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Silicatos e não-silicatos
Os silicatos constituem a mais importante classe mineral, representando cerca de 25% dos minerais conhecidos e quase 40% dos minerais comuns. Esses minerais constituem aproximadamente 95% do volume da crosta terrestre, sendo:
·         59,5% representados por feldspato;
·         16,8% por anfibólios e piroxênios;
·         12% por quartzo; 
·         3,8% pelas micas – argilas; e
·         Os outros minerais (silicatos e não silicatos) ± 7,9%.
Dessa maneira, a grande maioria das rochas é formada por silicatos, sendo raras as rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares que não possuem como minerais essenciais, silicatos. Assim sendo, é impossível classificar rochas sem possuir uma boa base de mineralogia dos silicatos.
Os silicatos são essenciais à produção de cerâmicas, refratários, fibra de vidro e vários outros produtos usados na fabricação de utensílios. Além disso, são fonte de obtenção de alguns metais, tais como alumínio, níquel, berílio, zircônio, etc. Os usos dos silicatos visando melhoria das condições de vida são enormes e crescem dia a dia com o desenvolvimento de novos materiais.
O principal componente de todos os silicatos é a sílica, que é um dos compostos mais abundantes na terra e também nos cerâmicos.
A classificação usual dos silicatos é de acordo com o arranjo dos grupos tetraédricos do SiO4.
Feldspato
Um dos grupos de minerais mais abundantes, uma vez que perfaz o maior volume da crosta terrestre. Além da grande frequência, esse grupo apresenta ampla distribuição, constituindo-se dessa forma na principal base de classificação das rochas magmáticas. Em geral, os feldspatos podem ser encontrados em granitos, pegmatitos, aplitos, rochas eruptivas e rochas à base de nefelina e estão presentes de maneira marcante nos sedimentos arenosos.
Embora os feldspatos sejam um dos minerais mais abundantes, apenas um pequeno número de depósitos é apropriado à exploração para produtos cerâmicos (revestimentos, porcelanas, etc.). Isto é uma consequência do fato de que a ocorrência de feldspatos em rochas de média ou fina granulação ou quando em forma separada, com contaminação de ferro, pode inviabilizar sua utilização industrial. 
Os feldspatos são classificados segundo sua composição química, onde há três principais ocorrências:
Ortoclásio (feldspato potássico: K2O.Al2O3.6SiO2);
Albita (feldspato sódico: Na2O.Al2O3.6SiO2); e
Anorita (feldspato cálcico: CaO.Al2O3.6SiO2).
 
NÃO-SILICATOS
Os não-silicatos são divididos em 8 grupos, que são: elementos nativos, sulfetos, óxidos/hidróxidos,haloides, carbonatos, nitratos/boratos, sulfatos//tungstatos e fosfatos. 
1.    Elementos nativos – ocorrem no estado elementar (prata, ouro, enxofre, cobre) ou como ligas naturais de metais, semi-metais e não metais.
2.    Sulfetos – combinação de um elemento metálico ou semi-metálico com enxofre. Esfarelita, Calcopirita, Galena, Pirita, Molibdenita.
3.    Óxidos e hidróxidos – combinação de oxigênio com um ou mais elementos metálicos. Cassiterita, Espinélio, Gibsita, Hematita, Magnetita. Há também os minerais que combinam (OH​-) com Fe, que é o caso da Goethita.
4.    Haloides – combinação de cátions de baixa valência com íons halogênicos eletronegativos. Atacamita, Halita, Silvita, Fluorita e Criolita.
5.    Carbonatos – combinação de cátions bivalentes com o complexo aniônico (CO3)2-. Cerussita, Magnesita, Smithsonita, Siderita, Calcita e Dolomita.
6.    Nitratos e boratos – São utilizados na produção de fertilizantes e explosivos (Salitre do Chile) e em vidros de altas temperaturas, curtumes, detergentes e desinfetantes (Bórax).
7.    Sulfatos, cromatos e molibdatos – combinação de cátions bivalentes com os complexos iônicos (SO4)2-, CrO4, MoO42-, WO42-. Tenardita, Anidrita, Celestina, Barita, Crocoíta, Wulfenita.
8.    Fosfatos, arsenatos e vanadatos – combinação de cátions metálicos com complexos aniônicos (PO4)3-, (AsO4)3- e (VO4)3-. Monazita, Adamita, Apatita, Vanadinita, Vivianita e Eritrita.

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