TCP/IP para a grande parte do seu tráfego de rede.
O TCP/IP fornece uma tecnologia para conectar sistemas diferentes. Isto também fornece um sistema cliente/servidor robusto, escalável, através das plataformas cliente/servidor e uma fundamentação para obter acesso a serviços de Internet globais, como o Word Wide Web e o e-mail.
Os vários protocolos no TCP/IP empilham funções em conjunto para fazer a comunicação da rede acontecer. Este processo envolve múltiplas atividades, incluindo a resolução de nomes de computadores amigáveis para os endereços IP; determinam a localização do computador de destino; empacotamento, endereçamento e roteamento dos dados de forma que estes alcancem sucesso na destinação.
Depois de terminar este módulo, você será capaz de:
Descrever o processo de comunicação do TCP/IP.
Nomear os protocolos na pilha de protocolos TCP/IP e descrever os serviços que eles fornecem.
Descrever o processo para resolver nomes de computador amigáveis através do mapeamento deles para um endereço IP.
Descrever o processo para enviar pacotes de dados de um computador para outro.
Descrever como o processo de roteamento transmite informações entre dois segmentos de forma que os computadores possam se comunicar em um grande escopo(campo de ação).
(Introdução ao TCP/IP
O TCP/IP é uma pilha de protocolo de padrão industrial que é usado para comunicações entre os computadores Windows 2000. O TCP/IP foi desenvolvido para comunicações através de redes de larga escala.
As tarefas envolvendo o uso do TCP/IP no processo de comunicação são distribuídas entre protocolos que são organizados dentro de quatro camadas distintas da pilha TCP/IP. Cada protocolo na pilha TCP/IP possui uma função distinta no processo de comunicação.
Durante o processo de comunicação, muitas aplicações podem estar em comunicação ao mesmo tempo. O TCP/IP possui a capacidade de diferenciar uma aplicação da outra. O TCP/IP identifica uma aplicação em um computador e então move os dados daquela aplicação para uma aplicação em outro computador.
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O processo de comunicação
O processo pelo qual o TCP/IP transmite dados entre duas localizações é análogo ao processo usado para enviar uma carta de uma cidade para outra através do correio.
Atividades TCP/IP
O processo de comunicação TCP/IP é iniciado usando uma aplicação no computador de origem que prepara os dados a serem transmitidos no formato que uma aplicação no computador de destino pode ler. É como escrever uma carta em uma língua que o destinatário possa entender. Então, os dados são associados com a aplicação e computador de destino, muito parecido com você endereçar uma carta para um destinatário e uma casa. O endereço do computador de destino é então adicionado ao dado, exatamente como o endereço do destinatário é especificado na carta.
Depois destas atividades serem realizadas, os dados e a informação adicional, incluindo uma requisição de confirmação desta entrega, são enviadas pela rede para o destinatário. O meio da rede usado para transmitir os dados são independentes das atividades acima, exatamente como os meio de transporte que transferem a carta de uma agencia de correio para outra é independente do conteúdo da carta ou do endereço.
Protocolos e camadas TCP/IP
O TCP/IP organiza o processo de comunicação esboçado aqui através da determinação destas atividades para vários protocolos na pilha TCP/IP. Para aumentar a eficiência do processo de comunicação, os protocolos são dispostos em camadas. A informação endereçada é colocada no final, de forma que os computadores na rede possam checar se os dados são destinados a eles. Somente o computador que é o computador de destino abre e processa todos os dados.
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Camadas TCP/IP
O TCP/IP usa quatro modelos de camada de comunicação para transmitir dados de um local para outro. As quatro camadas neste modelo são: aplicativo; transporte; Internet e interface de rede. Todos os protocolos que são parte da pilha de protocolos TCP/IP estão localizados nestas camadas do modelo.
Camada de aplicativo
A camada de aplicativo é a mais alta camada na pilha TCP/IP. Todos os aplicativos e utilitários estão contidos nesta camada e usam esta camada para obter acesso a rede. Os protocolos nesta camada são usados para a formatação e envio das informações do usuário. 
Eles incluem:
Hypertext Transfer Protocol (HTTP)
HTTP é usado para transferir arquivos que compõem as paginas Web da World Wide Web (Teia de Alcance Mundial).
File Transfer Protocol (FTP)
O FTP é usado para transferir arquivos interativamente.
Camada de transporte
A camada de transporte fornece a capacidade de ordenar e garantir a comunicação entre computadores e passar os dados da camada de aplicação para a camada da Internet. A camada de transporte também especifica a identificação única da aplicação para que os dados sejam transmitidos.
A camada de transporte possui dois protocolos centrais que controlam o método pelo qual os dados são transmitidos. Eles são:
Transmission Control Protocol (TCP – Protocolo de Controle de Transmissão)
O TCP garante a transmissão dos dados através uma confirmação.
User Datagram Protocol (UDP)
O UDP fornece transmissão rápida dos dados mas não garante a entrega dos dados.
Camada Internet
A camada Internet é responsável por endereçar, empacotar e rotear os dados que serão transmitidos. Esta camada contem quatro protocolos centrais:
Internet Protocol (IP)
O IP é responsável por endereçar os dados a serem transmitidos e envia-los para o seu destino.
Address Resolution Protocol (ARP)
O ARP é responsável por identificar os endereços de mídia de controle de acesso (MAC) da placa de rede do computador de destino.
Internet Control Message Protocol (ICMP)
O ICMP é responsável por fornecer as funções de diagnostico e reportar mensagens de erro devido a uma transmissão de dados mal sucedida.
Internet Group Management Protocol (IGMP)
O IGMP é responsável pelo gerenciamento do multicasting (vários lançamentos) dentro do TCP/IP.
Camada de interface de rede
A camada de interface de rede é responsável por colocar os dados na rede e receber dados de fora da rede. Esta camada contem dispositivos físicos como cabos de rede e placas adaptadoras de rede. A placa adaptadora de rede possui um único numero hexadecimal de 12 caracteres, como por exemplo B5-50-04-22-D4-65, no qual é conhecido como o endereço de controle de acesso a mídia (MAC – Media Access Control address). A camada de interface de rede não contem os tipos de protocolos baseados em software que estão incluídos nas outras três camadas, mas ela contem protocolos como Ethernet e ATM – Asynchronous Transfer Mode (Modo de transferencia assíncrona), nos quais definem como os dados são transmitidos na rede.
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Identificando aplicações
Na rede, muitas aplicações estão em comunicação ao mesmo tempo. Quando varias aplicações estão ativas em um único computador, o TCP/IP requerer um método para diferenciar uma aplicação de outra. Para este propósito, o TCP/IP usa um socket, também conhecido como um ponto final na comunicação da rede, para identificar uma aplicação especifica.
Endereço IP
Para iniciar uma comunicação de rede, a localização do computador de origem e de destino na rede deve ser conhecido. A localização é identificada por um único numero, conhecido como endereço IP, no qual é determinado para cada computador na rede. Um exemplo de endereço IP é 192.168.2.200.
Porta TCP/UPD
Uma porta é uma identificador para uma aplicação dentro de um computador. Uma portaé associada com o protocolo de camada de transporte TCP ou UPD e é referenciado para uma porta TCP ou porta UPD. Uma porta pode ser qualquer numero entre 0 e 65.535. Portas para aplicações TCP/IP comuns no lado do servidor, referenciadas como números de porta bem conhecidas, são reservadas para números abaixo de 1.024, na ordem para evitar confusão com outras aplicações. Por exemplo, a aplicação de Servidor FTP usa a porta TCP números 20 e 21.
Socket 
Um socket é uma combinação de um endereço IP e uma porta TCP ou porta UDP. Uma aplicação cria um socket especificando o endereço IP do computador, o tipo de serviço (TCP para garantir a transmissão de dados, caso contrario UDP), e a porta que a aplicação monitora. O endereço IP componente do socket ajuda a identificar e localizar o computador de destino e a porta determina a aplicação especifica para os quais os dados estão sendo enviados.
(Suite de Protocolo TCP/IP
A suite de protocolo Microsoft TCP/IP capacita empreender uma rede de trabalho e conectividade em computadores Windows 2000. Uma suite é criada por um fornecedor ou organização para adaptar uma pilha de protocolos para os seus requisitos. Portanto, uma suite de protocolo é uma especificação de protocolos desenvolvidos e construídos como parte suplementares de uma especificação completa e de suave funcionalidade.
A suite de protocolo TCP/IP inclui seis protocolos centrais e a especificação de utilitários. Os seis protocolos centrais – TCP, UDP, IP, ICMP, IGMP e ARP – fornecem uma especificação de padrões para comunicações entre computadores e para conexões entre redes. Todas as aplicações e outros protocolos na suite de protocolo TCP/IP confiam nos serviços básicos fornecidos por estes protocolos centrais.
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Transmission Control Protocol (TCP)
O TCP é um protocolo padrão TCP/IP requerido que fornece uma autorização de serviço de transmissão de dados orientado a uma conexão entre somente dois computadores. Desta maneira uma comunicação é conhecida como um unicast. Em comunicação orientada a conexão, a conexão deve ser estabelecida antes dos dados poderem ser transmitidos entre os dois computadores.
Depois da conexão ser estabelecida, os dados são transmitidos por somente esta conexão individual. A comunicação orientada a conexão é também referenciada como uma conexão confiável devido a ela garantir a transmissão dos dados para o destino.
No computador de origem, o TCP organiza os dados a serem transmitidos dentro de pacotes. No computador de destino, o TCP reorganiza os pacotes para recriar os dados originais.
Transmissão de dados usando TCP 
O TCP transmite pacotes em grupos para aumentar a eficiência. Ele atribui um numero de seqüência para cada pacote e usa um recibo para verificar que o computador de destino recebeu o grupo de pacotes. Se o computador de destino não retornar um recibo para cada grupo de pacotes enviados dentro de um período de tempo especificado, o computador de origem retransmite os dados.
No acréscimo para adicionar a as informações de seqüência e recibo para o pacote, o TCP também adiciona a informação da porta para ambos os aplicativos de origem e destino. O computador de origem usa a porta de destino para direcionar o pacote para a aplicação apropriada do computador de destino, e o computador de destino usa a porta de origem para retornar informações para a aplicação correta de origem.
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Three-Way Handshake (Três maneiras de aperto de mão)
Devido ao TCP ser um protocolo confiável, dois computadores usando TCP para comunicação devem estabelecer uma conexão antes do envio de dados. Esta conexão é uma conexão virtual e é conhecida como uma sessão. Dois computadores usando TCP estabelecem uma conexão, ou sessão TCP, através de um processo conhecido three-way handshake (três maneiras de aperto de mão). Este processo sincroniza números seqüenciais e fornece outras informações necessárias para estabelecer a sessão.
As três maneiras de aperto de mão é um processo de três etapas:
O computador de origem inicializa a conexão transmitindo as informações da sessão, incluindo o numero seqüencial e o tamanho do pacote.
O computador de destino responde a esta informação de sessão.
O computador de origem concorda com as informações recebidas pela confirmação.
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User Datagram Protocol (UDP) 
O User Datagram Protocol (UDP) é um protocolo da camada de transporte que identifica a aplicação de destino nas comunicações de rede. O UDP fornece um serviço de transmissão de pacotes sem conexão que oferece uma transmissão rápida, mas sem garantia, com maior empenho na transmissão dos dados. O UDP não necessita de uma confirmação para os dados recebidos e não tenta retransmitir os dados que estão perdidos ou corrompidos. Desta maneira, menos dados são enviados, mas nem a chegada dos pacotes nem a seqüência correta de transmissão dos pacotes são confirmadas ou garantidas.
O UDP é usado pelas aplicações que transmitem dados para vários computadores usando broadcast (difusão) ou transmissões multicast. Ele também é usado para transmitir pequenas quantidades de dados ou dados que não são muito importantes. Exemplos de uso do UDP inclui meios de canais multicasting, como durante uma videoconferência, e difundindo uma lista de nomes de computador, que serão mantidos para comunicação local.
Para usar o UDP, a aplicação de origem deve fornecer seu numero de porta UDP assim como aquela da aplicação de destino. É importante notar que as portas UDP são distintas e separadas das portas TCP, ainda que algumas delas usem o mesmo numero.
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Internet Protocol (IP) 
O Internet Protocol (IP) ajuda identificar a localização do computador de destino em uma rede de comunicação. O IP é um protocolo de conexão inferior, não confiável que é primeiramente responsável por endereçar pacotes e roteá-los entre os computadores da rede. Embora o IP sempre tenta entregar um pacote, um pacote pode ser perdido, corrompido, entregue fora da seqüência, duplicado ou atrasado. Contudo, o IP não tenta recuperar estes tipos de erros através da requisição de retransmissão dos dados. Receber a entrega dos pacotes e recuperar pacotes perdidos é responsabilidade das camadas superiores de protocolo, como o TCP, ou da sua própria aplicação.
Atividades realizadas pelo IP
Você pode visualizar o IP como uma agencia de correio da pilha TCP/IP, onde a classificação dos pacotes e entrega é instalada. Os pacotes são passados para frente para o IP através do UDP ou TCP da camada de transporte ou passados para frente da camada de interface de rede. A função primaria do IP é rotear os pacotes até eles alcançarem a sua destinação.
Cada pacote possui o endereço IP de origem do remetente e o endereço IP de destino da intenção de receptor. Estes endereços IP no pacote permanecem no mesmo por toda a viagem do pacote através da rede.
Se o IP identifica um endereço de destino como um endereço do mesmo segmento, ele transmite o pacote diretamente para aquele computador. Se o endereço de destino não é no mesmo segmento, o IP deve usar um roteador para enviar a informação.
O IP também é responsável por assegurar que um pacote não permaneça na rede para sempre limitando o numero de redes através do qual o pacote pode viajar. Isto é feito determinando um numero para o Time to Live (TTL) – Tempo de Vida – para todo pacote. Um TTL especifica o tempo máximo de duração que o pacote pode viajar na rede antes de ser descartado.
Internet Control Message Protocol (ICMP) 
O Internet Control Message Protocol (ICMP) fornece facilidades de diagnósticos e informações de erros para pacotes não entregues. Com ICMP, os computadores e roteadores que usam comunicação IP podem informar erros e enviar controles limitados e informações de status. Por exemplo, se o IP é capaz de entregar um pacote ao computador de destino, o ICMP envia uma mensagem de destinação não alcançável para o computador de origem.
Apesar do protocolo IP ser usado para mover dados através de roteadores, o ICMP informaerros e mensagens de controle em nome do IP. O ICMP não tenta tornar o IP um protocolo confiável, devido as mensagens ICMP serem desconhecidas e consequentemente inconfiáveis. Ele somente tenta informar erros e fornecer retorno em condições especiais. Embora isto não possa parecer eficiente, ele é muito mais eficiente do que usar largura de banda para receber cada mensagem ICMP.
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Internet Group Management Protocol (IGMP) 
O Internet Group Management Protocol (IGMP) é um protocolo que gerencia a lista de membros para multicasting IP em uma rede TCP/IP. O multicasting IP é um processo pelo qual uma mensagem é transmitida para um grupo selecionado de receptores, conhecidos como um grupo multicast. O IGMP mantém a lista de membros que assinam cada grupo multicasting.
Quando múltiplos computadores precisam acessar informações, um endereço IP reservado para o multicasting deve ser usado. Os roteadores que são configurarados para processar o IP address multicast escolhem acima esta informação e envíam-na a todos os subscritores do grupo do multicast associado com o IP address do multicast 
 Quando vários computadores precisam acessar informações, como meios de canais, um endereço IP reservado para multicasting é usado. Os roteadores que são configurados para processar endereços IP multicasting selecionam esta informação e a mandam para todos os assinantes do grupo de multicasting associado com o endereço IP multicasting.
Para a informação multicasting alcançar os receptores, é importante que cada roteador no caminho da comunicação suporte multicasting. Os computadores Windows 2000 podem enviar e receber o tráfego de IP multicast.
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Adress Resolution Protocol (ARP) 
Localizado na camada de Internet da suite TCP/IP, o Adress Resolution Protocol (ARP) – Protocolo de Resolução de Endereço – realiza resolução de endereço para a saída de pacotes. A resolução de endereço é o processo pelo qual endereços IP são mapeados para endereços MAC. A placa de rede usa o MAC address para determinar se um pacote é significante para aquele computador.
Sem o MAC address, a placa de rede não sabe se eles estão passando os dados para uma camada mais alta para processamento mais alem. Como a saída de pacotes na camada de IP está sendo preparada para transmissão na rede, o MAC address de origem e destino devem ser adicionados.
Cache ARP
O ARP armazena uma tabela contendo endereços IP e seus correspondentes MAC addresses. A área da memória onde esta tabela é armazenada é referenciada como cache ARP. O cache ARP para qualquer computador contem os mapeamentos somente para computadores e roteadores que residem no mesmo segmento de rede.
Resolução de endereço físico
O ARP compara cada endereço IP dos pacotes destinados ao receptor com o cache ARP para determinar o MAC address para o qual o pacote será enviado. Se existe uma entrada igual, o MAC address é recuperado do cache. Se não, o ARP difunde uma requisição para o computador proprietário do endereço IP em questão para responder com seu MAC address. Depois, o computador com o endereço IP correspondente adiciona o MAC address do computador para o seu cache e então responde com seu próprio MAC address. Quando um ARP responde que foi recebido, o cache ARP é atualizado com as novas informações e os pacotes podem então serem enviados.
Se o pacote esta indo para outro segmento, o ARP resolve o MAC address para o roteador responsável por aquele segmento, antes de resolver o endereço para o computador de destino final. O roteador é então responsável por localizar o MAC address do destino ou enviar o pacote para outro roteador.
Utilitários TCP/IP
A suite do Microsoft TCP/IP fornece utilitários básicos que capacitam um computador executando o Windows 2000 acessar uma ampla variedade de informações na rede. Suas capacidades podem determinar se um computador especifico na rede está acessível para baixar documentos multimídia da Internet.
O Windows 2000 inclui três tipos de utilitários baseados no TCP/IP: utilitários de diagnostico, utilitários de conectividade e software baseado no servidor.
Utilitários de diagnóstico
Os utilitários de diagnostico permitem aos usuários detectar e resolver problemas de rede. Alguns dos utilitários mais comuns são:
Arp: este utilitário exibe e modifica o cache ARP - Adress Resolution Protocol – Protocolo de Resolução de Endereço.
Hostname: este utilitário exibe o nome de host do seu computador.
Ipconfig: este utilitário exibe e atualiza a atual configuração TCP/IP, incluindo o endereço IP.
Nbstat: este utilitário exibe a tabela local de nomes NetBIOS, que é uma tabela dos nomes de computadores de usuários amigáveis mapeados para o endereço IP.
Netstat: este utilitário exibe a informação da seção do protocolo TCP/IP.
Ping: este utilitário verifica configurações e testa a conectividade IP entre dois computadores. O ping envia uma requisição ICMP do computador de origem e o computador de destino responde com uma resposta ICMP.
Tracert: este utilitário traça a rota que um pacote realiza até um destino.
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Utilitários de conectividade
Os utilitários de conectividade permitem aos usuários interagir com os recursos em uso em uma variedade de hosts Microsoft e não-Microsoft, como os sistemas UNIX. Alguns dos utilitários de conectividade mais comuns são:
Ftp: este utilitário usa o TCP para transferir arquivos entre o Windows 2000 e computadores executando o software de servidor FTP (File Transfer Protocol – Protocolo de Transferencia de Arquivos).
Telnet: este utilitário acessa recursos de rede remotamente em computadores executando o software de servidor Telnet.
Tftp: este utilitário usa UDP para transferir pequenos arquivos entre o Windows 2000 e computadores executando o software de servidor Trivial File Transfer Protocol (TFTP).
Software baseado no servidor
Este software fornece serviços de impressão e publicação para clientes baseados no TCP/IP no Windows 2000.
Serviço de impressão TCP/IP: este utilitário fornece serviços padrões de impressão TCP/IP. Ele permite que computadores executando sistemas operacionais diferentes do Windows 2000 imprimir em uma impressora ligada a um computador baseado no Windows 2000.
Internet Information Services: o Internet Information Services (IIS) oferece um software de servidor Web, noticias, e-mail e transferencia de arquivos para serviços de publicação baseados no TCP/IP.
Exemplos de utilitários comuns
Hostname, Arp e Ping são três utilitários comuns do TCP/IP. Devido a eles serem freqüentemente usados, é recomendado que você conheça como acessá-los.
Hostname
A sintaxe para usar este utilitário é hostname. Para acessar este utilitário, digite hostname no prompt de comando. O sistema exibirá o nome de host do seu computador.
Arp
A sintaxe para acessar informações do cache ARP é arp -a. Digite arp -a no prompt de comando para mostrar as informações no seu cache ARP.
Ping
A sintaxe para testar a conectividade é ping. Para testar a conectividade usando um endereço IP ou nome de computador, digite ping [endereço_IP ou nome_do_computador]
Para testar a configuração TCP/IP do seu próprio computador, você usa local loopback. Loopback local é o endereço IP 127.0.0.1. Para testar a configuração do sistema usando loopback local, digite ping 127.0.0.1
Laboratório A: Usando os utilitários TCP/IP
Objetivos:
Após completar este laboratório, você será capaz de:
Usar o utilitário Ping para testar a configuração e conectividade.
Usar o utilitário Hostname para obter o nome do seu computador.
Pré-requisitos
Antes de trabalhar neste laboratório, você deve possuir:
Conhecimento de como logar no Windows 2000.
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Exercício 1: Usando os utilitários TCP/IP
Cenário
Você é um administrador de uma pequena empresa e deseja assegurar que seu servidor está configurado corretamente com o TCP/IP e testar se ele pode comunicar com outros computadores na rede.
Objetivo
Neste exercício, você usará o utilitário Ping para verificar a configuração TCP/IP e usar o utilitárioHostname para identificar seu nome de computador. Você usará então Ping para testar a conectividade com seu companheiro para assegurar que você pode se comunicar na rede.
	Tarefas
	Descrição dos passos
	Efetue logon como Administrador com a senha password. Use o utilitário Hostname para verificar o nome de host do seu computador e o Ping para testar a configuração TCP/IP.
	Efetue logon no Windows 2000 como Administrador com a senha password.
Clique em Iniciar, aponte para Programas, Acessórios, e então clique em Prompt de Comando.
Digite PING 127.0.0.1 na janela do Prompt de Comando.
	(Quantos pacotes foram enviados, recebidos e perdidos?
	(O TCP/IP está funcionando corretamente?
	Use o utilitário Hostname para obter seu nome de host, e então use o utilitário Ping com seu nome de host para retornar seu endereço IP.
	Na janela do Prompt de Comando, digite hostname
Na janela do Prompt de Comando, digite ping computador (onde computador é o nome de host que foi retornado na etapa anterior).
	(Qual é o nome de host do seu computador?
	(Qual é o endereço IP do seu computador?
	Use o utilitário Ping com o nome do computador do instrutor para verificar se seu computador pode se comunicar na rede.
	Na janela do Prompt de Comando, digite ping London
	(Qual é o endereço IP do computador London?
	(Como você sabe que você é capaz de se comunicar com London?
	Feche todas as janelas e efetue logoff do Windows 2000.
	Feche todas as janelas e efetue logoff do Windows 2000.
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(Resolução de Nomes
O TCP/IP identifica os computadores de origem e destino pelos seus endereços IP. Contudo, os usuários são mais bem relembrados usando palavras (nomes de usuários amigáveis) do que números (endereços IP). Existem diferentes tipos de nomes de usuários amigáveis pelos quais um computador pode ser endereçado.
O sistema operacional Windows 2000 possui locais diferentes de armazenamento onde mantêm um registro dos nomes de usuários amigáveis mapeados com o seu endereço IP correspondente. Este mapeamento de endereços IP de um computador pode ser armazenado em um arquivo estático ou dinâmico, baseado no tipo de nome usado.
Algumas aplicações, como o Microsoft Internet Explorer e o utilitário Ftp, podem usar o endereço IP ou o nome de usuário amigável para estabelecer comunicação. Quando um nome de usuário amigável é especificado, um computador baseado no Windows 2000 usa um processo chamado resolução de nome para identificar o endereço IP apropriado antes da comunicação baseada no TCP/IP com o recurso desejado possa começar. Entretanto, se o endereço IP é especificado, a comunicação pode acontecer imediatamente.
Tipos de Nomes
Existem dois tipos de nomes de usuário amigável: nomes de host e nomes NetBIOS.
Nomes de host
Um nome de host é um nome de usuário amigável que é determinado para um endereço IP de um computador para identifica-lo como um host TCP/IP. O nome de host pode possuir até 255 caracteres no seu comprimento e pode conter caracteres alfabéticos e numéricos, hífens e períodos.
Os nomes de host podem possuir varias formas. As duas formas mais comuns são alias e nome de domínio. Um alias é um único nome associado com um endereço IP, como por exemplo London. Um nome de domínio é estruturado para uso na Internet e inclui períodos e separadores. Um exemplo de nome de domínio é london.nwtraders.msft.
Nomes NetBIOS
Um nome NetBIOS é um nome de 16 caracteres que é usado para identificar um recurso NetBIOS na rede. Um nome NetBIOS pode representar um único computador ou um grupo de computadores, mas somente os 15 primeiros caracteres podem ser usados para o nome. O caracter final é usado para identificar o recurso ou serviço que está sendo referenciado no computador.
Um exemplo de recurso NetBIOS é o compartilhamento de arquivo e impressão para componente de rede Microsoft em um computador executando o Windows 2000. Quando seu computador inicia, estes componentes registram um único nome NetBIOS, baseados no nome do seu computador e no caracter identificador que representa o componente.
Importante: No Windows 2000, o nome NetBIOS usa até os 15 primeiros caracteres do nome de host e não pode ser configurado separadamente. Embora o Windows 2000 não necessite de nomes NetBIOS, as versões anteriores do Windows requerem nomes NetBIOS para suportar as capacidades de rede.
Mapeamento IP estático
Quando usuários especificam um nome de usuário amigável para se comunicar com um computador de destino, o TCP/IP sempre necessita de um endereço IP para a transmissão ocorrer, então o nome do computador é mapeado para um endereço IP. Este mapeamento é armazenado em uma tabela estática ou dinâmica. Na tabela estática, os mapeamentos são armazenados em um dos dois tipos de arquivos de texto: o arquivo Hosts ou o arquivo Lmhosts.
A vantagem de usar a tabela estática é que, devido a ela ser um arquivo de texto localizado em cada computador, ela é feita sobe encomenda. Cada computador pode criar qualquer numero de entradas requeridas, incluindo aliases fáceis de se lembrar para recursos acessados freqüentemente. Entretanto, é difícil de manter e atualizar as tabelas estáticas se as tabelas contem um grande numero de endereços IP mapeados ou se os endereços IP mudam com freqüência.
Arquivo Hosts
O arquivo de Hosts é um arquivo de texto que contem nomes de hosts mapeados para o endereço IP.
Com o arquivo Hosts:
Vários nomes de hosts podem ser determinados para o mesmo endereço IP. Um servidor com o endereço IP 167.91.45.121 pode ser referenciado através do nome de domínio (london.nwtraders.msft) ou através de um alias (London). Isto permite a um usuário neste computador referenciar a este servidor usando o alias London que é melhor que digitar o nome do domínio inteiro.
As entradas são sensíveis a letras maiúsculas/minúsculas, dependendo da plataforma. As entradas do arquivo Hosts para computadores executando o Windows 2000 e o Microsoft Windows NT 4.0 não são sensíveis a letras maiúsculas/minúsculas.
Arquivo Lmhosts
O arquivo Lmhosts é um arquivo que contem os mapeamentos de endereço IP para nomes NetBIOS. Uma parte do arquivo Lmhosts está previamente carregada dentro de memória e é referenciada como o cache de nomes NetBIOS.
Mapeamento IP dinâmico
A vantagem das tabelas dinâmicas que armazenam IP mapeados é que eles são atualizados automaticamente. Para realizar isto, as tabelas dinâmicas usam dois serviços: o Domain Name System (DNS – Sistema de Nomes de Domínio) e o Windows Internet Name Service (WINS – Serviço de Nomes Windows para Internet). O DNS e o WINS realizam as mesmas funções que os arquivos Hosts e Lmhosts, mas sem necessitar de configuração manual.
Domain Name System (DNS)
O DNS é um método para nomear computadores e serviços de rede. As redes TCP/IP usam a convenção de nomes DNS para localizar computadores e serviços através de nomes de domínios amigáveis. Quando um usuário digita um nome de domínio em uma aplicação, o serviço DNS mapeia o nome para um endereço IP.
O sistema de nomes DNS é organizado em um modelo hierárquico para permitir escalabilidade para grandes sistemas, como a Internet. Usando um sistema hierárquico para criar nomes de domínio, os computadores que armazenam os registros de nomes de domínio mapeados para endereço IP possuem mapeamentos somente para sua área. Estes computadores, conhecidos como servidores DNS, somente processam consultas para computadores localizados nas suas respectivas áreas. Como os mapeamentos em uma área mudam, os servidores DNS Windows 2000 são automaticamente atualizados com a nova informação.
Windows Internet Name Service (WINS)
O WINS fornece um banco de dados distribuídos para mapeamentos registrados dinamicamente dos nomes NetBIOS usados na rede. O WINS mapeia os nomes NetBIOS para endereços IP e permite que nomes NetBIOS sejam usados através de roteadores.
Nota: Um servidor WINS não é necessário para uma rede somente com o Windows 2000 mas é recomendado parauso em um ambiente misto.
Resolução de nomes no Windows 2000
Resolução de nomes é um procedimento pelo qual um nome é resolvido, ou mapeado, para um endereço IP. Quando você digita um nome de usuário amigável em uma aplicação, a aplicação determina se o nome é um host ou nome NetBIOS. As atuais aplicações no Windows 2000 usam o processo de resolução de nome host, mas algumas aplicações antigas, como aquelas desenvolvidas para o Microsoft Windows NT, Windows 95, e Windows 98, ainda usam nomes NetBIOS. Se o processo de resolução de nomes falha, então a aplicação não pode comunicar com a destinação desejada. Se você usa um endereço IP, a resolução de nomes não é necessária.
Processo de resolução de nome de host
Os nomes de host podem ser resolvidos diretamente através do arquivo de Hosts ou através de um servidor DNS. O procedimento padrão de resolução de nome é o seguinte:
O computador A digita um comando, como FTP, usando o nome de host do computador B.
O computador A verifica se o nome especificado é igual ao nome de host local.
Se não, então o computador A verifica o arquivo Hosts, procurando pelo nome de host do computador B. Se ele localiza o nome de host, ele resolve-o para um endereço IP.
Se o computador A não localiza o nome de host do computador B no arquivo de Hosts, ele envia uma consulta para o servidor DNS. Se o nome de host é localizado, é resolvido para um endereço IP.
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Se o nome de host não é encontrado no servidor DNS, o Windows 2000 verifica pelo nome no cache de nomes NetBIOS. Ele faz isto devido ao Windows 2000 lidar com o nome NetBIOS como o nome de host.
Se o cache de nomes NetBIOS não possuir o nome de host (NetBIOS), uma consulta é enviada para o servidor WINS.
Se o servidor WINS não pode resolver o nome, uma mensagem de difusão (broadcast) é enviada para fora da rede.
Se nenhum host responde ao broadcast, o arquivo Lmhosts é verificado para o nome de host (NetBIOS).
Processo de resolução de nomes NetBIOS
Por padrão, os nomes NetBIOS não funcionam em uma rede TCP/IP. O Windows 2000 capacita os clientes NetBIOS a se comunicarem com o TCP/IP através do fornecimento do protocolo NetBT. O NetBT é a abreviatura para NetBIOS sobre TCP/IP. Este protocolo permite que aplicações baseadas em NetBIOS se comunicarem usando o TCP/IP através da tradução do nome NetBIOS para um endereço IP. Se o WINS está configurado para usar, então o processo para resolver nomes NetBIOS é o seguinte:
O computador A digita um comando, como o net use, usando o nome NetBIOS do computador B.
O computador A verifica se o nome especificado é um nome de cache NetBIOS.
Se não, então o computador A consulta um servidor WINS.
Se o servidor WINS não pode localizar o nome, então o computador A usa uma difusão (broadcast) na rede.
Se a difusão não resolve o nome, então o computador A verifica o arquivo Lmhosts.
Se os métodos NetBIOS acima não resolvem o nome, então o computador A verifica o arquivo Hosts.
Finalmente, o computador A consulta um servidor DNS.
Advertência: A ordem na qual o Windows 2000 usa estes mecanismos dependem de como o computador baseado no Windows 2000 está configurado.
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Examinando o processo de transferencia de dados
O TCP/IP transmite dados na rede dividindo-os dentro de pequenas partes chamadas de pacotes. Os pacotes são freqüentemente referenciados por diferentes termos baseados no protocolo nos quais eles estão associados. A divisão dos dados dentro de pacotes é necessária devido a uma grande quantidade de dados levar um longo tempo para mover-se na rede e poder obstruir a rede. Enquanto uma grande quantidade está sendo transmitida, nenhum outro computador pode transmitir dados. E também, se um erro ocorrer, a quantidade inteira dos dados devem ser retransmitidas.
Ao contrario, se pequenos pacotes são enviados na rede, eles se movem rapidamente. Devido aos pequenos pacotes não obstruírem a rede, outros computadores também podem transmitir dados. Se qualquer pacote torna-se corrompido, somente o pacote corrompido necessita ser retransmitido, ao invés dos dados inteiros.
Quando um pacote é transmitido na camada de interface de rede, ele é referenciado como uma estrutura (frame). Uma estrutura (frame) consiste de diferentes componentes que possuem funções especificas no fluxo de dados na camada de interface de rede.
O processo de fluxo de dados envolve um numero de passos, incluindo a organização dos dados dentro de pequenos pacotes pelo computador de origem e sua remontagem na forma original pelo computador de destino. Cada camada da pilha de protocolo TCP/IP está envolvida nestas atividade em ambos os computadores, de origem e de destino.
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Terminologia de Pacotes
Como um pacote de dados move de uma camada para outra na pilha TCP/IP, cada protocolo adiciona a sua própria informação ao cabeçalho. O pacote, junto com a informação adicionada a ele, é referenciado através de diferentes nomes técnicos como ele é identificado com diferentes protocolos. Estes nomes são segmento, mensagem, datagrama e estrutura (frame).
Segmento
Um segmento é a unidade de transmissão no TCP. Ele contem um cabeçalho TCP, acompanhado pelos dados da aplicação.
Mensagem
Uma mensagem é a unidade de transmissão em protocolos não confiáveis, como o ICMP, UDP, IGMP e ARP. Ela consiste do cabeçalho do protocolo, acompanhado pela aplicação ou dados do protocolo.
Datagrama
Um datagrama é a unidade de transmissão no IP. Ele consiste de um cabeçalho IP, acompanhado pelos dados da camada de transporte e também é considerado não confiável.
Estrutura (Frame)
Uma estrutura é a unidade de transmissão na camada de interface de rede e consiste de um cabeçalho adicionado pela camada de interface de rede, acompanhado pelos dados da camada IP.
Nota: Como o nome para UDP (User Datagram Protocolo) lembra, ele também pode ser referenciado como um datagrama. Entretanto, a mensagem UDP é o termo geralmente aceito. O termo segmento é aplicado quando um dispositivo físico é usado para dividir uma rede. No contexto de um pacote, o termo segmento é freqüentemente referenciado como um segmento TCP.
Componentes do Frame
Uma estrutura – frame (o termo para um pacote de dados na camada de interface de rede) consiste de três componentes: o cabeçalho, os dados e o trailer.
Cabeçalho
O cabeçalho inclui:
Um sinal de alerta para indicar que o pacote está sendo transmitido.
O endereço de origem.
O endereço de destino.
Dados 
Esta é a atual informação enviada pela aplicação. Este componente do pacote varia em tamanho, dependendo dos limites de tamanho especificados pela rede. A seção de dados na maioria das redes varia de 0,5 kilobytes (KB) até 4 KB. Com Ethernet, o tamanho dos dados é de aproximadamente 1,5 KB.
Devido a maioria dos dados originais serem maiores do que 4 KB, os dados devem ser divididos em pequenas peças suficiente para serem colocados dentro dos pacotes. Isto prepara muitos pacotes para completar a transmissão de um grande arquivo.
Trailer
O conteúdo exato do trailer varia dependendo do protocolo da camada de interface de rede. Entretanto, o trailer normalmente contem um componente verificador de erros chamado de cyclical redundancy check (CRC – verificador de redundância cíclica). O CRC é um numero produzido através de um calculo matemático no pacote na sua origem. Quando o pacote chega no destino, o calculo é feito novamente. Se os resultados de ambos os cálculos são os mesmos, isto indica que os dados no pacote permaneceram estáveis. Se o calculo no computador de destino difere do calculo feito na origem, isto significa que os dados foram alterados durante a transmissão. Neste caso, o computador de origem retransmite os dados.
Fluxo de dados
Os pacotes de dados sendo transmitidos de um computador para outro viajam através das camadas da pilha do protocolo TCP/IP. Como os dados passam através de cada camada, os protocolos naquela camada anexam informações especificas ao cabeçalho. As informações adicionadas por cada protocoloincluem informações de verificação de erros, conhecidas como o checksum (verificação de soma). O checksum é usado para verificar se a informação adicionada pelo protocolo chegou intacta no protocolo de destino, comparado com o CRC, que verifica o total do pacote.
A informação adicionada pelos protocolos em uma camada é encapsulada como dados através dos protocolos na camada inferior. Quando o pacote é recebido no destino, a camada correspondente esvazia o cabeçalho e trata o restante do pacote como dados. O pacote é então transmitido para o próximo protocolo da pilha, para o protocolo apropriado.
Camada de aplicativo
O processo de transmissão de dados inicia na camada de aplicativo na pilha de protocolos TCP/IP. Uma aplicação, como o utilitário FTP, inicia o processo no computador de origem preparando os dados no formato que a aplicação no computador de destino reconhece. A aplicação no computador de origem controla o processo inteiro.
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Camada de transporte
Da camada de aplicação, os dados movem-se para a camada de transporte. Esta camada contem os protocolos TCP e UDP. A aplicação iniciando a transmissão requisita selecionar qual protocolo usar – TCP ou UDP – e o checksum é adicionado para o TCP e UDP.
Se selecionado, o TCP:
Determina a seqüência numérica para cada segmento a ser transmitido.
Adiciona uma informação de autorização para uma conexão de transmissão orientada.
Adiciona o numero da porta TCP para as aplicações de origem e destino.
Se selecionado, o UDP:
Adiciona o numero de porta UDP para as aplicações de origem e destino.
Camada de Internet
Depois que a informação de transporte é adicionada, o pacote de dados é passado para a camada de Internet da pilha de protocolos TCP/IP. Nesta camada, o IP adiciona as seguintes informações de cabeçalho:
O endereço IP de origem
O endereço IP de destino
O protocolo de transporte
O valor do checksum
A informação do tempo de vida (TTL – Time to Live)
No acréscimo destas informações adicionais, a camada de Internet também é responsável pela resolução do endereço IP de destino para uma MAC address. O ARP realiza esta resolução. O MAC address é adicionado ao cabeçalho do pacote e o pacote é transmitido para baixo, para a camada de interface de rede.
Camada de interface de rede
A camada de interface de rede adiciona dois tipos de informação – um preambulo (introdução) e uma verificação de redundância cíclica (CRC – cyclical redundancy check) – para o pacote que recebe do IP. O preambulo é um seqüência de bytes que identifica o começo de uma estrutura (frame). O CRC é uma computação matemática que é adicionada no final da estrutura para verificar que a mesma não foi corrompida.
Depois da informação ser adicionada para as estruturas na camada de interface de rede, eles são enviados na rede. As estruturas são enviadas para todos os computadores na rede.
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O computador de destino
Quando as estruturas alcançam o computador de destino, a camada de interface de rede neste computador descarta o preambulo e recalcula o CRC. Se este valor é igual ao valor calculado antes da transmissão, então o MAC address de destino na estrutura é examinado.
Se o MAC address é um endereço de difusão ou se o MAC address é igual ao computador de destino, a estrutura é passada para o IP na camada de Internet acima, caso contrário a estrutura é descartada. Na camada de IP, o IP recalcula o checksum e compara-o com o valor calculado antes da transmissão para determinar se o pacote chegou intacto. Então, o IP passa o pacote para o protocolo identificado no cabeçalho IP.
Na camada de transporte, se o pacote é recebido pelo TCP, ele verifica a seqüência numérica no pacote e envia um recibo de volta para o TCP no computador de origem. Então, ele usa a informação da porta TCP no pacote para enviá-lo para frente para a aplicação apropriada na camada da aplicação acima.
Se o UDP recebe o pacote da camada de Internet, ele usa a informação da porta UDP no pacote para enviá-lo para a aplicação apropriada na camada de aplicativo sem enviar uma confirmação para o computador de origem. Depois que a aplicação recebe os dados, ela processa-os como requerido.
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(Roteando Dados
O fluxo de dados em uma rede que consiste em um único segmento é simples. Cada computador que transmite dados pode difundir uma requisição sobre a rede para o MAC address do computador de destino e enviar dados para ele. Entretanto, em rede que possuem vários segmento, o processo de transmissão de dados é mais complexo. Nestes ambientes, o TCP/IP fornece vários caminhos entre computadores e previne comunicação desnecessária na divisa dos cruzamentos dos segmentos.
Em um ambiente que possui redes conectadas, os computadores de origem e destino não podem estar no mesmo segmento. O IP determina se o computador de destino está local ou remoto em relação ao computador de origem. Se o computador de destino está remoto, os dados não podem ser enviados para ele diretamente. Em vez disso, o IP envia-o para um roteador, que então envia o pacote para o destino.
Nesta seção, você aprenderá sobre a função do IP em um processamento roteável e o processo através do qual os dados são transmitidos através dos roteadores.
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Roteando o IP
Grandes redes TCP/IP, referenciadas como redes de trabalho, são divididas em pequenos segmentos para reduzir a quantidade de comunicação dentro do segmento. Uma rede de trabalho é uma rede consistindo de vários segmentos que estão conectados através de roteadores. Os roteadores são basicamente computadores com duas placas de rede que fornecem o primeiro meio de junção de dois ou mais segmentos físicos separados.
Os roteadores passam os pacotes IP de um segmento de rede para outro. Este processo de transmitir pacotes IP é conhecido como roteamento. Os roteadores são anexados a dois ou mais segmentos de rede, possibilitando aos pacotes serem transmitidos de um segmento ao outro.
Entrega de pacote
Os pacotes IP transmitidos usam no mínimo um dos dois tipos de entrega, baseando-se o pacote IP é transmitido para o destino final ou se ele é transmitido para um roteador. Estes dois tipos de entrega são conhecidos como entrega direta e indireta.
A entrega direta ocorre quando um computador transmite um pacote para um destino final no mesmo segmento. O computador encapsula o pacote IP em um formato de estrutura para a camada de interface de rede e o pacote é endereçado para o MAC address de destino.
A entrega indireta ocorre quando um computador transmite um pacote para um roteador, devido a destinação final não ser o mesmo segmento. O computador encapsula o pacote IP em um formato de estrutura para a camada de interface de rede endereça-lo para o IP do MAC address do roteador.
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Roteando tabelas
Para determinar para onde um pacote está sendo transmitido, os roteadores usam tabelas roteadas para enviar dados entre segmentos de rede. Uma tabela roteada é armazenada na memória e mantêm informações sobre outros IP's de redes e hosts. E mais, uma tabela roteada fornece informações para cada host local sobre como se comunicar com hosts e redes remotas.
Para cada computador com um IP de rede, você pode manter uma tabela roteada que contem uma entrada para todos os outros computadores ou redes em comunicação com o computador local. Entretanto, esta não é uma pratica para grandes redes e um roteador padrão é usado para manter a tabela roteável.
As tabelas roteáveis podem ser estáticas ou dinâmicas, dependendo da forma como elas são atualizadas. Você atualiza uma tabela roteável estática manualmente. Devido a atualização não poder ser feita freqüentemente, a informação na tabela roteável pode não ser a atual. De outra forma, uma tabela roteável é atualizada automaticamente quando uma nova informação torna-se disponível.
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Transferencia de dados através dos roteadores
O IP realiza uma importante função em transmitir dados através das redes de trabalho. Os pacotes são enviados e processados em cada computador usando o IP na camada de Internet nocomputador de origem, nos roteadores junto com o caminho de destino, e no computador de destino.
Para enviar dados entre dois computadores que estão em diferentes segmentos de rede, o IP consulta uma tabela de roteamento local uma rota para o computador remoto. Se ele encontra a rota, ele envia o pacote usando aquela rota. Caso contrario, ele transmite os pacotes de dados para o roteador padrão dele.
O IP no computador de origem
No acréscimo de adicionar informações como o TTL, o IP sempre adiciona o endereço IP do computador de destino ao pacote. No caso de uma entrega direta, o ARP é usado para adicionar o MAC address do computador de destino. No caso de entrega indireta, o ARP é usado para adicionar o MAC address do roteador pelo qual o pacote será transmitido.
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O IP no roteador
Depois dos pacotes alcançarem um roteador, o IP no roteador determina onde o pacote é enviado. Para este propósito, o IP realiza os seguintes passos:
O IP verifica o checksum e o endereço IP de destino.
Se o endereço IP é o endereço IP do roteador, o roteador processa o pacote como o computador de destino (IP no destino).
O IP então aumenta o TTL e verifica a tabela de roteamento dele para a melhor rota para o endereço IP de destino.
No caso de entrega direta, o ARP é usado para adicionar o MAC address do computador de destino. No caso de entrega indireta, o ARP é usado para adicionar o MAC address do roteador pelo qual o pacote será transmitido.
O processo inteiro é repetido para cada roteador em um caminho entre o computador de origem e o de destino, até o pacote alcançar um roteador no mesmo segmento do computador de destino.
Fragmentação e reconstrução
Quando um pacote que é muito grande para ser transmitido na rede chega no roteador, o IP divide o pacote dentro de pacotes pequenos antes de transmitir para adiante. Este processo é conhecido como fragmentação.
Todos os pequenos pacotes são então roteados para a rede remota. Mesmo se eles viajarem através de vários roteadores, os fragmentos são reconstruídos somente quando todos os pequenos pacotes que realizaram a transmissão de dados inteira alcançam o computador de destino. Este processo é conhecido como reconstrução.
IP no destino
Quando um pacote é recebido no computador de destino, ele é passado para o IP. O IP no computador de destino verifica o checksum e endereço IP de destino. O IP então passa o pacote para o TCP ou UDP. Finalmente, o pacote é passado para a aplicação de destino, baseada no numero da porta, para finalizar o processamento.
Nota: Se em qualquer vez o TTL descer abaixo de zero ou um passo falhar, como se a aplicação de destino não fosse encontrada, o pacote é apagado e um pacote ICMP pode ser retornado. Embora a entrega de um pacote ICMP não ser garantida, se o TCP é usado, então o pacote original será retransmitido.
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Laboratório B: identificando processos e protocolos no TCP/IP
Objetivos:
Após completar este laboratório, você será capaz de:
Identificar os processos envolvidos com a resolução de nomes.
Identificar os protocolos envolvidos usando o utilitário Ping através de um roteador.
Setup do laboratório
Este laboratório é uma simulação. Para completa-lo, você precisa do seguinte:
Um computador executando o Microsoft Windows 2000, Microsoft Windows NT 4.0, Microsoft Windows 95 ou Windows 98.
O Microsoft Internet Explorer 5 ou posterior.
Uma resolução de vídeo de no mínimo 800 x 600 com 256 cores (recomendado 16-bit).
Para iniciar o laboratório
Efetue logon como administrador com a senha password.
Na área de trabalho, dê um duplo clique no ícone Internet Explorer.
Na pagina da Web Student Materials (materiais do estudante), clique em Simulations Lab (Simulação do Laboratório).
Clique em Identifying Processes and Protocols in TCP/IP (identificando processos e protocolos no TCP/IP).
Leia as informações introdutórias e então clique no link para iniciar a simulação.
Revisão
O TCP/IP usa quatro modelos de camadas de comunicação para transmitir dados de um local para outro. Quais são estas camadas usadas pelo TCP/IP?
Quando uma aplicação precisa se comunicar com uma aplicação em outro computador, o que o TCP/IP usa para diferenciar as aplicações de um e de outro, assim como para identificar qual computador eles fazem parte?
Quais os três elementos criados por um socket?
Quais são os seis protocolos centrais fornecidos na suite Microsoft TCP/IP?
Qual dos seis protocolos centrais você deveria usar se você necessita de possuir uma aplicação que aceita cartões de credito através da rede e deseja garantir que os dados chegaram?
Qual dos seis protocolos centrais é responsável por endereçar e rotear os dados para o seu destino final?
Como um administrador de uma rede, você deseja verificar que a suite TCP/IP está instalada adequadamente e testar as comunicações na rede. Qual utilitário TCP/IP você deve usar?
Se você procurou por um computador de usuário amigável versus um endereço IP para identificar uma computador, quais são alguns dos locais de armazenamento que poderia mapear os nomes de computadores para um endereço IP?
Quando usar a entrega indireta para enviar um pacote de um computador de origem para um computador de destino, a origem do computador deve primeiro determinar o MAC address pertencente a 
Introdução ao TCP/IP
Suite de Protocolo TCP/IP
Resolução de nome
Examinando o processo de transferencia de dados
Roteando dados
O processo de comunicação
Camadas TCP/IP
Identificando aplicações
� EMBED PBrush ���
Transmission Control Protocol (TCP) – Protocolo de Controle de Transmissão
User Datagram Protocol (UDP) – Protocolo de Datagrama de Usuário
Internet Protocol (IP) – Protocolo de Internet 
Internet Control Message Protocol (ICMP) – Protocolo de Controle de Mensagem da Internet 
Internet Group Management Protocol (IGMP) - Protocolo de Gerenciamento de Grupo da Internet
Adress Resolution Protocol (ARP) – Protocolo de Resolução de Endereço
Utilitários TCP/IP
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Tipos de nomes
Mapeamento estático de IP
Mapeamento dinâmico de IP
Resolução de nomes no Windows 2000
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Terminologia de pacotes
Componentes da estrutura
Fluxo de dados
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Roteando o IP
Transferencia de dados através dos roteadores
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Introdução ao TCP/IP
Suite de Protocolo TCP/IP
Resolução de nome
Examinando o processo de transferencia de dados
Roteando dados
	
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