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Resumo livro Gestao como doença social-cap.10

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
PROFESSORA: NEUZI
RESUMO DO LIVRO GESTÃO COMO DOENÇA SOCIAL
                                                                                 
 Daise Regina da Silva
 7º período; Noturno; Tuma B
CURITIBA
 2019
Resumo do livro
GAULEJAC, Vincent, Gestão como doença social. Ideologia, poder gerencialista e fragmentação social, Aparecida (SP): Ideias &Letras, 2007 (Coleção Management, 4). 
Páginas 213 a 239.
Uma sociedade de indivíduos sob pressão
 No capítulo 10, Uma sociedade de indivíduos sob pressão, o autor fala da pressão sofrida pelo homem através das organizações que ao instrumentar o indivíduo com as novas tecnologias, promovem uma alienação que fornece uma autonomia controlada, onde se ganha mais tempo e menos tempo se tem. Esse paradoxo coloca o indivíduo sob pressão psicológica exigindo produção em menos tempo sem aumentar sua remuneração.
 Este fato traz à tona três fenômenos: cultura de urgência, ilusão de motivação pelos resultados, que se configura no constante processo do despertar do ego ideal cativado pela dimensão narcísica, promovido pelas organizações que não passa de um engodo e, medo de ficar visado (técnica do placar). O empregado tem a sensação de perda de controle do seu ambiente de trabalho e inclusive do seu futuro.
 O estabelecimento de critérios que demanda ao empregado estar acima das expectativas com ameaças de demissão são fatores que geram psicopatologias como: a depressão, esgotamento profissional (bourn out) e a adição ao trabalho (dependência do trabalho) vindo a ser frequentes. O estresse advindo do trabalho não é visto como doença profissional e, para suprimi-la se utilizam de técnicas para adequação do indivíduo (meditação, relaxamento etc.). Segundo os estudos de Pierre Marty, o estresse constante acarreta sofrimentos psíquicos que se traduzem em doenças graves, hipertensão, ulceras, doenças cardiovasculares etc., no entanto o estresse é apontado como consequência natural e incitador por parte das empresas.
 Como consequência o advento do assédio moral, tema este que ganhou evidencia com as publicações da estudiosa francesa Marie-France Hirigoyen (2012), que elaborou o conceito de assédio moral. O sofrimento, a opressão e enfraquecimento dos sindicatos possibilitou novas diretrizes de gerenciamento humano abrindo portas para o assédio moral causando sofrimento psíquico que corrobora em agressões de uns sobre os outros. De um lado as empresas estimulam a concorrência entre os pares objetivando a qualidade total individualizando as gratificações, de outro a lei que individualiza o problema. O assédio moral é mais frequente de um superior hierárquico sobre um grupo de trabalhadores ou individual, objetivando coagir a demissão ou o pedido de demissão. 
 Aquele(a) trabalhador(a) que não cumpre o ritmo de trabalho imposto pelas empresas e organizações, que não alcança as metas estabelecidas, que não apresenta a produtividade requisitada, passa a ser considerado(a) “inadaptado(a)”, “disfuncional”, “preguiçoso(a)” etc., transferindo a ele a culpabilização pelo mau desempenho proporcionando a patologização desenvolvida pela violência moral.
 O ativismo desmedido é uma defesa do indivíduo propiciando o assédio, uns se dopam outros se medicam, e na contrapartida os desempregados são apontados como acomodados, ociosos. A culpa novamente recai sobre o indivíduo. Alguns estudiosos veem os debates sobre desenvolvimento sustentável uma possibilidade de alternativas na contenção do crescimento desenfreado, por levar em conta o meio ambiente e consolidar o rompimento com o pensamento econômico de dominação e conquista, outros uma fachada com a finalidade de validar o produtivismo.

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