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OBRIGAÇÕES
Ana Angélica Pardim Santana�
Carla Mariana Ferraz Nogueira �
Dênis Borborema Cruz �
Marta Guimarães �
Pauliana Soares Borges �
Ragde Batista Magalhães6
Tâmara dos Santos Teixeir7
 
RESUMO
O trabalho pretende explicitar acerca das fontes das obrigações, suas divergências doutrinárias, legais e a amplitude da validade do que foi posto em pré-acordo inter-partes. A importância deste tema para o direito civil remonta a um passado tão distante quanto possa se imaginar, mas até hoje e a cada dia deparamos com divergências históricas e conceituais acerca de diversos pontos do direito das obrigações que continuam aflorando litígios nas mais variadas instâncias doutrinárias e jurisprudenciais, assim é necessário rever o passado e sua história para entender bem o presente e planejar o futuro.
PALAVRAS-CHAVE: Fonte das Obrigações; Código Civil; Contratos.
Introdução
O artigo em análise visa explicitar e conceituar as fontes das obrigações, destacando sua origem, o modo como este se define atualmente, e suas ramificações, sendo de grande relevância, uma vez que tais fontes versam sobre as relações cotidianas da sociedade que dão início aos vínculos obrigacionais.
Como será explanado a seguir, as fontes das obrigações influenciaram a formação de várias legislações, uma vez que tal temática fazia-se indispensável nas relações sociais necessitando das fontes e de seus conceitos para regularem as relações obrigacionais nas sociedades além de caracterizar a evolução destas, que se manifestam de forma bilateral, unilateral, e através do ato ilícito. 
Através dos estudos realizados para a apresentação deste artigo, tem-se como objetivo a reafirmação da importância e da utilização desses institutos obrigacionais no cotidiano social. E para a realização de tal exposição foram feitos revisões bibliográficas com base em doutrinadores conhecidos e capacitados na área explanada. 
Desta perspectiva observa-se a sua relevância, uma vez que trata-se de uma temática constantemente observada no meio civil, nunca deixando sua aplicabilidade e fazendo com que todo conhecimento sobre tal estudo seja de tamanha importância, cabendo assim a este artigo à análise dos benefícios para os cumprimentos das obrigações. Através destes trabalhos o conceito desses institutos se tornam conhecidos para quem pratica e comunga das relações obrigacionais.
Contratos
O Contrato é uma relação judicial entre pessoas jurídicas, leigas e coisas, ele é o acordo realizado entre a vontade das partes, aonde outrem tem o dever de fazer, não fazer, dar coisa certa ou incerta dependendo do que consta no prescrito. Os contratos realizados exigem pelo menos a vontade de uma das partes, em que reproduz obrigações entre ambos, sendo assim, cada um possui uma responsabilidade a ser cumprida, caso esses contratos não sejam cumpridos haverá ao invés de adimplemento, um inadimplemento. 
Os contratos podem ser verbais e esses são os mais encontrados em relações de pessoas que tenham um vínculo afetivo, ou podem ser escritos, que são legais contendo elementos e requisitos do código Civil. No contrato deverá constar os nomes do credor e do devedor, sendo considerados sujeito ativo e passivo.
Qualquer pessoa é livre e possui gozo para celebrar um contrato, salvo obedecendo o que está na lei, caso contrário o contrato será nulo. 
“Dentre as fontes mediatas merece especial referência, pela considerável importância e larga explicação prática, o contrato – fonte negocial mais relevante para o direito das obrigações” (GAGLIANO, 2006, pg.23). Conforme Gagliano, o contrato é uma das fontes de obrigação, que dá origem uma relação jurídica entre as partes, tendo só o contrato uma forma de vínculo obrigacional, mesmo se às pessoas não tem vínculos pessoais, há um contrato que as unem e dessa forma facilitando o direito em vários aspectos, tanto civil como econômico.
Em primeiro lugar devemos ter conhecimento dos elementos que deve conter em um contrato e os requisitos jurídicos necessários, o primeiro a ser seguido é a capacidade das partes. (Art.104/CC) Se por advento ele for celebrado por um incapaz, tal como: menor, deficiente, ele certamente será nulo (art.166/CC), para que o incapaz possa celebrar um contrato eles devem ser representados, por seus pais ou curadores. 
O segundo ele deve ser lícito, é possível ter uma valorização econômica para que ele possa solver em caso de perdas e danos, quando for com culpa. Esse valor demonstra a responsabilidade patrimonial do inadimplente. 
O terceiro é o modo de elaboração, ele pode ser feito por qualquer forma, inclusive verbal, tendo a vontade das partes e o que diz no direito civil (Art.107/CC). Já em caso de compra e venda de imóvel adota-se algumas formalidades tais conforme art.108/CC.
O quarto trata da legitimidade, ele limita a capacidade do sujeito adentrar em um vínculo, em certos casos ele pode obter capacidade civil, mas não possui legitimidade para transitar em certos órgãos jurídicos.
O Quinto elemento é a conduta humana ou omissão das partes.
– Classificação, efeitos e extinção dos contratos
Cumpre observar que os tipos de contratos a serem apresentados estão situados em classificações diferentes: 
Os contratos unilaterais são aqueles em que uma das partes é credora e a outra é devedora; uma tem direito e a outra deveres. Ex: o testamento, doação. Já o contrato bilateral ou sinalagmáticos, existe a reciprocidade – as partes assumem obrigações recíprocas, neste tipo de contrato, cria direitos e deveres para ambas as partes, onde o vendedor tem a obrigação de entregar a coisa vendida e direito de receber do comprador o preço – este tem a obrigação de pagar e direito de receber a coisa, ambas tem reciprocamente direitos e deveres. Ex: contrato de compra e venda.
Nos contratos onerosos, a prestação pactuada obrigam as partes reciprocamente a dar ou a fazer alguma coisa, onde há sacrifício para ambas as partes. EX: compra e venda – ambas suportam um ônus. Já no contrato gratuito, apenas uma das partes suporta o ônus, há sacrifício patrimonial apenas para uma das partes, enquanto a outra só se beneficia. Ex: doação.
Nos contratos aleatórios, há um elemento de risco (álea). As partes se arriscam em decorrência da coisa ou fatos futuros incertos – a prestação depende do futuro. Ex: contrato de seguro. O contrato comutativo, as partes se obrigam simultaneamente à prestações – ambas conhecem previamente suas respectivas obrigações. Ex: compra e venda.
Ao contrário do contrato de livre discussão, onde cada uma das partes é livre para discutir as cláusulas de acordo com seus interesses, observando sempre o art. 421/CC, o contrato de adesão já apresentam suas cláusulas contratuais elaboradas previamente, cabendo à outra parte aderir ou não.
Contratos consensuais são aqueles que requerem apenas um acordo das partes (consentimento) e não reclamam solenidade ou tradição. Ex: contrato de locação. Nos contratos solenes ou formais, sua validade exige forma prescrita em lei e geralmente forma escrita (instrumento público) em cartório. EX: compra e venda de imóveis (requer escritura pública). Já nos contratos reais, estes ultimam com a entrega de coisa feita por aquele que celebra um contrato (contraente). Ex: comodato.
A obrigatoriedade das partes é o primeiro efeito gerado pelo contrato – este cria um vínculo jurídico entre as partes – no contrato bilateral, por exemplo, a obrigatoriedade do cumprimento da prestação é recíproca entre as partes. Se os celebrantes descumprirem o contrato serão responsabilizados na forma do art. 389/CC ou forçosamente em juízo, nos termos do art. 475/CC.
Outro efeito é a irretratabilidade, o contrato (pacto celebrado) não pode ser revogado por outro, exceto por outro chamado distrato (art.472/CC) que tem por objeto extinguir as obrigações determinadas em um outro contrato.
O implemento da obrigação nos contratos bilatérias não poderá ser exigidaantes de cumprida a sua obrigação – trata-se da expectio non adimpleti contratus.
Um contrato geralmente da origem com consentimentos de vontades, de ambas as partes, devedor e credor. Uma obrigação liberando o solvens e satisfazendo o accipiens, ele nasce para um reconhecimento social e ser extinto pelo gesto da obrigação que o estabelece fazendo consigo a tal qual foi abordado. Entretanto a extinção do contrato está no efeito de prestar e o efeito de pagar.
A classificação doutrinaria mistura as expressões extinção, resolução, resilição, rescisão, revogação e desfazimento do contrato.
A resilição está prevista no (art.472/CC) do distrato, o bilateral por exemplo, uma compra e venda de um terreno foi feita por escritura pública seu distrato pode ser feito verbal. E a resilição unilateral do (art. 473/CC), por exemplo, empréstimo. A resilição, o contrato extinto pelo interesse das partes, na resolução se dissolve pelo não cumprimento das regras, cabe o lesado exigir perdas e danos ou a execução forçada (art. 475/CC). Neste caso a parte pode inserir o (art. 474/CC), caso o preferir, pois se refere a clausula resolutiva.
– Atos unilaterais de vontade
3.1 Conceito 
Gagliano (2011) conceitua que os atos unilaterais são reconhecidos como fonte de obrigações onde estão previstos no CC/02, a promessa de recompensa, a gestão de negócios, o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa. 
Estes atos podem ser conceituados como, aqueles que alguém assume, e que independe da certeza do credor. Tem eficácia no comando legal, ou seja, seu rol esta limitado às previsões legais manifestas por circunstâncias previstas pela norma como idôneas, onde chegará ao conhecimento à quem é dirigida, sendo esta, determinada ou ao menos determinável. 
A declaração unilateral da vontade é uma das fontes das obrigações resultantes da vontade de uma só pessoa, formando-se no instante em que o agente se manifesta com a intenção de se obrigar, independentemente da existência ou não de uma relação creditória, que poderá surgir posteriormente. (DINIZ, 2010, pg. 588)
A Promessa de recompensa é uma declaração de vontade que se faz anunciada publicamente, com a qual alguém se obriga a gratificar a quem se encontra em certa situação ou praticar determinado ato, independentemente do consentimento do eventual credor. 
Anunciada a declaração publicamente, independente de aceitação, por fato de a promessa ser feita a pessoa anônima, o promitente é obrigado a cumprir. Contudo os efeitos da promessa ocorreram no momento em que cumpridas às condições de exigibilidade, como disposto no art. 854 do Código Civil de 2002: 
“Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certas condições, ou desempenhe certo serviços, contrai obrigação de cumprir o prometido”. 
São necessários alguns requisitos, que estão previstos no art. 104 do CC/02, para que a promessa de recompensa se torne obrigatória; a publicidade da promessa, que seu objeto seja lícito e que o promitente seja um agente capaz. 
Os efeitos se dão no momento em que o promitente faz a promessa de oferta em público, de sorte que, o credor que realizar as condições exigidas tem direito à recompensa conforme o art. 855, do Código Civil de 2002: 
“Quem quer que, nos termos do artigo antecedente, fizer o serviço, ou satisfizer a condição, ainda que não pelo interesse da promessa, poderá exigir a recompensa estipulada”. 
É possível que a promessa seja revogada pelo promitente, desde que o faça pelos meios de publicidade usadas na oferta, antes dos serviços prestados, e ou, preenchidas as condições. 
No art. 856 CC/02, dispõe que, “se houver o promitente assinado prazo para a execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbítrio de retirar, durante ele, a oferta”. 
No que diz respeito ao valor da recompensa dependerá do promitente, sendo que o valor pode ser aumentado pelo juiz. Se realizado por mais de uma pessoa, terá direito a promessa de recompensa àquele que praticou o ato primeiro, conforme previsto no art. 857 CC/02; mas se a execução foi simultânea, cada uma das partes receberá seu quinhão de igual valor na recompensa. O objeto da recompensa não sendo divisível, realizar-se-á um sorteio entre as partes e o que obtiver a coisa dará ao outro o valor de seu quinhão como disposto no art. 858 CC/02. O § 1º do art. 859 do CC/02 diz que, “a decisão da pessoa nomeada, nos anúncios, como juiz, obriga os interessados”. E as obras premiadas que trata o art. 859 CC/02, só pertencerão ao promitente se assim for estipulado na publicação da promessa (art. 860 CC/02).
 - Negócios, pagamento indevido e enriquecimento sem causa
Gestão de negócios significa administração informal, sem representação legal, do negócio de outra pessoa. (Etm. do latim: gestio.onis). Trata-se da posição em que o terceiro faz perante um negócio jurídico. Este ato pode ser visto como de má-fé pelo fato de terceiro agir por interesse que supõe ser também o mesmo interesse do dono do acordo inicialmente. Isto ocorre devido algumas ações tais como:
Falta de autorização do dono do negócio;
Atuação do gestor no interesse e na vontade antes exposta do dono; 
Tem que ser negócio de outra pessoa. 
 Para que a gestão de negócios ocorra é necessário que haja aprovação do dono da negociação para com o modo de como o gestor se posicionou para resolução do problema. Essa aprovação pode ser expressa ou tácita; quando isto acontecer voltarão ao dia em que tudo começou, produzindo assim todos os efeitos do mandato. O gestor possui inúmeras obrigações, mas pode-se destacar:
Comunicar a gestão ao dono do negócio, aguardando-lhe resposta;
O gestor pode interromper a gestão se houver um motivo de força maior, que o impeça de continuar a gestão;
Não promover operações arriscadas sob pena de responder pelo caso fortuito.
Por se tratar do dono do negócio, além de direitos este possui deveres como:
Obrigação de reembolso de despesas;
A obrigação de indemnização
Obrigação de remuneração do gestor.
Pagamento significa ação ou efeito de pagar, de saldar, e indevido significa sobre o qual não se possui obrigação, ou seja, é o fato de não possuir obrigação de pagar algo. O pagamento indevido gera alguns efeitos o principal deles é que aquele que enriqueceu sem causa fica obrigado a devolver o valor que recebeu. Isto ocorre para que haja equiparação quanto aos valores retirados e de um e entregues a outrem. Se a pessoa que recebeu o valor não devolver a quantia que recebeu de forma errada surge o efeito chamado “solvens” que propõe a ação de repetição do indébito. 
Aquele que recebe o valor de boa-fé o pagamento indevido sendo obrigado à restituí-lo, é dito como possuidor de boa-fé, isto é, faz jus a quantia que recebeu, sejam elas úteis e necessárias, porém se este for possuidor de má-fé, não tem direito ao valor adquirido este será ressarcido somente pelas benfeitorias necessárias. 
Contudo, se o valor estiver sido passado para pelo falso credor a um terceiro, e este era coisa móvel, o falso credor vai ressarcir em dinheiro ao verdadeiro credor; mesmo que a coisa móvel valha menos que coisa imóvel, este deverá ser restituído. Por isso, é importante que os negócios devam ser muito bem acordados para evitar que tais situações venham a acontecer, podendo haver pessoas de má-fé que podem tirar a credibilidade do negócio jurídico em questão.
O enriquecimento favorece um enquanto desfavorece o outro, porém o (art. 884/CC), dar a orientação pelo qual a parte beneficiada, é obrigado a restituir ao prejudicado.
Sua pretensão é restituitória, no plangente de conceder ao prejudicado o proveito obtido pelo favorecido. Enriquecer sem causa é pegar o que não é devido, há enriquecimento sem razão justa, sem trabalho, sem doação, há porem o que efetuar um prejuízo as custas do outro para se submeter sem justa causa.
O enriquecimento se causa destaca alguns elementos que são: enriquecer um e empobreceroutro, ganho e perda e ausência de causa justa. O que não é permitido não é enriquecer a custa alheia e sim enriquecer com facilidade. 
O contrato é comum para o enriquecimento sem causa porem um dos contratantes lucra enquanto o outro perde, não podendo alegar que houve o contrato entre as partes. O enriquecimento está configurado no entanto, somente para casos em que não houve o contrato que especifica o enriquecimento de um e o empobrecimento do outro. É o que dispõe o (art. 885/CC).
O princípio de justiça Suum Cuique Tribuere, dar a cada o que é seu ou seja que o beneficiou com coisa alheia deve restitui-la.
– O ato ilícito no código civil brasileiro
No ato ilícito como exposto por Gonçalves (2011) a lei atua dando respaldo, para que esses atos possam ter efeitos obrigacionais, assim a lei nesse contexto atua como fonte mediata da obrigação. Os atos ilícitos são considerados uma substituição das fontes eleitas por Gaio como delito e quase delito, que consiste na ação do agente culposa ou dolosa que causa dano a outrem, ou pratica ato contrário à lei, ou seja, ilícito, tendo a obrigação de reparar qualquer prejuízo ao qual deu causa.
Nas obrigações resultantes de atos ilícitos, o culpado adquire a obrigação de ressarcir o lesionado, essa imposição é feita através da lei, é ela que assegura que o devedor cumpra a sua obrigação e quando isso não ocorre, a lei comina-lhe uma sanção. 
No código civil brasileiro os atos ilícitos estão previstos nos artigos 186 á 188, trazendo as previsões dos atos e suas sanções onde o autor será punido financeiramente, sendo o dano patrimonial ou moral. O ato ilícito é composto por alguns elementos sendo eles o de ação ou omissão do agente; A culpa ou o dolo com que o agente agiu; o dano causado, uma vez que o ato ilícito sem dano não enseja reparação, e o nexo causal, que irá averiguar a relação entre a ação do agente e o dano causado. 
– Considerações finais
Os parâmetros antigos do império romano sobre as obrigações foram esquecidos, eles agora decorrem dos contratos, de atos unilaterais de vontade e de atos ilícitos. Conforme as novas orientações tem admitido o direito das obrigações neste século se funda nos resultados do anseio do estado que utiliza a lei para gerir as obrigações cidadãs com o coletivo e este com o estado ou ainda pela vontade humana que se move por um interesse que deverá estar previsto como gerador de uma obrigação de dar, fazer e não fazer. Tendo assim como fonte imediata de uma determinada obrigação o instituto da lei e como fonte mediata a vontade humana que muitas vezes se encontra expressa nas relações contratuais ou até mesmo em declaração unilateral.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações e Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, v. 2.
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: obrigações. São Paulo: Saraiva, v. 2.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, 2011, v. 2.
BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. 1ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
� Graduando do 3ª período do Curso de Direito da FG - Faculdade Guanambi na turma “B”.
� Graduando do 3ª período do Curso de Direito da FG - Faculdade Guanambi na turma “B”
� Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. Graduando do 3ª período do Curso de Direito da FG - Faculdade Guanambi na turma “B”.
� Graduando do 3ª período do Curso de Direito da FG - Faculdade Guanambi na turma “B”.
� Graduando do 3ª período do Curso de Direito da FG - Faculdade Guanambi na turma “B”.

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