Atributos da Auditoria Interna

Os oit o at r i butos: Ex celência em Auditoria Interna 1 www .pwc.com.br Os o i t o at r ib ut o s E x cel ên c ia em A ud it or i a I nte r n a Os oit o at r i butos: Ex celência em Auditoria Interna 1 A s e x pec tat iva s dos s t a ke h olde r s em relação à a uditoria inter na estão aumentando . Ao me smo tempo, a s responsabilidade s da audit or ia interna to r nam-s e mai s comp le xa s. E com o aume nto das e x pectat ivas , os dados da P wC so bre ten dência s most ram q ue a audito r ia i nter na e stá g erando mai s val or . Embor a e s sa sej a uma tendência positiva, ainda é possível f a zer melhoria s, uma v ez que a p ercepção do s s t a ke h olde r s em relaçã o ao desempenho da a udit oria inter na pe r manec eu e stá vel. Figura 1 : Percepção dos stak eh ol de rs em relação ao valor da auditoria i nterna Per centual de stak eho ld ers para os quai s a auditor i a inte r na ger a valor si g ni\ue11fc a t i vo 58% 54% 48% 54% 2013 2014 2015 2016 Noss o es t udo globa l in for ma que some nte Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y , 2 01 3 -2016\u201d . Os o ito at ri buto s: E xce lê nci a em A udi tor ia In ter na 11% dos s takehol ders ( con sel hei ro s e alt a adm in i st ração ) c onsider am que sua s f unçõ es de auditor ia i nter na for nece m ser viç os com va lor ag regado e con su ltori a proat iv a. Os l ídere s de auditoria sabe m que há ex pe ct at iva s ma iores; 6 6% i ndic a m que aper feiç oar ão seu mode lo de e nt rega pa ra pre st ar e sse s ser v iços n os próximos ci nco a no s. P wC 2 Em busca d e foco \u2013 Acompanh ando a s e x pectat ivas dos s t a k e hold e r s Figura 2 : Oito at r ibutos es senci ai s Figura 3 : At uação da auditori a inter na que a g rega mais valor à org ani zação Pre st ar s er v iç os c om va lo r agregado e fornecer assessoria estratégica proativa ao ne gócio, muit o al ém d a exec uç ão e fic ie nte e eficaz do plano de auditoria. As su mi r um pa pe l ma is proativo, su gerindo melhorias significativas e fornecendo asseguração em torno dos riscos. For ne ce r an ál is es e perspectivas sobr e causas- ra íze s de p rob le ma s identificados na audit oria, para ajudar as unidades de negócio a adotarem ações corretivas. Fornecer asseguração objetiva sobre a eficácia dos co ntr ol es i nte rn os d e uma organização. Auditoria Interna Qualidade e inovação Modelo de talentos Foco em riscos Alinhamento com o negócio Gestão de stakeholders Otimização de custos Tecnologia Cultura de serviço P r o t e g e r n e g ó c i o G e r a r v a l o r m e n s u r á v e l Asseguração Asseguração Asseguração Asseguração Solução de problemas Solução de problemas Solução de problemas Geração de ideias Geração de ideias Assessoraa de confiança Alinhar expectativas Valor não realizado Desenvolver capacidades Fornecer qualidade Gerar valor 84% da s f unç ões d e aud itor ia i nter n a cl a ssi \ue11fc ad a s pelo s st ak eholder s como a s se ssora s de con\ue11f an ça apre sen tam u ma li de ranç a muito e \ue11fc a z . Conve rs a s com st a k ehol d er s , e a nossa e xp er iência n a prest ação de ser v iços de auditoria i nterna , destac am, de for ma reiterada, a i mpor t â nc i a de oito at r ibuto s ess encia is ( Fig ura 2) obser vados em f unçõ es de audito ri a inter na conceituada s, com dife rentes re sp ons abil idade s, e sc opos de tr abal ho e ta ma n ho . A P w C apresentou esse s atr ibutos em 20 1 0, e nosso est udo global conti nua a n os di zer que ex is te uma for te cor relaç ão entre o va lor percebido pelos stak ehol d e rs e o des empen ho da audit oria i nter na em rel ação a ess es atr ibutos. Os sta k ehold er s ta mbém di sse ra m que as f unçõ es de au ditoria i ntern a com os nívei s ma is a ltos de d esempe nho, aquelas que ag regam m ai s va lor às sua s orga ni zações, n ão est ão apena s cu mpri ndo a sua resp onsabil idade pri ncipa l de prover ass egu ração, mas t a mbém a mbicion a m ger a r va lor c omo ass ess oras de con\ue11f anç a, um conceito a prese ntado pela P w C em 201 3 e e xpl icado em ma is detal hes n a Figu ra 3. Nes te doc u mento, apresen tamos mai s in for mações ace rca des ses oito atr ibutos e ta mbém sobre como os lídere s de au ditoria i ntern a pode m ava li ar seu própr io desempen ho pa ra gera r o va lor que os stak ehol d er s esperam. Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. Os oit o at r i butos: Ex celência em Auditoria Interna 3 Alinhament o co m o negócio O que s i g ni\ue11fca A Auditoria Inter na tem u m entendimento c lar o da dir eção est ratégica da e mpresa e das ex pec t ativa s de seus stak ehold er s . El a al in ha s eu escopo e o con se quente pl a no de auditor i a com o ru mo dos negócios no contexto dess as e xp ec tativ as. A f unç ão mantém o a li n ha mento com b as e no pla nej ame nto est ratégico e na co ordenação com outra s li nh as de defesa. A Auditoria Inter na i ncor pora em sua mi ssão e v i são as e xp ec tativ as dos stak ehol d e rs e de\ue11f ne de forma cla ra o v alor que ir á gera r à organ iz ação. A área men sur a e comunica o pr ogre sso re lacionado à mi ssão e à v i são e as açõe s resu lta ntes par a al in ha mento com o negócio. Para c umpr ir o que es se atr ibuto ex ige, a Auditoria Inter na se ma ntém in form ada sobre metas, objetivos e deci sõe s do negócio, monitorando ao mesmo tempo a empresa com ba se em seus regist ros regulató rios, em in for mações s obre a concorrênc ia e a indúst r ia e em per cepçõe s obtidas p or meio da sua par t icipaç ão em dis cu ssõe s es t r atég ica s . Ca ptura nd o o valo r não re a li zad o O al i nh amento com o negócio é cr uc ial pa ra que a Auditoria Inter na c umpra a sua resp onsabil idade de ser v i r à empresa. A p esqu isa re vela que um terço dos sta k ehol d er s que e nca ra m a f unç ão de a ud itoria inter na como prest adora de ser v iços de ass egu ração não s ente que ela tem um bom des empen ho nesse atributo . Com f requên cia, fa lamos da neces sidad e de a lidera nça da audit oria i nter na ter um \u201c lugar à mesa\u201d , e muitos acred itam que i sso se consiga com a pa r tic ipação regu la r em reu niõe s est ratégica s. No entanto, é o que os líderes de audit oria i nter na fa zem com ess e \u201cluga r à mesa\u201d que altera a perce pção dos sta k ehol d er s . A s ár eas que são provedoras de as seg u raç ão gera l mente perma necem na peri feria das dis cu ssõe s e concentr am re cu rso s na audito ri a de ri scos e contr oles relacionad os a in iciativas próprias do anda mento d os negócios. Do ponto de vis ta dos stak ehold er s , um ass ess or de con\ue11fanç a gera l mente tem um pape l mai s colaborativo e ativo na s deci sões, for necendo uma v isão proativa s obre ri scos. O s ass ess ores de con\ue11fa nça compar t il ha m ideias sobre como Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. Como a Audit ori a Int er na está de sempenh ando o seu papel Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria In terna tem de sempenho elevado no alinha mento com o negócio 65% 68% 67% 83% 92% 89% 2014 2015 2016 Assessora de confiança Provedora de asseguração navegar pe los ri scos m ai s cr íticos no proces so de tomada d e deci sões est ratégica s e sobre como al i nh ar seu modelo de talentos pa ra abordar os r i scos à medida que eles su rgem. Os at r ibutos na p rá t ica A Intuit é uma empresa de software \ue0bfnanceiro com sede nos Estados Unidos. Sete anos atrás, a Intuit tinha seis pessoas na função de auditoria interna, que evoluiu para uma função de alto valor, cinco vezes maior. A Auditoria Interna transmite uma marca muito forte e a imagem de que tem uma percepção holística. Os membros da equipe são vistos como especialistas no assunto com ideias e acesso a toda a empresa. Dois pro\ue0bfssionais lideraram o processo de transformação do status da função dentro da organização. Inicialmente, o líder da Auditoria Interna era um executivo de dentro da Intuit que conhecia profundamente as muitas facetas do negócio. Isso serviu para posicionar a Auditoria Interna como uma equipe que poderia ajudar a impulsionar mudanças e avaliar as opções de decisão. Com a identi\ue0bfcação de áreas como segurança, acesso lógico e implantações de grandes sistemas, a empresa começou a recorrer à especialização da Auditoria Interna. Como a função amadureceu e passou a gerar mais valor, a Intuit contratou um novo executivo de Auditoria Interna \u2013 um pro\ue0bfssional experiente na área e um líder forte. Esse pro\ue0bfssional foi essencial para a adoção de práticas de auditoria interna inovadoras, o desenvolvimento da equipe atual e a de\ue0bfnição dos talentos necessários. Atualmente, a Auditoria Interna atrai grandes talentos que, frequentemente, acabam assumindo posições de gestão em outras áreas. Esse amplo conjunto de capacidades e habilidades para atrair grandes talentos permite que a Auditoria Interna se alinhe melhor com o negócio, forneça assessoria proativa e gere valor, independentemente de onde surgem os riscos. P wC 4 Ca ptura nd o o va lo r não realizad o F oc o em r i sc os O qu e si g ni \ue11fca A Auditoria Inter na tem u ma v isão holí stic a dos ri scos que considera fatores de r isco internos, exter nos e emerg ent es. A f unç ão tem um entendi mento total da c u ltu ra de ri sco da empresa, do apet ite por ri sco do negócio e dos requi sitos regu latórios e legai s. A Auditoria Inter n a i nveste te mpo adequ ado par a rea li zar u ma ava l iação de ri scos d in âm ica, que abra nja as perspectivas estraté gicas de\ue11fn idas pe la lidera nça , focada s na identi \ue11fcação dos r isc os ma is cr ítico s que os negócios en f renta m no presente e en f renta rão no f utu ro. Ess e foco em r isco s est ratégicos de\ue11f nidos pela l idera nça gera l mente é ca li brado com uma abordagem da base pa ra o topo, cent rada nas ár eas em que os r is cos est ão se ma ni fest ando no negócio atua l mente. Para deter mi nadas ár eas, como r iscos de T I, é rea li zada uma ava l iação de r iscos de segu ndo nível, ma is esp ecí \ue11fca, c om base em conhec i mentos de espec ial ist as par a ind icar onde os r isco s podem se m ateria l iza r . P revendo mudanças nos negóc ios, a ava liaç ão de ris cos é atua l izada regu la r mente para ma nter o plano de audit oria fo cado nas ár eas ma is c r ítica s e com maior va lor a g reg ado. Como a Audit ori a Int er na está de sempenh ando o seu papel 53% 69% 66% 84% 93% 92% 2014 2015 2016 Assessora de confiança Provedora de asseguração Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. O proce sso de ava liaç ão de ris cos não é apena s uma e x igência pa ra atender às nor ma s do I n st it uto dos Auditor es Inter nos (I I A) . Ele ta mbém é f unda menta l par a a Auditoria Inter na desenvolver sua v i são est ratégica e s eu plano de au ditoria. O modo como é real izada um a ava liaç ão de ris cos, a f requênci a com que ela é atua l izada, a coordenaç ão com outras l i nh as de defesa e a con se quente ab orda gem de auditor ia podem fa zer toda a d ifere nça no va lor gerado pela Auditoria I nterna . A s f unçõ es de audit oria que gera m ma is va lor aval ia m conti nuamente o per \ue11f l de r is co da org an izaç ão e antec ipam mudança s, em vez de reag ir a e las. E ssa s f unçõ es entendem as vá r ia s ativ idades da segu nda li n ha de defesa e suas r esp ect iva s matu r idades. Por exemp lo : muita s vezes a Auditoria I ntern a aval ia a f unç ão de Gest ão de Ri sco Cor porativo, adapta o plano de audit oria i nter na pa ra se concent ra r na re sp ost a da ad m in i st raç ão aos ri scos e apr imora o pla no par a se concentra r nos r isc os residuai s. Enqu anto o s provedore s de as seg u raç ão se conce nt ra m nos ri scos de u m ponto d e v ist a inter no, os asses sores d e con\ue11fa nça reúnem pontos de vi sta i nternos e e x ternos, pe squ isa ndo tendê nci as da indúst r ia e usa ndo o conhec imento de espec ia li sta s. Os a sse ssore s de con\ue11fa nça incor pora m ess es fat ores ao seu plano de audit oria e compar t il ha m os i n si gh t s o bt idos com as á reas de negócios, permi tind o qu e el as ad ministr em os risco s ou se be ne\ue11fciem deles de ma neir a mai s proativ a. Os ass ess ores d e c on\ue11fa nça não li mit am seu s planos de audito ri a com base em s uas c apacidades inter na s. Eles s aem em busc a dos rec ur sos cer tos pa ra aborda r os ri scos que o negócio en f rent a. Apr ove ita ndo o p ode r da s fer ra mentas de a ná li se de dados, geraç ão e v isua l izaç ão de re latór ios, eles in\ue120uenc iam as d e ci sõe s de negóc ios e adapt am a abra ngênc ia da audit oria pa ra ger ar o m á xi mo d e v a lo r. Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria In terna tem de sempenho elevado com foco em r i scos Os oit o at r i butos: Ex celência em Auditoria Interna 5 Ge stão de stak eh o l d ers O qu e si g ni \ue11fca A Auditoria Inter na entende e adm in ist ra relac ionamentos com uma a mpla gam a de stak ehol d e rs de ma neira e\ue11fca z. A s exp ect ativ as dos stak e hol de rs s ão bem compreendida s pela f unç ão, e os pr otocolos de c omun icaç ão são adequados. O p la no est ratégico da audit oria inter na é ajustado de acordo co m ess as ex pec t ativa s. U ma d e\ue11f niç ão compar t il hada de va lor é mensur ada em ses sões de feed back indi v iduais e pe squi sas, que per m item reag ir de form a oport u na. A Auditoria I ntern a produz impac to com a sua com un icação e conduz conversa s baseada s no valor . Um pla no de gest ão de sta k e hol de rs e\ue11fca z geral mente melhora o a l in ha mento com o ne gócio e a atenção da Audito r ia Inter na, com o consequente foco nos r is cos cr ít icos. Como a Audit ori a Int er na está desempe nhan do o seu papel Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. 52% 51% 56% 78% 82% 86% 2014 2015 2016 Assessora de confiança Provedora de asseguração Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria In terna tem de sempenho elevado na g estão de st a ke holde r s Ca ptura nd o o va lo r não realizad o Na Hewlett Packard Enterprises (\u201cHP\u201d), a Auditoria Interna colabora com o negócio de várias maneiras, mantendo o alinhamento e a objetividade. A equipe participa ativamente do Comitê de Risco da empresa, que reúne as funções de gestão de riscos corporativos, compliance legal e regulatório, segurança cibernética e resiliência global para discutir atividades de gestão de riscos globais e explorar oportunidades para aperfeiçoar a gestão de riscos. A área atua como consultora do Comitê de É tica e Compliance e trabalha com a gestão de riscos corportativos ERM (Enterprise Risk Management) para identi\ue0bfcar riscos importantes para a empresa e oferecer subsídios para o processo de avaliação de riscos. dessa s ativ idades é l im itada, o que leva a um a fa lta de al in ha mento entr e as e xp ect ativ as e os re sult ados do traba l ho da Audito ri a Inter na. Os ass ess ores d e c on\ue11fa nça geral mente est i mulam a de\ue11f n ição de resp onsabil idades em sua s equipe s, al i nh ando de manei ra e st r utu ra l membros ind iv iduais da equ ipe com stak ehol d e rs espec í \ue11fcos, fo rne cendo ex pec t ativa s cl ar as pa ra que haja ma is i nteração além da auditoria, medi ndo os resu ltados de forma Um plano de com un icação el aborado est rategica mente é a ess ência da gest ão dos s ta k ehol d e rs . Mu it a s f unçõe s de Auditoria Inter na acre dita m que se comunica m bem . El as compar t i lh am o pla no de au dito r ia, real izam reun iões inicia is de au ditoria, i n forma m sua s con clusões e observações, acompan ham a s ol ução das questõe s de au ditoria e ouvem os auditados dura nte t odo o proce sso. Com f requência , porém, a i nteração fora rot i nei ra e e st i mula ndo açõ es p ar a mel hor a r o des emp en h o. Qu a ndo iss o é bem-feito, há geração de va lor . Nessa s interaçõ es, os membros da equipe de Auditoria I nterna melhora m o seu entendi mento do negócio e dos ri scos e con segue m resp onder melhor à necessidade de adaptar os pla nos de au ditoria e o modelo de talentos quando su rgem novas á reas de r isc o. Muitas das unidades de negócios da HP têm uma função de compliance e, dentro dela, especialidades como comércio global ou operações de vendas. A Auditoria Interna interage de forma rotineira com essas áreas para compartilhar conhecimentos e conscientiz á-las . Além disso, a Auditoria Interna oferece um programa de certi\ue0bfcação para que as várias funções da segunda linha de defesa desenvolvam seus conjuntos de habilidades e alcancem níveis mais altos de maturidade, o que eleva a con\ue0bfança no produto do trabalho e nas conclusões desses outros provedores de asseguração por parte da Auditoria Interna e de outros públicos e estimula um alinhamento melhor das várias funções de risco e compliance com a auditoria interna. O esforço ativo da Auditoria Interna para permanecer alinhada com o negócio e se envolver em iniciativas estratégicas vale a pena. Os stakeholders veem a Auditoria Interna como uma área inovadora e capaz de se adaptar a mudanças no negócio. A função é vista também como uma parceira estratégica valiosa, que entende os riscos e percebe os problemas em toda a empresa, sendo chamada a contribuir com sua liderança intelectual sobre como lidar com os riscos nos muitos desa\ue0bfos e oportunidades de negócios da HP. Os at r ibutos na pr át ica P wC 6 Ot imi za ção d e cu st os O qu e si g ni \ue11fca A Auditoria Inter na ot im iz a cu stos prest ando ser viço s e\ue11fcientes e com va lor agregado, com base em proc esso s e métodos de a uditori a sólidos e dev idamente comunicados. A metodol ogia é av al iada reg ula r mente, o uso de proce di mentos ana lít icos est á total mente incor porado, e os proce ssos são pad roni zados e simpli \ue11fcados pa ra ma x im iz ar a e \ue11fcácia e oti mi za r cu stos. Os modelos de equipe s são \ue120ex íveis e i nc luem: recur sos inter nos e ex ter nos; vár ios níve is h ierá rquicos; recu rs os com posiciona mentos est ratégicos ( global mente, se neces sár io ) ; e conjuntos de habilidades e spec ia li zadas ( como exp ert is e em TI e no setor ) . E x is tem proce ssos, como rel ató rios de horas t r abal hadas, pa ra men sur ar a produtiv idade e a relação c usto -bene fíc io dos ser v iço s. Os inve sti mentos em i nf rae st r utu ra de audit oria i ntern a est ão al in hados com a mesma métr ica ut il izada por outr as f u nções de ser v iços dentro do negócio. Como a Audit ori a Int er na está desempe nhan do o seu papel Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. Ca ptura nd o o va lo r não realizad o 44% 54% 52% 79% 79% 85% 2014 2015 2016 Assessora de confiança Provedora de asseguração Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria Interna tem de sempenho ele vado em termos de ot imi zaç ão de cu stos entendimento ma is prof u ndo das ativ idades da seg unda l in ha de defesa, i ncor pora ndo as an ál is es de dados para monitorar o s ri scos ma is t radic ionais e c r ia ndo abor dage ns econom ic a mente v iáveis pa ra audita r ár eas de r isco ma is complicadas, com ba se em modelos de equipes \ue120e xí veis que combina m de forma ma i s e\ue11fca z a ofer ta e a dema nda de com petências especia lizadas. Embora o a mbiente de ne gócios e os r isco s ass ociados conti nuem a evoluir de forma i mpres sionante, os orça mentos de a uditoria i nterna não cr escem n a mesma proporç ão. Isso e x ige que os líderes de Auditoria Inter na f aça m cada vez ma is com um orç amento ig ual ou menor . O modo como as f unçõe s de Audito ri a Inter na abordam ess as rea l idades geral mente indic a quanto va lor elas gera m. O s provedores de asseg ur ação têm consc iência dos c ustos e conce nt ra m- se em mon itor a r orça mentos e o ta man ho das equipe s, li mit ando despe sas e adotando ações c orret iva s. Com os avanço s tecnológicos, eles t a mbém proc ura m adota r proce ssos com melhore s sistema s de gestão de audit oria e adapta r as e st ratégia s de au ditoria pa ra i ncorp ora r o poder da a ná li se de dados aos méto dos de a mos t ra gem . A s f unçõ es de Auditoria Inter na que geram m ai s va lor repens ar am a equação da audito r ia desde a fas e de aval iação de r iscos até a prest ação de in for mações. E la s est ão se aper feiçoando em r is cos residuai s, adquir indo u m Modelo de ta l entos O qu e si g ni \ue11fca Percentual de empresas nas quais a Auditoria Interna tem desempenho elevado na gestão de talentos Os oit o at r i butos: Ex celência em Auditoria Interna 7 Modelo de ta l entos O qu e si g ni \ue11fca Percentual de empresas nas quais a Auditoria Interna tem desempenho elevado na gestão de talentos Como a Audit ori a Int er na está de sempenha ndo o seu papel Fon te: Est udo g lo bal d a Pw C \u201cS ta te of th e Inte rn al A udi t Pro fes si on al S tud y\u201d. Ca ptura nd o o valo r não re a li zad o Es se atr ibuto continua a receb er dos stak ehol d e rs no ta s de des emp e n ho bai x as \u2013 mesmo daqueles que veem a Auditor i a I nter n a como u m a ass ess ora de con \ue11fa nça. Isso pode indic ar que o modelo de ta lentos da Auditoria Inter na não e stá acompa n ha ndo as muda nça s no per \ue11f l de r is cos d a organ iz ação que atende. A maiori a das f unçõ es de audit oria i n form a que suas competênc ia s e sse nci a is s ão contr oles \ue11fna ncei ros ( 95% ) , tec nolo gi a da in for mação geral ( 90 % ) e c ompliance ( 89% ) , algo que perm aneceu re lat i va me nte i mut áve l n a ú lt i m a década. Ao mesmo t empo, o s p er \ue11fs de ri sco das e mpresas que vão a lém dos c ont role s de demon s t raç ão \ue11fna ncei ra s e de TI em ger al estão \ue11fca ndo c ada vez mais comp le xos, e as e x igência s dos stak ehol de r s de q ue a Auditoria Inter na se e nvolva nessas ár eas es tão aumenta ndo . A s f unçõ es de Audito ri a Inter na que adaptam o seu modelo de talentos de forma proativa par a aborda r um p er \ue11fl de ri sco c ada vez mai s abrangente gera m ma is va lor . Essa não é uma tarefa fácil. Requer um modelo de recrut amento dinâmico, complexo de administrar . Nessas organizações, os rodízios na Auditoria Interna são valorizados e apoiados pela liderança do negócio, além de \ue11fnanças. Essas funções que geram maior valor são estrat égicas no uso de um parceiro de co-sourcing . As funções de Auditoria Interna que geram mais valor sabem q ue acert aram quando a em presa adota medidas claras com base em suas recomendações, e quando seus talentos são procurados pelos stakeholders para suprir as necessidades de liderança do negócio, além das funções relacionadas às demonstrações \ue11fnanceiras. Os at r ibutos na p rá t ica A Eli Lilly and Company é uma empresa farmacêutica global com sede nos EUA. Além da Lei Sarbanes- Oxley (SOX) e das auditorias \ue0bfnanceiras, a Auditoria Interna tem um foco grande em TI. A área não apenas exige que os auditores tenham habilidades especí\ue0bfcas de TI, mas também que tenham uma visão de negócios global para trabalhar em parceria com os stakeholders e auditores externos. É uma exigência do per\ue0bfl de risco da empresa e uma expectativa dos stakeholders . O departamento é composto por uma combinação de talentos recrutados interna e externamente. A maior fonte de talentos internos são de \ue0bfnanças e de TI, mas como a Eli Lilly é altamente regulada, a Auditoria Interna também recruta pro\ue0bfssionais das áreas Jurídica, de Ética e Compliance e de RH. Os pro\ue0bfssionais também são recrutados com conhecimentos especí\ue0bfcos da indústria ou conhecimentos regulatórios, como o Foreign Corrupt Practices Act, códigos da indústria farmacêutica ou áreas de alto risco com provedores de serviços de assistência médica. A experiência técnica é tão importante quanto fortes habilidades de pensamento crítico e comunicação. A função é estruturada para um rodízio de 100%, com um comprometimento médio de três a cinco anos. Os pro\ue0bfssionais também passam pelo rodízio na empresa para trabalhos de curto prazo, por exemplo, para auxiliar em auditorias de SOX e em auditorias em geogra\ue0bfas especí\ue0bfcas. A passagem pela função é vista como uma etapa atraente na carreira, que oferece viagens internacionais e tem histórico de desenvolver pessoas procuradas pela área de negócios, que são promovidas quando deixam a função. 36% 45 % 40 % 65% 68% 72% 2014 2015 2016 Assessora de confiança Provedora de asseguração Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria Interna tem de sempenho ele vado na gestão d e talentos A Auditoria Inter na tem a combin ação adequada de ta lentos esse ncia is, esp ecia l ist as, v i são de negócios e pa r idad e de posiçõe s par a cu mpri r a sua resp onsabil idade e at ender às ex pec t ativa s dos stak ehol d er s , inc lusive dos órgãos regu ladores. O modelo de ta lentos é \ue120ex ível, equ il ibra a neces sidade d e e x per t ise esp ecí \ue11fca de um a indúst r ia e de ri scos com a provável uti li zação dess a ex per t is e. O mode lo i ncor p ora t rei n a mento regu la r e feedbac k de desempen ho pa ra mel horar a qual idade do d ep ar t amento e faci l itar o c re sci mento e o desenvolv imento da lidera nça indi v idual. O ta lento é adm in ist rado pa ra a lca nça r o equ il í b rio adequado ent re habi l idades téc n ica s e compor ta ment a is , como gest ão de con\ue120itos, cu r iosidade intelect ual , pe ns a mento c r ít ico, desenvolv imento de relacionamen tos e lide ra nça ge ra l. P wC 8 Qua lid ad e e i n o va ç ã o O qu e si g ni \ue11fca A Auditoria Inter na promove qua lidade e i novaç ão com p adrõ es bem- de\ue11f nidos, a li n hados aos padrõe s gera is do In st ituto de Auditores Inter nos (I I A) ( e a qualquer padr ão regu latório ou de um domí nio e spec í \ue11fco do setor ) . A f unç ão i mplementa a qua lidade form al e promove uma c ult ur a que recompen sa a inovaç ão e a melhor ia contí nua dos process os ess encia is. O pla no de au ditoria al i nh a-se com o pe r\ue11f l de r isco da empresa e evolui com a mudança de ri scos. A for ma e a mens agem dos rela tó rios e dos co mun icad os da Auditoria Inter na são ba seadas em fatos, apoiam a r eal izaç ão da mi ssão e dos objetivos e st ratégicos da Auditoria Inter na e impul sionam os s ta k ehol d er s a agi r . Uma fu nção que oferece sistem atica mente um produto e um se r v iço de qual idade també m tem seu foco nos i mperat ivos est ratégicos de negócios. A s fer ra mentas de data analy t ic s ( a ná li se de dados ) , r epor te e v isua l izaç ão são consistentemente uti li zadas pa ra for necer a ent rega acordada e i novaç ão. Como a Audit ori a Int er na está desempe nhan do o seu papel Fon te: Est udo d a P wC \u201cS itu aç ão d a Prof is sã o de A udi tor ia In ter na , 201 4 -2016\u201d . 30% 46% 43% 73% 78% 83% 201 4 201 5 201 6 Assessora de confiança Provedora de asseguração Ca ptura nd o o valo r não re a li zad o Os provedores de as segu ração atua m pa ra desenvolver e ma nter um prog ra ma de qual idade que se al i nhe aos pad rões do I nst ituto dos Auditores Inter nos (I I A) ; t rei na r a equipe de ma neir a consi stente ; ass egu ra r uma s uper v i são adequada; e mon itora r a qua l idade cont i nua m ente . Os a sses sores de con \ue11fanç a incor pora m a i novação na cu ltu ra da f unção, seja faz endo gra ndes mudanças n a aval iação de r isc os e nas metodologias de e xecução por meio do uso de ferr amenta s de v isua l izaç ão de dad o s, seja cr ia ndo novas abordagens de con \ue11fa nça em todas a s outras l i nh as de defesa, seja rei nventando as téc n icas de elaboraç ão de relatórios par a enr iqu ecer a ex periência d os stak ehol d e rs . Os a sse ssores de con\ue11fa nça for necem b enchmarkin g e v isõ es sobre a mat ur idade dos proce ssos de negócios e apresenta m v i sual mente as conclusõe s da audit oria de u m modo que perm ita ava l iar o impac to da de\ue11fciência de u m proce sso/ controle par a o negócio. Eles ident i\ue11fc am conti nuamente as opor t u nidade s de i novação. Per centual de empresa s na s quai s a Auditoria Int er na tem desempenho ele vado em qualidade e inovação

Atributos da Auditoria Interna

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