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Resumo - Teoria da Relação Jurídica

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TEORIA DO DIREITO II (DIR009)
Prof. Alessandro Timbó
UCSAL - 2018.2
Ponto 1: TEORIA DA RELAÇÃO 
JURÍDICA.
1. Estudo	dos	Elementos	Constitutivos	da	relação	jurídica.	
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
RELAÇÃO	JURÍDICA
Sujeito	A A	exteriorização	do	fato	
jurídico	polariza:	
Sujeito	B
(vínculo	intersubjetivo)
FATO	JURÍDICO
Direito
Subjetivo
OU
Dever
Jurídico
Sujeito
pretensor
Sujeito
obrigado
”Prestação”
NÃO
prestação	
de	um	
dever-ser
Ilícito
Sanção	pelo	
funcionário	
obrigado em	face	
da	comunidade	
pretensora
Sanção
1. Estudo	dos	Elementos	Constitutivos	da	relação	jurídica.	
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
”A	relação	jurídica	é	o	vínculo	intersubjetivo,	surgido	com	a	exteriorização	
do	fato	jurídico,	polarizando,	no	campo	da	licitude,	direito	subjetivo e
dever	jurídico (prestação)	e,	no	campo	da	ilicitude,	a	não	prestação	do	
dever	jurídico e	a	respectiva	sanção	de	direito” [institucionalizada].1
1 SOARES, RicardoMaurício Freire. Elementos de Teoria Geral do Direito. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 111.
2. O	Fato	Jurídico:	 É	o	acontecimento	temporal,	natural
(involuntário)	ou	humano (voluntário),	capaz	de	
realizar	o	suposto	normativo	ou	fattispecie
(hipótese	abstratamente	prevista	na	norma),	
produzindo	as	consequências	do	direito.	Em	
suma,	é	todo	evento	natural	ou	humano	que	cria,	
modifica ou	extingue relações	jurídicas.		
Como	diz	Pontes	de	Miranda,	a	relação	jurídica ”constitui	o	lado	
eficacial da	incidência	de	normas	de	direito	sobre	suportes	fáticos”2.
2MIRANDA, Pontes de. Tratado de direito privado. São Paulo: Bookseller, 2008. t. 1, p. 116-132.
2. Teoria	do	Fato	Jurídico (conteúdo	de	Direito	Civil	I – DIR	005).
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Características
do	fato	jurídico:		
São	
naturais ou	
humanos
São	exteriores	
(intersubjetividade)
Afetam	duas	ou	
mais	pessoas	
(bilateralidade)
A eficácia pode	
ser	diferida,
porque	referida	a	
algum	
acontecimento	
posterior:
Termo Condição Encargo
A	eficácia	de	um	
fato	jurídico	
depende	de	um	
acontecimento	
futuro e	certo
A	eficácia	de	um	
fato	jurídico	
depende	de	um	
acontecimento	
futuro e	incerto
Determinação	
acessória	que	
restringe	uma	
vantagem	criada	
por	ato	jurídico
2. Teoria	do	Fato	Jurídico.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Fato	Jurídico
em	sentido	amplo
Naturais
(FATOS jurídicos	stricto	sensu)
Humanos
(ATO	Jurídico)vontade
Ordinários Extraordinários LÍCITOS ILÍCITOS
ATO jurídico	stricto	sensu
NEGÓCIOS	JURÍDICOSAto	praticado	pelo	homem	cujos	
efeitos não	são	
determinados pela	
vontade do	agente	
(ex:	invenção)
Ato	praticado	pelo	homem	cujos	efeitos	são	
determinados	pela	vontade	do	agente,	
com	intenção	negocial,	que	estabelece	
normas	para	autorregular,	nos	limites	da	lei,	
seus	próprios	interesses	privados	(ex:	contrato)
Ato	humano	que	ocasiona	
efeito	contrário à	lei:	crimes
efeito
3. Sujeitos	de	direito (intersubjetividade).
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Toda	relação	jurídica	terá	um	sujeito	
ativo,	titular	do	direito	subjetivo,	e	
um	sujeito	passivo,	obrigado	ao	
cumprimento	de	um	dever	jurídico. sujeito	ativo
(direito	subjetivo)
sujeito	passivo
(dever	jurídico)
Não	é	possível relação	
entre	sujeito	e coisa!
Em	relação	à	coisa,	o	que	existe	é	um	direito	
subjetivo	absoluto,	oponível	erga	omnes,	
contra	um	sujeito	passivo	indeterminado	
– a	totalidade	da	comunidade	jurídica.
Para	fins	do	direito,	quem	exerce	um	
papel	em	dada	relação	jurídica como	
sujeito	ativo ou	sujeito	passivo é	
considerado	uma	pessoa - ente
suscetível	de	adquirir	direitos
e contrair	obrigações.	
Pessoa	física
ou	natural	
(indivíduo).
Pessoa	jurídica
stricto	sensu	ou	moral
(associação	humana).
Parte	Geral,	
Livro	I,	Título	I:	
Art.	1º	até	o	
art.	39	do	CC.
Parte	Geral,	
Livro	I,	Título	II:	
Art.	40	até	o	
art.	78	do	CC.
4. Direito	subjetivo.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
A	noção	de	direito
subjetivo,	também	
chamado	de	facultas
agendi,	é	contraposta	à	
de	direito objetivo,	
norma agendi.
Na	evolução	histórica	do	conceito	de	liberdade,	os	surgimentos	da	liberdade-
negativa (individualidade)	e	da	liberdade-positiva (autonomia)	serviram	como	
núcleo	para	o	reconhecimento	dos	direitos	subjetivos,	tidos	como	direitos	
naturais,	não	elidíveis	pelo	Estado	(limite	à	atividade	legiferante	do	Estado).	Estava	
polarizada	a	dialética	entre	o	direito	subjetivo	e	o	direito	objetivo	(regramento).
A	Revolução	Francesa	(1789)	e	a	Declaração	
Universal	dos	Direitos	do	Homem	e	do	Cidadão.
”Faculdade	de	exigir	uma	prestação	do	sujeito	obrigado”
”Movimento	espontâneo	dentro	do	não	proibido”
”Faculdade	de	criar	normas	individuais”
Oponibilidade	
de	um	dever	
jurídico
correlato
sujeito	ativo
(direito	subjetivo)
5. Dever	Jurídico.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Uma	conduta	especial	do	sujeito	obrigado (prestação).	
sujeito	passivo
(dever	jurídico)
Não	se	pode	confundir	objeto de	direito	
(prestação)	com	a	noção	de	bem (a	matéria	que	
serve	para	o	cumprimento	do	dever	jurídico).	
O	objeto	imediato	é	a	permissão	jurídica	de	se	exigir	uma	obrigação:
de dar
(entrega	ou	restituição	de	coisa)
de fazer
(realização	de	um	serviço)
Pode-se,	no	entanto,	atendendo	a	fins	didáticos,	conceber	tanto	a	
existência	de	um	objeto	imediato	– a	prestação – quanto	de	um	objeto	
mediato	do	direito	– o	bem (modo	de	ser;	móvel; imóvel	ou	semovente).
É	a	prestação	devida	pelo	sujeito	passivo	– o	próprio	
conteúdo do	direito	subjetivo.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução... p. 534 a 536.
Cláusula	de	não	concorrência
Art.	1.147	e	251	do	CC.
de não-fazer
(abstenção	de	uma	conduta	humana)
5.1 Exercício	de	fixação:
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Na	compra	e	venda	de	um	imóvel,	identifique	os	elementos	
constitutivos	da	relação	jurídica:
Qual	o	Fato	Jurídico,	a	espécie	de	fato	jurídico	e	suas	características?	
Quais	são	os	sujeitos	de	direito?
Quais	são	os	direitos	subjetivos?
Quais	são	as	prestações?
Qual	o	objeto	imediato?
Qual	o	objeto	mediato?
Um	contrato	de	compra	e	venda,	um	negócio	jurídico
Sujeito	pretensor	(compradora)	e	Sujeito	pretendido	(vendedora)
O	apartamento	(o	bem)
Entrega	do	domínio	(propriedade)
Direito	de	exigir	a	entrega	do	imóvel	e	
de	exigir	o	pagamento	acordado
idem
6. Ilícito.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
A	ilicitude	é	o	elemento	da	relação	jurídica	que	designa	a	
conduta	humana	do	sujeito	passivo	contrária	ao	
dever	jurídico,	o	qual	está	previsto	abstratamente	na	
norma	jurídica	e	é	exigido	bilateralmente	pelo	sujeito	
ativo	que	titulariza	um	dado	direito	subjetivo.
Art.	157	do	CP:	”Subtrair	coisa	móvel	alheia,	para	si	ou	para	
outrem,	mediante	grave	ameaça	ou	violência	a	pessoa,	ou	depois	de	
havê-la,	por	qualquer	meio,	reduzido	à	impossibilidade	de	resistência:	
Pena	– reclusão,	de	quatro	a	dez	anos,	e	multa.	(...)”
O	ilícito	é,	portanto,	a	
violação	do	
preceito	contido	na	
normatividade	
jurídica.
Dado	um	fato	temporal,	deve	
ser	prestação;	Dada	a	não	
prestação,	deve	ser	sanção.
A	norma	jurídica	é	um	
duplo	juízo	hipotético:
7. Sanção.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
Rudolf	von	Ihering
(1818-1892)
IHERING,	Rudolf	von.	A	luta	pelo	direito.São	Paulo:	CL	EDIJUR,	2014.	p.	12.
A Justiça	sustenta,	em	uma	das	mãos,	a	balança	em	que	pesa	
o	Direito,	enquanto	na	outra	segura	a	espada,	que	serve	
para	fazê-lo	valer.	A	espada	sem	a	balança	é	a	força	bruta,	a	
balança	sem	a	espada	é	o	Direito	impotente; uma	completa	
a	outra.	O	Direito	só	reina	quando	a	força	dispendida	pela	
Justiça	para	empunhar	a	espada	corresponde	à	habilidade	
que	emprega	em	manejar	a	balança.3
7. Sanção.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
7. Sanção.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
A	sanção	é	uma	consequência	
desagradável	decorrente	da	ofensa	
a	um	dever	ético	(jurídico),	cujo	fim	
é	prevenir	a	violação	(prevenção	
geral	ou	especial)	ou,	no	caso	em	
que	a	violação	seja	verificada,	
eliminar	as	consequências	
nocivas	do	ato	infrator.Rudolf	von	Ihering
(1818-1892)
IHERING,	Rudolf	von.	A	luta	pelo	direito.	São	Paulo:	CL	EDIJUR,	2014.	p.	12.
A Justiça	sustenta,	em	uma	das	mãos,	a	balança	em	que	pesa	
o	Direito,	enquanto	na	outra	segura	a	espada,	que	serve	
para	fazê-lo	valer.	A	espada	sem	a	balança	é	a	força	bruta,	a	
balança	sem	a	espada	é	o	Direito	impotente; uma	completa	
a	outra.	O	Direito	só	reina	quando	a	força	dispendida	pela	
Justiça	para	empunhar	a	espada	corresponde	à	habilidade	
que	emprega	em	manejar	a	balança.3
7. Sanção.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
O	fim	da	sanção	é	a	eficácia	social	(efetividade) da	normatividade.
Rudolf	von	Ihering
(1818-1892)
No	caso	da	sanção (atos	de	coação	estatuídos	pela	
ordem	jurídica),	é	a	comunidade	jurídica	que	
aparece	como	sujeito	pretensor	do	direito	de	
sancionar,	por	meio	da	ação	judicial,	ainda	que	a	
provocação	da	ordem	jurídica	demande	a	eventual	
iniciativa	do	particular	ofendido.
Comunidade	jurídica
Art.	138	do	CP Art.	139	do	CP Art.	140	do	CP
8. Bibliografia.
DINIZ,	Maria	Helena.	Compêndio	de	Introdução	à	Ciência	do	Direito.	São	
Paulo:	Saraiva,	2017.	
SOARES,	Ricardo	Maurício	Freire.	Elementos	de	Teoria	Geral	do	Direito.	
– 4.	ed.	– São	Paulo:	Saraiva,	2017.
MIRANDA,	Pontes	de.	Tratado	de	direito	privado.	São	Paulo:	Bookseller,	
2008.
IHERING,	Rudolf	von.	A	luta	pelo	direito.	São	Paulo:	CL	EDIJUR,	2014.
Teoria	do	Direito	II	– Ponto	01:	Teoria	da	Relação	Jurídica.	Prof.	Alessandro	 Timbó
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TEORIA DO DIREITO II (DIR009)
Prof. Alessandro Timbó
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Ponto 1: TEORIA DA RELAÇÃO 
JURÍDICA.
alessandro.timbo@pro.ucsal.br
UCSAL - 2018.2

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