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Peça direito Civil Estagio supervisionado I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA Civil Da Comarca De Fortaleza – CE.
Júnia Santos, brasileira, maior Casada Administradora, residente e domiciliada em Fortaleza-CE que qualificada nos autos do processo em epigrafe que promove em face de APICE ENGENHARIA LTDA, por intermédio de seu advogado. Com escritório profissional declinado ao rodapé, vem respeitosamente, à douta presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 30 do código de defesa do consumidor.
DOS FATOS
Em 20 DE DEZEMBRO DE 2013 Júnia Adquiriu um apartamento n°201 e uma vaga de garagem no edifício Belo Lar, situado na capital cearense, no qual as obras seria concluída em maio de 2014,deste modo foi entregue em 10 de julho de 2014, mesma data ajustada na escritura, mas ao receber o apartamento a, Júnia notou que o acabamento interno estava diferente do que constou no panfleto de propaganda divulgado pela construtora na época em que adquiriu o imóvel, além disso a vaga de garagem ao lado adquirida foi vendida para uma pela construtora a uma pessoa que não tinha nenhuma outra unidade no prédio.
Logo, tendo em vista a impossibilidade de composição, bem com os inúmeros problemas existentes no condomínio, que resultam em enorme prejuízo, não restou alternativa ao mesmo, senão socorrer- do Poder Judiciário a fim de buscaras devidas reparações.
      
DOS Direito
            Da aplicação de Defesa do Consumidor, ante o disposto nos artigos 1°.2°e 3° do código de Defesa do Consumidor – CDC, não há dúvida de que é de consumo a relação que surge entre as construtoras ou incorporadoras e os adquirentes das unidades imobiliárias, no caso demandada e demandante, em especial o disposto no art.3°. desta forma, infestável a sujeição da relação existente entre os me mandantes
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Além disto, regula a publicidade de produtos e serviços e classifica como enganosa ou abusiva determinadas divulgações, conforme previsto no art. 37:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
A obrigação de fazer determina que incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele imposta ou só por ele exequível.
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível.
                                DOS PEDIDOS
Ante o exposto e nos reque-se, que seja designada Audiência de conciliação ou Mediação conforme previsto no art. 334 do NCPC.
Conceder aos reclamantes os benefícios da justiça gratuita, fundamentado no art.5° LXXIV da CF e artigo 4°, da lei n° 1.060/50, já que não podem arcar com o pagamento de custas processuais sem prejuízos de seu sustento e familiares, de acordo com a preliminar suscitada;
A citação dos Réus no endereço indicado, inclusive por via postal, com o fim de apresentar resposta no prazo legal, sob pena de sua inercia fazer incidir os legais efeitos;  
          Requer, ainda, seja a ação julgada procedente para:  
-  Condenar  as  demandadas  ao  pagamento  de  indenização  por  Danos  Morais  em  valor  a  ser  arbitrado  por  esse  Juízo,  de  acordo  co m  as  circunstâncias  
pessoais  e  entendimento  desse  julgador.  Condenar  as  demandadas  ao  pagamento  de  indenização  por  danos  materiais, nos  moldes  expostos,  pelo  custo  do  lucro  cessante  do  aluguel  não  auferido  no valor  de  R$_________ ________.  Ressalta-se  que  tais  valores  deverão  ser atualizados desde o evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ.  Condenar  as  demandadas  no  valor  a  se r  pago  a  título  de  honorários contratuais  na  ordem  de  20%   do  valor  da  causa.  Tanto  que  a  presente demanda  traz  previsão  de  que  é  necessário  à  demandada  a  contratação  de advogado  para  realização  de  cobranças,  esta  terá  o  direito  de  acrescer  ao valor  do  débito  o  montante  de  20%  (vinte  por  cento)  no  caso  da  cobrança judicial, com o fim de atender às despesas com a contratação de advogado.  
 Dá-se à causa o valor de xxxxxxxxxx para efeitos fiscais. 
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