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Simulado Uninove | 2/2018 | Grupo Enfermagem | Componentes Geral e Específico - 17/01/2019 1. A figura resume dados sobre o impacto ambiental do desperdício de alimentos nas feiras livres da cidade de São P resultado de uma pesquisa da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Fonte: Desperdício de frutas, legumes e verduras em feiras livres de São Paulo: contribuições para o diálogo e políticas públicas. Disponível em https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais Acesso em 30 de outubro 2018. ADAPTADO. Entre os dados apresentados, desperta interesse o desperdício anual de 433.912 litros de combustível fóssil. Segunda a pesquisa esse é gasto de combustível para o transporte dos resíduos descartados até os aterros sanitários. Com base nessa informação, conclui-se que o transporte de resíduos é feito com veículos abastecidos com: a) etanol, um recurso natural biodegradável. b) biodiesel, um produto industrial não renovável. c) óleo diesel, um recurso natural não renovável. d) mistura de etanol e biodiesel, ambos recursos naturais renováveis. e) mistura de biodiesel e gás de petróleo, ambos recursos naturais não renováveis. 2. O projeto de pesquisa “Desperdício de frutas, legumes e verduras em feiras livres de São Paulo: contribuições para diálogo e políticas públicas”, além de apurar o montante do desperdício e o quanto se perde em nutrientes, em água, e energia e em área agricultável, o estudo indica rotas de reaproveitamento para os alimentos descartados. Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/toneladas-de-alimentos-das-feiras-de-sp-vao- para-o-lixo/ Acesso em novembro 2018. AD Dentre as rotas de aproveitamento propostas constam: I. o processamento industrial para transformação em ração animal. II. a separação seguida de secagem para posterior distribuição como alimentação para creches, asilos e escolas públicas III. o processamento industrial para transformação em farinha nutricional para distribuição em creches. IV. a reciclagem para transformação em adubo ecológico por procedimentos de compostagem. Nesse conjunto de quatro propostas, são corretas a) Apenas I e II porque são aquelas que representam reais alternativas de alimentação de seres vivos. b) Apenas II e III, porque são as únicas que contribuem para a economia de recursos financeiros destinados à alimenta em estabelecimentos públicos. c) Apenas I e IV, pois são as únicas que impedem a contaminação de pessoas por ingestão de contaminantes. d) Apenas I e III porque são resultado de processos industriais que garantem a higienização dos alimentos. e) I, II, III, IV, porque oferecem meios seguros de aproveitamento de alimentos descartados. 3. Leia: Prédio brasileiro inspirado em casa indígena recebe prêmio mundial de construção sustentável 14 de março de 2018 Fonte:http://sustt abilidade.sebrae. com.br/Sustent O prédio do Centro Sebrae de Sustentabilidade, em Cuiabá, conquistou dois troféus no prêmio mundial de construções sustentáveis, o Breeam Awards 2018, em Londres: melhor edificação sustentável na categoria Novas Construções em das Américas e melhor prédio sustentável da premiação, eleito pelo voto popular digital. O projeto arquitetônico do centro foi inspirado nos conhecimentos ancestrais dos povos do Xingu. Quem o desenvolv o arquiteto e professor da Universidade Federal de Mato Grosso e Doutor em habitações indígenas brasileiras, José A Portocarrero. Inaugurado em 2011, o prédio possui um formato “ogival” e sua construção é feita em concreto aparente, com fachad vidro. A cobertura é em duas cascas e há um auditório com as paredes e o piso revestidos com resíduos de madeira. F instaladas ainda duas micro usinas fotovoltaicas solares na parte externa, e uma estação de compostagem, que recebe resíduos orgânicos da lanchonete e poda de árvores e plantas. No jardim, foram plantadas espécies de plantas dos bio presentes no Mato Grosso: Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica. http://conexaoplaneta.com.br/blog/predio- brasileiro-inspirado-em-casa-indigena-recebe-premio-mundial-de-construcao-sustentavel/ Acesso em outubro 2018. ADA Entre as características apresentadas na descrição do prédio sustentável, correspondem à referência aos conhecimentos ancestrais dos povos do Xingu: a) a reutilização de materiais e o formato ogival. b) o formato ogival e as usinas solares na parte externa. c) as fachadas de vidro e a construção em concreto aparente. d) a cobertura em duas cascas e as usinas solares na parte externa. e) a plantação de espécies dos biomas presentes no Mato Grosso e a fachada de vidro. 4. Os alunos dos cursos de graduação em Engenharia de uma Instituição de Educação Superior brasileira organizaram grupo de estudos em Ciências Humanas como forma de fortalecer a sua formação geral. Dentre as atividades que o gr promove em 2018, está uma discussão sobre a consolidação da ciência moderna. Para essa discussão, o grupo deve selecionar como tema, aquele que está expresso em: a) Julgamos conhecer cientificamente cada coisa, de modo absoluto e não, à maneira sofística, por acidente, quando julgamos conhecer a causa pela qual cada coisa é, que ela é a sua causa e que não pode essa coisa ser de outra maneira. Aristóteles, Segundos Analíticos b) No sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento tem perseguido o objetivo de livrar os home medo e de investi-los na posição de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal. ADORNO, T. W; M, HORKHEIMER. Dialética do Esclarecimento. Fragmentos filosóficos. Tradução Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 19 17. c) ... Todo o nosso conhecimento começa com a experiência, não há dúvida alguma, pois, do contrário, por meio do qu faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que tocam nossos sentido ..Segundo o tempo, portanto, nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo ele começa com ela. Kant, Crítica da Razão Pura d) Além de objetiva, a ciência é vista como a base, a origem da tecnologia. Esta, por sua vez, é uma forma de conheci subordinada, dependente da ciência. O processo de transformação do conhecimento científico em tecnologia e sua apropriação pela sociedade são concebidos de forma linear, iniciando-se com a ciência até produzir bem-estar social. Léa Velho, Conceitos de Ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação, in Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 26, jan./abr. 2011, p. 128-153. e) É possível chegar a conhecimentos que sejam muito úteis à vida, e que, em lugar dessa filosofia especulativa que se ensina nas escolas, é possível encontrar-se uma outra prática mediante a qual, conhecendo a força e as ações do fogo, água, do ar, dos astros, dos céus e de todos os outros corpos que nos cercam, tão claramente como conhecemos os vár ofícios de nossos artífices, poderíamos utilizá-los da mesma forma em todos os usos para os quais são próprios, e ass tornar como senhores e possuidores da natureza. 5. Leia : Publique ou pereça A revista científica de acesso aberto Nutrients perdeu todos os seus 10 e seniores, que renunciaram aos postos em protesto contra a pressão para p artigos que consideravam de baixa qualidade. O periódico foi criado em 2009 pelaMDPI, empresa baseada na Suíça com um portfólio de 237 publicações técnicas e científicas. A renúncia coletiva resultou conflito entre a empresa e o editor-chefe da Nutrients, Jonathan Buckley, pesqu em nutrição e fisiologia do exercício. Em agosto, ele recebeu um e-mail da MD comunicando sua substituição no comando da revista a partir de 2019 por algué trouxesse “ideias novas” para a publicação. Para Buckley, que renunciou prontamente, o episódio foi o ponto final de um desentendimento acerca de uma política rigorosa para aceitar artigos: sob sua gestão, a taxa de rejeição de manu submetidos à revista subiu de 55% para 70%, o que ajudou a elevar seu fator de impacto, inferior a 1 em 2011, para os atuais 4,7.A revista científica de acesso a Nutrients perdeu todos os seus 10 editores seniores, que renunciaram aos postos protesto contra a pressão para publicar artigos que (*) consideravam de baixaqualidade. O presidente da MDPI, Franck Vasquez, classificou a estratégia de Buckley como “artificial” e exageradamente centr no aumento do fator de impacto. “Quando um artigo é robusto e útil para pesquisadores, ele deve ser publicado, mesm os resultados não tragam uma novidade”, disse à revista Science. A estratégia restritiva de Buckley, embora renda prestígio para a publicação, não colabora com o desempenho financ empresa. Os autores de cada artigo selecionado pagam uma taxa de US$ 1,8 mil à MDPI – quanto mais papers publi maior o faturamento. PESQUISA FAPESP 272, outubro de 2018. ADA(*) Ilustração Arthur Vergani. O texto relata situações que afetam a produção científica de pesquisadores e de instituições e põe em evidência a: a) necessidade de pagar para publicar artigos científicos. b) novidade científica como o único fator que determina o aceite de uma publicação. c) divulgação de novos conhecimentos atrelada a julgamentos que avaliam a sua real utilidade. d) fragilidade na ética de julgamento da qualidade científica de artigos submetidos para publicação. e) autonomia do aceite de artigos para publicação em relação ao faturamento da empresa que os publica. 6. Leia. Populismo cresceu com "globalização e digitalização" A ascensão do populismo é um problema do Ocidente, e não apenas europeu, e resulta da globalização e da digitalizaç que criaram um sistema próximo da democracia direta, defendeu hoje em Lisboa o eurodeputado social-democrata Pa Rangel.RTP Notícias, 01 N Esta frase sintetiza as palavras do deputado ao se dirigir a estudantes portugueses e espanhóis reunidos em Lisboa par 'Escola Europa', organizada pelo Partido Popular Europeu (PPE), de que é vice-presidente. Agora continue lendo tre da apresentação do deputado. Penso que é errada a análise que vejo por todo o lado, especialmente na Europa, de que a crise política tem a sua ori na própria União Europeia, nos seus partidos, nas suas instituições, [...] numa ideia um pouco imperial e um pouco fed da Europa. Segundo Rangel, a ascensão do populismo decorre de "duas tendências do início do século XXI que muda as sociedades e o espaço público", "a globalização e a digitalização". Politicamente, prosseguiu, "a revolução tecnológica" abriu caminho a "um sistema muito próximo da democracia dire em que cada um decide de acordo com o seu interesse, porque não representa os outros, mas apenas a si mesmo. E isto é completamente diferente do sistema representativo. [...] em que represento o interesse da comunidade, disse. https://www.rtp.pt/noticias/politica/populismo-cresceu-com-globalizacao-e- digitalizacao-afirma-paulo-rangel_n1108852. Acesso em 2/11/2018. AD Para eliminar os impactos negativos que estão sendo gerados pelas mudanças das sociedades e do espaço público, será necessário: a) extinguir os partidos políticos envolvidos em casos de corrupção. b) recuperar a capacidade de mediação política e social dos meios de comunicação. c) mostrar que as redes sociais criam a ilusão de que cada um pode mudar a história apenas com a sua palavra. d) organizar um modo de comunicação pouco transparente mas que convença as pessoas pela simplicidade de suas mensagens. e) mudar o sistema de representação guiado pelo interesse da comunidade para representação do interesse tecnológico 7. Leia MOVIMENTO ARMORIAL O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de arti escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assunto Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco. Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficia Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Foi lançado oficialmente, no Recife, no d de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pe no centro da cidade. O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema, e seu objetivo maior é o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País. GASPAR, Lúcia. Movimento Armorial. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. A 2/11/2018. AD Considere as imagens apresentadas a seguir. Figura 1 Figura 2 <www.betocelli.com><www.betocelli.com> https://www.sescsp.org.br/files/artigo/ Figura 3 Figura 4 http://4.bp.blogspot.com/-YOHwhz-YD8/ http://www.vitruvius.com.br/media/i mages/ Figura 5 Figura 6 http://4.bp.blogspot.com/-JIpCqlnPfVE/ https://rlv.zcache.com.br/prato_de_p rcelana_ Imagine agora que você precisa selecionar três delas para compor um painel que vai a um congresso internacional sobre a arte e a nordestinas. Para resolver, você seleciona corretamente as figuras: a) 1, 2 e 3. b) 1, 4, e 6. c) 2, 3, e 5. d) 2, 4 e 6. e) 4, 5, e 6. 8. Copa do Mundo de 2018 coloca racismo, machismo e homofobia em evidência. 13 de julho de 2018. Por Ivan Longo A capacidade de um esporte de massas de funcionar como um espelho da sociedade foi, mais uma vez, comprovada n Copa do Mundo da Rússia. Nem só de futebol se faz uma Copa, mas de tudo que acontece ao longo de um mês de competições que envolvem culturas, países e realidades diferentes em um só lugar. O poder de exposição e mobilização da internet e das redes sociais, que só aumenta ano a ano, trouxe a este mundial, entanto, um ingrediente a mais. Episódios de racismo, homofobia e machismo que são tão presentes no mundo do fute mas por vezes invisibilizados, não passaram despercebidos ao longo deste mês que o mundo voltou a sua atenção para que estava acontecendo na Rússia. A boa notícia é que todas as formas de opressão que foram constatadas nesta Copa do Mundo ganharam holofote, nas e nas mídias, e geraram diferentes debates e reações que muito provavelmente servirão de alerta para outras competiç tamanha importância. https://www.revistaforum.com.br/autor/ivan/ Acesso em 2 As alternativas apresentadas a seguir definem episódios de violência registrados na Copa da Rússia de 2018 e anotam, cada um deles, ações coletivas que impediram que esses episódios passassem desapercebidos. Qual das alternativas apresenta, corretamente, a definição e uma ação corretiva promovida para sua divulgação? a) Misoginia, ódiocontra as mulheres, mostrado em vídeos que ensinam a humilhar publicamente e a violar os direito humanos das mulheres. b) Homofobia, aversão à homossexualidade, motivando o incentivo para que os torcedores levassem a bandeira arco– aos estádios da copa. c) Racismo, hierarquia entre as etnias, consagrando o uso da expressão homem-bomba para qualificar jogadores quan cometem faltas que decidem a eliminação das suas seleções. d) Assédio, perseguição inconveniente que tem um alvo específico, motivando o entusiasmo nas jornalistas responsáv pela cobertura dos jogos ao serem beijadas e apalpadas. e) Machismo, virilidade agressiva, em mensagens incentivando torcedores de várias nacionalidades a se aproveitarem falta de conhecimento dos seus idiomas para proferir palavras obscenas a jovens russas. COMPONENTES ESPECÍFICOS 9. (Atenção primária – SUS – FÁCIL – ACERTO 71,9%) Alzheimer: remédio em formato de adesivo chega ao SUS O Sistema Único de Saúde (SUS) já está disponibilizando um adesivo transdérmico de rivastigmina, medicação utilizada para o tratamento do Alzheimer. O adesivo pode ser colocado em oito regiões da pele, permitindo a absorção do remédio ao longo do dia. Esse é o único remédio para o Alzheimer disponível em formato transdérmico. Apesar de ter outras duas versões – em cápsula e solução oral –, em forma de adesivo, o medicamento diminui possibilidade de efeitos colaterais que podem afetar o sistema digestivo, como náusea e vômito, se comparado às o orais. A administração através da pele ainda garante que a dose diária seja aplicada corretamente, facilitando a tare familiares ao cuidar do paciente. No Brasil, além da rivastigmina, existem outras três medicações disponíveis para o tratamento do Alzheimer farmácias e na rede pública de saúde: donepezila, galantamina e memantina, que foi integrada ao SUS no ano passado. Com exceção da última, todas as outras podem ser utilizados na fase inicial da doença. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca a diminuição das funções cognitivas uma vez que as c cerebrais degeneram e morrem, causando declínio constante na função mental. Os principais sintomas da doença dificuldade de memória (especialmente de acontecimentos recentes), discurso vago durante as conversações, demo atividades rotineiras, esquecimento de pessoas e lugares conhecidos, deterioração de competências sociais, imprevisibilidade emocional. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa doença é responsável por 60% a 70% dos casos de demência do grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. Estima-se que 47 milhões de p sofram de demência no mundo, sendo registrados 10 milhões de novos casos anualmente. No Brasil, o Alzheimer est as dez maiores causas de morte e é um problema que afeta 1,2 milhão de pessoas. Por ser uma doença incurável, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença já que o tratamento ajuda a imp seu avanço e amenizar os sintomas. PASSOS, Letícia. Alzheimer: remédio em formato de adesivo chega ao SUS. Veja,15 jun. 2018. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/alzheimer-remedio-em-formato-de-adesao-sus/> adaptado. Acesso em: 23 Nesse contexto, a disponibilização do medicamento e as orientações sobre seu uso correto atendem ao princípio dout do SUS de: a) integralidade. b) hierarquização. c) descentralização. d) beneficência. e) participação social. Justificativa: Na integralidade considera-se as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Princípios do SUS. http://portalms.saude.gov.br/sistema- unico-de-saude/principios-do-sus. 10. (Gestão Eq. e Materno Inf. MÉDIO 36,9% ACERTO) Na sala cirúrgica, a equipe médica solicitou a presença do supervisor de enfermagem porque o técnico de enferma escalado estava se recusando a atuar durante o ato cirúrgico a ser realizado. Ao comparecer ao local o enfermeiro verificou que se tratava de um procedimento, autorizado judicialmente, interrupção da gravidez resultante de estupro em uma mulher com 24 anos de idade, com dez semanas de idade gesta Ao conversar com o técnico de enfermagem, o enfermeiro constatou se tratar de um funcionário recém-admitido, qu motivos religiosos, não concordava com o aborto, quaisquer fossem os motivos para sua realização. Frente a essa situação, considerando a nova redação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovada Resolução COFEN Nº 0564/2017, o enfermeiro deverá: a) esclarecer ao técnico de enfermagem que sua recusa configura uma infração ética e que, caso permaneça irredutíve estará sujeito às penalidades estabelecidas pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. b) informar ao técnico de enfermagem que sua recusa configura uma infração disciplinar e que, mantendo sua decisão estará sujeito às penalidades estabelecidas pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. c) suspender o técnico de enfermagem das suas atividades profissionais no dia e encaminhar o caso à Comissão de Éti Enfermagem da instituição, para apreciação e adoção das medidas cabíveis. d) aceitar os argumentos apresentados pelo técnico de enfermagem e providenciar outro profissional para garantir a continuidade da assistência. e) por se tratar de prática ilegal, aceitar a recusa do técnico de enfermagem para atuar na sala onde seria realizado o a comunicando o fato à chefia de enfermagem e à Comissão de Ética de Enfermagem da instituição, para as devidas providências. Justificativa e fonte: RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 Das proibições: Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação, exceto nos casos permitidos pela legislação vigente. Parágrafo único. Nos casos permitidos pela legislação, o profissional deverá decidir de acordo com a sua consciência sobre sua participação, desde que seja garantida a continuidade da assistência. 11. (Atenção Primária – Imunização – DIFÍCIL – 30,9% ACERTO) Em 10/09/2018, imigrante de país da América do Sul, 33 anos, sexo masculino, morador há poucos dias na área de abrangência da unidade de saúde da família (USF), compareceu à sala de imunização para atualização de sua carteira vacinas. Ao analisar os comprovantes de vacinação realizada no Brasil, o enfermeiro constatou os seguintes registros: dupla adulto Tríplice viral (dT) (SCR) 30/07/2018 30/07/2015 hepatite B febre amarela (recombinante) 08/08/2018 08/08/2018 Frente a essa situação, o enfermeiro determinou a aplicação da segunda dose da vacina hepatite B e considerou completo os esquemas das vacinas SCR e febre amarela. No que diz respeito à vacina dupla adulto (dT), avalie as asserções a seguir e a relação entre elas. I. O enfermeiro deve considerar válida e como primeira dose a vacina dT registrada e determinar a aplica segunda dose nessa oportunidade. PORQUE II. As vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou inativadas, são eficazes e estimulam a produção de células de memória, (antígenos T-dependente), não havendo necessidade de recomeçar o esquemavacinal quando ocorre situações de atraso no cumprimento do calendário vacinal. Assinale a alternativa correta a respeito dessas asserções. a) As asserções I e II são proposições falsas. b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a proposição II não justifica a proposição I. c) As asserções I e II são verdadeiras e II é justificativa correta de I. d) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira e) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa. Justificativa: A maioria das vacinas em uso atualmente trabalha induzindo a imunidade humoral. , com produção de plasmócitos produtores de anticorpos de alta afinidade, assim como as células B de memória. Estes aspectos das respostas imunológicas humorais são melhores induzidos pela reação no centro germinativo, que requer o auxílio fornecido pelas células T CD4+ específicas (T- dependente) para antígenos proteicos, como a vacina dT (dupla adulto). Esta vacina é composta pelos toxóides diftérico e tetânico, administradas com um adjuvante que potencializa a resposta imune. Devido à memória imunológica, não é necessário recomeçar esquema vacinal quando trata- se de esquema comprovado. NUNCA SE REINICIA O ESQUEMA VACINAL QUANDO HÁ COMPROVAÇÃO POR ESCRITO DA DOSE RECEBIDA, POIS EXISTE MEMÓRIA IMUNOLÓGICA. SE O PACIENTE REFERIR VERBALMENTE QUE TOMOU A VACINA, NÃO CONSIDERAMOS, POIS ELE PODE ESTAR CONFUNDINDO A VACINA RECEBIDA, UMA VEZ QUE HÁ VÁRIOS TIPOS DE VACINA QUE O ADULTO OU A CRIANÇA RECEBEM AO LONGO DA VIDA. E MUITAS VEZES AS PESSOAS CONFUNDEM ATÉ COM “VACINAS PARA ALERGIA, MEDICAÇÕES EM GERAL, ETC” Fontes: Abbas, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv..Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. São Paulo (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Norma técnica do programa de imunização. São Paulo: CVE, 2016. 12. (Atenção Primária / SAÚDE MENTAL – MÉDIA/DIFÍCIL – ACERTO 26,5%) A integração dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) com os demais serviços de saúde é fundamental para o diagnóstico de situações de risco e ações conjuntas para assistência a usuários de álcool e outras drogas Considerando as estratégias para aproximação do serviço de atenção básica de saúde com o usuário de drogas, identificar usuário de crack em situação de risco por doença hipertensiva informada por familiares, deve-se providenciar a) notificação urgente ao serviço policial. (o foco da atenção à saúde não é “policialesco”) b) indicação do usuário a grupo terapêutico. c) imediata solicitação de consulta especializada. (a integralidade prevê o atendimento ao paciente como um todo, e ele tem o problema com as Drogas, além de doença hipertensiva, temos ainda que ver condições de vida) d) visita domiciliar e agendamento de consulta. e) encaminhamento do usuário ao hospital psiquiátrico de referência. (o Hospital Psiquiátrico é reservado para alguns casos específicos, que necessitem de internação, fora isso a Unidade Básica de Saúde, é responsável pelos moradores da área de abrangência e portanto do acompanhamento da saúde dos mesmos de forma integral – todas morbidades) Justificativa: A integração dos serviços é fundamental na Atenção Básica, para tanto foram instituídas Linhas de Cuidado, e estas tem como finalidade deixar especificado que serviços serão integrados no Atendimento ao paciente. Fontes: Brasil. Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras drogas. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/politica-nacional-de-saude-mental-alcool-e-outras-drogas 13. (Atenção Primária FÁCIL – 73,8% ACERTO) Uma equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) realizou a sua primeira reunião após um mês de início de suas atividades. Todas as famílias já tinham sido cadastradas pelos agentes comunitários de saúde (ACS) e o território já se encontrava mapeado e dividido. Ao consolidar os dados dos indicadores de saúde obtidos por meio das fichas de cadastramento e acompanhamento das famílias, a equipe de saúde constatou que um dos principais problemas apresentados pela população era verminose. Pontuando os casos de verminose no mapa do território, percebeu-se que todos ocorrer comunidade próxima a uma avenida. De acordo com o ACS da microárea, essa avenida está localizada na parte mais precária da comunidade, com esgoto a céu aberto próximo às residências, onde as crianças brincam rotineiramente. Após discussão sobre os determinantes envolvidos na situação, que conduta deverá ser adotada pela equipe da USF, de minimizar o problema? a) Comunicar a situação identificada à prefeitura da cidade, pois à equipe da USF não compete atuar em determinante estruturais, como moradia e saneamento básico. (a USF deve atuar para em conjunto com a comunidade atuar junto a problemas que interferem na saúde da localidade, tal como saneamento básico) b) Intervir de forma indireta na situação, para evitar conflito entre a USF e a comunidade, pois o problema de saneamento básico pode não estar relacionado aos casos de verminose identificados. (um dos papeis da USF é empoderar a comunidade, e ampará-la para que resolva seus problemas estruturais) c) Orientar as famílias que residem nesse espaço, de forma individual e em grupo, promovendo discussões a respeito como lidar com as limitações estruturais, o que poderá contribuir para prevenir novos casos de verminose (o empoderamento da comunidade é um dos objetivos da equipe da USF, assim a comunidade pode resolver esse ou outros problemas que venham afetar diretamente a sua qualidade de vida) d) Solicitar que o ACS da microárea realize mais visitas às famílias que apresentem casos de verminose, pois é dever ACS conter os problemas de saúde apresentados pela população da microárea sob sua responsabilidade. (não é dever dos ACS conter problemas de saúde, e sim identificar e ajudar na resolução) e) Desmarcar os demais agendamentos de atendimento da população adscrita, a fim de concentrar a atuação da equipe casos de verminose, o que permitirá conhecer melhor as famílias acometidas pela doença e prever intervenções que se compatíveis com as necessidades levantadas. (o atendimento de uma área não pode ser prejudicado em detrimento de outra, e como o problema é estrutural, a equipe terá provavelmente que fazer um trabalho a longo prazo, e não pontualmente) Na origem do conceito e estratégia de empoderamento encontra-se a psicologia comunitária, movimentos de auto ajuda e, em especial, práticas sociais surgidas a partir das reivindicações e lutas dos novos movimentos sociais ocorridas nas décadas de 1960 a 1980 em diversos países. Paulo Freire é citado, neste contexto, como um teórico inspirador de parte da literatura sobre empoderamento produzida por teóricos e profissionais da saúde comprometidos com a mudança social e o o fortalecimento de práticas cidadãs. O empoderamento social pode ser considerado, um processo que conduz à legitimação e dá voz a grupos marginalizados. Indica processos que procuram promover a participação social visando ao aumento do controle sobre a vida por parte de indivíduos e comunidades, à eficácia política, a uma maior justiça social e à melhoria da qualidade de vida. Espera-se, como resultado, o aumento da capacidade dos indivíduos e coletivos para definirem, analisarem e atuarem sobre seus próprios problemas através da aquisição de habilidades para responder aos desafios da vida em sociedade. Fonte: Carvalho SR, Gastaldo D. Promoção à saúde e empoderamento: uma reflexão a partir das perspectivas crítico-social pós estruturalista. Ciência & Saúde Coletiva [Internet] 2008 [acesso25 jan 2019]: 13 (supl2): 2029-40. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413- 81232008000900007&script=sci_arttext&tlng=pt 14. (Gestão Serv. e Eq.- DIFÍCIL – 21,8% ACERTO) No Brasil, os órgãos e os serviços responsáveis por transfusões de sangue, pelo controle e prevenção da infecção associada ao cuidado em saúde e pelos serviços de anestesia podem ser considerados pioneiros no que tangem as med que promovem a segurança do paciente. Estes, há anos, adotam medidas para garantir a segurança dos processos de cuidado, com bons resultados. Infelizmente, muitas dessas medidas ainda são pouco valorizadas por gestores e profissionais da Saúde. Casos envolvendo administração endovenosa de medicamentos com mortes realçam o problema no Brasil, c administração de vaselina, de fluido de lubrificação do aparelho de ressonância magnética, em vez de solução fisiológ prescrição de uma dose exagerada de adrenalina, mostram a relevância do problema e a necessidade premente da mu da atuação dos gestores da Saúde nesta questão. Nesse contexto, O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado para contribuir para a qualifica cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A Segurança do Paciente é um do atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, fa gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. (Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, 2014. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seg paciente-pnsp . ( Face ao exposto, avalie as afirmações a seguir a respeito das medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. I. Os produtos de assistência respiratória classificados como críticos, devem ser submetidos a esterilização após ade limpeza. Já os produtos de assistência respiratória classificados como semicríticos, devem ser submetidos a limpez mínimo, desinfecção de nível intermediário. II. A inserção do cateter urina´rio deve ser realizada apenas por profissionais capacitados e treinados. III. Para o exame de urina de pacientes em uso de cateter vesical, a amostra do material deve ser coletada por meio de aspiração de uri agulha estéril, após desinfecção do dispositivo de coleta. IV. O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene das mãos. V. Na inserção de cateteres periféricos, a remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com lâminas de barbear nova essas diminuem risco de infecção. Está correto o que se afirma em: a) IV, apenas. b) II e III, apenas. c) I, IV, e V, apenas. d) I, II, III e IV, apenas. e) I, II, III, IV e V Justificativa: A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção. Referência: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4+- +Medidas+de+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Infec%C3%A7%C3%A3o+Relacionada+%C3%A 0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373 15. (Atenção Primária – TB FÁCIL – 73,3 % ACERTO) A tuberculose (TB) pulmonar e a TB laríngea são classificadas como doenças de transmissão aérea e requerem medidas administrativas, ambientais e de proteção individual que diminuam o risco de transmissão da doença. Todo ambiente onde circulam pacientes que produzam aerossóis contendo Mycobacterium tuberculosis oferece algum de transmissão. Destacam-se como foco das medidas de controle o domicílio do paciente, seu local de trabalho, unidades de saúde nas quais é atendido (em nível ambulatorial, emergencial e hospitalar), além de instituições de permanência, como prisões, albergues ou casas de apoio. Para diminuir o risco de transmissão da TB é preciso ter em alguns pressupostos: • A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou e de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas, salvo raríssimas exceções. • Quanto maior a intensidade da tosse e a concentração de bacilos no ambiente e quanto menor a ventilação desse ambiente maior será a probabilidade de infectar os circunstantes. • Com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos antiTB em pacientes infectados com sensíveis, a transmissibilidade diminui rapidamente em duas a três semanas. Portanto, a prioridade na instituição das preventivas deve ser dada aos pacientes com maior risco de transmissibilidade, que são aqueles não diagnosticados (sintomático respiratório) ou nos primeiros dias de tratamento. • Ocorrendo infecção pelo bacilo da tuberculose, as pessoas com maior risco de adoecer são aquelas com a imunidade comprometida. (Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Min Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saú Face ao exposto, ao realizar a capacitação dos profissionais de saúde e demais trabalhadores envolvidos, sobre as medidas de biossegurança a serem adotadas no cuidado de um indivíduo com suspeita de tuberculose ativa, o enfermeiro do s educação continuada deve esclarecer que: a) Quando necessário, exaustores ou ventiladores devem ser posicionados de forma que o ar dos ambientes potencialmente contaminados se dirija aos corredores e não aos banheiros e áreas externas, contribuindo para direcionar o fluxo de ar modo efetivo no controle da infecção por Mycobacterium tuberculosis. (realmente há uma indicação que o ar proveniente dos quartos ou ambientes de atendimento ao paciente de TB – nas UBS por exemplo seja direcionado para fora – então utilizamos o procedimento de posicionar ventiladores que levem o ar para o ambiente externo, em ambientes hospitalares a orientação é ter quarto com pressão negativa, que não é barato, existem poucos – entendo que essa alternativa não esteja totalmente incorreta, é que a utilização da máscara é mais efetiva na prevenção da doença ) b) em serviços ambulatoriais nos quais é baixa a renovação do ar, os profissionais que atendem doentes referenciados bacilíferos ou potencialmente bacilíferos, devem utilizar máscaras cirúrgicas duplas durante a consulta ou atendimento (não existe orientação para utilização de máscara pelos profissionais de saúde – seja cirúrgica ou N95, parte-se do princípio que qualquer paciente pode ter tuberculose e não saber, portanto a UBS deve fazer Busca Ativa diariamente com os usuários da Unidade e na Comunidade, que consiste em perguntar se o paciente tem tosse há mais de 3 semanas, e colher baciloscopia para aqueles que referirem essa tosse prolongada – suspeito de TB – todas salas de atendimento, devem ser ventiladas e arejadas, para prevenção) c) no transporte de doentes bacilíferos ou suspeitos de tuberculose pulmonar em ambulâncias, os profissionais devem utilizar máscaras cirúrgicas confeccionadas em tecido duplo e os pacientes devem utilizar máscaras cirúrgicas comuns (no caso de transporte o funcionário usa N95 – para prevenção da inalação de aerossóis e o paciente usa máscara cirúrgica – no sentido de evitar a formação de aerossóis – barreira mecânica – essa conduta também é adotada, no caso de um paciente com TB pulmonar ativa que esteja internado e que necessite sair do quarto para algumprocedimento, como por exemplo, realizar Raio X, nesse caso o paciente deve se deslocar nas dependências hospitalares com máscara cirúrgica) d) é recomendado o uso de máscaras tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia, ou N95, padrão dos Estados Unidos, para profissionais de saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão t como quartos de isolamento respiratório, entre outros. e) Em ambientes equipados com lâmpadas que emitem luz ultravioleta, que por eliminar os bacilos possuem efeito esterilizador do ar que circula por elas, os profissionais de saúde estão dispensados do uso de máscaras ao prestar cuidado ao paciente bacilíferos ou sintomático respiratório. (os raios solares matam os bacilos de tuberculose, mas a luz ultravioleta não) Justificativa: O uso de máscaras (respiradores) no atendimento de SR ou pacientes com TB deve ser feito de forma criteriosa. Muitos profissionais dedicam a esse item dos procedimentos de biossegurança valor prioritário, negligenciando medidas administrativas e de controle ambiental que certamente teriam maior impacto na sua proteção. É necessário que se estabeleçam locais para a utilização correta do respirador, o que implica barreiras físicas que identifiquem a partir de onde as máscaras devem ser usadas (para profissionais de saúde ou visitantes ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão, como quartos de isolamento respiratório, ambulatório para atendimento referenciado de SR, bacilíferos e portadores de TB com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos antiTB). É importante ressaltar que o uso de máscaras (respiradores) pelos profissionais de saúde tem pouca utilidade quando for usada somente durante a presença do paciente, uma vez que os bacilos podem permanecer no ambiente por até nove horas, dependendo da precariedade de sua ventilação e iluminação. É necessário orientar adequadamente o profissional de saúde a respeito do uso das máscaras (respiradores), uma vez que devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do usuário. Essa adaptação pode ser testada promovendo uma inspiração profunda que deve levar a retração da máscara que estiver adequadamente colocada. As máscaras podem ser reutilizadas desde que estejam íntegras e secas. Fontes: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Min Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Min Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 16. (Gestão Serv. e Eq. DIFÍCIL – 33,2% ACERTO) A Lei n. 5.905/1973 criou o Conselho Federal de Enfermagem e os Conselhos Regionais de Enfermagem, órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de Enfermagem. Considerando as competências do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Enfermagem, avalie as afirma seguir. I. Compete ao Conselho Federal alterar, quando necessário, o Código de Deontologia de Enfermagem, ouvid Conselhos Regionais. II. Compete aos Conselhos Regionais baixar provimentos e expedir instruções para a uniformidade de procedimento o bom funcionamento de suas sedes. III. Compete aos Conselhos Regionais disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes ge Conselho Federal. IV. Compete ao Conselho Federal expedir a carteira profissional, indispensável ao exercício da profissão no te nacional, a partir da solicitação do Conselho Regional. V. Compete aos Conselhos Regionais aplicar as penas de advertência verbal, multa, censura e suspensão do ex profissional e, ao Conselho Federal, ouvido o Conselho Regional interessado, cassar o direito ao exercício profissional infratores do Código de Deontologia de Enfermagem. É correto apenas o que se afirma em: a) I, II e V b) I, III e IV c) I, III e V d) II, III e IV. e) II, IV e V. Justificativa: Alternativa II - Segundo a Lei 5907/73 no art. 8º compete ao COFEN: inciso IV baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimentos e bom funcionamento dos Conselhos regionais; Alternativa IV - Segundo a Lei 5907/73 no art. 15º compete ao COREN: inciso VII expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo território Nacional e servirá de documento de identidade. Referência: Lei 5907/73 http://www.cofen.gov.br/lei-n-590573-de-12-de-julho-de-1973_4162.html 17. (Atenção primária – Estratégia de Redução de Danos – FÁCIL – 69,5% % ACERTO) Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usam regularmente crack e(ou) similares (pasta base, merla e óxi) nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, ao longo pelo menos, seis meses, em 2012. Esses resultados ratificam a necessidade do fortalecimento da estratégia de Redução de Danos, a qual consiste em a) ampliar as ofertas de cuidado ao usuário/ dependente químico, instituindo novas tecnologias de intervenção e mant o compromisso com o respeito às diferentes formas de o usuário/dependente químico ser e estar no mundo. b) estabelecer um programa proibicionista, apostando na força do medo e no apelo moral e utilizando técnicas de cuid que poderiam ser resumidas como a persuasão dos indivíduos para atuarem com tolerância zero. (a palavra proibicionista – já deixa a questão incorreta – não se proíbe nada) c) desenvolver um programa cuja meta seja a cura do dependente químico, por meio de um tratamento que o estimule a refletir sobre a sua culpa e a aceitar a punição por seu comportamento inadequado. (as palavras culpa e aceitação de punição – são contrárias a uma assistência humanizada) d) reconhecer a abstinência, ou seja, a interrupção total do uso da droga, como um imperativo no cuidado ao depende químico, e compreendendo a complexidade que cerca o fenômeno. (a palavra abstinência – é uma situação muito difícil, e a palavra imperativo tem forte conotação de normatização) e) manter como foco a droga, considerada como um problema legal e moral, devendo ser desenvolvidas rígidas ações contrato dos cuidados com o dependente químico. (as palavras legal e moral e rígidas ações – deixam a alternativa incorreta) Justificativa: As políticas de redução de danos (RD) relacionados ao uso de drogas têm sido discutidas no Brasil como conjunto de estratégias voltadas para temas diversos como violência, prevenção e atenção em HIV/Aids e outras doenças transmissíveis, e suporte social a populações marginalizadas. As estratégias de RD visam à minimização de riscos e danos associados ao uso de drogas, ainda que os usuários não pretendam ou não consigam interromper o consumo, em um dado marco temporal. A troca de agulhas e seringas (usadas por novas, estéreis), a despeito de ser emblemática, constitui tão-somente uma das ações preconizadas. Outras ações devem ser conduzidas de forma integrada, incluindo a oferta de tratamento para dependência e doenças clínicas, vacinação e distribuição de material educativo, preservativos e kits para injeção mais segura. Fonte: Brasil. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Relatóriobrasileiro sobre drogas. Brasília: SENAD; 2009. 18. (Atenção Primária – cobertura vacinal – DIFICIL 30,4% % ACERTO) Desde o início do século XX, as vacinas, junto com outras ações de vigilância, vêm sendo responsáveis pela eliminação e controle de doenças imunopreveníveis, a exemplo da erradicação da varíola e da interrupção da transmissão da poliomielite, entre outros avanços. Instituído em 1973, o Programa Nacional de Imunizações – PNI, que se constitui no principal instrumento de viabilidade dos resultados alcançados, efetiva-se por meio de ações coordenadas de planejamento, capacitação, infraestruta logística, comprometidas com a entrega à população de um produto de qualidade, com todas as suas características especificidades preservadas. O indicador de cobertura vacinal representa um importante instrumento para a tomada de decisão nas diferentes ESF gestão, uma vez que somente com coberturas adequadas é possível alcançar o controle ou, manter em condição de eliminação ou erradicação as doenças imunopreveníveis sob vigilância. (Brasil. Ministério da Saúde. PNI Programa Nacional de Imunizações. Coberturas vacinais no Brasil Período: 2010 – 2014/ Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília - Outubro – 2015. em http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/17/AACOBERTURAS- VACINAIS-NO-BRASIL---2010-2014.pdf ). Face o exposto acima, como parte do processo de avaliação e planejamento de ações para a ampliar a cobertura vacinal do município X, o enfermeiro considerou os dados apresentados na tabela a seguir. Cobertura vacinal (%) em crianças menores de 1 ano, município X, 2014 a 2017. Após analisar os dados apresentados, o enfermeiro concluiu que: I. Ocorreu erro no cálculo na cobertura vacinal para as vacinas BCG e tríplice viral nos anos 2014 e 2015, pois as taxas não podem exceder os 100%. (Podem ser maior que 100% sim, e normalmente na Cidade de São Paulo isso acontece, porque a cobertura vacinal é feita levando-se em consideração o número de crianças identificados pelos CENSOs, e às vezes temos imigração nacional ou internacional, em que houve grande fluxo de famílias com crianças, nos anos intercensitários, e que portanto não constam como população residente, mas que receberam vacina) II. No ano de 2017, ocorreu diminuição na cobertura vacinal para os imunobiológicos em questão, observando-se redução importante no que diz respeito às vacinas hepatite B e tríplice viral. III. Apesar de ocorrer variabilidade nas taxas de cobertura vacinal para os imunobiológicos em questão, valores obtidos para o município X encontram-se acima das metas preconizadas para o Brasil. (a cobertura vacinal ideal é de 100%, mas a Secretaria da Saúde trabalha com uma variação da cobertura ideal, à depender do tipo da vacina, que varia entre 85 a 95 Está correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) II e III, apenas e) I, II e III. A fórmula de cálculo da cobertura é o número de doses aplicadas da dose indicada (1ª, 2ª, 3ª dose ou dose única, conforme a vacina) dividida pela população alvo, multiplicado por 100. Exemplo: para a Pentavalente (DTP/Hib/HepatiteB), considera-se o número de terceiras doses aplicadas na faixa etária de menores de 1 ano. O indicador de cobertura vacinal representa um importante instrumento para a tomada de decisão nas diferentes esferas de gestão, uma vez que somente com coberturas adequadas é possível alcançar o controle ou, manter em condição de eliminação ou erradicação as doenças imunopreveníveis sob vigilância. O indicador pactuado compreende quatro diferentes níveis de coberturas de acordo com a população alvo: a) 80% para as vacinas influenza sazonal (Influenza) e Papiloma vírus humano (HPV); b) 90% para as vacinas bacilo de Calmette e Guérin (BCG) e rotavírus humano (VORH); c) 95% para as vacinas adsorvida difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B - DTP/Hib/HB (Penta); Poliomielite inativada - VIP/poliomielite atenuada oral - VOP (Poliomielite); Pneumococo 10-valente (Pneumo 10); Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23); Meningocócica conjugada C (Meningo C); Sarampo, rubéola e caxumba (Tríplice viral); Sarampo, caxumba, rubéola e varicela atenuada (Tetra viral); Hepatite A; Hepatite B (HB); d) 100% para as vacinas Febre amarela (FA) em áreas com recomendação de vacinação (ACRV); vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dupla adulto (dT); vacina acelular adsorvida difteria, tétano, pertussis, dose adulto (dTpa). Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.PNI Imunizações. Coberturas vacinais no Brasil. Período: 2010-2014. Brasilía: 2015. P.5-6. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/17/AACOBERTURAS-VACINAIS- NO-BRASIL---2010-2014.pdf 19. (Gestão Eq. e At. Primária - DIFICIL – 24,7 % ACERTO) A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da população brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Com atenção integral, equânime e contínua, a ESF se fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). A proximidade da equipe de saúde com o usuário permite que se conheça a pessoa, a família e a vizinhança. Isso g uma maior adesão do usuário aos tratamentos e às intervenções propostas pela equipe de saúde. O resultado é problemas de saúde resolvidos na Atenção Básica, sem a necessidade de intervenção de média e alta complexidade em Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) ou hospital. A Equipe de Saúde da Família está ligada à Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Esse nível de atenção resolve 80 problemas de saúde da população. Entretanto, se a pessoa precisar de um cuidado mais avançado, a ESF faz o encaminhamento. Brasil. Ministério da Saúde. Estratégia Saúde da Família ESF. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da Considerando o rol de atribuições dos profissionais que compõem a equipe de saúde da família, ao enfermeiro compete privativamente: a) Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado, realizando classificação de risco identificando as necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando- se pela continuidade da atenção e viabilizar o estabelecimento do vínculo. b) realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações confor protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão. c) realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outros); em conformidade protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, bem como outras normativas técnicas estabelecidas pelos gestores (feder estadual, municipal ou Distrito Federal), observadas as disposições legais da profissão d) garantir a atenção à saúde da população adscrita, buscando a integralidade por meio da realização de ações de prom proteção e recuperação da saúde, prevenção de doenças e agravos e da garantia de atendimento da demanda espontâne realização das ações programáticas, coletivas e de vigilância em saúde, e incorporando diversas racionalidades em saú inclusive Práticas Integrativas e Complementares. e) realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamenteno âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando necessário, no domicílio e demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros), com atenção espe às populações que apresentem necessidades específicas (em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de liberdade, ribeirinha, fluvial, etc.). Justificativa: Apesar de falar em ESF, essa questão diz respeito às competência privativas do enfermeiro, que são as mesmas determinadas pela Lei do Exercício Profissional, o enfermeiro da ESF, assim como de outros serviços não pode realizar ações que não são de sua competência, e também não pode delegar atividades privativas para outros profissionais ou equipe. As ações realizadas na ESF devem estar em acordo com a Legislação em Enfermagem, Código de Ética e Lei do Exercício Profissional. Fonte. Conselho Federal de Enfermagem. LEI N 7.498/86, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Brasil, 2019. 20. (Gestão Eq. e Materno Inf – MÉDIO – 49,7% ACERTO.) Um menino com 8 anos de idade, internado em uma unidade pediátrica, recebeu a prescrição de 0,75 mg de digox por via intravenosa. Após a administração do medicamento, a criança ficou agitada e começou a vomitar. O enfermeir detectou que haviam sido administradas três ampolas, cada uma delas com 2 mL, contendo 0,25mg/mL de digoxina, conforme registrado no dispensário de medicações. A partir dessas informações, conclui-se que houve a) erro de omissão, pois o enfermeiro deveria ter supervisionado o preparo e a administração do medicamento. Estraté para prevenir este tipo de erro incluem a supervisão direta e a dupla checagem das prescrições e diluições. b) erro de preparo, pois a diluição do medicamento foi incorreta. Deve-se buscar o desenvolvimento de programas de educação centrados nos princípios gerais da segurança do paciente e no treinamento da equipe multiprofissional nas diferentes etapas do preparo e da administração de medicamentos. c) erro de prescrição, pois o médico prescreveu uma dose errada para paciente pediátrico. Deve-se capacitar a equipe enfermagem, de forma a impedir a administração de doses erradas. d) erro de administração, pois a criança apresentou reações após a administração do medicamento. Devem ser tomadas medidas para o registro correto do preparo e da administração do medicamento, bem como de eventuais reações. e) erro de dose, pois foi administrada uma dose diferente da prescrita. Deve-se instituir a prática de dupla checagem, dois profissionais, dos cálculos de diluição, do preparo e da administração de medicamentos. Justificativa: Todo profissional de saúde, ao administrar um medicamento, deve sempre checar, os “nove certos”: medicamento certo, dose certa, via certa, horário certo, paciente certo, registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa. Todos os profissionais envolvidos no sistema de medicamentos têm a responsabilidade de trabalhar em conjunto, para minimizar os danos causados aos pacientes.O cenário de atuação destes profissionais é dinâmico, com processos de trabalho simples e complexos, que ocorrem simultaneamente e requerem contínuas ações e decisões. Quanto às responsabilidades do enfermeiro, vale ressaltar que no Decreto nº 94406, de 8 de junho de 1987, que regulamentou a Lei nº 7498, de 25 de junho de 1986, em seu artigo 8º, inciso II, alínea f, está determinado que, “ao enfermeiro incumbe, como integrante da equipe de saúde, participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de Enfermagem.” Nessa direção, reafirma-se a complexidade do sistema de medicamentos, que pode concentrar exigências que se apresentam tanto nos aspectos institucionais quanto nas ações do profissional da Enfermagem, que necessita aplicar conceitos e princípios de segurança, e também atender outras exigências do contexto situacional em que a prática está sendo realizada. Para prevenir é preciso estabelecer estratégias e criar mecanismos de defesa com barreiras, que facilitem o processo de preparo, administração e monitoramento de medicamentos nas dimensões institucional e profissional, nos diferentes serviços de atendimento à saúde. Estratégias e barreiras relacionadas à segurança no preparo, administração e monitoramento de medicamentos 1. A Prescrição Médica (PM) deve ser legível, preferencialmente emitida a partir de sistema informatizado que possua alerta para inadequações ou discordâncias da prescrição ou, no mínimo, digitada, mas não mais manuscrita. 2. A PM deve conter data e identificação do prescritor com carimbo e assinatura. 3. A PM deve conter as informações necessárias dos medicamentos, tais como, nome, dosagem, via, horário, frequência e velocidade de infusão. 4. As siglas e abreviaturas adotadas na PM devem ser divulgadas na instituição. 5. A PM deve conter identificação completa e legível do paciente, com no mínimo dois identificadores, como nome completo e data de nascimento. Pode ser acrescida com o número do prontuário ou registro do atendimento, conforme norma institucional. 6. As normas seguras para identificação do paciente devem ser conhecidas e aplicadas por todos os profissionais. 7. A pulseira de identificação do paciente deve ser disponibilizada e padronizada. Deve conter, no mínimo, dois identificadores do paciente, como nome completo e data de nascimento. Pode ser acrescida com o número do prontuário ou registro do atendimento, conforme norma institucional. 8. Os códigos individuais devem ser adotados para pacientes sem possibilidade de identificação, para diferenciá-los de outros em igual condição. 9. A PM no ambiente hospitalar deve ter data válida de 24 horas. 10. Em sistema informatizado, adotar alertas padronizados para a suspensão e alteração de itens da prescrição de medicamentos. 11. Ter e divulgar a política institucional para uso seguro de novos medicamentos. 12. Adotar alertas como etiquetas para MPP, ou para aqueles que possuem sons, grafias e embalagens semelhantes, conhecidos como “Medicamentos LASA”, isto é, medicamentos com “Look-Alike (embalagem/grafia semelhantes) e Sound-Alike” (som semelhante). 13. Fornecer lista de medicamentos com nomes semelhantes na grafia ou som, com a recomendação estabelecida na instituição, para facilitar sua diferenciação, para a prescrição, dispensação, preparo e administração. Fonte: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017. 21. (Atenção Primária – Calendário Vacinal – DIFÍCIL – 25,9 % ACERTO) Um caminhoneiro de 35 anos de idade realizou, em outubro de 2013, os exames admissionais para trabalhar em uma empresa de transporte. Entregou a carteira de vacinação ao enfermeiro do trabalho, que analisou as seguintes informa vacinais: • Vacina dupla adulto - tomou dose reforço no dia 30/08/12. (Vacina Dupla Adulto (difteria e tétano – 3 doses e um reforço a cada 10 anos, como ele tomou o reforço em 30.08.12 – então próximo somente em 2022) • Vacina febre amarela - não recebeu nenhuma dose. Vacina Febre Amarela – dose única (não recebeu anteriormente – vacinar em qualquer idade – recomendação vigente desde ano passado após epidemia de Febre Amarela). • Vacina hepatite B - tomou uma dose no dia 02/01/13 e outra dose em 01/03/13. Vacina Hepatite B – são 3 doses – recebeu somente 2 – não há problema que a última foi há mais de 5 anos, estando com caderneta vacinal, é só dar continuidade • Vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR) - documentação de vacinação prévia. SCR – não fala o númerode doses, como fala que documentação prévia, consideramos que está certo. • Vacina contra gripe - não recebeu nenhuma dose. (Indicada para idosos e alguns grupos populacionais específicos – caminhoneiro com 35 anos – não há indicação) • Vacina contra pneumonia - não recebeu nenhuma dose. (Indicada para idosos e alguns grupos populacionais específicos – caminhoneiro com 35 anos – não há indicação) Considerando as informações apresentadas, que vacinas esse caminhoneiro deverá tomar, para completar o esquema de vacinação? a) Gripe e pneumonia. b) Febre amarela e hepatite B. c) SCR, febre amarela e gripe. d) Dupla adulto, SCR e pneumonia. e) Dupla adulto, febre amarela e hepatite B. Justificativa: Calendário de vacinação – Adulto (20-59 anos) Fonte: São Paulo (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Norma técnica do programa de imunização. São Paulo: CVE, 2016. Brasil. Brasil. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 20180. Disponível em http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-Vacinacao-2018.pdf 22. (materno infantil – DIFÍCIL – 32,0% ACERTO) Primigesta, 28 anos, com 36 semanas de idade gestacional, compareceu à unidade básica de saúde para consulta d enfermagem de pré-natal. Se queixou, apenas, de sentir cansaço, relacionando o fato com o “aumento da barriga”. Após aferir os sinais vitais o enfermeiro passou ao exame físico. À palpação obstétrica, executando as manobr Leopold-Selheim, o enfermeiro realizou os seguintes movimentos: I II III IV De acordo com a escola alemã, a sequência correta para a realização das manobras é: a) IV, III, II, I. b) I, IV, III, II. c) IV, I, II, III. d) I, II, III, IV. e) I, IV, II, III. Justificativa: Palpação obstétrica Objetivos: - Identificar o crescimento fetal; - Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade gestacional; - Identificar a situação e a apresentação fetal. (Grau de recomendação B) A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar- se pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (este procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina). A identificação da situação e da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. Pode-se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico. A percepção materna e a constatação objetiva de movimentos fetais, além do crescimento uterino, são sinais de boa vitalidade fetal. Técnica para palpação abdominal (Manobras de Leopold): Consiste em um método palpatório do abdome materno em 4 passos (grau de recomendação B): - Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que o ocupa; - Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto; - Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; - Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíquas. Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32) 23. ADULTO FÁCIL – 77,9% ACERTO - Familiares de paciente, sexo feminino, 63 anos, internada na clínica médica com diagnóstico de insuficiência cardíaca solicitaram a presença da enfermagem no quarto. Ao chegar ao local o enfermeiro observou que a paciente apresentava ansiedade, agitação psicomotora, palidez, cianose, mãos frias e úmidas, dispneia acentuada e tosse com presença de escarro hemoptoico. Ao exame físico constatou, entre outros sinais, elevação da pressão arterial, taquicardia e à ausculta pulmonar, a presença de estertores subcreptantes difusos. Por se tratar de uma emergência, solicitou a presença do médico e iniciou os cuidados de enfermagem. Os sinais e sintomas apresentados pela paciente são compatíveis com um quadro de: a) acidente vascular encefálico isquêmico, sendo necessário providenciar acesso periférico calibroso para a administra de medicamentos. b) trombose venosa profunda, e a paciente deve ser colocada, imediatamente, em posição de Trendelenburg para facil retorno venoso. c) choque hipovolêmico, devendo ser coletada, assim que possível, amostra de sangue para tipagem sanguínea e prov função renal. d) (D) acidente vascular encefálico hemorrágico, sendo necessário elevar a cabeceira do leito em 15 a 30º para reduçã pressão intracraniana. e) edema agudo de pulmão, devendo ser iniciada, imediatamente, a oferta de oxigênio para aliviar a hipoxemia e a dispneia. Justificativa: O paciente apresenta um quadro de edema agudo de pulmão causado pela insuficiência cardíaca. O paciente apresenta sinais clássicos de edema agudo de pulmão como ansiedade, agitação psicomotora, palidez, cianose, mãos frias e úmidas, dispneia acentuada e tosse com presença de escarro hemoptoico. O diagnóstico de edema agudo de pulmão se confirma com a elevação da pressão arterial, taquicardia e à ausculta pulmonar, a presença de estertores subcreptantes difusos. As demais alternativas se excluem automaticamente. Referência: SCHEEVER, Kerry H; HINKLE, Janice L. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 24. (Gestão Serv. – MÉDIO – 58,2% ACERTO) A videolaparoscopia é uma inovação tecnológica que trouxe novos desafios à saúde, incluindo-se o reprocessamen adequado de seus instrumentais e acessórios. Os instrumentais laparoscópicos são artigos complexos, compostos por múltiplas peças difíceis de serem remontadas. A remontagem inadequada pode gerar danos às peças e o não funciona dos instrumentos. Por isso, os hospitais brasileiros costumam realizar a autoclavagem dos instrumentais montados. U estudo experimental foi realizado com o objetivo de avaliar a eficácia do processo de esterilização a vapor de instrum laparoscópicos montados, em relação aos desmontados. Um dos instrumentais analisados foi a pinça laparoscópica de dissecção, composta por quatro peças: empunhadura, haste interna, lúmen e rosca azul. Foi submetido ao experimento total de 24 pinças, 12 para cada grupo testado. Os instrumentais foram embalados, individualmente, em papel grau cirúrgico e submetidos à esterilização a vapor em autoclave, em ciclo específico para instrumentais cirúrgicos, e à temperatura de 134 °C por 4 minutos. A tabela a seguir apresenta os resultados do experimento. A partir dessas informações, é correto afirmar que a) deve-se ter certeza de que as pinças estejam úmidas ao final da autoclavagem, para a garantia da qualidade do proc de esterilização. b) o tempo de esterilização dos instrumentais seria superior a 4 minutos caso a temperatura programada na autoclave maior que 134 °C. c) a autoclavagem deve ser realizada com as pinças de dissecção laparoscópica desmontadas, para que não haja prejuí resultado do processo de esterilização. d) podemser utilizadas, em cirurgias laparoscópicas, pinças de dissecção submetidas à autoclavagem previamente montadas, sem que haja risco de contaminação do paciente e) foram recuperados, após o processo de autoclavagem, microrganismos em três peças de uma mesma pinça desmontada ao passo que, nas pinças montadas não foram recuperados microrganismos. Justificativa: “Os instrumentos utilizados nas cirurgias vídeo-laparoscópicas, são artigos complexos, compostos por múltiplas peças que, se esterilizados totalmente desmontados trazem transtornos ‡s equipes cirúrgicas no momento da utilização no campo operatório. Há o risco da montagem incorreta, comprometendo seu desempenho. Ao esterilizar o referido instrumental previamente montado, evitar-se-ia o contratempo citado, além de contornar a possibilidade do extravio eventual das peças que compõem os instrumentos laparoscópicos. O método de escolha para a esterilização dos instrumentos laparoscópicos é o vapor saturado sob pressão, uma vez que eles são termorresistentes.” Referência: Camargo TC, Rocha CDPA, Graziano KU. Esterilização pelo vapor dos instrumentos laparoscópicos previamente montados. Rev.Acta Paul Enferm 2008; 21(3):493-7. 25. (materno infantil – CALCULO – MÉDIO – 61,7% ACERTO)- Um paciente de 7 anos de idade, 1,18 m de altura e 30 kg, chegou à Unidade Básica de Saúde acompanhado de sua mãe. Ele apresentava tosse, coriza e dispneia. Após ser atendido pelo médico, recebeu o diagnóstico de rinite alérgica. prescrita hidrocortisona de 25 mg, via intramuscular (IM) a cada 24 horas, por 3 dias. Havia disponível, na unidade, frasco-ampola de hidrocortisona de pó liofilizada de 100 mg para aplicação por via IM e ampolas de 2 mL de água bidestilada para reconstituição. Nessa situação, para administrar o volume correto de hidrocortisna no paciente, deve-se reconstituir o conteúdo do fra ampola em. a) 1 mL de água destilada e aplicar 0,5 mL por via IM. b) 2 mL de água destilada e aplicar 0,5 mL por via IM. c) 1 mL de água destilada e aplicar 1 mL por via IM. d) 2 mL de água destilada e aplicar 1 mL por via IM. e) 2 mL de água destilada e aplicar 2 mL por via IM. Justificativa: Diluir o frasco ampola de 100 mg em 2 ml de água bidestilada, e administrar 0,5 ml contendo 25mg de hidrocortisona, o qual é compatível com volume a ser administrado por via IM. VG DG VLC DELTÓIDE RN - - 0,5 ml - LACTENTE - - 1 ml - 3 A 6 ANOS 1,5 ml 1 ml 1,5 ml - 6 A 14 ANOS 2 ml 2 ml 1,5 ml 0,5 ml ADOLESCENTE 2,5 ml 2,5 ml 2 ml 1 ml ADULTO 4 ml 4 ml 4 ml 1 ml Referência: Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos – Coren 2008-2011. Adaptado de SILVA, L.M.G.; SANTOS, R.P. Administração de medicamentos. In: BORK, A.M.T. Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p.166-190. 26. MUITO DIFÍCIL – 11,7% ACERTO O câncer do colo do útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. É um importante problema de saúde pública devido à alta incidência e mortalidade, especialmente nos países em desenvolvimento. Estimativas mundiais apontam aproximadamente 530 mil casos novos e 265 mil mortes por câncer do colo do útero ao ano, sendo 88% desses óbitos países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequente que acomete as mulheres e faz, por ano, 5.264 v fatais. Em 2018, as estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) são de 16.370 casos novos a ca mil mulheres e risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres, com grandes iniquidades regionais. (Minist Saúde, 2018) O controle do câncer do colo do útero é hoje uma prioridade da agenda de saúde do país e integra o Plano de Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, lançado pelo Min da Saúde, em 2011. Com relação a esse tema, avalie as afirmações a seguir. I. O início da coleta de material para a realização do exame citológico deve ser aos 25 anos de idade para as mulher já tiveram ou têm atividade sexual. II. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negati próximos devem ser realizados a cada 3 anos. III. Em gestantes, a coleta de material para o exame citológico está contraindicada, devendo ser realizada termin período do puerpério. IV. Mulheres sem história de atividade sexual não devem ser submetidas ao rastreamento do câncer do colo do útero. V. A estratégia de vacinação contra o HPV constitui uma medida de prevenção primária para os cânceres do colo do da vulva, da vagina, do pênis, da orofaringe e da região anal. Está correto o que se afirma em: a) V, apenas. b) II e IV, apenas. c) II, III e V, apenas. d) I, II, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV e V. Justificativa: A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Atualmente há duas vacinas aprovadas e comercialmente disponíveis no Brasil que protegem contra os subtipos 16 e 18 do HPV. Ambas são eficazes contra as lesões precursoras do câncer cervicouterino, principalmente se utilizadas antes do contato com o vírus, ou seja, os benefícios são mais significativos antes do inicio da vida sexual. Não há diferença de eficácia entre as duas vacinas em relação à prevenção de lesões intraepiteliais cervicais. Existem ainda lacunas de conhecimento sobre a vacinação, relacionadas à adesão ao esquema vacinal, à duração da eficácia, à eventual necessidade de dose de reforço e à proteção cruzada para outros subtipos virais. Além disso, a adoção das vacinas anti- HPV não substitui o rastreamento pelo exame preventivo (Papanicolaou), pois as mesmas não oferecem proteção para 30% dos casos de câncer de colo do útero causados por outros subtipos virais oncogênicos. O Ministério da Saúde acompanha os estudos em curso e avalia o custo- efetividade da inclusão da vacinação no contexto das ações de controle. O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos e que já tiveram atividade sexual (INCA, 2002 e 2003). A priorização desta faixa etária como população- alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 60 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução. A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado
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