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REVISÃO ISS

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REVISÃO - ISS
ISS ( Imposto Sobre serviços de Qualquer Natureza)
Fundamento legal.
A autorização que confere aos Municípios a competência em relação ao ISS está nos artigos 146, I, e no art. 156, III, da Constituição Federal. O artigo 146 I diz o seguinte:
Art.146 Cabe a Lei complementar:
Dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária entre a União, os Estados , o Distrito Federal e os Municípios
Já o artigo 156, III dispõe o seguinte:
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (...)
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
LEI 116/2003
A lei complementar do ISS exigida pelo comando constitucional atualmente em vigor é a LC 116 de 31 de julho de 2003. Esta Lei contém a definição dos elementos essenciais do ISS/: Fato gerador, base de cálculo, contribuinte, além de prever a substituição tributária e estabelecer a alíquota máxima e de conter a Lista dos serviços tributáveis pelo ISS.
Ressalte-se que embora o inciso III do art. 156 da CF/88, no início, estabelecer que o ISS incide sobre serviços de qualquer natureza, a parte final elucida melhor a questão, posto que, o imposto somente pode incidir sobre os serviços que não sejam da competência estadual (transporte intermunicipal e interestadual e de comunicações, abarcados pelo ICMS) e, ainda assim, descritos em lei complementar – especificamente a Lei Complementar n.º 116/03. Trata-se de mais uma limitação constitucional ao poder de tributar, pois, embora tenham a competência para instituir o ISS, os Municípios devem se submeter à lista de serviços posta por uma lei complementar federal, de cunho nacional.
3- Conceito de serviço
De acordo com Bernardo Ribeiro de Moraes,” serviço é o bem econômico ( meio idôneo para satisfazer uma necessidade) que não seja bem material, isto é, que não seja a extensão corpórea ou de permanência no espaço. Serviço, no sentido econômico, é sinônimo de bem imaterial fruto de esforço humano aplicado a produção.
Em resumo serviço é um bem incorpóreo, imaterial, na etapa da circulação econômica, sendo essencial o conteúdo econômico.
5- Competência - A competência para a cobrança do ISS é dos municípios e do Distrito Federal. Apesar do “caput” do artigo 156 da CF/88 se referir apenas aos municípios, sabe-se que o Distrito Federal acumula a competência tributária em relação aos tributos municipais e estaduais.
6- Função predominante – Fiscal. Pois seu principal objetivo é a arrecadação. 
7 – Lançamento - O lançamento do ISS é predominantemente por homologação. Isto decorre do fato de que o próprio sujeito passivo a cada fato gerador, calcula o montante do tributo devido e antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo a esta verificar a correção do procedimento e se for, o caso, modificá-lo, podendo ainda lançar de ofício as diferenças por ventura existentes.  
4 – Contribuinte 
O Art. 5º da LC  116/03 define como contribuinte do ISS, o prestador de serviços que pode ser uma empresa (por exemplo um banco) ou profissional autônomo (por exemplo um médico). Não são considerados contribuintes de acordo com o art. 2º, II da LC 116/03:
A) Os que prestam serviços em relação de emprego; 
Segundo o artigo 3º da CLT, considera-se empregada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
B) O trabalhador avulso;
Segundo o artigo 9º, VI do Regulamento Geral da Previdência Social ( Decreto 6.048/99), o trabalhador avulso é aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630/93, ou do sindicato da categoria, assim considerados: 
 
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco;
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério;
c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios);
d) o amarrador de embarcação;
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;
f ) o trabalhador na indústria de extração de sal;
g) o carregador de bagagem em porto;
h) o prático de barra em porto;
i ) o guindasteiro; e
j ) o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; 
C) Os diretores e membros de Conselhos Consultivo ou Fiscal de Sociedades 
Os diretores têm por atividade representar a companhia e praticar os atos necessários ao seu funcionamento regular. Os membros do Conselho Consultivo opinam sobre matérias específicas relacionadas à empresa. Já os membros do Conselho Fiscal têm por competência fiscalizar os atos dos administradores, analisar os balancetes e demais demonstrações financeiras.
 
8– Fato Gerador 
 Está disposto no art. 1º da LC  116/03, que diz o seguinte:  
Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
OBS- Em relação ao parágrafo 2º convém esclarecer como ocorre a tributação quando há o fornecimento conjunto de mercadorias e serviços. 
Hipóteses 
A) Incide ICMS sobre o valor total
Ocorre quando o serviço não está na competência dos municípios ( Art 155, § 2 º, IX , “a” da CF) Ex. Aquisição de alimentos e bebidas no bar e restaurante.
Art 155...
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
IX - incidirá também:..........
sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
Observe que de acordo com este artigo deve-se obedecer a dois requisitos: a) Os serviços devem ser prestados junto com o fornecimento de mercadorias ; b) os serviços não estejam na competência dos municípios .
B) Incide ISS sobre o valor total; 
Ocorre quando o serviço está expressamente previsto na lista de serviços anexa à LC 116/03. Neste caso o incide ISS sobre o valor total; Ex. Serviço de composição gráfica e relativos a funerais previstos nos itens 13.05 e 25 da LC116/03, respectivamente. 
C) Incide ISS sobre o valor do serviço e incide ICMS sobre o valor da mercadoria. 
Ocorre quando o serviço está contemplado na lista de serviços do ISS, entretanto, existe uma ressalva em relação às mercadorias. Ex . Recondicionamento de motores e manutenção de máquinas e equipamentos, previstos nos itens 14.03 e 14.01 da LC116/03, respectivamente.
8.1– Não incidência– O artigo 2º da LC 116/03 ( a seguir transcrito), define as situações em que o ISS não incide: 
Art. 2º O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II–a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III– o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
9- Local da prestação do serviço/recolhimento do imposto ( art. 3º da LC/116/03).
Está disposto no artigo 3º da LC/116/03 que determina que considera-se prestado e o imposto devido nas seguintes situações: 
9.1 - Regra geral: no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador
.
9.2 – Exceções: A regra geral tem as seguintes exceções, determinando que se considera prestado o serviço e o imposto devido no local:
a) do estabelecimento tomador ou intermediário do serviço (na falta de estabelecimento, no domicílio), no caso da importação de serviços;
da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, nos casos dos serviços descritos no subitem 3.05 (Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário) da lista;
da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 (Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos) e 7.19 (Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo) da lista;
 da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 (Demolição) da lista;
 das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 (Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres) da lista;
da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 (Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer) da lista;
da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 (Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres) da lista;
 da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 (Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores) da lista;
do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 (Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos)da lista;
do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 (Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres) da lista;
J) da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 (Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres) da lista;
l) da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 (Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres) da lista;
M) onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 (Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações) da lista;
N) dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 (Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas) da lista;
O) do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 (Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie) da lista;
P) da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12 (Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres), exceto o 12.13 (Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres), da lista;
Q) do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 (Serviços de transporte de natureza municipal) da lista;
R) do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 (Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço) da lista;
S) da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 (Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres) da lista;
T) do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 (Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários) da lista;
U) em cada município em que haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos, no caso dos serviços descritos pelo subitem 3.04 (Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza) da lista.
v) em cada município em que haja extensão de rodovia explorada mediante a cobrança de preço ou pedágio – subitem 22.01 da Lista.
10- Conceito de estabelecimento ( art 4º da LC/116/03)
“Art. 4 o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.”
11 – Responsabilidade tributária – Art. 6 ºda LC  116/03
O sujeito passivo de uma relação tributária pode ser um contribuinte ou responsável. Será contribuinte quando tiver uma relação pessoal e direta com a relação que constitua o fato gerador, caso contrário será responsável. Ou seja, o responsável integra a relação jurídico-tributária como devedor de um tributo, sem possuir uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Para efeitos de ISS, esta matéria está regrada no artigo 6º da LC 116/03, que diz o seguinte: 
Art. 6º Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusiveno que se refere à multa e aos acréscimos legais.
§ 1 º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2 º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:
I– O tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
II– a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.
12 –Base de Cálculo 
Segundo o artigo 7º da LC  116/06 ( a seguir transcrito), a base de cálculo do ISS, é o preço do serviço.
Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
§ 2º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
I - O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
13–Alíquotas
A tributação do ISS pode ser fixa ou proporcional, de acordo com as características do sujeito passivo. A tributação fixa relaciona-se a cobrança de um único valor a profissionais liberais ou por sociedades que executem serviços de forma pessoal (Ex:médicos, advogados e contadores). Já a tributação proporcional está adstrita à aplicação de uma alíquota sobre a receita bruta dos prestadores de serviços. 
13.1– Alíquota máxima – 5%. Está definida no Art 8º, II, da LC 116/03:
Art. 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:
I (VETADO) 
(jogos e diversões públicas, exceto cinema, 10% (dez por cento);
II demais serviços, 5% (cinco por cento).
13.2– Alíquota mínima - 2%. Está definida no Art 8-A da LC 116/03 introduzido pela LC 157/16
14 - Considerações específicas 
14.1 – Obediência aos princípios da legalidade ( art,150, I da CF/88), anterioridade ( art,150, III “b” da CF/88), noventena ( art,150, III “c” da CF/88);
14.2– Comentário sobre alguns itens constantes na Lista de Serviços anexa à LC 116/03.
 Ex: Construção civil, bancos, publicidade, informática, manutenção de equipamentos, etc.

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