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Aula 06 Raciocínio-Lógico Matemático p/ EBSERH - 2016 (todos os cargos) Professor: Marcos Piñon AULA 06: Raciocínio lógico-matemático: argumentos válidos Observação importante : este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras prov idências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, viol am a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) SUMÁRIO PÁGINA 1. Lógica da Argumentação 1 2. Exercícios comentados nesta aula 100 3. Gabarito 114 1 – Lógica da Argumentação Considere a proposição: FHC foi um bom presidente. Você saberia me dizer se essa proposição é verdadei ra ou falsa? Bom, para isso, teríamos que definir o que vem a ser um bom presidente. Podemos avaliar as conquistas na área econômica, as melhorias na área social, os prêmios internacionais, a quantidade de escândalos de corru pção, etc. Veja que cada um desses itens pode ter um peso maior ou menor a depender de quem avalia, pois o conceito de “bom presidente” é um conceito subjetivo. Para um grupo de pessoas, essa afirmação é considerada verdadeira, já para ou tro grupo de pessoas, esta afirmação é considerada falsa. “Mas onde você quer chegar, professor?” Bom, o que eu quero dizer é que o objetivo da Lógica da Argumentação não é a avaliação do conteúdo em si, mas a forma com que as informações são apresentadas, se determinado raciocínio foi ou não bem construído, se podemos chegar a alguma conclusão baseada no raciocínio apr esentado, independentemente dos valores subjetivos dos conceitos. Vejamos um exemplo: Marcos é um uma pessoa legal. Será que podemos avaliar se essa proposição é verda deira ou falsa? Mais uma vez seria muito subjetivo, além de não sabermos de que Marcos estamos falando. Agora, se eu falo “Marcos é uma pessoa legal, pois ele é baiano e todo baiano é Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 114 legal”. Nesse caso, estamos diante de uma conclusão baseada em alguns fatos que foram apresentados. Assim, independentemente do Marcos que estou me referindo, sabendo que todo baiano é legal e que Marcos é baiano, eu posso afirmar sem nenhuma dúvida que ele é legal. No estudo da Lógica da Argumentação, nos baseamos em regras de inferência lógica. A argumentação centra-se essencialmente em alcançar conclusões por meio do raciocínio lógico, isto é, fatos baseados em premissas. O argumento é uma sequência determinada (finita) de proposições ( premissas) que leva a uma proposição final, uma conclusão do argumento. Observe esse argumento: Todo baiano é legal (premissa) Marcos é baiano (premissa) Marcos é uma pessoa legal (conclusão) Nesse argumento as duas premissas podem ser chamadas de antecedentes e dão suporte à conclusão, que pode ser chamada de co nsequente. Podemos utilizar um diagrama para mostrar que este argumento é válido. Vejamos: Pessoas Legais Baianos Marcos Observando o diagrama, podemos perceber que Marcos está dentro do conjunto dos baianos (elipse amarela), pois ele é baiano, e o conjunto dos baianos está dentro do conjunto das pessoas legais (elipse verde), pois todo baiano é legal. Veja que você pode até discordar e dizer que nem to do baiano é legal. Tudo bem, mas, baseado nas informações de que “todo baiano é legal” é uma premissa verdadeira e que “Marcos é baiano” também é uma premissa verdadeira, podemos afirmar que “Marcos é legal” é uma conclusão verdadeira baseada nessas duas premissas. Um argumento é constituído de proposições P1, P2, P3, ..., Pn, chamadas de premissas, que servem de base para afirmar que uma outra proposição C é verdadeira, chamada de conclusão. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 114 Quando temos apenas duas premissas e uma conclusão, estamos diante de um Silogismo. Assim, o silogismo nada mais é do que uma argumentação com duas premissas e uma conclusão. No estudo da Lógica da Argumentação o que nos interessa são os “Argumentos Válidos”. Dizemos que um argumento é válido(legítimo), quando a sua conclusão é uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Assim, não é possível saber se a conclusão do argumento é verdadeira se nós não considerarmos todas as premissas como verdadeiras. Dizemos que um argumento é inválido (ilegítimo, falacioso, sofisma) quando, mesmo considerando suas premissas como verdadeiras, ainda assim, não é possível garantir a verdade da conclusão, ou seja, a conclusão não é uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Resumindo o que já falamos até aqui, não estamos in teressados em saber se cada proposição de um argumento é verdadeira ou falsa, mas sim, se o argumento é válido, ou seja, se a conclusão é uma consequênci a obrigatória das premissas, considerando que as premissas sejam verdadeiras simultaneamente. Assim, o argumento é classificado em válido ou inválido e nã o em verdadeiro ou falso (as proposições é que são classificadas em verdadeiras ou falsas). Vejamos dois exemplos: Ex. 1: P1: Todos os baianos são nordestinos P2: Pedro é baiano C: Pedro é nordestino Nordestinos Baianos Pedro Ex. 2: P1: Todos os baianos são alemães P2: Pedro é baiano C: Pedro é alemão Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 114 Alemães Baianos Pedro Percebam que os dois argumentos são válidos, pois c onsiderando as premissas verdadeiras, as conclusões são consequência obrigat ória das premissas, independentemente do conteúdo das premissas. Perceb am que no primeiro exemplo, o conteúdo também é verdadeiro, já que tod o baiano realmente é nordestino e se uma pessoa é baiana, com certeza ela também será nordestina. Já o segundo exemplo, possui um conteúdo falso, poi s dizer que todo baiano é alemão não é verdade. Mas o que interessa é que os dois argumentos são vá lidos, já que as conclusões são consequência obrigatória das premissas, conside rando estas verdadeiras. Além desses casos, podemos ter argumentos inválidos com conteúdo verdadeiro e argumentos inválidos com conteúdo falso. Vejamos ma is dois exemplos: Ex. 3: P1: Todos os baianos são nordestinos P2: Existem nordestinos que são ricos C: Existem baianos que são ricos Nordestinos Ricos Baianos Vejam que nesse exemplo, mesmo sabendo que existem baianos que são ricos, essa conclusão não é consequência obrigatória das p remissas, que também são verdadeiras. Assim, temos um argumento falacioso com conteúdo verdadeiro. Ex. 4: P1: Todos os baianos são ricos P2: Pedro é rico C: Pedro é baiano Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 114 Ricos Baianos Pedro Vejam que nesse exemplo, mesmo considerando as premissas verdadeiras, a conclusão não é consequência obrigatória das premis sas. Nesse caso também o conteúdo das premissas não é verdadeiro, já que nem todos os baianos são ricos. Assim, temos um argumento falacioso com conteúdo fa lso. Tipos de argumentos Basicamente, existem dois tipos de argumentos: Argumentos Categóricos e ArgumentosHipotéticos. Não é necessário saber esta classificação, mas sim como resolver as questões que envolvem cada um desses do is tipos. Comecemos com os argumentos categóricos. Os argumentos categóricos são aqueles que apresentam premissas representadas por enunciados simples, contendo um quantificador, um sujeito, um verbo de ligação e um predicado. Não, isso não é aula de português! Vejamos alguns exemplos: Todo baiano é nordestino todo: Quantificador baiano: Sujeito é: Verbo de ligação nordestino: Predicado Existe baiano que é rico existe: Quantificador baiano: Sujeito é: Verbo de ligação rico: Predicado Nenhum carioca é baiano nenhum: Quantificador carioca: Sujeito é: Verbo de ligação Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 114 baiano: Predicado Alguns nordestinos não são baianos alguns: Quantificador nordestinos: Sujeito não: Partícula de negação são: Verbo de ligação baianos: Predicado Representamos acima os quatro tipos de proposições com quantificadores: Todo A é B (universal afirmativo), Nenhum A é B (universal negativo), Algum A é B (particular afirmativo) e Algum A não é B (particular negativo). Vamos explicar as conclusões que podem ser tiradas a partir desses qu antificadores: Todo A é B A B A partir dessa informação podemos ter certeza que a área pintada de vermelho não possui nenhum elemento e que a área pintada de azul possui algum elemento. Todos os elementos do conjunto A estarão localizados dentro do conjunto B. Pode existir algum elemento de B que nã o seja de A (área branca), mas isso nós não temos como saber apenas com a afirmação de que “Todo A é B”. A negação desse quantificador é dizer que existe elemento de A na área vermelha, ou seja, dizer que “Algum A não é B”. ~(Todo A é B) = Algum A não é B Nenhum A é B A B A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de vermelho não possui nenhum elemento e que a área azul possui algum elemento. Todos os elementos do conjunto A estarão localizados fora do conjunto B. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 114 A negação desse quantificador é dizer que existe elemento de A na área vermelha, ou seja, dizer que “Algum A é B”. ~(Nenhum A é B) = Algum A é B Algum A é B A B A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de azul possui algum elemento. Ou seja, podemos concluir que A e B possuem pelo menos um elemento em comum. Pode existir algum elemento de B que não seja de A, e algum elemento de A que não seja de B, mas isso nós não temos como saber apenas com a afirmação de que “Algum A é B”. A negação desse quantificador é dizer que não exist e elemento de A na área azul, ou seja, dizer que “Nenhum A é B”. ~(Algum A é B) = Nenhum A é B Algum A não é B A B A partir desta informação podemos ter certeza que a área pintada de azul possui algum elemento. Podemos concluir que A possui algum elemento que não pertence a B. Pode existir algum elemento de A que seja de B, mas isso nós não temos como saber apenas com a afirmação de que “Algum A não é B”. A negação desse quantificador é dizer que não exist e elemento de A na área azul, ou seja, dizer que “Todo A é B”. ~(Algum A não é B) = Todo A é B Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 114 Existe uma relação entre esses quatro tipos de proposições com quantificadores, que pode ser representada por um “Quadrado das Oposições”. Vejamos: Todo A é B Nenhum A é B A B Contrário A B Subalterno Contraditório Subalterno A B A B Subcontrár io Algum A é B Algum A não é B Proposições contrárias (Todo A é B x Nenhum A é B): Duas proposições contrárias não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. Proposições contraditórias (Todo A é B x Algum A não é B; Nenhum A é B x Algum A é B): Duas proposições contraditórias não podem ser nem verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Se uma é verdadeira, a outra é falsa. Proposições subcontrárias (Algum A é B x Algum A não é B): Duas proposições subcontrárias não podem ser ambas falsas ao mesmo t empo. Proposições subalternas (Todo A é B x Algum A é B; Nenhum A é B x Algum A não é B): Se a proposição universal é verdadeira, sua subalterna também será verdadeira. Essas regras não são cobradas explicitamente nos co ncursos, mas podem nos ajudar na resolução das questões. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 114 Agora, vamos aprender a resolver as questões de con curso que apresentam esses quantificadores nas premissas. Para isso, vamos aprender a representá-los por meio de diagramas, que nos ajudarão a visualiza r a solução. Comecemos com o quantificador universal afirmativo (Todo): Todo baiano é nordestino Nordestinos Baianos Esse quantificador nos diz que o conjunto dos baianos está contido no conjunto dos nordestinos, ou seja, todos os elementos do conjunto dos baianos também pertencem ao conjunto dos nordestinos. A representação utilizada acima é a mais usual, mas não é a única. Podemos representar esse quantificador de outra maneira. Vejamos: Todo baiano é nordestino Nordestinos Baianos Nessa representação, o conjunto dos baianos coincide com o conjunto dos nordestinos. Assim, continua valendo o que eu disse acima, todos os elementos do conjunto dos baianos também pertencem ao conjunto dos nordestinos. Agora, observe o seguinte: Na primeira representação, havia elementos do conjunto dos nordestinos que não eram elementos do conjunto dos baianos (área verde do diagrama). Essa informação difere do que vimos na segunda representação, onde não há elementos do conjunto do s nordestinos que não sejam também elementos do conjunto dos baianos (os conjuntos são coincidentes). Assim, com a informação de que “Todo baiano é nordestino”, não podemos garantir se há ou não nordestinos que não s ejam baianos. O que podemos garantir é que não há baianos que não sejam nordestinos. Assim, dizendo que “Todo A é B”, podemos concluir que “não existe A que não seja B”. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 114 O próximo quantificador é o universal negativo (Nenhum). Vejamos: Nenhum carioca é baiano Baianos Cariocas Esse quantificador só possui essa maneira de ser representado, pois os conjuntos dos baianos e o conjunto dos cariocas não possuem n enhum elemento em comum. Com isso, podemos concluir que não existe a possibilidade de alguém ser carioca e baiano ao mesmo tempo. Agora, vamos aos quantificadores particulares. Comecemos com o afirmativo: Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”) Baianos Ricos Essa é a maneira mais usual de representar esse quantificador. Mas também, não é a única. Porém, a informação mais importante é que o conjunto dos baianos e o conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum, ou seja, eles não são disjuntos. Olhando o diagrama, podemos diz er com certeza que a área azul possui pelo menos um elemento, mas as áreas am arela e verde podem possuir elemento ou não. Vamos ver outras represent ações paraesse quantificador: Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”) Ricos Baianos Veja que continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum” (representada pela área azul). Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 114 Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”) Baianos Ricos Mais uma vez, continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum” (representada pela área azul). Existe baiano que é rico (é o mesmo que “algum baiano é rico”) Baianos Ricos Nessa última representação, com os conjuntos dos ba ianos e dos ricos coincidindo, continua valendo o que eu disse: “o conjunto dos baianos e o conjunto dos ricos possuem pelo menos um elemento em comum”. Para terminar, vejamos o quantificador particular negativo: Alguns nordestinos não são baianos (é o mesmo que “existem nordestinos que não são baianos”) Baianos Nordestinos Como o quantificador é o mesmo, só mudando a existência do “não”, a maneira mais usual de representar esse quantificador é a mesma do item anterior. Ocorre que, agora, o que podemos concluir com certeza, é que a área verde possui pelo menos um elemento, ou seja, ela não está vazia. As áreas amarela e azul podem ou não possui elementos. Podemos afirmar que não é todo nordestino que é baiano. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 114 Mais uma vez, essa não é a única maneira de represe ntar esta proposição. Vejamos as outras: Alguns nordestinos não são baianos Nordestinos Baianos Veja que continua valendo o que eu disse acima: “Nã o é todo nordestino que é baiano” (área verde do diagrama). Alguns nordestinos não são baianos Nordestinos Baianos Por fim, mais uma representação e continua valendo o que eu disse acima: “Não é todo nordestino que é baiano” (área verde do diagra ma). Bom, vimos todas as maneiras de representar as proposições com quantificadores por meio dos diagramas. Para fechar esse assunto, vamos ver como resolver as questões. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 01 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os filmes são de terror” é: (A) apenas um filme é de terror. (B) pelo menos um filme é de terror. (C) existem filmes que são de terror. (D) existem filmes que não são de terror. (E) nenhum filme é de terror. Solução: Nessa questão, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos acima que a negação de uma proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim, temos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 114 p: Todas os filmes são de terror ~p: Algum filme não é de terror Perceba que não temos nenhuma alternativa exatament e igual a “Algum filme não é de terror”. Porém, temos algo que diz a mesma coisa: ~p: existem filmes que não são de terror. Resposta letra D. 02 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os brasileiros gostam de futebol” é (A) “Apenas um brasileiro gosta de futebol.” (B) “Pelo menos um brasileiro gosta de futebol.” (C) “Existem brasileiros que gostam de futebol.” (D) “Existem brasileiros que não gostam de futebol. ” (E) “Nenhum brasileiro gosta de futebol.” Solução: Essa questão é bem parecida com a anterior. Temos novamente uma proposição do tipo “Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”, ou então, “Existe A que não é B”. Assim, temos: p: Todos os brasileiros gostam de futebol ~p: Algum brasileiro não gosta de futebol Mais uma vez, podemos reescrever a negação da seguinte forma: ~p: Existem brasileiros que não gostam de futebol. Resposta letra D. 03 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Assinale a alternativa que apresenta a negação de “Todos os pães são recheados”. (A) Existem pães que não são recheados. (B) Nenhum pão é recheado. (C) Apenas um pão é recheado. (D) Pelo menos um pão é recheado. (E) Nenhuma das alternativas. Solução: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 114 Mais uma questão bem parecida com as anteriores. Te mos novamente uma proposição do tipo “Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”, ou então, “Existe A que não é B”. Assim, temos: p: Todos os pães são recheados ~p: Algum pão não é recheado Mais uma vez, podemos reescrever a negação da seguinte forma: ~p: Existem pães que não são recheados. Resposta letra A. 04 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Qual é a negação de “Todos os alunos gostam de matemática”? (A) Nenhum aluno gosta de matemática. (B) Existem alunos que gostam de matemática. (C) Existem alunos que não gostam de matemática. (D) Pelo menos um aluno gosta de matemática. (E) Apenas um aluno não gosta de matemática. Solução: Outra questão parecidíssima. Mais uma vez nós temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Sabemos que sua negação “Algum A não é B”, ou então, “Existe A que não é B”. Assim, temos: p: Todos os alunos gostam de matemática ~p: Algum aluno não gosta de matemática Novamente, podemos reescrever a negação da seguinte forma: ~p: Existem alunos que não gostam de matemática. Resposta letra C. 05 - (COFEN – 2011 / Consulplan) Qual é a negação da sentença: todas as canecas estão quentes? (A) Todas as canecas estão frias. (B) Alguma caneca está fria. (C) Nenhuma caneca está fria. (D) Alguma caneca está quente. (E) Nenhuma caneca está quente. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 114 Solução: Nessa questão, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos acima que a negação de uma proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim, temos: p: Todas as canecas estão quentes ~p: Alguma caneca não está quente Perceba que não temos nenhuma alternativa exatament e igual a “Alguma caneca não está quente”. Porém devemos perceber que dizer que algo não está quente é o mesmo que dizer que algo está frio. Assim: ~p: Alguma caneca está fria Resposta letra B. 06 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) A correta negação da proposição “todos os cargos deste concurso são de analista judiciário” é: (A) alguns cargos deste concurso são de analista ju diciário. (B) existem cargos deste concurso que não são de an alista judiciário. (C) existem cargos deste concurso que são de analis ta judiciário. (D) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário. (E) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário. Solução: Bom, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos que a negação de uma proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim: p: “todos os cargos deste concurso são de analista judiciário” ~p: “Algum cargo deste concurso não é de analista judiciário”. Ou então: ~p: “existem cargos deste concurso que não são de analista judiciário”. Resposta letra B. 07 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considerando "todo livro é instrutivo" uma proposição verdadeira, é correto inferir que (A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. (B) "algum livro nãoé instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. (C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 114 (D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. (E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. Solução: Com a informação de que “todo livro é instrutivo”, podemos concluir que não há livro que não seja instrutivo, ou seja, dizer que “ algum livro não é instrutivo” é necessariamente uma proposição falsa. Assim, vamos analisar cada alternativa: (A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo. Assim, “nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente falsa. Item errado. (B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo. Assim, "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente falsa. Item errado. (C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo. Assim, "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira (se a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item errado. (D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. Esse item está correto, pois se “todo livro é instr utivo”, dizer que “algum livro é instrutivo” também é necessariamente verdadeiro (se a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item correto. (E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. Esse item está errado, pois, como vimos, não há liv ro que não seja instrutivo. Assim, "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente falsa. Item errado. Resposta letra D. 08 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Considerando “todo político é ético” como uma proposição verdadeira, é CORRETO inferir q ue: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 114 (A) “Nenhum político é ético” é uma proposição nece ssariamente verdadeira. (B) “Algum político é ético” é uma proposição neces sariamente verdadeira. (C) “Algum político não é ético” é uma proposição v erdadeira ou falsa. (D) “Algum político é ético” é uma proposição verda deira ou falsa. Solução: Essa questão é bem parecida com a anterior. Com a informação de que “todo político é ético”, podemos concluir que não há polí tico que não seja ético, ou seja, dizer que “algum político não é ético” é necessariamente uma proposição falsa. Assim, vamos analisar cada alternativa: (A) “Nenhum político é ético” é uma proposição nece ssariamente verdadeira. Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético. Assim, “nenhum político é ético” é uma proposição necessariamente falsa. Item errado. (B) “Algum político é ético” é uma proposição neces sariamente verdadeira. Esse item está correto, pois se “todo político é ético”, dizer que “algum político é ético” também é necessariamente verdadeiro (se a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item correto. (C) “Algum político não é ético” é uma proposição v erdadeira ou falsa. Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético. Assim, "algum político não é ético" é uma proposição necessariamente falsa. Item errado. (D) “Algum político é ético” é uma proposição verda deira ou falsa. Esse item está errado, pois, como vimos, não há pol ítico que não seja ético. Assim, "algum político é ético" é uma proposição necessariamente verdadeira (se a universal é verdadeira, sua subalterna também será). Item errado. Resposta letra B. 09 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Dada a proposição: “Todo administrador é feliz” e considerando-a como uma proposição verdadeira, é correto inferir que (A) “Algum administrador é feliz” é uma proposição necessariamente verdadeira. (B) “Algum administrador é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 114 (C) “Algum administrador não é feliz” é uma proposi ção necessariamente verdadeira. (D) “Algum administrador não é feliz” é uma proposi ção verdadeira ou falsa. Solução: Mais uma questão parecida. Vimos que quando a propo sição universal é verdadeira, sua subalterna também será verdadeira. Assim, se "Todo A é B" é uma proposição verdadeira, com certeza a proposição "Algum A é B" também será verdadeira. Com isso, podemos concluir que se a proposição "Todo administrador é feliz" é uma proposição verdadeira, com certeza a proposição "Algum administrador é feliz" também será verdadeira. Resposta letra A. 10 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Algum A é B. Todo A é C. Logo (A) algum D é A. (B) todo B é C. (C) todo C é A. (D) todo B é A. (E) algum B é C. Solução: Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “Algum A é B” e “Todo A é C”, e a partir delas devemos verificar qual das alternativas é uma conclusão válida para esse argumento. Utilizare mos as representações mais usuais mostradas acima. Vamos começar representando as premissas: Algum A é B (área azul) A B Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na área azul. Todo A é C (área amarela) Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 114 C A Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum elemento de A que não seja de C. Sobrepondo as duas figuras, temos: C B A Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há nenhum elemento de A que não seja elemento de C. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) algum D é A. Não temos nenhuma informação a respeito de D, logo não podemos concluir nada sobre a relação entre A e D. Item errado. (B) todo B é C. Podemos perceber que este item está errado, pois po de haver algum B que não seja C, conforme mostrado na figura pela área verde . Item errado. (C) todo C é A. Podemos perceber que este item também está errado, que não seja A, conforme mostrado na figura pelas á errado. (D) todo B é A. Podemos perceber que este item também está errado, que não seja A, conforme mostrado na figura pelas á errado. pois pode haver algum C reas laranja e cinza. Item pois pode haver algum B reas verde e cinza. Item (E) algum B é C. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 114 Só restou essa, que é a resposta da questão. Veja que temos certeza que a área azul da figura possui algum elemento, que os elementos dessa área azul pertencem aos conjuntos A e B simultaneamente, e que não há nenhum elemento de A que não seja elemento de C. Assim, podemos con cluir com certeza que pelo menos um elemento de B (representado pela área azul ) pertence a C. Item correto. Resposta letra E. 11 - (EMBRAPA – 2007 / Consulplan) Em uma banda, todos guitarristas são bateristas. Alguns vocalistas são guitarristas, ent ão podemos afirmar que: (A) Todos vocalistas são bateristas. (B) Todos bateristas são vocalistas.(C) Alguns vocalistas não são bateristas. (D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba teristas. (E) Alguns guitarristas são vocalistas. Solução: Percebam que essa questão é muito parecida com a úl tima que resolvemos. Vamos começar desenhando os diagramas (vou utilizar os mesmos da última questão): Todos guitarristas são bateristas Bateristas Guitarristas Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum guitarrista que não seja baterista. Alguns vocalistas são guitarristas Guitarristas Vocalistas Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 114 Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns elementos na área azul. Unindo as duas figuras, temos: Bateristas Guitarristas Vocalistas Por fim, sabemos que a área azul possui alguns elem entos e que não há nenhum guitarrista que não seja baterista. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) Todos vocalistas são bateristas. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir vocalista na área verde do diagrama, e esses vocalistas não são bateristas. Item errado. (B) Todos bateristas são vocalistas. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir baterista nas áreas amarela e laranja do diagrama, e esses bateristas não são voc alistas. Item errado. (C) Alguns vocalistas não são bateristas. Isso nós também não podemos afirmar, pode ser que a área verde esteja vazia, já que nossa única certeza é que a área azul possui al guns elementos e que não há guitarrista que não seja baterista. Item errado. (D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba teristas. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir vocalista na área verde do diagrama, e esses vocalistas não são bateristas. Item errado. (E) Alguns guitarristas são vocalistas. Isso é verdade, pois com certeza a área azul do dia grama possui alguns elementos, e assim, alguns guitarristas são vocalis tas. Item correto. Resposta letra E. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 114 12 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se todo motorista é nervoso e existem políticos que são motoristas, pode-se concluir que: (A) Existem políticos que são nervosos. (B) Todo político é nervoso. (C) Todo político é motorista. (D) Todo motorista é político. Solução: Mais uma questão semelhante. Vamos começar desenhando os diagramas: Todo motorista é nervoso Nervosos Motoristas Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum motorista que não seja nervoso. Existem políticos que são motoristas Motoristas Políticos Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns elementos na área azul. Unindo as duas figuras, temos: Nervosos Motoristas Políticos Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 114 Por fim, sabemos que a área azul possui alguns elem entos e que não há nenhum motorista que não seja nervoso. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) Existem políticos que são nervosos. Isso é verdade, pois com certeza a área azul do dia grama possui alguns elementos, e assim, alguns políticos são nervosos. Item correto. (B) Todo político é nervoso. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir político na área verde do diagrama, e esses políticos não são nervosos. Item errado. (C) Todo político é motorista. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir político na área verde do diagrama, e esses políticos não são motoristas. Item errado. (D) Todo motorista é político. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir motorista na área amarela do diagrama, e esses motoristas não são políticos. Item errado. Resposta letra A. 13 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Dos carros produzidos em uma fábrica sabe- se que: nenhum modelo de quatro portas é conversível e que alguns modelos esportivos são conversíveis. Então, pode-se concluir que (A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo. (B) todo modelo conversível é esportivo. (C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas. (D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas. (E) alguns modelos esportivos têm 4 portas. Solução: Vamos começar desenhando os diagramas: Nenhum modelo de quatro portas é conversível Conversíveis 4 portas Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 114 Com essa afirmação podemos concluir que não há carr o que seja ao mesmo tempo 4 portas e conversível, ou seja, os conjuntos acima não possuem nenhum elemento em comum. Alguns modelos esportivos são conversíveis Esportivos Conversíveis Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg uns modelos na área azul. Unindo as duas figuras: Esportivos Conversíveis 4 portas Veja que eu coloquei os modelos 4 portas e esportivos bem colados, pois não tenho como saber se existe algum modelo que seja 4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Agora vamos analisar cada alternativa: (A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo. Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja 4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado. (B) todo modelo conversível é esportivo. Isso nós não podemos afirmar, pois pode existir conversível na área verde do diagrama, e esses conversíveis não são esportivos. Item errado. (C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 114 Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja 4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado. (D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas. Isso nós podemos afirmar com certeza, já que a área azul possui alguns elementos e nenhum modelo 4 portas é também conversível. Item correto. (E) alguns modelos esportivos têm 4 portas. Vimos que não é possível saber se existe ou se não existe algum modelo que seja 4 portas e esportivo ao mesmo tempo. Item errado. Resposta letra D. 14 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se é verdade que "Alguns cachorros são valentes" e que "Nenhum gato é valente", então, também é necessariamente verdade que: (A) Nenhum gato é cachorro. (B) Algum cachorro é gato. (C) Algum gato é cachorro. (D) Algum cachorro não é gato. Solução: Vamos construir os diagramas: Alguns cachorros são valentes Cachorros Valentes Essa premissa nos dá a certeza da existência de alg um elemento na área azul. Nenhum gato é valente Valentes Gatos Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 114 Com essa afirmação podemos concluir que não há gato que seja também valente, ou seja, os conjuntos acima não possuem nenhum elem ento em comum. Unindo as duas figuras: Cachorros Valentes Gatos Veja que eu coloquei os gatos e os cachorros bem próximos, pois não temos como saber se existe algum gato que seja cachorro. Agora vamos analisar cada alternativa: (A) Nenhumgato é cachorro. Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não um gato que seja cachorro. Item errado. (B) Algum cachorro é gato. Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não um cachorro que seja gato. Item errado. (C) Algum gato é cachorro. Vimos que, nos baseando nas premissas, não podemos garantir se existe ou não um gato que seja cachorro. Item errado. (D) Algum cachorro não é gato. Isso nós podemos garantir, pois existe pelo menos um cachorro que é valente e com certeza não é gato (área azul). Item correto. Resposta letra D. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 114 15 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Na rua das Acácias todas as casas amarelas com janela de vidro têm interfone. Sabe-se que nemtodas as casas amarelas têm interfone. Das casas dessa rua, pode-se concluir que (A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro. (B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro. (C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro. (D) nenhuma tem interfone. (E) algumas não são amarelas e têm interfone. Solução: Antes de partirmos para os diagramas, vamos analisar a segunda afirmação: Nem todas as casas amarelas têm interfone Percebam que falar “nem todas” é o mesmo que “negar o todo”, ou seja, é o mesmo que dizer que “alguma não é”. Agora, vamos de senhar os diagramas: Todas as casas amarelas com janela de vidro têm interfone Casas com interfone Casas amarelas com janela de vidro A partir dessa premissa, podemos concluir que se a casa é amarela e tem janela de vidro, com certeza ela terá interfone. Ou seja, não há casa amarela com janela de vidro que não tenha interfone. Nem todas as casas amarelas têm interfone Casas Amarelas Casas com interfone Essa premissa nos diz que a área amarela do diagram a possui pelo menos um elemento. Sobrepondo os diagramas, temos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 114 Casas Amarelas Casas com interfone com janela de vidro Percebam que o grupo de casas amarelas com janela de vidro está incluído no grupo de casas amarelas. Nesse diagrama nós podemos afirmar com certeza que existem elementos nas áreas amarela e verde. Nas ou tras áreas nós não podemos afirmar nada. Agora, vamos analisar cada alternativa: (A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro. Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado. (B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro. Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado. (C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro. Isso nós podemos afirmar com certeza, pois vimos que a área amarela do diagrama possui pelo menos um elemento e que todas as casas amarelas com janela de vidro estão na área verde. Item correto. (D) nenhuma tem interfone. Essa afirmação é falsa, pois as casas amarelas com janela de vidro possuem interfone. Item errado. (E) algumas não são amarelas e têm interfone. Não sabemos nada sobre casas que não são amarelas. Não sabemos nem se existe na rua alguma casa que não é amarela. Item errado. Resposta letra C. 16 - (Pref. de Itabaiana – 2010 / Consulplan) Numa determinada escola de idiomas, todos os alunos estudam alemão ou italiano . Sabe-se que aqueles que estudam inglês estudam espanhol e os que estudam alemão não estudam nem inglês nem espanhol, conforme indicadono diagrama a seguir. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 114 Italiano Alemão Espanhol Inglês Pode-se concluir que: (A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês. (B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês. (C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano. (D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês. (E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no. Solução: Bom, essa questão facilitou o nosso trabalho, já qu e ela já nos apresentou o diagrama. Agora é só analisar cada alternativa: (A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês. Percebam que é o conjunto dos que estudam inglês qu e está dentro do conjunto dos que estudam espanhol. Assim, pode haver algum estudante de espanhol que não estuda inglês. Item errado. (B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês. Da mesma forma que o item anterior, percebam que é o conjunto dos que estudam inglês que está dentro do conjunto dos que estudam italiano. Assim, pode haver algum estudante de italiano que não estu da inglês. Item errado. (C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano. Podemos perceber no diagrama que todos os que estudam espanhol também estudam italiano. Item errado. (D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês. Percebam que é o conjunto dos que estudam inglês qu e está dentro do conjunto dos que estudam italiano. Mas, no diagrama, existem alunos que estudam italiano que não estudam inglês. Item correto. (E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 114 Percebam que os conjuntos dos que estudam italiano e o conjunto dos que estudam alemão são disjuntos, ou seja, não possuem nenhum elemento em comum. Assim, não existe aluno que estude alemão e italiano. Item errado. Resposta letra D. 17 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se "Alguns poetas são nefelibatas" e "Todos os nefelibatas são melancólicos", então, nec essariamente: (A) Todo melancólico é nefelibata. (B) Todo nefelibata é poeta. (C) Algum poeta é melancólico. (D) Nenhum melancólico é poeta. (E) Nenhum poeta não é melancólico. Solução: Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “Alguns poetas são nefelibatas” e “Todos os nefelibatas são melancólicos”, e a partir delas devemos verificar qual das alternativas é uma conclusão válida para esse argumento. Vamos começar representando as premissas: Alguns poetas são nefelibatas (área azul) Poetas Nefelibatas Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na área azul. Todos os nefelibatas são melancólicos (área verde) Melancólicos Nefelibatas Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum nefelibata que não seja melancólico. Sobrepondo as duas figuras, temos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 114 Melancólicos Poetas Nefelibatas Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há nenhum nefelibata que não seja melancólico. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) Todo melancólico é nefelibata. Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todo nefelibata é melancólico, mas não sabemos se existe algum melancólico que não é nefelibata (áreas laranja e cinza). Item errado. (B) Todo nefelibata é poeta. Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que alguns poetas são nefelibatas, mas não sabemos se existe algum nefeli bata que não é poeta (área verde). Itemerrado. (C) Algum poeta é melancólico. Essa afirmação é verdadeira, pois vimos que existe pelo menos um elemento na área azul do diagrama, sendo este elemento poeta, n efelibata e melancólico. Portanto, pelo menos um poeta é melancólico. Item correto. (D) Nenhum melancólico é poeta. Essa afirmação é falsa, pois existe pelo menos um melancólico que também é poeta (área azul). Item errado. (E) Nenhum poeta não é melancólico. Essa afirmação é falsa, pois é o mesmo que dizer que “todos os poetas são melancólicos” e pode existir pelo menos um poeta que não melancólico (área amarela). Item errado. Resposta letra C. 18 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos são cronópios então pode-se concluir que: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 114 (A) É possível existir um jaguadarte que não seja m omorrengo. (B) É possível existir um momorrengo que não seja j aguadarte. (C) Todos os momorrengos são jaguadartes. (D) É possível existir um jaguadarte que não seja c ronópio. (E) Todos os cronópios são jaguadartes. Solução: Nessa questão, devemos entender que são apresentada s duas premissas “todos os jaguadartes são momorrengos” e “todos os momorre ngos são cronópios”, e a partir delas devemos verificar qual das alternativas é uma conclusão válida para esse argumento. Vamos começar representando as premissas: Todos os jaguadartes são momorrengos Momorrengos Jaguadartes Todos os momorrengos são cronópios Cronópios Momorrengos Jaguadartes Podemos perceber que não há jaguadarte que não seja momorrengo e que não há momorrengo que não seja cronópio. Agora, vamos analisar cada alternativa: (A) É possível existir um jaguadarte que não seja m omorrengo. Essa afirmação é falsa, pois, como vimos, não há ja guadarte que não seja momorrengo. Item errado. (B) É possível existir um momorrengo que não seja j aguadarte. Essa afirmação é verdadeira, pois sabemos que não e xiste jaguadarte que não seja momorrengo, mas não sabemos se todo momorrengo é jaguadarte. Portanto, Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 114 é possível existir momorrengo que não seja jaguadarte (área laranja). Item correto. (C) Todos os momorrengos são jaguadartes. Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todos os jaguadartes são momorrengos, mas não sabemos se existe algum mo morrengo que não seja jaguadarte (área laranja). Item errado. (D) É possível existir um jaguadarte que não seja c ronópio. Essa afirmação é falsa, pois, como vimos, não há ja guadarte que não seja momorrengo e não há momorrengo que não seja cronópi o. Item errado. (E) Todos os cronópios são jaguadartes. Essa afirmação nós não podemos fazer, pois sabemos que todos os jaguadartes são momorrengos e que todos os momorrengos são cron ópios, mas não sabemos se existe algum cronópio que não seja jaguadarte (á reas azul e laranja). Item errado. Resposta letra B. 19 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Suponha que todos os professores tenham mestrado e que todos os mestres sejam cantores. Pode-se concluir que, se: (A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado. (B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor. (C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor. (D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado. Solução: Vamos construir os diagramas: Todos os professores têm mestrado Mestres Professores Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 114 Todos os mestres são cantores Cantores Mestres Professores Podemos perceber que não há professor que não seja mestre e que não há mestre que não seja cantor. Agora, vamos analisar c ada alternativa: (A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado. Isso não é verdade, pois Tiago pode estar localizado na área azul do diagrama. Item errado. (B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor. Isso não é verdade, pois Pedro pode estar localizado na área laranja do diagrama. Item errado. (C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor. Isso não é verdade, pois Joaquim pode estar localizado nas áreas azul ou laranja do diagrama. Item errado. (D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado. Isso é verdade, pois caso Cláudio não seja cantor, ele estará fora do diagrama azul e não será nem professor nem mestre. Item correto. Resposta letra D. 20 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) Observe a construção de um argumento: Premissas: Todos os cachorros têm asas. Todos os animais de asas são aquáticos. Existem gatos que são cachorros. Conclusão: Existem gatos que são aquáticos. Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é correto dizer que Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 114 (A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro. (B) A não é válido, P e C são falsos. (C) A é válido, P e C são falsos. (D) A é válido, P ou C são verdadeiros. (E) A é válido se P é verdadeiro e C é falso. Solução: Vamos começar representando cada premissa com os diagramas correspondentes: Todos os cachorros têm asas. Animais com asas Cachorros Com essa premissa, concluímos que não há cachorro q ue não tenha asa. Todos os animais de asas são aquáticos. Animais aquáticos Animais com asas Com essa premissa, concluímos que não há animal com asa que não seja aquático. Existem gatos que são cachorros. Cachorros Gatos Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 114 Com essa premissa, concluímos que a área cinza poss ui pelo menos um elemento. Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar se a conclusão é válida. Animais aquáticos Animais com asas Cachorros Gatos Existem gatos que são aquáticos. Podemos concluir que essa conclusão é válida, pois temos certeza que a área cinza possui pelo menos um elemento e que todos os elementos dessa área são aquáticos. Portanto, o Argumento é válido. Agora, f alta verificar se as premissas e a conclusão são falsas ou verdadeiras. Todos os cachorros têm asas. Premissa falsa, pois existem cachorros que não poss uem asas. Todos os animais de asas são aquáticos. Premissa falsa, pois existem animais de asas que nã o são aquáticos. Existem gatos que são cachorros. Premissa falsa, pois não existe gato que seja cacho rro. Existem gatos que são aquáticos Premissa falsa, pois não existe gato que seja aquát ico. Assim, podemos concluir que tanto as premissas quanto as conclusões são falsas. Resposta letra C. 21 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Observe a construção de um argumento: Premissas: Todos os homens têm asas. Todas as espécies de asas são aquáticas. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 114 Existem cavalos que são homens. Conclusão: Existem cavalos que são aquáticos. Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é CORRETO dizer que: (A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro. (B) A não é válido, P e C são falsos. (C) A é válido, P e C são falsos.(D) A é válido, P ou C são verdadeiros. Solução: Vamos começar representando cada premissa com os diagramas correspondentes: Todos os homens têm asas. Espécies de asas Homens Com essa premissa, concluímos que não há homem que não tenha asa. Todas as espécies de asas são aquáticas. Espécies aquáticas Espécies de asas Com essa premissa, concluímos que não há espécie de asa que não seja aquática. Existem cavalos que são homens. Homens Cavalos Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 114 Com essa premissa, concluímos que a área cinza poss ui pelo menos um elemento. Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar se a conclusão é válida. Espécies aquáticas Espécies de asas Homens Cavalos Existem cavalos que são aquáticos. Podemos concluir que essa conclusão é válida, pois temos certeza que a área cinza possui pelo menos um elemento e que todos os elementos dessa área são aquáticos. Portanto, o Argumento é válido. Agora, f alta verificar se as premissas e a conclusão são falsas ou verdadeiras. Todos os homens têm asas. Premissa falsa, pois existem homens que não possuem asas. Todas as espécies de asas são aquáticas. Premissa falsa, pois existem espécies de asas que não são aquáticas. Existem cavalos que são homens. Premissa falsa, pois não existe cavalo que seja hom em. Existem cavalos que são aquáticos Premissa falsa, pois não existe cavalo que seja aqu ático. Assim, podemos concluir que tanto as premissas quanto as conclusões são falsas. Resposta letra C. 22 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto concluir que Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 114 (A) quem não é corrupto é honesto. (B) existem corruptos honestos. (C) alguns honestos podem ser corruptos. (D) existem mais corruptos do que desonestos. (E) existem desonestos que são corruptos. Solução: Nessa questão, temos apenas uma informação: Todos o s corruptos são desonestos. Desenhando o diagrama: Desonestos Corruptos Com essa informação, concluímos que não há corrupto que não seja desonesto. Agora, vamos analisar as alternativas: (A) quem não é corrupto é honesto. Veja que não podemos fazer esta afirmação, pois pod e existir algum desonesto na área laranja do diagrama, o que fará com que exista desonesto que não é corrupto. Item errado. (B) existem corruptos honestos. Veja que não podemos fazer esta afirmação, pois não há corrupto que não seja desonesto. Assim, não há nenhum honesto corrupto. Item errado. (C) alguns honestos podem ser corruptos. Da mesma forma que o item anterior, não podemos faz er esta afirmação, pois não há corrupto que não seja desonesto. Assim, não há n enhum honesto corrupto. Item errado. (D) existem mais corruptos do que desonestos. Isso não é verdade, pois todos os corruptos são tam bém desonestos. Item errado. (E) existem desonestos que são corruptos. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 114 Isso nós podemos concluir com certeza, pois sabemos que existem elementos na área azul do diagrama, que representam pessoas que são corruptas e desonestas. Item correto. Resposta letra E. 23 - (ANA – 2012 / Cetro) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos um chiclete que é de hortelã. Sabe-se, também, que todos os doces do pote que são de sabor hortelã são verdes. Segue- se, portanto, necessariamente que (A) todo doce verde é de hortelã. (B) todo doce verde é chiclete. (C) nada que não seja verde é chiclete. (D) algum chiclete é verde (E) algum chiclete não é verde Solução: Nessa questão, temos: "existe pelo menos um chiclete que é de hortelã" chicletes hortelã Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na área azul. "todos os doces do pote que são de sabor hortelã sã o verdes" verdes hortelã Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum doce de hortelã que não seja verde. Sobrepondo as duas figuras, temos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 114 verdes chicletes hortelã Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há nenhum doce de hortelã que não seja verde. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) todo doce verde é de hortelã. Isso nós não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na área laranja, que será verde e não será de hortelã. Item errado. (B) todo doce verde é chiclete. Novamente, Isso nós não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na área laranja, que será verde e não será chiclete. Item errado. (C) nada que não seja verde é chiclete. Isso nós também não podemos garantir, pois pode haver algum elemento na área amarela, que não será verde e será chiclete. Item errado. (D) algum chiclete é verde Essa é a resposta, pois temos certeza que a área az ul possui algum elemento que será chiclete e verde. Item correto. (E) algum chiclete não é verde Isso nós não podemos afirmar, pois é possível que a área amarela esteja vazia, e, assim todos os chicletes serão verdes. Item errado. Resposta letra D. 24 - (EBSERH – UFSCAR – 2015 / AOCP) Considere as proposições: “Tudo que tem asa voa” “Todo bule tem asa” então, uma conclusão logicamente válida a partir das proposições citadas é Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 114 (A) todo bule voa. (B) nenhum bule voa. (C) todo avião é bule. (D) bule não voa. (E) nenhum avião voa. Solução: Vamos começar representando as premissas com os diagramas correspondentes: “Tudo que tem asa voa” Quem voa Quem tem asa Com essa premissa, concluímos que não há quem tenha asa e que não voe. “Todo bule tem asa” Quem tem asa Bules Com essa premissa, concluímos que não há bule que n ão tenha asa. Agora, vamos sobrepor os diagramas e verificar qual é a conclusão válida. Quem voa Quem tem asa Bules Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 114 (A) todo bule voa. Isso mesmo, se todo bule tem asa e tudo que tem asa voa, podemos concluir que todo bule voa. Conclusão válida. (B) nenhum bule voa. Isso está errado, pois todo bule tem asa e tudo que tem asa voa. Por isso, todo bule voa. Conclusão inválida. (C) todo avião é bule. Nada foi dito sobre os aviões. Logo, não podemos co ncluir nada sobre eles. Conclusão inválida. (D) bule não voa. Isso está errado, pois todo bule tem asa e tudo que tem asa voa. Por isso, todo bule voa. Conclusão inválida. (E) nenhum avião voa. Nada foi dito sobre os aviões. Logo, não podemos co ncluir nada sobre eles. Conclusão inválida. Resposta letra A. 25 - (EBSERH – UFPE – 2015 / IDECAN) Considereas seguintes afirmações: Todo gato gosta de passear à noite; e, Existem gatos brancos. Dessa forma, é correto afirmar que (A) todo gato branco não gosta de passear à noite. (B) algum gato branco não gosta de passear à noite. (C) todo gato que gosta de passear à noite é branco. (D) todo gato que não é branco gosta de passear à n oite. (E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite. Solução: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 114 Nessa questão, temos: Todo gato gosta de passear à noite Quem gosta de passear à noite Gatos Essa premissa nos dá a certeza de que não existe ne nhum gato que não goste de passear à noite. "existe pelo menos um chiclete que é de hortelã" Quem é branco Gatos Essa premissa nos dá a certeza da existência de pel o menos um elemento na área azul. Sobrepondo as duas figuras, temos: Quem gosta de passear à noite Quem é Gatos branco Por fim, sabemos que a área azul possui pelo menos um elemento e que não há nenhum gato que não goste de passear à noite. Agora, nos baseando nessa figura, vamos analisar cada alternativa: (A) todo gato branco não gosta de passear à noite. Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele for. Item errado. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 114 (B) algum gato branco não gosta de passear à noite. Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele for. Item errado. (C) todo gato que gosta de passear à noite é branco. Isso não é verdade, pois pode haver gato de outra cor, e certamente esse gato gosta de passear à noite. Item errado. (D) todo gato que não é branco gosta de passear à n oite. Certamente, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele for. Item correto. (E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite. Isso não é verdade, pois todo gato gosta de passear à noite, seja de que cor ele for. Item errado. Resposta letra D. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Voltando à teoria, vamos conhecer agora os Argumentos Hipotéticos. Os argumentos hipotéticos são aqueles que possuem proposições compostas conjuntivas, disjuntivas, condicionais ou bicondicionais. Podem apresentar proposições simples e proposições compostas que uti lizam os conectores “e”, “mas”, “ou”, “se...então...”, “...se e somente se.. .”, etc. Vejamos um exemplo: Premissa 1: Se chover, então não vou à praia Premissa 2: Chove Conclusão: Não vou à praia Veja que na premissa 1 temos uma proposição composta condicional (se... então...). Intuitivamente podemos perceber que esta mos diante de um argumento válido (não se costuma ir à praia quando está chove ndo). Mas nem sempre será apresentado de maneira simples. Vamos aprender algumas técnicas para a resolução dos exercícios. Utilizando a tabela-verdade Vimos que um argumento é válido quando a conclusão é uma consequência obrigatória das premissas. Assim, quando o argumento é válido, a conjunção das Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 114 premissas verdadeiras implica logicamente numa conclusão verdadeira. Simbolicamente, podemos representar o que eu disse acima da seguinte forma: (P1 P2 P3 … Pn) C Ora, uma implicação é verdadeira, quando a sua condicional correspondente é uma tautologia. Assim, para saber se um argumento é válido, construímos a tabela-verdade da condicional que o representa e verificamos se é uma tautologia. Um argumento é válido se (P1 P2 P3 … Pn)C é uma tautologia Essa primeira técnica é infalível, mas pode demandar muito tempo na hora da prova. De qualquer forma, vamos começar com ela. Voltemos ao nosso exemplo: Premissa 1: Se chover, então não vou à praia Premissa 2: Chove Conclusão: Não vou à praia Para checar se o argumento é válido, passamos as pr oposições para a linguagem simbólica e depois montamos a tabela-verdade. Vejamos: p: Chover q: Ir à praia P1: p ~q P2: p C: ~q P2 C P1 Premissas Argumento p q ~q p ~q (p ~q) (p) [(p ~q) (p)] (~q) V V F F F V V F V V V V F V F V F V F F V V F V Podemos perceber que o argumento é válido, pois a c ondicional que o representa é uma tautologia. Vejamos outro exemplo: Premissa 1: Se chover, então não vou à praia Premissa 2: Não vou à praia Conclusão: Chove Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 114 E agora, será que você consegue me dizer se esse ar gumento é válido ou não? Vamos mais uma vez utilizar a tabela-verdade para verificar isso. p: Chover q: Ir à praia P1: p ~q P2: ~q C: p C P2 P1 Premissas Argumento p q ~q p ~q (p ~q) (~q) [(p ~q) (~q)] (p) V V F F F V V F V V V V F V F V F V F F V V V F Perceba que a condicional que representa o argumento não é uma tautologia. Logo, o argumento é inválido. Utilizando a tabela-verdade reduzida Uma observação importante sobre o método demonstrado acima é que sempre que alguma premissa é falsa, a condicional que o representa possui valor lógico verdadeiro. Isso se deve ao fato de que numa condicional, sempre que “o termo antes da seta” (antecedente) é falso, a condicional é verdadeira. Como o antecedente é uma conjunção formada por todas as premissas, basta que uma das premissas seja falsa para que a conjunção seja falsa. Com isso, o que eu quero mostrar é que, na análise das tabelas, só nos interessa aquelas linhas em que todas as premissas são verdadeiras. Se nessas l inhas a conclusão tiver algum valor falso, a condicional que representa o argumento será falsa, pois teremos o antecedente verdadeiro e o “termo após a seta” (consequente) falso, que numa condicional possui valor lógico falso (V F, que possui valor lógico falso). Vamos ver um exemplo: P1: Se o avião cair, então o piloto morrerá P2: O avião caiu C: O piloto morreu Vamos passar as proposições para a linguagem simbólica e montar a tabela- verdade. Vejamos: p: O avião cair q: O piloto morrer P1: p q Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 114 P2: p C: q P2 C P1 p q p q V V V V F F F V V F F V Para um melhor entendimento, vamos reorganizar a ordem das colunas (P1, P2 e C): P1 P2 C p q p q V V V F V F V F V V F F Vimos que um argumento é válido quando a conclusão é uma consequência obrigatória do conjunto das premissas, considerando as premissas verdadeiras. Assim, só nos interessa o valor lógico da conclusão para os casos em que todas as premissas são verdadeiras simultaneamente. Olhan do para a tabela acima, podemos perceber que apenas a primeira linha apresenta valor lógico verdadeiro para as duas premissas simultaneamente. Assim, devemos verificar qual o valor lógico da conclusão apenas na primeira linha. P1 P2 C p q p q V V V F V F V F V V F F P1 é falso, não serve. P2 é falso, não serve. P2 é falso, não serve. Eliminando as linhas onde as premissas são falsas, temos: P1 P2 Cp q p q V V V Veja que na única linha em que as premissas são ver dadeiras simultaneamente, a conclusão também é verdadeira. Com isso, podemos concluir que a conclusão é uma consequência obrigatória das premissas, ou seja, podemos concluir que o argumento é válido. Vejamos outro exemplo: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 114 P1: Se o avião cair, então o piloto morrerá P2: O piloto morreu C: O avião caiu E agora, será que você consegue me dizer se esse ar gumento é válido ou não? Vamos mais uma vez utilizar a tabela-verdade para verificar isso. p: O avião cair q: O piloto morrer P1: p q P2: q C: p C P2 P1 p q p q V V V V F F F V V F F V Organizando a ordem das colunas, temos: P1 P2 C p q q p V V V F F V V V F V F F Eliminando a segunda e a quarta linhas, temos: P1 P2 C p q q p V V V V V F Veja que nas duas linhas em que as premissas são ve rdadeiras simultaneamente, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa. Ou seja, considerando as premissas verdadeiras, não temos como afirmar se a conclusão é verdadeira ou falsa. Assim, concluímos que este argumento é falacioso. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 114 Análise sem tabela-verdade É possível, também, verificar se um argumento é válido ou não sem a utilização da tabela-verdade. Para isso, devemos conhecer muito bem as regras lógicas dos operadores vistos anteriormente. Vamos mostrar esse método por meio de exemplos. Ex1: Se não chover, vou à praia. Se for à praia, tomar ei uma cerveja gelada. Se tomar uma cerveja gelada, ficarei bêbado. Não fiquei bêbado. Logo, choveu. E então, parece difícil? Você verá que não tem nada de difícil nessa questão, o difícil é ficar pensando em praia e cerveja, e ter que continuar estudando! Vimos que podemos representar um argumento por meio de uma condicional, com a sequência de premissas unidas pela conjunção “e”, implicando uma conclusão. Assim, vamos começar organizando as informações e passando tudo para a linguagem simbólica: p: Chover q: Ir à praia r: Tomar uma cerveja gelada s: Ficar bêbado P1: Se não chover, vou à praia P2: Se for à praia, tomarei uma cerveja gelada P3: Se tomar uma cerveja gelada, ficarei bêbado P4: Não fiquei bêbado C: Choveu. P1: ~p q P2: q r P3: r s P4: ~s C: p Argumento: (P1 P2 P3 P4) C Argumento: [(~p q) (q r) (r s) (~s)] p Devemos lembrar que nos interessa na análise do arg umento o comportamento da conclusão quando todas as premissas são verdadeiras simultaneamente. Assim: (~p q) (q r) (r s) (~s) deverá ser necessariamente verdadeira. Lembrando do operador “e” (conjunção), o resultado só será verdadeiro se todos os termos forem verdadeiros. Assim: (~p q) deverá ser necessariamente verdadeira. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 114 (q r) deverá ser necessariamente verdadeira. (r s) deverá ser necessariamente verdadeira. (~s) deverá ser necessariamente verdadeira. Veja que eu destaquei a quarta premissa, pois é a partir dela que analisaremos todo o argumento. Para que essa premissa seja verdadeira, “~s” deverá ser verdadeira, ou seja, “s” deverá ser falsa. Pronto, já chegamos à primeira certeza: Não fiquei bêbado. A partir desta constatação, vamos substituir o valor lógico de “s” nas outras premissas: (r s) deverá ser necessariamente verdadeira. (r F) deverá ser necessariamente verdadeira. Bom, temos uma condicional (r F). Numa condicional, sempre que o segundo termo é falso, seu valor lógico só será verdadeiro se o primeiro termo também for falso. Assim, concluímos que o “r” deverá ser falso para que essa premissa seja verdadeira. Com isso, podemos concluir que: Não tomei uma cerveja gelada . Continuando, (q r) deverá ser necessariamente verdadeira. (q F) deverá ser necessariamente verdadeira. Igual ao que fizemos com o “r”, chegamos à conclusã o que o “q” deverá ser falso para que essa premissa seja verdadeira. Assim: Não fui à praia . Continuando, (~p q) deverá ser necessariamente verdadeira. (~p F) deverá ser necessariamente verdadeira. Semelhante ao que fizemos com o “r” e com o “q”, ch egamos à conclusão que o “~p” deverá ser falso para que essa premissa seja v erdadeira, ou seja, “p” deverá ser verdadeiro. Assim: Choveu. Com isso, vimos que a conclusão (p) possui valor lógico V, pois efetivamente choveu. Logo, concluímos que o argumento é válido. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 114 Essa questão nos deu uma premissa com apenas uma pr oposição simples (P4), o que facilitou nosso raciocínio, pois partimos dela para concluirmos o valor lógico das outras proposições. Podemos, também, tentar identificar se alguma premissa é uma conjunção, pois numa conjunção, todas as proposições devem ser verdadeiras para que a conjunção seja verdadeira. Ocorre que nem sempre teremos uma proposição simples ou uma conjunção entre as premissas. Vejamos um exemplo: Ex2: Se não corro, não canso. Se ando, não corro. Se n ão paro, canso. Se penso, não paro. Logo, se ando, não penso. Da mesma forma que fizemos no exemplo 1, vamos organizar as premissas e a conclusão por meio da linguagem simbólica: p: Corro q: Canso r: Ando s: Paro t: Penso P1: Se não corro, não canso P2: Se ando, não corro P3: Se não paro, canso P4: Se penso, não paro C: Se ando, não penso P1: ~p ~q P2: r ~p P3: ~s q P4: t ~s C: r ~t Bom, de início parece bastante complicado, mas vamos aprender a resolver esse tipo de questão com bastante facilidade. Lembrando que podemos escrever o argumento como uma sequência de premissas unidas pe lo “e”, implicando numa conclusão: Argumento: (P1 P2 P3 P4) C Argumento: [(~p ~q) (r ~p) (~s q) (t ~s)] (r ~t) Agora, devemos lembrar de duas coisas: p q é equivalente a ~q ~p (contrapositiva) (p q) (q r) implica em p r (propriedade transitiva) Agora, utilizaremos essas regrinhas para reorganizar as premissas de forma que o resultado seja a igual à conclusão. Vejamos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 114 (~p ~q) (r ~p) Podemos simplesmente inverter a ordem dos termos de uma conjunção: (r ~p) (~p ~q) que implica em r ~q Assim, Argumento: [(r ~q) (~s q) (t ~s)] (r ~t) Substituindo P3 e P4 pelas suas contrapositivas, temos: (~s q) = (~q s) e (t ~s) = (s ~t) Assim, Argumento: [(r ~q) (~q s) (s ~t)] (r ~t) Utilizando a transitiva, temos: Argumento: [(r ~q) (~q s) (s ~t)] (r ~t) Argumento: [(r s) (s ~t)] (r ~t) Argumento: (r ~t) (r ~t) Assim, como as premissas são verdadeiras, podemos c oncluir que a conclusão também é verdadeira e o argumento é válido. Análise no método da tentativa e erro Uma última forma de resolver as questões é testando possíveis valores para as proposições simples e verificando o comportamento das premissas. Vejamos mais um exemplo: Ex: João não é jovem ou Renato é rico. Ivan é alto ou Renato não é rico. Renato não é rico ou Ivan não é alto. Se Ivan não é alto, então João é jovem. Logo, João nãoé jovem, Renato não é rico e Ivan é alto. Como de costume, começamos passando tudo para a linguagem simbólica: p: João é jovem q: Renato é rico r: Ivan é alto P1: João não é jovem ou Renato é rico. P2: Ivan é alto ou Renato não é rico. P3: Renato não é rico ou Ivan não é alto. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 114 P4: Se Ivan não é alto, então João é jovem. C: João não é jovem, Renato não é rico e Ivan é alt o. P1: ~p v q P2: r v ~q P3: ~q v ~r P4: ~r p C: ~p ~q r Argumento: [(~p v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r p)] (~p ~q r) Bom, para resolver a questão, utilizaremos somente as premissas. Vamos começar testando o “p” sendo verdadeiro. (~p v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r p) (~V v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r V) (F v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r V) Perceba o termo destacado de vermelho. Trata-se de uma disjunção, que para ser verdadeiro, pelo menos um de seus componentes deverá ser verdadeiro. Como já temos um componente falso, o “q” deverá ser verdade iro. Assim: (F v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r V) (F v V) (r v ~V) (~V v ~r) (~r V) (F v V) (r v F) (F v ~r) (~r V) Agora, podemos perceber uma situação que invalida nossa suposição. Os dois termos destacados de vermelho forçam valores distintos para o “r”. No primeiro termo, o “r” deve ser verdadeiro para o termo ser verdadeiro, enquanto no segundo termo, o “r” deve ser falso para o termo ser verdadeiro. A partir desta constatação, podemos concluir que nosso teste deu errado e que o “p” é falso. Assim, vamos observar o que acontece com as premissas, sabendo que o “p” é falso (João não é jovem ): (~p v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r p) (~F v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r F) (V v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r F) Perceba o termo destacado em vermelho. Para esse termo ser verdadeiro, o “~r” deve ser falso, ou seja, “r” deve ser verdadeiro ( Ivan é alto). Assim: (V v q) (r v ~q) (~q v ~r) (~r F) (V v q) (V v ~q) (~q v ~V) (~V F) (V v q) (V v ~q) (~q v F) (F F) Agora, para que o termo destacado de vermelho seja verdadeiro, “~q” deve ser verdadeiro, ou seja, “q” deve ser falso ( Renato não é rico). Assim: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 114 (V v q) (V v ~q) (~q v F) (F F) (V v F) (V v ~F) (~F v F) (F F) (V v F) (V v V) (V v F) (F F) (V) (V) (V) (V) que possui valor lógico verdadeiro. Sabendo que p é falso, q é falso e r é verdadeiro,resta analisar a conclusão: C: (~p ~q r) C: (~F ~F V) C: (V V V) que possui valor lógico verdadeiro. Com isso, concluímos que o argumento é válido. Macete do teste da conclusão falsa Uma outra maneira de analisarmos o argumento é testando se é possível, ao considerarmos a conclusão como falsa, que o conjunt o de premissas seja verdadeiro. Vejamos novamente um exemplo resolvido anteriormente: Ex: Se não corro, não canso. Se ando, não corro. Se não paro, canso. Se penso, não paro. Logo, se ando, não penso. p: Corro q: Canso r: Ando s: Paro t: Penso P1: Se não corro, não canso P2: Se ando, não corro P3: Se não paro, canso P4: Se penso, não paro C: Se ando, não penso P1: ~p ~q P2: r ~p P3: ~s q P4: t ~s C: r ~t Argumento: (~p ~q) (r ~p) (~s q) (t ~s) (r ~t) Agora, vamos testar se é possível a conclusão ser f alsa e o conjunto de premissas ser verdadeiro ao mesmo tempo. Se isso for possível, concluímos que o argumento é inválido, se não for possível, concluím os que o argumento é válido. Vejamos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 114 Para a conclusão “r ~t” ser falsa, é necessário que o “r” seja verdade iro e o “~t” seja falso ao mesmo tempo, ou seja, é necessário qu e tanto “r” quanto “t” sejam verdadeiros ao mesmo tempo. Agora, vamos testar nas premissas esses valores de “r” e de “t” e verificar se é possível o conjunto de premissas ser verdadeiro. Vejamos: (~p ~q) (r ~p) (~s q) (t ~s) (~p ~q) (V ~p) (~s q) (V ~s) Aqui, concluímos que “~p” deve ser verdadeiro para que a 2ª premissa seja verdadeira, e que “~s” seja verdadeiro para que a 4ª premissa seja verdadeira, ou seja, “p” e “s” devem ser falsos: (~p ~q) (V ~p) (~s q) (V ~s) (~F ~q) (V ~F) (~F q) (V ~ F) (V ~q) (V V) (V q) (V V) (V ~q) (V) (V q) (V) Vejam que chegamos numa situação em que o “~q” deve ser verdadeiro (ou seja, “q” deve ser falso) para que a 1ª premissa seja verdadeira, enquanto que para a 3ª premissa ser verdadeira o “q” deve ser verdadeiro, ou seja, temos uma contradição que não permite que o conjunto de premi ssas seja verdadeiro ao mesmo tempo em que a conclusão é falsa. Com isso, concluímos que este argumento é válido. Bom, vimos diversas maneiras para avaliarmos se o argumento é válido ou não. Geralmente podemos utilizar qualquer uma delas, pois todas levam ao mesmo resultado. Seguem algumas dicas para identificarmos o melhor método a ser utilizado: 1ª: Há uma proposição simples ou uma conjunção entre as premissas? Se houver, podemos começar a análise por aí, sem a utilização de tabelas 2ª: Há até duas variáveis no argumento? Se houver, podemos utilizar os métodos das tabelas-verdade. 3ª: A conclusão apresenta uma condicional, ou uma disjunção? Se apresentar, podemos utilizar o macete do teste da conclusão fal sa. 4ª: Caso tenhamos chegado até aqui, sem conseguiresolver o argumento, sugiro utilizar o método da tentativa e erro. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 114 Porém, o mais importante é praticar bastante, pois com o treino conseguimos identificar qual o melhor método a ser utilizado em cada questão. O que coloquei acima é apenas uma sugestão de análise para escolha do melhor método. Agora, vamos treinar com questões de concurso. Para cada questão, vou escolher um método de resolução. Caso você utilize outro e f ique com alguma dúvida, não hesite em perguntar utilizando o nosso fórum de dúvidas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 - (TJ/PE – 2007 / FCC) Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria. Lenin existiu. Logo, (A) Lenin e Rasputin não existiram. (B) Lenin não existiu. (C) Rasputin existiu. (D) Rasputin não existiu. (E) Lenin existiu. Solução: Essa questão apresenta duas premissas e pede que en contremos entre as alternativas uma possível conclusão para o argument o. Passando para a linguagem simbólica, temos: ~p ~q Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria p: Rasputin existiu q: Lênin existiu Assim, a argumentação fica: P1: ~p ~q P2: q C: ??? Falta descobrirmos qual é uma conclusão válida para o argumento. Vamos utilizar o método da tabela-verdade reduzida. Começamos montando a tabela-verdade: p q ~p ~q ~p ~q V V F F V V F F V V F V V F F F F V V V Rearrumando a tabela, temos: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 114 P1 P2 ~p ~q q p ~p ~q V V V F F V F V F V F V F V F V F F V V Podemos perceber que a única linha da tabela na qua l P1 e P2 são verdadeiras é a primeira linha. Podemossimplificar a tabela eliminando as linhas em que alguma premissa é falsa. P1 P2 ~p ~q q p ~p ~q V V V F F Agora, vamos verificar cada alternativa: (A) Lenin e Rasputin não existiram. Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~q ~p”. Assim, olhando para a tabela verdade, temos: P1 P2 ~p ~q q p ~p ~q ~q ~p V V V F F F Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~q ~p” é falsa e, assim, não representa uma conclusão válida para o argumento. Item errado. (B) Lenin não existiu. Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~q”. Assim, olhando para a tabela verdade, temos: P1 P2 ~p ~q q p ~p ~q V V V F F Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~q” é falsa e, assim, não representa uma conclusão válida para o argumento. Item errado. (C) Rasputin existiu. Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “p”. Assim, olhando para a tabela verdade, temos: P1 P2 Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 114 ~p ~q q p ~p ~q V V V F F Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “p” também é verdadeira e, assim, representa uma conclusão válida para o argumento. Item correto. (D) Rasputin não existiu. Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “~p”. Assim, olhando para a tabela verdade, temos: P1 P2 ~p ~q q p ~p ~q V V V F F Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “~p” é falsa e, assim, não representa uma conclusão válida para o argumento. Item errado. (E) Lenin existiu. Na linguagem simbólica podemos representar essa alternativa por “q”. Ora, o “q” é uma das premissas e, assim, não podemos afirmar que representa uma conclusão válida para o argumento. Item errado. Resposta letra C. 27 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Numa sala há um abajur, uma luminária e uma vela. Sabe-se que se a vela não está acesa, então a luminária estágadali. ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa. Considerando que a vela está acesa, então (A) o abajur e a luminária estão desligados. (B) a luminária está ligada e o abajur está desligado. (C) o abajur está ligado e a luminária está desligada. (D) a luminária pode estar ligada ou desligada. (E) o abajur e a luminária estão ligados. Solução: Vamos começar organizando as informações: P1: se a vela não está acesa, então a luminária está ligada. P2: ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 114 P3: a vela está acesa Agora, passamos as premissas para a linguagem simbólica: p: A vela está acesa q: O abajur está ligado r: A luminária está ligada P1: ~p r P2: ~q v p P3: p Premissas: (~p r) (~q v p) (p) Como uma das premissas é uma proposição simples, vamos resolver essa questão sem a utilização das tabelas-verdade. Olhan do para as premissas, percebemos que o “p” deverá ser verdadeiro para que o conjunto de premissas seja verdadeiro (numa conjunção todos os elementos devem ser verdadeiros, para que a conjunção seja verdadeira). “p” é verdadeiro, ou seja, a vela está acesa. (~p r) (~q v p) (p) (~V r) (~q v V) (V) (F r) (~q v V) (V) Agora, devemos observar o segundo termo. Temos uma disjunção exclusiva, que só será verdadeira se uma das proposições simples f or verdadeira e a outra for falsa. Com isso, concluímos que o ~q deverá ser fal so para que (~q v V) seja verdadeiro, ou seja, o q deverá ser verdadeiro. “q” é verdadeiro, ou seja, o abajur está ligado. (F r) (~q v V) (V) (F r) (~V v V) (V) (F r) (F v V) (V) Só restou o primeiro termo. Podemos perceber que é uma condicional onde a primeira proposição é falsa. Ora, numa condicional, sempre que a primeira proposição for falsa, a condicional será verdadeira . Logo, independentemente do valor lógico de “r”, a condicional (F r) será verdadeira. “r” pode ser verdadeira ou falsa, ou seja, a luminária pode estar ligada ou desligada. Resta analisar cada alternativa: (A) o abajur e a luminária estão desligados. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 114 Vimos que o abajur está ligado e que a luminária po de estar ligada ou desligada. Item errado. (B) a luminária está ligada e o abajur está desligado. Vimos que o abajur está ligado e que a luminária po de estar ligada ou desligada. Item errado. (C) o abajur está ligado e a luminária está desligada. Vimos que a luminária pode estar ligada ou desligad a. Item errado. (D) a luminária pode estar ligada ou desligada. Essa é a resposta, pois concluímos que a luminária pode estar ligada ou desligada. Item correto. (E) o abajur e a luminária estão ligados. Vimos que a luminária pode estar ligada ou desligad a. Item errado. Resposta letra D. 28 - (Assembleia Legislativa/SP – 2010 / FCC) Paloma fez as seguintes declarações: −“Sou inteligente e não trabalho.” −“Se não tiro férias, então trabalho.” Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que Paloma (A) é inteligente. (B) tira férias. (C) trabalha. (D) não trabalha e tira férias. (E) trabalha ou é inteligente. Solução: Passando as premissas para a linguagem simbólica, temos: p: Sou inteligente q: trabalho r: tiro férias Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 114 P1: Sou inteligente e não trabalho. P2: Se não tiro férias, então trabalho. P1: p ~q P2: ~r q Premissas: (p ~q) (~r q) Com uma análise cuidadosa, podemos perceber que a p rimeira premissa é uma conjunção, que só é verdadeira se todos os termos forem verdadeiros. Com isso, podemos concluir que: p é verdadeira, ou seja, Paloma é inteligente ~q é verdadeira (q é falsa), ou seja, Paloma não trabalha Com isso, temos: (p ~q) (~r q) (V ~F) (~r F) (V V) (~r F) Analisando o segundo termo, percebemos que o “~r” deverá ser falso, para que o termo seja verdadeiro, ou seja, “r” deverá ser verd adeiro (Paloma tira férias). Portanto, Paloma é inteligente, não trabalha e tira férias. A única conclusão falsa entre as alternativas é a letra C, já que Paloma nã o trabalha. Resposta letra C. 29 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras. Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro. Se há nevoeiro, os aviões não decolam. Assim sendo, também é verdadeira a sentença: (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam. (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual aou acima de 5 °C. (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro. (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixode 5 °C. (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam. Solução: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 114 Mais uma questão que apresenta duas premissas e ped e que encontremos entre as alternativas uma possível conclusão para o argum ento. Passando para a linguagem simbólica, temos: p q Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro. q r Se há nevoeiro, os aviões não decolam. P1: p q P2: q r Agora, vamos construir a tabela-verdade dessas duas premissas e verificar para quais valores de p, q e r as duas premissassão ver dadeiras ao mesmo tempo. Vejamos: P1 P2 p q r p q q r V V V V V V V F V F V F V F V V F F F V F V V V V F V F V F F F V V V F F F V V Podemos perceber que as linhas 2, 3, 4, e 6 não apr esentam valores verdadeiros para as duas premissas simultaneamente. Assim, podemos eliminar estas linhas da tabela-verdade no momento de checar as alternativas. (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam. Podemos representar essa alternativa por ~q ~r. Assim: P1 P2 A) p q r ~q ~r p q q r ~q ~r V V V F F V V V F V V F F V V V F F V V F V V F F F F V V V V V Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “A” apresenta um possível valor falso e, assim, não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 114 (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual aou acima de 5 °C. Podemos representar essa alternativa por ~q ~p. Assim: P1 P2 B) p q r ~q ~p p q q r ~q ~p V V V F F V V V F V V F V V V V F F V V V V V V F F F V V V V V Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “B” só apresenta valores verdadeiros e, assim, representa uma conclusão válida para o argumento. Item correto. (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro. Podemos representar essa alternativa por r q. Assim: P1 P2 C) p q r p q q r r q V V V V V V F V V V V V F F V V V F F F F V V V Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “C” apresenta um possível valor falso e, assim, não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado. (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixode 5 °C. Podemos representar essa alternativa por q p. Assim: P1 P2 D) p q r p q q r q p V V V V V V F V V V V F F F V V V V F F F V V V Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “D” apresenta um possível valor falso e, assim, não representa uma conclusão válida para o argument o. Item errado. (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 114 Podemos representar essa alternativa por ~p ~r. Assim: P1 P2 E) p q r ~p ~r p q q r ~p ~r V V V F F V V V F V V V F V V F F F V V F V V F F F F V V V V V Portanto, para P1 e P2 verdadeiras, “E” apresenta dois possíveis valores falsos e, assim, não representa uma conclusão válida para o a rgumento. Item errado. Resposta letra B. 30 - (TRT 22ª Região – 2010 / FCC) Considere um argumento composto pelas seguintes premissas: - Se a inflação não é controlada, então não há projet os de desenvolvimento. - Se a inflação é controlada, então o povo vive melho r. - O povo não vive melhor. Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma conclusão que tornaria o argumento válido é: (A) A inflação é controlada. (B) Não há projetos de desenvolvimento. (C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento. (D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a. (E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento, então o povo vive melhor. Solução: Mais uma questão que apresenta premissas e pede que encontremos uma possível conclusão. Vamos organizar as informações: P1: Se a inflação não é controlada, então não há proj etos de desenvolvimento. P2: Se a inflação é controlada, então o povo vive mel hor. P3: O povo não vive melhor. Passando para a linguagem simbólica, temos: p: A inflação é controlada q: Há projetos de desenvolvimento r: O povo vive melhor Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 114 P1: ~p ~q P2: p r P3: ~r Premissas: (~p ~q) (p r) (~r) Podemos perceber que uma das premissas é uma proposição simples, o que nos leva a tentar resolver a questão sem as tabelas-ver dade. Sabendo que todas as premissas são verdadeiras, podemos concluir que “~r ” é verdadeira, ou seja, “r” é falsa. Assim: (~p ~q) (p r) (~r) (~p ~q) (p F) (~F) (~p ~q) (p F) (V) Agora, olhando para a segunda premissa (p F), podemos perceber que para esta condicional ser verdadeira, o “p” deverá ser f also, pois caso o “p” seja verdadeiro, a premissa ficaria (V F) que possui valor lógico falso. Assim, considerando que o “p” é falso: (~p ~q) (p F) (V) (~F ~q) (F F) (V) (V ~q) (F F) (V) Por fim, olhando para a primeira premissa (V ~q), devemos perceber que para ela ser verdadeira, o “~q” deverá ser verdadeiro. Assim, considerando o “~q” verdadeiro, ou seja, o “q” falso, temos: (V ~q) (F F) (V) (V ~F) (F F) (V) (V V) (F F) (V) Resumindo: p é falso: A inflação não é controlada q é falso: Não há projetos de desenvolvimento r é falso: O povo não vive melhor Agora, resta analisar qual das alternativas é uma conclusão possível para o argumento (deve ser uma proposição verdadeira): (A) A inflação é controlada. (p) Falso, pois vimos que a inflação não é controlada. (p) = F Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 114 (B) Não há projetos de desenvolvimento. (~q) Verdadeiro, pois vimos que realmente não há projetos de desen volvimento. (~q) = (~F) = V (C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento. (p v q) Falso, pois a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento. (p v q) = (F v F) = F (D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a. (r ~p) Falso, pois vimos que o povo não vive melhor. (r ~p) = (F ~F) = (F V) = F (E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento, então o povo vive melhor. [(~p ~q) r] Falsa, pois nessa condicional o primeiro termo é verdadeiro e o segundo é falso. [(~p ~q) r] = [(~F ~F) F] = [(V V) F] = [V F] = F Resposta letra B. 31 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Se Heloisa e Flávia têm a mesma altura, então Alexandre é mais baixo que Guilherme. Se Alexandre é mais baixo que Guilherme, então Rodolfo é mais alto que Heloisa. Ora, Rodolfo não é mais alto que Heloisa. Logo: (A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a mesma altura. (B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura. (C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que Guilherme. (D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me. (E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa. Solução: Mais uma questão que apresenta premissas e pede que encontremos uma possível conclusão. Vamos organizar as informações: P1: Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 114 P2: Se Heloisa e Flávia têm a mesma altura, então Ale xandre é mais baixo que Guilherme. P3: Se Alexandre é mais baixo que Guilherme, então Rodolfo é mais alto que Heloisa. P4: Rodolfo não é mais alto que Heloisa. Passando para a linguagem simbólica, temos: p: Rodolfo é mais alto que Guilherme q: Heloisa e Flávia têm a mesma altura r: Alexandre é mais baixoque Guilherme s: Rodolfo é mais alto que Heloisa P1: p q P2: q r P3: r s P4: ~s Veja que temos quatro proposições simples envolvidas nas quatro premissas (p, q, r e s). Utilizar aquele método da tabela-verdade demandará muito tempo e uma possibilidade enorme de cometimento de erros. Assim, vamos resolver a questão sem a utilização das tabelas. Sabemos que na análise de um argumento devemos cons iderar que todas as premissas são verdadeiras, (p q) é verdadeira, (q r) é verdadeira, (r s) é verdadeira e (~s) é verdadeira. Assim, podemos representar simbolicamente essas premissas da seguinte forma: (p q) (q r) (r s) (~s) é verdadeira Veja que uma das premissas (P4) apresenta uma única proposição simples (~s). Assim, podemos concluir desde já que (~s) deverá se r verdadeira, ou seja, “s” deverá ser falsa. Assim, temos: (p q) (q r) (r F) (~F) (p q) (q r) (r F) (V) Perceba, agora, que o termo (r F) também deverá ser verdadeiro, e para isso, “r” deverá ser falso, pois, caso “r” seja verdadeir o, (r F) será falso. Assim: (p q) (q F) (F F) (V) Da mesma forma que ocorreu com o “r”, o “q” deverá também ser falso, pois, caso contrário, (q F) será falso. Assim: (p F) (F F) (F F) (V) Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 68 de 114 Por fim, da mesma forma que ocorreu com o “r” e com o “q”, o “p” também deverá ser falso. Assim: (F F) (F F) (F F) (V) que possui valor lógico verdadeiro. Resumindo os valores encontrados para p, q, r e s: p: F q: F r: F s: F Agora, é só checar cada alternativa: (A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a mesma altura. Representamos simbolicamente essa proposição por (~p ~q). Substituindo os valores lógicos encontrados para p e q, temos: (~p ~q) (~F ~F) (V V) = V Concluímos que pode ser uma conclusão para o argume nto. Item correto. (B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Representamos simbolicamente essa proposição por (p q). Substituindo os valores lógicos encontrados para p e q, temos: (p q) (F F) = F Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item errado. (C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que Guilherme. Veja que não temos informação sobre a altura de Rod olfo em relação a Flávia, pois sabemos que Rodolfo não é mais alto que Heloísa (s é falso) e Heloisa e Flávia não possuem a mesma altura (q é falso). Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item errado. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 114 (D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me. Representamos simbolicamente essa proposição por (~p q). Substituindo os valores lógicos encontrados para p e q, temos: (~p q) (~F F) (V F) = F Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item errado. (E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa. Veja que não temos informação sobre a altura de Ale xandre em relação a Heloisa. Assim, concluímos que não pode ser uma conclusão pa ra o argumento. Item errado. Resposta letra A. 32 - (TRE/PI – 2009 / FCC) Considere as três informações dadas a seguir, todas verdadeiras. − Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de saúde. − Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do hospital central. − Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número de leitos. Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospit al central, é correto concluir que (A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito. (B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde. (C) o número de leitos do hospital central pode ounão ter aumentado. (D) o candidato X certamente foi eleito prefeito. (E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou. Solução: Essa questão é semelhante à questão anterior. Vamos organizar as informações: P1: Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de saúde. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 114 P2: Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z ser á promovido a diretor do hospital central. P3: Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número de leitos. P4: Z não foi promovido a diretor do hospital central Passando para a linguagem simbólica, temos: p: o candidato X for eleito prefeito q: Y será nomeado secretário de saúde r: Z será promovido a diretor do hospital central s: haverá aumento do número de leitos P1: p q P2: q r P3: r s P4: ~r Sabemos que na análise de um argumento devemos cons iderar que todas as premissas são verdadeiras, (p q) é verdadeira, (q r) é verdadeira, (r s) é verdadeira e (~r) é verdadeira. Assim, podemos representar simbolicamente essas premissas da seguinte forma: (p q) (q r) (r s) (~r) é verdadeira Veja que uma das premissas (P4) apresenta uma única proposição simples (~r). Assim, podemos concluir desde já que (~r) deverá se r verdadeira, ou seja, “r” deverá ser falsa. Assim, temos: (p q) (q F) (F s) (~F) (p q) (q F) (F s) (V) Perceba, agora, que o termo (q F) também deverá ser verdadeiro, e para isso, “q” deverá ser falso, pois, caso “q” seja verdadeir o, (q F) será falso. Assim: (p F) (F F) (F s) (V) Da mesma forma que ocorreu com o “q”, o “p” deverá também ser falso, pois, caso contrário, (p F) será falso. Assim: (F F) (F F) (F s) (V) Por fim, perceba que o valor lógico de “s” poderá s er verdadeiro ou falso que não afetará a validade das premissas, pois (F s) será sempre verdadeiro independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 71 de 114 Resumindo os valores encontrados para p, q, r e s: p: F q: F r: F s: qualquer valor lógico Agora, é só checar cada alternativa: (A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito. Este item está errado, pois vimos que o “p” é falso , assim concluímos que o candidato X não foi eleito prefeito. Item errado. (B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde. Este item está errado, pois vimos que o “q” é falso , assim concluímos que Y não foi nomeado secretário de saúde. Item errado. (C) o número de leitos do hospital central pode ounão ter aumentado. Este item está correto, pois vimos que o “s” pode s er verdadeiro ou falso que não afeta a validade das premissas, pois (F s) é sempre verdadeiro independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso. Assim, o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado. Item correto. (D) o candidato X certamente foi eleito prefeito. Este item está errado, pois vimos que o “p” é falso , assim concluímos que o candidato X não foi eleito prefeito. Item errado. (E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou. Este item está errado, pois vimos que o “s” pode se r verdadeiro ou falso que não afeta a validade das premissas, pois (F s) é sempre verdadeiro independentemente de “s” ser verdadeiro ou falso. Assim, o número de leitos do hospitalcentral pode ou não ter aumentado. Item errado. Resposta letra C. 33 - (TRT 2ª Região – 2008 / FCC) Considere que são verdadeiras as seguintes premissas: “Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.” “Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.” Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 72 de 114 Considerando que, com certeza, o professor adiará prova, é correto afirmar que (A) Lenine irá à Biblioteca. (B) Lulu irá ao cinema e Lenine não irá à Biblioteca. (C) Lulu e Lenine não irão à Biblioteca. (D) Lulu e Lenine não irão ao cinema. (E) Lulu irá ao cinema. Solução: Bom, primeiramente vamos passar as premissas para a linguagem simbólica: “Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.” “Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.” p: O professor adiar a prova q: Lulu ir ao cinema r: Lenine ir à Bilbioteca Premissas: (p q) (~p r) Sabemos, com certeza, que o “p” é verdadeiro, assim: (p q) (~p r) (V q) (~V r) (V q) (F r) Sabemos que numa argumentação, devemos considerar que o conjunto de premissas deve ser considerado verdadeiro. Com isso, como o conjunto de premissas é uma conjunção de duas condicionais, cada condicional deverá ser verdadeira. Assim, temos: (V q) deverá ser verdadeira (F r) deverá ser verdadeira Analisando cada uma das condicionais, podemos concluir que o “q” deverá ser verdadeiro para que a primeira premissa seja verdadeira, e o “r” poderá ser verdadeiro ou falso, pois a segunda premissa será v erdadeira independentemente do valor lógico de “r”, pois uma condicional com uma proposição falsa “antes da seta” sempre é verdadeira. Assim, podemos concluir apenas que Lulu irá ao cinema. Resposta letra E. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 73 de 114 34 - (TCE/MG – 2007 / FCC) Considere como verdadeiras as seguintes premissas: – Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de documentos. – Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público. – Carminha atenderá o público. Logo, é correto concluir que (A) Alfeu arquivará os processos. (B) Alfeu arquivará os processos ou Carminha não atenderá o público. (C) Benito fará a expedição de documentos. (D) Alfeu arquivará os processos e Carminha atenderá o público. (E) Alfeu não arquivará os processos e Benito não fará a expedição de documentos. Solução: Novamente, vamos começar passando as premissas para a linguagem simbólica: – Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de documentos. – Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público. – Carminha atenderá o público. p: Alfeu arquivar os processos q: Benito expedir os documentos r: Carminha atender ao público Premissas: (~p q) (p ~r) (r) Podemos perceber que uma das premissas (a terceira) é uma proposição simples. Com isso, podemos concluir que o “r” deve ser verdadeiro: (~p q) (p ~r) (r) (~p q) (p ~V) (V) (~p q) (p F) (V) Agora, podemos perceber que a segunda premissa é uma condicional com o segundo termo falso, o que obriga que o primeiro termo também seja falso para que a condicional seja verdadeira. Assim, concluímos que o “p” deve ser falso: (~p q) (p F) (V) (~F q) (F F) (V) (V q) (V) (V) Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 74 de 114 Agora, podemos perceber que a primeira premissa é uma condicional com o primeiro termo verdadeiro, o que obriga que o segundo termo também seja verdadeiro, para que a condicional seja verdadeira. Assim, concluímos que o “q” deve ser verdadeiro. Resumindo: p é falso, ou seja, Alfeu não arquivará os processos. q é verdadeiro, ou seja, Benito fará a expedição de documentos. r é verdadeiro, ou seja, Carminha atenderá o público Resposta letra C. 35 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Jogo futebol ou jogo baralho. Canto ou não jogo futebol. Não jogo baralho ou durmo. Ora , não durmo. Assim, (A) não jogo futebol e não jogo baralho. (B) não jogo baralho e não canto. (C) canto e jogo futebol. (D) não durmo e não jogo futebol. Solução: Vamos começar passando as proposições para a linguagem simbólica: p: Jogo futebol q: Jogo baralho r: Canto s: Durmo Assim, as premissas ficam assim: (p v q) (r v ~p) (~q v s) (~s) Sabendo que o conjunto de premissas deve ser considerado verdadeiro, podemos perceber que a quarta premissa possui uma proposição simples. Com isso, podemos concluir que ~s deve ser verdadeiro, ou seja, s deve ser falso. Assim: (p v q) (r v ~p) (~q v s) (~s) (p v q) (r v ~p) (~q v F) (~F) (p v q) (r v ~p) (~q v F) (V) Agora, podemos perceber que para a terceira premissa ser verdadeira, ~q deve ser verdadeira, ou seja, q deve ser falsa. Assim: (p v q) (r v ~p) (p v F) (r v ~p) (~q v F) (V) (~F v F) (V) Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 75 de 114 (p v F) (r v ~p) (V v F) (V) (p v F) (r v ~p) (V) (V) Agora, podemos perceber que para a primeira premissa ser verdadeira, p deve ser verdadeira. Assim: (p v F) (r v ~p) (V) (V) (V v F) (r v ~V) (V) (V) (V) (r v F) (V) (V) Por fim, para a segunda premissa ser verdadeira, r deve ser verdadeira. Assim: (V) (r v F) (V) (V) (V) (V v F) (V) (V) (V) (V) (V) (V) Resumindo o que encontramos: p deve ser verdadeira, ou seja, jogo futebol q deve ser falsa, ou seja, não jogo baralho r deve ser verdadeira, ou seja, canto s deve ser falsa, ou seja, não durmo Analisando as alternativas, podemos concluir que "canto e jogo futebol". Resposta letra C 36 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um casal tem dois filhos, Jonas e Janaina, e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha, Jonas lava a louça. Se Jonas lava a louça, o pai co zinha. Se o pai cozinha, Janaina lava a louça. Dessa maneira, se Janaina coz inhou, pode-se afirmar que (A) Jonas lavou a louça. (B) o pai cozinhou. (C) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou. (D) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça. (E) a mãe e o pai cozinharam juntos. Solução: Nessa questão, vamos começar organizando o argumento: p: A mãe cozinha q: Jonas lava a louça r: O pai cozinha s: Janaina lava a louça Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 76 de 114 t: Janaina cozinhou P1: Se a mãe cozinha, Jonas lava a louça. P2: Se Jonas lava a louça, o pai cozinha. P3: Se o pai cozinha, Janaina lava a louça. P4: Janaina cozinhou Premissas: (p q) (q r) (r s) (t) Agora, vamos analisar as premissas, começando pela 4ª premissa que está sozinha, podemos concluir que “t” é verdadeira. Assim, temos: (p q) (q r) (r s) (t) (p q) (q r) (r s) (V) Aqui chegamos num ponto onde nem com o método da tentativa e erro conseguimos solucionar a questão. O detalhe é que devemos entender que, na regra desta família, quem cozinha não lava a louça e quem lava a louça não cozinha. Como sabemos que Janaína cozinhou, devemos concluir que ela não lavou a louça. Assim, considerando que Janaína não lavou a louça, ou seja, considerando o “s” falso, temos: (p q) (q r) (r s) (V) (p q) (q r) (r F) (V) Aqui nós devemos concluir que o “r” deve ser falso para que a terceira premissa seja verdadeira: (p q) (q r) (r F) (V) (p q) (q F) (F F) (V) (p q) (q F) (V) (V) Agora, nós devemos concluir que o “q” deve ser falso para que a segunda premissa seja verdadeira: (p q) (q F) (V) (V) (p F) (F F) (V) (V) (p F) (V) (V) (V) Por fim, devemos concluir que o “p” deve ser falso para que a primeira premissa seja verdadeira: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 77 de 114 (p F) (V) (V) (V) (F F) (V) (V) (V) (V) (V) (V) (V) Ou seja: A mãe NÃO cozinhou, Jonas NÃO lavou a louça, O pai NÃO cozinhou, Janaina NÃO lavou a louça e Janaina cozinhou. Resposta letra D. 37 - (EBSERH – UFPEL – 2015 / AOCP) Se LEÃO, então VACA. Se VACA, então PORCO. Se PORCO, então PATO. Sabe-se que NÃO PATO, então (A) PORCO e NÃO VACA. (B) VACA e NÃO PORCO. (C) LEÃO e VACA. (D) VACA. (E) NÃO LEÃO. Solução: Nessa questão, vamos passar as premissas do argumen to para a linguagem simbólica: p: LEÃO q: VACA r: PORCO s: PATO P1: Se LEÃO, então VACA P2: Se VACA, então PORCO P3: Se PORCO, então PATO P4: NÃO PATO (p q) (q r) (r s) (~s) Agora, vamos analisar as premissas, começando pela 4ª premissa que está sozinha, podemos concluir que “~s” é verdadeira, ou seja, “s” é falsa. Assim, temos: (p q) (q r) (r s) (~s) (p q) (q r) (r F) (~F) Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 78 de 114 (p q) (q r) (r F) (V) Agora, podemos concluir que o “r” deve ser falso para que a 3ª premissa seja verdadeira: (p q) (q r) (r F) (V) (p q) (q F) (F F) (V) (p q) (q F) (V) (V) Aqui nós devemos concluir que o “q” deve ser falso para que a 2ª premissa seja verdadeira: (p q) (q F) (V) (V) (p F) (F F) (V) (V) (p F) (V) (V) (V) Agora, nós devemos concluir que o “p” deve ser falso para que a 1ª premissa seja verdadeira: (p F) (V) (V) (V) (F F) (V) (V) (V) (V) (V) (V) (V) Ou seja: NÃO LEÃO, NÃO VACA, NÃO PORCO e NÃO PATO. Resposta letra E. 38 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) Bianca, Catarina e Márcia são amigas e gostam muito de assistir a filmes. Uma delas tem uma preferência maior por filmes de drama, outra por filmes de comédia e a outra por filmes de terror. Sabe-se que: • ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia gosta dos filmes de drama; • ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror; Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 79 de 114 • ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de error;t • ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta decomédia. Portanto, os filmes preferidos de Bianca, Catarina e Marcia são, respectivamente: (A) drama, terror e comédia. (B) comédia, terror e drama. (C) comédia, drama e terror. (D) drama, comédia e terror. (E) terror, comédia e drama. Solução: Nessa questão e em algumas que resolverei logo a se guir, vamos desenhar uma tabelinha para facilitar a organização das informações. Vejamos: Drama Comédia Terror Bianca Catarina Márci Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão. Temos quatro premissas com proposições do tipo “ou ... ou ...” (disjunção exclusiva). Esse tipo de proposição só é verdadeiro se uma das afirmações for verdadeira e a outra for falsa. Assim, temos: • ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia gosta dos filmes de drama; A partir dessa premissa, podemos concluir Catarina não gosta dos filmes de Drama, já que ou Bianca ou Márcia gosta deste tipo de filme. Drama Comédia Terror Bianca Catarina Não Márci • ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de error;t A partir dessa premissa, podemos concluir Bianca nã o gosta de terror, já que ou Márcia ou Catarina gosta deste tipo de filme. Drama Comédia Terror Bianca Não Catarina Não Márci Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 80 de 114 • ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta decomédia. A partir dessa premissa, podemos concluir Bianca nã o gosta de comédia, já que ou Catarina ou Márcia gosta deste tipo de filme. Drama Comédia Terror Bianca Não Não Catarina Não Márci Olhando para tabela nós podemos concluir que Bianca gosta de Drama, já que ela não gosta nem de Comédia nem de Terror. Drama Comédia Terror Bianca Sim Não Não Catarina Não Márci Não ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror; Agora, como sabemos que Bianca gosta de Drama, podemos concluir que Catarina gosta de Terror, restando a Márcia gostar de Comédia. Drama Comédia Terror Bianca Sim Não Não Catarina Não Não Sim Márci Não Sim Não Resposta letra A. 39 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) Daniel, Guilherme e Bruno são amigos, mas torcem para times diferentes. Um deles é são-paulino, outro é palmeirense e o outro é santista, não necessariamente nesta ordem. Sabendo que - ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino, - ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista; - ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista; - ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirens. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 81 de 114 Sendo assim, os times de Daniel, Guilherme e Bruno são respectivamente: (A) São Paulo, Palmeiras e Santos. (B) Palmeiras, São Paulo e Santos. (C) Palmeiras, Santos e São Paulo. (D) Santos, São Paulo e Palmeiras. (E) São Paulo, Santos e Palmeiras Solução: Essa questão é bem parecida com a anterior. Vamos novamente recorrer à tabelinha: São -paulino Palmeirense Santista Daniel Guilherme Bruno Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão: ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino A partir dessa premissa, podemos concluir Guilherme não é são-paulino, já que ou Daniel ou Bruno é são-paulino. São -paulino Palmeirense Santista Daniel Guilherme Não Bruno ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista Agora, concluímos que Daniel não é santista. São -paulino Palmeirense Santista Daniel Não Guilherme Não Bruno ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirense Aqui nós podemos concluir que Daniel não é palmeirense. São -paulino Palmeirense Santista Daniel Não Não Guilherme Não Bruno Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 82 de 114 Como Daniel não é palmeirense nem santista, concluímos que ele é são-paulino. São -paulino Palmeirense Santista Daniel Sim Não Não Guilherme Não Bruno Não ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista Como Daniel não é palmeirense, concluímos que Guilherme é santista. Por fim, podemos concluir também que Bruno é palmeirense. São -paulino Palmeirense Santista Daniel Sim Não Não Guilherme Não Não Sim Bruno Não Sim Não Resposta letra E. 40 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Jonascoleciona relógios. Os três que ele mais gosta são um digital de pulso, um de ponte iros de pulso e um de parede. Um dos relógios é preto, outro é cinza e o outro branco. Sabe-se que: • Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto. • Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros é branco. • Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco. • Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza . Portanto, as cores do relógio digital, do de pontei ros e do de parede são, nesta ordem: (A) preto, branco e cinza. (B) preto, cinza e branco. (C) cinza, branco e preto. (D) cinza, preto e branco. (E) branco, cinza e preto. Solução: Outra questão no mesmo estilo. Vamos novamente reco rrer à tabelinha: Preto Cinza Branco Digital Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 83 de 114 Ponteiros Parede Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão: Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto Concluímos aqui que o relógio de ponteiros não é preto. Preto Cinza Branco Digital Ponteiros Não Parede Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco Agora, podemos concluir que o relógio digital não é branco. Preto Cinza Branco Digital Não Ponteiros Não Parede Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza Com essa informação nós podemos concluir que o relógio digital não é cinza. Preto Cinza Branco Digital Não Não Ponteiros Não Parede Como o relógio digital não é nem cinza nem branco, podemos concluir que ele é preto. Preto Cinza Branco Digital Sim Não Não Ponteiros Não Parede Não Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros é branco Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 84 de 114 Como o relógio digital não é cinza, concluímos que o relógio de ponteiros é branco. Além disso, só restou ao relógio de paredeser cinza. Preto Cinza Branco Digital Sim Não Não Ponteiros Não Não Sim Parede Não Sim Não Resposta letra A. 41 - (EBSERH – UFPB – 2014 / AOCP) André, Carlos e Marcio são amigos, mas cada um pratica um esporte diferente do outro. Os esportes praticados são: futebol, vôlei e basquete. Considere as afirma tivas a seguir: - ou Marcio pratica vôlei ou Carlos pratica basquet e; - ou André pratica futebol ou André pratica basquete; - ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei. Sendo assim, André, Carlos e Marcio praticam, respectivamente: (A) basquete, futebol e vôlei. (B) basquete, vôlei e futebol. (C) vôlei, basquete e futebol. (D) vôlei, futebol e basquete. (E) futebol, basquete e vôlei. Solução: Temos aqui mais uma questão no mesmo estilo. Vamos novamente recorrer à tabelinha: Futebol Vôlei Basquete André Carlos Marcio Agora, vamos preencher a tabelinha com as informações da questão: ou André pratica futebol ou André pratica basquete Com esta informação nós podemos concluir que André não pratica vôlei. Futebol Vôlei Basquete André Não Carlos Marcio Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 85 de 114 ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei Como nós já sabemos que André não pratica vôlei, podemos concluir que Carlos pratica futebol. Futebol Vôlei Basquete André Não Não Carlos Sim Não Não Marcio Não Além disso, como André não pratica nem vôlei nem futebol, podemos concluir que ele pratica basquete. Com isso, só resta a Marcio praticar vôlei. Futebol Vôlei Basquete André Não Não Sim Carlos Sim Não Não Marcio Não Sim Não Resposta letra A. 42 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Caio, Bruno, Fernando e Vinícius tocam instrumentos diferentes em bandas diferentes. Um deles é baterista, outro é guitarrista, outro é tecladista e o outro é baixista, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que • Caio e Fernando conhecem o tecladista. • Bruno e o baixista já foram a um show do guitarrista. • O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio. • Caio não é baterista e não conhece Vinícius. Sendo assim, podemos concluir que (A) Bruno é baterista. (B) Vinícius é baterista. (C) Fernando é baterista. (D) Caio é baixista. (E) Fernando é tecladista. Solução: Essa questão também é parecida com as últimas que a cabamos de resolver. Aqui também vamos utilizar a tabelinha. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 86 de 114 Caio Bruno Fernando Vinícius Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão. • Caio e Fernando conhecem o tecladista. Com essa informação nós podemos concluir que nem Caio nem Fernando é o tecladista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Bruno Fernando Não Vinícius • Bruno e o baixista já foram a um show do guitarrista. Com essa informação nós podemos concluir que Bruno não é nem o baixista nem o guitarrista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Bruno Não Não Fernando Não Vinícius • O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio. Com essa informação nós podemos concluir que nem Vinícius nem Caio é o baixista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Não Bruno Não Não Fernando Não Vinícius Não Como nem Caio, nem Bruno, nem Vinícius é o baixista, concluímos que Fernando é o baixista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Não Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 87 de 114 Bruno Não Não Fernando Não Não Não Sim Vinícius Não • Caio não é baterista e não conhece Vinícius. Com essa informação, podemos concluir que Caio não é o baterista, mas não podemos concluir que Vinícius não seja o baterista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Sim Não Não Bruno Não Não Fernando Não Não Não Sim Vinícius Não Não Como Caio não é nem Baterista, nem tecladista e nem baixista, concluímos que ele é guitarrista. Agora, devemos observar um último detalhe, para sab ermos quem é o baterista e quem é o tecladista. Temos as seguintes informações: • Caio e Fernando conhecem o tecladista. • Caio não é baterista e não conhece Vinícius. Ou seja, Caio conhece o tecladista, mas não conhece Vinícius, o que nos leva a concluir que Vinícius não é o tecladista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Sim Não Não Bruno Não Não Fernando Não Não Não Sim Vinícius Não Não Não Com isso, só restou a Vinícius ser o baterista e a Bruno ser o tecladista. Baterista Guitarrista Tecladista Baixista Caio Não Sim Não Não Bruno Não Não Sim Não Fernando Não Não Não Sim Vinícius Sim Não Não Não Resposta letra B. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 88 de 114 43 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Quatro amigas estão em uma lanchonete sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco de laranja, há também uma que está tomando um sucode maracujá, outra que está tomando um suco de abacaxi e outra um sucode limão. Júlia está sentada à direita de Mariana e Aline à direitada p essoa que está tomando suco de maracujá. Por sua vez, Márcia, que não estátomando suco de abacaxi, encontra-se à frente de Júlia. Sendo assim, é correto afirmar que (A) Júlia está tomando suco de limão e Márcia sucode maracujá. (B) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de limão. (C) Júlia está tomando suco de maracujá e Márciacosude limão. (D) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suco de maracujá. (E) Aline está tomando suco de limão e Márcia sucode maracujá. Solução: Nessa questão, vamos montar a seguinte tabelinha: Laranja Maracujá Abacaxi Limão Mariana Júli Aline Márci Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão: Mariana está tomando um suco de laranja Laranja Maracujá Abacaxi Limão Mariana Sim Não Não Não Júli Não Aline Não Márci Não Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá Ou seja, Aline não está tomando suco de maracujá. Laranja Maracujá Abacaxi Limão Mariana Sim Não Não Não Júli Não Aline Não Não Márci Não Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 89 de 114 Márcia, que não está tomando suco de abacaxi Laranja Maracujá Abacaxi Limão Mariana Sim Não Não Não Júli Não Aline Não Não Márci Não Não Agora, devemos perceber que temos na questão alguma s informações sobre a posição das moças na mesa. Vejamos: Júlia está sentada à direita de Mariana Márcia encontra-se à frente de Júlia Márcia Mariana Júlia Com isso, concluímos que Aline está à frente de Mar iana. Márcia Mariana Aline Júlia Agora, vamos voltar às informações da questão: Aline à direita da pessoa que está tomando suco de maracujá Como Aline está à direita de Júlia, concluímos que Júlia está tomando suco de maracujá. Laranja Maracujá Abacaxi Limão Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 90 de 114 Mariana Sim Não Não Não Júli Não Sim Não Não Aline Não Não Márci Não Não Não Por fim, olhando para a tabela, podemos concluir que Márcia está tomando suco de limão e Aline está tomando suco de abacaxi. Laranja Maracujá Abacaxi Limão Mariana Sim Não Não Não Júli Não Sim Não Não Aline Não Não Sim Não Márci Não Não Não Sim Resposta letra C. 44 - (EBSERH – UFSM – 2014 / AOCP) Três amigas chegam a uma festa com seus carros. O carro de uma delas é azul, o de outra é verde e o de outra é branco. Elas moram em casas que possuem essas mesmas três cores como pintura da faixada, mas somente Clara possui carro e casa das mesmas cores. Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos . Dani possui a casa azul. Desse modo (A) a casa de Clara é verde e o carro de Dani é branco. (B) o carro de Clara é verde e a casa de Dani é azul. (C) o carro de Sara é azul e o de Clara, verde. (D) o carro de Sara é branco e sua casa é verde. (E) a casa de Sara é verde e a casa de Clara é branca. Solução: Nessa questão, vamos mais uma vez recorrer à tabeli nha: Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branco Clara Sara Dani Agora, vamos preencher a tabela com as informações da questão: Dani possui a casa azul Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branco Clara Não Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 91 de 114 Sara Não Dani Sim Não Não Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branca Clara Não Sara Não Não Não Dani Sim Não Não Olhando para a tabela, podemos concluir que a casa de Sara é verde, já que ela não é nem azul nem branca. Com isso, resta a Clara possuir uma casa branca. Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branca Clara Não Não Sim Sara Não Não Sim Não Dani Sim Não Não Somente Clara possui carro e casa das mesmas cores Com essa informação concluímos que o carro de Clara é branco e que o carro de Sara não é verde e o carro de Dani não é azul. Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branca Clara Não Não Sim Não Não Sim Sara Não Não Não Sim Não Dani Não Não Sim Não Não Assim, podemos concluir que o carro de Sara é azul e o carro de Dani é verde. Carro Casa Azul Verde Branco Azul Verde Branca Clara Não Não Sim Não Não Sim Sara Sim Não Não Não Sim Não Dani Não Sim Não Sim Não Não Resposta letra E. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 92 de 114 45 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) Três amigos estão em uma corrida de moto. O capacete de um deles é preto, o de outro é azul, e o de outro é branco. As motos desses amigos são das mesmas cores que os capacetes, mas somente Paulo está com capacete e moto da mesma cor. Nem o capacete e nem a moto de Fred são brancos. Antônio está com a moto preta. Sendo assim (A) Paulo está com moto e capacete azuis. (B) Antônio está com o capacete azul e Paulo com a moto preta. (C) Fred está com o capacete preto e a moto azul. (D) Antônio está com o capacete branco e o Fred com a moto azul. (E) Fred está com a moto branca. Solução: Essa questão é parecidíssima com esta última que ac abamos de resolver. Vamos à tabelinha: Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Fred Antônio Agora, vamos às informações da questão: Antônio está com a moto preta Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Não Fred Não Antônio Sim Não Não Nem o capacete e nem a moto de Fred são brancos Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Não Fred Não Não Não Antônio Sim Não Não Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 93 de 114 Olhando para a tabela, podemos concluir que a moto de Fred é azul, já que ela não é nem preta nem branca. Com isso, resta a Paulo possuir uma moto branca. Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Não Não Sim Fred Não Não Sim Não Antônio Sim Não Não Somente Paulo está com capacete e moto da mesma cor Com essa informação concluímos que o capacete de Paulo é branco e que o capacete de Fred não é azul e o capacete de Antônio não é preto. Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Não Não Sim Não Não Sim Fred Não Não Não Sim Não Antônio Não Não Sim Não Não Por fim, podemos concluir que o capacete de Fred é preto e o de Antônio é azul. Capacete Moto Preto Azul Branco Preta Azul Branca Paulo Não Não Sim Não Não Sim Fred Sim Não Não Não Sim Não Antônio Não Sim Não Sim Não Não Resposta letra C. 46 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Três amigas estão almoçando. Os brincos de uma delas é preto, o de outra é de pedras vermelhas e o de outra é dourado. Os vestidos dessas amigas são das mesmas cores que os brincos, mas somente Gisele está com vestido e brincos das mesmas cores. Nem o brinco e nem o vestido de Márcia são dourados. Patrícia está com o vestido preto. Sendo assim, (A) Gisele está com vestido e brincos vermelhos. (B) Patrícia está com vestido vermelho e brincos pretos.(C) Márcia está com vestido preto e brincos vermelhos. (D) Márcia está com o vestido dourado. (E) Patrícia está com o vestido preto e brincos vermelhos. Solução: Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 94 de 114 Temos aqui mais uma questão quase igual às duas últ imas que resolvemos. Vamos à tabelinha: Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Márci Patrícia Agora, vamos às informações da questão: Patrícia está com o vestido preto. Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Não Márci Nã o Patrícia Sim Não Não Nem o brinco e nem o vestido de Márcia são dourados. Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Não Márci Não Não Não Patrícia Sim Não Não Aqui concluímos que o vestido de Márcia é vermelho, já que ele não é nem preto nem dourado. Concluímos também que o vestido de Gisele é dourado. Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Não Não Sim Márci Não Não Sim Não Patrícia Sim Não Não Somente Gisele está com vestido e brincos das mesma cores Com essa informação nós concluímos que os brincos de Gisele são dourados e que Márcia não possui brincos vermelhos e Patrícia não possui brincos pretos. Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Não Não Sim Não Não Sim Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 95 de 114 Márci Não Não Não Sim Não Patrícia Não Não Sim Não Não Por fim, podemos concluir que os brincos de Márcia são pretos e os de Patrícia são vermelhos. Brincos Vestido Preto Vermelho Dourado Preto Vermelho Dourado Gisele Não Não Sim Não Não Sim Márci Sim Não Não Não Sim Não Patrícia Não Sim Não Sim Não Não Resposta letra E. 47 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) As esposas de César, Fernando e Vinícius são, uma loira, uma ruiva e uma morena, nã o necessariamente nesta ordem. Uma se chama Daniela, outra Bruna e a outra Rafaela. A esposa de César se chama Daniela. A esposa de Vinícius é morena. A esposa de Fernando não se chama Bruna e não é loira. Os nomes das esposas loira, ruiva e morena são, respectivamente: (A) Daniela, Rafaela e Bruna. (B) Daniela, Bruna e Rafaela. (C) Bruna, Daniela e Rafaela. (D) Bruna, Rafaela e Daniela. (E) Rafaela, Bruna e Daniela. Solução: Mais uma questão semelhante. Vamos recorrer novamen te à tabelinha: Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Fernando Vinícius Agora, preenchemos a tabela com as informações da questão: A esposa de César se chama Daniela Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Sim Não Não Fernando Não Vinícius Não Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 96 de 114 A esposa de Vinícius é morena Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Sim Não Não Não Fernando Não Não Vinícius Não Não Não Sim A esposa de Fernando não se chama Bruna e não é loi ra Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Sim Não Não Não Fernando Não Não Não Não Vinícius Não Não Não Sim Aqui nós podemos concluir que a esposa de Fernando é Rafaela e é ruiva. Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Sim Não Não Não Não Fernando Não Não Sim Não Sim Não Vinícius Não Não Não Não Sim Por fim, concluímos que a esposa de Vinícius é Bruna e a esposa de César é loira. Esposa Cabelo da esposa Daniela Bruna Rafaela loira ruiva morena Césa Sim Não Não Sim Não Não Fernando Não Não Sim Não Sim Não Vinícius Não Sim Não Não Não Sim Resposta letra A. 48 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais baixo? (A) Jonas. (B) José. (C) João. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 97 de 114 (D) Pedro. (E) Paulo. Solução: Nessa questão, vamos simbolizar a relação entre as alturas pelo símbolo de “maior que”. Assim, temos: João é mais alto que Pedro João > Pedro Pedro é mais alto que Paul João > Pedro > Paulo José é mais baixo que Jonas Jonas > José José mais alto que João Jonas > José > João > Pedro > Paulo Portanto, Paulo é o mais baixo de todos. Resposta letra E. 49 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um grupo de estudos com cinco amigas fez uma prova e a classificação foi a seguin te: Ana tirou uma nota maior que Maria, Maria tirou uma nota maior que Laura, Clara tirou uma nota menor que Daniela e uma nota maior que Ana. Qual delas tirou a maior nota? (A) Daniela. (B) Ana. (C) Clara. (D) Laura. (E) Maria. Solução: Essa questão é semelhante à anterior. Vamos novamente utilizar o símbolo de “maior que” para representar a relação entre as not as: Ana tirou uma nota maior que Maria Ana > Maria Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 98 de 114 Maria tirou uma nota maior que Laura Ana > Maria > Laura Clara tirou uma nota menor que Daniela Daniela > Clara Clara tirou uma nota maior que Ana Daniela > Clara > Ana > Maria > Laura Logo, a maior nota foi de Daniela. Resposta letra A. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Aqui encerramos o nosso curso. Não deixem de pratic ar bastante a resolução de questões e não esqueçam que estarei disponível para dúvidas em nosso fórum. Um abraço e boa prova!!! Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 99 de 114 3 - Questões comentadas nesta aula 01 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os filmes são de terror” é: (A) apenas um filme é de terror. (B) pelo menos um filme é de terror. (C) existem filmes que são de terror. (D) existem filmes que não são de terror. (E) nenhum filme é de terror. 02 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) A negação de “Todos os brasileiros gostam de futebol” é (A) “Apenas um brasileiro gosta de futebol.” (B) “Pelo menos um brasileiro gosta de futebol.” (C) “Existem brasileiros que gostam de futebol.” (D) “Existem brasileiros que não gostam de futebol. ” (E) “Nenhum brasileiro gosta de futebol.” 03 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Assinale a alternativa que apresenta a negação de “Todos os pães são recheados”. (A) Existem pães que não são recheados. (B) Nenhum pão é recheado. (C) Apenas um pão é recheado. (D) Pelo menos um pão é recheado. (E) Nenhuma das alternativas. 04 - (EBSERH – UFGD – 2014 / AOCP) Qual é a negação de “Todos os alunos gostam de matemática”? (A) Nenhum aluno gosta de matemática. (B) Existem alunos que gostam de matemática. (C) Existem alunos que não gostam de matemática. (D) Pelo menos um aluno gosta de matemática. (E) Apenas um aluno não gostade matemática. 05 - (COFEN – 2011 / Consulplan) Qual é a negação da sentença: todas as canecas estão quentes? (A) Todas as canecas estão frias. (B) Alguma caneca está fria. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 100 de 114 (C) Nenhuma caneca está fria. (D) Alguma caneca está quente. (E) Nenhuma caneca está quente. 06 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)A correta negação da proposição “todos os cargos deste concurso são de analista judiciário” é : (A) alguns cargos deste concurso são de analista ju diciário. (B) existem cargos deste concurso que não são de an alista judiciário. (C) existem cargos deste concurso que são de analis ta judiciário. (D) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário. (E) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário. 07 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Considerando "todo livro é instrutivo" uma proposição verdadeira, é correto inferir que (A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. (B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. (C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa. (D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. (E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira. 08 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Considerando “todo político é ético” como uma proposição verdadeira, é CORRETO inferir que: (A) “Nenhum político é ético” é uma proposição necessariamente verdadeira. (B) “Algum político é ético” é uma proposição necessariamente verdadeira. (C) “Algum político não é ético” é uma proposição verdadeira ou falsa. (D) “Algum político é ético” é uma proposição verdadeira ou falsa. 09 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Dada a proposição: “Todo administrador é feliz” e considerando-a como uma proposição verdadeira, é correto inferir que (A) “Algum administrador é feliz” é uma proposição necessariamente verdadeira. (B) “Algum administrador é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa. (C) “Algum administrador não é feliz” é uma proposição necessariamente verdadeira. (D) “Algum administrador não é feliz” é uma proposição verdadeira ou falsa. 10 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Algum A é B. Todo A é C. Logo (A) algum D é A. (B) todo B é C. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 101 de 114 (C) todo C é A. (D) todo B é A. (E) algum B é C. 11 - (EMBRAPA – 2007 / Consulplan) Em uma banda, todos guitarristas são bateristas. Alguns vocalistas são guitarristas, ent ão podemos afirmar que: (A) Todos vocalistas são bateristas. (B) Todos bateristas são vocalistas. (C) Alguns vocalistas não são bateristas. (D) Todos vocalistas que não são guitarristas são ba teristas. (E) Alguns guitarristas são vocalistas. 12 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se todo motorista é nervoso e existem políticos que são motoristas, pode-se concluir que: (A) Existem políticos que são nervosos. (B) Todo político é nervoso. (C) Todo político é motorista. (D) Todo motorista é político. 13 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Dos carros produzidos em uma fábrica sabe-se que: nenhum modelo de quatro portas é conversível e que alguns modelos esportivos são conversíveis. Então, pode-se conclui r que (A) nenhum modelo de 4 portas é esportivo. (B) todo modelo conversível é esportivo. (C) nenhum modelo esportivo tem 4 portas. (D) alguns modelos esportivos não têm 4 portas. (E) alguns modelos esportivos têm 4 portas. 14 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Se é verdade que "Alguns cachorros são valentes" e que "Nenhum gato é valente", então, também é necessariamente verdade que: (A) Nenhum gato é cachorro. (B) Algum cachorro é gato. (C) Algum gato é cachorro. (D) Algum cachorro não é gato. 15 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Na rua das Acácias todas as casas amarelas com janela de vidro têm interfone. Sabe-se que nem toda s as casas amarelas têm interfone. Das casas dessa rua, pode-se concluir que Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 102 de 114 (A) algumas não são amarelas e têm janela de vidro. (B) pelo menos uma não é amarela e tem interfone e janela de vidro. (C) pelo menos uma é amarela e não tem janela de vidro. (D) nenhuma tem interfone. (E) algumas não são amarelas e têm interfone. 16 - (Pref. de Itabaiana – 2010 / Consulplan) Numa determinada escola de idiomas, todos os alunos estudam alemão ou italiano . Sabe-se que aqueles que estudam inglês estudam espanhol e os que estudam al emão não estudam nem inglês nem espanhol, conforme indicado no diagrama a seguir. Italiano Alemão Espanhol Inglês Pode-se concluir que: (A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglês. (B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglês. (C) Alguns alunos que estudam espanhol não estudam italiano. (D) Alguns alunos que estudam italiano não estudam inglês. (E) Alguns alunos que estudam alemão estudam italia no. 17 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se "Alguns poetas são nefelibatas" e "Todos os nefelibatas são melancólicos", então, necessaria mente: (A) Todo melancólico é nefelibata. (B) Todo nefelibata é poeta. (C) Algum poeta é melancólico. (D) Nenhum melancólico é poeta. (E) Nenhum poeta não é melancólico. 18 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos são cronópios então pode-se co ncluir que: (A) É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo. (B) É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte. (C) Todos os momorrengos são jaguadartes. (D) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 103 de 114 (E) Todos os cronópios são jaguadartes. 19 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Suponha que todos os professores tenham mestrado e que todos os mestres sejam cantores. Pode-se concluir que, se: (A) Thiago é cantor, Thiago tem mestrado. (B) Pedro tem mestrado, Pedro é professor. (C) Joaquim é cantor, Joaquim é professor. (D) Cláudio não é cantor, Cláudio não tem mestrado. 20 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)Observe a construção de um argumento: Premissas: Todos os cachorros têm asas. Todos os animais de asas são aquáticos. Existem gatos que são cachorros. Conclusão: Existem gatos que são aquáticos. Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é correto dizer que (A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro. (B) A não é válido, P e C são falsos. (C) A é válido, P e C são falsos. (D) A é válido, P ou C são verdadeiros. (E) A é válido se P é verdadeiro e C é falso. 21 - (IPT/SP – 2008 / Instituto Cidades) Observe a construção de um argumento: Premissas: Todos os homens têm asas. Todas as espécies de asas são aquáticas. Existem cavalos que são homens. Conclusão: Existem cavalos que são aquáticos. Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão C , é CORRETO dizer que: (A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro. (B) A não é válido, P e C são falsos. (C) A é válido, P e C são falsos. (D) A é válido, P ou C são verdadeiros. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 104 de 114 22 - (TRT 9ª Região – 2004 / FCC)Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto concluirque (A) quem não é corrupto é honesto. (B) existem corruptos honestos. (C) alguns honestos podem ser corruptos. (D) existem mais corruptos do que desonestos. (E) existem desonestos que são corruptos. 23 - (ANA – 2012 / Cetro) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos um chiclete que é de hortelã. Sabe-se, também, que todos os doces do pote que são de sabor hortelã são verdes. Segue-se, portanto , necessariamente que (A) todo doce verde é de hortelã. (B) todo doce verde é chiclete. (C) nada que não seja verde é chiclete. (D) algum chiclete é verde (E) algum chiclete não é verde 24 - (EBSERH – UFSCAR – 2015 / AOCP) Considere as proposições: “Tudo que tem asa voa” “Todo bule tem asa” então, uma conclusão logicamente válida a partir da s proposições citadas é (A) todo bule voa. (B) nenhum bule voa. (C) todo avião é bule. (D) bule não voa. (E) nenhum avião voa. 25 - (EBSERH – UFPE – 2015 / IDECAN) Considere as seguintes afirmações: Todo gato gosta de passear à noite; e, Existem gatos brancos. Dessa forma, é correto afirmar que (A) todo gato branco não gosta de passear à noite. (B) algum gato branco não gosta de passear à noite. (C) todo gato que gosta de passear à noite é branco. (D) todo gato que não é branco gosta de passear à noite. (E) algum gato que não é branco não gosta de passea r à noite. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 105 de 114 26 - (TJ/PE – 2007 / FCC) Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria. Lenin existiu. Logo, (A) Lenin e Rasputin não existiram. (B) Lenin não existiu. (C) Rasputin existiu. (D) Rasputin não existiu. (E) Lenin existiu. 27 - (IBGE – 2011 / Consulplan) Numa sala há um abajur, uma luminária e uma vela. Sabe-se que se a vela não está acesa, então a luminária está l igada. ou o abajur está desligado, ou a vela está acesa. Considerando que a vela está acesa, então (A) o abajur e a luminária estão desligados. (B) a luminária está ligada e o abajur está desliga do. (C) o abajur está ligado e a luminária está desliga da. (D) a luminária pode estar ligada ou desligada. (E) o abajur e a luminária estão ligados. 28 - (Assembleia Legislativa/SP – 2010 / FCC) Paloma fez as seguintes declarações: −“Sou inteligente e não trabalho.” −“Se não tiro férias, então trabalho.” Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que Paloma (A) é inteligente. (B) tira férias. (C) trabalha. (D) não trabalha e tira férias. (E) trabalha ou é inteligente. 29 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC) Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras. Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro. Se há nevoeiro, os aviões não decolam. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 106 de 114 Assim sendo, também é verdadeira a sentença: (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam. (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C. (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro. (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 °C. (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam. 30 - (TRT 22ª Região – 2010 / FCC)Considere um argumento composto pelas seguintes premissas: - Se a inflação não é controlada, então não há proje tos de desenvolvimento. - Se a inflação é controlada, então o povo vive melh or. - O povo não vive melhor. Considerando que todas as três premissas são verdad eiras, então, uma conclusão que tornaria o argumento válido é: (A) A inflação é controlada. (B) Não há projetos de desenvolvimento. (C) A inflação é controlada ou há projetos de desen volvimento. (D) O povo vive melhor e a inflação não é controlad a. (E) Se a inflação não é controlada e não há projeto s de desenvolvimento, então o povo vive melhor. 31 - (TRF 3ª Região – 2007 / FCC)Se Rodolfo é mais alto que Guilherme, então Heloisa e Flávia têm a mesma altura. Se Heloisa e F lávia têm a mesma altura, então Alexandre é mais baixo que Guilherme. Se Alexandre é mais baixo que Guilherme, então Rodolfo é mais alto que Heloisa. Ora, Rodolfo não é mais alto que Heloisa. Logo: (A) Rodolfo não é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia não têm a mesma altura. (B) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Heloisa e Flávia têm a mesma altura. (C) Rodolfo não é mais alto que Flávia, e Alexandre é mais baixo que Guilherme. (D) Rodolfo e Alexandre são mais baixos que Guilher me. (E) Rodolfo é mais alto que Guilherme, e Alexandre é mais baixo que Heloísa. 32 - (TRE/PI – 2009 / FCC) Considere as três informações dadas a seguir, toda s verdadeiras. −Se o candidato X for eleito prefeito, então Y ser á nomeado secretário de saúde. − Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z ser á promovido a diretor do hospital central. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 107 de 114 − Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número de leitos. Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospit al central, é correto concluir que (A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefe ito. (B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de sa úde. (C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado. (D) o candidato X certamente foi eleito prefeito. (E) o número de leitos do hospital central certamen te não aumentou. 33 - (TRT 2ª Região – 2008 / FCC)Considere que são verdadeiras as seguintes premissas: “Se o professor adiar a prova, Lulu irá ao cinema.” “Se o professor não adiar a prova, Lenine irá à Bib lioteca.” Considerando que, com certeza, o professor adiará p rova, é correto afirmar que (A) Lenine irá à Biblioteca. (B) Lulu irá ao cinema e Lenine não irá à Bibliotec a. (C) Lulu e Lenine não irão à Biblioteca. (D) Lulu e Lenine não irão ao cinema. (E) Lulu irá ao cinema. 34 - (TCE/MG – 2007 / FCC) Considere como verdadeiras as seguintes premissas: – Se Alfeu não arquivar os processos, então Benito fará a expedição de documentos. – Se Alfeu arquivar os processos, então Carminha nã o atenderá o público. – Carminha atenderá o público. Logo, é correto concluir que (A) Alfeu arquivará os processos. (B) Alfeu arquivará os processos ou Carminha não at enderá o público. (C) Benito fará a expedição de documentos. (D) Alfeu arquivará os processos e Carminha atender á o público. (E) Alfeu não arquivará os processos e Benito não f ará a expedição de documentos. 35 - (Pref. de Campinas – 2012 / Cetro) Jogo futebol ou jogo baralho. Canto ou não jogo futebol. Não jogo baralho ou durmo. Ora, n ão durmo. Assim, Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 108 de 114 (A) não jogo futebol e não jogo baralho. (B) não jogo baralho e não canto. (C) canto e jogo futebol. (D) não durmo e não jogo futebol. 36 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um casal tem dois filhos, Jonas e Janaina, e entre essa família existe o seguinte arranjo: Se a mãe cozinha, Jonas lava a louça. Se Jonas lava a louça, o pai cozinha. Se o pai cozinha, Janaina lava a louça. Dessa maneira, se Janaina cozinhou, pode-se afirmar que (A) Jonas lavou a louça. (B) o pai cozinhou. (C) a mãe não cozinhou e o pai cozinhou. (D) a mãe não cozinhou e Jonas não lavou a louça. (E) a mãe e o pai cozinharam juntos. 37 - (EBSERH – UFPEL – 2015 / AOCP) Se LEÃO, então VACA. Se VACA, então PORCO. Se PORCO, então PATO. Sabe-se que NÃO PATO, então(A) PORCO e NÃO VACA. (B) VACA e NÃO PORCO. (C) LEÃO e VACA. (D) VACA. (E) NÃO LEÃO. 38 - (EBSERH – UFMG – 2014 / AOCP) Bianca, Catarina e Márcia são amigas e gostam muito de assistir a filmes. Uma delas tem uma preferência maior por filmes de drama, outra por filmes de comédia e a outra por filmes de terror. Sabe-se que: • ou Bianca gosta de filmes de drama, ou a Márcia g osta dos filmes de drama; • ou Bianca gosta de comédia, ou Catarina gosta de terror; • ou Márcia gosta de terror, ou Catarina gosta de t error; • ou Catarina gosta de comédia, ou Márcia gosta de comédia. Portanto, os filmes preferidos de Bianca, Catarina e Marcia são, respectivamente: (A) drama, terror e comédia. (B) comédia, terror e drama. (C) comédia, drama e terror. (D) drama, comédia e terror. (E) terror, comédia e drama. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 109 de 114 39 - (EBSERH – UFMS – 2014 / AOCP) Daniel, Guilherme e Bruno são amigos, mas torcem para times diferentes. Um deles é são-paulino, outro é palmeirense e o outro é santista, não necessariamente nesta ordem . Sabendo que - ou Daniel é são-paulino, ou Bruno é são-paulino, - ou Daniel é palmeirense, ou Guilherme é santista; - ou Bruno é santista, ou Guilherme é santista; - ou Guilherme é palmeirense, ou Bruno é palmeirense. Sendo assim, os times de Daniel, Guilherme e Bruno são respectivamente: (A) São Paulo, Palmeiras e Santos. (B) Palmeiras, São Paulo e Santos. (C) Palmeiras, Santos e São Paulo. (D) Santos, São Paulo e Palmeiras. (E) São Paulo, Santos e Palmeiras 40 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Jonas coleciona relógios. Os três que ele mais gosta são um digital de pulso, um de ponteiros de pulso e um de parede. Um dos relógios é preto, outro é cinza e o outro branco. Sabe-se que: • Ou o relógio digital é preto, ou o de parede é preto. • Ou o relógio digital é cinza, ou o de ponteiros ébranco. • Ou o de parede é branco, ou o de ponteiros é branco. • Ou o de ponteiro é cinza, ou o de parede é cinza. Portanto, as cores do relógio digital, do de ponteiros e do de parede são, nesta ordem: (A) preto, branco e cinza. (B) preto, cinza e branco. (C) cinza, branco e preto. (D) cinza, preto e branco. (E) branco, cinza e preto. 41 - (EBSERH – UFPB – 2014 / AOCP) André, Carlos e Marcio são amigos, mas cada um pratica um esporte diferente do outro. Os esportes praticados são: futebol, vôlei e basquete. Considere as afirmativas a seguir: - ou Marcio pratica vôlei ou Carlos pratica basquete; - ou André pratica futebol ou André pratica basquete; - ou Carlos pratica futebol ou André pratica vôlei. Sendo assim, André, Carlos e Marcio praticam, respectivamente: (A) basquete, futebol e vôlei. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 110 de 114 (B) basquete, vôlei e futebol. (C) vôlei, basquete e futebol. (D) vôlei, futebol e basquete. (E) futebol, basquete e vôlei. 42 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Caio, Bruno, Fernando e Vinícius tocam instrumentos diferentes em bandas diferentes. Um deles é baterista, outro é guitarrista, outro é tecladista e o outro é baixista, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que • Caio e Fernando conhecem o tecladista. • Bruno e o baixista já foram a um show do guitarri sta. • O baixista é primo de Vinícius e estuda com Caio. • Caio não é baterista e não conhece Vinícius. Sendo assim, podemos concluir que (A) Bruno é baterista. (B) Vinícius é baterista. (C) Fernando é baterista. (D) Caio é baixista. (E) Fernando é tecladista. 43 - (EBSERH – UFMT – 2014 / AOCP) Quatro amigas estão em uma lanchonete sentadas em torno de uma mesa. Mariana está tomando um suco de laranja, há também uma que está tomando um suco de maracujá, ou tra que está tomando um suco de abacaxi e outra um suco de limão. Júlia est á sentada à direita de Mariana e Aline à direita da pessoa que está tomando suco d e maracujá. Por sua vez, Márcia, que não está tomando suco de abacaxi, encon tra-se à frente de Júlia. Sendo assim, é correto afirmar que (A) Júlia está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá. (B) Júlia está tomando suco de abacaxi e Márcia suc o de limão. (C) Júlia está tomando suco de maracujá e Márcia su co de limão. (D) Aline está tomando suco de abacaxi e Márcia suc o de maracujá. (E) Aline está tomando suco de limão e Márcia suco de maracujá. 44 - (EBSERH – UFSM – 2014 / AOCP) Três amigas chegam a uma festa com seus carros. O carro de uma delas é azul, o de outra é verde e o de outra é branco. Elas moram em casas que possuem essas mesmas três cores como pintura da faixada, mas somente Clara possui carro e casa das mesmas cores. Nem o carro e nem a casa de Sara são brancos. Dani possui a casa azul. Desse modo (A) a casa de Clara é verde e o carro de Dani é branco. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 111 de 114 (B) o carro de Clara é verde e a casa de Dani é azul. (C) o carro de Sara é azul e o de Clara, verde. (D) o carro de Sara é branco e sua casa é verde. (E) a casa de Sara é verde e a casa de Clara é branca. 45 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) Três amigos estão em uma corrida de moto. O capacete de um deles é preto, o de outro é azul, e o de outro é branco. As motos desses amigos são das mesmas cores que os cap acetes, mas somente Paulo está com capacete e moto da mesma cor. Nem o capacete e nem a moto de Fred são brancos. Antônio está com a moto preta. Se ndo assim (A) Paulo está com moto e capacete azuis. (B) Antônio está com o capacete azul e Paulo com a moto preta. (C) Fred está com o capacete preto e a moto azul. (D) Antônio está com o capacete branco e o Fred com a moto azul. (E) Fred está com a moto branca. 46 - (EBSERH – UFC – 2014 / AOCP) Três amigas estão almoçando. Os brincos de uma delas é preto, o de outra é de pedras vermelhas e o de outra é dourado. Os vestidos dessas amigas são das mesmas cores que os brincos, mas somente Gisele está com vestido e brincos das mesmas cores. Nem o brinco e nem o vestido de Márcia são dourados. Patrícia está com o vestido preto. Sendo assim, (A) Gisele está com vestido e brincos vermelhos. (B) Patrícia está com vestido vermelho e brincos pr etos. (C) Márcia está com vestido preto e brincos vermelh os. (D) Márcia está com o vestido dourado. (E) Patrícia está com o vestido preto e brincos ver melhos. 47 - (EBSERH – UFS – 2014 / AOCP) As esposas de César, Fernando e Vinícius são, uma loira, uma ruiva e uma morena, não necessa riamente nesta ordem. Uma se chama Daniela, outra Bruna e a outra Rafaela. A esposa de César se chama Daniela. A esposa de Vinícius é morena. A esposa de Fernando não se chama Bruna e não é loira. Os nomes das esposas loira, ruiva e morena são, respectivamente: (A) Daniela, Rafaela e Bruna. (B) Daniela, Bruna e Rafaela. (C) Bruna, Daniela e Rafaela. (D) Bruna, Rafaela e Daniela. (E) Rafaela, Bruna e Daniela. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 112 de 114 48 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais baixo? (A) Jonas. (B) José. (C) João. (D) Pedro. (E) Paulo. 49 - (EBSERH – UFES – 2014 / AOCP) Um grupo de estudos com cinco amigas fez uma prova e a classificação foi a seguinte: Ana tirou uma nota maior que Maria, Maria tirou uma nota maior que Laura, Clara tirou uma notamenor que Daniela e uma nota maior que Ana. Qual delas tirou a maior nota? (A) Daniela. (B) Ana. (C) Clara. (D) Laura. (E) Maria. Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 113 de 114 4 - Gabaritos 01 - D 47 - A 02 - D 48 - E 03 - A 49 - A 04 - C 05 - B 06 - B 07 - D 08 - B 09 - A 10 - E 11 - E 12 - A 13 - D 14 - D 15 - C 16 - D 17 - C 18 - B 19 - D 20 - C 21 - C 22 - E 23 - D 24 - A 25 - D 26 - C 27 - D 28 - C 29 - B 30 - B 31 - A 32 - C 33 - E 34 - C 35 - C 36 - D 37 - E 38 - A 39 - E 40 - A 41 - A 42 - B 43 - C 44 - E 45 - C 46 - E Prof. Marcos Piñon www.estrategiaconcursos.com.br 114 de 114