Buscar

Celeste Prado

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

� PAGE �20�
CONTABILIDADE ECLESIÁSTICA: Uma abordagem teórica sobre a transparência das informações contábeis.1 
ECCLESIASTICAL ACCOUNTING: A theoretical approach on the transparency of information. 
PRADO, Maria Celeste do Nascimento 2
ARAÚJO, Luciana Mara Gonçalves de 3 
RESUMO
Este artigo aborda o tema Contabilidade eclesiástica uma abordagem teórica sobre a transparência das informações. A igreja faz parte do terceiro setor onde são ações e entidades sem fins lucrativos, organizadas por atividades de ações sociais, voluntariado, ou de doações. Essas organizações têm suas demonstrações contábeis de interesse público, onde são regulamentadas pela Lei nº. 9.970, de 23 de março de 1999, art. 3º diz suas atribuições. Para atingir os objetivos, buscou identificar o início da contabilidade eclesiástica, os controles utilizados pela igreja na prestação de contas e tomada de decisões. Isso possibilitara uma compreensão entre o que é obrigatório e o que tem sido utilizado.
Palavras-chave: História da contabilidade eclesiástica, terceiro setor, Transparência nas informações contábeis. 
ABSTRACT
This article deals with the subject of ecclesiastical accounting a theoretical approach on the transparency of information. The church is part of the third sector where they are nonprofit actions and entities, organized by activities of social actions, volunteering, or donations. These organizations have their accounting statements of public interest, where they are regulated by Law no. 9,970 of March 23, 1999, art. 3rd says his attributions. To achieve the objectives, it sought to identify the beginning of ecclesiastical accounting, the controls used by the church in accountability and decision making. This would allow an understanding between what is mandatory and what has been used
Keywords: History of ecclesiastical accounting, third sector, Transparency in accounting information.
_____________
1Artigo apresentado para fins de avaliação parcial da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Cathedral de Ensino Superior, 2Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Cathedral de Boa Vista – Roraima, celestepradonascimento@gmail.com; 3Professor(a) orientador(a): Mestre Luciana Mara Gonçalves de Araújo, Faculdades Cathedral de Boa Vista - RR, profes.luciana@hotmail.com, Boa Vista - RR, dezembro de 2017.
INTRODUÇÃO
As organizações econômicas brasileiras são divididas em três setores sendo denominado para o setor público, empresas privadas cujo suas atividades são de interesse particular e sem fins lucrativos no qual as igrejas são organizadas. Com isso, observar-se um crescimento sem muito trabalho. Por existir tratamentos diferenciados entre organizações religiosas.
O primeiro setor são os governamentais, no qual distribui as organizações de atividades estatais visando os fins públicos, sendo responsável por realizar ações que garantam a saúde, segurança, educação e a cultura da sociedade. O segundo setor caracteriza as atividades de particularidade privada, toda empresa que gera lucro. 
As igrejas por fazerem parte do terceiro setor, realizam atividades voluntárias, de ações sociais, são alvo de várias dúvidas de como vem sendo feito a contabilização dos recursos nelas inseridas, como isso, entende que a contabilidade é a prova como foram utilizados pela entidade, e suas demonstrações contábeis dsão de interesse público, onde é regulamenta na lei Nº. 9.790, de 23 de Março de 1999, art. 3º diz suas atribuições. 
A contabilidade nas igrejas considerado um instrumento eficaz na comprovação de onde e como eles foram utilizados pela organização, tornando-se assim um item de comprovação da seriedade da organização. Para a contabilidade eclesiástica não muito diferente das demais também são obrigatório o livro razão, livro diário e demonstrações contábeis.
Em meio à situação, surgiu o questionamento, de que maneira a contabilidade contribui para as transparência das informações tanto para os fiéis quanto para o fisco? Para responder a tal questionamento delimitou-se um direcionamento a ser tratado, por meio dos objetivos específicos o presente artigo buscará descrever as obrigações fiscais aplicáveis.
	 
O terceiro setor desempenha um papel relevante na área social, sendo importante as informações nelas aplicadas com clareza para os governos através das informações e demonstrações contábeis, e para o doador, uma transparência no que foi realizados com os as doações inseridas. Sendo assim a relevância para escolha desse tema pois proporciona a clareza e transparência em relação as suas receitas (doações) e a destinação destes recursos (despesas) em suas atividades sociais. 
Para atingir os objetivos deste artigo serão realizados meios de pesquisas bibliográficas, livros, revistas, artigos científicos buscando possibilitar uma compreensão entre o que é obrigatório e o que tem sido utilizado para a transparência das informações. Para contemplar cada objetivo específico, a fim de se chegar a uma resposta satisfatória. 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Na revisão literária o livro do autor Brown, Ellis Wayneautores, com o tema terceiro setor: em busca de uma delimitação, traz a explicação da finalidade da essência do setor, no qual engloba instituições de caridade, organizações religiosas, entidades voltadas para as artes, organizações comunitárias. Paes, José Eduardo Sabo, com o tema Fundações, associações e entidades de interesse social, também comenta sobre o assunto, falando que o terceiro setor é composto por organização de natureza “privada” (sem o adjetivo do lucro) dedicadas à consecução de objetivos sociais ou públicos. 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
REFERENCIAL TEÓRICO
No presente capítulo serão abordados temas pertinentes aos objetivos deste trabalho, como a Informação, a Contabilidade e o Terceiro Setor, seus conceitos, aspectos históricos, finalidades, características, e a forma de gestão das organizações sem fins lucrativos.
Este capítulo versa sobre a origem, a definição e caracterização do Terceiro Setor, com foco nas Instituições Religiosas bem como suas principais categorias, tranzendo, a priore, um recorte sobre a economia brasileira e seus respectivos setores. Aborda, ainda, a gestão organizacional e as práticas contábeis utilizadas para uma gestão eficiente.
1.1 ECONOMIA BRASILEIRA
A economia do Brasil nos últimos anos vem se recuperando de crises após o segundo semestre de 2009, como diz MANTEGA, 
1.2 SETORES DA ECONOMIA
Atualmente pode-se identificar que a economia brasileira está dividida em três setores institucionais com características distintas e bem definidas. Para Fernandes (2002, p. 127) “a ideia de um “terceiro setor” supõe um “primeiro” e um “segundo”, e nesta medida faz referência ao Estado e às empresas privadas”, respectivamente.
Citado por OLAK, SLOMSKI, ALVES (2007, p.28) “[...] no modelo tri-setorial, as organizações existentes são classificadas em três setores autônomos”. O primeiro setor é de entidades públicas, o segundo setor classifica em empresas com fins lucrativos
e o terceiro são as atividades sem fins lucrativos como igrejas, ações sociais no intuito do bem para a sociedade.
QUADRO 01 – ESFERAS DO REGIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO
	SETOR
	REPRESENTANTE
	CARACTERÍSTICAS
	Primeiro
	Estado
	Os recursos são oriundos dos tributos e de financiamentos. 
	Segundo
	Sociedades (Empresas Privadas)
	Os recursos são oriundos da própria atividade (operação) e de financiamentos. 
	Terceiro
	Organizações sem finalidade de lucro
	Os recursos são oriundos da própria atividade, além de doações, subvenções e financiamentos.
Fonte: Elaboração própria baseada em CRC-RGS, 2010/2011
Partindo desse modelo tri-dimensional e de sua relevância social, o foco deste artigo é o terceiro setor, com ênfase nas instituições religiosas tendo em vista o crescimento dessas entidades, seu desempenho social e, com isso, a necessidade por um modelo de gestão que facilite a transparência das informações contábeis e facilite a atração de subsídios pelo poder público ou outros finaciadores.
A expressão “terceiro setor” surgiu na década de 70, derivada do termo inglês Third Sector que faz parte do vocabulário sociológico dos Estados Unidos. Nesse país essa expressão costuma ser usada paralelamente a outras, entre as quais duas se destacam: Organizações Sem Fins Lucrativos (Non Profit Organizations), e Organizações Voluntárias (Voluntary Organizations). (MARTINS et al, 2008, p. 65).
	Silva (2010) diz que “Nos alicerces do Terceiro Setor Brasileiro estão os princípios da filantropia e da caridade religiosa.” Para o autor, as primeiras organizações da sociedade civil nacional no Brasil foram as Santas Casas de Misericórdia, que remontam aos meados do século XVI e se encontram atuantes até hoje.
	Em uma das tentativas dos autores para delimitar o terceiro setor diz que o as organizações religiosas voltadas as entidades são classificadas como voluntárias para bem social no intuito de não ter interesses lucrativos. Para Brown (2006, p. 19) o terceiro setor consiste em organização social visando atender as necessidades sociais.
	Sendo assim, as entidades sem fins lucrativos têm suas atividades obrigatórias como enfatiza no Quadro 01: 
	QUADRO 01 – ESFERAS DO REGIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO
 Fonte: Adaptado de Hudson (2004, 9. 9).
	Percebe-se que o terceiro setor é formado por entidades que não pertencem nem ao setor público nem ao setor privado, e possuem como maior objetivo o atendimento às necessidades da coletividade onde o estado e as entidades com fins lucrativos não alcançam. Apesar da diferença em seus objetivos, essas entidades apresentam pontos de interseção, onde público e privado participam diretamente na manutenção de suas atividades através de doações e gestão. 
1.3 DEFINIÇÃO DE TERCEIRO SETOR
	O terceiro setor, com passar do tempo, vem representando para as entidades de interesses sociais de importância para as organizações não governamentais, tornando-se um impulsionador de iniciativas voltadas para o desenvolvimento social ocupa posição intermediária entre o Estado e as empresas privadas. (VOESE, REPCZUK, 2011 p. 33)
	De acordo com Cardoso, 2000, o terceiro setor ainda não tem uma definição clara, porém para alguns autores como Brown (2006, p. 19), este setor, constituido por entidades sem finalidades lucrativas, são organizações que atentem a sociedade como atividades voluntárias prenchendo espaçõs deixados pelo poder público.
	Com o crescimento da sociedade, a tendência é a formação de grupos de pessoas que se reúnem em função de trabalhar para de forma voluntária, destacando-se, como exemplo, as instituições religiosas.
Portanto, o Terceiro Setor é aquele que não é público e nem privado, no sentido convencional desses termos; porém, guarda uma relação simbólica com ambos; na medida em que deriva sua própria identidade da conjugação entre a metodologia deste com a finalidade daquele. Ou seja, o Terceiro Setor é composto por organização de natureza “privada” (sem o adjetivo do lucro) dedicadas à consecução de objetivos sociais ou públicos, embora não seja integrante do governo (Administração Estatal). (PAES, 2006, p. 122) 
Diante de informações relatadas anteriormente sobre o terceiro setor, Paes, (2006) afirmar que as informações compostas são dedicadas aos objetivos sociais por mais que não sejam integrantes do governo, com ligações sociais praticando o bem comum para a sociedade.
Tavares Neto e Fernandes (2010, p. 373) complementam ao considerarem um “[...] conjunto de iniciativas privadas, de caráter público, sem fins econômicos que funcionam estruturalmente como associações e fundações destinadas diretamente ao atendimento do interesse público”
 	Na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) T 10.19, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) define da seguinte forma as entidades sem fins lucrativos: "[...] são aquelas em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de superávit ou déficit".
 	A partir dos conceitos acima identificados é possível definir as instituições sem fins lucrativos da seguinte forma: “São instituições privadas com propósitos específicos de provocar mudanças sociais e cujo patrimônio é constituído, mantido e ampliado a partir de contribuições, doações e subvenções e que não se reverte para seus membros ou mantenedores.” (OLAK e NASCIMENTO, 2008, p. 6).
 	Partindo dos conceitos acima, torna-se fundamental identificar as características para uma organização ser enquadrada como sendo de terceiro setor, das quais destaca-se: ser sem fins lucrativos, prestar assistencialismo e não ter seus recursos distribuídos entre seus membros, sendo reinvestidos na própria, ou quando o caso, distribuir aos mais carentes. No Brasil as organizações do terceiro setor possuem uma relação formal de parceria com o estado e podem ser divididas em cinco categorias.
QUADRO .... PRINCIPAIS CATEGORIAS DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL
	CATEGORIA
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	Associações
	São organizações baseadas em contratos estabelecidos livremente entre os indivíduos para exercerem atividades comuns ou defenderem interesses comuns ou mútuos.
	Organizações filantrópicas, beneficentes e de caridade
	São organizações voltadas para seus clientes na promoção de assistência social e de serviços sociais nas áreas de saúde e educação. Também se inclui nessa categoria a filantropia empresarial. 
	Organizações não governamentais
	Como no caso das associações, são organizações comprometidas com a sociedade civil, movimentos sociais e transformação social. 
	Fundações privadas 
	São categoria de conotação essencialmente legal. A criação de uma fundação se dá pelo instituidor, que, através de uma escritura ou testamento, destina bens livres, especificando o fim a ser alcançado. c
	Organizações sociais
	Trata-se de um modelo de organização pública não estatal destinado a absorver atividades publicizáveis (áreas de educação, saúde, cultura, meio ambiente e pesquisa cientifica) mediante qualificação especifica.
Fonte: Elaboração própria baseada em Landim, 1999.
1.3 PRÁTICAS CONTÁBEIS DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
2.2 Contabilidade Eclesiástica
A contabilidade eclesiástica constitui-se em fonte de inspiração para o sistema de contabilidade de organizações complexas. O universo da contabilidade eclesiástica pode se dividir, basicamente nas seguintes questões: primeiramente deve-se saber que a contabilidade é uma ciência social, que tem seu próprio objeto, o patrimônio; é uma questão de conhecimento científico. (DELAMÉA, 2002).
O patrimônio é composto por bens, direitos e obrigações de uma organização e constitui-se num meio necessário para a realização de seus fins. Segundo Delaméa (2002, p.8), “nas paróquias, como em todas as organizações eclesiásticas, o patrimônio deve possuir uma composição mais ou menos estável, condicionando as suas
necessidades de uso e consumo”.
A função da contabilidade é facilitar a tomada de decisão por meio de informações patrimoniais, mas infelizmente a mentalidade brasileira coloca a contabilidade como mero instrumento que atende ao fisco, inclusive a maior parte das igrejas apenas utiliza-se da contabilidade para atender ao fisco e não perder sua imunidade tributária (OLIVEIRA E ROMÃO, 2006). Muitos acreditam que apenas o livro caixa é suficiente para a contabilidade de uma igreja e não sabem que muitas contas não são contempladas por ele. 
A lei não obriga a elaboração do livro caixa, ele é apenas uma ferramenta de controle, por outro lado existem os livros obrigatórios às organizações religiosas que são: o livro razão, onde são controladas todas as contas, o livro diário, onde se registra as operações da empresa. Além deles, existem as demonstrações contábeis.
2.3 Informação Contábil
 As informações contábeis são transmitidas através de documentos como os livros, registos, escriturações contábil, ou sistemas que o governo disponibiliza no site da receita, como os SPEDS ( sistema publico de escrituração contábil) . Assim como os demais orégões essa entidade tens sua obrigações/ declarações a serem cumpridas/ enviadas em seus respetivos prazos.
 
Conforme a NBCT 01 , As demonstrações contábeis são de interesses de usuários externos, governamentais ou autoridades fiscais, através de suas definições, auxilia na tomada de decisão como com isso são dividida essas informações em confiabilidade, tempestividade, compreensibilidade, comparabilidade como mostrará seus conceitos abaixo:
 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Para que a informação contábil-financeira seja útil e facilite sua interpretação, contribua para sua transparência e por conseguinte auxilie na tomada de decisão e facilite , ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
 ESQUEMA .... CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS ÚTEIS
 Fonte: Elaboração própria baseada em CPC-00
Assim, segundo o CPC-00, a característica qualitativa fundamental de relevância é aquela capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos e a representação fidedigna diz que a informação pra ser útil precisa representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.
Quanto à característica qualitativa de melhoria, ainda segundo o CPC-00, comparabilidade permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões e por fim a compreensibilidade, apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
2.4.1 Demonstrações contábeis utilizadas pelo terceiro setor 
No Brasil, não existe uma lei específica aplicável às instituições do terceiro setor, o que fez com que fossem utilizadas legislações aplicáveis a outras organizações. A Lei nº 9.790/99 apresenta-se como a legislação que tem servido de parâmetro e de referência para a contabilização das organizações sem fins lucrativos. (CHAGAS, 2011).
QUADRO 3 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TERCEIRO SETOR 
	DEMONSTRAÇÕES
	DESCRIÇÃO
	Balanço Patrimonial
	É a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
	Demonstração do superávit ou do déficit do exercício
	É a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, as mutações nos resultados acumulados da Entidade.
	Demonstração das Mutações do Patrimônio Social
	É a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, a movimentação das contas que integram o patrimônio da Entidade.
	Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
	Indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
Fonte: Elaboração própria baseada em NBC T.3 e CPC 03
Em muitos casos essas entidades têm auxílio do governo quanto aos recursos, que podem vir através de subsídios, incentivos fiscais, imunidades, isenções, transferências, etc. Entretanto, é muito comum que mesmo assim, por conta de seus ideais e metas, as organizações busquem recursos de terceiros, para custear seus projetos e funcionamento (OLIVEIRA E ROMÃO, 2006).
5 METODOLOGIA
	Neste capítulo é demonstrada a metodologia utilizada para mostrar as maneiras pelas quais a contabilidade, através de suas informações qualitativas e quantitativas, contribui para a transparência das informações geradas pelas instituições religiosas tanto para os fiéis quanto para o fisco.
A habilidade de adquirir conhecimento através de experiências próprias, de pesquisas e observância, é uma característica peculiar do ser humano. As pesquisas e estudos de campos são uma das formas de adquirir conhecimento através da sistematização das informações recolhida, já que permite ao pesquisador acesso a realidade pratica estudada. Levando em conta o problema e o objetivo proposto, a metodologia aplicada para coleta de dados e informações deu-se da seguinte forma. 
Quanto à abordagem, preocupou-se com o aprofundamento da compreensão, focando-se na qualidade das informações colidas e não na quantidade. Identificando as técnicas de gestão e transparência das informações da organização. 
Quanto aos objetivos, identificar a utilização das ferramentas contábeis para a prestação de conta para a transparência das informações, demonstrando o controle de prestação de contas e tomada de decisões utilizados. 
Quanto aos procedimentos técnicos, foram desenvolvidos conforme a necessidade do desenvolvimento da pesquisa. Inicio-se com procedimento bibliográfico, buscando em livros do acervo da biblioteca da faculdade cathedral, sites como o do portal de contabilidade e portal de auditoria, buscou-se discernimento quanto aos pontos relevantes para a compreensão da população estudada.
TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NO TERCEIRO SETOR
Neste capítulo a autora trás uma discussão sobre a participação da contabilidade como geradora de informações úteis para a tomada de decisões. Identificou-se as contribuições tanto para a transparência das informações em um contexto geral como também as contribuições para a transparência das informações voltadas para as instituições religiosas, fundamentais para a prestação de conta com fiéis e o governo.
 	A sociedade, governo e os demias interessados buscam meios de esclarecimento sobre as informações contábeis geradas pelas entidades sem fins lucrativos. Diante disso, a contabilidade, o gerenciamento e divulgação das informações se fazem necessárias dentro da instituição para acompanhar a gestão dos recursos, bem como para ter transparência quanto a origem e utilização desses recursos.
	Dessa forma, como as demais instituições, tanto públicas quanto privadas, as entidades religiosas devem prestar contas com seus interessados por meio de declarações acessórias (no caso do governo) e relatórios contábeis e gerenciais(demais usuários). 
É o conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e autoridades, de forma a possibilitar a apreciação, conhecimento e julgamento das contas e da gestão dos administradores das entidades, segundo as competências de cada órgão e autoridade, na periodicidade estabelecida no estatuto social ou na lei. (Conselho Federal de Contabilidade, 2003, p.
78)
	A transparência na prestação de contas por ser uma obrigação legal ou moral, também tem sua denominação de �accountability. Sendo assim, a pestação de informações das entidades sem fins lucrativos tem que ser transparentes. 
	Com isso, toda e qualquer entidade pode utilizar meios de como irá usufruir os recursos arrecadados, porém, sua obrigação e função é disponibilizar com clareza como estam sendo aplicados recursos e assim demonstrá-los. 
BLOEDAU e LIMA (2008 apud SILVA et al., p. 6) afirmam que:
Essas entidades têm acesso a algumas facilidades, como o financiamento público feito através de isenção de tributos. Além desses recursos, estas entidades recebem doações e contribuições de particulares ou empresas, gerando, com isto, uma necessidade de apresentarem uma adequada prestação de contas, tanto à sociedade quanto ao fisco e aos particulares que financiam, direta ou indiretamente, suas atividades.
Delaméa (2001, p. 10) defende: “esse modelo de transparência, que não tem nada a ver com o escancaramento administrativo ou desrespeito a privacidade (...)”. Ao se tratar de transparência, logo entende-se que seja algo claro e explicativo, com isso, a contabilidade tem como sua responsabilidade aplicar-se aos princípios da contabilidade voltada a atividade eclesiástica.
Que a evidenciação contábil tem sentido mais restrito que informação contábil, posto que a informação é um conjunto amplo que pode ser estruturado de acordo com a necessidade dos diversos usuários, e a evidenciação refere-se aos diversos métodos como essas informações estão disponíveis aos usuários (ARAÚJO, 2005, p.45).
	
No decorrer dos anos as entidades do terceiro setor vêm desenvolvendo e trazendo junto a esse crescimento algumas contradições, como algumas fraudes, o que pode prejudicar o processo de arrecadação através de doadores, pois com a falta da transparência da destinação dos recursos, geram dúvidas, para onde estão sendo direcionados os recursos lançados nessa entidade. 
Nesse sentido, o objetivo da contabilidade é fornecer informações econômico-financeiras para os usuários, que possam proporcionar avaliações consistentes e que após análise e avaliação, decisões racionais possam ser tomadas. (IUDÍCIBUS, 1995, p. 21) 
É notório que a utilização da informação e do conhecimento nas instituições religiosas tem se intensificado, corroborando e direcionando os responsáveis a adotarem formas alternativas de gerenciamento dos recursos, centradas na informação e no conhecimento, de forma que as habilitem a lidar com as contínuas cobranças por parte de seus usuários. 
Dessa forma, as contribuições da contabilidade assumem um papel decisivo para a continuidade e desenvolvimento dessas organizações, obrigando-as a se manterem constantemente informadas e informando, na mesma medida, os interessados pela sua gestão.
Assim, destaca-se a contabilidade e suas contribuições tanto na transparência das informações de forma geral, quanto para fins específicos das instituições religiosas. Além disso, destaca-se a relação entre a contribuição da contabilidade para gerar informações transparentes e úteis.
ESQUEMA ... CONTABILIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES
Fonte: Elaboração própria baseada em BONFIM, 2013
CONTABILIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES
Para entender melhor, a contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio de uma determinada empresa, entidade, ou órgão, sendo assim responsável na disponibilização de fatos, dados, documentos, registo no qual comprovam os movimentos do patrimônio, como entrada, saída e investimento. 
Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em seus aspectos estático e dinâmico e em suas variações, para enunciar, por meio de fórmulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos réditos”. (HERMAN JUNIOR, 1972, p. 58).
A contabilidade trás como contribuição uma forma de controle do que está sendo investido ou gasto nas instituições. Através desse controle podendo obter resultados relevantes ou não. É a partir dessa resposta que governo, empregador e gestor visam o que está sendo aplicado, assim buscando formas de melhorias e determinar critérios de mudanças nas financiais da empresa, caso seja necessário.
Contribuições para Empresa
A contribuição da contabilidade para empresa é de suma importância, no qual o empresário através dos levantamentos, demonstrações, orçamentos e relatórios poderá ter uma visão de como anda a vida financeira da empresa e assim tomar suas precauções e decisões. A norma brasileira da contabilidade - NBCT TG 1000, discorre sobre as obrigações a serem cumpridas. 
A contabilidade da empresa e de interesse particular do empresário, porém todo contador deve manter informado o governos tudo que for referente aos impostos recolhido de funcionário, ou de compras, receitas, despesas, no qual o empresário pagará taxa, ISS, IPTU, e demais obrigações tanto para prefeitura quanto para o governo. 
Contabilidade para o Governo
A contabilidade pública considerada importante para os poderes governamentais, pois no controle das atividades estabelecida que se pode analisar como estão sendo organizadas os lançamentos, podendo assim os dados serem publicados podendo todos terem acesso as informações dos dados.
A Contabilidade Pública não pode ser simplesmente uma fonte de entrada de dados para fornecer informações aos demais setores da Administração, pois à medida que essas informações forem sendo repassados e utilizados pelos demais membros da administração, suas tarefas tornam-se mais úteis e valorosas, havendo às vezes a necessidade de muitos profissionais terem que renovar seus métodos de trabalho para que o processo de tomada de decisão atinja a efetividade (SILVA, 2002).
	A Contabilidade Pública é um ramo da contabilidade regido pela Lei 4.320, de 17 de março de 1964, podemos define segundo Haddad, (2010, p.62) onde as técnicas dos registros e fatos são elaborados apurando os resultados sendo assim encarregados de acompanhar as execuções das receitas orçamentárias. 
Contribuição para sociedade
Conforme a norma NBC T 10.19.1.4, As entidades sem finalidade de lucros contribui para a sociedade com as atividades assistenciais, de saúde, educacionais, técnico-científicas, esportivas, religiosas, políticas, culturais, beneficentes, sociais, de conselhos de classe e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária, assim sendo de suma relevância suas atividades.
A Contabilidade Social visa criar um sistema capaz de inventariar, classificar, registrar, demonstrar, avaliar e explicar os dados sobre a atividade social e ambiental da entidade, de modo que, no final de cada exercício, ou a qualquer momento, se possa preparar informes, como o Balanço social e a DVA. (KROETZ, 2000, p.54). 
A contabilidade para sociedade contribui para as informações que são realizadas nas entidades sem fins lucrativos, deixando uma transparência para sociedade que buscar obter clareza assim descrevendo de forma real económica e social sendo possível de avaliação. 
Contribuições para a Prestação de Contas
França et al, 2015, diz que prestação de contas é um conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e autoridades, seguindo exigências por lei de caga órgão destinado as informação da prestação de contas. 
PRESTAÇÃO DE CONTAS: 
	A prestação de contas nas organizações do terceiro setor, tem como objetivo demonstrar a situação financeira aos usuário, mesmo sem fins lucrativos torna-se de interesse publico e para sociedade os recursos inseridos, sendo assim, através do balanço patrimonial, Demonstração do superávit ou do déficit do exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Social, Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC). 
	Conforme art. 1º da Lei nº 9.637-1998; 
O Poder Executivo poderá qualificar
como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
A execução do contrato de gestão celebrado por organização social será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada.
§ 1º A entidade qualificada apresentará ao órgão ou entidade do Poder Público supervisora signatária do contrato, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme recomende o interesse público, relatório pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício financeiro.
§ 2º Os resultados atingidos com a execução do contrato de gestão devem ser analisados, periodicamente, por comissão de avaliação, indicada pela autoridade supervisora da área correspondente, composta por especialistas de notória capacidade e adequada qualificação.
§ 3º A comissão deve encaminhar à autoridade supervisora relatório
conclusivo sobre a avaliação procedida.
CONTRIBUIÇÃO: 
	Através do demonstrativo contábil, a sociedade tem acesso a situação social do terceiro setor, no qual contribui para a visibilidades das atividades inseridas. O demonstrativos contabéis auxilia na prestação de contas com a tomada de decisão de recursos aplicados. Machado, explica (2007, p.67), “Uma contabilidade precisa e bem apresentada dá visibilidade às atividades de uma entidade, de forma clara, objetiva, sem margens para dúbias interpretações”. Sendo assim, precisão e importância para as entidades sem fins lucrativos. 
RELATÓRIO AUXILIARES DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
	Conforme CFC (2008, p. 78): diz que “O relatório de atividades é um documento circunstanciado dos trabalhos desenvolvidos no período da gestão, acompanhado de elementos que comprovem a efetiva realização”, exemplos são os valores gastos. Essas informações, devem sem apresentadas através de audirias realizadas por profissionais da contabilidade, ou representa legal como um assistente social.
	A auditoria é um dos relatórios auxiliares onde transcorrer os procedimentos internos realizados, como a verificação do controle financeiro e social, demonstrando assim a divulgação dos resultados para os interessados. Essa auditoria, também considerada fiscalização, torna-se uma segurança para os usuários, devido a transparência das informações através de resultados obtidos. 
No manual dos procedimentos contábeis diz que a “gestão contábil dessas entidades deve seguir, de uma maneira geral, os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de contabilidade, elaborada pelo Conselho Federal de Contabilidade, disciplinadas pelas NBCs T 10.4 e 10.19”. 
Orçamento
	Conforme o Manual de procedimentos contábeis e prestação de contas das entidades de interesse social (2008): 
O orçamento: para dimensionar a capacidade de a entidade administrar determinado volume de recursos, isto avaliado como um todo e não apenas projeto a projeto, recomenda-se que a entidade elabore um orçamento anual global, a partir dos objetivos de trabalho que forem traçados pela administração e aprovados pela assembléia para se ter uma visão total da entidade
Prestação de contas é uma forma de mostrar o andamento de tais procedimentos que houve no decorrer dos anos, como compras ou vendas, gastos ou investimentos, com isso torna-se uma uma obrigação para o contador ou administrador realizar as demonstrações para as partes interessas. 
Com isso, processo de prestação de contas por sua importância atende as necessidades dos órgãos que contribuir para obter resultados neles investidos, tanto para os órgãos quanto para a sociedade que exige a contribuição das informações para prestação de contas. 
Contribuições para o Terceiro Setor
Conforme a Lei 9.790, de 23 de março de 1999, foi regulamentada para Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular no qual determina suas obrigações com as entidades.
DEMONSTRATIVO CONTÁBEIS OBRIGATÓRIO
	De acordo com a NBCT, as demonstrações contábeis devem ser formadas por contabilista pelo representante legal da entidade. Sendo elaborada de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e as NBCT.
A ITG 2002 (R1) – Entidades sem Finalidade de Lucros (altera a ITG 2002, publicada no DOU de 02-09-2015) estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis e as informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem finalidade de lucros.
RELATÓRIO AUXILIARES DE ATIVIDADES
	De acordo com o CFC (2003, p. 78), “O relatório de atividades é um documento circunstanciado dos trabalhos desenvolvidos no período da gestão, acompanhado de elementos que comprovem a efetiva realização” com isso é gerado um relatório no qual possibilita o usuário a realizar suas atividades. 
	Costa (2009, p.48) diz que “O relatório contábil que demonstra a estrutura patrimonial apurada em um determinado momento de forma estática é o balanço patrimonial.” 
BALANÇO SOCIAL
	O Balanço Social é um demonstrativo financeiro e social que tem a finalidade de demonstrar, divulgar, avaliar a responsabilidade social as contas de uma determinada entidade, de formar transparente analisando o gerenciamento de maneira ética e profissional.
O Balanço Social, antes de ser uma demonstração endereçada à sociedade, é considerado uma ferramenta gerencial, pois reunirá dados qualitativos e quantitativos sobre as políticas administrativas e sobre as relações entidade e ambiente, os quais poderão ser comparados e analisados de acordo com as necessidades dos outros internos, servindo como instrumento de controle, e auxílio para a tomada de decisões e na adoção estratégicas. (KROETZ, 2000 P. 68)
	Na NBC T 3, diz que a conta capital deve ser substituída por patrimônio social do grupo patrimônio líquido, e a conta de lucros ou prejuízos acumulados por Superávit ou Déficit do Exercício.
As principais contas do balanço patrimonial do terceiro setor são: 
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DO DÉFICIT DO EXERCÍCIO
Conforme a NBC T, as Demonstrações do Resultado do Exercício, foi a alterado para “Demonstração do Superávit ou Déficit” com intuito de demonstrar como ocorre as atividades por data, como OLAK, NASCIMENTO (2000), diz: “A ênfase aqui é dada à atividade e não ao resultado, como ocorre nas entidades de fins lucrativos”.
Esta demonstração, denominada de "Demonstração do Resultado do Exercício" ou "Demonstração do Superávit ou Déficit", tem por objetivo principal, nas entidades sem fins lucrativos, evidenciar todas as atividades desenvolvidas pelos gestores relativas a um determinado período de tempo, denominado de "Exercício". Por esse motivo, prefere-se utilizar a expressão "Demonstração do Superávit ou Déficit das Atividades" ao invés de "Demonstração do Resultado". A ênfase aqui é dada à atividade e não ao resultado, como ocorre nas entidades de fins lucrativos. Obviamente, ao final, será evidenciado, também, um resultado (superavitário ou deficitário), mas à entidade sem fins lucrativos, em linhas gerais, a preocupação maior é com as atividades desenvolvidas do que com o resultado (OLAK; NASCIMENTO, 2000, p. 14).
	
	A demonstração do superavit ou do deficit do exercício tem como objetivos demonstrar e evidenciar todas as atividades desenvolvidas pelos gestores relativas ao exercício. OLAK (2010), explica que superavit ou deficit são utilizados para entidades de terceiro setor pois são finalidades sem fins lucrativos, utilizados no lugar de lucro ou
prejuízos de interesse institucionais. 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO SOCIAL
Segundo a NBC T, a “Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Social é a demonstração contábil destinada a evidenciar em um determinado período, as mutações nos resultados acumulados da entidade”. Olak e Nascimento (2000, p. 15) também fala que as demonstrações têm-se os saldos do início do período e os acréscimos/decréscimos por doações recebidas, superávit ou déficit obtidos nas Demonstrações das Atividades do Exercício. 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
Na demonstração de fluxo de caixa, avalia as entradas e saída do caixa de uma determinada sociedade, de forma clara e simples de apresentar as informações nele obtida. Olak e Nascimento (2000) afirma que o DFC, serve como apoio nos processos de tomada de decisões e controle gerencial. Essa demonstração visa os pagamentos como as entradas no caixa e saída sempre visando o saldo da empresa, sendo assim uma a importância para a organização gerencial da entidade. 
Relação entre Prestação de Contas e a Contribuição da Contabilidade
As entidades sem fins lucrativos tem como obrigação a prestação de contas com os orgões e autoridades interessas conforme ensina o Conselho Federal de Contabilidade (2003, p.78.) No qual normativa explicitamente os as regras e prazo para casa obrigatoriedade de documento ou registro exigidos. 
A contabilidade ao elaborar documentos, registos e livros nos quais são instrumento que formaliza o processo de demonstração da contabilidade, tem como importância a contribuição nos resultados no dos processos contábeis. Pode-se citar que os relatórios contábeis e importante para tomar as situações cabíveis.
O terceiro setor por ele ser constituído por entidade sem fins lucrativos, gera uma compactação da sociedade no qual contribui doando valores ou bens para os orgões, porém, com a falta de transparência da informação cria a falta de confiabilidade, fazendo com que obrigue os responsáveis presta contas. 
Olak e Nascimento (2006) afirma a relação da contabilidade com o processo na prestação de contas e sua transparência: 
Fica evidenciada a importância da contabilidade, que é definida como um sistema de informação e mensuração que passou a ser requerida em diversos momentos pelos vários organismos governamentais e não governamentais, para fornecer-lhes Demonstrações Contábeis e outras informações por ela geradas, para fins de prestação de contas das ações dessas entidades.”
 	A prestação de contas com a transparência da contabilidade segue uma obrigação organizada pelo terceiro setor no qual as entidades devem seguir os prazo para presta contas com o governo e a sociedade, pois com o descumprimento acarretará o cancelamento do certificação ou titulação. (MONSER, 2016 p. 46)
CONCLUSÃO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
REFERÊNCIAS
Administrando Organizações do Terceiro Setor: O desafio de administrar sem receita. São Paulo: Makron Books, 1999. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APS1427.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016.
BROWN, Ellis Wayne. Terceiro Setor: em busca de uma delimitação. In: Brown, Ellis Wayne (org.). O Terceiro Setor em Perspectiva – Constituição, Interfaces e Operacionalização. São Paulo: Editora Fiuza, 2006. 
CHAGAS, Milton Jarbas Rodrigues; ARAÚJO, Aneide de Oliveira; DAMASCENA, Luzivalda Guedes. Evidenciação das Subvenções e Assistências Governamentais Recebidas pelas OSCIP’s: Uma Análise Empírica nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Revista Ambiental Contábil, v. 3v n. 2, jul./dez. 2011. 
CARDOSO, Ruth. Cidadania Empresarial: O Desafio da Responsabilidade. Update Br/Eua, Amcham, n. 363, p. 115-120, ago., 2000.
CONTABILIDADE PÚBLICA, Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidadepublica.htm> Acesso: 29 de out 2016.
CRC-RS. Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS). Terceiro Setor: guia de orientação para o profissional da contabilidade. Dez. 2010/2011. Disponível em: < http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_3setor.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2016.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de Contabilidade. São Paulo: Ed. Atlas, 1995. 362 p.
CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da, Metodologia da pesquisa científica : RH / Vilma Aparecida Gimenes da Cruz. – São Paulo : Pearson, Prentice Hall, 2009.
DELAMÉA, Elenita. Contabilidade Eclesiástica: Algumas Questões Operacionais. São Paulo, SP – Ed. Edições Layola, 2001.
FRANÇA, Roberto Dantas de. Sistemas de Controle no Terceiro Setor: Um Estudo Exploratório das Igrejas Batistas da Grande João Pessoa – PB. 2007, p. 16-22. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3346/1/2007_RoberioDantasdeFranca.pdf>. Acesso em: 22 out. de 2016. 
IBRACON. Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. NPC Nº 27 – Demonstrações Contábeis. Disponível em: < http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc27.htm>. Acesso em: 22 agos. 2017.
Haddad, Rosaura Conceição, Contabilidade pública / Rosaura Conceição Haddad, Francisco Glauber Lima Mota. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. 152p. : il 
HUDSON, Mike. Administrando Organizações do Terceiro Setor: o desafio de administrar sem receita. São Paulo: Makron Books, 1999. 
MOURA, Laysce R. de; FERNANDES, Antonio S. A.. Terceiro Setor: uma tentativa de delimitação e caracterização 2009, p. 24. In: _______. HUDSON, Mike. 
OLAK, Paulo Arnaldo, SLOMSKI, Valmor e ALVES, Cássia Vanessa Olak, As publicações acadêmicas da pesquisa contábil no Brasil, no âmbito das organizações do terceiro setor1,. 2008. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade. Artigo publicado no I ANPCONT, Gramado-RS, Junho de 2007. v. 2, n. 1, art. 2, p. 24-46 ISSN 1981-8610 jan/abr
OLAK, Paulo Arnaldo; NASCIMENTO, Diogo Toledo do. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (terceiro setor). São Paulo: Atlas, 2006
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE APLICADA AO TERCEIRO SETOR - NBR-T Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1019.htm/> Acesso: 29 de out 2016
PAES, José Eduardo Sabo. Fundações, associações e entidades de interesse social: Aspectos jurídicos, administrativos, contá- beis, trabalhistas e tributários. Brasília: Brasília Jurídica, 2006. 
BRASIL, Código civil brasileiro (1976) Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>
Acesso em: 18 de nov. 2016
SALAMON, Lester. A emergência do terceiro setor: uma revolução associativa global. Revista de Administração, São Paulo, v. 33, n.1, p.5-11, janeiro/março, 1998.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002 
TA VARE S NETO , J. Q.; FERNANDE S, A. O. Terceiro setor e interesses coletivos: as alternativas sociais na busca da cidadania. Sequência, v. 31, n. 60, p. 371-390, jul. 2010
VOESE, Simone BernardeS. Características e peculiaridades das entidades do terceiro setor. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/ConTexto/article/viewFile/16314/pdf> Acesso em: 08 de nov. 2016.
AZEVEDO, Thales de, 1904 - O catolicismo no Brasil : um campo para a pesquisa social / Thales de Azevedo. – Salvador : Edufba, 2002.
LIMA, José Nagib da Silva. Educação Indígena em Roraima. Roraima. Boa Vista: s.ed. 1993.
BEUREN, Ilse Maria. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: Um recurso estratégico no 
processo de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
OLIVEIRA, Aristeu de; ROMÃO, Valdo. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas - Trabalhista, Previdenciária, Contábil e Fiscal. Atlas, 2006.
LIMA, F. G. A contabilidade como instrumento essencial no desenvolvimento
das entidades do terceiro setor: o caso ACACCI. Capes. (2003) p. 16. Disponível
em:<http://www.fucape.br/premio_excelencia_academica/upld/trab/8/franciane_contabilidade.pdf>
Acesso em: 23 agos. 2017
DELAMÉA, E. Contabilidade eclesiástica. Algumas questões operacionais. São
Paulo: Loyola, 2001. p.10.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de Procedimentos Contábeis para
Fundações e Entidades de Interesse Social. Brasília: CFC, 2003.
NAKAGAWA, Masayuki. Estudos de alguns aspectos de controladoria que contribuem para a eficácia gerencial. Tese de Doutorado. São Paulo: FEA/USP, 1987.
RAMOS, José Maria Rodriguez, Dimensões da globalização: comunicações, economia, política e ética. Disponível em: <http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/rel_01/dimensoes.htm> Acesso: 28 de agos de 2017.
HERMAN JR., Frederico. Contabilidade superior: teoria econômica da contabilidade. 9. São Paulo: Atlas, 1972. 345 p.
Manual de procedimentos para o terceiro setor: aspectos de gestão e de contabilidade para entidades de interesse social / José Antonio de França (coordenador); Álvaro Pereira de Andrade ... [et al.]. - - Brasília: CFC : FBC : Profis, 2015. p. 81.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de procedimentos contábeis e prestação de contas das entidades de interesse social. Brasília: CFC, 2008. p. 128
OLAK, Paulo Arnaldo; NASCIMENTO, Diogo Toledo do. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (terceiro setor). São Paulo: Atlas, 2006
MONSER, Neusa Teresinha Ballardin, et al. Comissão de Estudos do Terceiro Setor do CRCRS (2010/2011) Revisão da 1ª. Edição p. 46 Disponível em: <http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_3setor.pdf> Acesso: 19 de set de 2017
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de Procedimentos Contábeis para Fundações e Entidades de Interesse Social. Brasília: CFC, 2003. 
Princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade/ Conselho Federal 
de Contabilidade. – 3. ed. -- Brasília : CFC, 2008 p. 250
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 305 p
ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2005.
SANTOS, Angelucci Rodrigues dos. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA. Disponível em: http://biblioteca.univap.br/dados/INIC/cd/inic/IC6%20anais/IC6-61.PDF Acesso em: 22 de set 2017
KROETZ, César Eduardo Stevens. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Altas, 2000.
MACHADO, Maria Rejane Bitencourt. Entidades Beneficentes de Assistência Social.
Curitiba: Juruá, 2007.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade básica : ciências contábeis / José Manoel da Costa. – São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2009.
OLAK, Paulo Arnaldo; SLOMSKI,Valmor; ALVES, Cássia Vanessa Olak. As publicações
acadêmicas da pesquisa no Brasil no âmbito das organizações do terceiro setor. Disponível
em: http://www.repec.org.br/index.php/repec/article/view/20/22. Acesso em 17 de out. 2017.
Manual de procedimentos contábeis e prestação de contas das entidades de interesse social / Conselho Federal
de Contabilidade. 2. ed. reimpr. -- Brasí lia : CF C, 2008.
Luciana
FERNANDES, Rubem César. Privado, porém público: O terceiro setor na América Latina. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
MARTINS, Orleans Silva et al. A Gestão Estratégica de Custos nas Organizações do Terceiro Setor: um estudo de caso no Estado da Paraíba. Revista Contabilidade Vista e Revista, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 19, n. 2, p. 61-84, abr./jun. 2008. Disponível em: <http://web.face.ufmg.br/face/revista/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/354> . Acesso em: 10/11/2017.
TAVARES NETO, J. Q.; FERNANDES, A. O. Terceiro setor e interesses coletivos: as alternativas sociais na busca da cidadania. Sequência, v. 31, n. 60, p. 371-390, jul. 2010.
OLAK, Paulo Arnaldo; NASCIMENTO, Diego Toledo do. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (terceiro setor). 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVO, Luis Carlos Cancellier de. As Organizações Sociais e o Novo Espaço Público. Florianópolis: Editorial Studium, 2005.
LANDIM, Leilah; BERES, Neide. As organizações sem fins lucrativos no Brasil: ocupações, despesas e recursos. Rio de Janeir: NAU, 1999.
CRC-RS. Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS). Terceiro Setor: guia de orientação para o profissional da contabilidade. Dez. 2010/2011. Disponível em: < http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_3setor.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Bonfim, Deysiane Santos. As contribuições da contabilidade na prestação de contas em entidades do terceiro setor: um estudo de caso na “Primeira Igreja Batista Bíblica de Vitória da Conquista no ano de 2011” / Deysiane Santos Bonfim, 2013.
�
Relevância
Representação Fidedigna
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
Fundamentais
De Melhoria
Característica Qualitativas
Contribuição na Transparência das Informações
Contribuição Para as Instituições religiosas
Relação entre Transparência das Informações e a Contribuição da Contabilidade
Contabilidade e suas Contribuições
� EMBED ���
� A accountability é definida pelo autor Nakagawa (1987, p.17) como “a obrigação de prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poderes”.
_2147483646.unknown

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando