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Desenho Técnico Unidade IIUnidade II Sistemas de projeções ortogonaisSistemas de projeções ortogonais Prof. Laércio Lueders – laercio.lueders@ifc.edu.br Prof. Marcos Eduardo Treter - marcos.treter@ifc.edu.br Sumário 1. Definição 2. Arestas ocultas 3. Arestas coincidentes 4. Sistemas de projeções ortogonais Prof. Marcos Eduardo Treter 2 Definição • A figura abaixo mostra o desenho resultante da projeção de uma forma retangular sobre um plano de projeção: • Os raios projetantes tangenciam o retângulo e atingem o plano de projeção formando a projeção resultante. Prof. Marcos Eduardo Treter 3 Definição • Das projeções ortogonais surgem as seguintes conclusões: Prof. Marcos Eduardo Treter 4 Definição • A figura abaixo mostra a aplicação das projeções ortogonais na representação das superfícies que compõem, respectivamente, um cilindro, um paralelepípedo e um prisma de base triangular. • Todas as projeções resultam em figuras iguais. Prof. Marcos Eduardo Treter 5 Definição • Olhando para a figura abaixo, na qual aparecem somente as projeções resultantes do exemplo anterior, é impossível identificar as formas espaciais representadas, pois cada uma das projeções pode corresponder a qualquer um dos três sólidos. Prof. Marcos Eduardo Treter 6 Definição • Para resolver esse problema precisamos fazer uma segunda projeção ortogonal, olhando os sólidos por outro lado: Prof. Marcos Eduardo Treter 7 Definição • Na figura abaixo, sabendo que os pares de projeções ortogonais correspondem aos sólidos vistos anteriormente, pode-se identificar a projeção que corresponde a cada sólido. Prof. Marcos Eduardo Treter 8 Definição • Os desenhos resultantes das projeções nos planos vertical e horizontal, desenhadas em um único plano, representam as três dimensões do objeto. Prof. Marcos Eduardo Treter 9 Definição • As projeções apresentadas no exemplo anterior também correspondem às projeções do prisma triangulas desenhado na figura abaixo: Prof. Marcos Eduardo Treter 10 Definição • Conforme visto no exemplo anterior, apesar de duas vistas representarem três dimensões, podem não ser suficientes para representar a forma do objeto desenhado. O mesmo caso ocorre no exemplo abaixo: Prof. Marcos Eduardo Treter 11 Definição • O problema anterior é resolvido com a utilização de uma terceira projeção. A figura abaixo mostra um plano lateral para obtenção de uma terceira projeção: Prof. Marcos Eduardo Treter 12 Definição • Exemplos: Prof. Marcos Eduardo Treter 13 Definição • Exercício: Prof. Marcos Eduardo Treter 14 Definição • Exercício: Prof. Marcos Eduardo Treter 15 Arestas ocultas • Como a representação de objeto tridimensionais, por meio de projeções ortogonais, é feita por vistas tomadas por lados diferentes, dependendo da forma espacial do objeto, algumas de suas superfícies poderão ficar ocultas em relação ao sentido da observação. Prof. Marcos Eduardo Treter 16 Arestas ocultas • Na figura abaixo, a superfície “A” está oculta quando a peça é vista lateralmente (direção 3). Enquanto que a superfície “B” está oculta quando a peça é vista por cima (direção 2). Prof. Marcos Eduardo Treter 17 Arestas ocultas • As arestas que estão ocultas em determinado sentido de observação são representadas por linhas tracejadas. • Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadas, porque a visualização da forma espacial é muito mais fácil mediante as linhas cheias que representam arestas visíveis. • Evitar o aparecimento de linhas tracejadas não significa omiti-las, pois, em relação ao sentido de observação, as linhas tracejadas são vitais para compreensão das partes ocultas do objeto. Prof. Marcos Eduardo Treter 18 Arestas ocultas • As linhas tracejadas podem ser evitas invertendo-se a posição da peça em relação aos planos de projeção. Prof. Marcos Eduardo Treter 19 Arestas ocultas • Exercício: Prof. Marcos Eduardo Treter 20 Arestas ocultas • Exercício: Prof. Marcos Eduardo Treter 21 Arestas coincidentes • Quando em determinado sentido de observação, ocorrer a sobreposição de arestas, representa-se aquela que está mais próxima do observador. Prof. Marcos Eduardo Treter 22 Arestas coincidentes • Da figura anterior, pode-se concluir que uma linha cheia, que representa uma superfície visível, sempre irá sobrepor à uma linha tracejada, que representa uma superfície invisível. Em outras palavras, a linha cheia prevalece sobre a linha tracejada. Prof. Marcos Eduardo Treter 23 Sistemas de projeções ortogonais • A representação de objetos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais, utilizando projeções ortogonais foi idealizada por Gaspar Monge, no século XVIII. • Considerando os planos vertical e horizontal prolongados além de suas interseções, dividiremos o espaço em quatro ângulos diedros. • Os quatro ângulos são numerados no sentido anti-horário e denominados 1º, 2º, 3º e 4º diedro. Prof. Marcos Eduardo Treter 24 Sistemas de projeções ortogonais Prof. Marcos Eduardo Treter 25 Sistemas de projeções ortogonais • Utilizando os princípios da Geometria Descritiva, pode-se mediante figuras planas, representar formas espaciais utilizando os rebatimentos de qualquer um dos quatro diedros. • As normas de Desenho Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros. Portanto, pelas normas internacionais existem dois sistemas para representação de peças: ➢ Sistema de projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ Sistema de projeções ortogonais pelo 3º diedro Prof. Marcos Eduardo Treter 26 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ As projeções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que determina que o objeto a ser representado deverá estar entre o observador e o plano de projeção. Prof. Marcos Eduardo Treter 27 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ Considerando o objeto imóvel no espaço, o observador pode vê- lo por seis direções diferentes, obtendo seis vistas da peça. Prof. Marcos Eduardo Treter 28 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ Aplicando o princípio básico do 1º diedro, os planos de projeção resultam nas seguintes vistas: ➔ Plano 1 → Vista frontal ➔ Plano 2 → Vista superior ➔ Plano 3 → Vista lateral esquerda ➔ Plano 4 → Vista lateral direita ➔ Plano 5 → Vista inferior ➔ Plano 6 → Vista posterior Prof. Marcos Eduardo Treter 29 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ A padronização dos sentidos de rebatimento dos planos de projeção garante que no 1º diedro as vistas sempre terão as mesmas posições relativas. Prof. Marcos Eduardo Treter 30 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 1º diedro ➢ As vistas são alinhadas horizontalmente e verticalmente. Prof. Marcos Eduardo Treter 31 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 3º diedro ➢ Para fazer qualquer projeção no 3º diedro, o plano de projeção deverá estar posicionado entre o observador e o objeto. Prof. Marcos Eduardo Treter 32 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 3º diedro ➢ As vistas principais são obtidas em seis planos e, posteriormente rebatidos de modo a formarem um único plano. Prof. Marcos Eduardo Treter 33 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 3º diedro ➢ Aplicando o princípio básico do 1º diedro, os planos de projeção resultam nas seguintes vistas: ➔ Plano 1 → Vista frontal ➔ Plano 2 → Vista superior ➔ Plano3 → Vista lateral esquerda ➔ Plano 4 → Vista lateral direita ➔ Plano 5 → Vista inferior ➔ Plano 6 → Vista posterior Prof. Marcos Eduardo Treter 34 Sistemas de projeções ortogonais • Projeções ortogonais pelo 3º diedro ➢ Assim como no 1º diedro, no 3º diedro as vistas também sempre terão as mesmas posições relativas. Prof. Marcos Eduardo Treter 35 Sistemas de projeções ortogonais • Comparações entre as projeções do 1º e do 3º diedro ➢ Quanto à vista da frente → tanto no 1º diedro como no 3º diedro, deve-se escolher como frente o lado que melhor representa o formato da peça. ➢ Quanto às posições relativas das vistas → como é mantida a mesma vista frontal, consequentemente todas as outras vistas são iguais, modificando somente as suas posições relativas. Prof. Marcos Eduardo Treter 36 Sistemas de projeções ortogonais • Comparações entre as projeções do 1º e do 3º diedro Prof. Marcos Eduardo Treter 37 Sistemas de projeções ortogonais • Escolha das vistas ➢ Dificilmente será necessário desenhar seis vistas para representar qualquer objeto. Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas vistas frontal, superior e lateral são suficientes para representar com perfeição o objeto desenhado. ➢ Porém, quaisquer que sejam as vistas utilizadas, as suas posições relativas obedecerão às disposições definidas pelas vistas principais. Prof. Marcos Eduardo Treter 38 Sistemas de projeções ortogonais • Escolha das vistas ➢ No 1º diedro é mais difundido o uso da vista frontal, superior e lateral esquerda. Prof. Marcos Eduardo Treter 39 Sistemas de projeções ortogonais • Escolha das vistas ➢ Não importa o número de vistas utilizadas, o que importa é que o desenho fique claro e objetivo. O desenho de qualquer peça, em hipótese alguma, pode dar margem para dupla interpretação. ➢ O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado da peça que será considerado como frente. Normalmente toma-se como frente o lado que melhor define o formato da peça. Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhe-se o de maior comprimento. Prof. Marcos Eduardo Treter 40 Sistemas de projeções ortogonais • Escolha das vistas ➢ No desenho abaixo, as três vistas preferencias do 1º diedro são suficientes para representar o objeto. Prof. Marcos Eduardo Treter 41 Sistemas de projeções ortogonais • Escolha das vistas ➢ Na figura abaixo, o conjunto com as vistas frontal, superior e lateral direita representa da melhor forma a peça. Na vista lateral esquerda aparecem linhas tracejadas, que devem ser evitadas. Prof. Marcos Eduardo Treter 42 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42
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