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Professor: João Paulo Dall Orto CURSO DE ODONTOLOGIA Disciplina: Odontologia Morfofuncional 1-Esmalte 2- Junção amalodentinária 3- Polpa 4- Gengiva 5-Osso alveolar 6- Cemento 7- Dentina 8- Ligamento Periodontal 8 COMPLEXO DENTINO-PULPAR A DENTINA E A POLPA SÃO TECIDOS QUE APRESENTAM INTER-RELAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DURANTE TODA A VIDA DO ÓRGÃO DENTAL. Origem embrionária = papila dentária Esmalte Dentina Polpa CORTE SAGITAL HISTOLOGIA DENTINA Tecido dentário de maior volume Formado por 70% de estrutura mineral, 18% orgânico e 12 % de água A parte mineral é constituída basicamente por cristais de Hidroxiapatita Minerais como o flúor e carbonatos também são encontrados Parte orgânica = Fibras colágenas Revestida pelo esmalte na coroa e pelo cemento na raiz Apresenta cor branco-amarelada Tem a polpa em seu interior DENTINA Acelular e avascular Tecido resiliente e elástico Apresentam os canalículos dentinários Tecido sensível Produzido pelos odontoblastos que circundam a polpa Tecido renovável Permeabilidade Túbulos Dentinários Odontoblastos formam a dentina por toda a vida Função reparadora Protegem a polpa e sustentam o esmalte Dá cor a coroa do dente Se difere do osso por não conter células e nem vasos sanguíneos. Dentina Matéria Orgânica – 18 % Dentina descalcificada Fibras colágenas Túbulos dentinários Proteínas Carboidrato Lipídios FUNÇÕES DA DENTINA Proteger a polpa Sensibilidade do dente Reparadora Sustentar o esmalte Esmalte Dentina Polpa Dentina Imagens escuras = áreas radiolúcidas Imagens claras = áreas radiopacas Prolongamentos Odontoblásticos Dentina Primária Secundária Terciária Classificação do tecido dentinário O tecido dentinário é depositado pelos odontoblastos por toda a vida do órgão dental. Durante a odontogênese até a erupção e completa formação do ápice radicular, ocorre deposição rápida de dentina (dentina primária) pelos odontoblastos primários. Natureza fisiológica DENTINA PRIMÁRIA DENTINA PRIMÁRIA Dentina do manto Dentina circumpulpar E S T Á G I O S D E N O L L A Primeira dentina sintetizada pelos odontoblastos Localizada abaixo de esmalte e do cemento Menos calcificada que a dentina circumpulpar Possui ramificações terminais dos túbulos dentinários Espessas fibras de colágenos dispostas de forma ordenadas constituem a matriz orgânica Estabelece junto com o esmalte, a junção amelodentinária DENTINA DO MANTO Dentina do manto Dentina circumpulpar Pré-dentina Esmalte Dentina Junção amelodentinária Ramificações dos túbulos dentinários Esmalte Junção amelodentinária Túbulos dentinários Dentina Correspondem ao maior volume do dente Se estende desde a dentina do manto até a pré-dentina Processo de mineralização mais regular Regiões interglobulares menos evidentes Mais calcificada que a dentina do manto DENTINA CIRCUMPULPAR Começa e ser formada após apicificação completa do dente Natureza fisiológica É depositada por toda a vida e de forma lenta Sua deposição diminui o volume da câmara pulpar e do canal radicular Os túbulos dentinário assumem um trajeto diferente quando comparado a dentina primária DENTINA SECUNDÁRIA Dentina primária Dentina secundária Paciente jovem Paciente adulto mutilado Paciente senil mutilado Câmara pulpar e canal radicular atrésicos Se forma mais internamente Se forma em regiões que sofrem estímulos localizados (ex: atrição ou cárie) Produzida por células diretamente afetados por um estímulo Forma-se uma barreira entre a polpa e o local afetado Túbulos dentinários de forma irregular Natureza patológica Pode ser reacional ou reparativa DENTINA TERCIÁRIA Dentina terciária reacional = formada pelos odontoblástos Dentina terciária reparativa = formada por células indiferenciadas da polpa (dentina do tipo osteóide) DENTINA TERCIÁRIA DO TIPO REPARADORA Trauma agudo Tecido osteóide Presença de odontoblásticos mortos Trauma de alta intensidade DENTINA TERCIÁRIA DO TIPO REACIONAL Trauma crônico Odontoblástos conseguem migrar e depositar novas camadas Trauma de baixa intensidade Estruturas cilíndricas, delgada e que se estendem da polpa até a união amelodentinária e amelocementária Formados por uma parede de dentina, fluido dentinário e prolongamento citoplasmático dos odontoblastos TÚBULOS DENTINÁRIOS Túbulos dentinários Junção amelodentinária Se dispõem em forma de leque a partir da polpa no sentido a junção amelodentinária TÚBULOS DENTINÁRIOS Trajetória sinuosa na parte coronária, quase retilínea na região radicular e praticamente reta na região apical TÚBULOS DENTINÁRIOS Concentração de túbulos dentinários próximo a polpa = 45.000 mm2, já nas regiões mais externas da dentina = 20.000 mm2 TÚBULOS DENTINÁRIOS Possuem numerosas ramificações que se comunicam, denominadas canalículos TÚBULOS DENTINÁRIOS Canalículo acessório Túbulos dentinários Parede que delimita os túbulos dentinários Altamente mineralizada Dentina esclereosada Dentina esclereosada fisiológica DENTINA INTRATUBULAR OU PERITUBULAR Prolongamentos odontoblásticos Dentina intratubular Túbulo dentinário Dentina peritubular Dentina inertubular DENTINA OPACA Dentina opaca ou tratos mortos Quando submetido a um trauma imediato e intenso, os prolongamentos odontoblásticos se contraem em direção a polpa DENTINA INTERTUBULAR Se distribui por entre os túbulos dentinários Constituem por uma malha fibrilar(colágeno) pela qual se depositam os cristais de hidroxiapatita Corresponde a maior parte da dentina Dentina peritubular Dentina intertubular Túbulo dentinário Malha de colágeno DENTINA INTERTUBULAR Túbulo dentinário Fíbras colágenas Camada Híbrida Formado pela penetração de materiais restauradores adesivos, após exposição dos componentes orgânicos da dentina intertubular, quando esta é condicionada pela aplicação de ácidos em processos de restaurações dentárias. Região de afunilamento Túbulo dentinário Dentina intertubular Tags ou projeções resinosas Formado pela penetração de materiais restauradores adesivos, após remoção parcial da dentina peritubular durante condicionamento ácido da dentina. Os adesivos penetram pelo interior dos túbulos e canalículos dentinário formando tags ou projeções resinosas. Adesivo Tags do adesivo Dentina Resina PRÉ-DENTINA Tecido delgado, não mineralizado que separa os odontoblastos da dentina mineralizada Rico em fibras colágenas, proteínas e glicose Função de proteger a dentina de uma reabsorção da polpa POLPA Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado. Dá vitalidade ao elemento dentário Possuem células diversas com destaque para os Odontoblastos Funções: reparadora, nutritiva, sensitiva, excreção, etc POLPA Mesma origem embriológica que a dentina (papila dentária) Dividida em 2 regiões: central e periférica Região periférica Camada de odontoblástos Zona pobre em células Zona rica em células Região central Zona odontoblástica Zona pobre em células Zona rica em células Região central Pré-dentina Dentina intertubular Dentina peritubular ou intratubular Prolongamentos odontoblásticos Zona subodontoblástica Camada de Odontoblástos Dispõem-se em paliçada e circundam toda periferia da polpa Coladas a pré-dentina Responsáveis pela formação da dentina Apresentam2 partes distintas: corpo e prolongamento Estabelecem contatos através de junções intercelulares ZONA POBRE EM CÉLULAS É atravessada por enorme quantidade de prolongamentos celulares, vasos sanguíneos e fibras nervosas, que chegam até os odontoblástos e a pré-dentina ZONA RICA EM CÉLULAS Constituída por fibroblastos e pelos corpos de células indiferenciadas que emitem seus prolongamentos para a zona acelular e também para a zona central da polpa
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