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Organização do Estado - Questões mandelli

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DIREITO CONSTITUCIONAL: Parte Geral
1 – As Constituições rígidas e flexíveis podem ser alteradas? Diferencie-as.
Sim, elas podem ser alteradas. As Constituições rígidas podem ser alteradas mediante um processo legislativo mais solene e difícil do que o utilizado para a elaboração de lei ordinária. As Constituições flexíveis são modificáveis pelo legislador por meio do mesmo processo usado para a elaboração de lei ordinária.
2 – Classifique a Constituição brasileira de 1988, levando em conta a forma, o modo de elaboração, a origem, a mutabilidade e extensão ou finalidade.
Escrita, dogmática, promulgada, rígida e analítica.
3 – A atual Constituição da República Federativa do Brasil é considerada rígida em razão:
Das suas alterações exigirem procedimento para alteração mais qualificado que o das leis ordinárias;
Da possibilidade de ser alterada após determinado prazo de sua promulgação;
De não permitir emenda constitucional quando houver violação às denominadas cláusulas pétreas;
Da possibilidade de haver modificação da Constituição Federal mediante plebiscito.
4 – Analisadas, em caráter simultâneo, as Constituições da República Federativa do Brasil, de 1988, e a dos Estados Unidos da América, de 1787, é possível enquadrar as referidas normas fundamentais, respectivamente e nesta ordem, nas seguintes classificações:
Escrita e não escrita.
Analítica e sintética.
Outorgada e promulgada.
Histórica e dogmática.
5 – Diferenciar Poder Constituinte Originário e Poder Constituinte Derivado. O Poder Constituinte Derivado é constituinte ou constituído? Explique.
O Poder Constituinte Originário e o Poder Constituinte Derivado se diferenciam no poder atribuído aos mesmos. Enquanto o primeiro é ilimitado, incondicional e inicial, o segundo deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo originário, sendo limitado e condicionado aos parâmetros a ele impostos. O Poder Constituinte Derivado é um poder constituído.
6 – Qual pressuposto (condição de existência) do Poder Constituinte Derivado Reformador? Qual documento é elaborado por este Poder?
O Poder Constituinte Derivado Reformador está presente nas Constituições Rígidas.
Esse poder tem competência para elaborar normas com objetivo de alterar a Constituição. Está previsto em nossa Constituição no artigo 60 (elaboração de emendas á Constituição) e está também no artigo 3° do ADCT (emendas constitucionais de revisão).
7 – Diferenciar as Emendas à Constituição e as Emendas Constitucionais de Revisão?
As Emendas Constitucionais são dispositivos que alteram a Constituição após sua promulgação, esse processo permite que a Constituição de um país se adapte e permaneça atualizada por meio de modificações em parte. As Emendas Constitucionais podem ser elaboradas à qualquer tempo, e estão previstas no artigo 60 da Constituição Federal de 1988, e deve estar dentro dos limites impostos no mesmo artigo e seus incisos e parágrafos, e não pode ter como objeto a abolição das cláusulas pétreas, descritas no artigo 60 §4°.
Já as Emendas Constitucionais de Revisão destinam-se à mudança geral do texto, por meio de formalidades mais simples do que as exigidas, pela reforma constitucional. Foi decidido pelo Poder Constituinte Originário que a Emendas Constitucionais de Revisão ocorreriam 5 anos após a promulgação da Constituição, e assim se fez, ocorrendo um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo do país, que ocorreu em 1993. Existem apenas 6 Emendas Constitucionais de Revisão.
8 – Qual o pressuposto do Poder Constituinte Derivado Decorrente? Qual documento é elaborado por este Poder?
O Poder Constituinte Derivado Decorrente tem competência para elaborar normas constitucionais dos estados membros, as Constituições Estaduais. Dessa forma, o pressuposto de existência desse poder é a opção pela forma federativa de Estado.
Na atual Constituição ele está previsto no artigo 25, e também encontra-se no artigo 11 do ADCT. 
9 – Relativamente ao Poder Constituinte originário é correto afirmar:
É limitado apenas pelas cláusulas pétreas da Constituição Federal.
É inicial, autônomo e incondicionado.
Se corporifica geralmente por meio do instrumento chamado Emenda à Constituição.
É também identificado pela doutrina como Poder Constituinte Constituído.
10 – O Poder Constituinte Decorrente.
É característico dos Estados Federados.
É parte essencial da concepção de um Estado Unitário.
É ilimitado em sua autonomia material.
Confere soberania aos Municípios e aos Estados.
QUESTÕES: FEDERALISMO
1 – Diferenciar Estado Unitário e Estado Federal? Desde quando a forma federativa de Estado é opção brasileira? 
A forma de Estado aponta a maneira como o poder está destruído territorialmente. Se há apenas um único centro de poder, que é exercido sobre todo o território nacional, temos um Estado Unitário. Se há vários centros de poder, que são exercidos ao mesmo tempo sobre parcelas coincidentes do território, temos então a forma Federativa de Estado. O Brasil adota a forma Federativa de Estado na constituição de 1988, expressa no primeiro artigo e reforçado no artigo 18 da CF.
2 – Qual entidade de Federação brasileira (União, Estados membros, Distrito Federal e Municípios) é soberana? Por que?
Somente o Estado Federal possui a soberania, os entes que compõem a Federação têm autonomia. Porque se um dos entes que compõe o Estado Federativo se sobrepor a outro, não mais há uma forma Federativa e sim uma forma Unitária. Todos os entes devem possuir uma harmonia entre si ao mesmo tempo que exercem uma autonomia. Artigo 19 da CF e seus incisos exemplifica essas vedações constitucionais.
3 – Diferenciar a formação do federalismo nos EUA e no Brasil?
 O federalismo norte americano foi constituído a partir da união de unidades políticas que detinham soberania, mas que com o objetivo de fortificar politicamente as antigas colônias inglesas, decidiram unir-se transferindo a soberania para um ente central. E está mais voltado, tendencialmente, à centralização do poder na União, pois lá os Estados tendem a um excesso de autonomia... por isso chamam o federalismo americano de "federalismo centrípeto". O Brasil era marcado por um governo imperial unitário, detentor de toda soberania, que passou a descentralizar o poder político-administrativo para os seus estados membros e é o contrário... como historicamente sempre houve uma tendência maior à centralização do poder nas mãos da União, a origem do movimento federalista brasileiro partiu da necessidade de se descentralizar o poder... por isso, para efeitos didáticos, chama-se o federalismo brasileiro de "federalismo centrífugo".
4 – O art. 156 da CF atribui competência aos Municípios para instituir o IPTU, podendo assim o município legislar sobre esta matéria. O município de Bauru pode legislar sobre IPTU? A cidade-satélite de sobradinho, localizada no Distrito Federal, pode legislar sobre IPTU?
O município de Bauru pode legislar sobre o IPTU, pois tem como sujeito ativo o município e distrito federal, possuindo função fiscal, podendo atribuir também função extrafiscal e ainda ser progressivo nos termos da lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade, estabelecendo limitações e impondo restrições. Já as cidades satélites não podem legislar sobre IPTU, O Distrito federal não pode ser subdivido em municípios, as cidades que estão ao seu redor são chamadas não são chamadas de municípios, são chamadas: cidades satélites e quem legisla é o Distrito federal. 
5 – O Estado de São Paulo, em virtude da crescente onda de assaltos, resolve, por meio de lei estadual, criar uma agravante penal aos crimes praticados contra o patrimônio. Esta lei é constitucional?
Segundo o artigo 22, inciso I da CF, só compete a união legislar privativamente no código penal. Mesmo que por lei estadual um estado membro não pode alterar qualquer artigo do código penal. Sendo cabível apenas a união fazer qualquer alteração. Concluindo, a lei é inconstitucional. 
 
6 – O estadode São Paulo, por meio de lei estadual, organiza a Defensoria Pública do Estado de São Paulo. O Distrito Federal pode, da mesma forma, organizar sua própria Defensoria pública?
Não, é de competência da união organizar e manter a defensoria pública. A autonomia do distrito federal é tutelada. As capacidades de auto-organização e autogoverno não envolvem a organização de manutenção da defensoria pública. 
7 – O estado de São Paulo, por meio de lei estadual, organiza o Ministério Público do Estado de São Paulo. O Distrito Federal pode, da mesma forma, organizar seu próprio Ministério público?
Na Constituição Federal estabelece que é de competência da União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios. Insere-se o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios como um dos ramos integrantes da estrutura do Ministério Público da União, depois de afirmar que a autonomia do Distrito Federal compreende, em princípio, as capacidades sobre áreas de competência exclusiva, essas capacidades sofrem profundas limitações em questões fundamentais, e explica que as capacidades de auto-organização e autogoverno não envolvem a organização e manutenção de Poder Judiciário nem de Ministério Público nem de Defensoria Pública concluindo que a autonomia do Distrito Federal é tutelada.
8 – O Município, na Federação brasileira, pode ser considerado entidade autônoma federada? Esta entidade possui Poder Constituinte Derivado Decorrente?
Sim, pode-se dizer que a federação brasileira assumiu feições próprias que a diferencia do “modelo de federação” adotados em outros países e vale o que está no art. 18 da CF, “A organização político-administrativa da república federativa do brasil compreende a união, os estados, o DF e municípios, todos autônomos nos termos desta constituição. ” E essa entidade possui poder constituinte derivado decorrente pois tem capacidade atribuída ao estado para elaborar sua própria constituição. 
Questões – Entidades da Federação brasileira 
A Constituição do Estado de Rondônia prevê a possibilidade da extensão dos mandatos dos deputados estaduais por período superior a quatro anos. Esta norma constitucional estadual é constitucional?
A devida norma não é constitucional ao fato da mesma prever no art.25 da CF, as limitações para a criação da constituição estadual. A ministra Carmen Lúcia no STF, reafirmou esta colocação julgando a ação improcedente. 
O deputado estadual terá reajustado o seu subsidio automaticamente caso o deputado federal seja assim beneficiado, na proporção de 75%?
Sim. O aumento salarial da câmara e do senado provoca efeito cascata no poder legislativo dos estados e municípios, já que o salário de deputados estadual e vereadores é atrelado ao salário dos parlamentares federais. Deputados estaduais podem receber até 75% do salário do federal. O limite para o salário dos vereadores depende do tamanho do município e varia de 20% de subsidio do deputado estadual, em município de até 10 mil habitantes, até 75% dos salários dos estaduais, em cidades com população acima de 500 mil habitantes. 
 
As matérias previstas no art.27, 3.o, CF deverão ser tratadas por lei estadual?
A assembleia legislativa é capacitada para organizar o autogoverno do estado membro, dividida por lei estadual doa constituição estadual. 
Em Santa Catarina, foi editado o decreto legislativo n.o 18224 de 2001, este ato do legislativo estadual fica os subsídios do governador, do vice-governador, dos secretários de estado e do procurador-geral do estado. É correto utilizar o decreto legislativo para ficar estes subsídios? Por quê? 
De acordo com o art.44 inc VII da CF, citado na competência exclusiva do congresso nacional estabelece na constituição estadual em seu artigo 56 a competência exclusiva de fixar para vigorar na legislativa seguinte, a subsidio dos governadores do vice-governador, etc. Que deverão ser fixados no fim de cada legislativa para vigorar durante toda a seguinte. 
Na eleição para governador do estado, em primeiro turno, o candidato “A” obtém 800.000 votos, já os outros candidatos juntos obtêm 780.000 votos, ainda houveram 30.000 votos nulos e 20.000 votos em branco. O candidato “A” é eleito no primeiro turno ou é necessário um segundo turno para definir a eleição?
O governador do estado no caso apresentado é eleito diretamente. O governador para ser eleito necessita da maioria absoluta da eleição, ou seja 50% a mais que outro candidato (voto computado). Como o valor 780.000 votos foi com todos os candidatos juntos e não apenas um, o candidato A venceu a maioria absoluta. 
A Constituição do Ceará, no seu art.37, dispõe que a remuneração dos prefeitos nos municípios do estado deverá ser uma porcentagem da remuneração percebida pelo governador. Cria uma tabela em que quanto maior o número de habitantes do município maior é porcentagem percebida pelo prefeito. Já quanto ao vice-prefeito assegura subsídio equivalente a dois terços da remuneração atribuída ao prefeito. Esta norma é constitucional? 
 Art. 37. O prefeito é o chefe do executivo municipal.
 ....... Inciso 6º A remuneração do prefeito é composta de subsidio e representação, fixada pela câmara municipal, cujo total não poderá exceder a um quinto, um terço, dois quintos, metade e quatro quintos da remuneração do governador para municípios com população, respectivamente, igual ou inferior a quinze mil, quarenta mil, setenta mil, quinhentos mil e acima de quinhentos mil habitantes, observados os dados populacionais mais recentes fornecidos pela fundação instituto brasileiro de geografia e estatísticas. De acordo com o art.29 inc 5 da CF, os valores a serem pago a título de remuneração do prefeito devem ser fixados, em final de uma legislativa para viger por toda a legislativa seguinte.
Um vereador é convidado a ser entrevistado em uma rádio de seu município. Nesta, é indagado sobre ilegalidades durante o seu mandato que estão sento investigadas em inquérito policial. O entrevistado então imputa que estas acusações são realizadas por um delegado de polícia inimigo político seu que está utilizando da sua função para persegui-lo. Em outra pergunta, o vereador afirma que não gosta do seu cunhado pois este já havia agredido sua irmã. Este vereador deve responder penal e civilmente por suas respostas nessa entrevista?
O vereador respondera penalmente e civilmente pelo crime de calunia, já que o mesmo impõe crime sobre outrem sem a prova de ocorrido. CP, ART 138, imputar falsamente fato definido como crime, CC, ART 953, indenização na que delas resulte o ofendido.
Supondo a existência de um território federal. Este território está sujeito ao instituto da intervenção? Em caso positivo, a competência para decretar a intervenção é de qual entidade? 
Sim, esta sujeito, o artigo 35 da CF, intitula a obrigação do tribunal de justiça, intitular o mesmo.
QUESTÕES: REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS 
Pode a União legislar sobre matéria de competência exclusiva dos Estados-membros?
A união não pode legislar sobre o estado membro. A competência exclusiva não pode transferir competência, de acordo com o artigo 22 da CF, a não ser que exista lei complementar que autoriza legislar sobre questões especificas.
Os Estados-membros podem legislar sobre matérias de competência exclusiva dos Municípios?
Não, de acordo com a competência exclusiva, cada entidade deve legislar sobre si mesmo. 
Os Estados-membros podem legislar sobre alguma matéria de competência privativa da União? Se puder, qual a condição? 
Sim, o estado-membro pode legislar sobre a União com autorização de lei complementar em matérias especificas. 
Pode a União exercer capacidade legislativa plena quando se tratar de competência concorrente?
Não, a União se limita a norma geral. A legislação plena apenas ocorre na inexistência de norma geral. 
Os Estados-membrospodem legislar sobre normas gerais quando se tratar de competências concorrente?
Sim, na inexistência de lei federal da norma geral. 
Lei da União contrária e posterior á lei estadual pode tratar sobre normas gerais no âmbito da legislação concorrente?
Sim, na limitação das normas gerais, a união pode legislar sobre a mesma.
Lei da União contrária e posterior a lei estadual pode tratar além das normas gerais no âmbito da legislação concorrente?
Não, a lei da união se limita a norma geral, não podendo ir além da mesma. 
Lei posterior da União tratando diferentemente a matéria revoga lei anterior da União?
Sim, leis de mesmas entidades podem ser revogadas, com isso lei da união posterior só revoga da união. 
Lei posterior da União tratando diferentemente a matéria revoga lei anterior estadual?
Não, só serão revogadas leis da mesma entidade.
Lei posterior da União tratando diferentemente matéria de competência exclusiva do Estado-membro suspende a lei estadual?
Não, a lei da união é inconstitucional, desta forma, a lei estadual é de competência exclusiva estadual e de matéria do mesmo e não da CF. 
Questões: Intervenção
O DF pode intervir nos municípios situados em seu entorno.
R: Falso pois no DF somente há cidades satélites, não sendo estas munícipios.
A intervenção federal decorre da hierarquia existente entre a União, os Estados, o DF e os municípios.
R: Falso, não há hierarquia entre os entes federativos, cada ente possui autonomia para tratar de matérias predominantemente inerentes aos seus próprios interesses, princípio da predominância do interesse.
Cabe ao Estado intervir em seus municípios, assim como à União nos municípios localizados em Território Federal, caso não tenha sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Verdadeiro, é o que está expresso no Art.35, III da Constituição Federal.
Uma intervenção da União em um Estado da Federação para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública só poderia ser decretada pelo Presidente da República.
Verdadeiro. Trata-se de uma intervenção espontânea, feita de ofício pelo Presidente da República e atribuída através do Art.84, X da CF, aplicado ao Art.34, III.
Nos casos de desobediência a ordem ou decisão judicial a intervenção será decretada, em conformidade com o respectivo âmbito de competência, pelo STF, pelo STJ e pelo TSE.
Falso. A intervenção poderá ser requisitada por esses órgãos, mas será decretada pelo presidente da república mediante provocação deste pelas instituições explicitadas. 
Considerando a disciplina da Constituição Federal a respeito da intervenção do Estado-membro em município é correto afirmar que a intervenção pode ser decretada, entre outras hipóteses, quando o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Verdadeiro. É o que está disposto na Constituição Federal em seu Art.35, IV
Considerando a disciplina da Constituição Federal a respeito da intervenção do Estado-membro em município é correto afirmar que o decreto interventivo, em qualquer das hipóteses autorizadoras da medida, não produzirá efeitos sem prévia autorização da Assembleia Legislativa.
Falso. A intervenção do Estado-membro em município é seguida de um controle político posterior, alcançando seus efeitos tão quando promulgado o decreto interventivo.
A única hipótese de intervenção da União em municípios prevista na CF se refere aos municípios localizados em Território Federal. Tendo em vista que, atualmente, não existem Territórios Federais, uma intervenção federal levada a efeito em um município brasileiro seria inconstitucional.
Verdadeiro. Embora os Territórios Federais não possuam autonomia, os municípios contidos nestes são eivados dela, e em conformidade com o Art.35 caput da CF, se reafirma a competência da União para intervenção em pauta.
Entre as hipóteses em que a Constituição da República autoriza a intervenção da União nos Estados e no DF, enquadra-se a seguinte: Prover a execução de lei federal ou estadual e ordem ou decisão judicial.
Falso. Somente cabe intervenção da União nos Estados e no DF para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (Art.34,VI) não sendo prevista lei estadual.
Na hipótese de um Estado-membro da Federação deixar de aplicar o mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida e proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino, prevê a Constituição da República que o Estado ficará sujeito à intervenção federal, cuja decretação dependerá de provimento, pelo STF, e de representação do Procurador-Geral da República.
Verdadeiro. É o que está disposto no Art 34, VII e cujo provimento necessário encontra-se empresso no Art.36,III.
Quando o STF julga procedente a ação direta de inconstitucionalidade interventiva, o presidente da República tem a obrigação de decretar a intervenção no ente federado, não lhe restando margem de discricionariedade.
Verdadeiro. Segundo o disposto no Art.36, I o STF requisitará ao Presidente da República, enquanto que os demais poderes irão apenas solicitar-lhe, abrindo nesse ultimo caso margem para discricionariedade. 
A decretação da intervenção dependerá, no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, da requisição do STF, do STJ, do TSE ou do STM.
Falso. O Superior Tribunal Militar não elenca o rol de legitimados para requisição de intervenção, como fica demonstrado no Art.36,II/CF.
Em tema de intervenção federal se o Poder Executivo de determinado Estado-membro estiver sendo coagido ou ameaçado no exercício de suas atribuições, o Presidente da República, mesmo sendo devidamente provocado, não está obrigado a decretar a intervenção.
Verdadeiro. O poder executivo solicitará a decretação da intervenção, cabendo ao Presidente da República dar-lhe ou não provimento.
A União poderá intervir nos Estados ou no DF para assegurar a observância do princípio constitucional da autonomia municipal. Neste caso, a decretação da intervenção dependerá de provimento, pelo STF, de representação do município envolvido.
Falso. Nesse caso quem é legitimado para representar é o Procurador Geral da República. Art.36,III aplicado ao Art.34,VII, alínea c.

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