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Teoria das Estruturas I Professor Júlio César Aula 8 INTRODUÇÃO Nesta aula identificaremos e estudaremos as grelhas; Calcular as reações de apoio destas, além de desenhar os diagramas solicitantes das grelhas planas. 2 GRELHAS 3 Grelha é uma estrutura plana, submetida a um carregamento perpendicular a seu plano. 4 Quanto a hiperasticidade, uma grelha pode ser: hipoestática, isostática e hiperestática. GRELHAS - POSSIBILIDADES Admitindo-se o plano XY como sendo o plano da grelha, as cargas terão toda a direção Z. Neste caso, as equações de equilíbrio serão: ∑FZ = 0 Somatório das forças em Z igual a 0; ∑MX = 0 Somatório dos momentos em torno do eixo x. ∑MY = 0 Somatório dos momentos em torno do eixo y. 5 EXEMPLO - SOLUÇÃO Isostática: 3 reações a calcular. Hiperestática: > 3 apoios (sem rótulas) e grelhas engastada com apoios. Hipostática: <3 apoios e grelha com 3 apoios colineares. 6 Para calcular as reações de apoio na grelha, faremos o somatório dos momentos em função das forças e de suas distâncias em relação ao eixo considerado. Após calcularmos as reações de apoio, o próximo passo será determinarmos os esforços solicitantes numa seção genérica S da grelha e traçar seus respectivos diagramas. Três tipos de esforços podem atuar na seção S: esforço cortante Q; momento fletor MF e momento torçor MT. RESOLUÇÃO DE GRELHAS 7 EXEMPLO Determine as reações nos apoios da grelha e trace os diagrama dos esforços internos. 8 EXEMPLO - SOLUÇÃO Perspectiva Planta 9 EXEMPLO – SOLUÇÃO Cálculo das reações de apoio: Para determinar os valores de VA, VB e VF, serão feitos momentos em relação a algumas barra. Barra AB: incógnita VF Barra CD: incógnitas VF e VA Barra EF: incógnitas VA e VB Barra GH: incógnitas VA e VB 10 EXEMPLO – SOLUÇÃO Começaremos aplicando o momento em relação à barra AB 11 EXEMPLO – SOLUÇÃO Aplicando-se o momento em relação à barra CD 12 EXEMPLO – SOLUÇÃO 13 EXEMPLO – DEC Corte da barra AB entre A e S1. 14 EXEMPLO – DEC Segue parte do DEC da grelha Observe: O patamar de 28,2 kN; O degrau de 5kN (28,2 – 5 = 23,2 kN); A reação VB = 36,3 kN 23,2 + 36,3 = 59,5kN 15 EXEMPLO – DEC Análise do esforço cortante na barra CD: Carga distribuída, logo o DEC é uma função linear; A carga concentrada equivalente é de 20 x 60 = 120kN; Na extremidade C (coincidente com B) o valor é de 59,5 kN; Ao final de CD tem-se 59,5 – 120 = - 60,5 kN. 16 EXEMPLO – DEC Segue parte do DEC da grelha Observe: Na extremidade C o valor de 59,5 kN, coincidente com o valor encontrado para B; A variação linear do DEC; O valor em D de - 60,5kN. 17 EXEMPLO – DEC A barra EF não tem carregamento; Esforço cortante em E coincidente com o de D, com valor de - 60,5 kN; DEC em EF é constante; VF é igual a 63,5 kN; Em F tem-se -60,5 + 63,5 = 3kN. 18 EXEMPLO – DEC Segue parte do DEC da grelha Observe: Na extremidade E o valor de - 60,5 kN, coincidente com o valor encontrado para D; DEC é constante; O valor de VF é 63,5 kN; Cortante em F será -60,5 + 63,5 = 3 kN. 19 EXEMPLO – DEC Esforço cortante em G coincidente com o de F, com valor de 3 kN; DEC é constante até a carga concentrada; Na carga concentrada um degrau de 3 kN; A partir da carga concentrada 3-3 =0kN. 20 EXEMPLO – DEC 21 EXEMPLO – DMT MTAB - (20x6x3) – (3x7) + (63.5 x 6) = 0 MTAB = 0 MTCD + 5x4 – 28,2x5 = 0 MTCD 121kN.m MTEF + 3 x 1 = 0 MTEF = - 3 kN.m Momentos torçores: 22 EXEMPLO – DMT Diagrama do momento torçor da grelha 23 EXEMPLO – DMF MA = 0 MS1 - 28.2 = 0 MS1= 28.2 kN.m Momentos fletores: MB+ 5x4 -28,2x5=0 MB = 121 kN.m MC + (20x6x3) - (63.5x6) + (3x7) = 0 MC = 0 24 EXEMPLO – DMF MD = - (3 x 1) = - 3 kN.m ME = 63.5 x 2 - (3 x 2) = 121 kN.m Momentos fletores: MF = 0 MG= - (3 x 1) = - 3 kN.m MS2 = 0 MH = 0 25 EXEMPLO – DMF Diagrama do momemto fletor da grelha Havia a possibilidade de montar o DMF a partir das áreas dos DEC. Teoria das Estruturas I Professor Júlio César Atividade 27 a) Grelhas; b) Estaticidade das grelhas c) Cálculo das reações; d) DEC, DMT e DMF
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