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GERENCIA E ANALISE DE REDES06

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09/04/2019 Disciplina Portal
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Gerência e Análise de Redes
Aula 6 - Estudo de protocolos das camadas de
aplicação e de transporte
INTRODUÇÃO
Nesta aula, você aprenderá a analisar protocolos de camada de aplicação como o Telnet, o FTP, o SMTP e o DNS
através de experimentos práticos.
Para a análise de cada um desses protocolos, será usado o software Wirshark. Com ele, capturaremos PDUs (packet
data units) de cada um dos protocolos de aplicação citados, e realizaremos uma depuração passo a passo do
signi�cado de cada PDU, bem como de sua relação com os comandos dados pelos usuários/clientes.
Bons estudos!
09/04/2019 Disciplina Portal
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OBJETIVOS
Aplicar os conceitos de modelos de camadas para depurar a aplicação de terminal remoto (Telnet) e para aplicação de
correio eletrônico (SMTP);
Aplicar os conceitos de modelos de camadas para depurar a aplicação de transferência de arquivos (FTP);
Aplicar os conceitos de modelos de camadas para depurar a aplicação de resolução de nome das Internet (DNS).
09/04/2019 Disciplina Portal
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TELNET
O Telnet é um protocolo padrão de camada de aplicação da internet. Seu objetivo é permitir que usuários usem um
terminal de linha de comando para enviar comandos a servidores remotos, conforme mostrado no esquema a seguir.
Fonte da Imagem:
Observe:
Os comandos são digitados no lado cliente (direita) e transmitidos ao servidor para ser executado lá (esquerda).
As mensagens de retorno de comandos são enviadas de volta ao cliente e apresentadas em seu terminal de linha de
comando local (direita).
O Telnet se apoia em uma conexão TCP (glossário) (camada de transporte) para enviar dados em formato texto puro
(ASCII), caractere a caractere.
09/04/2019 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
É importante saber:
Frequentemente, o TELNET é visto como um protocolo de camada de aplicação dos bytes digitados pelo usuário
através de uma conexão TCP até o aplicativo servidor.
Quando o aplicativo servidor gera bytes, eles também são transferidos pela mesma conexão TCP em que o cliente
enviou dados.
As especi�cações básicas do Telnet estão disponíveis no RFC (glossário) 854, enquanto as numerosas opções são
descritas nos RFC 855 a 861.
Nesta aula, usaremos o Telnet para estabelecer conexão TCP com determinados servidores (como SMTP), com o
objetivo de analisar em detalhes o funcionamento desses protocolos. Isso é possível pois os protocolos públicos de
camada de aplicação da internet geralmente trocam mensagens texto em ASCII para enviar comandos/respostas entre
o cliente e o servidor.
Tendo em mente que o Telnet se propõe exatamente a enviar bytes de texto ASCII entre as duas pontas conectadas,
então a aplicação do Telnet para análise mais detalhada de protocolos de aplicação se torna natural.
WIRESHARK
Vamos, então, primeiramente, usar o Wireshark para capturar o tráfego de uma sessão Telnet e analisarmos os PDUs
(Packet Data Units) (glossário) capturados e, assim, compreendermos o funcionamento do Telnet.
Para esse experimento, usaremos um cenário que envolve um cliente Telnet rodando via terminal do Windows 10 (IP:
192.168.10.176) e um servidor Telnet rodando em uma workstation com o sistema operacional HP-UX (IP:
192.168.10.25). A sessão Telnet que analisaremos é bastante simples e envolve apenas dois passos:
No Wireshark, habilitamos dois �ltros:
09/04/2019 Disciplina Portal
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A imagem a seguir apresenta o terminal de login Telnet resultante do comando dado no passo 1, bem como o
resultado da captura dos PDUs transmitidos até o momento em que a tela de login é mostrada.
Os três primeiros PDUs estão relacionados ao estabelecimento de conexão TCP, na camada de transporte, entre o host
cliente e o host destino (porta Telnet: 23), através do Three-Way Handshake (apresentação de três vias) já estudado
neste disciplina.
Fonte da Imagem:
Observe:
Logo, em seguida, o Telnet gera vários pacotes de dados (suprimidos aqui por questão de espaço) relativos ao acordo
de opções usadas na sessão Telnet e na transferência do texto a ser apresentado na tela de login.
Após o login, iniciamos o passo 2, que consistiu em digitar o comando ls.
PDUs gerados pelo comando ls
Como mostrado na imagem abaixo, esse comando gerou seis PDUs. Vamos ver agora cada um deles.
PDU 1
O PDU de número 1, em destaque na imagem, é uma mensagem de dados trafegando no sentido cliente-servidor. O
conteúdo dessa mensagem é o primeiro caractere do comando ls, ou seja, o l. Essa mensagem está encapsulada em
um segmento UDP (glossário).
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PDU 2
O PDU de número 2, em destaque na imagem abaixo, é a mesma mensagem Telnet, com o mesmo conteúdo, mas
trafegando no sentido servidor-cliente.
Essa é uma característica do protocolo Telnet. Cara caractere digitado pelo usuário é transmitido em um PDU ao
servidor e, após o aplicativo Telnet servidor receber o caractere/byte, ele emite um eco com o mesmo caractere de
volta ao cliente.
Quando o usuário digita um caractere, o aplicativo Telnet o transmite ao servidor e só apresentará o caractere digitado
na tela do cliente quando o eco chegar.
Você deve se sentir seguro com o fato de que esse processo nada tem a ver com a transmissão con�ável do TCP. Ao
contrário, serve apenas para que mesmo um usuário leigo perceba como está o tempo de ida e volta entre o cliente e o
servidor e, ao ver o caractere apresentado na tela, se sinta seguro com o fato de que o caractere foi compreendido pelo
processo Telnet servidor.
PDU 3
Em seguida, no PDU de número 3, destacado na imagem abaixo, observamos que o TCP (camada de transporte) do
cliente automaticamente emitiu uma con�rmação ao TCP do servidor para informá-lo que o cliente recebeu
corretamente o eco.
09/04/2019 Disciplina Portal
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PDU 4
O PDU de número 4, em destaque na imagem abaixo, é uma mensagem de dados trafegando no sentido cliente-
servidor.
O conteúdo dessa mensagem é o segundo caractere do comando ls, ou seja, o s. Essa mensagem está encapsulada
em um segmento UDP.
PDU 5
O PDU de número 5, em destaque na imagem abaixo, é uma mensagem Telnet que carrega o eco do segundo caractere
do comando ls.
PDU 6
09/04/2019 Disciplina Portal
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Em seguida, no PDU de número 6, destacado na imagem abaixo, observamos que o TCP (camada de transporte) do
cliente automaticamente emitiu uma con�rmação ao TCP do servidor para informá-lo que o cliente recebeu
corretamente o eco do segundo caractere transmitido.
, Em resumo, o Telnet seguirá agindo da forma que vimos acima para cara caractere digitado pelo usuário no terminal cliente., ,
Quando o usuário terminar de emitir comandos a serem executados pelo Telnet Servidor, ele pode entrar com o comando exit, que
fará com que TCP (camada de transporte) do lado cliente e do lado servidor �nalizem a conexão e terminem a sessão Telnet.
CORREIO ELETRÔNICO
A seguir, examinaremos os protocolos de camada de aplicação que estão no núcleodo correio eletrônico da internet.
Mas, antes de entrarmos nessa discussão, vamos analisar uma visão geral do sistema de correio da internet e de seus
componentes principais.
A imagem abaixo apresenta uma visão do sistema de correio da internet.
Veja que há três componentes principais:
AGENTES DE USUÁRIO (CLIENTES DE E-MAIL)
Permitem que usuários leiam, respondam, encaminhem, salvem e componham mensagens.
O Thunderbird, o Microsoft Outlook, o Windows Mail e o Apple Mail são alguns exemplos de clientes de e-mail.
SERVIDORES DE CORREIO
Quando um usuário termina de compor seu e-mail, seu cliente de e-mail envia a mensagem para seu servidor de correio usando o
protocolo SMTP.
Nesse servidor, a mensagem é colocada em sua �la de mensagens de saída. Quando chegar a hora dessa mensagem ser servida,
ela será transferida para o servidor de e-mail do usuário destino através do protocolo SMTP.
Servidores de correio formam o núcleo da infraestrutura do e-mail. Cada destinatário tem uma caixa postal (caixa de entrada,
inbox) localizada em um desses servidores.
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Quando um usuário quer ler uma mensagem, seu cliente de e-mail transfere a mensagem de sua caixa postal, localizada em seu
servidor de correio.
SMTP (SIMPLE MAIL TRANSFER PROTOCOL)
O esquema a seguir mostra que uma mensagem típica inicia sua jornada no agente de usuário do remetente, vai até seu servidor
de correio (via SMTP) e viaja até o servidor do destinatário (também via SMTP), onde é depositada na caixa postal.
Quando o usuário destinatário quer acessar as mensagens de sua caixa postal, ele se conecta (via POP3 ou IMAP) ao servidor de
correio que contém sua caixa postal.
Todos os protocolos envolvidos nessa comunicação usam o TCP na camada de transporte.
ANÁLISE DO SMTP
Nossa análise do SMTP envolverá um cenário simples em que o usuário opera um cliente de e-mail a partir de seu host
(192.168.10.176), de onde redige um e-mail destinado ao destino@servidor.com. O endereço de remetente do e-mail é
remetente@meuservidor.com. O assunto do e-mail é AssuntoTeste.
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Fonte da Imagem:
Observe:
A imagem mostra a captura de PDUs logo após o usuário remetente clicar no botão “enviar” de seu cliente de e-mail.
Como nosso objetivo é analisar somente o SMTP (camada de aplicação), os segmentos TCP foram marcados com
uma cor escura, para que possamos nos concentrar unicamente nas mensagens de camada de aplicação do SMTP. Ou
seja, para manter nossa discussão na camada de aplicação, ignoraremos o three-way handshake do TCP, que precede
a troca de dados SMTP, bem como qualquer outro segmento de controle TCP.
PDUs capturados pelo Wireshark
Imediatamente após o estabelecimento da conexão TCP (portas 25 - desatualizada ou 587 – padrão atual), os
seguintes PDUs foram capturados pelo Wireshark:
PDU 63
O servidor SMTP enviou ao cliente a mensagem “220 meuservidor.com ESMTP Post�x”.
Essa é uma mensagem de boas-vindas que informa ao cliente à qual servidor ele se
conectou, bem como o protocolo de envio de e-mails que ele usa (ESMTP – SMTP
Extendido) e, ainda, qual é o software servidor de e-mail usado (Post�x).
PDU 64
O cliente envia a mensagem SMTP “EHLO 192.168.10.176”, se identi�cando ao servidor.
PDU 66
O servidor transmite ao cliente a mensagem SMTP “250 correio.ien.gov.br | 250 PIPELINE...”.
PDU 67
O cliente informa ao servidor que tem um e-mail a ser entregue, cujo remetente é
remetente@meuservidor.com.
PDU 68
O Servidor informa ao cliente que compreendeu a mensagem e que o cliente pode enviar o
próximo comando.
PDU 69
O cliente informa ao servidor que tem um e-mail a ser entregue a destino@servidor.com.
PDU 70
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O servidor informa ao cliente que compreende e conhece o destinatário do e-mail.
PDU 71
O cliente envia a mensagem SMTP “DATA” para informar ao servidor que começará a enviar
o conteúdo do e-mail.
PDU 72
O servidor informa ao cliente que tudo bem, e que, ao �nal do conteúdo do e-mail, o cliente
deve enviar os “ ” (dois pares de caracteres Carriage Return e Line
Feed) para indicar que o conteúdo do e-mail acabou.
PDU 74, 75, 77 e 79
O cliente emite três pacotes de dados com o conteúdo do e-mail, com tamanhos de 310,
1590 e 258 Bytes, respectivamente, e segue a instrução de preencher o �nal do e-mail com “
”, para que o servidor identi�que que o conteúdo do e-mail terminou.
PDU 81
O servidor de e-mail informa ao cliente que a mensagem foi recebida, compreendida, foi
marcada com a identi�cação B0C513F82 e que será colocada na �la para ser enviada ao
“servidor.com” assim que possível.
PDU 82
O cliente envia a mensagem SMTP “QUIT” para informar ao servidor que deseja terminar a
sessão.
PDU 85
O servidor SMTP envia a mensagem “Bye” ao cliente informando que compreendeu o
término da sessão e que está ok para a �nalização da sessão.
Saiba mais!
, Embora nossa análise de PDUs trocados durante uma sessão SMTP de envio de e-mail tenha parado por aqui, tenha em mente
que outra sessão similar a essa será iniciada partindo de “meuservidor.com” para “servidor.com”., , Nesse momento, a mensagem
B0C513F82 será passada de um servidor para outro e será armazenada na caixa de entrada do usuário destino.
A porta 25 do SMTP
09/04/2019 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1979387&classId=1118909&topicId=0&enableForum=S&enableMe… 12/20
A porta 25 do SMTP, por ser utilizada há mais tempo, possui uma vulnerabilidade maior a ataques e interceptação de
mensagens, além de não exigir autenticação para envio das mensagens, ao contrário da 587 que oferece essa
segurança a mais.
A medida foi tomada através do CGI, a �m de minimizar a quantidade de SPAMs que circulam por domínios brasileiros,
a partir da constatação de que, no início de 2010, o Brasil estava em segundo lugar no ranking mundial de envio de
SPAMs, devido a vulnerabilidades a malwares ou con�gurações feitas incorretamente.
Fonte da Imagem:
Segundo o Comitê Gestor da Internet, a intenção é que a porta 25 seja bloqueada, minimizando os riscos de invasão.
Por esses motivos, optou-se por adotar a porta 587, que, para retransmissão da mensagem, utiliza autenticação do
SMTP, di�cultando o uso indevido de contas de e-mail ou de máquinas como zumbis (método bastante utilizado por
spammers, em que máquinas de usuários aleatórios são usadas como emissores de SPAM, implicando na prática de
Spoo�ng, problema comum com usuários de e-mail).
FTP
Em uma sessão FTP típica (como mostra o esquema), o usuário, sentado à frente de um hospedeiro (o local), quer
transferir arquivos de ou para um hospedeiro remoto. Para acessar a conta remota, o usuário deve fornecer uma
identi�cação e uma senha. Após fornecer essas informações de autorização, pode transferir arquivos do sistema local
de arquivos para o sistema remoto e vice-versa, conforme ilustra a imagem a seguir.
A imagem abaixo ilustra a sessão FTP usada para gerar os PDUs a serem capturados pelo Wireshark que alimentarão
nossa análise desse interessante protocolo da camada de aplicação.
O cliente se conecta em um servidor FTP (192.168.10.15), realiza o login, entra no diretório teste, lista os arquivos
deste diretório e realiza download do arquivo “arquivo.txt”. Observe:
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Relação entre os comandos digitados pelo usuário e os
PDUs transmitidospela rede
A seguir, analisaremos a relação entre os comandos digitados pelo usuário e os PDUs desta sessão transmitidos pela
rede:
“ftp 192.168.10.25” (inicia o aplicativo FTP e solicita uma sessão FTP com o servidor
192l168.10.25)
PDU 4: Após estabelecimento da conexão TCP, o servidor envia o texto da tela de login a ser
apresentado para o cliente FTP;
PDU 6: O cliente FTP tentou ajustar o encoding de dados para o padrão UTF08;
PDU 7: O servidor FTP informou que não conhece esse encoding.
“Usuário (192.168.10.25 none)): joao”
PDU 9: O cliente envia a mensagem FTP “USER joao” informando que o usuário se
identi�cou, via teclado, como usuário João;
PDU 10: O servidor informa que o login deste usuário requer senha.
“331 Password required for ihs. Senha:”
PDU 12: O cliente envia a mensagem FTP “PASS minhasenha” informando que o usuário
digitou a senha “minhasenha”;
PDU 13: O servidor enviou mensagem FTP informando que o login do usuário foi efetuado
com sucesso. O cliente apresenta a respectiva mensagem na tela.
“cd teste”
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PDU 15: o cliente FTP enviou a mensagem FTP “CWD teste”, o que informa ao servidor que o
usuário deseja trocar de diretório para o diretório teste;
PDU 16: O servidor envia a mensagem FTP “250 CWD Sucessfull” para informar ao cliente
que a troca de diretório foi efetuada com sucesso. O cliente apresenta a mensagem “250
CWD command successful” ao usuário.
“ls”
PDU 18: O cliente envia a mensagem FTP “PORT 192,168,10,176,194,182” ao servidor para
informar que espera receber a listagem via uma nova conexão TCP no IP 192.168.10.176 (IP
do cliente) e porta (194*256 + 182 = 49846). Esse é o método padrão de�nido pelo FTP para
que o cliente informe ao servidor para que porta o servidor deve se conectar para enviar os
dados da listagem solicitada);
PDU 19: O servidor envia a mensagem FTP “200 PORT command successful” para informar
ao cliente que ele entendeu as instruções sobre qual porta do cliente deve ser usada para
enviar a listagem de arquivos solicitada. O cliente apresenta essa mensagem na tela;
PDU 20: Agora que o servidor entende como enviar dados ao cliente, o cliente efetivamente
envia a mensagem FTP “NLST” pedindo que o servidor lhe envie a listagem de arquivos
imediatamente;
PDU 26: O servidor informa (“150 Opening ASCII mode data connection for �le list”) ao
cliente mostrando a representação de dados que será usada para transferência da listagem
de arquivos. O cliente apresenta essa mensagem ao usuário para que ele saiba como se
dará a transmissão da listagem de arquivos;
PDU 27: O servidor envia um pacote de dados FTP (ftp-data) contendo a listagem de
arquivos solicitada pelo cliente. Ao receber a mensagem, o cliente apresenta a listagem de
arquivos ao usuário. Nesse exemplo, o único arquivo presente no diretório teste é
“arquivo.txt”;
PDU 31: O servidor envia a mensagem FTP “226 Transfer Complete” informando ao cliente
que terminou a transferência da listagem de arquivos com sucesso. O cliente FTP envia
essa mensagem ao usuário, juntamente com o total de bytes recebidos e a taxa de
09/04/2019 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1979387&classId=1118909&topicId=0&enableForum=S&enableMe… 15/20
transmissão.
“get arquivo.txt” (o usuário solicita o download de arquivo.txt.)
PDU 35: O cliente envia a mensagem FTP “PORT 192,168,10,176, 194,183” ao servidor,
instruindo-o a estabelecer uma nova conexão TCP via porta (194*245 + 183 = 49487) que
será usada para o envio de arquivo.txt;
PDU 36: O servidor envia a mensagem FTP “200 PORT command successfull” para informar
que compreendeu a informação de porta sobre a nova conexão TCP para envio de dados. O
cliente apresenta essa mensagem ao usuário;
PDU 37: O cliente envia a mensagem FTP “RETR arquivo.txt” ao servidor para efetivamente
solicitar que o servidor trans�ra o arquivo em questão ao cliente;
PDU 40: O servidor informa (“150 Opening ASCII mode data connection for �le list”) ao
cliente mostrando a representação de dados que será usada para transferência da listagem
de arquivos. O cliente apresenta essa mensagem ao usuário para que ele saiba como se
dará a transmissão da listagem de arquivos;
PDU 41: O servidor envia um pacote de dados FTP (ftp-data) contendo o arquivo “arquivo.txt”
pelo cliente. Ao receber a mensagem, o cliente inicia a gravação do arquivo recebido no
disco rígido local;
PDU 47: O servidor envia a mensagem FTP “226 Transfer Complete” informando ao cliente
que terminou a transferência da listagem de arquivos com sucesso. O cliente FTP envia
essa mensagem ao usuário, juntamente com o total de bytes recebidos e a taxa de
transmissão.
Caraterística interessante do FTP
A esta altura você deve ter notado que o FTP tem uma caraterística muito interessante: os comandos são enviados por
uma conexão TCP de controle e, sempre que há necessidade de troca de dados (como a listagem ou download de
arquivos), uma nova conexão TCP é aberta para transferência de dados, conforme indicado no esquema abaixo.
09/04/2019 Disciplina Portal
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Fonte da Imagem:
Observe:
O servidor usa a porta 21 para receber conexões FTP e para trocar mensagens de controle, e usa a porta 20 para
receber dados.
Instantes antes de iniciar um download ou listagem de arquivos, o cliente deve informar ao servidor qual será a porta
do lado do cliente usada para transferir dados.
Em nosso experimento, as portas escolhidas pelo cliente foram 49846, para listagem de arquivos, e 49847, para
download de arquivo.txt.
DNS
Fonte da Imagem:
A última análise que realizaremos nesta aula tem como alvo o protocolo de camada de aplicação DNS (Domain Name
System).
O objetivo do DNS é facilitar a vida dos usuários através da tradução de nomes de hosts (como o www.google.com) em
endereços IPs (por exemplo, 216.58.22.68).
Como os usuários leigos têm uma relação muito mais amigável com os nomes de hosts do que com os endereços IPs,
o DNS acabou se tornando importante para diversos outros protocolos de aplicação, incluindo a web e o e-mail.
O DNS é um protocolo interessante, pois é um componente fundamental da infraestrutura da internet, mas
implementado na camada de aplicação.
Análise de PDUs gerados por uma aplicação DNS
Para a análise de PDUs gerados por uma aplicação DNS, vamos considerar o cenário simpli�cado onde um usuário
abre um terminal de comandos e digita o comando “ping www.estacio.br”.
09/04/2019 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1979387&classId=1118909&topicId=0&enableForum=S&enableMe… 17/20
O ping é uma aplicação que testa a conectividade entre o localhost e o host informado no comando, bem como mede o
atraso de ida e volta.
Esse experimento está ilustrado na parte superior da imagem abaixo.
Fonte da Imagem:
Observe:
Logo após digitar o comando e teclar , a aplicação ping precisa obter o endereço IP relativo ao hostname
www.estacio.br. Para isso, é gerada uma consulta DNS direcionada ao endereço IP do servidor DNS local con�gurado
no host do cliente.
Como mostrado no lado direito da imagem, o primeiro pacote gerado após o início do ping é o PDU de número 1. Este
segmento UDP é direcionado à porta destino 53, que é a porta padrão DNS. O endereço IP destino do PDU é
192.168.1.32, indicando que esse é o servidor DNS con�gurado na máquina do usuário.
A identi�cação de transação é 0x595f. Cada sessão DNS possui uma identi�cação única. Isso é importante para quem
analisa PDUs de sessões DNS, pois é através desse valor que é possível identi�car quais PDUs DNS pertencem à
mesma sessão.
O Campo Queries do CabeçalhoDNS informa que o hostname que se deseja traduzir é www.estacio.br.
Ainda na imagem, vemos que o PDU de número 2 foi recebido vindo do servidor DNS local com destino ao host do
usuário. Os detalhes dessa resposta DNS estão apresentados na imagem.
O transaction ID é 0x595f, o mesmo valor do transaction ID da consulta DNS. Isso con�rma que esta é a resposta DNS
para a consulta DNS que analisamos.
Atenção!
, Lembre-se da análise do DHCP realizada na aula passada. O DHCP é capaz de, automaticamente, informar ao host do usuário
qual é o endereço IP do servidor DNS.
Mais abaixo, na mesma imagem, marcamos o ponto em que o endereço IP do host www.estacio.br é de fato
apresentado.
09/04/2019 Disciplina Portal
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Dois IPs foram fornecidos: 200.123.199.32 e 200.123.199.19.
Fonte da Imagem:
Observe:
Se você conferir na imagem, onde é apresentada a linha de comando e os retornos do comando ping, verá que o
processo ping escolheu o endereço IP 200.123.199.19 para o envio da consulta DNS.
Uma das razões para consulta DNS a um hostname, para devolver vários IPs, é fornecer várias opções para que o
cliente possa escolher uma delas à sua vontade. Com isso, distribui-se a carga do tráfego até os diversos servidores
disponíveis.
Em nosso caso, a consulta DNS revelou que há dois servidores atendendo pelo nome www.estacio.br.
Chegou a hora de exercitar o que você aprendeu!
Suponha que você queira usar um aplicativo que lhe permita trocar mensagens, via linha de comandos, com o processo
servidor de diversos protocolos de aplicação, como o HTTP (glossário), SMTP ou FTP.
Marque abaixo a opção que representa o melhor aplicativo para tal objetivo:
"Thunderbird"
Apache
"Microsoft Edge"
"Chrome"
09/04/2019 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1979387&classId=1118909&topicId=0&enableForum=S&enableMe… 19/20
"Telnet"
Justi�cativa
, Você poderá, também, exercitar os conhecimentos que aprendeu nesta aula através de uma lista de exercícios que preparamos., ,
Para acessar à lista de exercícios, clique aqui (galeria/aula6/docs/a06_t09.pdf).
Glossário
TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL (TCP)
Protocolo de Controle de Transmissão da Internet.
REQUEST FOR COMMENTS (RFC)
09/04/2019 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1979387&classId=1118909&topicId=0&enableForum=S&enableMe… 20/20
Documentos de domínio público que de�nem cada padrão/protocolo usado pela Internet. Esses documentos estão gratuitamente
disponíveis na internet.
PACKET DATA UNIT (PDU)
Unidade de pacote de dados (unidade de dados).
USER DATAGRAM PROTOCOL (UDP)
Protocolo de Datagramas do Usuário.
HYPER TEXT TRANSFER PROTOCOL (HTTP)
Protocolo padrão para navegação web da Internet.

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