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a arte no antigo oriente proximo

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A arte no Antigo Oriente Próximo
Antigo Oriente Próximo é o termo utilizado para denominar a região formada pela Mesopotâmia, Levante, Anatólia e Egito no período entre a Idade do Bronze e o século VI a.C. Neste estudo nos delimitamos a tratar a arte egípcia e a mesopotâmica.
Quando pensamos em Egito, a primeira coisa que nos vem a cabeça são as pirâmides. Para os egípcios, elas ajudariam o rei a ascender para junto dos deuses e preservariam seu corpo da decomposição, pois para eles o corpo deveria ser preservado para que a alma continuasse vivendo.
Para que o rei continuasse vivo através da preservação de sua imagem, escultores eram contratados para que esculpissem a cabeça dele. Inicialmente, esse era um ritual voltado para os reis, mas posteriormente toda pessoa importante deveria praticar o rito.
A arte egípcia se preocupava apenas com os aspectos essenciais para a representação. Ela possuía uma regularidade geométrica. Não se preocupava com a beleza e sim com que tudo fosse representado de forma clara, no seu ângulo mais característico.
Junto dos túmulos egípcios haviam várias pinturas de servos que deveriam ajudar o rei no outro mundo. Para que fossem úteis, precisavam possuir todos os membros de seu corpo. Dessa forma, os artistas representavam seus corpos de forma contorcida para que todas as partes importantes fossem inclusas. A cabeça, os braços e as pernas eram vistos de lado, enquanto os olhos, os ombros e o tronco eram de frente.
O tamanho que cada pessoa recebia nos desenhos variava conforme seu papel social. O patrão era sempre maior, seguido por sua esposa e filhos e por fim, seus criados pequenos. A precisão com que eram desenhados os animais é tão grande, que os biólogos atuais conseguem reconhecer qual espécie cada um pertence.
O artista egípcio não deveria ser original. Pelo contrário, ele deveria seguir fielmente normas preestabelecidas para a criação das imagens. Além disso, ele deveria aprender a escrever. Por conta disto, a arte egípcia mudou muito poucos durante séculos. Houve apenas um rei, o Amenófis IV, que rompeu com os costumes, mas essa abertura não durou muito e, pouco tempo depois, as tradições foram restabelecidas.
A arte mesopotâmica é bem menos conhecida que a arte egípcia. Isso porque não havia pedras na região e o que foi feito em tijolo cozido já se desintegrou. Outra razão é que os mesopotâmicos não acreditavam na crença dos egípcios que dizia que o corpo e sua representação precisavam ser preservados.
Os artistas mesopotâmicos tinham a função de manter vivas as histórias que celebravam suas vitórias nas guerras. Elas eram representadas de forma parecida com a arte egípcia, embora menos rígida. Haviam vários mortos e feridos nas imagens, mas nenhum deles era da tribo do artista.

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