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1 - EMENTA - Importância econômica dos insetos - Noções de morfologia da cabeça, tórax, abdome com ênfase aparelho bucal de famílias de importância agrícola - Desenvolvimento e metamorfose das principais famílias de importância agrícola - Identificação das ordens e famílias com espécies de importância agrícola: Odonata, Hemiptera, Homoptera, Mantodea, Coleoptera, Isoptera, Neuroptera, Lepidoptera, Diptera, Hymenoptera, Orthoptera. 6BAV038 – Entomologia 1 2 - OBJETIVO(S) Desenvolver conhecimentos básicos da morfologia externa dos insetos assim como reconhecer a importância econômica da Classe Hexapoda. Adquirir conhecimento básico da sistemática entomológica que permita os alunos a identificar insetos de interesse agronômico nas categorias taxonômicas de Ordem e Família, através da utilização de chaves dicotômicas. 6BAV038 – Entomologia 1 6 - FORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - 2 provas teórica-prática sobre o conteúdo abordado em aula; cada uma com valor de 10,0 pontos e peso 1. - 1 prova prática com identificação de insetos nas categorias taxonômicas de Ordem e Família; podendo utilizar chave entomológica fornecida pela instituição. Valor 10,0 peso 1. - 1 coleção de insetos, com Ordens e Famílias de importância agrícolas, devidamente identificadas e montada conforme regulamento a ser disponibilizado. Média final aritmética 6,0 (seis). 25% DE FALTAS = REPROVAÇÃO 6BAV038 – Entomologia 1 COLEÇÃO DE INSETOS DISCIPLINA: 6BAV038 Total de artrópodes: 50 indivíduos no máximo. 6BAV038 – Entomologia 1 ORDEM QUANTIDADE DE FAMILIAS COLEOPTERA 10 DIPTERA 05 HYMENOPTERA 05 LEPIDOPTERA 05 HEMIPTERA 07 NEUROPTERA 02 ORTHOPTERA 05 ODONATA 02 THYSANOPTERA 01 DERMAPTERA 02 BLATTODEA 01 ISOPTERA 02 TOTAL 47 famílias diferentes e obrigatórias Observações importantes: 1. A coleção deve ser entregue no dia 24/02 (quarta-feira) até às 12:00 horas 2. A coleção deve ser realizada por até 02 discentes 3. Insetos devem ser entregues seguindo as orientações de montagem (alfinetagem), identificação e conservação dadas em aula e contidas em bibliografia indicada 4. A coleção será avaliada através dos seguintes itens: apresentação geral, montagem, identificação, etiquetagem, conservação e número de invertebrados. 5. Valor total da coleção: 10,0; PESO 1 6. Coleção será uma das avaliações do quarto bimestre 6BAV038 – Entomologia 1 COLEÇÃO DE INSETOS DISCIPLINA: 6BAV038 7 - BIBLIOGRAFIA CHARLES, A. T.; JONNSON, N. F. Estudo dos insetos. Tradução 7° edição. São Paulo, Cengage Learning. 2011. 809 p. FUJIHARA, R. T. ; FORTI, L.C.; ALMEIDA, M.C.; BALDIN, E.L.P. Insetos de importância econômica: guia ilustrado para identificação de famílias. Botucatu: FEPAF. 391 P. 2011. 6BAV038 – Entomologia 1 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA GALLO, D. et.al. Entomologia Agrícola. Fealq, 1 ed., 920p., 2002. ALMEIDA, L.M.; COSTA, C.S.R; MARINONI, L. Manual de Coleta, Conservação, Montagem e Identificação de Insetos. São Paulo: Editora Hollos, 1998. 78 p. 6BAV038 – Entomologia 1 7 - BIBLIOGRAFIA GULLAN,P.J., CRAUSTON,P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. 3ª Ed. Roca., 429p., 2007. BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 968 p. 6BAV038 – Entomologia 1 Anatomia externa - Insecta 6BAV 038 ENTOMOLOGIA I - AGRONOMIA Prof. Dr. João Antonio Cyrino Zequi CLASSIFICAÇÃO • FILO ARTHROPODA – Subfilo Hexapoda • - CLASSE COLLEMBOLA • - CLASSE PROTURA • - CLASSE DIPLURA • CLASSE INSECTA (Linnaeus, 1758) CLASSIFICAÇÃO O que são insetos? Invertebrados, Filo Arthropoda, Subfilo Hexapoda: - Possuem três pares de pernas - Um par de antenas - Corpo dividido em 3 tagmas: cabeça, tórax e abdômen - São ectognatos: possuem peças bucais expostas Há cerca de 1 milhão de espécies reconhecidas pela ciência - 70% de todas as espécies de animais - 10% são pragas agrícolas O que é Entomologia? Entomologia é a ciência que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e relações com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente; Estudo dos Arthropoda Hexapoda ou insetos; A palavra Entomologia é proveniente da união de dois radicais gregos, entomon (inseto) e logos (estudo); Empregada desde Aristóteles (384-322 a.C.) para designar “estudo dos insetos”. ENTOMOLOGIA FINALIDADE E MODALIDADE • Finalidade:Estudos Gerais e especificos • Modalidades: • - Entomologia Morfológica • - Entomologia Anatomica • - Entomologia Fisiológica • - Entomologia Biológica • - Entomologia Ecológica • - Entomologia Sistemática • - Entomologia Médica • - Entomologia Veterinária • - Entomologia Agrícola • - Entomologia Forense • - Entomologia Florestal • - Entomologia Econômica • - Entomologia Paleológica • - Entomologia Toxicológica • - Entomologia Química • - Entomologia Industrial Entomologia Agrícola DIVERSIDADE - ÊXITO • Diversidade: - 55% de todos os seres vivos - 72% dos animais - 84% dos artropodas Êxito - A mais de 300 milhões de anos - Vôo - Adaptabilidade - Exoesqueleto - Tamanho - Metamorfose - Tipos especiais de reprodução Cerca de 1.113.000 espécies CARACTERÍSTICAS GERAIS • Tamanho: mm – 30cm • Corpo: Cabeça – Tórax – Abdome Cabeça: Seis segmentos fundidos - Duas antenas – Díceros - Dois olhos compostos - Três ocelos - Peças bucais: Labro, Mandibulas, Maxilas, Lábio, Hipofaringe e Epifaringe CARACTERÍSTICAS GERAIS • Respiraçao • Traqueal: - Espiráculos pares – Troncos traqueais – Traqueolos Desenvolvimento: - Direto: ovo – geade – adulto - Indireto: ovo – larva ou ninfa ou náiade – pupa - imago Diversidade - Descritas: Aproximadamente 1 milhão de espécies - Estimadas 2 a 10 milhões - Novas: 5 mil por ano CARACTERÍSTICAS GERAIS • Tamanho • - menos que 1 mm a mais de 30 cm • - Menor que os maiores protozoários • - Maior que os menores vertebrado • Menores • - Microhimenoptera = 0,21 mm • - Microdiptera = 0,6 mm • - Microcoleoptera = 0,8 mm • - Microlepidoptera = 5 mm • Maiores • - Serra-pau = 20 cm • - Bicho-pau = 26 cm • - Mariposa = 28 cm CLASSE INSECTA •Mais diverso e abundante grupo de artrópodes •Existem mais espécies de insetos do que todas as outras classes de animais em conjunto. •Estimado = 10 milhões; •Entomologia = estudo dos insetos; Sucesso = implica em adaptações morfológicas CLASSE INSECTA - IMPORTÂNCIA Bombyx mori - macho Domesticação Seda usada a séculos CLASSE INSECTA IMPORTÂNCIA Abelha africanizada Abelha africana Apis mellifera scutellata 100 bilhões Polinização CLASSE INSECTA - IMPORTÂNCIA Cornitermes cumulans (Familia Termitidae) Dentes basais Fontanela pequena CLASSE INSECTA - IMPORTANCIA Limpam um ao outro (peças bucais) Habitats subterrâneos úmidos Habitats secos (acima do solo) Cupinzeiros (9 metros) Camada externa => saliva e terra (proteção) Endoécia ou câmara nupcial Periécia ou canais de comunicação Paraécia ou bolsa de manutenção climática Câmara de celulose (crias ) Convertem celulose em solos tropicais CLASSE INSECTA - IMPORTÂNCIA Quitina Anticoagulante; Acelera cura de machucados, queimaduras; Reduz colesterol; Transporte de fármacos antialergênicos Fornecem poderosos plásticos biodegradáveisMelhora a remoção de poluentes no tratamento de esgoto CLASSE INSECTA - IMPORTÂNCIA Dactylopius coccus Produção de corante carmin vermelho Opuntia sp. Kerria laca – goma laca (verniz comercial Tagmatização Cabeça (antenas e peças bucais) Olho composto = visão protórax mesotórax metatórax Perna e asa (diptero ou tetráptero) Perna e asa (tetráptero) ou balancins –Diptera) 11 segmentos e apêndices (cercos e ovipositor) Tegumento – o sucesso para o ambiente terrestre Mole, flexível, elástica ou carapaça rígida Quitina Ausência de quitina Tegumento – o sucesso para o ambiente terrestre Proteção dessecação, esmagamento, gases deletério e água Escleritos => conjunto formam exoesqueleto Tegumento = epiderme e cutícula ou exoesqueleto Tegumento – o sucesso para o ambiente terrestre Epicutícula -Ausência de quitina; -Formada por ceras, ácidos graxos e glicoproteinas e lipidios; -Impermeável a água; -Protege desidratação 3µm a 0,1µm Mimetismo, camuflagem, refletir radiação solar e ultravioleta Tegumento – o sucesso para o ambiente terrestre 10µm a 0,5mm Quitina e proteína Amino-açúcar (N-acetil-D- glicosamina com ligações ß (1-4) polissacarídeo Esclerotização (proteínas insolúveis em água) Exoesqueleto e articulações Resilina (proteína elástica) Auxilia hematofagia Reprodução Armazenamento de alimento Placa com função específica ligadas por suturas Prolongamentos cuticulares Espinho multicelular cerda acantos microtríquio Anatomia externa - Cabeça Insecta (morfologia) - Eixos Eixos do corpo Cabeça – anatomia externa - cabeça Origem metaméria => seis segmentos embrionários Cabeça – anatomia externa - cabeça Origem metaméria => seis segmentos embrionários segmento ocular - dá origem aos olhos compostos segmento antenal - dá origem às antenas segmento intercalar - que forma a porção posterior do cérebro segmento mandibular - que forma as mandíbulas segmento maxilar - que forma as maxilas segmento labial - que forma o lábio inferior Endoesqueleto Fixação de músculos e resistência a cápsula cefálica Cabeça – anatomia externa Cabeça – anatomia externa Fonte: Ebras, 2010 ÓRGÃOS DOS SENTIDOS - VISÃO Cegos Espécies subterrâneas Endoparasitas Estrutura fotorreceptiva Célula nervosa (Microvilosidades compactas com pigmentos visuais) Luz => rabdoma => altera configuração pigmento => mudança no potencial elétrico da membrana celular => sinapse quimica => cérebro omatídio Órgãos dos sentidos - Visão Poder de resolução de imagens Sensibilidade à luz Órgãos dos sentidos – Estemas Lagarta Eruciforme Únicos órgãos visuais de larvas de insetos holometábolos (ocelos larvais) 1 a 7 pares Único rabdoma Cada estema uma direção diferente Alta sensibilidade à luz Poder de resolução baixo Vespa Symphyta Órgãos dos sentidos – Ocelos Adultos e ninfas (ocelos dorsais) Tipicamente três ocelos Muitos rabdômeros (alguns neurônios) Integram a luz em grande campo visual Sensíveis a baixa intensidade luminosa Mudanças sutis de luminosidade Órgãos dos sentidos – Olhos compostos Quase 360° graus de espaço visual Unidade funcional omatídio 6, 8 a 10 Foca a luz Série de pontos justapostos (olho de aposição) Olhos de superposição => insetos noturnos Órgãos dos sentidos – visão aposição, superposição aposição superposição Tapetum (“espelho na base das células retinulares” Órgãos dos sentidos – visão a cores Memoriza formas e padrões sofisticados Perseguem presas com vôo rápido e acrobático Visão binocular – localizar presa Órgãos dos sentidos – visão a cores Diversas classes de células retinulares Sensibilidades espectrais Variações na estrutura molecular dos pigmentos Polinizadores (visitantes de flores) Alguns são pentacromáticos => 5 classes de receptores Maioria percebe luz ultravioleta Padrões atrativos das flores visíveis no ultravioleta Detecção de luz polarizada Antena Antenômeros ou artículos (modificações) órgão de Johnston (função auditiva) Origem no segmento antenal – ligada ao deutocérebro Função tátil Olfativa Fosseta antenal (escrobo) Músculos escapulares Mebrana articular Sutura antenal Esclerito antenal antenífero Antena Antenômeros ou artículos (modificações) órgão de Johnston (função auditiva) Função tátil Olfativa (órgãos quimiorreceptores) Geniculada => rainha (10 segmentos ou 3.000 placas olfativas Operária => 10 segmentos ou 6.000 placas olfativas Zangão => 11 segmentos ou 30.000 placas olfativas Placóide Tricóide basicônico Antena preensora => cópula Tipos de antenas Tipos de antenas filiforme setácea Mais de 150 antenômeros Mesmo diâmetro antenômeros Tipos de antenas clavada fusiforme borboletas mariposas Tipos de antenas moniliforme Tenebrionidae Tipos de antenas Brachycera Tipos de antenas Capitada (broca do café) imbricada Antenômeros móveis Broca-do-café Calosoma Tipos de antenas verticilada serreada Buprestiforme Tipos de antenas Elateridae denteada lamelada Tipos de antenas Geniculada Tipos de antenas Tipos de antenas Fossetas antenais Tipos de peças bucais Apêndices articulados na parte inferior da cabeça Agnatos: não possuem aparelho bucal funcional. Ocelos Adultos de Ephemeroptera Fúrcula Entognatos: as peças bucais Estão ocultas em cavidade na cabeça Diplura, Protura e Collembola Ectognatos – peças bucais expostas Demais ordens Peças bucais (segmentos mandibular, maxilar e labial) •Peça bucal mastigadora •Sugador maxilar •Sugador labial •Aparelho lambedor função sensorial (gustativo) Esclerito abaixo do clípeo (lábio superior) cortar, perfurar, triturar, moldar, transportar alimentos Sensorial e auxilio na manipulação alimento táctil, fecha a cavidade pré-oral táctil e gustativa Fusão dois escleritos embrionários Peças bucais Função sensorial (tátil) Musculatura para lacinia e gálea e palpos uncos Palpífero Fusão de duas maxilas Pós-mento Tátil (olfativa) Peça bucal mastigador Peça bucal primitiva Peça bucal mastigador Sugador labial -hexaqueta Sugador labial -tetraqueta Sugador labial -diqueta Sugador labial -triqueta Mosquito pólvora Adaptações peças bucais Peça bucal – Apis mellifera Mandíbula => abrir alvéolos (rainha e zangão) Mandíbula => abrir alvéolos, moldar a cera, coletar própolis, limpeza na colméia (operárias) Peça bucal – Apis mellifera Sugar néctar das flores e outros liquidos (bomba) Palpos => proteção para a glossa Maior => mais produtora Glândulas hipofaringeanas Salivares Mandibulares Geléia real e outras enzimas de transformação cortar e manipular cera, própolis e pólen alimentar as larvas, limpar os favos, retirar abelhas mortas do interior da colméia e na defesa. Posição das peças bucais Opistognata Prognata Hipognata Tipo de aparelho bucal (imaturo e adulto) Menorrrincos Aparelho sugador labial ninfas adultos Hemiptera Phthiraptera Thysanoptera Tipo de aparelho bucal (imaturo e adulto) Menognatos Aparelho mastigador ninfas adultos OrthropteraDermaptera Coleoptera larvas Tipo de aparelho bucal (imaturo e adulto) Metagnatos Aparelho mastigador (larva) Sugador maxilar Lambedor CÉRVIZ OU PESCOÇO Região entre cabeça e o protórax Escleritos laterais Colarinho membranoso Microtórax ou parte posterior do segmento labial ou parte anterior do protórax Partes do segmento labial e protorácico Episterno torácico CÉRVIZ OU PESCOÇO Movimentos de distensão e retração Limitados movimentos => rotação Tórax (segundo tagma) Presença de apêndices locomotores pernas asas Pernas atrofiadas => cochonilhas Tórax (articulação pernas) episterno epimero Sutura pleural Esclerito pleural Membrana coxal Esclerito coxal trocantino mero Simples ou dítroco Nymphalidae (pernas anteriores atrofiadas) Tórax (segundo tagma) M es o to ra x M et at o ra x Constituição de um segmento torácico 14 escleritos no total Tergitos (8) Em contato tergo Apêndices torácicos (pernas) Apêndices locomotores => terrestres ou aquáticos Assumem diversas funções além da locomoção Pernas protorácicas, mesotorácicas e metatorácicas Perna típica Apêndices torácicos (pernas) Articulação com o tórax Perna Variam de 1 a 5 Homômeros => mesmo número de tarsômeros nas 3 pernas (monômeros, dímeros, trímeros, tetrâmeros e pentâmeros) Criptotetrâmero Criptopentâmero Heterômeros => 3-5-5, 4-5-5, 5-4-4, 5-5-4 (fórmula tarsal) Perna – musculatura e articulações Tipos de pernas Pernas ambulatórias Adaptadas a andar e correr Sem modificações Mais curtas Mais longas Tipos de pernas Pernas saltadoras ou saltatórias Fêmur e tíbia desenvolvido e alongado 100 vezes o tamanho do inseto no salto Tipos de pernas Pernas nadadoras ou natatórias Fêmur, tíbia e tarsos achatados (remo) Cerdas que auxiliam locomoção Tipos de pernas Pernas Preensoras Fêmur desenvolvido com sulco onde se aloja a tíbia recurvada Tipos de pernas Pernas Raptadoras ou raptatórias Mantodea Neuroptera Fêmur e tíbia com espinhos e dentes Predadores (pernas protorácicas) Tipos de pernas Fossoriais ou escavadoras Tarsos modificados em “digitus” Tíbia em forma de lâmina larga Gryllotalpidae (paquinha) Scarabaeidae Tipos de pernas Escansoriais Tíbia, tarso e garra tarsal (agarrar) Phthiraptera - Anoplura Tipos de pernas Coletoras basitarso Corbícula com pólen (tíbia) Cerdas no basitarso Tipos de pernas Coletoras basitarso Corbícula com pólen (tíbia) e resinas Limpador de antena Limpeza dos olhos Tipos de pernas Adesivas Alguns besouros aquáticos (machos) Tarsômeros das pernas anteriores dilatados e pilosos (ventosas) Locomoção – Tipos de pernas (revisão) Asas • Apêndices torácicos, evaginações da parede corporal – Veias: expansões esclerotizadas – Sustentação, nutrição – Taxonomia • Dois pares de asas, em geral • Função: locomoção – Alimentação – Fuga – Reprodução Asas (apêndices mesotórax e metatórax) Ápteros 1 Par 2 Pares tetrápteros dipteros Bombyx mori (aptésicos) Não usa para locomoção Asas • Localização: Mesotórax e metatórax • Dorsalmente, entre notos (tergos) e pleuras Asas Asas : Classificação Ápteros (0) Tetrápteros (2 pares) Dípteros ( 1 par) Aptésicos: Bombyx mori Não usa para locomoção • Quanto ao número de asas: Asas : Áreas, Ângulos e Margens • Ângulos e Margens (bordos): • Áreas (regiões): Asas : Áreas Pterália • Áreas: delimitadas por linhas de dobras e flexão Asas : Estrututas Pterália => porção membranosa que contém um conjunto de escleritos que se liga ao tórax Asas: Estruturas • Pterostigma: pequena mancha na margem costal das asas • reduz vibração das asas durante vôo • Odonata (libélulas) • Importância Taxonômica Asas: Estruturas Tachinidae Álula ou Caliptra => 1 par de lobos; estrutura rígida sobreposta pela asa membranosa; proteção dos halteres. Asas: Venação • Veias: estruturas tubulares • Preenchidas com Hemolinfa: nutrição • Células: entre as veias Veias longitudinais Veias transversais Célula aberta • Células abertas: estende-se até a margem da asa • Células fechadas: rodeada por nervuras Célula fechada Asas: Venação •Costal (C) •Subcostal (Sc) •Radial (R) •Media (M) •Cubital (Cu) •Anal (A) •Humeral (h) •Radial (r) •Setorial (s) •Radiomedial (rm) •Medial (m) •Mediocubital (m-cu) •Cubitoanal (cu-a) Longitudinais Transversais Sistema Comstock - Needham Asas: Estruturas de acoplamento Vespidae • Acoplamento: eficiência aerodinâmica A) Hâmulos: ganchos na asa posterior que se preendem no espessamento da margem anal na asa anterior Asas: Estruturas de acoplamento B) Jugo (acoplamento jugado): lingueta, lobo jugal desenvolvido projetando-se da margem anal Automeris sp. Asas: Estruturas de acoplamento Noctuidae C) Frênulo (acoplamento frenulado): cerdas na asa posterior que se prendem ao retináculo na asa anterior Asas: Estruturas de acoplamento • Acoplamento Amplexiforme: sobreposição asa anterior e posterior Morpho achilles (capitã-do-mato) Tipos de Asas Membranosa (Lepidoptera) Reticulada Halteres Hemiélitro Élitro Membranosa (Odonata) Tipos de Asas 1. Membranosa • Asa fina e flexível • Muitas nervuras ou poucas nervuras • A maioria dos Pterigota possuem ao menos 1 par “Pêlos”, “espinhos” (cerdas) “Escamas” (cerdas modificadas, achatadas) Tipos de Asas 2. Tégmina • Aspecto pergaminoso, coriáceo • Estreita e alongada • Baratas, gafanhotos, grilos, louva-Deus Tipos de Asas 3. Élitro • Asa anterior dura recobrindo a posterior (dobrada) • Córnea •“estojo” • Estabilidade no vôo • Besouros (coleópteros) Pseudo-élitros Tipos de Asas 4. Hemiélitro • Parte basal dura • Apical flexível com veias • Característica de Hemiptera • Partes da asa: importância taxonômica Tipos de Asas 5. Franjada Tripes (Thysanoptera) • Asa Alongada com longas cerdas laterais (“franjas”) Tipos de asas Halteres ou Balancins • Asas posteriores atrofiadas • Função equilíbrio • Diptera (moscas, mosquitos) Tipos de Asas Pseudo-Halteres • Asas anteriores atrofiadas • Machos de Streptsiptera Asa (áreas, dobras e margens) Pterália => porção membranosa que contém um conjunto de escleritos que se liga ao tórax Asa (áreas, dobras e margens) Venação Veias e células: Extrema importância na taxonomia de Lepidoptera, Diptera, Hymenoptera, Odonata e outros. Tipos de Asas Membranosa • Asa fina e flexível • Veias distintas • Coberta por cerdas ou escamas • A maioria dos Pterigota possuem ao menos 1 par Tipos de Asas Tégmina • Aspecto pergaminoso, coriáceo • Estreita e alongada • Baratas • Gafanhotos • Grilos • Louva-Deus Tipos de Asas Hemiélitro • Parte basal dura • Apical flexível com veias • Percevejos •Baratas D’água Tipos de Asas Élitro • Asa anterior dura recobrindo a posterior • Estabilidade no vôo • Besouros • Tesourinhas Tiposde asas Halteres ou Balancins • Asas posteriores atrofiadas • Função equilíbrio • Moscas • Mosquitos • Varejeiras • Mutucas Tipos de asas e estruturas Tachinidae Caliptra => estrutura rígida sobreposta pela asa membranosa álula Tipos de Asas Pseudo-Halteres • Asas anteriores atrofiadas • Machos de Streptsiptera Tipos de Asas Franjada Tripes Asa Alongada com longas cerdas laterais Estruturas de acoplamento Maior eficiência ao vôo Cerdas ou várias cerdas no ângulo humeral Tufo de cerdas ou dobras Noctuidae Macho 1 cerda Fêmea 2 a 3 Margem costal da asa Prende-se margem anal anterior da asa Vespidae Estruturas de acoplamento Projeção do lobo jugal (anterior) Encaixa margem costal da asa posterior Algumas mariposas Automeris sp. Estruturas de acoplamento Amplexiforme (expandidas uma sempre, sobreposta sobre a outra). Morpho achilles (capitã-do-mato Nymphalidae - Morphinae Tipos de Abdome Séssil ou Aderente Abdome liga-se ao tórax em toda sua largura •Baratas •Besouros •Gafanhotos Tipos de Abdome Livre Constrição pouco acentuada na união do tórax com o abdômen • Moscas • Abelha • Borboletas Tipos de Abdome Pedunculado Constrição acentuada no 2° e ou 3° segmento abdominal. 1 seg. abdominal fundido ao metatórax •Vespas •Formigas Propódio ou epinoto 6 a 9 segmentos abdominais gáster pigídeo Formas de abdome Cilíndrico fusiforme baciliforme globuloso oblongo triangular conexivo Segmentação abdome Segmentos viscerais Segmentos genitais (8 e 9) Espiráculos para troca gasosa (pleuritos) Ânus último segmento Abertura genital 8 ou 9 Segmento 8 (primeiras valvas) Esterno => placa genital feminina Segunda e terceira valva (ovipositor) Urômeros => embriologicamente 12 Nos adultos => periprocto (décimo segundo) Segmentação abdome Abertura genital Segmentos 10, 11 e 12 Modificados, atrofiados ou vestigiais 11 e 12 => embriões 10 => presente e modificado, obliterado ou fundido ao 11. Segmento 11 Placa epiprocto (tergal) e paraprocto (pleural) e hipoprocto Segmentação abdome 12 segmentos Orthoptera Maioria 11 segmentos Ordens superiores = 10 segmentos Muitas vezes 9 segmentos distintos Periprocto (contém o ânus) Cerco mediano Apêndices abdominais Rudimentos de apêndices abdominais durante o embrião => funcionais nos adultos Cercos 11 (segmento) Estilos abdominais => locomoção Vesículas eversível – apoio abdome Preensora => articulado na parte (látero-dorsal – 11° segmento) Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera, Neuroptera => sem cercos Ovipositor Placas pleurais do 8° segmento Primeiras valvas Esterno => placa genital feminina 2° e 3° valvífero 9° segmento 11° segmento ânus Ovipositor - ferrão Presente em rainhas e operárias Operárias => defesa Rainha => guia de ovos Estilete (perfura) e lanceta (injeta veneno) Ovipositor - ferrão Nono segmento Hábito parasitóide são utilizados no controle biológico de várias pragas importantes Apêndices abdominais Segmento 11 => sensorial (cercos) Hemiptera, Neuroptera, Lepidoptera, Diptera, Coleoptera, Hymenoptera => sem cercos Sócios => processos apendiculares móveis, laterais, segmento 10 (Lepidoptera e Hymenoptera) Estilos => sensoriais Partes laterais ou posterior do ventre Apêndices abdominais Apêndices abdominais Sifúnculo => excretar excesso de seiva e água Sifão respiratório
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