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Sistema tegumentar - embriologia

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Sistema tegumentar – embriologia (Moore)
(SCHEILA MARIA)
Constituído por pele e anexos (glândulas sudoríparas, unhas, pelo), glândulas mamárias e dentes. 
PELE E ANEXOS:
Formada por duas camadas originadas da superfície do ectoderma e seu mesênquima subjacente.
A epiderme é o t. epitelial de superfície que deriva do ectoderma cutâneo
A derme é mais produnda, t.conjuntivo denso não modelado derivado do mesoderma.
As interações ectoderma (epiderme) e mesênquima (derme) envolvem mecanismos de interações mutuas
4ª e 5ª semanas: única camada de mesoderma cutâneo que recobre o mesênquima.
EPIDERME: 
1º e 2º trimestres: crescimento em estágios com aumento da espessura
Primórdio da epiderme: camada de céls ectodérmicas superficiais proliferam e formam uma camada de epitélio pavimentoso, a periderme e uma camada germinativa.
As céls da periderme sofrem queratinização e descamação contínuas sendo substituídas por cels da camada basal (germinativa)
Vernix caseosa: substância branca e gordurosa formada por céls peridérmicas descamadas.
Posteriormente a vernix caseosa passa a conter sebo das glândulas sebáceas. Protege a pele do liquido amniótico.
A camada basal forma o estrato germinativo que produz novas céls. Ao final da 11ª semana essa camada formou uma intermediária. 
A substituição das céls peridérmicas ocorrem até a 21ª semana. Depois disso desaparece e forma-se o estrato córneo.
Cristas epidérmicas: formadas pela proliferação de céls do estrato germinativo e se estende para dentro da derme. Formam- se da 10ª a 17ª semana. Produzem sulcos na palma da mão e planta dos pés. 
Ao final do período embrionário céls da crista neural migram para a derme em desenvolvimento e se diferenciam em melanoblastos. Mais tarde migram para a junção dermoepidérmica e se diferenciam em melanócitos com a formação de grânulos de pigmento.
Raça branca: corpos celulares dos melanócitos nas camadas basais e processos dendríticos entre as céls epidérmicas.
Há poucas céls contendo melanina na derme
Melánócitos começam a produzir melanina antes do nascimento e se distribuem na epiderme. É observado em pele negra.
A transformação do ectoderma superficial em epiderme de múltiplas camadas resulta de interações de indução com a derme.
A pele é classificada em espessa ou delgada, com base na espessura da epiderme.
ESPESSA: Palma das mãos e planta dos pés. Sem folículos pilosos, músculos eretores dos pêlos nem glândulas sebáceas. Apenas glândulas sudoríparas.
DELGADA: Cobre a maior parte do restante do corpo. Possui folículos pilosos, músculos eretores dos pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas .
DERME: 
Desenvolve-se a partir do mesênquima (derivado do mesoderma subjacente ao ectoderma de superfície). 
O mesênquima que se diferencia no t. conjuntivo da derme origina-se da camada somática do mesoderma lateral e dos dermátomos dos somitos
11ª semana: produção de fibras do t. conjuntivo. Colágenas e elásticas.
Cristas dérmicas: se formam da projeção da derme para a epiderme devido a formação das cristas epidérmicas.
As alças capilares (tubos endoteliais) se desenvolvem em algumas destas criptas e nutrem a epiderme. Em outras, formam-se terminações nervosas sensitivas.
Vasos sanguíneos são inicialmente simples, originados do mesênquima e revestidos por endotélio. Posteriormente ocorre angiogênese.
GLÂNDULAS DA PELE: 
Derivam da epiderme e crescem para a derme.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS: 
Desenvolve-se como brotos laterais das bainhas epiteliais dos folículos pilosos em desenvolvimento.
Crescem no t. conjuntivo embrionário circundante, ramificando-se para formar alvéolos e seus ductos.
Céls centrais dos alvéolos se rompem, formando o sebo que é liberada no folículo piloso e alcança a superfície da célula onde se mistura com céls peridérmicas descamadas formando a vernix caseosa. 
As glândulas sebáceas independentes dos folículos pilosos (ex: na glande do pênis e nos pequenos lábios) desenvolvem-se de um modo semelhante a brotos da epiderme.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:
Écrinas = localizadas na pele da maior parte do corpo. Invaginações epidérmicas que crescem no interior do mesênquima subjacente. Broto cresce, e enovela-se formando o primórdio da porção secretora da glândula. A junção epitelial da glândula com a epiderme forma o primórdio do ducto. As células centrais degeneram, formando uma luz. Céls periféricas da porção secretora formam céls secretoras e mioepteliais.
Apócrinas = está limitada às regiões da axila, púbis, períneo e aréolas dos mamilos. Invaginações do estrato germinativo da epiderme que dão origem aos folículos pilosos. Ductos se abrem não na superfície da pele, mas na parte superior dos folículos pilosos acima das aberturas das glândulas sebáceas.
GLÂNDULAS MAMÁRIAS: 
Tipo modificado e altamente especializado de glândula sudorípara.
Os brotos começam a se desenvolver durante a 6ª semana como invaginações da epiderme que crescem em direção ao mesênquima subjacente.
Os brotos mamários desenvolvem-se como invaginações das cristas (linhas) mamárias espessadas (faixas espessadas de ectoderma que se estendem das regiões axilares até às regiões inguinais).
As cristas aparecem na 4ª semana.
Cada broto primário origina secundários que se desenvolvem em ductos lactíferos e seus ramos.
A canalização é induzida pelos hormônios sexuais placentários que entram na circulação fetal.
A termo estão formados de 15 a 19 ductos lactíferos.
O tecido conjuntivo fibroso e a gordura da glândula mamária desenvolvem-se do mesênquima circundante.
Final do período fetal: a epiderme no local de origem da glândula mamária torna-se deprimida, formando uma fosseta mamária rasa.
 Nos RN, os mamilos não estão completamente formados e são deprimidos. Depois se elevam acima das fossetas mamárias devido a proliferação do t. conjuntivo que circunda a aréola.
PELOS: 
Começam a se desenvolver no início do período fetal (da 9a à 12a semana), mas só são facilmente identificados em torno da 20a semana nas sobrancelhas, lábio superior e queixo.
Começa como uma proliferação do estrato germinativo da epiderme e se estende para a derme subjacente.
O broto do pêlo muda sua conformação formando o bulbo piloso.
As células epiteliais deste bulbo constituem a matriz germinativa, que mais tarde produz o pelo.
O bulbo piloso (primórdio da raiz do pêlo) é logo invaginado por uma pequena papila do pêlo mesenquimal.
Bainha epitelial da raiz: células periféricas do folículo piloso em desenvolvimento, bainha dérmica da raiz: e as células mesenquimais circundantes.
Células da matriz germinativa proliferam, elas são empurradas em direção à superfície, onde se queratinizam, formando a haste do pêlo.
Lanugo: primeiros pêlos que aparecem, finos e macios. Começa a aparecer ao final da 12a semana e é abundante da 17a à 20a semanas. Contribuem para manter a vernix caseosa sobre a pele. Depois, é substituído por pêlos mais grossos.
Melanoblastos migram para os bulbos pilosos e se diferenciam em melanócitos e a melanina produzida é transferida para as céls formadoras de pelo. 
Os músculos eretores se prendem a bainha dérmica e camada papilar.
UNHAS: 
Começam a se desenvolver em torno de 10ª semanas. As unhas das mãos primeiro.
Crescem como áreas espessadas de epiderme na ponta dos dedos. 
Mais tarde migram para a superfície dorsal levando sua inervação para a superfície ventral 
São cercadas por pregas de epiderme = pregas ungueais que se queratinizam formando a placa ungueal.
Inicialmente é recoberda por camadas de epiderme= eponíquio que mais tarde degenera expondo a unha.
A pele abaixo da margem livre = hiponíquio 
32ª semana: unha atinge a ponta dos dedos

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