Ecologia Fluxos de Energia

145 Flux o de Energia Estude com a g ente! www .biologiat otal.com.br Cadeia e T eia Aliment ar Nos ecossist emas dis\ue19fnguimos os fa tor es bió\ue19fcos (ser es vivos) e os f atores abió\ue19fc os (meio ambiente). Os fat ores bió\ue19fcos ou biocenose podem ser represen tados por org anismos autótr ofos ou por org anismos heter ótrof os. Os or ganismos autótr ofos são aqueles capaz es de sint e\ue19fzar compostos org ânicos a par\ue19fr de subst âncias inorg ânicas. Essa síntese pode ser feit a por f otossíntese ou por quimiossíntese. Est es org anismos repr esentam os produt ores dos ciclos alimentar es. Os org anismos heterótr ofos não são capaz es de sinte\ue19fz ar matéria org ânica a par\ue19fr de subst âncias inorgânicas. Os heterótr ofos podem ser consumidor es quando u\ue19fliz am outr os ser es como alimen to ou então decompositores, quando u\ue19flizam a ma téria mort a do org anismo de produtor es ou consumidores. Exist e então na nature za, uma relação nutricional onde uns dependem dos outros de forma diret a ou indiret a. Cada conjunt o de seres viv os, que apr esent am um det erminado \ue19fpo de hábito ou necessidade aliment ar cons\ue19ftui, um nível tr ó\ue12eco e às relaç ões que se estabelecem entr e eles chamamos cadeia e teia aliment ar . Cadeia Aliment ar Chamamos de Cadeia Alimentar para a con \ue1a1nua tr ansfer ência de matéria e de ener gia entre os ser es de um ecossist ema, em função de uns consumirem a ma téria de outr os com \ue12enalidade alimentar . As cadeias aliment ares começam sempr e nos produtores, passam pelos c onsumidores e terminam nos decompositor es, formando uma sequência linear . Os níveis tró\ue12ecos de uma cadeia alimen tar 146 Flux o de Energia Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br Os produtores sempre são a base das cadeias aliment ares em qualquer ecossistema, pois são os únicos que sinte \ue19fzam compost os orgânicos a par\ue19fr de c ompostos inorg ânicos. Os consumidores são designados conforme se encontr am mais pró ximos ou mais afas tados dos produt ores. Assim temos: \u2022 Consumidor primário \u2013 é o animal herbívor o, que se alimenta dir etament e do produtor . \u2022 Consumidor secundário \u2013 é o animal carnívor o que se alimenta do herbívor o. \u2022 Consumidor ter ciário \u2013 é o animal carnívoro que se alimen ta de outr o carnívoro. E assim por dian te. Os decompositor es ef etuam a degradaç ão da matéria orgânic a e a matéria mineral resultan te desta ação pode ser reapr oveit ada pelos produtor es novamente. Desta forma a ação dos decompositor es é fundamental para a reciclag em da matéria, impedindo que oc orra o esgot amento. O \ue147ux o de matéria e energia numa cadeia alimentar é represent ado por setas, desde os produtores até os consumidores. Normalment e os decompositor es não estão repr esentados, pois agem em todos os níveis da cadeia. V eja o ex emplo a seguir: Nas cadeias alimentares a matéria é con\ue19fnuamen te reciclada ou reprocessada. Por isso, o seu trajet o é cíclico. Mas a energia não é repr ocessada, pois se perde para o meio ambient e sob forma de calor . O \ue147uxo de energia no ecossist ema é unidirecional, ou seja, não é cíclico. T eia Alimen tar Chamamos de T eia A limentar par a o \ue147uxo de matéria e energia que passa num ecossis tema, dos pr odutores aos consumidores e decompositor es por numerosas cadeias alimentar es que se cruzam. As teias alimen tar es são mais complex as e re\ue147et em as relações entre os diversos níveis tró\ue12ecos de um ecossist ema. Em uma teia alimentar soment e os produt ores e os decompositor es mant ém o seu nível tró\ue12ec o. Os demais par\ue19fcipantes podem alter ar o seu nível tró\ue12eco dependendo das necessidades e da disponibilidade de alimentos. Obser ve as ilustr ações seguintes. Alguns animais em face de seus hábitos alimentares muito variados, não se enquadr am bem em um único nível tró\ue12ec o das cadeias e teias alimentar es. T ra ta-se de animais que comem veget ais e também animais, reunindo car acterís\ue19fcas de herbívor os e carnív oros ao mesmo tempo. Eles são chamados animais onívoros (do la\ue19fm omnis , \u2018tudo\u2019; vorax , \u2018 comer \u2019). Exemplo de c adeia alimentar e seus respec\ue19fvos níveis tró\ue12ecos Fluxo de energia den tro de um ecossistema Pirâmide de massas inver\ue19fda num caso par\ue19fcular de ecossistema marinho: 1. \ue12etoplâncton com elevado potencial bió\ue19fco (capacidade de reprodução e renovação rápida do estoque); 2. zooplâncton Exemplo de t eia alimentar 147 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br Flux o de Energia Pir âmides Ecológic as As chamadas pirâmides ecológicas são represen tações que nos ajudam a entender como a relação energé \ue19fca, de massa e da quan\ue19fdade de indivíduos, varia dentro de uma cadeia alimentar . Assim temos três \ue19fpos de pirâmides: pirâmides de nú mer os, pirâmide de biomassa e pirâmide de ener gia. 1. Pir âmide da Energia Na pirâmide de energia, cada degr au corresponde a um nível tró\ue12eco , e repr esent a a quan\ue19fdade de energia deste nível. Esta é uma pirâmide que nunca será repr esent ada inv er\ue19fda, pois como vimos o \ue147uxo de energia se processa sempre no mesmo sen \ue19fdo. 2. Pir âmide de Números Ela represen ta o número de indivíduos presentes em cada nível tró\ue12eco independentemen te do tamanho do indivíduo. V eja os dois exemplos abaix o: Nest e ex emplo, podemos deduzir que exist e uma grande quan\ue19fdade de capim que servir ão de alimento para 500 ga fanhotos. Es tes servirão de aliment o para 20 pássar os os quais alimentar ão um ga vião. Nest e ex emplo, podemos considerar que uma ár vor e abriga uma dez ena de preguiças, que por sua vez carr egam centenas de piolhos c ada um. Nes te caso , a pir âmide aparece in ver\ue19fda. Poderia ainda ser citada a pirâmide de números mis ta , onde aparecem predadores e parasit os, alter ando as largur as de cada nível tr ó\ue12eco. 3. Pir âmide de Biomassa A pirâmide de biomassa re\ue147et e a quan\ue19fdade de matéria orgânic a present e nos seres de cada nível tró\ue12ec o. Est a quan\ue19fdade de massa é expr essa atr avés de uma unidade de massa por área (gramas por metro quadrado , toneladas por hectar es, etc.). Embora normalmente as pirâmides tenham a tendência de permanecerem com sua base para baixo , também podemos encontr ar aqui, pirâmides in ver\ue19fdas. Pirâmide de energia num ecossis tema \ue1a1pico de \ue147orest a. O aproveitamen to é sempre de um décimo da energia no grupo tró\ue12eco ant erior Exemplo de pirâmide dos números de predadores Exemplo de pirâmide de números de parasit os Cada nível e xige uma biomassa 10 vez es maior do seu nível anterior porque apenas 10% da mat éria são transferíveis de um nível a outro Pirâmide de massas inver\ue19fda num caso par\ue19fcular de ecossistema marinho: 1. \ue12etoplâncton com elevado potencial bió\ue19fco (capacidade de reprodução e renovação rápida do estoque); 2. zooplâncton 148 Flux o de Energia . EXERCÍCIOS . Estude com a g ente! www .biologiatotal.com.br 1. (G1 - cps 2016) Os veg etais pr ecisam respirar . P ara tant o, eles absorvem g ás oxigênio do ambient e. Essa absorç ão ocorre principalmente a trav és de suas folhas e de suas r aízes. Assim, o solo pr ecisa ter certa quan\ue19fdade de ar para que as r aízes possam absorver o gás oxig ênio. Consider ando esse aspecto, podemos a\ue12ermar que as minhocas pres tam um importan te serviço ecológico, pois contribuem par a o arejament o do solo. As minhocas estão sempre ca vando túneis e revolv endo a terr a a procur a de rest os org ânicos, dos quais se alimentam, deixando a t err a f ofa e ar ejada. Além disso, esses túneis facilit am a drenagem das águas das chuvas. Em solos muito duros, normalmente não há minhocas, principalmente porque ali elas não conseguem cav ar as suas galerias. Não exis\ue19fndo esses animais, a terr a ter á menos húmus e menos g ás oxigênio e, portan to , of erecerá menos r ecursos par a a vida vege tal. Sobre esses animais, é corr eto a\ue12ermar que: a) são invert ebrados, de vida par asitária, como as lombrigas e as sanguessug as. b) possuem corpo cilíndrico, não segmen tado e r espiram por meio de brânquias. c) fa vorecem a agricultura, pois produz em o gás o xigênio necessário à respir ação das raíz es dos veget ais. d) sint e\ue19fzam a ma téria org ânica de que necessit am para sobreviv er a par\ue19fr do s minerais que absorvem do solo. e) rast ejam e ca vam túneis graças à contr ação e dist ensão coordenadas dos músculos de cada segmento do corpo. 2. (G1 - IFSP 2016) A cadeia alimen tar de um ecossist ema aquá\ue19fco está r epresentado abaix o. Algas \u2192 microcrust áceos \u2192 moluscos \u2192 peixes \u2192 mergulhões O nível tr ó\ue12eco ocupado por microcrus táceos é: a) consumidor primário. b) consumidor secundário. c) produt ores. d) decompositor es. e) consumidor ter ciário. 3. (G1 - CFTMG 2016) Os chips de comput ador são fabric ados em salas ultr alimpas com tecnologia de ponta, onde a qualid ade do ar é rigidament e contr olada. No Japão, devido à queda nest e mercado, algumas empresas par aram de f abricar esses produtos e resolver am produzir verdur as. O cul\ue19fvo de ver dur as nessas salas dispensa o uso de agrotó xicos e uma alface, depois de colhida, dur a até três semanas, bem mais do que a alface comum. Além disso , os veget ais dessas salas possuem menos potássio e um sabor mais adocicado. Rodrigues, A. C. Disponív el em: h\ue1a9p:// super .abril. com.br >. (Adapt ado). Acesso em: 31 jul. 2015. A conservação do alimen to mencionada ocorre devido à: a) diminuição do potássio no v eget al. b) eliminação dos agr otó xicos do processo. c) concentr ação elev ada de açúcar na plant a. d) reduç ão dos micro-or ganismos deterior adores. 4. (G1 - IFSP 2016) R ecentement e, divulgou-se a exis tência de contaminaç ão por mercúrio nas águas e na população do dis trito Madr e de Dios, na Amazôn ia peruana. O mercúrio é um metal tóxic o que não pode ser degradado pelos org anismos e acumula-se ao longo dos nív eis tró\ue12ecos, em um processo chamado de bioacumulação. T endo como base a cadeia alimen tar hipoté\ue19fc a, descrita abaix o, que estaria presente em um ambient e cont aminado por mercúrio, assinale a alterna \ue19fva que apresen ta em quais níveis tró\ue12ecos podem ser encontr ados, respec\ue19fvamen te, mais mercúrio e mais ener gia. CONSUMIDOR CONSUMIDOR CO NSUMIDOR PRODUT OR PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCI ÁRIO \u2192 \u2192\u2192 a) Consumidor ter ciário e produt or . b) Consumidor primário e produt or . c) Produt or e consumidor primário. d) Produt or e consumidor terciário. e) Consumidor primário e consumidor ter ciário. 5. (G1 - IFPE 2016) Observe o poema abaix o. O capim nasce da terr a / T ão viçoso tão ver dinho / T em no solo minerais / Que alimen tam ele todinho 149 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS Depois vira um alimen to / V em os bichos no momento Comem o capim no caminho Um alegre v eadinho / V em ali para past ar Aparece é um leão / Com uma f ome de matar O leão vem e det ona / É assim que funciona A cadeia aliment ar SALES, Allan. Disponív el em: h\ue1a9p:// allancordelist a. blogspot.com.br/2008/02/ cadeia-aliment ar-letr a-de msica-dapea.html >. Acesso em: 21 se t. 2015. No te xto acima, o capim, o veado e o leão, respec\ue19fv ament e, são ex emplos de: a) produtor , consumidor primário e consumidor secundário. b) consumidor primário, consumidor secundário e produt or . c) produt or , consumidor secundário e decomposit or . d) produt or , consumidor primário e consumidor ter ciário. e) decompositor , pr odutor e consumidor primário. 6 . (G1 - CPS 2016) O solo pode ser conceituado como um mant o super\ue12ecial formado por rocha desagreg ada e, even tualment e, cinzas vulcânicas, em mistur a com matéria orgânic a em decomposição , contendo , ainda, água e ar em propor ções variá veis e org anismos vivos. h\ue1a9p://\ue19fn yurl.com/plpxund > Acesso em: 05.08.2015. Como ex emplos de matéria or gânica, é corre to citar: a) sal de cozinha e vidr o. b) sal de cozinha e água. c) amido e folhas. d) amido e água. e) vidro e f olhas. 7. (Unicamp 2016) Em uma pir âmide de energia, as plantas têm important e papel na captaç ão e tr ansf ormação da energia luminosa e são responsá veis pela produ\ue19fvidade primária líquida. Nessa pirâmide, aparecem ainda os herbív oros e os carnív oros, que acumulam energia e det erminam assim a produ\ue19fvidade secundária líquida. Sobre as pir âmides de energia, é corr eto a\ue12ermar que: a) a energia é c onservada entr e os níveis tró\ue12ecos. b) a respir ação dos autótrof os é uma font e de energia para os he terótr ofos. c) a produ\ue19fvidade primária líquida é represen tada na base da pirâmide. d) a ex creç ão é uma font e de energia para os níveis tró\ue12ec os superiores. 8. (UDESC 2015) A \ue12egura é um exemplo diver\ue19fdo de uma cadeia aliment ar . Esta, no ent anto , não retr ata todas as complexas redes alimentares em um ecossist ema, que são mais bem represent adas pelas teias alimen tar es. Consider ando todas as possibilidades de uma t eia alimentar , certamente o primeiro peixinho da \ue12egura não poderia nunca ser consider ado como: a) onívor o. b) produt or . c) consumidor secundário. d) consumidor primário. e) consumidor ter ciário. 9. (Enem PPL 2015) Bioindicador ou indicador biológico é uma espécie ou grupo de espécies que re\ue147e te o estado bió\ue19fco de um meio ambien te, o impacto pr oduzido sobre um hábit at, comunidade ou ecossist ema, entre outras funções. A posição tró\ue12eca do or ganismo bioindicador é uma das car acterís\ue19fcas mais relev antes quant o ao seu grau de importância par a essa função: quanto mais baixo o nível tró\ue12eco do org anismo, maior é a sua u\ue19flidade, pois se pressupõe que toda a cadeia tró\ue12eca é cont aminada a par\ue19fr dele. ANDRÉA, M. M. Bioindicador es ecoto xicológicos de agrot óxicos. Disponível em: www .biologico.sp.gov .br . Acesso em: 11 mar . 2013 (adapt ado). O grupo de org anismos mais adequado para essa condição , do ponto de vist a da sua posição na cadeia tró\ue12eca, é c ons\ue19ftuído por: a) algas. b) peix es. c) baleias. d) camar ões. e) anêmonas. 150 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS 10. (UFPR 2015) O processo de desapar ecimento de animais em um ambient e, conhecido por def aunação, pode causar um dano pr ofundo aos ecossist emas. Em \ue147orest as tropicais, muitas ár vor es dependem de animais como macacos e an tas. Na agricultura, a produção de muit as culturas depende das abelhas, que est ão desaparecendo. Os animais citados no text o, mamífer os e abelhas, atuam, r espec\ue19fvamen te, a) na dispersão das semen tes e na polinização. b) na disper são das semen tes e no c ontrole de prag as. c) na polinizaç ão e na dispersão das semen tes. d) no c ontrole de prag as e na disper são das sementes. e) no contr ole de prag as e na polinização. 11. (UCS 2016) Considere os seguin tes pr ocessos, que represen tam a e\ue12eciência com que os org anismos u\ue19flizam a ener gia. I. Quan\ue19fdade de energia armazenada na biomassa dos org anismos produt ores, disponível para o nível tró\ue12ec o seguinte. II. Quan\ue19fdade de energia que um animal herbívor o foi c apaz de absor ver e armaz enar . III. Quan\ue19fdade total de energia \ue12exada por um org anismo produtor no pr ocesso de fotossínt ese. Assinale a alterna\ue19fv a que corresponde corretamen te ao nome de cada um dos processos. I II III a) Produ\ue19fvidade primária bruta Produ\ue19fvidade primária líquida Produ\ue19fvidade secundária líquida b) Produ\ue19fvidade primária líquida Produ\ue19fvidade secundária líquida Produ\ue19fvidade primária bruta c) Produ\ue19fvidade secundária bruta Produ\ue19fvidade primária líquida Produ\ue19fvidade ter ciária líquida d) Produ\ue19fvidade secundária líquida Produ\ue19fvidade primária líquida Produ\ue19fvidade ter ciária líquida e) Produ\ue19fvidade ter ciária líquida Produ\ue19fvidade secundária líquida Produ\ue19fvidade primária bruta 12. (F ac. Santa Marcelina - Medicin 2016) Analise a teia ecológic a. a) De acordo com a teia ecológica, escrev a a cadeia alimentar f ormada por cinco níveis tr ó\ue12ecos. b) Considerando as relações tró\ue12ecas con\ue19fdas nessa teia, teria maior chance de sobrevivência nesse ambiente a av e ou a serpente? Jus\ue19f\ue12eque sua respost a, baseando- se na teia f ornecida. 13. (Fuvest 2016) Em relação ao \ue147uxo de energia na biosf era, considere que: - A repr esenta a energia c aptada pelos produt ores; - B represent a a energia liberada (per dida) pelos ser es vivos; - C represen ta a energia re \ue19fda (incorporada) pelos seres viv os. A relação en tre A, B e C na biosfer a está repr esentada em: a) A B C. b) A B C. = = c) A B C. = = d) A B C. = + e) A C B. += 14. (G1 - ifsp 2016) Analise as r elações entr e os seres vivos na t eia aliment ar esquema\ue19fzada abaix o. 151 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS Assinale alterna \ue19fva INC ORRET A. a) A coruja, a águia e a serpente ocupam nesta teia alimentar mais de dois nív eis tró\ue12ecos. b) O sapo quando se alimenta apenas da joaninha situada na região centr al da \ue12egura, ocupa a posição de consumidor ter ciário. c) Os seres vivos do segundo nível tró\ue12eco são os decompositor es. d) As f olhagens, frutos e \ue147ores dos veg etais são os produt ores que mantêm a t eia aliment ar . e) O ra to, o c arac ol e a lagarta são herbív oros. 15. (USF 2016) A chuva ácida pode es tar trans formando lagos prís\ue19fnos no leste do Canadá em águas densas e gela\ue19fnosas. O fenômeno é decorrent e da lixiviação [remoção e dissolução] ácida do cálcio con \ue19fdo em argilas, o qu e prov oca o declínio de alguns org anismos que dependem dele. O resultado é que eles estão sendo subs\ue19ftuídos explosiv amente por um \ue19fpo de zooplâncton rev es\ue19fdo por uma membrana g ela\ue19fnosa. Uma equipe de pesquisadores de Ontário cons ta tou o estr anho f enômeno depois de analisar levan tamentos mensais da qualidade da água de lagos da província, que incluíam regis tros de sua composição química ao longo dos úl\ue19fmos 30 anos. A chuva ácida, causada por emissões de óxidos de nitrog ênio e dióxido de enx ofre, parece ter deslocado e eliminado o cálcio das bacias hidrogr á\ue12ecas que alimentam os lag os centrais. A pesquisa descobriu que depósitos ácidos têm aument ado cons tantemen te desde meados de 1850, uma época de r ápida industrialização. Crust áceos ricos em cálcio, como as minúsculas pulgas d\u2019 água, ou dáfnias (Daphnia pulex), que usam o elemento para criar um e x oesqueleto duro, tornaram- se vulnerá veis a predador es e agora es tão em declínio. À medida que suas populações de\ue12enhar am, outras espécies planctônicas t omaram seus lugar es, principalmente o zooplânct on do gênero Holopedium, que é rev es\ue19fdo por uma membrana gela\ue19fnosa. Seus números duplic ar am ao longo de 20 anos. Os gela\ue19fnosos Holopedium não só requerem um décimo do cálcio necessitado pelas dáfnias, como seu rev es\ue19fmento t ambém os protege de pr edadores. Consequentemen te, seu explosiv o aumento f ez com que as águas lacustres se tornassem cada vez mais gela\ue19fnosas. A equipe advert e que a massiva prolif eração de Holopedium terá um impacto signi\ue12eca\ue19fv o no ecossist ema. Além disso, os pesquisadores sugerir am que \u201c a gela\ue19fna\u201d também poderia bloquear sistemas de \ue12eltrag em de água potáv el. Est e ar\ue19fgo foi reproduzido com permissão de Chemistry W orld. Ele f oi publicado originalmente em 24 de novembro de 2014. Publicado em Scien\ue19f\ue12ec American, em 26 de nov embro de 2014. Disponível em: h\ue1a9p://www2.uol.com.br/ sciam/ no\ue19fcias/zooplanct on_infes ta_lagos_cris talinos_no_ canada.html > Acesso em: 28/09/2015, às 17h. A par\ue19fr do te xto, é corr eto a \ue12ermar que: a) a queima de combus\ue1a1v el fóssil não interf ere no processo , já que produz g ás carbônico e água. b) a subs\ue19ftuição de vários org anismos por um \ue19fpo de zooplânct on gela \ue19fnoso não terá impacto sobre as teias alimentar es, porque os outros micror ganismos também se alimen tam de \ue12et oplâncton. c) além do impacto ambiental pr ovocado pela subs\ue19ftuiç ão de outras espécies, de forma direta ou indiret a, a prolif eração desse \ue19fpo de zooplâncton pode prov ocar grandes pr ejuízos econômicos. d) o zooplânct on ocupa o primeiro nível tr ó\ue12eco, por se alimentar de \ue12etoplâncton, logo, mudanças na composição do z ooplâncton não interf erem na cons\ue19ftuiç ão do \ue12etoplâncton. e) a f alta de cálcio no organismo das dáfnias compr omete a conf ecção do ex oesqueleto , mas não in\ue147uencia no processo de c ontração muscular . TEXT O P ARA AS PRÓ XIMAS 2 QUEST ÕES: Leia o t exto para responder à(s) ques tão(ões) a seguir . Em uma mat a úmida, pode ocorr er a seguinte cadeia alimentar: As plantas são o primeiro elo na tr ansfer ência de alimento e, portan to , de energia química para os demais component es da cadeia. 152 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS O gaf anhoto que come a planta recebe dela energia química, por ém, em quan\ue19fdade muito menor do que a energia solar que a plant a absor veu pela f otossíntese duran te a sua vida. Isso ocorre porque grande parte das substâncias orgânic as que a planta sinte\ue19fz a é consumida no seu próprio metabolismo , sendo parte per dida na forma de calor . Assim, em um dado momento , as plantas disponíveis par a a alimentação dos gaf anhotos cont êm apenas uma pequena parte das subst âncias que elas produziram. O mesmo r aciocínio vale na r elação de nutrição entr e sapos e gaf anhotos e entr e cobras e sapos. Ou seja, a quan\ue19fdade de energia diminui no decorrer das relaç ões da cadeia aliment ar . 16. (G1 - cps 2016) Consider ando a cadeia alimentar apresent ada no text o, é corret o a\ue12ermar que: a) os consumidores ter ciários são org anismos onívor os que podem ocupar qualquer posição na cadeia aliment ar . b) os consumidores secundários alimentam-se do res to dos alimentos deixados pelos consumidores primários. c) os consumidores primários são organismos herbívor os e se alimentam diret amente das plant as. d) os pr odutor es são organismos heterótr ofos, capaz es de sinte\ue19fz ar seu próprio alimento. e) os consumidores primários e secundários são org anismos carnívoros. 17. (G1 - CPS 2016) A trans fer ência de energia entre os níveis tró\ue12ec os de uma cadeia alimentar permite deduzir que: a) o nível tró\ue12ec o com menor quan\ue19fdade de energia disponível é o dos pr odutor es. b) todos os níveis tró\ue12ecos dissiparão parte da energia adquirida, por meio das próprias a\ue19fvidades metabólic as e de calor . c) a quan\ue19fdade de energia disponível aument a à medida que está sendo trans ferida de um nível tró\ue12eco para outr o. d) quanto mais curta for uma cadeia alimentar , menor ser á a quan\ue19fdade de energia disponível para o nível tró\ue12ec o mais elevado. e) uma cadeia alimentar deve ter sempre muitos níveis tró\ue12ec os, a \ue12em de garan \ue19fr a mesma quan\ue19fdade de energia em c ada um desses níveis. 18. (PUCSP 2015) Suponha que se queir a manter animais aquá\ue19fcos herbívor os em um aquário. Par a gar an\ue19fr a sobrevivência desses animais durant e certo tempo , seria aconselhável adicionar ao ambien te: a) plant as aquá\ue19fc as e alg as que, além de ser virem de alimento para os animais, forneceriam oxig ênio ao meio, c aso esse fosse iluminado. b) plant as aquá\ue19fcas e algas que, além de servirem de alimento para os animais, forneceriam oxig ênio ao meio, mesmo que esse não f osse iluminado. c) fungos e bactérias que, além de servirem de alimento para os animais, forneceriam g ás carbônico ao meio, caso esse f osse iluminado. d) fungos e bactérias que, além de servirem de alimento para os animais, forneceriam g ás carbônico ao meio, mesmo que esse não fosse iluminado. e) zooplânct on que, além de servir de alimento par a os animais, forneceria oxig ênio ao meio, caso esse fosse iluminado. 19. (FUVEST 2015) A energia entr a na biosf er a majoritariament e pela fotossín tese. P or esse processo, a) é produzido açúcar , que pode ser trans f ormado em várias subst âncias org ânicas, armazenado como amido ou, ainda, u\ue19flizado na tr ansf erência de ener gia. b) é produzido açúcar , que pode ser tr ansformado em várias subs tâncias orgânic as, unido a aminoácidos e armaz enado como proteínas ou, ainda, u\ue19flizado na ger ação de energia. c) é produzido açúcar , que pode ser tr ansf ormado em subst âncias cat alisadoras de processos, armazenado como glicogênio ou, ainda, u\ue19flizado na geraç ão de energia. d) é produzida ener gia, que pode ser tr ansf ormada em várias substâncias orgânic as, armazenada como açúcar ou, ainda, trans ferida a dif erent es níveis tr ó\ue12ecos. e) é produzida energia, que pode ser tr ansf ormada em subst âncias catalisador as de processos, armazenada em diferen tes níveis tró\ue12ecos ou, ainda, trans ferida a outros or ganismos. 20. (UFRGS 2015) Analise o quadro abaixo que apresent a os componentes de uma cadeia alimen tar aquá\ue19fca e de uma t errestre. Ec ossistema aquá\ue19fco aguapé c aramujo peix e gar ç a Ec ossistema terr estre milho rato cobr a gavião Sobre as cadeias alimen tares acima citadas, assinale a a\ue12erma\ue19fv a correta. 153 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS a) O c aramujo , o peixe, o r ato e a c obra formam o segundo nível tr ó\ue12eco. b) A gar ça e a cobr a são consumidores ter ciários. c) Uma onça-pin tada pode ocupar o lugar do rat o na cadeia acima. d) A gar ça e o ga vião ocupam o quarto nível tró\ue12ec o. e) Uma plant a carnívor a pode ocupar o lugar da cobr a. 21. (UFRGS 2016) Considere as seguint es a\ue12ermações sobre nív eis tró\ue12ecos. I. Os herbívor os alimentam-se de organismos que se encontr am em vários níveis tr ó\ue12ecos. II. Os detri\ue1a1v oros, por se alimen tarem de rest os de outros org anismos, não faz em parte das cadeias alimentar es. III. A principal fon te de energia dos organismos produt ores é a energia solar . Quais est ão corre tas? a) Apenas I. b) Apenas III. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 22. (UNESP 2016) Em uma ár ea, as av es de uma cer ta espécie alimenta vam-se dos insetos que atac avam uma plantaç ão. As aves também consumiam cer ca de 10% da produção de gr ãos dessa lav our a. Par a evitar tal per da, o propriet ário obteve aut orização par a a caça às aves (momento A) em sua área de plan\ue19fo , mas o result ado, ao long o do tempo, f oi uma queda na produção de gr ãos. A caça às a ves f oi proibida (momento B) e a pr odução de gr ãos aumentou a par\ue19fr de então , mas não chegou aos níveis an terior es. Ao longo de t odo esse processo , a população do único predador na tur al dessas av es também foi af etada. No grá \ue12eco es tão represen tados os momentos A e B e as linhas repr esentam a variação das populações de a ves, de insetos que atacam a plantação e de predadores das aves, bem como a produção de grãos, ao longo do tempo. No gr á\ue12eco , as linhas a) 2, 3 e 4 repr esentam, respec\ue19fv amente, a população de insetos, a população das av es e a população de seu predador . b) 1, 3 e 4 represent am, respec\ue19fvamen te, a população das aves, os gr ãos pr oduzidos pela agricultur a e a população de insetos. c) 2, 3 e 4 represen tam, respec\ue19fvamen te, os grãos produzidos pela agricultura, a população do predador das av es e a população das aves. d) 1, 2 e 3 represen tam, r espec\ue19fvamen te, os gr ãos produzidos pela agricultur a, a população de insetos e a população das a ves. e) 1, 2 e 3 repr esentam, respec\ue19fvamen te, os gr ãos produzidos pela agricultur a, a população das aves e a população de seu predador . 23. (UNISC 2016) Do que depende a quan\ue19fdade de energia que entr a em uma teia aliment ar? I. Da quan\ue19fdade de autótr ofos presen tes na teia. II. Da e\ue12eciência dos heter ótrofos para u\ue19flizar a energia produzida. III. Do \ue147ux o unidirecional da matéria. Assinale a alterna \ue19fva corr eta. a) Somente a a \ue12erma\ue19fva I est á corret a. b) Somente a a \ue12erma\ue19fva II est á corret a. c) Somente a a \ue12erma\ue19fva III est á corret a. d) Somente as a \ue12erma\ue19fvas I e II est ão corret as. e) Somente as a \ue12erma\ue19fvas I e III est ão corret as. 24. (ACAFE 2016) Os ser es vivos in ter agem e est abelecem relações en tre si e com o ambien te. A seguir es tá r epresentada, esquema \ue19fcamente, a relação de alimen tação entre os or ganismos de um ecossist ema e a respec\ue19fva transf erência de energia e de nutrient es. 154 Estude co m a gen te! ww w .biolog iat otal.com.br EXERCÍCIOS Sobre o t ema abordado no esquema, analise as a\ue12ermações a seguir . I. Uma cadeia alimentar é sempre composta por dif eren tes nív eis que são car acterizados de ac ordo com o \ue19fpo de nutrição dos organismos. Dependendo do nível tró\ue12eco ocupado, os organismos podem ser produt ores, ou consumidores, ou dec ompositores. II. Os produtor es são seres autótrof os, sinte\ue19fz am matéria org ânica a par\ue19fr de subst âncias inorgânicas, por isso estão obrigatoriamen te no início de qualquer cadeia aliment ar . T r ansf ormam energia luminosa em energia química atr av és da fotossínt ese. Essa energia nutre os tecidos veget ais que servirão de font e energ é\ue19fca para outros organismos, com e\ue12eciência ecológica média de 90%. III. A decomposição é um processo de transf ormação da matéria orgânic a em moléculas simples, que podem ser reu\ue19flizadas pelos produtor es, num processo na tural de reciclag em. IV . A teia alimentar é caracteriz ada pelo conjunto de cadeias alimentar es, ligadas entre si e, geralment e, repr esentadas como um diagrama das relações tró\ue12ec as (alimen tares) entre os diversos org anismos ou espécies de um ecossist ema. V . A produ\ue19fvidade de um ecossist ema depende de diver sos fator es, dentre os quais os mais importan tes são a luz, a água, o g ás carbônico e a disponibilidade de nutrientes. A produ\ue19fvidade bruta corresponde ao total de matéria org ânica acumulada depois de descont ados os gast os re f erentes à a\ue19fvidade metabólic a, enquanto a produ\ue19fvidade líquida corr esponde ao tot al de mat éria org ânica acumulada. a) I - III - IV b) II - III - V c) III - IV d) IV - V 25. (U\ue142f-pism 3 2016) As relações alimentares dos seres vivos em um ec ossist ema podem ser repr esentadas a trav és de diagramas denominados teias tró\ue12ecas. As \ue12egur as I e II r epresentam duas teias tró\ue12ecas hipoté\ue19fcas. Os tr aços indicam a r elação alimentar e as letras signi\ue12ecam as espécies (P: plant a; H: herbívor o; C: carnívor o). T endo como base as relações tr ó\ue12ecas, responda: a) Qual é o component e tró\ue12ec o important e, responsáv el pela reciclagem dos elementos químicos, que não const a nas \ue12eguras? b) Considerando que no processo de fot ossíntese a energia é transf ormada, e não produzida, designar os org anismos da base da teia tró\ue12ec a como produtores é corr eto? Jus \ue19f\ue12eque. c) Qual das duas teias tró\ue12ecas apresen ta menor perda na trans fer ência energ é\ue19fca? Jus \ue19f\ue12eque. Observe a \ue12egur a abaixo par a responder à(s) quest(ões). 26. (UDESC 2016) A \ue12egura acima mostr a, de maneira simpli\ue12ecada, a cadeia alimentar de um det erminado ecossist ema. Sobre esta cadeia, analise as proposições. I. Os roedores indicados na cadeia possuem mais quan\ue19fdade de energia química disponível do que os gr andes carnívor os. II. Os herbívor os são classi\ue12ecados como consumidores secundários. III. Com ex ceção das plantas, todos os outros int egr antes da cadeia aliment ar são autótrof os. Assinale a alterna \ue19fva corr eta. a) Somente a a \ue12erma\ue19fva I é ver dadeira. b) Somente a a \ue12erma\ue19fva III é ver dadeira. c) Somente as a \ue12erma\ue19fvas I e III são ver dadeiras. d) Somente as a \ue12erma\ue19fvas II e III são ver dadeiras. e) T odas as a\ue12erma\ue19fv as são verdadeir as. TEXT O P ARA A PRÓ XIMA QUEST ÃO: Leia o te xto a seguir e responda à(s) quest ão(ões). A vida em grandes metr ópoles apresenta a tributos que consider amos sinônimos de progresso , como facilidades de acesso aos bens de consumo, oportunidades de tr abalho, lazer , serviços, educ ação , saúde etc. Por out r o lado, em algumas delas, devido à grandiosidade dessas cidades e aos milhões de cidadãos que ali moram, exis tem muito mais problemas do que bene\ue130cios.

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