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Divisão anatômica do SN

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Anatomia Sistêmica
 Professora: Mônica Monken 
Unidade: Estácio de Sá R9 - Taquara
Divisão anatômica do SN
O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). 
O SNC envolve o encéfalo e a medula espinal que se aloja no interior da coluna vertebral. O SNP é constituído pelos nervos (feixes de dendritos e axônios) e pelos gânglios nervosos (conjunto de corpos celulares fora do SNC). 
O sistema nervoso periférico age na conexão do sistema nervoso central às demais partes do corpo, sendo dividido em: sistema nervoso periférico voluntário; e sistema nervoso periférico involuntário (autônomo). O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. 
O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas). 
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por duas porções distintas: Simpático e Parassimpático, cujas ações são antagônicas. Estas duas vertentes atuam normalmente em simultâneo sendo do equilíbrio entre a força de ação de cada uma delas (tônus) que nasce a extrema capacidade regulatória do SNA, essas ações estendem-se a diversos domínios biofisiológicos do nosso organismo, incluindo o débito sanguíneo pelos tecidos.
Divisão funcional
O sistema nervoso é responsável por integrar informações recebidas com ações ordenadas, tanto em um contexto externo ao corpo (a forma como nos relacionamos com o meio) quanto em um contexto interno (o controle de nossas funções fisiológicas internas). Tendo isso em vista, há outra divisão que diz respeito a uma distinção funcional, separando o sistema nervoso em sistema nervoso somático (SNS) e sistema nervoso visceral (SNV). O sistema nervoso somático (ou sistema nervoso da vida de relação) está ligado ao lado voluntário e consciente de nossas ações e sentidos - a parte do sistema nervoso que nos permite interagir com o mundo. Soma quer dizer corpo, daí "somático". É o responsável pela inervação da musculatura estriada esquelética (voluntária), bem como pela condução da informação sensorial gerada pela impressão que o meio externo aplica em nosso corpo. O sistema nervoso visceral (ou sistema nervoso da vida vegetativa) regula a atividade das vísceras através de reflexos e programações inconscientes, para manter a homeostasia (equilíbrio fisiológico) do meio interno. Controla a musculatura lisa (involuntária), a musculatura estriada cardíaca (também involuntária) e as glândulas através de seu componente motor — o sistema nervoso autônomo (SNA), dividido em simpático, parassimpático e entérico. As informações sensitivas do SNV incluem a dor visceral, distensibilidade visceral (como a plenitude após uma refeição, pela distensão gástrica, ou a regulação do reflexo da micção, pela distensão da bexiga), informações químicas (quimiocepção) e pressóricas (barocepção) da circulação sanguínea. Há ainda tipos especiais de sentidos (olfato, visão, audição, equilíbrio e paladar), que serão estudados individualmente no capítulo de nervos cranianos. Os ditos sentidos de orientação (visão, audição e equilíbrio) são considerados parte do SNS, enquanto os chamados sentidos químicos (olfato e paladar) são parte do SNV. Observe que a definição de SNS como "consciente" e SNV como "inconsciente" não é absoluta - existem exceções. No capítulo Reflexos Medulares e Tônus Muscular Esquelético, por exemplo, veremos que existem reflexos (respostas automáticas a um dado estímulo) também no SNS. O SNV, por outro lado, possui sensibilidades conscientes, embora sejam sensações menos precisas/mais inespecíficas (a dor visceral, a vontade de urinar quando a distensão da bexiga ultrapassa um certo limite, etc).
Funções do tecido nervoso
Receber os estímulos externos e internos;
Transformar os estímulos recebidos em impulsos nervosos;
 Passar estes impulsos nervosos para órgãos e tecidos responsáveis por executar as ações necessárias;
 Controlar de maneira direta e rápida as principais partes do corpo;
 Permite aos seres humanos a interação com o meio ambiente e outros seres vivos.
Neuróglia
 Também conhecida como célula neuroglial, desempenham várias funções importantes em nosso organismo. São estas células que colaboram para a manutenção de um ambiente químico propício para a produção dos impulsos químicos. Elas também desempenham papel fundamental na proteção do sistema nervoso central contra determinadas doenças.
Sinapse
Uma sinapse é formada pela terminação pré-sináptica, fenda sináptica, e a membrana pós-sináptica, sendo responsável pelo processamento da informação pelo sistema nervoso, podendo ser, dependendo do processo de transmissão destes sinais, químicas ou elétricas. Nas sinapses elétricas, as correntes iônicas passam diretamente pelas junções comunicantes até chegarem às outras células, enquanto que nas sinapses químicas a transmissão ocorre através de neurotransmissores.
Sistema nervoso e nervo
O nervo é uma estrutura anatômica formada por múltiplos axônios e dendritos neuronais, responsável pela transmissão do impulso elétrico nervoso. Podemos entender que cada nervo é envolvido por um tubo de tecido conjuntivo (chamado epineuro) e que este, possui vários fascículos nervosos que estão envolvidos por outra camada de tecido conjuntivo (perineuro) que está revestida de uma terceira camada de tecido conjuntivo chamada endoneuro, são formadas por um axônio e suas bainhas envoltórias. As fibras nervosas dividem-se em dois tipos: as Amielínicas (axônios pequenos que possuem apenas uma dobra de mielina) e as Mielínicas (axônios de grande calibre que apresentam muitas dobras de bainha de mielina). A região em que não apresenta mielina é conhecida como nódulo de Ranvier, e é através desta região que o impulso nervoso é propagado.
Parte central do sistema nervoso
Medula espinhal
A medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix. A medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais. A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas vértebras recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem entre as vértebras torácicas. A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos. A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos.
Telencéfalo
O Telencéfalo forma a maior porção do encéfalo. Juntamente com o Diencéfalo, constitui o Prosencéfalo durante o desenvolvimento embrionário. O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro.
Diencéfalo
O diencéfalo é uma parte do cérebro localizada inferior e anterior ao corpo caloso, parte do telencéfalo, e superior ao mesencéfalo, delimitando por este último por uma linha imaginária que corre do corpo mamilar para a comissura posterior (epitálamo). É baseado na parede do III ventrículo e de núcleos específicos e não específicos. Dos ventrículos laterais para o III temos o forame interventricular por onde percorre o LCR. Qualquer obstrução deste óstio poderá levar a uma hipertensão intracraniana, pois o LCR não poderá percorrer todo espaço subaracnóideo nem ser absorvido pelas granulações aracnóideas que estão próximas ao seio sagital superior. Este aumentode líquido é denominado hidrocefalia e pelo fato da ausência de comunicação é classificada como não-comunicante.
Cerebelo
O cerebelo é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio, pelo controle do tônus muscular, dos movimentos involuntários, e aprendizagem motora. Dependemos do cerebelo para andar, correr, pular, andar de bicicleta, entre outras atividades. É formado por 2 hemisférios - os hemisférios cerebelares, e por uma parte central, chamada de Vermis. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro".
Tronco encefálico
No tronco encefálico encontram-se assim localizados os núcleos que presidem aos mecanismos homeostáticos mais básicos como o ritmo cardíaco, a respiração e a dor. Aquando da lesão destes núcleos, a troca de informação entre o SNC e o resto do organismo não se verifica e, desta forma é declarada a morte cerebral do indivíduo (o indivíduo é declaro morto mesmo que o coração esteja a bater – verifica-se uma paragem do tronco cerebral). Isto acontece por exemplo, no prolapso das amígdalas do cerebelo para o forame magno e que consequentemente constringe o tronco cerebral – o chamado abraço da morte – e que se pode dar quando é feita uma punção lombar, pois, devido à existência de uma variação de pressão, o líquido cefalorraquidiano vai correr no sentido que apresenta uma menor pressão de modo a igualar as pressões do líquido, ou seja, de cranial para caudal e, consequentemente, provocar a deslocação das amígdalas com todos os efeitos adjacentes.
Ventriculos encefálicos e suas comunicações
O cérebro é composto não somente por células de suporte (células da glia) e neurônios, mas por espaços preenchidos por um líquido chamado de líquor ou líquido céfalo-raquidiano (LCR). Este líquido corre por fora, entre as camadas que encobrem o cérebro, o tronco cerebral, o cerebelo e a medula espinhal (as meninges), mas ele é produzido dentro do próprio cérebro, em cavidades chamadas de ventrículos. 
Temos ao todo quatro ventrículos, ou seja, dois ventrículos laterais, que são os maiores e mais altos no cérebro, o terceiro ventrículo, que é o intermediário em posição e menor em tamanho, e o quarto ventrículo, localizado na parte mais baixa do encéfalo, no tronco cerebral.
Meninges
São o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinhal, tronco encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-máter, a Aracnoide, e a Pia-máter. A função primária das menínges e do Líquido cefalorraquidiano é proteger o Sistema nervoso central.
Líquido cerebroespinhal
É um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das meninges) e no espaço subaracnóideo na medula espinhal. É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal.
Parte periférica do sistema nervoso
Nervos cranianos
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encefalo. Sua maioria liga-se ao tronco encefálico, exceto os nervos olfatório e o óptico, que ligam-se respectivamente ao telencéfalo e ao diencéfalo. As fibras dos nervo cranianos podem ser classificadas em aferentes e eferentes. Os dois tipos de fibras (aferentes e eferentes) são divididas em somáticas e viscerais que podem ser gerais ou específicas. Na espécie humana, os nervos cranianos agrupam-se em doze pares. Os pares de nervos cranianos I e II (nervo olfatório/olfactivo e nervo óptico, respectivamente), embora classificados como nervos cranianos, não são tecnicamente considerados nervos, mas sim prolongamentos do sistema nervoso central.
Nervos Espinhais
É formado pelas raízes dorsal e ventral que saem da medula espinhal. O nervo espinhal é a porção que passa para fora das vértebras através do forame intervertebral. São os nervos que ligam a medula espinhal aos músculos esqueléticos do corpo humano. Juntamente com os nervos cranianos, formam o sistema nervoso periférico responsável pelas funções de relação do organismo, como a locomoção, a fala e os sentidos.
Gânglios
São um grupo de células encontradas no sistema nervoso periférico ou SNP. O SNP é encontrado na periferia do sistema nervoso central ou CNS que existe fora da medula espinal e do cérebro não delimitado em qualquer estrutura de proteção.
Terminações nervosas
São receptores sensoriais ligados ao tacto. Formam-se na derme, praticamente em todo o corpo e ramificam-se até à epiderme. Captam estímulos dolorosos e relacionados com a temperatura.

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