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Apostila de eletronica

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Treinamento de Eletrônica Básica 
 
Teoria e Prática  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Alex M. Lima 
 
 
 
 
 
 
Índice   
 
 
● Sobre o Treinamento 
● Introdução 
● Tipos de Correntes Elétricas  
● Unidades e Medida de Grandezas Elétricas  
● Lei de Ohm 
● Tipos de Ferramentas de Bancada 
● Aprendendo a Usar Protobord 
● Usando o Multímetro / Multi­teste 
● Tipos de Componentes Eletrônicos  
● Resistores 
● Capacitores  
● Diodos 
● Transistores 
● Transistores MOSFET 
● Circuitos integrados 
● Transformadores 
● Aprendendo a Ler Esquemas Eletrônicos 
● Técnicas de Soldagem  
● Fontes de Alimentação  
● Montando Uma Fonte de Alimentação Variável  
 
 
Ficha Técnica 
 
Edição: Alex Lima 
Revisão: Dirlene da Costa 
Imagens: Gabriel Lima 
 
 
 
Copyright © Todos os Direitos Reservados a Elétrica e Cia ​www.eletricacia.com.br  
1 
 
 
 
Sobre o Treinamento 
 
 
 
Este Treinamento de Eletrônica Básica foi  elaborado por Alex M. Lima, técnico formado em 
eletrônica registrado no Crea­RJ. Todo o conteúdo aplicado é utilizado também  em curso 
presencial. 
Este Treinamento é direcionado aos iniciantes, pessoas que nunca tiveram contato com a 
eletrônica poderão de forma fácil e simples porem técnica aprender todo conceito básico da 
eletrônica em seus aplicações. Com uma metodologia didática simples usando figuras de 
linguagem para facilitar o entendimento do aluno novato. 
Nosso treinamento aborda toda teoria, mais também acompanhado de testes e aplicações 
praticas na bancada do nosso laboratório. 
 
Seja bem vindo ao nosso Treinamento de Eletrônica Básica. bom aprendizado, aproveito 
todo nosso conteúdo  
 
 
 
 
 
Copyright © Todos os Direitos Reservados a Elétrica e Cia ​www.eletricacia.com.br  
2 
 
 
 
Introdução 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=3Rk4SBTczCE  
 
Conceito da Eletrônica  
  
Eletrônica é o estudo das propriedades e aplicações de dispositivos que dependem 
do movimento de elétrons em semicondutores, gases ou no vácuo. 
 
A eletrônica esta por de traz de toda e qualquer tecnologia, desde a tecnologia 
automotiva, tecnologia espacial, tecnologia da informação, tecnologia da telefonia 
celular dentro dos hospitais escolas e em nossas casas,  todas as tecnologias 
dependem em algum momento da eletrônica. 
Toda evolução do homem tem a eletrônica envolvida desde o dia em que ​Thomas 
Edison​ em seus experimentos inventou a lâmpada elétrica incandescente, em 
meados do seculo 18. E depois muitos outros  físicos e cientistas como ​Nikola Tesla 
, ​Michael Faraday​ e outros desenvolveram experimentos com descobertas que foi 
proporcionando a mudança no habito humano ate os dias de hoje. 
 
A eletrônica é um ramo da Física que estuda a manipulação das tensões e 
correntes existentes num circuito. Ela analisa o comportamento dos conjuntos 
elétricos que admitem infinitos níveis de tensão. A partir dessa análise, permite 
formar outros circuitos capazes de realizar amplificações de sinais, assim como 
possibilitou a diversificação das telecomunicações que antes só trabalhavam com 
modulações de sinais. Os principais componentes utilizados nos estudos da 
eletrônica analógica são os transistores, capacitores, resistores, bobinas, Diodos, 
potenciômetros e circuitos integrados, e outros. 
 
Princípios da eletrônica Analógica​ A eletrônica analógica se baseia na manipulação das 
tensões e correntes existentes num circuito, formando circuitos capazes de realizar 
amplificações de sinais, comutação de máquinas e possibilitou a diversificação das 
telecomunicações que a principio só trabalhavam com modulações de sinais. A eletrônica 
analógica se baseia nos princípios da lei de ohm, que o estudante de eletrônica deve procurar 
entender para poder fazer cálculos aplicativos em circuitos. 
 
Ao observar um equipamento aberto em funcionando a olho nu, não vemos nada 
acontecer, não se enxerga nenhuma atividade, no entanto não se imagina a 
quantidade de coisas que estão acontecendo em um circuito em que diversos 
dispositivos estão trabalhando em conjunto de forma harmônica, Semi­condutores, 
capacitores Resistores e inúmeros componentes .  
 
 
 
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3 
 
 
Tipos de Correntes Elétricas 
Link:​https://www.youtube.com/watch?v=vwvWPfOHqhw  
A corrente elétrica é o fluxo "ordenado" de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é 
o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial 
elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela 
ação de um campo elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.) . 
 
 
Consideram­se dois tipos de corrente elétrica: 
Corrente Alternada (CA) e Corrente Contínua (CC) , Os conceitos são muito 
simples, porém fundamentais para analisar circuitos elétricos e entender o princípio 
de funcionamento de equipamentos, dispositivos e instrumentos elétricos. 
No caso do sistema foto voltaico, a principal funções e inverter a CC corrente 
continua em CA corrente alternada. 
 
Suas representações gráficas são respectivamente:  
 
                                 ​ CC​  ​                                                           ​CA 
     
 
 
 
 
 
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4 
 
 
 
 
● Corrente Contínua ​(CC ou DC, em inglês)    
 
é aquela cujo sentido permanece constante. Quando, além do sentido, a intensidade 
também se mantém constante, a corrente é chamada corrente contínua constante. 
Esse tipo de corrente é gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 
24V), pequenas baterias (geralmente de 9V), pilhas (1,2V e 1,5V), dínamos, células 
solares e fontes de alimentação de várias tecnologias, que retificam a corrente 
alternada para produzir corrente contínua. Normalmente é utilizada para alimentar 
aparelhos eletrônicos 
 
 
Corrente contínua constante 
 
 
 
 
Diz­se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um                           
segmento de reta constante, ou seja, não variável. Este tipo de corrente é                         
comumente encontrado em pilhas e baterias. 
 
 
Corrente contínua pulsante 
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5 
 
 
 
 
 
 
Embora não altere seu sentido as correntes contínuas pulsantes passam                   
periodicamente por variações, não sendo necessariamente constantes entre duas                 
medidas em diferentes intervalos de tempo. 
 
A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante. 
Esta forma de corrente é geralmente encontrada em circuitos retificadores de                     
corrente alternada. 
 
 
 
● Corrente Alternada ​(CA ou AC, em inglês)​ ​ é aquela cuja intensidade e 
cujo sentido variam periodicamente. Esse é o caso das correntes utilizadas 
em residências, que são fornecidas pelas usinas hidrelétricas, em que temos 
uma corrente alternada de frequência 60 ciclos por segundo (60Hz ­ Hertz). 
 
 
 
 
 
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6 
 
 
Corrente alternada 
 
  
 
 
 
Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente,                       
ou seja, ora é positiva e ora é negativa, fazendo com que os elétrons executem um                               
movimento de vai­e­vem. 
Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente encontrada                         
na rede elétrica residencial, ou seja, a corrente medida nas tomada de nossa casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
 
Unidades de Medida de Grandezas Elétricas 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=GnzmFRygb­Y  
A unidade de medida é a grandeza de referência com qual comparamos o resultado 
de uma medição ou cálculo., a medição indica que a tensão da bateria é igual a 3,98 
vezes o valor da grandeza de referência, que é o volt. O metro, o quilograma e o 
segundo são as unidades de medida mais conhecidas. Eles são utilizados para 
expressar, de forma quantitativa e padronizada, as grandezas físicas comprimento, 
massa e tempo, respectivamente. 
 
 
 
Unidade  Grandeza  Símbolo 
 
Ampere 
Corrente elétrica  A ​ou​ I 
Volt  Tensão elétrica  U ​ou ​V 
Watt  Potencia elétrica  W 
Watt Hora  Potencia elétrica  WH 
OHM  Resistência    Ω  
Hartz  Frequência   Hz 
Farad  Capacitância  F 
Lumem  Fluxo Luminoso  LM 
Lux  Luminância  LX 
 
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Corrente elétrica 
Uma corrente elétrica é um fluxo ordenado de               
partículas carregadas (partículas dotadas de carga elétrica). Em um condutor de                     
eletricidade, por exemplo um fio de cobre, a corrente elétrica é formada por                         
minúsculas partículas dotadas de carga elétrica negativa, denominadas elétrons.                 
Os elétrons são os portadores da carga elétrica. 
 
 
Tensão elétrica 
Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) é a diferença de potencial entre 
dois pontos. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de 
energia gerada para movimentar uma carga elétrica. Vamos dar um exemplo de 
uma mangueira com água, a qual no ponto entre a entrada de água e a saída exista 
uma diferença na quantidade de água, essa diferença trata­se da ddp entre esses 
dois pontos. Já no condutor, por onde circula a carga de energia elétrica, a diferença 
entre o gerador (equipamento responsável por gerar energia) e o consumidor (que 
pode ser seu computador ou outro equipamento) é que simboliza qual é a tensão 
que existe nesse condutor​. 
 
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N​o exemplo acima, o gerador, que é a pilha, libera uma partícula eletrizada, esta 
percorre o condutor e faz acender a lâmpada, depois essa partícula continua seu 
percurso até retornar à pilha. 
Com isso, pode­se concluir que a tensão elétrica é a quantidade de energia que um 
gerador fornece pra movimentar uma carga elétrica durante um condutor. 
 
 
Potencia elétrica 
O conceito de potência elétrica está associado ao fato de quanto de energia pode 
ser desenvolvida em um intervalo de tempo por um dispositivo elétrico. 
A potência elétrica é a quantificação de energia transformada em trabalho. Quando 
dizemos que um motor fornece uma determinada força ou uma lâmpada um 
determinado brilho, estamos nos referindo a intensidade de energia elétrica que está 
sendo transformada em um efeito. 
A unidade de medida da potencia elétrica é dada em Watt (W) em homenagem ao 
físico Escocês James Watt (1736 – 1819). 
A corrente A potência elétrica pode ser definido como o trabalho elétrico 
desenvolvido pela corrente elétrica num período de tempo. Em termos mais simples 
é a conversão de energia elétrica em outra energia útil ao ser humanos. No caso do 
chuveiro, quanto maior potência elétrica, maior a quantidade de calor que ele gera 
para aquecer a água. 
 
Nos equipamentos elétricos e eletrodomésticos a informação da potência é muito 
importante, primeiro pois ela é quem define o quão “forte” seu equipamento é em 
relação a outros modelos e em segundo pois é ele que nos da a informação para a 
devida instalação deste aparelho, como o cabo que será usado para ele ou até 
mesmo o disjuntor de proteção. 
 
Para isso precisamos entender que a fórmula da potência é: 
 
Formula de Potencia: 
P = I ​x​ U 
 
P= Potência em Watts (W) 
I=   Corrente em Ampere (A) 
U= Tensão em volts (V) 
 
Com base nesta fórmula é que encontramos a corrente elétrica que este aparelho 
ou equipamento solicitará a rede para o seu funcionamento. Como a tensão do 
aparelho já e conhecida, através da fórmula encontramos a corrente elétrica. A 
corrente elétrica vai ser o fator determinador para a escolha do cabo e do disjuntor 
de proteção, já que estes são baseados pela corrente elétrica do equipamento. 
 
Resistência   
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Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de 
corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu 
cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de 
Unidades (SI), é medida em ohms. 
 
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número 
muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse 
movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem 
o metal. Portanto, os elétrons encontram uma certa dificuldade para se deslocar, 
isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor. 
 
 
Grupo de resistores. 
 
 
 
Frequência 
 
 ​Outra grandeza importante na eletricidade é a frequência elétrica. No sentido 
genérico, é definida como um determinado número de ciclos em um determinado 
tempo, sob a forma de oscilação, mas vamos ver aqui especificamente como a 
frequência se comporta na eletricidade. 
 
A ​frequência elétrica​ é uma grandeza dada em ​Hertz (Hz)​, em homenagem ao 
físico alemão ​H​einrich Rudolf Hertz​ (1857­1894). Ela corresponde ao número de 
oscilações,ondas ou ciclos por segundo que ocorre na corrente elétrica. Pra ficar 
mais clara essa observação, vamos a um exemplo bem prático. Imagine que uma 
lâmpada comum fique piscando uma vez a cada segundo.  
 
Essa piscada corresponde a oscilação. A frequência da oscilação, nesse caso, é 
uma vez a cada segundo. Aplicando a grandeza, corresponde a ​1 Hz​, e totalmente 
perceptível ao olho humano, certo? Agora imagine essa mesma lâmpada piscando 
60 vezes por segundo. 60 ciclos por segundo equivalem a ​60 Hz​, e nesse caso, o 
olho humano não consegue perceber essa "velocidade". Pois é essa a frequência 
mais comum que encontramos na rede elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © Todos os Direitos Reservados a Elétrica e Cia ​www.eletricacia.com.br  
11 
 
 
Agora, observe no desenho como esse ciclo se comporta (clique para ampliar): 
 
Exemplo equivalente a 1 Hz 
 
 
Note que cada oscilação leva 1 segundo como já vimos, mas perceba que, se 
juntarmos suas metades, equivale a um círculo. Podemos dizer então, que cada 
ciclo equivale a uma volta completa, ou 360º. 
Até aí, tudo bem, mas por que 60 ciclos por segundo? 
 
A maioria dos países adotam esse modelo, mas existem regiões, inclusive do Brasil, 
que adotaram o padrão de 50 Hz. Existem outros valores de frequências, usados 
principalmente na indústria, e também há como variar seu valor, mas isso é assunto 
pra outro artigo. 
 
 
Capacitância 
A capacitância ou capacidade é a grandeza elétrica de um capacitor, que é 
determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si 
por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que atravessa 
o capacitor numa determinada freqüência. 
Sua unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma 
corrente de 1 ampere quando a tensão estiver variando na razão de 1 volt por 
segundo. 
A capacitância pode ser medida pela seguinte fórmula:  
, 
onde q é a quantidade de carga, dada em Coulomb e U é o potencial eletrostática, 
dado em Volts.  
Quanto maior for o material, maior capacitância ele terá.  
 
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12 
 
 
 
Fluxo Luminoso 
 
É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma 
fonte luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes 
comprimentos de onda estão compreendidos entre 380 a 780 nm. Sua unidade é o 
lumen (lm). 
 
 
 
 
Luminância 
Luminância corresponde ao fluxo luminoso emitida por unidade de área de uma 
superfície numa direção específica.  
Esta mede a luz tal como é percebida pelo olho humano. A percepção de todas as 
superfícies e objetos que estão no nosso campo de visão deve­se à sua luminância, 
enquanto os níveis de iluminância não são de facto percebidos.  
A unidade é a candela por metro quadrado (cd/m2). 
 
 
Observando parte uma superfície iluminada, a intensidade luminosa refletida por uma superfície dividida 
pela área visível para os olhos denomina­se luminância. 
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13 
 
 
 
Lei de OHM 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=UTWMT7eDPaE  
George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e 
verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente 
elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou 
inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles 
várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, 
principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se 
mantinha sempre constante 
 
 
Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e percebeu que circulou 
uma corrente elétrica por esse circuito. Em seguida Georg variou essa tensão e 
percebeu uma corrente elétrica diferente. E desta forma para cada tensão aplicada 
uma corrente diferente era registrada em suas anotações. 
 
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Com bases nessas informações foi possível sintetizar uma fórmula matemática para                     
a lei de Ohm, com esta fórmula usando as grandezas tensão elétrica, corrente                         
elétrica e resistências elétrica, é possível que se ache uma das grandezas usando                         
duas das outras grandezas. 
Representando as grandezas elétricas temos: 
V = Tensão elétrica,  unidade volt (V é a letra que representa a unidade). 
I = Corrente elétrica,  unidade âmpere (A é a letra que representa a unidade). 
R = Resistência elétrica, unidade Ohm (Ω é a letra grega que representa a                           
unidade). 
A fórmula da lei de ohm é​: 
 
Fórmula da lei de Ohm 
  
Como complemento, aos estudos da lei de ohm, é importante que o profissional ou                           
mesmo o estudante, saiba manipular e converter estas unidades de medidas para                       
seus múltiplos e submúltiplos, pois em muitos cálculos em eletricidade e comum                       
encontrar variações da mesma unidade. 
O uso da lei de ohm é muito amplo, sendo usado para definição e especificação de 
equipamentos, bitola de cabos, seleção de equipamentos de segurança e proteção 
de circuitos, definição de resistências para equipamentos e circuitos elétricos e 
eletrônicos, seleção de tensão de trabalho para certos equipamentos e circuitos e 
outra infinidades de utilizações. Invariavelmente em eletricidade qualquer que seja o 
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estudo ou a aplicação a lei de ohm será usada por isso é tão importante conhece­la 
e dominá­la. 
 
 
Lei de Ohm ilustrada: 
 
 
Relembrando a fórmula da Lei de Ohm 
A lei de Ohm pode ser reescrita de três maneiras para calcular corrente, resistência 
e tensão. 
Se uma corrente ​I​ deve fluir através de uma resistência ​R​, a tensão​ V​ pode ser 
calculado. 
V = I × R 
Se há uma tensão ​V​ através de uma resistência ​R​, uma corrente ​I ​flui através dele. ​I 
pode ser calculada. 
I = V / R 
Se uma corrente ​I ​flui através de um resistor, e se tiver uma tensão ​V​ através da 
resistência ​R​ pode ser calculado. 
R = V / I 
 
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Tipos de Ferramentas Básicas para Eletrônica 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=8FyUR­Dq7OM  
Para quem deseja iniciar na eletrônica deve­se obter o mínimo básico de 
ferramentas para trabalhos práticos na bancada . Nesta aula vamos apresentar as 
ferramentas básicas e suas funções. 
 
Separamos abaixo a lista com as ferramentas básicas minima identificada por 
números para um iniciante na eletrônica   
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. 
 
 
Lista das Ferramentas 
 
1. Ferro de solda 
 
O ferro de soldar é um dispositivo eléctrico que tem como base de funcionamento a 
transformação de corrente eléctrica em calor que é fornecido através de uma 
resistência, com o qual podemos unir duas partes metálicas.​  ​Com estes pequenos 
aparelhos podemos fazer a união de duas partes metálicas, como componentes, 
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placas de circuito, fios condutores, etc., por meio de um material que tem o nome de 
solda​. 
 
2. Suporte para Ferro de Solda 
 
O Suporte para Ferro de Solda é um acessório muito importante para quem trabalha com                             
estação de solda ou realiza trabalhos eletrônicos de soldagem ou dessoldagem com                       
soldadores manuais (ferros de solda). Desenvolvido para auxiliar profissionais e técnicos, o                       
Suporte para Ferro de Solda deixa organizado seu local de trabalho, evitando acidentes e                           
eventuais queimaduras na sua mesa ou bancada causadas pelo ferro de solda quente,                         
quando em local indevido. 
 
 
 
 
 
 
3. Sugador de Solda 
 
Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É formada por um tubo de metal ou 
plástico com um embolo impulsionado através de uma mola. Para o sugador durar o 
máximo de tempo possível, de vez em quando temos que desmontá­lo para fazer uma 
limpeza interna e colocar grafite em pó para melhorar o deslizamento do embolo. Também 
podemos usar uma ?camisinha? para proteger o bico. A ?camisinha? é um bico de borracha 
resistente ao calor e adquirido nas lojas de ferramentas ou componentes eletrônicos 
 
4. Multímetro / Multi­teste 
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O multímetro é um aparelho de medida elétrica, capaz de 
realizar a medição elétrica de três tipos diferentes: Voltímetro, Ohmímetro e Amperímetro. 
Essa ferramenta é capaz de medir: • Corrente elétrica (contínua e alternada) – função 
amperímetro • Tensão elétrica (contínua e alternada) – função voltímetro • Resistência 
elétrica ­ função ohmímetro • Capacitância • Frequência de sinais alternados • Temperatura 
• Entre outros 
 
5. Solda de Estanho 
Podem ser usadas para soldagem de cobre e suas ligas, como 
latão (cobre e zinco) e bronze (cobre e estanho), mas não servem para soldar outros 
metais, como o alumínio e o ferro. As soldas de estanho são largamente utilizadas para 
soldagem principalmente na eletrônica. 
 
6. Suporte para Placas com lupa 
Este suporte é usado para facilitar o trabalho com a 
soldagem das placas ou qualquer outro componente ou dispositivo, com o auxilio das garras 
articuladas e a lupa o trabalho fica mais fácil. 
 
 
 
 
7. Alicate de bico 
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20Alicate bico fino ou bico meia cana: alicate com a ponta fina 
para uso em manutenção elétrica em locais de difícil acesso. Serve para torção e corte de 
fios e cabos. Também utilizado para trabalhos artesanais com arames e chapas finas. Estes 
alicates podem ser com bico reto ou bico curvo. 
 
8. Alicate de Corte 
O Alicate de Corte serve para cortar chapas, arames e fios. 
Corte Diagonal Corte Frontal. Específico para corte de fios. Utilizado para corte de fios e 
cabos na manutenção eletro­eletrônica, informática, predial e automotiva. Alguns 
profissionais o utilizam, como descascador de fios. 
 
9. Jogo de Chaves de fendas e Phillips 
Utilizado para parafusar ou desparafusar pequenos 
equipamentos e peças em geral. 
 
Estas ferramentas citadas na lista acima são essenciais e não tem como ficar sem 
elas na bancada de  trabalho, existem lojas especializadas que vendem o kit 
completo ou ate mesmo no  ​Mercado Livre  
 
Outras ferramentas também podem ser incluído como, alicate universal ,  Fios e 
cabos, Parafusos , Alicate Amperímetro, Wattímetro, Frequencímetro, termômetro  
digital, Osciloscópio, Micro retifica furadeira e outros. 
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Bancada de trabalho 
 
Abaixo colocamos a foto de uma bancada de trabalho para eletrônica como uma 
sugestão.  
Com uma boa luminária, tomadas bem distribuídas e algumas prateleiras para 
organização das ferramentas. 
 
 
Aprendendo a Usar Protoboard ou Matriz de Contatos 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=Ijutk­ETU1c  
Protoboard Consiste numa placa com uma matriz de contatos que permite a 
construção de circuitos experimentais sem a necessidade de solda, permitindo com 
rapidez e segurança desde uma alteração de posição de um determinado 
componente até sua substituição. 
 
A Protoboard é uma ferramenta muito útil na bancada, seja iniciante ou profissional. 
Ele ajuda a fazer testes em circuitos, construir projetos , etc..  
 
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É constituída por uma base plástica, contendo inúmeros orifícios destinados à inserção de                         
terminais de componentes eletrônicos. Internamente existem ligações determinadas que                 
interconectam os orifícios, permitindo a montagem de circuitos eletrônicos sem a utilização                       
de solda. 
 
A grande vantagem é que os componentes podem ser facilmente retirados para serem                         
utilizados posteriormente em novas montagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura abaixo ilustra uma protoboard de 830 furos, bastante comum no meio eletrônico: 
 
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Uma protoboard possui orifícios dispostos em colunas e linhas. As linhas encontram­se                       
nas extremidades da protoboard e as colunas ao centro. 
 
As colunas são formadas exatamente por cinco furos cada uma. Observando a figura ao                           
lado, verifica­se que uma protoboard possui um grupo de colunas dispostas acima da                         
cavidade central e outro grupo abaixo dessa cavidade. Essa cavidade divide a protoboard                         
em duas partes iguais. 
 
Todos os cinco orifícios de uma mesma coluna estão internamente conectados. Os orifícios                         
de uma coluna não possuem conexões internas com os de outras colunas. 
 
Os orifícios das linhas estão conectados entre si (em uma mesma linha). As linhas são                             
eletricamente independentes, isto é, não há conexão elétrica entre os furos de uma linha e                             
de outra. 
 
Na figura anterior existem quatro linhas independentes: duas na parte de cima e duas na                             
parte de baixo. 
 
Em algumas protoboards as linhas são divididas em duas partes exatamente iguais, sendo                         
que cada parte é eletricamente independente em relação à outra. 
 
O diagrama interno de ligações de uma protoboard está representado na figura a seguir: 
 
 
 
Os traços em verde correspondem às ligações elétricas dos orifícios, evidenciando as                       
colunas de cinco furos e as quatro linhas nas extremidades. 
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Para conectar dois ou mais componentes, basta inserir o terminal correspondente de                       
cada um nos furos de uma mesma coluna ou linha. 
 
As linhas, geralmente, são utilizadas para a alimentação do circuito, tanto que possuem                         
os símbolos + e ­. Todavia, isso constitui apenas uma sugestão e não uma regra. 
 
Para ilustrar melhor o assunto, foram disponibilizadas duas imagens que mostram                     
maneiras possíveis de se ligar em série um Led, um resistor e dois fios condutores. 
 
 
 
 
As protoboards são projetadas para a realização de montagens experimentais e possuem                       
limitações de ordem prática: baixa capacidade de corrente (cerca de 1A), capacitância e                         
resistência dos contatos internos consideráveis, susceptibilidade à captação de ruídos e                     
interferências, dentre outros fatores. 
 
Desta forma, uma vez comprovado o funcionamento de um circuito, o mesmo deverá ser                           
montado em uma placa de circuito impresso, caso deseje utilizá­lo em definitivo. 
 
Usando o Multímetro / Multi­teste 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=­u7Rl9uXmgI  
Como o próprio nome diz, multímetros são equipamentos capazes de medir e 
avaliar diversas grandezas elétricas, como tensão, corrente, resistência, 
continuidade, frequência, capacitância, temperatura, teste de diodo, ciclo de 
atividade, dentre outros, em sistemas contínuos e alternados. 
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  Um Multímetro é um aparelho para testes e medição de grandezas elétricas, 
extremamente popular entre técnicos e engenheiros eletrônicos devido à sua grande 
utilidade, permitindo, mesmo nos modelos mais simples, efetuar a medição de 
Corrente, Tensão e Resistência Elétricas, permitindo assim realizar diversos tipos 
de diagnósticos em circuitos elétricos. Alguns modelos mais incrementados 
permitem realizar medições adicionais, como Capacitância, Frequência, 
Temperatura, Indutância e outras. 
Vamos utilizar neste artigo um Multímetro Digital, pois é o tipo mais amplamente 
usado hoje em dia, em larga escala. Porém, existem também os multímetros 
Analógicos, dos quais falaremos posteriormente. Os multímetros também podem ser 
de Bancada, que geralmente possuem várias funções extras, mais alcance de 
escala e maior precisão, e portáteis (de mão), muito úteis para carregar em uma 
maleta de ferramentas ou bolsa. Vamos usar um multímetro portátil neste artigo 
para realizar medições. 
Antes de prosseguir, recomendamos que o leitor revise seus conhecimentos sobre 
alguns conceitos básicos de eletricidade, tais como: 
● Corrente Elétrica 
● Tensão Elétrica 
● Resistência Elétrica 
Partes de um Multímetro 
Um multímetro possui três partes principais: 
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● Display (Visor) 
● Botão de Seleção (Chave Seletora) 
● Bornes onde são conectadas as Pontas de Prova (Ponteiras) 
O Visor é onde os resultados das medições são exibidos. Dependendo do modelo 
do multímetro, pode ter 3 ou mais dígitos, e um dígito adicional para representar o 
sinal de negativo. 
O botão de seleção é um botão rotativo, de múltiplas posições, que usamos paraselecionar a função que desejamos medir, e a precisão da escala de medição, e 
também para desligar o multímetro quando não em uso, para economizar sua 
bateria, que geralmente é uma bateria de 9 V. 
As ponteiras são conectadas em bornes específicos presentes no multímetro, sendo 
uma ponteira geralmente na cor vermelha para representar a polaridade positiva, e 
outra ponteira na cor preta, para representar a polaridade negativa. Comumente, um 
multímetro possui mais de dois bornes de conexão para as ponteiras, os quais 
permitem a medição de outras grandezas quando as ponteira são trocadas de 
conector. 
Na foto abaixo podemos ver um exemplo de um multímetro típico (um Minipa 
modelo ET­2020), o qual usarei nas medições apresentadas no artigo: 
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Multímetro Minipa ET­2020 
 
 
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Esse multímetro nos permite realizar medições de Tensão Alternada e Contínua, 
Resistência, Corrente Elétrica (contínua apenas), realizar teste em baterias de 1,5 V 
e  
9 V, e testar o ganho (hFE) de transístores NPN e PNP, além de realizar teste de 
continuidade. A figura abaixo mostra a localização de cada uma dessas funções na 
escala do multímetro: 
 
 
 
Grandezas medidas pelo multímetro e suas escalas 
Para efetuar essas medições, é necessário conectar as pontas de prova nos bornes 
corretos. A figura a seguir mostra as funções que são medidas em cada borne, 
lembrando que a ponteira preta sempre deve ser conectada ao borne COM, e a 
vermelha, ao demais bornes, conforme o teste que se deseja realizar: 
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Bornes do Multimetro e conexão das ponteiras 
Efetuando Medições 
Para efetuarmos medições, a primeira coisa a se fazer é determinar a grandeza a 
ser mensurada. Vamos começar efetuando medição de Tensão Elétrica. Para isso, 
vamos conectar as pontas de prova nos bornes conforme segue: 
● Ponteira vermelha no borne ​VΩ 
● Ponteira preta no borne ​COM 
Agora, precisamos determinar que tipo de tensão elétrica vamos medir: Contínua 
(DCV) ou Alternada (ACV) . Vou efetuar a medição de uma Bateria de 9V, que 
opera com Tensão Contínua. Para isso, precisamos localizar no Multímetro a escala 
de tensão contínua, e ajustar sua precisão para acomodar o valor que pretendemos 
medir, que é de aproximadamente 9V. Para isso, escolhemos na escala o valor que 
for mais próximo e acima do valor esperado na medição, para evitar danos ao 
multímetro. Se estiver com dúvida com relação ao valor da tensão que será medida, 
coloque a chave de seleção no valor mais elevado e depois vá baixando, para 
aumentar a precisão, até o valor máximo ainda seguro para a medição. 
No meu caso, o valor de escala mais próximo e acima de 9V é o de 20 DCV (tensão 
contínua), que permite medir valores de 0 até 19,99 V. Veja a escala selecionada na 
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figura abaixo: 
 
Vamos à medição. Após selecionar a escala correta no aparelho girando a chave 
seletora, conecte as pontas de prova aos pólos da bateria, com firmeza, e verifique 
no visor do multímetro o valor medido. Caso você inverta a polaridade das 
ponteiras, não haverá problema, pois o multímetro mede a tensão em relação ao 
ponto comum (COM). Neste caso, a única diferença que você verá é que o sinal 
aparecerá com o sinal de negativo no visor. 
Veja a medição realizada na figura abaixo: 
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Medindo a tensão elétrica de uma bateria de 9V com o multimetro 
Note o valor medido: 9,81 V, um pouco acima do esperado para esta bateria, que é 
de 9 V. Isso pode se dar por conta de ajustes de calibração do multímetro ou por 
conta de variações na tensão da bateria em si. Note que esse multímetro possui 
uma posição específica para medição de baterias, tando de 9V quanto pilhas de 
1,5V. Mas muitos multímetros não possuem essa opção, então a forma mais comum 
de efetuar essa medição é a que acabamos de mostrar. 
Medindo Tensão Alternada: Rede Elétrica 
Vamos medir agora a tensão da rede elétrica, em uma tomada de 110 V. Essa 
tensão é alternada, portanto vamos ter de alterar a posição da chave seletora para 
ACV, escolhendo a escala de 200 V (neste caso sabemos o valor que será medido; 
caos não soubéssemos se a tomada é de 110 V ou de 220 V, deveríamos colocar a 
chave seletora na posição 750 V para não danificar o multímetro). Veja a medição 
na figura a seguir: 
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Medindo Tensão Alternada com um Multímetro 
O valor medido foi de 116,3 V, dentro da normalidade para a rede elétrica 
convencional. Lembre­se de que se for medir uma tomada de 220 V, ou se não 
souber a tensão da tomada, coloque o multímetro na escala de 750 ACV (ou a mais 
alta que seu multímetro possuir) para evitar acidentes. 
Medindo Resistência Elétrica 
Vamos efetuar agora a medição de Resistência Elétrica de um resistor. O resistor 
possui a marcação de sua resistência em seu corpo, mas vamos supor que não 
houvesse tal marcação, ou que ela fora apagada. Neste caso, vamos começar 
colocando a chave seletora na escala de medição de resistência (Ω), no valor mais 
alto presente no multímetro, que é a posição 200 M (200 MegaOhms). Não 
precisamos nos preocupar com a polaridade para esta medição, e é importante 
notar que o componente deve estar desconectado de qualquer circuito. Portanto, se 
você quiser medir um resistor que esteja soldado a uma placa, será necessário 
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soltar (dessoldar) ao menos um de seus terminais, de modo que a medição não 
sofra influência dos demais componentes conectados ao circuito. 
Veja a medição inicial na figura a seguir: 
 
Medindo Resistência: Posição 200 M 
Na posição 200M (que mede até 200 MΩ), o multímetro mostra o valor 01,0. A 
precisão do valor mostrado é muito baixa, e isso nos indica que a faixa da escala 
escolhida está muito elevada. Vamos alterar a posição da chave seletora para 20M 
para conseguirmos maior precisão nessa medição: 
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Medindo Resistência: Posição 20 M 
Note que agora o valor mostrado é de 0,05, ainda muito impreciso. Vamos mudar 
novamente a posição da chave seletora, abaixando um nível da escala, para 2000K 
(que equivale a 2M): 
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Medindo Resistência: Posição 2000 K 
Na posição 2000K temos uma precisão melhor. Veja que o multímetro agora mostra 
o valor 051, e como a escala está em KΩ, isso indica que a resistência do resistor é 
de 51 KΩ. Podemos obter maior precisão nessa medição alterando novamente a 
escala, pois temos uma posição mais próxima de 51 KΩ, que é a posição 200K: 
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Medindo Resistência: Posição 200 K 
Conseguimos a melhor precisão possível para essa medição: 51,6 na posição 200K, 
o que significa que a resistência medida é de 51,6 KΩ. Esse resistor é, na verdade, 
um resistor de 47 KΩ, e o valor apresentado (um pouco acima) se deve à tolerância 
do valor da resistência, que é de 10%. Portanto, o resistor pode ter sua resistência 
entre42,3 KΩ e 51,7 KΩ (47 ±10%), o que indica que nosso resistor está em bom 
estado. 
O que acontece se tentarmos medir esse resistor em uma escala mais abaixo? 
Vamos medi­lo agora alterando a posição da chave seletora para 20 K: 
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Medindo Resistência: Posição 20 K 
Veja que agora o multímetro não mostrou nenhum valor de resistência, e em vez 
disso, mostrou o valor “I”. Interpretamos esse valor com sendo “Infinito”, ou seja, o 
valor medido está além do valor máximo que pode ser medido nessa posição da 
escala. Neste caso, basta alterar a chave seletora para uma posição acima, ou até 
que um valor concreto seja mostrado no visor. 
Vamos medir a resistência de um pedaço de fio de cobre agora. 
Medindo a Resistência de um Fio de Cobre 
Um fio de cobre é um excelente condutor de eletricidade, e justamente por isso 
esperamos medir um valor de resistência muito baixa, tendendo a zero ohms. Na 
prática, fatores como o comprimento do fio, seu diâmetro, se é sólido ou de fios 
trançados, sua temperatura, etc.influenciam​ ​no valor da resistência medida. De 
qualquer forma, esperamos que o valor medido seja muito baixo, e por isso vamos 
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colocar a escala do multímetro no menor valor possível, que no caso do meu 
aparelho é de 200 Ω (ou seja, mede até 200 ohms). Veja na figura a seguir essa 
medição sendo realizada: 
 
Medindo um fio de cobre com o multímetro 
O valor medido foi de apenas 6,7 Ω e, na prática, pode ser até um pouco menor, 
devido ao contato entre as pontas de prova e o pedaço de fio, que é imperfeito. 
Também usei uma garra jacaré para fixar uma das ponteiras ao fio, pois precisei de 
uma das mãos para disparar a fotografia! 
Esse tipo de medição é muito útil para testar, por exemplo, cabos de força de 
equipamentos, que podem estar rompidos e, assim, impedir que a energia elétrica 
chegue ao aparelho, tornando­o inoperante. Caso a resistência medida seja maior 
do que alguns poucos ohms, ou se aparecer o valor “I”, então o cabo estará com 
problemas – provavelmente rompido. 
 
 
 
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Tipos de Componentes eletrônicos 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=x0CMLF3X184  
Ao longo dos anos diversos cientistas descobriram propriedades diferentes em certos 
materiais ou compostos que se comportavam de maneiras particulares a passagem da 
corrente elétrica por eles. Com isso foram desenvolvidos componentes baseados nestes 
estudos que tem possuem aplicações distintas na elétrica e eletrônica e posteriormente na 
computação. Vejamos alguns dos mais importantes. 
 
Você irá conhecer e aprender a identificar os componentes fisicamente e no esquema 
eletrônico, tendo consequentemente, condições básicas para realizar as experiências e as 
montagens na prática. Antes de partirmos para tão esperada parte prática. Este treinamento 
foi desenvolvido para o iniciante que deseja aprender eletrônica de forma prática,ou seja, 
através da realização de experiências e montagens. Este material é muito importante para 
que o iniciante possa usar e distinguir os componentes corretamente durante as montagens 
e experiências, saber identificar seus terminais e polaridades, ou seja, saber usar quem é 
quem e qual é qual 
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Resistores  
LinK: ​https://www.youtube.com/watch?v=72h5lPjJOeU 
 
 
O primeiro componente que iremos estudar chama­se resitor. Sua função é limitar o fluxo de corrente 
em um circuito, ou seja dificultar a passagem da correte elétrica. A medida da resistência elétrica é o 
ohm, simbolizada por Ω. Os resistores mais comuns são os de carbono. Os resistores comuns 
utilizados nos aparelhos eletrônicos, como radios, DVDs, televisores são pequenos, com potências de 
1/8W à 7 W, tipicamente.   Os valores da resistência dos resistores são dados por faixas coloridas 
segundo um código, mostrado na tabela abaixo. 
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Acima você encontrou dois exemplos de como efetuar a leitura do valor de resistência de um resistor de 
4 faixas e 5 faixas. Abaixo você encontra outros exemplos e alguns exercícios para que você possa 
praticar. 
 
 
 
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Na lista abaixo para facilitar temos os principais resistores listados com suas cores e valores 
 
1º) Descubra o valor das cores e o valor Ohmico de cada resistor. 
 
 
 
 
 
 
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Em um esquema eletrônico identificamos o resistor pelo seu símbolo, independente da sua potência, 
material ou tamanho, lembrando que o resistor não tem polaridade. Abaixo você encontra as duas 
formas simbólicas para o resistor. 
 
Abaixo você encontra a imagem real de alguns resistores de carvão de 1/4 W. 
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Resistores Variáveis 
Existem resistores que podem ter sua resistência alternada, e por isso são usados em ajustes ou 
controles. Temos dois tipos principais de resistores variáveis que são os trimpots e os potenciômetros. 
sensibilidade, 
etc 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de trimpots que existem disponíveis no
Os trimpots são usados para ajustar a resistência em um circuito de maneira semi­permanentes, ou 
seja, ajustes que não necessitem serem acertados a todo instantes. Ajuste de calibragens como 
ganhos, mercado. 
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Em um esquema eletrônico identificamos o Trimpot pelo seu símbolo, independente do modelo. Abaixo 
você encontra forma simbólica para o trimpot. 
 
Já os potenciômetros são usados como elementos de controle, ou seja, podem serem enpregados no 
contole de volume, velocidade, brilho, etc... . Abaixo você encontra dois modelos reais e sua estrutura. 
 
 
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Em um esquema eletrônico identificamos o potênciometro pelo seu símbolo, independente do modelo. 
Abaixo você encontra forma simbólica para o potênciometro. 
 
Resistores especiais  
Fotoresistor também conhecido LDR (Light dependent resistor) é um resistor cuja resistência depende 
da intencidade de luz que incide sobre ele. Abaixo você encontra alguns modelos reais de LDR. 
 
Em um esquema eletrônico identificamos o LDR pelo seu símbolo, independente do tamanho. Abaixo 
você encontra forma simbólica para o LDR. 
 
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Capacitores  
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=­RyKegPHtqM 
 
O capacitor cumpre inúmeras finalidades nos circuitos eletrônicos. Os capacitores são 
utilizados como reservatórios de cargas nos circuitos de filtro, como “amortecedores”, 
evitando que ocorra variações grandes em um circuito, em acoplamentos e 
desacoplamentos de sinais, no bloqueio de corrente contìnua, A unidade de medida de um 
capacitor é dado em farads (F). 
Na prática são utilizados submúltiplos do farad como o microfarad (µF – milionésimo do 
farad – 0,0 001 F), o nanofarad (nF – bilionésimo do farad – 0,0 0 001 F) e o picofarad (PF – 
trilionésimo do farad– 0,0 0 0 001 F). 
Abaixo você encontrará os tipos mais comuns de capacitores utilizados na eletrônica. 
Capacitor eletrolítico Possui polaridade e durante uma montagem ou substituição devemos 
estar atentos a esta polaridade. 
Os capacitores eletrolíticos vem com uma faixa lateral indicando o terminal negativo do 
capacitor, e esta polaridade deve ser respeitada na hora da montagem, caso contrário o 
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circuito não funcionará e dependendo da tensão de trabalho o mesmo pode até estourar. 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de capacitor eletrolíticos. Na grande maioria, 
tem sua capacidade medida em microfarad (µF). 
Outra especificação importante dos capacitores é a sua tensão de trabalho, ou seja, qual a 
tensão máxima que suportam. 
 
 
 
Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor eletrolítico pelo seu símbolo, 
independente do tamanho. Abaixo você encontra forma simbólica para o capacitor 
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eletrolítico. Atenção à polaridade. 
 
Capacitor de Poliester 
O capacitor de poliester é muito utilizado nas montagens eletrônica. Este tipo de capacitor, 
geralmente apresenta menor capacidade que os eletrolíticos, sendo da ordem de alguns 
nanofarads (nF) até alguns microfarads (µF). Não tem polaridade como os eletrolíticos. 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de capacitores de poliester. 
 
 
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Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor de poliester pelo seu símbolo, 
independente do tamanho e tensão de trabalho. Abaixo você encontra forma simbólica para 
o capacitor poliéster. 
 
Já o valor do capacitor pode ser impresso no corpo do mesmo de duas maneiras, irei 
descrever as mais comuns na atualidade. 
 
 
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Capacitores Cerâmicos 
O capacitor cerâmico também é muito utilizado nas montagens eletrônica, principalmente 
em circuitos osciladores e de RF. Este tipo de capacitor, geralmente apresenta menor 
capacidade que os de poliester e eletrolíticos, sendo da ordem de alguns picofarads (pF) 
até centenas de nanofarads (nF). Também não possui polaridade. Abaixo você encontra 
alguns modelos reais de capacitores de cerâmica. 
 
Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor de cerâmica pelo seu símbolo, 
independente do tamanho e tensão de trabalho. Abaixo você encontra forma simbólica para 
o capacitor cerâmica. 
 
A maneira como o valor do capacitor é impresso no corpo do capacitor de cerâmica é bem 
igual ao último exemplo do capacitor de poliester, principalmente nos mod. mais comuns. 
Existe apenas uma diferença em relação ao capacitores de valores inferiores a 100 pF. 
Nos tipos de baixos valores existe uma letra maiúscula que substitui a vírgula e a 
capacitância é dada em picofarads. Por exemplo 4N7 ou 4J7 indicam 4,7 pF. Nos tipos de 
maiores valores, continua valendo a mesma regra, os dois primeiros dígitos formam a 
dezena da capacitância e o terceiro o número de zeros, com o valor dado em picofarads. 
Por exemplo 103 significa 10 seguido de 3 zeros ou 10 0 pF. Ora, 10 0 pF equivale a 10 nF 
(nanofarads). 
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Alguns exemplos para praticar: 
 
 
 
 
Por que é importante seguir o tipo indicado de capacitor numa montagem? Os capacitores, 
se bem que tenham por função armazenar cargas elétricas, são diferentes quanto a outras 
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propriedades que são importantes numa montagem eletrônica. 
Por que não posso usar um capacitor de poliéster onde se recomenda um cerâmico? Os 
capacitores de poliéster não respondem as variações de sinais de altas frequências tão bem 
quanto os cerâmicos. Assim, num circuito de alta frequência, um capacitor de poliéster pode 
não funcionar, dependendo de sua função.  
É por este motivo, que nas listas de materiais ou mesmo nas recomendações para 
montagem de certos circuitos, deve­se seguir à risca a recomendação de se usar 
determinado tipo de capacitor. Num transmissor, por exemplo, se o capacitor indicado for  
cerâmico ele deve ser desse tipo, sob pena do projeto não funcionar
 
 
Diodos  
 Diodos e retificadores Link:​https://www.youtube.com/watch?v=IUVUTcFT9ds  
 
Os diodos semicondutores são dispositivos que conduzem a corrente num único sentido. Por este 
motivo eles são utilizados tanto em funções lógicas como na retificação, ou seja, para converter 
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corrente alternada em corrente contínua. Abaixo você encontra alguns modelos reais de diodos. 
 
 
Diodos de sinal 
São projetados para funcionarem com baixas correntes (menos de 1 A). Possuem o encapsulamento de 
vidro, podem ser de silício ou germânio e os encontraremos nos circuitos chaveadores ou retificadores 
de baixa corrente. Abaixo você encontra alguns modelos reais de diodos de sinal. 
Em um esquema eletrônico identificamos os diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e da 
corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você encontra 
a forma simbólicas para o diodo. 
 
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Ponte de Diodos retificadores 
Trata­se de um conjunto de diodos montado e conjunto chamado Ponte de diodos, este conjunto é 
composto por 4 diodos e pode ter diversos encapsulamentos com capacidade de trabalhar com ampla 
faixa de corrente, dependendo do modelo de das características da ponte. Abaixo você encontra alguns 
modelos reais de ponte de diodos. 
 
 
 
Em um esquema eletrônico identificamos as pontes de diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e 
da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você 
encontra a forma simbólicas para uma ponte de diodo. 
 
Diodo zeners 
Estes diodos podem conduzir corrente no sentido inverso. Para isto devemos aplicar tensão igual ou 
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maior que a indicada no corpo dele. Quando um zener está conduzindo no sentido inverso, ele mantém 
a tensão constante nos seus terminais. Portanto ele pode ser usado como estabilizador, regulador de 
tensão ou em circuitos de proteção em circuitos de baixa corrente. Abaixo você encontra alguns 
modelos reais de diodos zeners. 
 
Em um esquema eletrônico identificamos as pontes de diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e 
da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você 
encontra a forma simbólicas para uma ponte de diodo. 
 
LED (ou diodo emissor de luz) é um diodo especial feito de arseneto de gálio que acende quando 
polarizado no sentido direto. É usado nos circuitos como sinalizadores visuais. Abaixo você encontra 
alguns modelos reais de LEDs. 
 
Em um esquema eletrônico identificamos os LEDs pelo seu símbolo, independente do tipo e da cor e do 
tamanho. Abaixo você encontra a forma simbólicas para um LED 
 
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Transistores 
Link:​https://www.youtube.com/watch?v=TeedML8VQUU  
 
De todos os componentes eletrônicos, talvez o mais importante seja o transistor bipolar ou 
simplesmentetransistor. O transistor pode amplificar sinais, gerar sinais ou ainda funcionar como uma 
chave eletrônica, ligando e desligando circuitos. Em outras palavras, colocando um transistor num 
circuito ele pode controlar este circuito a partir de sinais de comando. Existem dois tipos de transistores 
que são diferenciados pelo modo como sua estrutura de silício é determinada. Se usarmos dois 
pedaços de silício N e um de silício P teremos um transistor NPN. Por outro lado, usando dois pedaços 
de silício P e um de N, teremos um transistor PNP. 
 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de Transistores Bipolares. 
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Abaixo vamos identificar a base, coletor e emissor de alguns tipos de transistores bipolar. Isso é muito 
importante para que você saiba utiliza­los corretamente em uma montagem ou até mesmo em 
substituição durante o reparo de algum equipamento. 
 
Através da simbologia do transistor não é possível saber qual é o seu encapsulamento, temos que 
identificar no circuito através da descrição qual o tipo do transistor que esta sendo utilizado. Geralmente 
os fabricantes identificam os transistores em um circuito utilizando letras como Q , T , TR, 
acrescentando um nº conforme a ordem . 
Em um esquema eletrônico identificamos os transistores bipolares pelo seu símbolo, pode ser um 
transistor NPN ou um transistor PNP. Abaixo você encontra a formas simbólicas para os dois tipos de 
transistores. 
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Tiristores 
São diodos especiais destinados ao controle de corrente intensas com um terminal para o disparo do 
componente, havendo dois tipos principais que podem se encontrados. Os SCRs são usados em 
corrente contínua e os TRIACs são usados em corrente alternada. Abaixo veremos os seus aspectos 
físicos e o símbolo destes dois tipos de componentes: 
SCR (Silicon Controlled Rectfier) ou Diodo Controlado de Silício. Trata­se de um dispositivo  
 
 
semicondutor de 4 camada destinado ao controle de correntes intensas nos circuitos. Este dispositivo 
possui um anodo e um catodo entre os quais passa a corrente principal, e um elemento de disparo 
denominado gate. Abaixo você encontra alguns modelos reais de SCRs. 
 
Em um esquema eletrônico identificamos o SCR pelo seu símbolo. Abaixo você encontra a formas 
simbólicas para o SCR. 
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TRIACs 
Os TRIACs conduzem corrente nos dois sentidos quando disparados, e por isso são indicados para o 
controle de dispositivos em circuitos de corrente alternada. São usados para controlar a passagem da 
corrente alternada em lâmpadas incandescentes, motores, resistências de chuveiros, etc. Este tipo de 
circuito controlador recebe o nome de "dimmer". O TRIAC é um componente formado basicamente por 
dois SCRs internos ligados em paralelo, um ao contrário do outro. Ele possui três terminais: MT1 
(anodo 1), MT2 (anodo 2) e gate (G). 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de TRIACs. 
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Em um esquema eletrônico identificamos o SCR pelo seu símbolo. Abaixo você encontra a formas 
simbólicas para o SCR. 
 
Transistores Mosfet 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=4olUrh3YciA 
 
Os transistores de efeito de campo não são componentes novos. Na verdade, em teoria 
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foram criados antes mesmo dos transistores comuns bipolares. No entanto, com a 
possibilidade de se obter este dispositivo na versão de alta potência, o MOSFET se tornou 
um componente extremamente popular que já começa a ser o preferido em muitas 
aplicações. Neste artigo falaremos do MOSFET comum, seu princípio de funcionamento e 
algumas aplicações prática. 
Os transistores de efeito de campo diferentemente dos transistores bipolares comuns são 
típicos amplificadores de tensão e não de corrente. Enquanto a corrente de coletor de um 
transistor comum é função da corrente de base, num transistor de efeito de campo, a 
corrente de dreno é função da tensão de comporta, conforme indica a figura abaixo. 
  
 
O transistor de efeito de campo MOS é um típico amplificador de tensão. 
  
MOSFET é a abreviação de Metal­Oxide­Semiconductor Field Effect Transistor ou 
Transistor de Efeito de Campo de Óxido de Metal Semicondutor. 
 
 
 
 
Na figura abaixo temos uma estrutura simplificada de um MOSFET. 
  
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A estrutura de um MOSFET. 
  
Uma fina película de óxido de metal isola a região de comporta da região do canal que liga 
o dreno à fonte. 
Dependendo da polaridade dos materiais semicondutores usados podemos ter MOSFET de 
canais N ou P, conforme mostram os símbolos da figura abaixo. 
  
 
Tipos de MOSFET. 
  
O eletrodo ligado ao substrato normalmente nas aplicações comuns é unido ao eletrodo de 
fonte, se bem que existam aplicações que exijam transistores em que este eletrodo seja 
polarizado de forma independente. 
 
 
Para usar o transistor de efeito de campo de canal N o circuito básico é o mostrado na 
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figura abaixo. 
  
 
Configuração básica e característica do MOSFET. 
  
Com uma tensão nula de comporta a corrente de dreno tem um valor que depende da 
tensão de alimentação até o ponto de saturação. 
Para cortar a corrente de dreno a comporta deve ficar negativa em relação a tensão de 
fonte. Tanto mais negativa ela fica menor é a corrente que pode fluir entre o dreno e a fonte 
conforme mostra o gráfico junto à figura. 
Observe que estas curvas são bastante semelhantes as obtidas com válvulas 
(principalmente os tipos pentodo) e que polarizando o componente na sua região linear ele 
se torna um excelente amplificador de sinais. 
 
CI  ­ Circuito Integrado 
Link:​https://www.youtube.com/watch?v=oAM1vIP6Dw8 
 
Os circuitos integrados são circuitos eletrônicos funcionais, constituídos por um conjunto de 
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transístores, díodos, resistências e condensadores, fabricados num mesmo processo, sobre 
uma substância comum semicondutora de silício que se designa vulgarmente por chip. 
 
O circuito integrado propriamente dito chama­se pastilha (chip, em inglês) e é muito pequeno. A 
maior parte do tamanho externo do circuito integrado deve­se à caixa e às ligações da pastilha 
aos terminais externos.  
 
Classificação dos Circuitos Integrados  
Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico: 
● Circuito integrado monolítico (o seu processo de fabrico baseia­se na técnica planar) 
● Circuito integrado pelicular (película delgada – thin­film ­ ou película grossa – thick­film) 
● Circuito integrado multiplaca 
● Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular) 
Classificação dos circuitos integrados quanto ao tipo de transístores utilizados: 
Bipolar e Mos­Fet. 
Os circuitos integrados digitais estão agrupados em famílias lógicas. 
Famílias lógicas bipolares: 
● RTL – Resistor Transistor Logic – Lógica de transístor e resistência. 
● DTL – Díode Transistor Logic – Lógica de transístor e díodo. 
● TTL – Transistor Transistor Logic – Lógica transístor­transístor. 
● HTL – High Threshold Logic – Lógica de transístor com altolimiar. 
● ECL – Emitter Coupled Logic – Lógica de emissores ligados. 
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● I2L – Integrated­Injection Logic – Lógica de injecção integrada. 
Famílias lógicas MOS: 
● CMOS – Complemantary MOS – MOS de pares complementares NMOS/PMOS 
● NMOS – Utiliza só transístores MOS­FET canal N. 
● PMOS ­ Utiliza só transístores MOS­FET canal P. 
Classificação dos circuitos integrados quanto à sua aplicação: 
  
● Lineares ou analógicos 
Os primeiros, são CIs que produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são 
aplicados nas suas entradas. A função principal do CI analógico é a amplificação. Podem 
destacar­se neste grupo de circuitos integrados os amplificadores operacionais (AmpOp). 
 
  
● Digitais 
Circuitos que só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que 
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geralmente são dois (0 e 1). 
  
 
  
Classificação dos circuitos integrados quanto à sua gama de integração: 
 
A gama de integração refere­se ao número de componentes que o CI contém. 
 
● SSI (Small Scale Integration)​ – Integração em pequena escala: São os CI com menos 
componentes. Podem dispor de até 30 dispositivos por pastilha (chip). 
● MSI (Medium Scale Integration) ​– Integração em média escala: Corresponde aos CI 
com várias centenas de componentes, podendo possuir de 30 a 1000 dispositivos por 
pastilha (estes circuitos incluem descodificadores, contadores, etc.). 
● LSI (Large Scale Integration)​ – Integração em grande escala: Contém milhares de 
componentes podendo possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha (estes 
circuitos normalmente efectuam funções lógicas complexas, tais como toda a parte 
aritmética duma calculadora, um relógio digital, etc.). 
● VLSI (Very Large Scale Integration)​ – Integração em muito larga escala: É o grupo de 
CI com um número de componentes compreendido entre 100 000 e 10 milhões de 
dispositivos por pastilha (são utilizados na implementação de microprocessadores). 
● ULSI (Ultra Large Scale Integration)​ – Integração em escala ultra larga: É o grupo de 
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CI com mais de 10 milhões de dispositivos por pastilha. 
Tipos de cápsulas do C.I.  
Os principais tipos de cápsulas utilizadas para envolver e proteger os chips são basicamente 
quatro: 
● Cápsulas com dupla fila de pinos (DIL ou DIP – Dual In Line). 
 
 
● Cápsulas planas (Flat­pack) 
 
 
● Cápsulas metálicas TO­5 (cilíndricas) 
 
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● Cápsula SIL – Single In Line 
 
 
● Cápsulas QIL – Quad In Line 
 
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● Cápsulas especiais 
 
 
 
Enquanto as cápsulas TO­5 são de material metálico, as restantes podem utilizar materiais 
plásticos ou cerâmicos. 
Circuitos Integrados de Potência  
Alguns integrados de potência têm uma cápsula extremamente pareci​da com​ a dos transístores 
de potência. 
1. Algumas observações importantes a respeito das aletas de acoplamento aos 
dissipadores de calor: 
2. As aletas podem ser fixadas a dissipadores de alumínio em método idêntico ao utilizado 
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nos transístores de potência. 
3.  
4. Acoplar­se as aletas à própria caixa (se for metálica) que contém o circuito. 
5. As aletas podem ser soldadas a uma das faces de cobre do circuito impresso (no caso 
de uma dupla face). 
6.  
7. As aletas, quase sempre estão ligadas electricamente por dentro do c.i., ao pino 
correspondente ao negativo da alimentação (massa). 
 
 
Cápsulas de C.I. em SMT 
Existem três tipos básicos de cápsulas de circuitos integrados em SMT (Surface Mount 
Technology): 
SOIC – Small­Outline Integrated Circuit​ ​– é semelhante a um DIP em miniatura e com os pinos 
dobrados. 
  
 
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PLCC – Plastic­Leaded Chip Carrier – tem os terminais dobrados para debaixo do corpo. 
 
 
LCCC – Leadless Ceramic Chip Carrier – não tem pinos. No seu lugar existem uns contactos 
metálicos moldados na cápsula cerâmica. 
 
  
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Transformadores 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=0uoFqhn_IqU 
 
Os transformadores são componentes formados por duas bobinas ou enrolamentos em núcleo ou forma 
comum. Eles são usados para alterar o valor de uma voltagem AC, principalmente nas fontes de 
alimentação. O tipo mais utilizado de transformador é denominado “transformador de força”. Abaixo 
você encontra alguns modelos reais de transformadores. 
 
 
 
 
 
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Em um esquema eletrônico identificamos o transformador pelo seu símbolo, independente do tamanho, 
tensão de saída e da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. 
Abaixo você encontra algumas formar simbólicas mais utilizadas para o indutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o enrolamento possui a metade das voltas do primário, a tensão do secundário será a                               
metade da tensão do primário. As mesmas equações para tensão e corrente e relação de                             
transformação são aplicadas. Rebaixando a tensão permite elevar a corrente do secundário.                       
Em regra geral, os transformadores abaixadores podem fornecer uma corrente secundária                     
maior, porém abaixam a tensão do secundário. Os símbolos para transformadores                     
elevadores e abaixadores indicados nas Figuras 1 e 2 são típicos. Você nunca deve tentar  
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determinar a relação de transformação de um transformador contando o número de voltas                         
do símbolo. São apenas símbolos. 
Figura 1 
 
Figura 2 
 
A relação atual de transformação pode ser fornecida pelo fabricante ou pode ser indicada                           
no diagrama esquemático do equipamento. Lembre­se de que, se as tensões do primário e                           
do secundário forem conhecidas, a relação de transformação também é conhecida, uma                       
vez que a relação de transformação é a mesma que a relação entre as tensões. 
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Aprendendo a Ler Diagramas de Esquema Eletrônico​. 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=MuBf806VgCM  
A leitura de esquemas depende em primeiro lugar do conhecimento do que cada símbolo 
representa e a interpretação de seus valores. Depois vem a maneira como eles são ligados 
e como isso corresponde ao aspecto real que o circuito vai ter. Veja abaixo Principais 
Simbolos  
 
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Alem destes incluímos os que também já vimos nos nossos componentes estudados  
 
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Ninguém pode montar aparelhos eletrônicos, reparar ou mesmo entender o seu princípio de 
funcionamento numa análise se não souber interpretar diagramas.A eletrônica utiliza 
símbolos padronizados e disposições que devem ser conhecidas de todos. Para os leitores 
iniciantes, saber como interpretar o diagrama que representa um aparelho eletrônico é 
essencial. Sem isso, a montagem é impossível, se não houver um desenho com o aspecto 
real dos componentes, e uma análise para localizar falhas, fazer o ajustes se torna 
extremamente complicada. Como interpretar diagramas é o assunto deste nosso 
treinamento. 
 
 Em revistas técnicas, livros de eletrônica e mesmo manuais de montagens os leitores 
podem perfeitamente encontrar desenhos que mostram a disposição de todos os 
componentes de um aparelho numa placa de circuito impresso, ou ponte de terminais e 
suas conexões. Um desenho deste tipo é mostrado na figura 1, facilitando bastante a 
montagem ou localização de partes pelos menos experientes.. 
 
OS SÍMBOLOS 
Os símbolos adotados nos diagramas não precisam ter o aspecto do componente, mas 
devem "lembrar" este componente de alguma forma. Assim, observamos, em primeiro lugar, 
que os símbolos usados têm o mesmo número de terminais do componente real. 
Um resistor, por exemplo, tem um símbolo com dois terminais ou fios, conforme mostra a 
figura 3. 
 
 
 
 
 
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Um transistor tem um símbolo com 3 terminais. Um circuito integrado terá tantos terminais 
quanto sejam os utilizados no dispositivo representado. Em segundo lugar a representação 
pode também ter algo que se relacione com o funcionamento desse componente. Assim, na 
simbologia americana, um resistor é representado por uma linha tortuosa, como um 
percurso que apresenta uma "resistência" para a corrente elétrica.  
Um diodo é representado por uma seta que indica que a corrente só pode passar num 
sentido, conforme mostra a figura 4. 
 
 
 
Na figura 5 temos uma relação de símbolos de componentes eletrônicos, da maneira como 
usamos em nossas publicações. 
 
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Variações na simbologia podem ocorrer, dependendo da origem do diagrama. O exemplo 
mais comum é o do resistor que na nossa simbologia é um retângulo e na simbologia 
americana e mesmo japonesa é uma linha tortuosa. Para que seja facilitada a identificação 
dos componentes num diagrama e sua posterior localização no próprio aparelho, por 
exemplo, numa placa de circuito impresso, é comum atribuir­se no diagrama uma 
identificação simplificada numa certa ordem.Por exemplo, os resistores são identificados 
pela letra "R" com um número de ordem. Assim, temos R1, R2, R3, etc. de modo que, a 
partir de uma lista de materiais, ou do diagrama, não seja preciso colocar todas as 
características do componente impressas na própria placa.Para os capacitores usamos a 
letra "C" , para os diodos D, para os transistores Q ou TR, para os circuitos integrados IC ou 
CI, para os transformadores T, para as bobinas L ou XRF, e assim por diante.O praticante 
de eletrônica deve memorizar estes símbolos se quiser saber como interpretar um 
diagrama. 
 
 
AS LIGAÇÕES 
Evidentemente, num aparelho eletrônico, todos os componentes estão interligados de 
determinadas maneiras, ou seja, formam uma "rede" de ligações que devem ser 
representadas no diagrama. É justamente na interpretação do modo como são feitas essas 
interligações que os praticantes de eletrônica encontram as maiores dificuldades. 
As ligações são representadas nos diagramas por linhas contínuas. Assim, na figura 6 
temos um resistor ligado à base de um transistor, e o coletor deste transistor está ligado ao 
pólo positivo (+V) de uma fonte de alimentação. 
 
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No entanto existem casos de representações de ligações que merecem atenção. O primeiro 
é o mostrado na figura 7 em que temos duas ligações que se cruzam, sem haver contato 
entre elas. 
 
 
 
Veja que estas ligações não precisam, na realidade, no aparelho estar se cruzando.  
Apenas na representação estas linhas "dizem" que R1 está ligado ao emissor de Q1 
enquanto que C1 está ligado à sua base. Na prática, numa placa de circuito impresso, estas 
ligações não correspondem obrigatoriamente a fios ou trilhas que se cruzam. 
Ocorre apenas, que da forma como o diagrama foi feito, essas ligações aparecem cruzadas. 
Isso acontece porque a disposição dos componentes num diagrama não precisa ser 
exatamente a mesma que encontramos no aparelho real.Na figura 8 temos um exemplo 
disso. 
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Veja como o diagrama e o aparelho são bastante diferentes. No entanto, o diagrama 
representa exatamente as ligações e os componentes usados na montagem definitiva.  
Confira ligação por ligação e ver como isso é verdade. Um outro caso importante das 
ligações é o caso dos "nós" ou pontos para onde convergem várias ligações, conforme 
mostra a figura 9. 
 
Na figura vemos que tanto o resistor R1 como o capacitor C1 são ligados à base do 
transistor. O ponto indica que ali convergem três fios de ligação ou três trilhas da placa.  
Veja que, na prática, os pontos de conexão dos componentes não precisam estar no 
mesmo lugar, mas sim que deve haver contacto elétrico entre eles. É importante que o leitor 
mais uma vez note que a posição dos componentes no diagrama não precisa ser 
exatamente a mesma em que eles se encontram na montagem. O diagrama representa as 
ligações e não as posições. No entanto, pelas ligações, podemos chegar com certa 
facilidade às posições acompanhando­as com cuidado. 
Assim, se sabemos que R1 está ligado à Q1, encontrando R1 numa placa, será fácil seguir 
suas ligações para chegar até Q1. Também saberemos que o ponto em que a ligação de 
R1 encontra Q1 corresponde à base deste componente, conforme mostra a figura 10. 
 
CONFERINDO MONTAGENS 
Um ponto muito importante para o montador e reparador de aparelhos eletrônicos é saber 
conferir uma montagem ou examinar uma placa de circuito impresso a partir do seu 
diagrama. Na realidade o melhor procedimento para se detectar falhas de montagem, 
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encontrar problemas num aparelho é justamente esse. Nossa principal recomendação aos 
leitores que nos escrevem quando têm problemas com a montagem e não indicação alguma 
dos sintomas ou do que fizeram (sem isso, como podemos saber o que aconteceu 
realmente?) é justamente essa: confiram a montagem PELO DIAGRAMA. 
Para isso o procedimento é simples: 
a. Verifiquem, a partir do diagrama, quais são os componentes que estão ligados a linha 
positiva de alimentação e terra (0V). 
Na figura 11 temos R1, R3, R6 e R7 ao positivo. R2, R4, R5 e R8 estão no 0V. 
 
 
b) Confira seus valores. 
c) Verifique os transistores se estão ligados corretamente (e circuitos integrados, se 
existirem) 
d) Verifique os acoplamentos, ou seja, os componentes por onde passam os sinais. No 
diagrama C1, C2 e C3 fazem isso. 
 
Técnicas de Soldagem 
Link: ​https://www.youtube.com/watch?v=eQlsEihzCiA  
​Fazer uma solda de qualidade é um processo que exige um pouco de prática, mas não se                                   
trata de algo impossível. Basta ter os materiais corretos e um pouco de boa vontade para                               
aprender. Os itens necessários para executar uma boa solda podem ser adquiridos em                         
qualquer loja de componentes eletrônicos. O custo do conjunto não é alto e, se você for                               
cuidadoso, terá o equipamento por muito tempo. 
Ferro de solda 
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