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A TERCEIRA ONDA

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A TERCEIRA ONDA:
A JUSTIÇA RETRIBUTIVA
A JUSTIÇA RETRIBUTIVA
Menos desenvolvida e mais recente;
Essa terceira onda é caracterizada pelo conceito de retribuição;
Podemos considerar que a preocupação com a retribuição começa quando as regras são quebradas e surge daí a necessidade de punir e como essa punição será aplicada;
Neste caso, o grupo, ou um indivíduo, tem que decidir se alguém tem que ser punido, qual a punição que deve ser aplicada e ainda quão severa essa punição deve ser.
O filósofo John Rawls resume o que seria a Justiça Retributiva: ‘’a perspectiva retributiva ocorre quando a punição é justificada pelo fundamento da transgressão merecer punição. É moralmente adequado que uma pessoa que faz algo errado deva sofrer na proporção de sua transgressão. Que o criminoso deve ser punido decorre de sua culpa e a severidade da punição apropriada depende da depravação de seu ato. O estado de coisas onde um transgressor sofre punição é moralmente melhor do que o estado de coisas onde ele não a receba e isso é melhor independentemente de qualquer uma das consequências de puni-lo.’’
POR QUE AS PESSOAS UTILIZAM A PUNIÇÃO?
Existe uma teoria que afirma que as pessoas se utilizam da punição por medo de deixar impune aqueles que cometeram crimes graves e estes voltarem a cometer;
Outro modelo teórico afirma que a punição é relacionada a necessidade de manter a identidade e a coesão dentro dos grupos. Para esse modelo, a desviância não representa somente o perigo concreto de se tornar vítima, mas tem um significado profundo de quebra de valores que ofende o sistema normativo da sociedade. 
O crime é então considerado pelas pessoas como um problema social e não simplesmente como um medo pessoal.
Segundo o pai da Justiça Retributiva, Immanuel Kant: ‘’os teólogos escolásticos usam para falar da verdadeira punição (pena meremoralis) que é imposta não para anular a ofensa, mas porque há uma ofensa. Portanto, eles definem punição como “mal físico infligido em razão do mal moral”. Em um mundo governado de acordo com princípios morais (de Deus) punições são necessárias categoricamente (para o âmbito das transgressões que lá ocorrem).’’
Jean Piaget, em sua obra ‘’O Julgamento Moral da Criança (1932/1977)’’ estudou, entre outros conceitos, as noções de justiça de crianças e adolescentes concluindo pela existência de três diferentes tendências de respostas: até cerca de sete a oito anos, predominam as noções de justiça como subordinada à autoridade adulta. Na justiça retributiva as sanções expiatórias são mais escolhidas que as por reciprocidade. Ao considerarem uma situação que envolve as duas justiças, a retributiva e a distributiva, as crianças tendem a achar a necessidade de punição (justiça retributiva) mais importante que o tratamento igualitário (justiça distributiva).
ABORDAGEM PUNITIVA X ABORDAGEM RESTAURATIVA
O PAPEL EDUCATIVO DAS INSTITUIÇÕES E DO GOVERNO
A Constituição Federal, em seu artigo 205, prevê que: ‘’a educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho’’;
Utilizam as punições para controlar os comportamentos desviantes das normas estabelecidas;
Hoje, quase todas atividades humanas estão regulamentadas pelo Estado, gerando uma burocracia infinita e possibilidades múltiplas do indivíduo ser objeto de alguma punição.
Não podemos compreender a punição apenas como uma reação de medo face à possibilidade de um dia sermos vítimas de algum crime, e muitos menos uma simples reação afetiva frente à quebra de valores profundos da nossa sociedade;
Temos que unir a essas duas explicações, que são válidas, uma terceira explicação, que é o controle ideológico do estado sobre seus cidadãos.
Esse controle serve para a manutenção da ordem já estabelecida, mantendo as divisões de classe e o poder nas mãos de uma liderança.
Durkheim considerava a criminalidade como um fenômeno normal nas sociedades humanas, pois o ato de transgredir a ordem faz parte do funcionamento normal das sociedades e pode contribuir para os processos de mudança.
Da mesma forma as tentativas da sociedade de punir essas transgressões também parecem totalmente normais às sociedades.
CONCLUSÃO
As questões de justiça, permeiam todas as relações humanas e por isso são fundamentais para o bem-estar do ser humano. Desde o restrito ambiente familiar, que é protegido pela Constituição Federal em seu artigo 226, que diz que a família, base da sociedade, tem especial proteção do estado, tais como a justiça na distribuição de bens, de amor, de dedicação, bem como a justiça da punição ou da retribuição entre pais e filhos, entre cônjuges, ou mesmo entre amigos.
As diferenças entre as concepções de justiça dos diferentes grupos e das diferentes culturas são essenciais para as relações humanas e comerciais num mundo globalizado.
QUADRO COMPARATIVO
REFERÊNCIAS
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça (A Theory of Justice). Ano: 1971;
PIAGET, Jean. O julgamento moral da criança. Ano: 1977;
SPADONI, Lila. Psicologia realmente aplicada ao direito. Ano: 2016
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm>.
INTEGRANTES DO GRUPO
Heloisa da Silva Leão
Letícia Alves Silva
Jardel Leão

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