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Propriedades físicas do solo

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Universidade de São Paulo 
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades físicas do solo 
 
 
 
 
Higor Alexandre Siqueira 
Isabela dos Santos Ferraz 
João Carlos Duarte Soares Pacheco 
Paula Natasha Campos Cáceres Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piracicaba 
Ano 2016
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3 
2. PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO...................................................................................... 3 
2.1 Textura do solo ...................................................................................................................... 4 
2.2 Gênese da estrutura do solo .................................................................................................. 7 
2.2.1 Avaliação da estrutura do solo ..................................................................................... 7 
2.3 Formação e estabilidade dos agregados .................................................................................... 8 
2.4 Densidade do solo (Ds) ................................................................................................................ 9 
2.5 Densidade de partículas (Dp) ................................................................................................... 11 
2.6 Porosidade do solo (Ps) ............................................................................................................. 13 
2.7 Consistência do solo ............................................................................................................ 15 
2.7.1 Dureza do solo (Consistência do solo seco) ............................................................... 16 
2.7.2 Friabilidade (Consistência do solo úmido) ....................................................................... 16 
2.7.3 Plasticidade e Pegajosidade (Consistência do solo molhado) ......................................... 17 
2.8 Relações solo-água ................................................................................................................. 17 
2.8.1 Retenção de água no solo ............................................................................................ 17 
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O solo é basicamente um corpo natural, possuindo comprimento, largura e profundidade, 
constituindo a camada externa da litosfera, estando em contato com a atmosfera. O solo é 
formado a partir de um material de origem baseado na ação de fatores biológicos e climáticos, 
permitindo que seu estudo seja feito a partir de fatores de formação e processos de formação, 
que irão definir o solo resultante como um indivíduo com características e propriedades que 
diferenciam dos demais solos, definindo o seu potencial de utilização agrícola (ZIMBACK, 
2003). De acordo com a Zimback (2003) esses fatores e processos de formação, conferem ao 
solo as chamadas propriedades físicas e químicas próprias, que terão grande importância no 
fornecimento de água e minerais para o desenvolvimento das plantas. Essas propriedades físicas 
serão abordadas no decorrer do texto com maior especificidade. 
 Tem-se, de acordo com Emmanuel Sanches (2012), o solo como a base fundamental dos 
sistemas de produção agrícola, e as alterações nas suas propriedades afetam o crescimento 
vegetal, e, consequentemente o rendimento das culturas, causam impactos diretos para o 
produtor rural. Dessa forma, torna-se necessário buscar alternativas que sejam sustentáveis no 
decorrer do tempo, melhorando ou mantendo a estrutura física capaz de exercer as funções para 
o crescimento e ancoragem das raízes, suprindo o solo de água, oxigênio e 11 nutrientes 
(BLAINSKI et al., 2008). Afirma Prevedello (1996) que para conseguir manter um solo 
produtivo, é necessário alinhar as estratégias de manejo com as propriedades físicas do solo, 
que afetam a resposta da cultura. 
2. PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO 
As propriedades físicas do solo são importantes para que haja o crescimento das plantas e estão 
relacionadas a quantidade de água, oxigênio, temperatura e resistência à penetração. Estes são 
os fatores físicos do solo que irão influenciar diretamente na atividade biológica, no crescimento 
de plantas e nas taxas dos processos fisiológicos do crescimento radicular, da fotossíntese e do 
crescimento foliar (ALVES, 2011) 
A interação entre os atributos físicos e biológicos do solo são importantíssimos para a 
manutenção da biota do solo e para que melhore as propriedades físicas do solo. Para que 
aconteça essas interações precisa-se da atividade de processos químicos, físicos e biológicos de 
natureza complexa (TÓTOLA; CHAER, 2002) e das alterações causadas com o manejo do solo 
4 
 
 
(REICHERT. REINERT; BRAIDA, 2003). Aplicando essas propriedades físicas com o estudo 
de sustentabilidade, tem-se de acordo com Costa (2003) que com o emprego de práticas não 
sustentáveis, a qualidade física, química e biológica do solo sofre degradação, que pode ser de 
difícil reversão. 
A perda da qualidade física afeta de maneira direta a porosidade do solo, prejudicando o 
fornecimento de água, oxigênio, limitando o desenvolvimento das plantas (TORMENA; 
SILVA; LIBARDE, 1998) e a atividade de organismos edáficos (CORTÉS-TARRÁ et al., 
2003). Além de implicar em condições desfavoráveis de estruturação do solo, formando 
agregados pouco estáveis, redução da porosidade, elevada densidade (CARVALHO, 
GOEDERT; ARMANDO, 2004; ISLAM; WEIL, 2000; MARTINS, 2009), alta resistência à 
penetração de raízes (CARVALHO, GOEDERT; ARMANDO, 2004; MARTINS et al., 2002) 
e reduzir a capacidade do solo de reter água (TORMENA; SILVA; LIBARDE, 2998). A partir 
dessa breve análise, será visto o que é cada propriedade física do solo e o que ela afeta no 
mesmo. 
 
2.1 Textura do solo 
Para entendermos o comportamento do solo e tornar possível o seu manejo, é necessário 
conhecer as proporções dos diferentes tamanhos das partículas existentes no mesmo, através do 
estudo da textura do solo, que não é facilmente sujeita a mudanças, ou seja, é considerada uma 
propriedade permanente do solo (BRADY; WEIL, 2013). 
 
Os diâmetros das partículas individuais do solo variam de 0,002 mm à 2mm, pois partículas 
maiores que 2 mm de diâmetro não são consideradas como terra fina seca ao ar (TFSA), na qual 
o termo textura do solo se aplicar melhor. (BRADY; WEIL, 2013). 
 
Figura 1. Classificação das partículas do solo, de acordo com o tamanho. Seguindo o sistema do Departamento 
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 
Fonte: Livro Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 
5 
 
 
 
Areia: Partículas que são menores que 2 mm, porém maiores que 0,05 mm, dão uma sensação 
áspera entre os dedos. Elas são vistas a olho nu e a maioria dos grãos de areia consiste em um 
único mineral, geralmente o quartzo (SiO2), contendo poucos nutrientes para a planta. As 
partículas, por serem grandes, geram macroporos que não conseguem reter água, drenando 
rapidamente a água infiltrada e permitindo a entrada de ar. Essa partícula possui uma baixa 
superfície específica, tornando a capacidade de reter água e/ou nutrientes baixa, devido a esses 
fatores,os solos arenosos são bem-arejados e solos, porém possuem maior pretensão a seca e 
são mais inférteis (BRADY; WEIL, 2013). 
 
Silte: Partículas menores que 0,05 mm e maiores que 0,002 mm de diâmetro, são invisíveis ao 
olho nu, diferentemente da areia. A sensação do silte quando se esfrega no dedo é maciez ou 
sedosidade. O silte possui maior superfície específica, tornando o intemperismo mais rápido e 
possibilitando uma liberação maior de nutrientes para a planta. Além disso, possui mais 
microporos, sendo capazes de reter mais água e possuir menor capacidade de drenagem. Não 
possuem pegajosidade e plasticidade, sendo suscetíveis, juntamente com a areia, da erosão 
(BRADY; WEIL, 2013). 
 
Argila: Partículas menores que 0,002 mm de diâmetro, possuindo maior área superficial, o que 
lhe proporciona uma alta capacidade de adsorver água e outras substâncias, além disso, a argila 
é pegajosa (BRADY; WEIL, 2013). 
6 
 
 
 
Figura 2. Classes texturais definidas pelas porcentagens de areia, silte e argila de acordo com as linhas destacas 
do triângulo textural. As setas pequenas irão indicar a direção apropriada para as linhas serem traçadas e será 
necessário considerar apenas duas das três frações, pois, sabe-se que a soma das três frações é sempre igual a 
100%. 
Fonte: Livro Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 
 
Essas classes texturais podem sofrer modificações através da iluviação, erosão e intemperismo 
dos minerais, se esses ocorrerem durante muito tempo, portanto, as práticas de manejo de solo 
não alteram a textura do solo (BRADY; WEIL, 2013). 
 
Para definir a porcentagem de partículas de argila, silte e areia em determinado solo, usa-se a 
análise granulométrica de laboratório que é basicamente usado dois princípios, o primeiro de 
separação da areia da argila + silte através do uso da lavagem das partículas retidas em 
diferentes peneis com aberturas de malhas padronizadas, e em seguida para separar a argila do 
silte, realiza-se o método da densidade, a Lei de Stoker, já que as partículas são mais densas 
que a água e irão afundar, porém quanto maior a partícula, mais rápido ela se deposita no fundo 
(BRADY; WEIL, 2013). 
 
De acordo com Brady; Weil (2013) a fórmula usada é a seguinte: V = k.d², em que K é uma 
constante relacionada à força da gravidade, à densidade e à viscosidade da água e d é o diâmetro 
da partícula. 
7 
 
 
2.2 Gênese da estrutura do solo 
Não há tanto conhecimento dos mecanismos da formação da estrutura dos solos; todavia, sabe-
se que ela se inicia com a formação dos solos e que, classicamente, dois fenômenos devem 
acontecer a fim de haver a formação da estrutura dos solos como temos atualmente nos 
ecossistemas. O primeiro refere-se à aproximação das partículas e o segundo à cimentação ou 
estabilização os agregados. Na aproximação entre as partículas ocorrem os processos e fatores, 
respectivamente: floculação da argila e cátions trocáveis, desidratação do solo, secamento 
localizado e pressão causados pelas raízes e organismos como minhocas (coprólitos) e outros. 
Na estabilização dos agregados agem: quantidade e tipo de argila, forças eletrostáticas (Van der 
Walls), matéria orgânica (polissacarídeos, ac. húmicos), microrganismos pela ação mecânica 
(hifas de fungos) e produção de compostos orgânicos e vegetação pela ação mecânica das raízes 
e fonte de material orgânico na superfície. 
 
Um solo bem estruturado deve apresentar: poros adequados para que haja a entrada de ar e água 
no solo; porosidade adequada a fim da água se desloque através do solo, havendo 
disponibilidade às culturas, assim como permita uma boa drenagem do solo; porosidade 
adequada para que ocorra o crescimento das culturas após a germinação das sementes, 
permitindo que as raízes explorem um maior volume de solo em busca de ar, água e nutrientes 
e resistência à erosão devido à alta agregação das partículas da solo. 
 
A perda das condições de solos adequadas e originalmente estruturados definem a degradação 
das condições estruturais e são causadas principalmente pelo preparo intensivo e queima dos 
resíduos; tráfego intenso de máquinas com umidade inadequada; impacto da gota de chuva; 
dispersão química dos coloides; inaptidão agrícola. 
 
As consequências da degradação são: propriedades físicas afetadas - densidade e porosidade do 
solo, estabilidade dos agregados, retenção e infiltração água e outros fatores-; camadas 
compactadas subsuperficiais; resistência do solo à penetração; erosão – sulcos ou laminar e; 
crostas superficiais. 
 
2.2.1 Avaliação da estrutura do solo 
A avaliação direta da estrutura do solo é complexa e é necessário o uso de equipamentos de 
tecnologias modernas como a ressonância magnética, tomografia, etc., que ainda são de acesso 
8 
 
 
limitado e mais caros. No entanto, usualmente usa-se a descrição morfológica, que é qualitativa, 
para a verificação da estrutura do solo quanto ao tipo, tamanho e grau de desenvolvimento dos 
agregados. Essa descrição distingue bem a estrutura quando consideradas grandes diferenças 
da condição estrutural. A avaliação quantitativa mais usada na avaliação da qualidade da 
condição estrutural é de natureza indireta e mede outras propriedades físicas indiretamente 
influenciadas pela estrutura do solo. A avaliação da estabilidade de agregados, densidade do 
solo, porosidades e infiltração e retenção de água, considerando a classe textural, indicam o 
estado atual da estrutura do solo. Esse tipo de avaliação é bastante usado para medir-se a 
evolução da estrutura de um dado solo quando submetido a diferentes sistemas de manejo. 
2.3 Formação e estabilidade dos agregados 
O processo de agregação envolve um conjunto de elementos como argila, ferro, 
alumínio e matéria orgânica, que atuam como agentes cimentantes unindo as partículas do solo, 
o que, de acordo com Corrêa et al. (2009) aumenta sua agregação. A agregação indica a 
condição do solo ou sua habilidade em relação a: 
o A aeração (entrada e saída do ar); 
o A infiltração da água; 
o A retenção de água e de nutrientes; 
o O desenvolvimento de raízes. 
Pode ser considerada, inclusive, um indicador do estado e da qualidade do solo, uma 
vez que é uma propriedade de solo muito dinâmica e não é considerada apenas uma reação 
física, mas também química e biológica, sendo assim um reflexo de todas essas forças que 
interagem sobre o solo e entre si. Em relação a estabilidade, os agregados menores são mais 
estáveis do que os maiores, desta forma, a manutenção dos agregados maiores (mais desejados) 
requer um cuidado maior. 
Os agregados estáveis em água restabelecem a porosidade do solo influenciando no 
processo de infiltração e a resistência à erosão. Entretanto, os agregados não estáveis podem 
desaparecer ao mínimo impacto provocado pelas gotas de chuva. Por sua vez, a estabilidade 
dos agregados pode ser definida como uma força resistente a uma ação mecânica passível de 
degradar a estrutura do solo tal como, também, a capacidade do solo de resistir às forças 
compactantes (Silva et al., 2006) 
Na agricultura, ao se fazer uso de sistemas de cultivo que aumentem o teor de matéria 
orgânica do solo, haverá contribuição para o aumento da estabilidade de agregados e, 
consequentemente, para a melhoria da qualidade física do solo (Vasconcelos et al., 2010). 
9 
 
 
Os agregados dos solos com elevado teor de matéria orgânica (M.O.) são muito mais estáveis 
do que aqueles com baixo teor deste constituinte. Os agregados com baixo teor de M.O. se 
reduzem quando saturados com água; já aqueles com alto teor de matéria orgânica se mantêm 
estáveis. 
 
Fonte: BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza epropriedades dos solos, 3ª edição, Bookman, 
2013 
As partes mais superficiais são normalmente caracterizados por uma estrutura com 
agregados granulares de formas arredondadas, que apresentam níveis nos quais 
macroagregados relativamente grandes (com tamanhos de 0,25 a 5 mm de diâmetro) são 
compostos de microagregados menores (2 a 250 μm). Tais subunidades são compostas de 
minúsculas placas laminares de argila e de partículas de matéria orgânica com tamanhos de 
somente poucos μm. 
 
2.4 Densidade do solo (Ds) 
Determinar a densidade de um perfil de solo permite avaliar diversas propriedades 
existentes nele, como, por exemplo, a drenagem, porosidade, condutividade hidráulica, 
permeabilidade ao ar e à água, capacidade de saturação, armazenamento de água e água 
disponível. 
Na agricultura, fazer a análise do solo é um dos, se não o mais importante processo ante 
um solo que irá receber uma cultura e mostra o tipo de solo, ou seja, a quantidade existente de 
argila, areia e silte. Essa densidade afeta a planta das mais diversas maneiras, pode, por 
exemplo, interferir na germinação de sementes, afetar e restringir o desenvolvimento do sistema 
radicular e, consequentemente, afetar na absorção de nutrientes impedindo assim o 
desenvolvimento da planta. 
Há alguns fatores que afetam a densidade do solo, como o efeito da textura do solo e a 
profundidade no perfil do solo. Solos com maior proporção de espaços porosos em relação ao 
volume de sólidos possuem menor densidade com menos espaços porosos e, portanto, são mais 
10 
 
 
compactados. Consequentemente, qualquer fator que influencie o espaço poroso afetará a 
densidade do solo. 
 
Figura 3.: Densidades características de vários tipos de solos e de outros materiais. (Fonte: BRADY, Nyle C.; 
WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos, 3ª edição, Bookman, 2013) 
A definição geral de densidade do solo (ou densidade aparente) é a relação existente 
entre a massa de uma amostra de solo seca a 105ºC e a soma dos volumes ocupados pelas 
partículas e pelos poros. Para ser realizada a análise física do solo, é necessário fazer a coleta 
de amostras na área desejada e em diversas profundidades de solo para aumentar a precisão dos 
resultados obtidos. O método mais utilizado é o do anel volumétrico, onde usa-se o anel de 
kopeck, de bordas cortantes e capacidade interna conhecida, geralmente 100 cm3. Em seguida 
crava-se o anel na parede do perfil ou na superfície do solo, removendo-o, remove-se o excesso 
de terra, com auxílio de uma faca cortante, até igualar com ambas as superfícies do anel. 
 
Fonte:http://www.fisicadosolo.ccr.ufsm.quoos.com.br/downloads/Disciplinas/FisicaSolo/SEM_poros_laminas_t
omografia.pdf 
 
11 
 
 
Transfere-se então o anel para um recipiente apropriado, ainda no campo, para não haver perda 
de material, após isso o material é secado em estufa e pesa-se a amostra. 
 Calcula-se a densidade do solo pela seguinte formula: 
Ds = M 
 V 
Onde: 
o Ds é a densidade do solo; 
o M é a massa da amostra; 
o V é o volume da amostra. 
A densidade do solo está diretamente ligada à compactação, quanto mais denso é o solo, 
maior será sua compactação a e a estrutura degradada, menor sua porosidade total e, 
consequentemente, maiores serão as restrições para o crescimento do sistema radicular e 
desenvolvimento das plantas. 
2.5 Densidade de partículas (Dp) 
A densidade de partículas refere-se apenas à fração sólida de uma amostra de terra, sem 
considerar a porosidade. Por definição, entende-se como densidade das partículas a relação 
existente entre a massa de uma amostra de solo e o volume ocupado por esta fração sólida. Essa 
densidade das partículas é sempre a mesma, independente do solo estar seco ou molhado, desde 
que se subtraia da massa da amostra o peso da água contida. 
Para cálculos em geral relativos à camada arável (1 a 5% de matéria orgânica), se a 
verdadeira densidade de partículas não for conhecida, uma densidade de aproximadamente 
2,65g/cm3 pode ser pressuposta. Contudo, quando grandes quantidades de minerais com alta 
densidade (como a magnetita, granada, epidoto, zircônio, turmalina ou hornblenda) estão 
presentes, este número poderá ser ajustado para valores acima de 3,0 g/cm3, ou mais. Do 
mesmo modo, tais valores supostos devem ser reduzidos para solos com um alto conteúdo de 
matéria orgânica, os quais têm uma densidade de partículas de apenas 0,9 a 1,4g/cm3. 
Densidade de alguns mineiras comuns em solos: 
12 
 
 
 
Fonte: 
A densidade da matéria orgânica varia entre 1.300 a 1.500kg/m-3. 
A coleta de amostras para a determinação da densidade de partícula do solo poderá ser 
efetuada através de abertura de trincheiras, ou através de tradagens na profundidade desejada, 
coletando em média 100g de solo deformado. 
Nos métodos de determinação da densidade das partículas do solo é necessário obter o valor 
da massa da amostra e depois o volume dos sólidos presentes. A massa é obtida por simples 
pesagem em balança analítica. Quanto ao volume, pode ser obtido pelo método do balão 
volumétrico, o qual é considerado o mais preciso dentre os métodos existentes. 
Em laboratório, a determinação da densidade de partículas nada mais é do que a medida do 
volume de líquido deslocado por uma massa conhecida de partículas sólidas. Os líquidos 
usualmente empregados são água e álcool etílico, preferencialmente este último. 
O cálculo da densidade de partículas é bastante semelhante ao da densidade do solo, onde 
apenas são excluídos os espaços porosos e considerados apenas os volumes (V) e massas (M) 
sólidos. 
13 
 
 
 
 Fonte: BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos, 3ª edição, 
Bookman, 2013 
 
 
 2.6 Porosidade do solo (Ps) 
A densidade do solo e a densidade de partícula estão diretamente ligadas a porosidade 
do solo, razão pela qual seus valores são medidos. Tanto que para os solos com a mesma 
densidade de partículas, quanto menor a densidade, maior será o percentual do seu espaço 
poroso (ou porosidade total). 
Assim como a densidade do solo, a porosidade varia muito entre os solos. Os valores 
oscilam entre menos de 25% nas camadas subsuperfícies compactadas a até mais de 60% nas 
camadas mais superficiais bem-agregadas e com alto teor de matéria orgânica. Também como 
a densidade, o manejo do solo pode exercer influência sobre sua porosidade e em relação aos 
solos não arados, o cultivo tende a reduzir o espaço poroso total devido ao decréscimo no 
conteúdo de matéria orgânica e à menor agregação. 
Os valores de densidade do solo podem ser usados apenas para calcular a porosidade 
total. Porém, há de se considerar que os poros do solo ocorrem em uma ampla variedade de 
tamanhos e formas, as quais condicionam grande parte de suas funções, sendo esses 
denominados como macroporos e microporos. 
Normalmente, a porosidade é calculada tomando-se como base os dados de densidade do solo 
(DS) e de densidade de partículas (DP), sendo: 
14 
 
 
Porosidade total (%) = 100% - (DS/DP x 100) 
Os macroporos do solo permitem a movimentação livre do ar de da água de drenagem. 
Eles também são suficientemente grandes para acomodar as raízes das plantas e de uma grande 
variedade de pequenos animais que habitam o solo. 
Os microporos, ao contrário dos macroporos, estão geralmente ocupados por água. 
Mesmo quando não preenchidos com água, seu tamanho reduzido não permite adequada 
movimentação do ar. O movimento da água nos microporos é lento, e a maior parte dela, retida 
nestes poros, não está disponível para as plantas. Dentro da classe dos microporos, os poros são 
divididos em mesoporos,microporos, ultramicroporos e criptoporos. 
Classificação do tamanho dos poros e algumas de suas funções, de acordo com as classes de 
tamanho: 
 
Fonte: BRADY, Nyle C.; WEIL, Ray R. Elementos da natureza e propriedades dos solos, 3ª edição, Bookman, 
2013 
 
 
A porosidade do solo pode ser compreendida com a parte não ocupa por sólidos, mas ocupada 
por agua e ar, deste modo, esta intimamente ligada a densidade do solo. Assim, a porosidade 
afeta no crescimento das raízes, que está intimamente ligada a disponibilidade de O2, principal 
fator limitante no crescimento de raízes, e a densidade quando maior que 1,5 Pa passa a 
proporcionar maior dificuldade a crescimento das raízes REINERT e REINERT, 2006). 
 
15 
 
 
Os poros no solo podem ser originados de duas formas: Biológica, onde são formados pela 
decomposição de raízes e matérias de origem vegetal, assim como a ação de insetos e minhocas; 
Intemperismo, quando ocorre a umedecimento e secagem, pressão e descompactação. O 
comportamento dos poros no solo ocorre de maneira diferente, assim, os formados por 
intemperismo tendem a ocorrer de maneira horizontal ao perfil do solo e os de origem biológica 
tendem a ocorrer de maneira para verticalmente ao solo (REINERT e REINERT, 2006). 
 
Os poros são classificados de duas maneiras em relação a seu tamanho: Macroporos são maiores 
que 50µm e microporos são menores que 50µm. Assim esta diferença é essencial para que haja 
um ótimo desenvolvimento das raízes, pois, os microporos quando saturados com agua tem a 
capacidade de reter, devido a sua a área muito pequena a gravidade tem seu efeito reduzido 
conseguindo reter a agua, os macroporos quando saturados não retêm agua fazendo com que 
sejam drenados e passem a ser preenchidos com ar (REINERT e REINERT, 2006). 
 
A determinação da porosidade é feita saturando a amostra de solo indeformada com agua, assim 
de obtém a porosidade total, posteriormente para distinguir macroporos e microporos é utilizado 
uma mesa de sucção com pressão de -6 kPa, assim a agua drena é calculado a quantidade de 
macro e a agua não drenada é o volume de microporos (LEMOS e SANTOS, 1996). 
Em solos arenosos existe uma quantidade maior de macroporos, pois a partículas que os formam 
tem um tamanho maior, entretanto e solos argilosos existe uma maior quantidade de 
microporos, pois o material que o forma tem um menor tamanho (LEMOS e SANTOS, 1996). 
 
2.7 Consistência do solo 
A consistência do solo é descrita com a resistência do solo em diferentes condições contra 
forças de manipulação ou pressão, assim refere-se a “sensação de dureza, quebra, plasticidade 
e ou pegajosidade do solo”. Assim a descrição do solo é feita em três diferentes formas: seco, 
úmido e molhado, descrevendo assim, respectivamente, dureza, friabilidade e plasticidade, 
pegajosidade. 
O principal fator que altera estas forças é a umidade, pois altera as forças de adesão e coesão, 
assim podemos observar na figura 3 (LEMOS e SANTOS, 1996). 
16 
 
 
 
Figura 3. Variação das forças em diferentes condições de umidade. 
2.7.1 Dureza do solo (Consistência do solo seco) 
A dureza do solo é caracterizada com a resistência de ruptura dos torrões, esta 
analise deve ser feita com o solo seco. Assim o consistência do solo varia de solta 
até extremamente firme. Esta característica influencia na penetração das raízes no 
solo, pois uma solo com uma resistência a penetração maior que 1,5 kPa a raiz já 
encontra dificuldades. (REINERT e REINERT, 2006) 
A dureza é analisada quando o solo está seco. Deste modo, a analise é feita da 
seguinte forma: se o solo se pulverizar facilmente quando pressionado entre o dedo 
indicador e polegar, significa que o solo é pouco duro, entretanto se for necessário 
aplicar uma força maior o solo é ligeiramente duro. Contudo, se não for possível 
quebrar, utilize as mãos, se quebra é muito duro, entretanto, se não quebrar é 
extremamente duro. (LEMOS e SANTOS, 1996) 
 
 2.7.2 Friabilidade (Consistência do solo úmido) 
A friabilidade do solo é analisada, assim como dureza, variando de solta a 
extremante firme, porém o torrão deve estar levemente úmido. Assim a quando o 
solo apresenta certa umidade e apresenta menor resistência a pulverização, esta 
conformação do solo é o ponto ideal para que possam ser feitos os preparos de solo, 
pois o solo apresenta menor resistência e passa a ser mais facilmente trabalhado, 
com economia de potência do trator. (LEMOS e SANTOS, 1996) 
 
17 
 
 
 2.7.3 Plasticidade e Pegajosidade (Consistência do solo molhado) 
Plasticidade é a capacidade do solo de ser moldado, quando estão em capacidade de 
campo, assim pode ser medida efetuando um cilindro de cerca de 4mm com o cerca 
de 10cm, assim o solo do ser considerado de não plástico (Arenosolos) á 
extremamente plásticos (Argisolos). (LEMOS e SANTOS, 1996) 
Pegajosidade é a capacidade do solo de aderir a objetos, desta forma, o solo molhado 
pode ser comprimido contra o polegar e ser estimado sua aderência. Variado de não 
pegajosa até muito pegajosa. Esta característica está relacionada a capacidade de 
mecanização do solo, pois em solo muito pegajosos o trabalho de maquinas se torna 
complicado, pois o solo pode aderir ao pneu do trator dificultando a tração. (LEMOS 
e SANTOS, 1996) 
 
 
 2.8 Relações solo-água 
A agua chega ao solo e preenche, infiltra até o solo atingir a capacidade de campo e é 
conduzida até as camadas mais profundas do solo, chegando ao lençol freático e 
aquíferos. A agua absorvida pelo solo é transpirada pelas plantas e evapora com ação 
do calor. (REINERT e REINERT, 2006) 
 
2.8.1 Retenção de água no solo 
A retenção de agua no solo esta intimamente ligada a polaridade proporcionada pelas 
pontes de hidrogênio que interagem com partículas do solo nos microporos, e diminuem 
o efeito da gravidade, permitindo que a agua fique retida. (REINERT e REINERT, 
2006) 
Assim a textura e a estrutura do solo define a arquitetura do sistema poroso do solo, 
assim influenciam na capacidade do solo em reter agua. Parametros, com umidade 
gravimétrica(Ug), agua retida por unidade de massa sólida ou volumétrica (Uv). Para 
analisar estes dados é necessário coletar uma amostra de solo indeformado e executar 
secagens em estufas durante 24hrs a 105°C. Assim, podemos fazer uma analise de 
capacidade de campo. (REINERT e REINERT, 2006) 
Entretanto a agua no solo pode não estar prontamente disponível para a planta, pois a 
agua no solo pode sofrer a interação com três forças osmótica; gravitacional; forças de 
origem da matriz do solo (REINERT e REINERT, 2006). 
18 
 
 
3. CONCLUSÃO 
Conclui-se, dessa maneira, que todas as propriedades físicas do solo são importantes para a 
qualidade do solo, já que cada um afeta de uma maneira diferente e que se não realizado o 
manejo correto, esse solo pode fornecer um baixo potencial de produtividade, o que afeta 
diretamente o produtor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
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