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Política Fiscal e suas Medidas no Brasil

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POLÍTICA FISCAL E SUAS MEDIDAS NO BRASIL
Laura Rocha Caldas
21014461
Direito
Segundo o tesouro nacional, Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. 
Sua operação, tal como a Monetária, pode ser realizada das duas maneiras seguintes, Contracionista que é realizada quando o Governo entende que é necessário reduzir seus gastos e/ou aumentar a arrecadação. Isso ocorre à medida que ele considera que a dívida pública está em um patamar muito elevado, por exemplo. Além disso, a diminuição dos gastos públicos ou elevação de impostos, ao reduzirem a renda disponível na economia, diminui a demanda por bens e serviços, o que pode ser utilizado quando o governo entende que a inflação está acima de um nível aceitável, decorrente do excesso de demanda, ou seja, um patamar excessivo de procura por bens e serviços, o que estaria os tornando mais caros. E a Expansionista que é realizada por meio da ampliação dos gastos do Governo e/ou redução da carga tributária. Isso ocorre, quando se objetiva impulsionar a atividade econômica e, como consequência, ampliar a oferta de empregos, sobretudo em momentos de crise, como colocam as teorias de inspiração keynesiana. Outra forma de atingir o objetivo de impulsionar a atividade econômica é via carga tributária. A redução de impostos sobre produtos alimentícios, por exemplo, pode estimular a demanda por eles, beneficiando a indústria, ao mesmo tempo em que tem grande impacto sobre a vida da população mais baixa renda.
De acordo com o FMI, a recuperação econômica do Brasil em 2017 decorre de dois fatores: a colheita agrícola recorde no primeiro semestre e o impulso ao consumo dado pela liberação dos saques nas contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “No Brasil, o desempenho forte das exportações e a diminuição do ritmo da contração na demanda doméstica permitiram que a economia retornasse ao crescimento positivo no primeiro trimestre de 2017, após oito trimestres de declínio”, destacou o relatório. Em relação ao próximo ano, o FMI adverte para os riscos de continuidade das incertezas políticas e de demora na aprovação de reformas estruturais, principalmente a da Previdência, como obstáculos para a recuperação da economia. Segundo o Fundo, esses fatores dificultam a retomada dos investimentos, necessária para alavancar a produção.

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