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APOSTILA TEOLOGIA SISTEMATICA Aula 2 Escrituras

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APOSTILA 1 – TEOLOGIA SISTEMÁTICA 
 
AULA 2 – ESCRITURAS: 
 
A Bíblia em si, recebe outros nomes como Palavra de Deus, Sagrada Escritura, Lei, Lei e os 
Profetas, Livro Sagrado, Sagradas Letras, Divina Revelação, etc. 
 
1. OS ORIGINAIS 
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras 
Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em 
aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego;era a língua mais utilizada na época. 
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. 
Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de 
cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se 
perderam. 
As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores 
e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas. 
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia 
Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. 
Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades 
Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, 
disponíveis para tradutores. 
 
2. O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO 
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu 
mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. 
Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados 
muitas e muitas vezes e passados de geração em geração. 
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A 
Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não 
foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. 
A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, 
Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 
E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, 
Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas. 
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de 
cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. 
Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a Lei 
freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. 
O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em 
dialeto aramaico. Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do 
Antigo Testamento em hebraico. 
Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado 
por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em 
uma caverna próxima ao Mar Morto. 
 
3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO 
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do 
Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no 
Evangelho por ele pregado. 
A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e 
preservadas com todo o cuidado. 
Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, 
começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação. 
 
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A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros 
discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, 
na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. 
Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a 
circular. O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro 
escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de 
outras referentes aos versículos 37 e 38. 
Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo 
Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento. 
 
4. OUTROS MANUSCRITOS 
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos 
primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de 
Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). 
Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, 
não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. 
Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a 
coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No 
Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi 
constituído. 
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o 
grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a 
totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento 
escritos nos primeiros cinco séculos. 
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano 
no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo 
Testamento. 
É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar 
ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador 
encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira 
vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, denominado Bíblia. 
 
5. HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES 
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi 
considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por 
toda a humanidade. 
A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, 
resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. 
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes. 
 
6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO 
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os 
judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para 
o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o 
original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o 
hebraico. 
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 
sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos 
quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do 
Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. 
Eles são chamados apócrifosou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de 
algumas igrejas. 
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do 
Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros 
discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus. 
 
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7. OUTRAS TRADUÇÕES 
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope 
(Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla 
utilização no Ocidente. 
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma 
nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. 
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, 
onde viveu durante 20 anos. 
Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. 
Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns 
("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo 
ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o 
Norte da Europa. 
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma 
grande parte da civilização romana. 
Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras 
constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão 
de Jerônimo. 
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o 
evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos 
romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. 
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. 
Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de 
João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. 
Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo. 
 
8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS: 
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu 
a arte de fundir tipos metálicos móveis. 
O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. 
Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. 
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, 
francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, 
dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. 
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções 
ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e 
hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. 
Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais 
manuscritos. 
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo 
de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. 
Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução 
em latim. 
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento 
na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem 
relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis. 
 
9. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS 
Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das 
Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam 
de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século 
da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que 
buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na 
região de Jericó. 
 
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Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, 
constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. 
Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 
250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, 
revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. 
Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa 
confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. 
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos 
foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. 
Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de 
cem anos antes do nascimento de Cristo. 
Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico 
(o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre 
ambos eram mínimas. 
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, 
fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um 
targum (paráfrase) de Jó. 
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, 
continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. 
Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, 
cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais 
"novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos. 
 
10) A BÍBLIA É ÚNICA: 
A BÍBLIA: Divina, Única, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma. 
Escrita em: Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho. 
NOMES: 
•Escritura(Mt.21:42); 
•Sagrada(Rm.1:2); 
•Livro(Is.34:16); 
•Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12); 
•Oráculo (Rm.3:2); 
 
O LIVRO: A Bíblia é um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o 
livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se 
pregar(Ap.10:8-11). 
 
Bíblia(grego”Biblos”) - Livro. Esta palavra entrou para as línguas modernas pelo francês. Antes, era o 
nome que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos 
usavam a palavra para os escritos sagrados. 
 
COMO LER: (Nome do Livro: NºCapítulo: Nº Verso inicial – Verso final). Ex: João 3:16-17
João 3 : 16 _ 17 
DIVISÃO: 
* Em capítulos:1250 DC por Hugo Saint Cher 
* Em versículos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo Pr. Robert Stevens. 
 
PROPÓSITOS (Ler para que?): 
* Dar respostas(1 Pe.3:15) 
* Aprovar (2 Tm.2:15) 
* Dar fé(Is.34:16) 
* Dar Luz (Sl.119:130) 
 
IMPORTÂNCIA (Por que ler?): 
* Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10) 
 
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* Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16) 
* Espírito Santo usa (Ef.6:17)* Ela enriquece (SI.119:72). 
 
MANEIRAS (Como Ler?): 
* Com Deus(Tg.1:5) 
* Diária (Dt.17:19) 
* Vontade (Tg.1:21) 
* Oração (SI.119:12; Dn.9:21) 
* Toda (2 Tm.3:16) 
 
ÚNICA EM COERÊNCIA: 
a) Escrita durante um período de mais de 1.500 anos; 
b) Escrita durante mais de 40 gerações; 
c) Escrita por mais de 40 autores de diferentes atividades; 
- Moisés – lider político 
- Pedro – Pescador 
- Amós – Boiadeiro 
- Josué – General 
- Neemias – Copeiro 
- Daniel – 1. ministro; 
- Lucas – Médico 
- Salomão – Rei 
- Mateus – Coletor de Impostos 
- Paulo – Rabino 
d) Escrita em diferentes condições 
- Davi em guerra e Salomão em paz 
e) Escrita em diferentes lugares 
- Moisés – no deserto 
- Jeremias – na masmorra 
- Daniel – na colina e em palácios 
- Paulo – na prisãao 
- Lucas – numaa viagem 
- João – numa ilha (Patmos) 
- Outros em companhias militares... 
f) Escrita em diferentes circunstâncias 
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor; 
g) Escrita em três continentes 
- Ásia, África e Europa 
h) Escrita em três idiomas 
- Hebráico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou língua de Canaã (Is.19:18) 
- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande, de VI a.C. a IV a.C. 
- Grego – (Novo Testamento) – Língua Internacional, na época de Cristo; 
i) Escrita trata de Centemas de Temas Controversos 
Com harmonia e coerência, desde Gênesis a Apocalipse, onde o Tema é Deus, que redime o homem. 
 
ÚNICA EM CIRCULAÇÃO E TRADUÇÃO: 
Não existe outro livro que se iguale em tradução ou circulação: Milhões de exemplares em mais de 
240 línguas e dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com mais de 3.000 tradutores. 
 
ÚNICA EM SOBREVIVÊNCIA: 
- Aos Tempos – Desde manuscritos a impressos modernos; 
- Às Perseguições – Queima, proibição, ilegalidade 
- Às críticas de Incrédulos; 
 
 
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ÚNICA NOS ENSINOS: 
Profecia futura sobre o messias; História de Israel (5 Séculos); 
Pessoas descritas – Não oculta os pecados e falhas do povo; 
 
ÚNICA EM INFLUÊNCIA SOBRE A LITERATURA: 
- Inspira dicionários, enciclopédias, léxicos, atlas e geografia bíblicos; 
 
11. PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS: 
MATERIAIS: 
- Papiro; 
- Pergaminho 
- Velino (couro de filhotes de cabras) 
- Ástraco (Cerâmica do Egito) 
- Pedras – Argila e Cera 
 
INSTRUMENTOS: 
- CINZEL – De ferro para entalhar pedras; 
- ESTILETE DE METAL 
- PENA – Tinta (carvão, cola e água). 
 
FORMAS: 
- ROLOS – Os discípulos não quiseram fazer o Novo Testamento; liam o AT e apenas escreviam 
para necessidade dos cristãos. 
 
12. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRÁICO (ESCRITURA) NO ANTIGO TESTAMENTO: 
* 3547698 miktab - escritura, algo escrito à mão (Ex.32:16); 
* 35476 kathab – escrito real; refere-se à autoridade divina (Dn.10:21); 
 
13. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO NOVO TESTAMENTO: 
* :<;>=5?A@ graphe - escritura, denota o livro em si como o seu conteúdo; como certa porção ou seção 
da Sagrada Escritura (Mc.12:10); 
 
14. A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA: 
A igreja católica considera a Bíblia “protestante” como uma Bíblia Católica Incompleta, pois os 
“protestantes” como ela diz, não aceitam os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1. e 
2. Macabeus, bem como os capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel, pois 
julgam que estas partes não são canônicas ou inspiradas por Deus. 
A igreja católica não afirma a verdade quando fala que somente sua Bíblia traz no pé de cada 
página notas explicativas para os fiéis compreenderem a Bíblia, principalmente quando não afirmam a 
verdade dizendo que a Bíblia protestante não traz nenhuma nota ou nenhuma explicação, fato 
inverídico, pois há muitas bíblias de estudo não-católicas, de qualidade. 
A igreja católica, num marketing pessoal indica sua bíblia com a palavra latina Imprimatur, como a 
garantia absoluta da palavra de um bispo fosse algo infalível; na verdade, não se pode dizer que a bíblia 
que não tiver esta palavra não seja fiel aos originais hebráico e grego, afinal, isso não passa de um 
marketing de venda das editoras católicas. 
A igreja católica é contra o fato de que os “protestantes” afirmam que a Bíblia é a autêntica Palavra 
de Deus, pois dizem que os protestantes não têm nenhuma ligação com a igreja dos apóstolos, pois 
nasceram 1.500 anos depois e dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela autoridade e 
tradição da Igreja católica. 
Mas esquecem de que é Jesus quem abre a mente das pessoas para entenderem a Palavra de 
Deus e que toda a Bíblia Sagrada é inspirada por Deus e que o espírito santo foi enviado para ensinar 
as pessoas e não a placas de igrejas (Lc. 24:45; 2 Tm.3:16; Jo.15:26). 
A igreja católica defende a tradição oral da liturgia como superior ou pé de igualdade com a 
Escritura sagrada, pois diz que os ensinos de Jesus estão na Bíblia e na tradição; afirma que Jesus não 
mandou ninguém escrever a Bíblia, mas apenas pregar e ensinar. 
 
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Vejamos o que a Bíblia fala sobre tradições: 
TRADIÇÃO: São informações, costumes, crenças e práticas religiosas transmitidas oralmente de 
Geração a geração. 
Os fariseus davam mais valor às tradições do que à Lei (Mt.15:1-20). 
São as Crenças e práticas religiosas das pessoas em geral, isto é, dos não-judeus, mas também 
são as verdades ensinadas pelo apóstolo Paulo em todas as suas epístolas e isso não pode contradizer. 
 
* Tradição(grego B5=C;>=5D<EGFIH!J paradosis) – significa objetivamente, aquilo que é proferido, a 
substância de um ensino e também o corpo de preceitos, especialmente os rituais, que na opinião dos 
judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos em íntegra sucessão 
para gerações subseqüentes. 
Esses preceitos, que tanto ilustravam como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com 
igual reverência. 
Paulo nos manda ter cuidado com as filosofias do mundo (Cl.2:8), mesmo defendendo 
aquilo que recebeu do Senhor Jesus (2 Ts.3:6) e o próprio Pedro nos fala que fomos resgatados 
da tradição oral pelo sangue de Cristo e no final defende a Palavra pregada como algo superior à 
tradição (Leia 1 Pe.1:18-25). 
 
*Temos que guardar o que ouvimos, mas segundo o amor e a fé em Cristo e não conforme o 
que fere os mandamentos de Cristo (2 Tm. 1:13); 
*Temos que reter as tradições que foram ensinadas, mas segundo a palavra e a epístola, o 
que não pode haver contradição (2 Ts.2:15); 
*Temos que nos afastar daquele que não anda segundo a tradição recebida, mas a Palavra 
deve ter curso em nossa vida, ricamente estudada, sempre no amor e na paciência de Cristo que 
nos mandou amar uns aos outros como nos amou (2 Ts.3:1-6). 
*Temos que ouvir e confiar a homens idôneos a tradição oral, mas também Deus nos dará 
entendimento em tudo, principalmente na leitura da Palavra (2 Tm.2:1-2 e 7). 
E mesmo que muitas outros sinais e não ensinos de Cristo não estejam escritos na Bíblia, 
(Jo.20:30; Jo.21:25), mesmo assim, o que foi escrito foi inspirado por Deus (2 Tm.3:16) e para 
nosso aviso da parte de Deus (1 Co.10:11), pois a Palavra nos foi escrita por exortação (1 
Co.15:54; Hb.13:22; 2 Pe3:15; 1Jo.2:14), confirmada pelo Espírito Santo (1 Jo.5:7), o qual termina 
em nós a cada dia (2 Co.3:2-3). 
 
15. QUANTO À INTERPRETAÇÃO CORRETA DA BÍBLIA: 
A igreja católica afirma que somente ela (ou os padres, bispos e papas, que também são homens, 
como todo mundo), pode entender e tem a autoridade nas escrituras. Vejamos o que a Bíblia diz: 
* Jesus é quem abrenosso entendimento para entendermos as escrituras (Lc.24:45); 
* Paulo diz que o Senhor nos dará entendimento de tudo (2 Tm.2:7); 
* Deus mesmo é quem coloca sua lei em nossos corações (Hb. 8:10); 
* Deus nos dará enrtendimento para conhecermos a verdade (1 Jo.5:20); 
* Deus dará sabedoria a quem lhe pedir (Tg. 1:5); 
Mesmo que a profecia da escritura não seja de particular interpretação, mas o espírito santo 
inspira a quem quer (2 Pe.1:20-21). 
A Igreja católica diz que ensina a única verdade, a única moral e obedece ao único pastor,o 
papa,mas a Bíblia diz sobre a verdade e sobre quem é nosso pai? 
 
16. O QUE É A VERDADE? 
A VERDADE NO ANTIGO TESTAMENTO: 
* verdade – hebráico KCLM8CN ‘umnam – fato certo (Gn.18:13); 
* verdade – hebráico 4%8CN ‘emeth – firme, fiel, constante, como a doutrina de Deus (Gn.24:27); 
* verdade – hebráico 39OQP towb - bom, apropriado, conveniente, correto em benefício de todos 
(Gn.24:50); 
* verdade – hebráico RQ65N ‘aken – estáavel, firme, fixo e determinado (Gn.28:16); 
* verdade – hebráico SAN ‘aph – de fato, ainda mais, também (idéia de algo maior) – (Dt.33:3); 
* verdade – hebráico KUTV8C4 tamiym - completo, total, inteiro, são (1 Sm.14:41); 
 
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* verdade – hebráico WXLYOQ8XN ‘emuwnah – confiável (Sl.37:3); 
* verdade – hebráico ZA[%\ tsedeq - justiça, correção, retidão (Is.45:19); 
A VERDADE NO NOVO TESTAMENTO: 
* verdade – grego =C]I@<^ amen - "Amém" é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente 
do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. 
Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. 
É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada—de 
fato, é quase idêntica—com a palavra hebraica para "crer" (amam), ou crente. Assim, veio a significar 
"certamente" ou "verdadeiramente", uma expressão de absoluta confiança e convicção. 
A verdade é que devemos crescer na graça e no conhecimento de Deus (2 Pe.3:18); 
A verdade é que somente Jesus nos leva a Deus, como único mediador entre Deus e os 
homens (Hb.9:24-26; Jo.14:6; Jo.17:3; Rm.16:27; Hb.10:12; Jd. 1:4; 1 Tm.2:5; Hb.8:6; Hb.9:15; 
Hb.12:24); 
A verdade é que o Espírito Santo nos guiará à verdade de Deus (Jo.16:13); 
A verdade é que a palavra é a verdade que santifica (Jo.17:17); 
A verdade é que mudaram a verdade de Deus em mentira adorando ídolos (Rm.1:25); 
A verdade é que muitos não andam nela (Gl.2:14); 
A verdade é que devemos crescer em Cristo, cabeça da igreja em amor (Ef.4:15); 
A verdade é que muitos proíbem o casamento (celibato) e a comida que Deus deu em ações 
de graça (1 Tm.4:3); 
A verdade é que nenhuma mentira vem da verdade (1 Jo.2:21); 
A verdade é que Jesus é divino e humano ao mesmo tempo (2 Jo.1:1); 
Além disso Pedro era casado, tinha sogra (Mc.1:30) e não podemos chamar a ninguém de 
papa=pai, pois Jesus nos proibiu isso (Mt.23:9). 
 
17. BÍBLIA SAGRADA 
Formada por 66 livros é a mensagem de Deus para o seu povo. 
Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas. 
É ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas. 
Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem Jesus Cristo. 
 
ANTIGO TESTAMENTO 
Formado por 39 livros escritos originalmente em hebráico, é um relato histórico da obra de Deus na 
terra antes do nascimento de Jesus. Moisés, Isaías, Daniel e Davi estão entre os escritores que durante 
milhares de anos escreveram o Velho Testamento, que se divide em 3 partes principais: História, Poesia 
e Profecia. 
 
OS LIVROS HISTÓRICOS: Começam com os 5 livros de Moisés, formando o Pentateuco. Eles contêm 
a história da criação do universo, Adão e Eva no Jardim do Éden, o grande Dilúvio, o êxodo dos 
israelitas da escravidão no Egito. O Pentateuco também contém as primeiras leis de Deus ao seu povo. 
 
OS LIVROS POÉTICOS: No centro do Velho Testamento há 5 livros poéticos escritos principalmente 
pelos reis Davi e Salomão. Esses livros incluem canções de louvor a Deus (os Salmos), princípios de 
sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de amor entre uma noiva e um noivo 
(Cântico dos Cânticos). Neles encontramos maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós, 
seu poder sobre toda a criação e seu desejo do nosso respeito e temor. 
 
OS LIVROS PROFÉTICOS: Vêm depois dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis 
diferentes autores. Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas 
maiores. Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos livros são mais curtos. 
Esses livros falam do desapontamento de Deus porque Israel não seguiu suas ordens, relembram 
ao povo o amor incondicional de Deus por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria 
Israel para sempre. 
 
 
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CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como 
genuínos e inspirados. No cânon aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7 
livros e algumas porções. O cânon do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos. 
 
NOVO TESTAMENTO: 
Seus 27 livros escritos foram escritos em grego e num espaço de cerca de 50 anos. Sua 
mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à primitiva igreja cristã, mas também 
oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus. Pode ser dividido em 3 partes: Evangelhos, as 
Epístolas e Profecia. 
 
OS EVANGELHOS: Os quatro primeiros livros do Novo Testamento são os Evangelhos, que contam a 
história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus. Eles também relembram os ensinamentos 
de Jesus para seus discípulos, como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao céu. 
Em seguida, vem o livro de Atos onde estão registrados os primórdios da igreja e a obra dos 
discípulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho. 
Os evangelhos foram escritos nos anos 65-70 e final do século I, onde o momento histórico foi 
transmitido pela tradição oral e finalmente redigido. 
 
AS EPíSTOLAS: Seguindo Atos vêm as epístolas ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram 
para encorajar os primeiros cristãos na sua caminhada com Jesus. As cartas nos proporcionam ricas 
diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária. 
 
O LIVRO PROFÉTICO: O último livro do Novo Testamento é Apocalipse, um livro profético que detalha 
a próxima vinda de Cristo à terra. A Bíblia foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito. O 
apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é “inspirada por Deus (II Tímóteo 3:16) e Pedro explica que 
“nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de 
Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). 
 
CANÔN(Grego“kanõn” = cana,régua) - Padrão ou norma de um escrito, julgado como inspirado ou 
dotado de autoridade divina: Características:a)Idade do Livro;b)Língua usada;c)concordância com outros 
livros;d)Expressões que atestam a autoridade divina;(Assim diz o Senhor...)e)Função profética 
verdadeira;f)Confiabilidade doutrinária;g)natureza dinâmica transformadora; h)aceitação do livro pelo 
povo de Deus;i)características literárias. 
 
 
CANON DO ANTIGO TESTAMENTO 
 Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. No cânon 
aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7 livros e algumas porções. O cânon 
do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos.CANON DO NOVO TESTAMENTO 
Conjunto de 27 livros do NT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. O cânon do 
NT é igual para evangélicos e católicos. No princípio alguns livros foram aceitos com certa reserva, mas 
no final do quarto século o cânon atual já era aceito em quase toda parte. 
O teste para inclusão era basicamente a inspiração divina e era necessário por algumas razões: 
* Havia divulgações de cânon herege; 
* Igrejas orientais estavam usando livros errôneos; 
* Cristãos precisavam conhecer os livros sagrados para não morrerem em vão, conforme a lei de 
Diocleciano (303 AD), como os mártires Atanásio de Alexandria, Justino o mártir e Irineu. 
 
18. APÓCRIFOS: 
Livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do 
Canôn do AT estabelecido pelos judeus da Palestina. 
 
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Os católicos chamam esses livros de “deuterocanônicos”, isto é, pertencentes ao “segundo cânon”. 
“Protocanônicos” (pertencentes ao primeiro cânon) são os livros do AT que os judeus da Palestina 
consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos católicos como pelos evangélicos. 
Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, 
Eclesiástico ou Sirácida, Baruque, Epístola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acréscimos 
a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de 
Suzana e de Bel e do Dragão. 
 
APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO: Os apócrifos possuem erros e discrepâncias históricas e 
geográficas, ensinam doutrinas falsas divergindo das outras escrituras, possuem estilos artificiais e 
diferentes das escrituras e faltam elementos de autenticidade, não foram acatados por Jesus e 
combatidos pelos apóstolos. 
 
OS LIVROS APÒCRIFOS: 
São livros que Contrariam os Critérios da Inspiração dos judeus palestinos, zelosos preservadores 
dos ensinos bíblicos que não estiveram sujeitos às influências helenizantes dos judeus de Alexandria. A 
Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os 
protestantes chamam de “Apócrifos” mas os católicos de “Deuterocanônicos”, que não aparecem nas 
versões evangélicas e hebráica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos 
existem duas Bíblias: uma católica e a protestante, mas só há uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de 
Deus. Nas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos, mas há várias 
versões ou traduções e diferentes idiomas. 
 
DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS 
1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]: a) Contém somente os 39 livros do V.T.; b) Rejeita os 
27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo; c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na 
Vulgata (versão Católico Romana) 
2. Bíblia Protestante: a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.; b) Rejeita os livros 
apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos. 
3. Bíblia Católica: a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os 
livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º 
de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de 
Daniel. 
 
COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS: 
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma 
protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do 
purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc e os romanistas viam nos apócrifos base para 
tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos. 
Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois. 
Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. No 
Concílio de Trento houve várias controvérsias, onde, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal. 
A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa 
Clemente VIII. 
Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o AT e 
NT, não como inspirados, mas bons à leitura e de valor histórico, mas em 1629 as igrejas reformadas 
excluíram os apócrifos das suas edições da Bíblia. 
 
PORQUE REJEITAR OS APÓCRIFOS: 
1. Porque com o Livro de Malaquias (Último do Antigo testamento) , o Cânon bíblico havia 
se encerrado: Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo 
Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, mas eles não foram considerados 
dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores, como 1 
Macabeus: (100 a.c.); Josefo: (37/38 d.C.); a literatura rabínica, os Manuscritos do Mar Morto.. 
 Os judeus estavam de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado 
 
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após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausência completa de 
referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a 
centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com 
grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon do Antigo 
Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus. 
 
2. Porque a Inclusão dos Apócrifos foi acidental: 
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por 
todo o império greco-macedônico. 
Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, 
forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro reinos, ficando o Egito sob a 
dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e 
preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram 
traduzidos para o grego. 
Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se 
também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os 
judeus cuja língua vernácula era o grego. 
Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de 
Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho 
Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. 
A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta 
tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta, ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em 
número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo 
tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores 
alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados 
ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. 
Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de 
livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só 
volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos. 
 Estes livros têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida 
intelectual e religiosa durante as épocas que representam, do período intertestamentário (entre 
Malaquias e JoãoBatista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao 
texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados. 
 
3. Os apócrifos contém Lendas: 
Tobias 6.1-4 - “Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio 
Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, 
Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: 
Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o para ti. Então, puxou para terra, e o começou a palpitar a seus pés. 
 
4. Os apócrifos contêm Erros Históricos e Geográficos: 
Por exemplo, a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1:15) em vez de Sargão II, 
e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14:15) em vez de Nabopolassar e por 
Ciáxares. Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes. [Em 2 Macabeus] há também 
numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos,que refletem 
ignorância e confusão. 
 
5. Os apócrifos contêm Heresias: 
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e 
alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Ensina a justificação pelas obras (4:7-11; 12:8), mediação 
dos santos (12:12), superstições (6:5, 7-9, 19), e até um anjo que engana Tobias e o ensina a mentir 
(5:16 a 19). 
JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando 
um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios. 
 
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BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta 
Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. A data é muito posterior, 
quando da 2ª.destruição de Jerusalém, antes de Cristo. Seu principal erro é o ensino da intercessão 
pelos mortos (3:4). 
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas 
heresias: justificação pelas obras (3:33,34), trato cruel aos escravos (33:26 e 30; 42:1 e 5),incentiva o 
ódio aos Samaritanos (50:27 e 28). 
SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a 
incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã). 
Apresenta: o corpo como prisão da alma (9:15), doutrina estranha sobre a origem e o destino da 
alma (8:19 e 20), salvação pela sabedoria (9:19). 
1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família “Macabeus”, que no 
chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação 
do seu povo e terra. 
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio 
de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: a oração pelos mortos (12:44-46), culto e missa 
pelos mortos (12:43), o próprio autor não se julga inspirado (15:38-40; 2:25-27), intercessão pelos 
Santos (7:28 e 15:14). 
ADIÇÕES A DANIEL: Cap.13-A história de Suzana - Nesta lenda Daniel salva Suzana num 
julgamento fictício de falsos testemunhos. Cap.14-Bel e o Dragão – Fala sobre a necessidade da 
idolatria; cap. 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha. 
 
TIPOS DE HERESIAS ENSINADAS NOS APÓCRIFOS: 
* Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo: Tobias 6:5-9 - E o 
anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , 
o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que 
não tornam mais a chegar a eles.” Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar 
toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. Deus 
jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da 
bruxaria para expulsar demônios. Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria 
e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12:26). Um dos sinais 
apostólicos era a expulsão de demônios, e o que usaram foi o nome de Jesus (Mc 16:17; At 16:18) 
 
* Ensinam que Esmolas e Boas Obras limpam pecados e Salvam a Alma: Tobias 12:8, 9 - “a 
esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a 
vida eterna”; Eclesiástico 3:33 - “... a esmola resiste aos pecados”. Este é o primeiro ensino de 
Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas as seitas heréticas. A Salvação por 
obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras 
limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas 
quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão:(Hb 9:11,12,22; I Pe 
1:18, 19; Rm.3:20, 24 e 29); 
 
* Ensinam o Perdão dos pecados através das orações: Eclesiástico 3:4 - “O que ama a Deus 
implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua 
oração de todos os dias”. O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o 
perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra 
que a ninguém pode salvar. Só a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício 
vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28:13; I Jo 1:9; I Jo 2:1,2) 
 
* Ensinam a Oração Pelos Mortos: 2 Macabeus 12:43-46 - “e tendo feito uma coleta, mandou 
12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos 
mortos, (...) é, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos 
seus pecados”. 
 Neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica 
Romana baseia sua falsa e herética doutrina do purgatório. 
 
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 Este é novamente um ensino satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo 
sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de algum lugar inventado por homens 
falhos e pecadores que com tais ensinos negam o claro registro dos ensinos dos apóstolos de Cristo. 
Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a 
Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a morte. Mt. 7:13,13; Lc 16:26. 
 
* Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO. 
Este é o ensino herético e financeiramente conveniente para a Igreja de que o homem, mesmo 
morrendo perdido, pode ter uma segunda chance de Salvação. 
Sabedoria 3:1-4 - “As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da 
morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi 
considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão 
em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia 
de imortalidade”. 
 A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na última parte deste texto, onde diz: “E, se eles 
sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade”. 
Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na 
imortalidade. Textos da Bíblia que mostram a impossibilidade do purgatório (1 Jo 1:7; Hb 9:22; Lc 23:40-
43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43). 
 
6. Nos LivrosApócrifos Os Anjos Mentem 
Tobias 5:15-19 - “Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-
lhe: ... Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias” Um 
anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos 
os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1:19. 
 
7. Nos livros apócrifos, ensina-se que o simples ato de jejuar santifica: 
Judite 8:5,6 - “jejuava todos os dias de sua vida ...” Este texto legendário tem sido usado por 
romana relacionado com a canonização dos “santos” de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar 
todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais. 
O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda para escravizar os homens a 
ensinos errados e antibíblicos. 
 
8. Nos livros apócrifos se ensinam atitudes anticristãs, como: Vingança, Crueldade e 
Egoísmo:VINGANÇA - Judite 9:2 - Contraria o que a Bíblia diz sobre: Vingança (Rm 12:19, 17); 
CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6 – Contraria o que a Bíblia diz sobre Crueldade e 
Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48); 
 
9. A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma 
deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1:30-35; Sl 51:5; Rm 3:23); 
Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de 
outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na 
Palavra de Deus. 
 
19. INSPIRAÇAO x REVELAÇAO: Divina, pelo Espírito Santo (2Tm.3:16;2 Pe.1:21). Assim diz o Senhor 
(Ez.11:5 e 2 Cr.20:14) . Teoria Correta da Inspiração da Bíblia: 
TEORIA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA OU VERBAL: Todas as partes da Bíblia são igualmente 
inspiradas e os escritores não foram usados inconscientes, mas cooperava com eles o Espírito Santo, 
que os capacitava. Homens santos escreveram a Bíblia com as palavras de seu vocabulário, mas numa 
influenciante presença do Espírito Santo, escrevendo a PALAVRA DE DEUS. 
 
REVELAÇÃO X INSPIRAÇÃO: 
Revelação é a ação de Deus que se dá a conhecer ao Escritor e que o homem sozinho, nada pode 
saber (Dn.12.8; 1 Pe.1:10,11). Inspiração não implica em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada, mas 
 
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nem toda ela foi revelada: Ex. de Revelação: Gênesis, sonhos de José, escritos de Paulo (Gl.1:11; 
Ef.3:3). 
 
DECLARAÇÃO BÍBLICA X DECLARAÇÃO NA BÍBLIA 
A Bíblia não mente, mas registra mentiras de ímpios e do diabo.DecIarações não inspiradas por 
Deus,mas registradas;verifique quem,para quem,e quando se fala. 
 
20. DIVISÃO DA BÍBLIA E SEU SIGNIFICADO EM CRISTO: 
A Bíblia se compõe de 2 partes, mas Jesus Cristo é o tema Central da Bíblia: O Antigo testamento, 
escrito pela comunidade hebráica em hebráico e aramáico e o Novo testamento, escrito pelos discípulos 
de Cristo, ao longo do séc.1 d.C. 
Testamento significa aliança, pacto ou acordo, celebrado entre Deus e os judeus, no antigo pacto e 
no novo pacto, entre Deus e os cristãos. 02 Estruturas ou Testamentos(Grego D_H`=5ab@Ic5@ diatheke = 
aliança ou concerto). Com 66 Livros; sendo 39 no Antigo e 27 no Novo em período de 1600 anos, 
escrita por 40 autores, traduzida para 240 dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com 3000 traduções
 
DIVISÃO DO ANTIGO TESTAMENTO: 
 
(PREPARAÇÃO) - ORDEM NUMÉRICA DESCRITA-NÃO CRONOLOGIA 
 
A) LEI - PENTATEUCO - (05 LIVROS): 
FUNDAMENTO DA CHEGADA DE CRISTO: 
 
•1°-Gênesis (Gn.)-Significa”ORIGEM”-Do pecado;Jesus,o Descendente da mulher - Autor Moisés, em 
1450-140 a.C.-Fala do pecado, da Doutrina de Deus, da civilização, das nações, de Israel, da origem do 
homem e da redenção prometida. 
 
•2°-Exodo (Ex.)-Significa ”SAIDA”-Libertação/Promessa;Jesus,o Cordeiro Pascal-Autor é Moisés, em 
1450-1410 a.C-Fala da libertação do Egito, a entrega da Lei, a Revelação de Deus (no Maná, nos 10 
mandamentos e no Tabernáculo). 
 
•3°-Levítico (Lv.)-Significa ”LEIS”-Fala da exigência para comunhão e o tema é Jesus, o Sacrifício 
Expiatório- Autor é Moisés, em 1450-1410 a.C.- Fala sobre a santidade de Deus, revela o pecado e a 
provisão de acesso a Deus. 
 
•4°-Números (Nm.)-Significa ”NO DESERTO”-Fala da Fé x Promessas e o tema é Jesus, a Rocha 
Ferida-Autor Moisés, em 1450-1410 a.C. – Fala da peregrinação do povo rumo à terra prometida, 
lembrando a seriedade do pecado. 
 
•5°-Deuteronômio (Dt.)-Significa ”2ª.LEI”-FaIa do Governo de Deus e o tema é Jesus,o Profeta. Autor 
é Moisés,em 1410 a.C. – Fala da constituição da teocracia de Israel, aborda sobre as bênçãos e 
maldições, os 10 mandamentos e os falsos profetas. 
 
B) POESIA (05 LIVROS): 
 ANELO PELA CHEGADA DE CRISTO: 
 
•18°-Jó (Jó) -Significa ”PERSEGUIDO”-FaIa da Soberania x Necessidade. Tema é Jesus,o Redentor 
Vivo.-Autor e data incertos, talvez 1.500 a.C. Fala do motivo do sofrimento dos justos, declarando a 
soberania e propósitos divinos. 
 
•19°-Salmos (SI.)-Significa ”LOUVOR”- Tema é Jesus,o Socorro e Alegria. - Vários autores, 73 de 
Davi, 2 de Salomão, 12 dos filhos de Coré, 12 de Asafe, 01 de Hemã, 01 de Etã e 01 de Moisés, durante 
o tempo de Davi a Salomão (10. Séc. a.C). 
 
 
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•20°-Provérbios (Pv.)-Significa “COMPARAÇÕES”-Fala de Ensinamentos humanos. O tema é 
Jesus,a Sabedoria Divina. Autores: Salomão e outros. (Agur escreveu 30 e Lamuel escreveu 31. Fala 
de ensinos específicos de relacionamentos humanos. 
 
•21°-Eclesiastes(Ec.)-Significa ”PREGADOR”- Fala para a Assembléia. O tema é Jesus,AIvo 
Verdadeiro. Autor é Salomão, em 935 a.C. Fala da rotina da vida, da compreensão que ela é dom divino 
e de que devemos viver, obedecendo a Deus. 
 
•22°-Cantares(Ct.)-Significa ”CANÇÃO” - Fala de Jesus, Nosso Amado;Autor é Salomão em 965 a.C. 
FaIa e reflete no romance entre Salomão e a Sunamita, num diálogo sobre o Rei, que ganha seu 
coração, qual Jesus e a sua Igreja. 
 
C) HISTÓRIA (12 LIVROS): 
PREPARAÇÃO PARA A CHEGADA DE CRISTO: 
 
•6°-Josué(Js.)- Significa ”JAVE E SALVAÇÃO” - Fala de Fidelidade e Herança. O tema é Jesus, o 
Capitão dos Exércitos do Senhor. Autor é Josué,com escritos de Eleazar profeta ou seu filho em 1400-
1370 a.C. Fala da fidelidade divina em conceder Canaã a Israel, a importância da Lei e da Santidade de 
Deus ao julgar os pecados dos cananeus. 
 
•7°-Juízes(Jz.)-Significa ”GOVERNANTE”- FaIa de Obediência e da Paz. O tema é Jesus, Libertador. 
Autor anônimo,talvez Samuel após a morte de Sansão, em 1050-1000 a.C. Fala da conquista da 
palestina, monarquia, fidelidade e perdão de Deus. 
 
•8°-Rute(Rt.)-Significa ”AMIZADE”- FaIa de fé para todas as pessoas. O tema é Jesus,o Parente 
Divino. Autor desconhecido, talvez Samuel, em 1000 a.C. Fala de fidelidade em meio à idolatria e 
infidelidade, soberania e cuidado de Deus (Resgatador). 
 
•9°-1 Samuel (1Sm.) Tematiza o “CHAMADO AO AVIVAMENTO” - Fala de Pecado x Santidade. Autor 
é Samuel e outros, em 930 a.C., em diante. Fala sobre Samuel, Saul e Davi e os efeitos do pecado e 
santidade no povo e líderes. 
 
•10° - 2 Samuel (2 Sm.) – Tematiza a “ASCENSÃO/QUEDA” Na Bíblia hebráica é a segunda parte de 
1 Samuel. Fala da morte de Saul e aliança com Davi. 
 
•11°-1 Reis (1 Rs.) – Tematiza a “HISTÓRIA DO REINOS DE JUDÁ E ISRAEL” desde Salomão ao 
Cativeiro Babilônico-Fala de Fidelidade x Sabedoria. Autor é Jeremias, em 550 a.C., valendo-se de 
fontes históricas. Descreve o templo até Elias.•12°-2 Reis (2 Rs.) – Tematiza o “DECLÍNIO/CATIVEIRO”- Na Bíblia hebráica, é parte de 1 Reis. 
Descreve o cativeiro babilônico até Eliseu. 
 
•13°-1 Crônicas (1 Cr.) - Significa ”NEGÓCIOS” - FaIa de Aliança,oração de louvor e 
genealogia.Autor é Esdras em 450-425 a.C. Em Reis e Crônicas, Jesus é o Rei Prometido. Declara 
aliança, oração e louvor de Davi. (Herança, bênção e pacto). 
 
•14°-2 Crônicas (2Cr.)- Fala de CATIVEIRO/TEMPLO. Na Bíblia Hebráica é parte do 1 Crônicas. Fala 
de Salomão a Zedequias e a permissão para construir o Templo.Inclui a oração de Salomão pedindo 
sabedoria, até a duração do Cativeiro. 
 
•15°-Esdras (Ed.)- Significa ”AJUDA”-Esdras era sacerdote e escriba que trabalhou com Neemias na 
volta do povo de Israel da Babilônia e na restauração do culto a Javé na Terra Prometida.Fala do 
cumprimento das promessas de restauração. O Autor é Esdras, em 456-444 a.C. Primeiro voltaram 
50.000 pessoas com Artaxerxes e depois com Esdras. 
 
 
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•16° Neemias (Ne)-Significa ”JAVE CONFORTA”. Fala de Restauração.Completa história de 
restauração do povo que voltou da Babilônia, sob a liderança de Esdras: marca início das 07 semanas 
de Daniel. Autor é Neemias, 445-425 a.C. 
 
•17°-Ester (Et)- Significa ”ESTRELA”-Fala da Soberania x Providência.Jesus é o Advogado.Autor é 
incerto, mas certamente judeu, em 465 a.C. Explica a libertação de Deus, a festa de Purim e mostra o 
controle divino nos acontecimentos. 
 
D) PROFETAS (17 LIVROS): 
CERTEZA DA CHEGADA DE CRISTO: 
 
•Profetas Maiores (Pela quantidade de Escritos - 05 livros): (Jesus é o Messias Prometido): 
 
•23°-lsaías (Is.) - significa ”JAVE SALVOU” – Fala da Redenção do Messias. Autor: Isaías, em 740-
680 a.C. Atacou a apostasia. 
 
•24°-Jeremias (Jr.) - significa “JAVE É ELEVADO”. Fala da Advertência ao pecado e promessa de 
Juízo. Autor é Jeremias em 627-585 a.C. Fala da severa mensagem de julgamento onde 
Nabucodonozor conquistou novamente Jerusalém. 
 
•25°-Lamentações (Lm.) – significa ”CHORO EM VOZ ALTA” - 05 poemas melancólicos de 
lamentação pela destruição de Jerusalém pelos Caldeus. Autor é Jeremias em 586-585 a.C. O livro 
lembra o fato do que Jesus sentia por Jerusalém. 
 
•26°-Ezequiel (Ez.) – significa “JAVE FORTALECE” - Fala de restauração futura, relembrando aos 
exilados sobre os pecados que haviam trazido sobre eles o juizo divino, assegurando a bênção futura. 
Autor é Ezequiel, em 592-570 
 
•27°- Daniel (Dn.) – significa JAVE E MEU JUIZ”-FaIa de Deus,o Juiz futuro, além de futuros impérios 
gentios, anticristo e doutrinas dos anjos, ressurreição e narrativas dos jovens no fogo e da cova dos 
leões. Autor é Daniel em 537 a.C. 
 
•Profetas Menores (Mesma importância profética - 12 livros): (Jesus é o Messias Prometido): 
 
•28°-Oséias (Os.) – significa “SALVAÇÃO” - FaIa de amor à infidelidade. Autor é Oséias,em 710 
a.C.Fala do amor leal de Deus e da contínua infidelidade de Israel. Retrata a vida do profeta, os pecados 
do povo, o juízo certo e o amor divino. 
 
•29°-JoeI (Jl.) significa ”JAVE E DEUS” - Autor é Joel em 835 a.C. Fala da intervenção de Deus na 
história antiga de lsrael, das nações pagãs, do Dia do Senhor e envolve a grande tribulação , a 2ª. Vinda 
de Jesus (parousia) e o Milênio. 
 
•30°-Amós-(Am.) significa -”CARGA”. Fala de Apelo ao Arrependimento. Atacando os males sociais 
do culto pagão, lançou apelo para escapar do juizo divino, mesmo tendo Israel, posição privilegiada. 
Autor é Amós em 755 a.C. 
 
•31°-Obadias (Ob.) significa ”SERVO DE JAVE” – Fala do castigo aos Edomitas, orgulhosos com 
Israel. Autor é Obadias em 840 ou 586 a.C. 
 
•32°-Jonas (Jn.)–significa“POMBA”.Fala da fidelidade de Deus perante o mundo e há milagres.Autor: 
Jonas em 760 a.C. 
 
•33°-Miquéias (Mq). significa “QUEM É COMO JAVÉ?”. Fala da futura glória de Israel. Autor é 
Miquéias em 700 a.C. 
 
 
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•34°-Naum (Na). – significa “CONSOLAÇÃO” – Fala do Caráter de Deus e destruição de Nínive. Autor 
é Naum em 663-612 a.C. 
 
•35°-Habacuque (Hc). - significa “ABRAÇADOR”- Fala do amor de Deus; salmo de louvor, justificando 
a fé. Autor é Habacuque, em 607 a.C. 
 
•36°-Sofonias (Sf.) – significa “JAVÉ ESCONDE” – Fala de julgamento. Juizo das nações pagãs e 
descreve o milênio. Autor é Sofonias, em 625 a.C. 
 
•37°-Ageu (Ag.) – significa “FESTIVO”. Fala de apelo à coragem, consciência pura, confiar em Deus 
no futuro e construção do Templo. Autor é Ageu em 520 a.C. 
 
•38°-Zacarias (Zc.)-” – significa “JAVE LEMBRA” – Fala do Reinado do Senhor; refere-se ao retorno 
de Cristo. Autor é Zacarias, em 520-518 a.C. 
 
•39°-Malaquias (Ml.) – significa “MEU MENSAGEIRO” – Fala do verdadeiro culto a Deus e 
arrependimento. Autor é Malaquias em 450-400 a.C. 
 
 
DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO: 
(ORDEM NUMÉRICA DESCRITA NA BÍBLIA - NÃO CRONOLÓGICA) 
 
A) EVANGELHOS-(BOAS-NOVAS)- (04 LIVROS): 
MANIFESTAÇÃO DE CRISTO (O Salvador): 
 
 
•40°-Mateus (Mt.) – significa “DOM DE DEUS” – Autor: Mateus, em 60-70 A.D. O tema é Cristo, o Rei, 
para judeus convertidos. 
 
•41°-Marcos (Mc.) – significa “DEFESA” – Autor: João Marcos, em 50-60 A.D. O tema é Cristo, o 
servo, para romanos convertidos. 
 
•42°-Lucas (Lc.) – significa “QUE DÁ A LUZ” – Autor: Lucas, o médico, em 60 A.D.-O tema é Cristo, o 
Filho do Homem, para gregos convertidos. 
 
•43°-João (Jo.) – significa “JAVÉ É DOADOR GRACIOSO” – Autor: Apóstolo João, em 85-90 A.D. 
Revela Jesus nos 07 milagres. 
 
B) HISTÓRIA DO INICIO DA IGREJA - (01 LIVRO): 
PROPAGAÇÃO DE CRISTO (Ressurgido e Poderoso) 
 
•44°-Atos (At.) – Autor: Lucas, o médico, em 61 A.D. Registra expansão da igreja em 30 anos, 
enfatizando a prática da doutrina e padrões éticos cristãos. 
 
C) EPÍSTOLAS-INTERPRETAÇÃO E PROPAGAÇÃO DE CRISTO (21 LIVROS): 
(O Cabeça da Iqreja): 
 
•45º-Romanos (Rm.) Autor:Paulo,em 58 A.D.Doutrina da justificação da fé, justiça de Deus p/igreja 
gentia de Roma. 
 
•46º-1 Coríntios-(1 Co.) Autor:Paulo,em 56.A.D.Fala do uso dos dons espirituais(teologia pastoral) 
p/ig.de Corinto. 
 
•47º-2 Coríntios-(2 Co.) Autor:Paulo,em 57 A.D.Paulo defende sua autoridade,relembra à igreja,o 
compromisso de ofertar. 
 
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•48º-Gálatas (Gl.)- Autor:Paulo,em 49 ou 55 A.D.Tema é justificação pela fé e fruto do Espírito,polêmica 
judáica na Galácia. 
 
 
•49º-Efésios (Ef.)- Autor:Paulo,em 61ª.D.Tema é salvação pela graça e relação entre igreja e Jesus à 
Igreja de de Éfeso. 
 
•50º-Filipenses (Fp.)- Autor:Paulo,em 61 A.D.Fala da Doutr.de Kenosis(auto-humilhação de Cristo) e 
oração p/G.de Filipos. 
 
•51º-Colossenses (Cl.): Autor:Paulo;61 A.D. Fala da Supremacia, pessoa,obra de Cristo, conosco 
contra heresias em Colossos. 
 
•52º-1 Tessalonicenses (1 Ts.) Autor:Paulo,em 51 A.D.Fala do arrebatamento e do dia do Senhor para 
a Igreja de Tessalônica. 
 
•53º-2 Tessalonicenses(2 Ts.) Autor:Paulo,51 A.D. Fala do homem do pecado, Anticristo,contra 
imediatismo da igreja. 
 
•54º-1 Timóteo (1 Tm.) Autor:Paulo,63.A.D. Fala da conduta e combate entre doutrina pura e heresia 
financeira a Timóteo. 
 
•55º-2 Timóteo (2 Tm.) Autor:Paulo,66 A.D.Fala de apostasia, inspiração das Escrituras e coroa de 
justiça para Timóteo. 
 
•56º-Tito (Tt.) Autor:Paulo,em 65.A.D.Fala sobre presbíteros,faixas etárias na 
Ig.,governo,regeneração,obras para Tito. 
 
•57º-Filemon (Fl.) Autor:Paulo,61 A.D. Fala fé e liberdade, compromisso e testemunho de comunhão 
eficiente a Filemon. 
•58º-Hebreus (Hb.)Autor incerto,talvez Paulo,em 64-68 A.D.Sacerdócio de Cristo superior à Lei, a 
crentes ricos da Itália. 
 
•59º-Tiago (Tg.) Autor:Tiago, em 45-50 A.D. Fala de Conduta,graça,ética cristã, fé x obras, língua e 
oração para a igreja primitiva 
 
•60º-1 Pedro (1 Pe.) Autor:Pedro, em 63 A.D. Fala da vitória sobre sofrimento e graça de Deus para 
crentes espalhados no mundo. 
 
•61º-2 Pedro (2 Pe.) Autor:Pedro,em 66 A.D.Fala contra heresias,inspiração da escritura e parousia e 
verdade do evang. 
 
•62º-1 João (1 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala da realidade da encarnação do verbo e da alta ética da vida 
de Cristo. 
 
•63º-2 João (2 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala de como se andar nos mandamentos de Cristo contra falsas 
doutrinas. 
 
•64º-3 João (3 Jo.) Autor:João,90 A.D.Fala dos falsos líderes e dos problemas eclesiásticos para Gaio. 
 
•65º-Judas (Jd.) Autor:Judas,irmão de Tiago e meio irmão de Jesus(Mt.13:55Mc.6:3), em 70-80 A.D. 
Moral Cristã. 
 
 
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D)REVELAÇÃO - CONSUMAÇÃO EM CRISTO (01 livro) 
(Alfa e ômega-Cristo volta para Reinar): 
 
•66º-Apocalipse: (Ap.) Revelação dos Últimos Tempos. Autor João,90 A.D.Revelação de Jesus para as 
7 igrejas da Ásia. 
A INERRÂNCIA DA BÍBLIA 
A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a igreja cristã, tanto desta como de qualquer 
outra época. 
Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a 
realidade de seu discipulado cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus. 
Afastar-se das Escrituras, tanto em questões de fé quanto de conduta, é deslealdade para com 
nosso Mestre. 
Para que haja uma compreensão plena e uma confissão correta da autoridade das Sagradas 
Escrituras é essencial um reconhecimento da sua total veracidade e confiabilidade. 
A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso 
entendimento a respeito dela e advertindo contra sua negação. 
Estamos convencidos de que negá-la é ignorar o testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito 
Santo e rejeitar aquela submissão às alegações da própria Palavra de Deus, submissão esta que 
caracteriza a verdadeira fé cristã. 
Entendemos que é nosso dever nesta hora fazer esta afirmação diante dos atuais desvios da 
verdade da inerrância entre nossos irmãos em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta 
doutrina tem tido no mundo em geral. 
Desejamos expressar uma convicção quanto à inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns 
aos outros e a todos os cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina. 
O aprofundamento de nossas próprias convicções através dos debates que tivemos juntos e 
oramos para que esta Declaração que assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a 
uma nova reforma da igreja no que tange à sua fé, vida e missão. 
Muitos que negam a inerrância das Escrituras não apresentam em suas crenças e comportamento 
as conseqüências dessa negação, e estamos conscientes de que nós, que confessamos essa doutrina, 
freqüentemente a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos pensamentos e orações, 
tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina. 
Qualquer pessoa que veja razões, à luz das Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta 
Declaração sobre as próprias Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é 
convidada a fazê-lo. 
Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o testemunho que damos e seremos gratos por 
qualquer ajuda que nos possibilite fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus. 
 
UMA BREVE DECLARAÇÃO 
1. Deus, sendo ele próprio a Verdade e falando somente a verdade, inspirou as Sagradas 
Escrituras a fim de, desse modo, revelar-se à humanidade perdida, através de Jesus Cristo, como 
Criador e Senhor, Redentor e Juiz. 
As Escrituras Sagradas são o testemunho de Deus sobre si mesmo. 
2. As Sagradas Escrituras, sendo a própria Palavra de Deus, escritas por homens preparados e 
supervisionados por seu Espírito, possuem autoridade divina infalível em todos os assuntos que 
abordam: devem ser cridas, como mandamento divino, em tudo o que determinam; aceitas, como 
penhor divino, em tudo que prometem. 
3. O Espírito Santo, seu divino Autor, ao mesmo tempo no-las confirma através de seu testemunho 
interior e abre nossas mentes para compreender seu significado. 
4. Tendo sido na sua totalidade e verbalmente dadas por Deus, as Escrituras não possuem erro ou 
falha em tudo o que ensinam, quer naquilo que afirmam a respeito dos atos de Deus na criação e dos 
acontecimentos da história mundial, quer no testemunho que dão sobre a graça salvadora de Deus na 
vida das pessoas. 
5. A autoridade das Escrituras fica inevitavelmente prejudicada, caso essa inerrância divina 
absoluta seja de alguma forma limitada ou desconsiderada, ou caso dependa de um ponto de vista 
 
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acerca da verdade que seja contrário ao próprio ponto de vista da Bíblia; e tais desvios provocam sérias 
perdas tanto para o indivíduo quanto para a igreja. 
 
 
ARTIGOS DE AFIRMAÇÃO E NEGAÇÃO 
* As Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a Palavra oficial de Deus. Negamos que 
a autoridade das Escrituras provenha da Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana. 
* As Sagradas Escrituras são a suprema norma escrita, pela qual Deus compele a 
consciência, e que a autoridade da Igreja está subordinada à das Escrituras. Negamos que os 
credos, concílios ou declarações doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou maior do que a 
autoridade da Bíblia. 
* A Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação dada por Deus. Negamos que a Bíblia seja 
um mero testemunho a respeito da revelação, ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou 
que dependa das reações dos homens para ter validade. 
* Deus, que fez a humanidade à sua imagem, utilizou a linguagem como um meio de 
revelação. Negamos que a linguagem humana seja limitada pela nossa condição de sermos criaturas, a 
tal ponto que se apresente imprópria como veículo de revelação divina. Negamos ainda mais que a 
corrupção, através do pecado, da cultura e linguagem humanas tenha impedido a obra divina de 
inspiração. 
* A revelação de Deus dentro das Sagradas Escrituras foi progressiva. Negamos que 
revelações posteriores, que podem completar revelações mais antigas, tenham alguma vez corrigido ou 
contradito tais revelações. Negamos ainda mais que qualquer revelação normativa tenha sido dada 
desde o término dos escritos do Novo Testamento. 
* A totalidade das Escrituras e todas as suas partes, chegando às próprias palavras do 
original, foram dadas por inspiração divina. Negamos que se possa corretamente falar de inspiração 
das Escrituras, alcançando-se o todo mas não as partes, ou algumas partes mas não o todo. 
* A inspiração foi a obra em que Deus, por seu Espírito, através de escritores humanos, nos 
deu sua Palavra. A origem das Escrituras é divina. O modo como se deu a inspiração permanece em 
grande parte um mistério para nós. Negamos que se possa reduzir a inspiração à capacidade intuitiva 
do homem, ou a qualquer tipo de níveis superiores de consciência. 
* Deus, em sua obra de inspiração, empregou as diferentes personalidades e estilos 
literários dos escritores que ele escolheu e preparou. Negamos que Deus, ao fazer esses escritores 
usarem as próprias palavras que eleescolheu, tenha anulado suas personalidades. 
* A inspiração, embora não outorgando onisciência, garantiu uma expressão verdadeira e 
fidedigna em todas as questões sobre as quais os autores bíblicos foram levados a falar e a 
escrever. Negamos que a finitude ou a condição caída desses escritores tenha, direta ou indiretamente, 
introduzido distorção ou falsidade na Palavra de Deus. 
 
* A inspiração diz respeito somente ao texto autográfico das Escrituras, o qual, pela 
providência de Deus, pode-se determinar com grande exatidão a partir de manuscritos 
disponíveis. Afirmamos ainda mais que as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra de Deus na 
medida em que fielmente representam o original. 
Negamos que qualquer aspecto essencial da fé cristã seja afetado pela falta dos autógrafos. 
Negamos ainda mais que essa falta torne inválida ou irrelevante a afirmação da inerrância da Bíblia. 
* As Escrituras, tendo sido dadas por inspiração divina, são infalíveis, de modo que, longe 
de nos desorientar, são verdadeiras e confiáveis em todas as questões de que tratam. Negamos 
que seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo, infalível e errônea em suas afirmações. Infalibilidade e 
inerrância podem ser distinguidas, mas não separadas. 
* Em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes, estando isentas de toda falsidade, fraude 
ou engano. Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a assuntos 
espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando afirmações de natureza histórica e científica. 
Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da história da terra possam ser corretamente 
empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio. 
* A propriedade do uso de inerrância como termo teológico referente à total veracidade das 
Escrituras. Negamos que seja correto avaliar as Escrituras de acordo com padrões de verdade e erro 
 
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estranhos ao uso ou propósito da Bíblia. Negamos ainda mais que a inerrância seja contestada por 
fenômenos bíblicos, tais como uma falta de precisão técnica contemporânea, irregularidades de 
gramática ou de ortografia, descrições da natureza feitas com base em observação, referência a 
falsidades, uso de hipérbole e números arredondados, disposição do material por assuntos, diferentes 
seleções de material em relatos paralelos ou uso de citações livres. 
* A unidade e a coerência interna das Escrituras. Negamos que alegados erros e discrepâncias 
que ainda não tenham sido solucionados invalidem as declarações da Bíblia quanto à verdade. 
* A doutrina da inerrância está alicerçada no ensino da Bíblia acerca da inspiração. Negamos 
que o ensino de Jesus acerca das Escrituras possa ser desconsiderado sob o argumento de adaptação 
ou de qualquer limitação natural decorrente de sua humanidade. 
* A doutrina da inerrância tem sido parte integrante da fé da Igreja ao longo de sua história. 
Negamos que a inerrância seja uma doutrina inventada pelo protestantismo escolástico ou que seja uma 
posição defendida como reação contra a alta crítica negativa. 
* O Espírito Santo dá testemunho acerca das Escrituras, assegurando aos crentes a 
veracidade da Palavra de Deus escrita. Negamos que esse testemunho do Espírito Santo atue 
isoladamente das Escrituras ou em oposição a elas. 
* O texto das Escrituras deve ser interpretado mediante exegese histórico-gramatical, 
levando em conta suas formas e recursos literários, e que as Escrituras devem interpretar as 
Escrituras. Negamos a legitimidade de qualquer abordagem do texto ou de busca de fontes por trás do 
texto que conduzam a um revigoramento, desistorização ou minimização de seu ensino, ou a uma 
rejeição de suas afirmações quanto à autoria. 
* Uma confissão da autoridade, infalibilidade e inerrância plenas das Escrituras é vital para 
uma correta compreensão da totalidade da fé cristã. Afirmamos ainda mais que tal confissão deve 
conduzir a uma conformidade cada vez maior à imagem de Cristo. Negamos que tal confissão seja 
necessária para a salvação. Contudo, negamos ainda mais que se possa rejeitar a inerrância sem 
graves conseqüências, quer para o indivíduo, quer para a Igreja. 
 
A AUTORIDADE E A INERRÂNCIA BÍBLICA 
 
1) EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA PARA A AUTORIDADE BÍBLICA: 
“A autoridade das Escrituras significa que todas as palavras nas Escrituras são palavras de Deus 
de modo que não crer em alguma Palavra a Bíblia ou desobedecer a ela é não crer em Deus ou 
desobedecer a ele” Wayne Gruden 
Ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por homens, mas inspirada por Deus que foram 
ordenados para que escrevessem de forma fiel aquilo que lhes foi dito.(Nm 22:38, Dt 18:18-20, Jr 1:9; 
14:14; 23:16-22; 29:31-32; Ez 2:7; 13:1-16). Vemos alguns fatores que garantem a autoridade bíblica: 
Todas as palavras nas escrituras são Palavra de Deus 
A Bíblia diz isso a seu próprio respeito: O Apóstolo Paulo afirma que toda a Escritura é 
inspirada por Deus e ainda diz a sua completa utilidade, em várias áreas da vida e da necessidade 
interior e exterior do homem, caracterizando a autoridade, a inspiração, a inerrância e a suficiência 
bíblica para o homem em qualquer situação ou dificuldade de sua vida. (2 Tm 3:16). 
Em 1 Pe 1:21, o apóstolo Pedro nos afirma que nenhuma escritura veio de propósitos humanos e 
que nenhuma interpretação é particular ou pertence a uma pessoa ou a um grupo restrito, mas sim que 
foram homens que escreveram e falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. 
Somos convencidos a aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a Palavra de Deus, 
vemos que a partir do momento em que lemos a Bíblia e se inicia a ação do Espírito Santo nos 
mostrando que as palavras da Bíblia são divinas, pois o próprio Espírito Santo passa a falar aos nossos 
corações na palavra da Bíblia e por intermédio delas. Vemos isto com o Apóstolo Paulo nos falando em 
1 Co 2:13,14. 
As palavras das Escrituras são autocorroborantes. Elas se confirmam e se comprovam entre si 
mesmas, e não podem ser comprovadas por nada externo, como exemplo, razão humana, exatidão 
histórica, ou outros argumentos, caso isso aconteça estamos sugerindo que haja algo maior que a 
própria Escritura. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus por que elas reivindicam essa 
condição e cremos em sua reivindicação porque as Escrituras são a Palavra de Deus. 
 
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Não é o único meio de comunicação de Deus, vemos no livro de Hb 1:1, que Deus falou a nós 
pelos profetas de muitas maneiras. 
Outros indícios, a Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna, contém profecias que se 
cumpriram centenas de anos mais tarde e estão a se cumprir hoje, influenciou e influencia os rumos da 
História humana, muda a vida de milhões de pessoas, que encontram a salvação por seu intermédio, 
tem em seus ensinos uma beleza singular e majestosa e de uma profundidade que nenhum outro livro 
pode superar e afirma centenas de vezes que é a Palavra de Deus. Então em virtude do exposto: 
 
2) NÃO CRER EM QUALQUER PALAVRA DA ESCRITURA OU DESOBEDECER A ELAS É NÃO 
CRER EM DEUS OU DESOBEDECER A ELE. 
Vemos que Jesus repreende os discípulos por não crerem nas Escrituras (Lc 24:25). Nós crentes 
devemos guardar e obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15:20). Os cristãos são incentivados a se 
lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos apóstolos” (2Pe 3.2). Desobedecer aos 
escritos tornava as pessoas passivas de afastamento do corpo de Cristo (2Ts 3:14, 2Co 13:2-3). E, 
finalmente Deus se alegra em todo aquele que

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