Buscar

trabalho de Filosofia Friedrich Nietzsche compartilhado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Centro Universitário Mauricio de Nassau
Curso de Direito
Disciplina: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO
Friedrich Wilhelm Nietzsche 
	
	
Belém – Pará-2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre, Friedrich Wilhelm Nietzsche. Que foi um filósofo critico, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido Na Alemanha. Que escreveu vários textos cíticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência. Exibindo um predileção por metáfora, ironia e afoismo. O pensamento de Nietzsche influenciou as ideias de eugenismo, cujo teor era o rumo da sociedade guiada pelos mais fortes.
Tem como foco principal abordar relação do filosofo com o direito, e explanar suas principais obras como "Assim falava Zara Tustra'' 
e a filosofia.
Aspectos Biográficos E Histórico De 
Friedrich Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu Röchem, na Alemanha no dia 15 de outubro de 1844. Filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes. Com cinco anos de idade ficou órfão de pai, passando sua infância com a mãe, a irmã e duas tias. Nietzsche cogitou seguir a carreira de pastor, entretanto, rejeitou a crença religiosa durante sua adolescência e o seu contato com a filosofia afastou-o da carreira teológica.   Com 14 anos recebeu uma bolsa de estudos de preparação para o clero. Destacou-se nos estudos religiosos, literatura alemã e estudos clássicos, porém começou a questionar os ensinamentos do Cristianismo.
Iniciou seus estudos no semestre de inverno de 1864-1865 na Universidade de Bonn em filologia clássica e teologia evangélica. Transferiu-se, depois, para a Universidade de Leipzig. Isso se deve, acima de tudo, à transferência do professor Friedrich Wilhelm Ritschl (figura paterna para Nietzsche) para essa Universidade. Abandonou a Teologia para estudar as obras dos filósofos Kant e Schopenhauer e do compositor Wagner. Em 1869, aos 24 anos, Nietzsche foi nomeado professor de Filologia na Universidade de Basileia. Adotou, então, a nacionalidade suíça. Mas deixou a vida acadêmica por um tempo, quando entrou para a vida militar. Em 1870, serviu como enfermeiro durante a guerra franco-prussiana, retornando com problemas de saúde.
Em 1871, publicou seu primeiro livro, “O Nascimento da Tragédia”, dedicado ao amigo Wagner. A segunda edição foi pulicada em 1875, com um adendo sobre "Helenismo e Pessimismo". Na obra ele contrasta os deuses Dionísio e Apolo. Em 1879, com a saúde abalada, com crises constantes de cefaleia, problemas de visão e dificuldade para falar se vê obrigado a se aposentar.
Em 1883 publicou “Assim Falou Zaratustra”, sua obra mais conhecida, que mesclava um estilo bem peculiar entre a reflexão filosófica e a poesia. Nesse livro, ao criticar o pensamento tradicional, Nietzsche estabeleceu um novo padrão de valores. Para o filósofo, não existiam de forma inata no homem o bem e o mal, a verdade e a mentira, a beleza e o feio, mas sim o desejo do poder. Segundo o pensador, os valores tradicionais foram formatados pela cultura judaico-cristã, que pregava a humildade e a submissão.
Nietzsche não cessou de escrever com um ritmo crescente. Este período terminou brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, colocou-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã.
O sucesso de Nietzsche, só veio quando um professor dinamarquês leu a sua obra "Assim Falou Zaratustra" e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888. Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos em que Nietzsche escrevia com crises nervosas ou sob efeito de drogas. Friedrich Nietzsche faleceu em Weimar, Alemanha, no dia 25 de agosto de 1900.
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Em suas obras, teceu críticas à cultura, religião e filosofia ocidentais. Defendeu a desconstrução dos conceitos que integrava a cultura ocidental do século XIX. Defendia a ideia de que para libertar, o pensamento deveria ser livre de qualquer forma de controle cultural e moral.
Seu pensamento teve grande influência nos pensadores e filósofos das gerações posteriores.
Principais obras :
- O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música (1872)
- A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos (1873)
- Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral (1873)
- Considerações Intempestivas (1873 a 1876)
- Humano, Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres (1886)
- Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais (1881)
- A Gaia Ciência (1882)
- Assim Falou Zaratustra, um Livro para Todos e para Ninguém (1883 - 1885)
- Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro (1886)
- Genealogia da Moral, uma Polêmica (1887)
- O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo (1888)
- O Anticristo - Praga contra o Cristianismo (1888)
- Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é (1888)
- Nietzsche contra Wagner (1888)
O Filósofo Liberal friedrich Nietzsche
De acordo com (HEIDEGGERR, 1958), o filósofo alemão Friedrich Wilhelm (1844-1900) inspirou um número significante de pensadores desde o fim do século XIV. O mesmo autor afirma todos os tem o pensamento ou realizam à luz e à sombra de Nietsche, seja “a favor” ou contra ele”. 
A obra mais conhecida de Friedrich Nietzsche é “Assim Falava Zaratustra”. O pensador influenciou Além da filosofia, integrando a literatura, poesia e todas as belas artes. Friedrich Nietzsche se formou em 1984 e seguiu nos estudos de Filosofia Clássica e Teologia na Universidade de Bonn, mas abandonou a Teologia para aprender sobre as obras dos filósofos Kant e Shopenhauer e do compositor Wagner. 
Em 1833 em sua publicação mais conhecida “Assim Falou Zaratustra”, ao criticar o pensamento tradicional Nietzsche estabeleceu um novo princípio de valores. Para o filósofo, inexiste formato nativo no homem, bem e o mal, a verdade e a mentira, a beleza e o feio, entretanto sim a vontade de conseguir poder. Em consonância com Nietzsche, os valores tradicionais adquiriram forma através do judaico-cristã, que pregava a humildade e submissão.
Conforme Barroso, a filosofia nietzschiana, possui um aspecto assistemático, com aparência paradoxal e ambígua, de maneira a tornar impossível classificá-la de modo breve, fazendo com que suas idéias possam ser usadas por diversos autores com formas diferentes de pensar, grupos que são de um espectro ideológico que vai da extrema-esquerda a extrema direita. Ainda em conformidade com o mesmo autor, anarquistas, marxista, modernistas, feministas, católicos, ateus, niilistas, liberais, darwinistas, eugenistas, positivistas, fascistas, todos eles, de algum modo em algum instante, se basearam no pensamento de Nietzsche, para elaborar e dar veracidade a seus projetos políticos-filosóficos, sendo a favor ou contra seus pensamentos. 
FILOSOFIA EM NIETZSCHE
Definir o significado de filosofia pode se tornar uma tarefa árdua e complexa, pois seu conceito apresenta inúmeras interpretações que irão depender de vários aspectos, como: momento histórico em que o individuo está inserido, o meio de contato no qual ele se encontra, valores e outras manifestações que possam influenciar em sua visão de mundo. Entretanto, a filosofia surge para a humanidade como uma busca de conhecimento mais crítico, pautado na razão, na atitude reflexiva e na libertação das amarras até então tidas como verdades absolutas. 
 A atitude filosófica trata-se, do incessante questionamento em busca da verdade em relação ao mundo, a natureza, a linguagem, as relações sociais e cotidianas, os valores, as crenças, as formas de organização social e tudo que circunda e compõe a humanidade. O ato de presumir um significado para o que é a filosofia , já exige um olhar mais filosófico para tal questão, tão prova deste fato, é a existência de um arcabouço de teóricos que dissertam sobre suas interpretações da significação da filosofia.
Friedrich Wilhelm Nietzsche, foi um de muitos nomes que compuseram a história da filosofia, contribuindo não somente para sua conceituação, como também, agregando conhecimento e valorem diversos aspectos filosóficos e sociais. 
Nietzsche, foi um atuante crítico dos valores morais e religiosos, além de repudiar o conceito de metafisica proposto por Aristóteles, pois para ele, tudo aquilo que possa regular ou impedir a libertação dos instintos humanos, as paixões e desejos naturais dos indivíduos através de comportamentos morais, éticos e religiosos, nos quais pune o homem de vivenciar suas vontades neste mundo, submetendo-o a crença que tal mundo não é real e que para poder ir ao encontro de um outro lugar, o verdadeiro, deve se resguardar das “tentações” oferecidas pelo falso mundo. Para ele, não existe um outro mundo, esse no qual estamos presentes, é o único e verdadeiro lugar, para tanto, é preciso que vivenciemos cada desejo e vontade, liberando-se das correntes do moralismo social e religioso.
 
A filosofia de Nietzsche é pautada no afeto, nas paixões, nos desejos, na libertação dos instintos. Para ele, o ato de filosofar não é uma atitude teórica e contemplativa, mas sim, uma prática que se enraíza na vida dos indivíduos, um ato de libertação de toda subordinação, de toda moral e de tudo aquilo que nos prende a religiões, grupos ou ideologias. 
Segundo o filósofo, os indivíduos encontram o equilíbrio em viver a partir de dois instintos, o dionisíaco e o apolíneo. Para ele, era possível se libertar das amarras das normas morais e cristãs que a racionalidade pragmática criou e ainda sim viver de forma plena e afetuosa, mesmo com todas as amarguras e dificuldades que a vida terrena nos proporciona. No instinto dionisíaco, que faz referencia ao Deus grego Dionísio (Deus do vinho), Nietzsche diz que os seres humanos encontram-se em estado de embriaguez criativa, onde a força instintiva, a saúde, a paixão sensual estão em seu estado de liberdade dizendo sim a vida. Já no instinto apolíneo, fazendo referencia ao Deus grego Apolo (Deus do sol), os seres humanos encontram o estado da moderação, da prudência, da virtude e da limpidez. Logo, para o filósofo, o estado dionisíaco era o estado instintivo que os serem humanos deveriam seguir, pois era o que realmente correspondia ao verdadeiro estado natural da humanidade. 
Para Nietzsche, a arte trágica, símbolo da Grécia antiga, conseguia transpor o sentimento do equilíbrio dos instintos dionisíacos e apolíneos. A arte significava, segundo ele, o corajoso e sublime dizer sim a vida e é a verdadeira expressão do pessimismo trágico. Nietzsche era um admirador do pessimismo, como um de seus maiores influenciadores, Arthur Schopenhauer. Para ele, existia duas formas de pessimismo, o romântico e o trágico. O pessimismo romântico é aquele pessimismo que renuncia a vida, já o trágico, aceita a vida, reconhece sua dolorosa tragicidade, mas isso, não impede de continuar vivenciando cada minuto. Essas diferenciações entre as formas de pessimismo e outras posições teóricas opostas, fazem com que o filósofo alemão rompa com sua grande referencia intelectual, o filósofo pessimista Schopenhauer. 
Grande parte das obras Nietzschianas, baseiam-se, na genealogia das “coisas”, na busca pela libertação dos instintos e no questionamento da repressão que a moralidade social e cristã submete a humanidade. Para ele, a moral é a maquina criada para dominar os indivíduos e sufocar seus anseios e paixões.
NIETZSCHE NUMA PERSPECTIVA JURIDICA
A partir da perspectiva de uma Contra História da Filosofia do Direito, que compreende o pensamento jurídico não apenas pelas grandes tradições filosóficas, é possível pensar uma justiça para além de fundamentos transcendentes como Liberdade, Igualdade ou Dignidade Humana. Pode-se, assim, propor um questionamento da ideia de justiça a partir do filósofo como Friedrich Nietzsche [1844-1900]. A partir das reflexões próprias da filosofia nietzschiana, como o Perspectivismo e a Genealogia dos Valores, é possível pensar uma crítica e compreensão não convencional sobre o direito e a justiça, qual seja, enquanto uma relação de poderes em constante embate na busca de um equilíbrio. Para isto faz-se necessária uma leitura da Vontade de Poder para se compreender a dinâmica que há nas relações de poderes em todos os âmbitos da vida, especialmente no ético jurídico. Todavia, não basta simplesmente compreender a justiça enquanto relações de poderes. As reflexões de Nietzsche sobre a cultura ocidental e sua marcha para o chamado Niilismo demonstram como é possível identificar as manifestações deste movimento sobre as avaliações da existência enquanto oposições à própria vida. Oposições estas não só contra homens e instituições, mas contra valores por muitos considerados os mais importantes. Assim, seria possível pensar uma nova justiça. Nietzsche tinha esse pensamento que aquele que cria valores, está também para além da justiça dos homens? Cabe então entender o que o filósofo alemão entende por justiça e de que modo cabe ao Além-do-Homem se portar. 
Vivemos em um estado de direito, este estado surge da violência e da dominação, ele cria deveres, reapropria-se de tudo ao seu jeito. O Estado domestica, cria corpos dóceis. A justiça surge como um modo, uma tentativa de diminuir o ressentimento, o fardo da servidão, mas ao final apenas mantém suas causas. O manto sagrado dos Direitos Humanos, a dignidade do trabalho assalariado, tudo não passa de um embuste. O humanismo, no fundo, trata-se de uma escravidão disfarçada. Nosso dever é o direito do outro sobre nós, mais fortes e mais cruéis. Há uma relação de poder, e cada um tem tanta justiça quanto vale seu poder. O conflito permanece latente.
Os gritos de justiça são sempre dados pelo Homem do Ressentimento, os que estão embaixo, são sempre os reativos que clamam por justiça aos poderosos. Eles se sentem injustiçados, sentem que não têm o que merecem, pedem por uma compensação, clamam por justiça. Esta entendida aqui quase que como uma vingança por parte do Estado. Nossa cultura conhece a justiça apenas do modo ressentido, apenas daquele que não consegue deixar o passado para trás, apenas daquele que não consegue, não pode, agir. Mas esta justiça não traz paz porque o próprio modo de funcionamento do Homem Ressentido é um perpétuo incômodo, um constante tornar o mundo cinzento, e mal.
CONCLUSÃO
O caráter da filosofia passa a julgar a vida, humanizar a natureza, iluminar a escuridão do mundo com a luz tênue da razão. No lugar ao filósofo mediador, que recria os valores, surgiu o filósofo metafísico. Sócrates é o responsável pela divisão na consciência entre o aparente e o real. Nas suas conversas e perambulações descobriu que os homens não tinham conhecimento seguro de suas atividades, não resistiam à sua dialética e a sua maiêutica, eles agiam apenas por instinto O instinto passa de força criadora a ser crítico. Sócrates teve que pagar por sua audácia e sua serenidade diante da morte, mas,  tornou-se um exemplo, um novo ideal da juventude ateniense. Nietzsche também faz  crítica a Sócrates no livro O Crepúsculo dos Ídolos.
Os elementos representados como forma de pessimismo, como no exemplo acima a respeito do caminho que segue as ciências, já tinha sido representada por Nietzsche como formas de pessimismo e decadência. Para o filósofo a moral cristã era vista como condenação da existência. Ele enquadra neste sistema de pensamento os valores superiores da realidade científica, o descritivo do mundo “verdadeiro”. Assim, se viver na moral é viver dentro de uma falsa hipótese de vida, e se não nos desvencilhamos das proposições dogmáticas, é certo que ainda não nos libertamos. Hoje, pior a ética e a moral não conversam entre si. A velocidade da informação mostra o que é moral do que não é moral em instantes. Estamos vivendo uma “pandemia” de decadência. A Ética, sem sentido, a moral “elástica”. Nietsche poderia ter previsto o fenômeno do “homem massa” – este escravo moderno – produto do midiático. Será? Neste estágio não há juízos para a nossa conduta, pois conduta implica em poder volitivo. Não há finalidade, pois não há consciência do que se quer. CitemosNietsche:
“Portanto a desilusão com um pretenso fim do devir como causa do niilismo: seja com relação a um fim determinado, seja generalizadamente, o entendimento da insuficiência de todas as hipóteses de fim até hoje que concernem a todo desenvolvimento” (N. 2008, p.31) (...) Com o devir, nada deve ser alcançado e que, sob o devir, não impera nenhuma grande unidade na qual o indivíduo deve submergir completamente como em um elemento de um supremo valor: resta então, como subterfúgio, condenar todo este mundo do devir e inventar um mundo que fica além do mesmo como verdadeiro manco" (N.P.32).
Enfim, para FRIEDRICH NIETZSCHE o homem havia sido preso pelas suas crenças, inventadas e colocadas acima do real. Não devemos nos voltar para o além e o eterno, pois essa mistificação reduz o homem à condição de servo e destrói as fontes mais profundas da vida. No lugar dessas crenças, devemos reconhecer em nós e na história a “Vontade de Potência”, de Poder. Na teoria do eterno retorno, o mundo se alterna na criação e destruição, alegria e sofrimento, bem e mal. Em Zaratustra, Nietzsche é um defensor do virtuoso, da virilidade, contatos rústicos com a natureza e espírito guerreiro.
Referências Bibliográficas
BARROSO, Antonio Vinícius Lomeu Teixeira. UM NIETZSCHE À BRASILEIRA: INTELECTUAIS RECEPTORES DO PENSAMENTO NIETZSCHIANO NO BRASIL (1900-1940). GOIÁS , 2013. Trabalho de Disciplina () - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.
FRAZÃO, Dilva. Friedrich Nietzsche: Biografia de Friedrich Nietzsche. ebiografia. Pernambuco, 2017. Disponível Em:<https://www.ebiografia.com/friedrich_nietzsche/>. Acesso em: 23 fev. 2019.
HEIDEGGER, Martin. The Question of Being, New York: Twayne Publishers, Inc., 1958.
FRAZÃO, Dilva. Friedrich Nietzsche. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/friedrich_nietzsche/> Acesso em: 15 de março de 2019.
WIKIPEDIA. Friedrich Nietzsche. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche> Acesso em: 15 de março de 2019
BLOG PENSADOR. Biografia de Friedrich Nietzsche. Disponível em: < https://www.pensador.com/autor/friedrich_nietzsche/biografia/> Acesso em: 15 de março de 2019

Continue navegando

Outros materiais