Direito Administrativo Prof luis gustavo pacote 03 50questoes comentadas

1 APRESENTAÇÃO Nesse trabalho, se lecionamos 50 questões, da Fundação Carlos Chagas (FCC), sendo as mesm as agrupadas em 05 simulados de 10 quest ões cada um . Vale ressaltar que e sses \u201c Simulados\u201d foram frutos de um pro j eto passado denomina do \u201c Cam inhada de Santia go R um o ao INSS\u201d . O mesmo foi idealizado pe lo Blog Se Joga Ga lera. Atendendo a pedidos, logo abaixo das questões, coloquei o comentário. Ao final, temos um quadro consolidando o gabarito de todas as questões. Espero que gostem e aproveitem ..... Grande abraço e sucesso, L uís Gustavo Bezerra de Men ezes TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total o u parcial deste m aterial, por qualquer meio ou processo. A violação d e direitos aut orais é p unível co m o crime, c om pena de p risão e m ulta, conforme art. 184 e parágrafos do Código Penal, em conju nto com busca e apreensão e indenizações d ive rsas, conforme arts. 101 a 110 da lei nº 9.610/98 \u2013 Lei de Direitos Autorais. 2 NOTAS DO AUTOR Luís Gustavo Bezerra de M enezes é Auditor de C ontrole Externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro e Ex -Preside nte da ANPAC. Aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais destacam - se Técnico Judiciário da Justiça Federal do Rio de Janeiro e Fiscal de Tributos do Espírito Santo, já atuou em diversos cu r sos preparatórios, em vários Estados e, atualm ente, é professor na Rede LFG (tele-presencia l) LIVROS PUBLICADOS: Direito Ad m inistrativo - Coleção Provas Comentadas FCC \u2013 Edito ra Ferreira (2ª. Edição) \u2013 Luís Gustavo Bezerra de Menezes Direito Administrativo - Co leção Pr ovas Comentadas CESGRANRIO \u2013 Editora Ferreira (1ª. Edição) \u2013 Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino Direito Administrativo - Coleção Provas Co m entadas FUNRIO \u2013 Editora Ferreira (1ª. Edição) \u2013 Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino Comentários à Lei 8.112/90 \u2013 Teoria mais 500 questões de provas anteriores \u2013 Editora Ferreira (1ª. Edição) \u2013 Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino Meu Primeiro Concurso \u2013 Editora Jus Podium \u2013 Luís Gustavo Bezerra de Menezes e outros. FANPAGE: https://www.facebook.com/lgbezerrademenezes?ref_type=bookmark CANAL DO YOUTUBE: Professor Luís Gustavo 3 SIMULADO 01 01. (FCC/Técnico Judiciário/Área Administrativa TST) Pode exercer poder de polícia (A) o Serviço Federal de Processamento de Dados \u2013 SERPRO. (B) a Receita Federal do Brasil. (C) a Petróleo Brasileiro S.A. \u2013 PETROBRAS. (D) o Banco do Brasil S.A. (E) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social \u2013 BNDES. Assunto: Poderes Administrativos (Poder de Polícia) Questão bem interessante! Primeiramente, deveríamos lembrar que segundo o STF entende, de forma genérica, que o ex e rcício do poder de polícia não pode ser delegado a entidades privadas. Afirma-se que o exercício dessas atividades tem fundamento no poder d e império e que este não pode ser exercido por nenhuma pessoa que tenha personalidade jurídica de direito privado. Após isso, o candidato deveria conhecer a na ture za jurídica de cada uma das entidades para perceber que temos pess oas jurídicas de direito privado nas alternativas A (empresa pública), C (sociedade de economia mista), D (sociedade de economia mista) e E (empresa pública). Já a Receita Fe deral do Brasil, estrutura integrante da União, exerce poder de polí cia, por exemplo, ao apreender uma mercadoria irregular. Gabarito: B 02. (FCC/MPE-AP/Técnico Ministerial) Determinado órgão público, u tiliz ando-se do poder hierárquico, avocou atribuições de seu órgão sub ordina do, atribuições estas de co m petência exclusiva deste último. A avocação, no caso narrado, (A) não é possível, uma vez que ela não é conseq uência do poder hierárquico. (B) não é possí ve l, tendo em vista que se tratam de atribuições de comp etência exclusiva do órgão subordinado. (C) é possível, todavia, é decorrência do poder disciplinar e não hierárquico da Administração Pública. (D) é possível, ou seja, válida para qualquer tipo de atribuição, sendo prática corriqueira da Administração Pública no uso de seu poder hierárquico. (E) não é possível quanto aos ór g ãos públicos, po r isso não poderia ter sido realizada, ao contrário do que narrou o enunciado. 4 Assunto: Lei 9.784/99 (Processo Administrativo Fe deral) A Lei 9.784/99 trata da avoca ção de c ompetênc ia em seu art. 15. A referida legislação esclarece que a avocação é uma decorrência do poder hierárquico, tendo em vista que só poderá ocorrer \u201c a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior\u201d. Vale destacar que a dele g ação de competência n em sempre representa uma manifestação do poder hierárquico, podendo ocorrer e ntre órgãos e autoridades com o mesmo nível hierárquico (delegação horizontal). A lei ainda est abelece que a avo caçã o será p ermitida, em caráter excepci onal e por mot ivos relevantes devidamente justificados. A le g islação não est abelece nenhu ma matéria em que não caberá avocação, porém, a doutrina major itária entende que não é possível a avocação de matéria de competência exclusiva de órgão ou autoridade. Com isso, percebemos que o gabarito correto é a letra \u201cB\u201d. 03. (FCC/TST/Analista Ad ministrativo) A licença para capacitação, a li c ença para tratar de interesses particulares e a licença para o desempenho de mandato cl assista, no regime da Lei no 8.112/90, dão-se, respectivamente, (A) com remuneração, sem remuneração e sem remuneração. (B) com remuneração, com remuneração e com remuneração. (C) sem remuneração, com remuneração e com remuneração. (D) com remuneração, sem remuneração e com remuneração. (E) sem remuneração, sem remuneração e sem remuneração. Assunto: Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) Tendo em vista que a lei nã o é pequena e que pode cair qualquer artigo, ao longo da nossa caminhada, vou tentar cercar vários temas. Hoje, trago um resumo desse aspecto relacionado às licenças. Assim, temos: \uf0fc Tratar de doença em pessoa da fa mília \u2013 ora com e ora sem remuneração \uf0fc Afastamento do cônjuge ou companheiro \u2013 não remunerada \uf0fc Serviço Militar \u2013 remunerada nos termos da legislaçã o militar \uf0fc Atividade Política \u2013 ora com e ora sem remuneração \uf0fc Capacitação - remunerada \uf0fc Interesse Particular \u2013 não remunerada \uf0fc Mandato Classista \u2013 não remunerada \uf0fc Gestante - remunerada \uf0fc Tratamento de Saúde - remunerada \uf0fc Acidente de Serviço \u2013 remunerada 5 Gabarito A. 04. (FCC/TST/Analista Administrativo) Considere as seguintes descrições de condutas: I. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; II. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou apl icação de verba pública de qualquer Natureza; e III. frustrar a licitude de processo licitat ório ou d ispensá-lo indevidam ente. São condutas descritas na Lei nº 8.429/92, co mo caracterizadoras de atos de im probidade administrativa que, respectivamente, (A) importam enriquecimento il ícito; causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração Pública. (B) atentam contra os princípios da Administração Pública; causam prejuízo ao erário e importam enriquecimento ilícito. (C) atentam contra os princípios da Administração Pública; importam enriq uecimento il ícito e causam prejuízo ao erário. (D) causam pre juízo ao er á rio; importam enriquec imento ilícito e atentam contra os princípios da Administração Pública. (E) causam prejuízo ao erário; atentam contra os princípios da Administração Pública e importam enriquecimento ilícito. Assunto: Lei 8.429/92 (Improbidade Administrativa) Sabemos que a Lei 8.429/92 estabelec e quatro categorias de atos de improbidade: os que importam enriquecimento ilícito (art. 9º.), os que acarretam lesão ao erário (art. 10) e os que atentam contra princípios da Administração Públi c a (art. 11). Al ém desses três, recentemente foi criado pel a Lei Complementar 157/2016 o ato de improbidade a dministrativa dec orrente d e concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (art. 10- A) . Dos três it ens proposto s, não podemos ter dú vida no item II, pois devemos perceber que a característica do ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito é que o beneficiário do ato ímprobo será o próprio agente que o praticou. Para isso, a conduta relac ionada com a expressão \u201cperceber vantagem econômica\u201d será sempre en qua drada como enriquecimento ilícito. Fazendo uma prova, já ficaríamos entre as alternativas C e D, eliminando as demais. No item II, temos um enquadr amento no art. 11 e no item III, temos lesão ao erário. Assim, constatamos que o gabarito é a letra C 6 05. (FCC/TRT-4ª/Juiz do Trabalho Substituto ) A prestação de se r viço pú blico me diante regime de permissão (A) in depende de prévio procedimento licitatório, dado o seu caráter precário e limita -se ao prazo máximo de 5 (cinco) anos. (B) somente é p e rmitida para serviços de n ature za não essencial, sendo obrigatória, nos demais casos, a prestação direta pelo poder público. (C) constitui delegação feita pelo poder concedente, a título precário, mediante licitação, a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu dese mpenho, por sua conta e risco. (D) caracteriza a prestação d o serviço público em reg ime precário, nas situações e m que o regime de concessão não seja viável em face d a ausência de sust e ntabilidade financeira da exploração mediante cobrança de tarifa. (E) é possível apenas em relação a serviços públi c os não exclusivos de Estado, também denominados impróprios, cuja exploração e conômica é facultada ao particular mediante a utorização do poder público. Assunto: Lei 8.987/95 (Serviços Públicos) Trata-se de uma questão literal do art. 2º. da sup rac itada legislação. Analisando sinteticamente as características da permissão de serviço público, temos: \uf0fc Representa uma forma de delegação de ser viço publico \uf0fc Depende de licitação prévia, mas a lei não f ixa a modalidade \uf0fc Cabe à pessoa física ou jurídica \uf0fc Tem como características segundo a lei 8.987/95 a precariedade e a revogabilidade unilateral. Assim, percebemos que o gabarito adequado é a letra \u201c C\u201d. 06. (FCC/ TRT-20ª/Juiz do Trabalho Substituto) A respeito do controle jurisdicional dos atos administrativos, é correto afirmar que (A) os atos discricionários, por envolver em juízo de conveniência e opo rtunidade , afastam o controle de legalidade pelo Poder Judiciário. (B) apenas os atos vinculados admitem controle do Poder J ud iciário, que atinge aspectos de legalidade e mérito. (C) o Poder Judiciário pode, por provocação da Administração, revogar atos considerados inconvenientes ou inoportunos, com base na teoria dos motivos determinantes. 7 (D) os atos vinculados e os discricioná rios sujeitam -se ao controle do Pode r Judiciário no que diz respeito aos requisitos de legalidade. (E) os atos discricionários não admitem exame de aspectos de mérito, podendo, contudo, ser revogados pelo Poder Judiciário quando c omprovado desvio de finalidade. Assunto: Controle Administrativo Tratando-se de controle dos a tos administ ra tivos, quanto ao aspecto controlado, temos o controle de legalidade e o controle de mérito. O controle de le g alidade (ou de legitimidade) verifica se o ato foi praticado em c onformidade com a lei, é corolário do Princípio da Legalidade. Pode ser ex erc ido, como regra, pela própria Administração (interno \u2013 princípio da a utotutela) ou pelo Poder Judiciário (externo). Basicamente, o controle de legalidade dos atos administrativos poderá resultar na sua confirmação (homolo gaçã o, visto, aprovação) ou na sua rejeição (anulação). Já o controle de m érito verifica a eficiência, a oportunidade e a conveniência do ato controlado. Compete, em regra, ao Poder que editou o ato. Como reg ra, a análi se da oportunidade e conveniência da prática do ato administ ra tivo, pelo próprio Poder qu e o editou, resultará na confirmação ou na revogação do ato administrativo. De forma resumida, para gravar para a prova, t emos que os atos vincula dos e discricioná rios estão sujeitos ao controle de leg alidade, pelo Poder Judiciár io, não cabendo a este Poder exercer controle de mérito sobre atos praticados pelos dema is Poderes. Vale também r e ssaltar que não há que s e cogitar sobre controle de mérito de atos vinculados, pois não há análise de conveniência e oportunidade (mérito!) nestes atos. Assim, analisa ndo as alternativas, temos que a resposta correta é a letra D. 07. (FCC/TRT-11ª/Juiz do Trabalho Substituto ) Segund o tendência jurisprudencial mais recente no Supremo Tribunal Federal, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é (A) subjetiva relativamente a terceiros usuários, e objetiva em re lação a não usuários do serviço. (B) objetiva relativamente a terceiros usuários, e subjetiva em relação a não usuários do serviço. (C) objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço. (D) objetiva relativamente a terceiros usuários, e não existe em relação a não usuários do serviço. (E) subjetiva relativamente a terce iros usuários, e não existe em relação a não usuár ios do serviço. 8 Assunto: Responsabilidade Civil do Estado A CF, em seu art, 37, § 6º., estabelece a responsabilidade objetiva para as pessoas jurídi cas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de se rviç o público, em relação ao dano causado a terceiros. Ao discutir a abrangê ncia da responsabilidade c ivil das prestadoras de serviço público, o STF, através do Relator Ministro Ricardo Lewandowski citou Celso Antonio Bandeira de Mello, afirmando que a Constituição Federal não faz qualquer distinção s obre a qualificação do sujeito passivo do dano, ou seja, \u201cnão exige que a pessoa atingida pela lesão osten te a condição de usuário do serviço\u201d. Assim, salientou que \u201conde a lei não distingue, não cabe ao interpre te distinguir\u201d. Em seguida, o r e lator af irmou ser irr eleva nte se a vítima é usuária do se rviço ou um terceiro em relação a ele, b astando que o dano seja produzido pelo sujeito na qualidade de p restadora de serviço público. \u201cPenso que não se pode interpretar restritivam ente o alcance do dispositivo . O texto magno, interpretado à luz do princípio da isonomi a, não permite que se faça qualquer distinção dos chamados \u2018terceiros\u2019, ist o é, entre os usuá rios e não - usuários do serviço p úblico\u201d, disse o ministro. Isto porque todas as pessoas podem sofrer dano em razão da ação administ ra tiva do Estado, seja ela realizada diretamente ou por pessoa jurídica de direito privado. Assim através do RE 591.874/MS, o S TF consolidou, com repercussão geral, a orientação de qu e tais pessoas jurídicas respon dem objetivamente pelos danos que sua atuação cause a terceiros usuários ou não do serviço . Gabarito C. 08. (FCC/TRT-11ª/Juiz do Trabalho Substituto ) In te gra o regime constitucional dos servidores públicos a regra segundo a qual (A) os cargos, empregos e funç ões públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrange iros, na forma da lei. (B) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas, de provas e títul os, ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou empre g o, na forma prevista em l ei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeaçã o e exoneração. 9 (C) o prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período. (D) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por indivíduos que não ocupem cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carrei ra nos casos, condições e p erce ntuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de dir eção, chefia e assessoramento. (E) é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, mediante autorização, em cada caso, da pessoa da Administração a que se vincule. Assunto: CF, art. 37 (Servidor Público) A questão é fácil, ex ig e do candidato o conhecimento da literalidade do Texto Constitucional, mas é outra questão típica da n ossa banca. Assim, constatamos que o gabarito é letra "A", tendo em vista que é a letra da CF, art. 37, I. Analisando as demais alternativas, temos: (B) I ncorreta. CF, art. 37, II. O concurso público só pode se dar de duas formas: ou só de pr ovas ou de provas e títulos. Nunca só de títulos! (C) Incorre ta. CF, art. 37, III. Essa ning ué m erra! O prazo de validade é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. (D) Incorreta. CF, art. 37, V. Os cargos efetivos são ocupados exclusivamente por servidores de cargos efetivos. (E) Incorreta. C F , art. 37, V I . A Constit uiçã o não ex ige autorização, apenas dispõe que é livre a associação sindical. 09. (FCC/MPE-AP/Técnico M inisterial) O P refeito de determinado M unicípio, a fim de realizar promoção pessoal, utilizou -se de sím bolo e de slogan qu e mencionam o seu sobr e nome na publicidade institucional do Município. A utilização d e publicidade governamental p ar a promoção pessoal de agente público viola o disposto no artigo 37, § 1º , da Constituição Federal, ora transcrito: \u201cA publicidade dos atos, programas, obras, se rviços e campanhas d os órgãos públi c os deverá ter caráter educativo, in form ativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos\u201d. O fato narrado constitui violação ao segu inte princípio da Administração Pública, dentre outros: (A) Eficiência. (B) Publicidade. (C) Razoabilidade. 10 (D) Impessoalidade. (E) Supremacia do Interesse Particular sobre o Público. Assunto: Princípios do Direito Administrativo Dentre os diversos prismas de interpretação do princípio da im pessoalidade , destaca-se a vedação à promoção pessoal do agente público, proibindo que o agente se v alha de algumas atividades qu e são desenvolvidas pela própria Admini stração Pública para poder obter algum tipo de promoção pessoal. Está consagrada, tal interpretação, no § 1º do art. 37 da C onstituição, como d e stacado no enunciado da questão. Os atos e provimentos não são im putáve is aos funcionários que os praticam e sim ao órgão ou entidade da Administração P ública . Por cons equê ncia disso as realizações governamentais não são da autoridade, mas sim da entidade pública em nome de quem as produzirão. Como sempre falo em sala de aula: \u201cA ob ra não é do Prefeito, é da Prefeitura!\u201d E essa é uma questão tradicional da FCC. Gabarito D. 10. (FCC/TRT-19ª/Técnico Jud iciário ) O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu , entre seus ob je tivos, a p r ioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) p r odutos reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com pad r ões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em q uestão está associado ao seguinte princípio relativo às li c itações públicas: (A) adjudicação compulsória. (B) licitação sustentáve l. (C) julgamento objetivo. (D) ampla defesa. (E) vinculação ao instrumento convocatório. Assunto: Lei 8.666/93 (Licitação) A Lei 12.349/10 inseriu no art. 3º, da Lei 8.666/93, dentre as fina lidades do procedimento licitatório o desenvolvimento nacional sustentável . Pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios soc iais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras. Assim , ao estabelecer prioridade para

Direito Administrativo Prof luis gustavo pacote 03 50questoes comentadas

Humanas / Sociais

Simulados

Continue navegando

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

What is the name of the book and authors that contain 1001 commented questions on Administrative Law from CESPE? a) Direito Administrativo - CESP...

Qual é o conteúdo do livro eletrônico de Direito Administrativo de Gustavo Scatolino? a) Apresentação, Direito Administrativo, Introdução ao Direi...

Qual é o conteúdo abordado no livro '1001 Questões Comentadas - Direito Eleitoral' de Fabiano Pereira? O livro aborda questões de Direito Eleitora...

Seis personas juegan Poker alrededor de una mesa redonda. Luis no esta sentado al lado de Enrique ni de José. Fernando no está sentado al lado de G...

Outros materiais