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BackTrack 5 Penetracao e Testes Wireless

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 Licença GNU Free Documentation License 
A GNU FDL permite explicitamente a qualquer usuário do eBook sob ele licenciado: 
1. Copiá-lo literalmente e distribuir essas cópias, inclusive recebendo 
compensação monetária por elas. 
2. Permite exibi-las publicamente, disponibilizando uma cópia transparente do 
eBook, acima mencionado. 
3. Proíbe que se utilizem meios técnicos para impedir que pessoas que tenham 
acesso a qualquer cópia do eBook, para que usufruam dos mesmos direitos do 
leitor. 
Versões modificadas do eBook também podem ser incluídas, desde que o autor da 
modificação concorde em também licenciar a versão modificada pela GNU FDL. 
 Licença Copyleft 
O copyleft, como um termo adicional à licença GNUFDL, visa garantir a quem 
receba uma cópia da obra licenciada as seguintes liberdades: 
1. A liberdade para usar o trabalho, 
2. A liberdade para estudar o trabalho, 
3. A liberdade para copiar e compartilhar o trabalho com os outros, 
4. A liberdade para modificar o trabalho e também para distribuir os 
trabalhos modificados e derivados. 
 GNU General Public License 
Distribuição Livre de Segurança número 1 em sua categoria, mais de 300 
ferramentas, de acordo com o fluxo de trabalho de profissionais de segurança. 
Nenhuma plataforma de análise oferece um nível equivalente de usabilidade com 
configuração automática e foco em testes de penetração. 
 
Voltar ao índice 3 
 
Índice 
 Licença GNU Free Documentation License ..................................................................................... 2 
 Licença Copyleft ............................................................................................................................... 2 
 GNU General Public License .............................................................................................................. 2 
Capítulo 1 – Configuração do Laboratório de Testes ........................................................................... 5 
Instalação do BackTrack ................................................................................................................. 5 
Configuração do router (AP) ........................................................................................................... 8 
Ligar ao AP .................................................................................................................................... 10 
Sumário ......................................................................................................................................... 12 
Capítulo 2 - Inseguranças em WLANs .............................................................................................. 13 
Nota importante de escuta e injecção em WLAN ......................................................................... 16 
Exercício ........................................................................................................................................ 17 
Sumário ......................................................................................................................................... 17 
Capítulo 3 – Ultrapassar Autenticação WLAN .................................................................................. 18 
Autenticação aberta ....................................................................................................................... 18 
SSID oculta ................................................................................................................................... 18 
Filtros MAC .................................................................................................................................. 21 
Shared Key Autentication (SKA) .................................................................................................. 22 
Exercício ........................................................................................................................................ 26 
Sumário ......................................................................................................................................... 26 
Capítulo 4 – Falhas na encriptação WLAN ....................................................................................... 27 
Encriptação WEP .......................................................................................................................... 27 
Encriptação WPA/WPA2 ............................................................................................................... 33 
Acelerar a descodificação WPA/WPA2......................................................................................... 36 
Decifrar pacotes WEP/WPA .......................................................................................................... 39 
Ligar a redes WEP/WPA ............................................................................................................... 40 
Exercício ........................................................................................................................................ 42 
Sumário ......................................................................................................................................... 42 
Capítulo 5 - Ataques a infraestruturas WLAN ................................................................................... 43 
Contas e credenciais pré-definidas ................................................................................................ 43 
Ataques Denial of Service (DoS) ................................................................................................. 43 
AP Gémeo e MAC falsificado ....................................................................................................... 46 
Ponto de acesso não autorizado ..................................................................................................... 48 
Exercício ........................................................................................................................................ 51 
Sumário ......................................................................................................................................... 51 
Capítulo 6 – Ataques ao cliente.......................................................................................................... 52 
Ataque chamariz ............................................................................................................................ 52 
Ataque Caffe Latte ........................................................................................................................ 53 
Ataques de Desautenticação e Dissociação ................................................................................... 56 
Ataque Hirte .................................................................................................................................. 58 
Sem AP decifrar WPA ................................................................................................................... 59 
Sumário ......................................................................................................................................... 61 
Capítulo 7 – Avançados ataques WLAN ............................................................................................ 62 
Ataque Man-in-the-Middle ........................................................................................................... 62 
Violação de confidencialidade Wireless com MITM .................................................................... 65 
Sequestro de sessão via Wireless .................................................................................................. 66 
Wi-Fishing - Descobrir configurações de segurança no cliente ....................................................68 
Sumário ......................................................................................................................................... 70 
Capítulo 8 – Ataque a WPA-Enterprise e RADIUS ........................................................................... 71 
Configurar o servidor RADIUS .................................................................................................... 71 
Voltar ao índice 4 
Atacar PEAP ................................................................................................................................. 73 
Atacar EAP-TTLS ......................................................................................................................... 76 
Boas práticas de segurança em Empresas ..................................................................................... 77 
Sumário ......................................................................................................................................... 78 
Capítulo 9 – Metodologia de teste e penetração WLAN ................................................................... 79 
Teste de Penetração Wireless ........................................................................................................ 79 
Planeamento.............................................................................................................................. 79 
Descoberta ................................................................................................................................ 80 
Ataque ....................................................................................................................................... 81 
Encontrar AP não-autorizado ............................................................................................... 81 
Encontrar clientes não-autorizados ...................................................................................... 82 
Decifrar a encriptação .......................................................................................................... 83 
Comprometer os clientes ..................................................................................................... 85 
Relatório ................................................................................................................................... 86 
Sumário ......................................................................................................................................... 87 
Anexo A – Conclusão e caminho futuro ............................................................................................ 88 
Encerrando .................................................................................................................................... 88 
Construir um laboratório Wi-Fi complexo .................................................................................... 88 
Antenas Direccionais ................................................................................................................ 88 
AP Wi-Fi ................................................................................................................................... 89 
Cartões Wi-Fi ............................................................................................................................ 89 
Smartphones e outros dispositivos com Wi-Fi ......................................................................... 90 
Manter-se actualizado .................................................................................................................... 90 
Listas de correio ........................................................................................................................ 90 
Websites .................................................................................................................................... 91 
Conferências ............................................................................................................................. 91 
Relacionados com BackTrack .................................................................................................. 91 
Conclusão ...................................................................................................................................... 91 
 
Voltar ao índice 5 
Capítulo 1 – Configuração do 
Laboratório de Testes 
 
De modo a garantir a eficácia dos testes presentes no eBook, num ambiente 
seguro e controlado, é necessário antes de seguir em frente: 
1. Router com opção sem-fios. 
2. PC 1, BackTrack 5 (BACKTRACK), Live CD ou instalado no HDD. Pode fazer o 
download do site http://www.backtrack-linux.org/. Será o nosso sistema de 
penetração. 
3. PC 2, outro SO, é preferível Windows XP/ Vista/ 7. Será a cliente. 
4. Tentar trocar o valor 0 por 0 (zero) se o comando for fracassado. 
Vamos então começar! 
 
Todos os programas funcionam a partir do CD, com a vantagem de não guardar 
registos. Para usufruir as capacidades do seu hardware aconselha-se a instalação 
no HDD. 
Instalação do BackTrack 
Para instalar o BACKTRACK crie um CD iniciável com 
http://www.magiciso.com/. Inicie o PC com o DVD ou USB introduzido. Seleccione 
BackTrack Text – Default Boot Text Mode no menu: 
 
Voltar ao índice 6 
Se iniciar com sucesso visualiza o ecrã BACKTRACK: 
 
 
Iniciará o ambiente gráfico com startx. Verá o seguinte após o digitar: 
 
 
 
Agora clique no ícone Install BackTrack no canto superior esquerdo do PC, 
isto lançará o instalador BACKTRACK como mostrado em seguida: 
Voltar ao índice 7 
 
 
A instalação é simples, semelhante à maioria dos sistemas Linux. Seleccione 
as opções apropriadas. Após conclusão da instalação, reinicie o PC e remova o 
DVD/USB. 
Quando reiniciar, será preciso o nome de utilizador “root” e a senha 
“toor”. Para alterar a senha escreva passwd . 
Pode ler mais alternativas de instalação consultando o site 
http://www.backtrack-linux.org/wiki. 
Para conseguir propor-se aos objectivos do eBook, primeiro iremos activar a 
placa Wi-Fi, o comando ifconfig wlan0 up iniciará a nossa placa. O BackTrack vem 
com estes recursos inactivos de raiz. Depois com ifconfig wlan0 verá o estado 
actual do equipamento: 
 
 
Voltar ao índice 8 
Se no campo Hwaddr ler 00:c0:ca:3e:db:93, a activação teve êxito, neste 
caso é este o MAC, o seu poderá ser consultado no equipamento. 
Configuração do router (AP) 
Iremos configurar o ponto de acesso (AP) mencionado anteriormente, para as 
nossas experiências. 
1- Ligue o seu AP à alimentação e conecte-o ao PC com um cabo de rede numa 
das portas. 
2 – Abra o seu navegador e escreva o IP do AP na barra de endereço, neste 
caso é 192.168.0.1, para saber o do seu AP abra o terminal e escreva route -n o 
Gateway é normalmente o endereço do AP. Após ligação verá uma janela semelhante 
a esta: 
 
 
3 – A senha original está no seu manual. Se não souber qual é consulte 
http://www.routerpasswords.com/. Explore as várias opções depois de aceder, 
antes de configurar a nova SSID ( Identificador da Rede sem-fios). 
4 – Altere a SSID para Wireless Lab e a segurança para Open Autentication, 
no meu caso, o Modo de Segurança é None. Dependendo do AP poderá reiniciar para 
as alterações surtirem efeito. 
5 – Grave as alterações no AP e reinicie, se necessário. Desligue o cabo de 
rede e inicie o Wicd, encontrará Wireless Lab na lista de ambos computadores: 
Voltar ao índice 9 
 
 
Ligar ao AP 
O seu AP não tem autenticação, poderá ligar directamente com o Wicd. 
No terminal escreva iwlist wlan0 scanning para visualizar os AP 
disponíveis. Poderá encontrar a Wireless Lab na lista, o campo ESSID contém o 
nome da rede: 
 
 
Várias redes podem ter o mesmoSSID, verifique o MAC mencionado no campo 
Address. Agora escreva iwconfig wlan0 essid “Wireless Lab” e depois iwconfig 
wlan0 verifica o estado. Se a ligação foi êxito, poderá ver o MAC do AP no campo 
Access Point. 
Voltar ao índice 10 
 
 
Sabemos o IP do AP “192.168.0.1” do manual, que é o mesmo que em route -n 
para nos identificarmos com um IP na rede escreve ifconfig wlan0 192.168.0.2 
netmask 255.255.255.0 up. Verificamos o sucesso com ifconfig wlan0, como 
demonstrado: 
 
 
Agora iremos verificar se temos ligação com o AP, escreva ping 192.168.0.1 
e adicionalmente arp -a para verificar as respostas. Se o eco for recebido, 
obtivemos êxito. 
Voltar ao índice 11 
 
 
Verificando a ligação, se acedermos ao AP leremos no log o MAC da placa de 
rede 00:c0:ca:3a:db:93 registado: 
 
Sumário 
Neste capítulo definimos a instalação do Wireless Lab. Também aprendemos a: 
• Instalar o BackTrack no HDD 
• Configurar o AP para a Internet 
• Compreender vários comandos para configurar a placa wireless 
• Como verificar a ligação entre os clientes e o AP 
É importante que você ganhe confiança em configurações do sistema, será 
realizado diversas vezes em capítulos seguintes. 
Voltar ao índice 12 
Capítulo 2 - Inseguranças em WLANs 
 
O quadro responsável em autenticar os clientes em WLANs é “Management 
Frames” ou “MAC Header”, em português, quadro de gestão. Existem outros, 
foquemo-nos neste que será o mais importante neste capítulo por conterem as 
informações de autenticação. Depois vem o quadro da mensagem “Frame body” e 
quadro de controlo “FCS”. 
 
 
Agora iremos escutar os quadros da Wi-Fi utilizando o Wireshark. Para 
criarmos um modo monitor na placa de rede wlan0 escrevemos o comando airmon-ng 
start wlan0 que cria o modo monitor Mon0, verifica-se uma nova interface com 
airmon-ng. 
 
 
Definimos o canal do modo monitor Mon0 com iwconfig mon0 channel 11, o 
nosso laboratório está a transmitir no canal 11, visto nas propriedades da rede 
no Wicd. 
 
Voltar ao índice 13 
 
Ligamos o Wireless Lab e iniciamos o Wireshark. Quando estiver activo 
clicamos em Capture → Interfaces e seleccionamos a interface Mon0, a escuta 
iniciará automaticamente no Wireless Lab. 
 
 
No Wireshark, para visualizarmos todos os pacotes não-avisos escrevemos o 
filtro: 
!(wlan.fc.type_subtype==0x08) 
Seleccionando qualquer pacote na janela superior ele será mostrado na 
janela do meio. Vários filtros podem ser utilizados em simultâneo, clique com o 
botão direito do rato sobre o conteúdo e seleccione Apply as filter → Selected. 
 
 
Para acelerarmos a captura de pacotes no Wireshark, injectamos pacotes na 
rede com aireplay-ng -9 -e “Wireless Lab” -a MAC:AP mon0. 
Voltar ao índice 14 
 
 
O PC cliente servirá também para criar pacotes, poderá aceder ao AP, neste 
caso http://192.168.0.1/. Isto gerará pacotes de dados que o Wireshark 
capturará. 
 
 
Voltar ao índice 15 
Nota importante de escuta e injecção em WLAN 
As ligações Wi-Fi transmitem-se por frequência, note que nem sempre 
conseguimos transmitir em todas, poderemos não operar em 802.11a/n. Para 
verificarmos as capacidades da nossa interface escrevemos no Terminal iwconfig 
wlan0. Podemos observar na seguinte figura que a nossa interface trabalha nas 
bandas b e g. 
 
 
 
Exercício 
Tente criar vários modos monitor, com apenas uma placa Wi-Fi. 
Em redes sobrepovoadas, tente isolar os clientes com filtros no Wireshark. 
Uma das ferramentas interessantes no Wireshark é "Follow a Stream", tente 
utilizá-la numa transferência de dados. 
Várias placas Wi-Fi permitem escutar vários canais em simultâneo. 
 
Sumário 
Neste capítulo verificámos vários protocolos WLAN. Sem encriptação é fácil 
visualizar os dados escutados no ar. Note-se que pode existir protecção 
utilizando encriptação para os manter confidenciais. Leremos sobre isto mais 
adiante. O modo monitor escuta todo o espaço em redor. 
Pacotes de dados sem encriptação podem também ser modificados e reenviados 
de volta à rede. Se o pacote está encriptado, podemos continuar a reenviar o 
pacote como está, visto as WLAN não terem protecção anti reenvio. 
Voltar ao índice 16 
Capítulo 3 – Ultrapassar Autenticação 
WLAN 
 
Autenticação aberta 
Em segurança informática Autenticação Aberta designa que não existe 
mecanismo de segurança. Não é requerida chave para ligar e os dados 
transaccionados não estão criptografados. 
Com o nosso Wireless Lab utilizando Autenticação Aberta podemos encontrar a 
rede com iwlist wlan0 scanning e ligar ao AP com o comando iwconfig wlan0 essid 
“Wireless Lab” e verificar o êxito da ligação ao AP: 
 
 
Note que não teve de fornecer qualquer nome-de-utilizador/senha/senha-frase 
para aceder ao AP através de Autenticação Aberta. 
Alguns AP utilizam filtragem por MAC ou têm SSID oculta, no entanto 
transmitem a sua BSSID nos quadros de aviso, para que os clientes se possam 
ligar. 
 
SSID oculta 
Iniciamos o Wireshark no modo monitor Mon0. Configure depois o Wireless Lab 
para não transmitir a SSID, no meu caso selecciono a opção Invisible. 
Voltar ao índice 17 
 
 
Se olhar para o rastro do Wireshark verá que a SSID do Wireless Lab 
desapareceu dos quadros de aviso. 
Para descobri-los no Wireshark teremos de esperar que um cliente se ligue, 
revelando a presença da rede. 
 
 
Voltar ao índice 18 
Alternativamente, poderá usar aireplay-ng para enviar pacotes de 
desautenticação a todos os clientes do Wireless Lab com aireplay-ng -0 5 -a 
MAC:AP mon0. O -0 escolhe o modo de desautenticação e 5 é o número de pacotes de 
desautenticação que envia, -a especifica o MAC do alvo AP, detectado pelo 
Wireshark. 
 
 
 
 
Voltar ao índice 19 
Filtros MAC 
Configuremos o nosso AP para usar filtro MAC e depois adicionamos o 
MAC:cliente do nosso PC cliente. A página do meu router aparece assim: 
 
 
Se tentarmos ligar com um PC que não esteja na lista seremos recusados. 
Obtemos o MAC dos clientes ligados ao AP com airodump-ng -c 11 -a –bssid 
MAC:AP mon0, 11 é o canal e MAC:AP é o MAC do Wireless Lab, ambos obtidos nas 
propriedades da rede no Wicd ou através de iwlist wlan0 scanning. O resultado do 
airodump-ng: 
 
 
Depois de obter o MAC:clientes na coluna Station (60:FB:42:D5:E4:01) terão 
de desactivar a placa de rede ifconfig wlan0 down. Alteramos seguidamente o MAC 
do nosso PC para um da rede com macchanger -m MAC:Cliente wlan0, depois trará a 
placa de rede ao activo ifconfig wlan0 up, que funciona até reiniciar o PC. 
Voltar ao índice 20 
 
 
 
Shared Key Autentication (SKA) 
Shared Key Authentication utiliza senha WEP para autenticar o cliente. A 
troca de informações está ilustrada a seguir (fonte: http://www.netgear.com/): 
 
 
 
 
Teremos de configurar ASK na nossa rede Wireless Lab. No meu caso alterei o 
Security Mode para WEP e a Autenticação para Shared Key: 
Voltar ao índice 21 
 
 
Para ligarmos a uma rede com autenticação WEP-SKA (Shared Key 
Autentication) temos de monitorizar o AP iwconfig wlan0 essid “Wireless Lab”. 
A monitorização terá de ser gravada num ficheiro airodump-ng mon0 -c 11 –bssid 
MAC:AP -w Keystrem, em que Keystream será o nome do ficheiro contendo os dados 
gravado em root transmitidos pelo PC cliente. 
 
 
Podemos então forçar os clientes a religar ao AP enviando um pacote 
Broadcast de desautenticação aireplay-ng -0 5 -a MAC:AP mon0. Para recolhermos 
os dados necessários para decifrar a senha SKA-WEP. Se a escuta WEP-SKA for bem-
Voltar ao índice 22 
sucedida a coluna AUTH mostrará SKA após escuta do comando anterior. 
 
 
A captura keystream estáguardada em root e terá por sufixo o MAC do AP. 
 
 
Após verificação iludimos a autenticação utilizando aireplay-ng -1 -e 
“Wireless Lab” -y Keystream-01-00-21-D2-8E-25.xor -a MAC:AP -h 
aa:aa:aa:aa:aa:aa mon0 que validará a senha obtida no Keystream. Escrevendo 
aireplay-ng verifica-se o estado da autenticação. 
 
 
 
 A senha obtida poderá ser também usada em Wicd. 
Para seguirmos o percurso da autenticação WPA-SKA no Wireshark escrevemos o 
Voltar ao índice 23 
filtro wlan0.addr==aa:aa:aa:aa:aa:aa no Wireshark terá de estar activo durante 
todo o processo se quiser visualizar os pacotes. 
 
 
 
 
 
O AP registará no Log o MAC:BACKTRACK5 aa:aa:aa:aa:aa:aa após a 
autenticação. 
 
Voltar ao índice 24 
Exercício 
Tente enviar pacotes de desautenticação a clientes específicos. 
Tente criar um DoS escrevendo um simples comando no aireplay-ng para enviar 
centenas de ligações a MAC aleatórios de modo automatizado. 
 
Sumário 
Neste capítulo, aprendemos o seguinte sobre autenticação WLAN: 
• SSID ocultas revelam alguma dificuldade em aceder, mas são relativamente 
fáceis de bater. 
• Filtragem MAC não garantem segurança porque os MAC:clientes são recolhidos 
no ar em pacotes sem encriptação. 
• Autenticação Aberta não garante nenhuma segurança. 
• Shared Key Authentication tem algumas artimanhas para a bater, recolhendo 
dados num ficheiro é possível ser decifrada. 
 
Voltar ao índice 25 
Capítulo 4 – Falhas na encriptação WLAN 
 
Encriptação WEP 
Vamos primeiro configurar o nosso AP Wireless Lab para WEP: 
 
 
No meu AP altero o Security Mode para WEP. Preciso também definir uma 
senha. Utilizarei uma senha WEP de 128 bit, valor hex e a senha 
abcdefabcdefabcdefabcdef12 você pode escolher outra: 
Voltar ao índice 26 
 
 
Depois de aplicar as alterações, o AP deverá oferecer encriptação WEP. 
Vamos configurar o PC do invasor. 
Para monitorizar pacotes WLAN criamos o modo monitor Mon0 com o comando 
airmon-ng start wlan0. 
Voltar ao índice 27 
 
 
A localização dos AP ao alcance poderá ser feita com o programa Wicd ou com 
airodump-ng mon0. 
 
 
Neste exercício, a análise dos dados criptografados recolhidos com o 
airodump-ng terão de ser guardados no ficheiro “.cap”, com o comando 
airodump-ng –bssid MAC:AP –channel 11 –write WEPCrackingDemo mon0 para apenas 
ver os dados desta rede. 
 
 
Voltar ao índice 28 
 
 O WEPCrackingDemo será o nome do ficheiro, exibido em root com ls. 
 
 
Vamos então ligar o cliente à rede, com a chave WEP 
abcdefabcdefabcdefabcdef12 após ligação, veremos um ecrã semelhante ao seguinte: 
 
 
Aconselha-se a monitorizar os dados na rede com o Wireshark, caso se 
verifiquem poucos pacotes na escuta injectamos mais, com um protocolo usado para 
encontrar um endereço Address Resolution Protocol ou ARP, o comando aireplay-ng 
-3 -b MAC:AP -h MAC:Cliente mon0 fará esta replicação. São mais importantes as 
religações criadas por aireplay-ng -o 5 -a MAC:AP mon0. 
 
 
 
Depressa o aireplay-ng replicará os pacotes ARP na rede: 
 
 
Neste momento o airodump-ng começará a registar muitos pacotes de dados. 
Todos gravados no ficheiro WEPCrackingDemo-* iniciado anteriormente: 
Voltar ao índice 29 
 
 
Vamos agora iniciar a parte de descodificação! Uma senha pode ser testada 
com o comando aircrack-ng WEPCrackingDemo-01.cap que utilizará os dados 
recolhidos para o ficheiro e detecta semelhanças. Em root pode verificar o nome 
do ficheiro com ls. 
 
 
Como pode ver na imagem seguinte, o aircrack-ng é activado e começa a 
verificar os pacotes WEP para decifrar a senha: 
 
 
Quanto maior o número de dados escutados maior a fiabilidade da 
desencriptação, se não houver dados suficientes a resolução pausa e reinicia 
quando haja mais valores: 
Voltar ao índice 30 
 
 
Se tivermos pacotes de dados suficientes, o Aircrack-ng será capaz de 
descodificar a senha. Quando acontecer, ele mostrará no terminal a seguinte 
mensagem: 
 
O processo é longo e usa muitos recursos, se o PC reiniciar é devido a 
sobreaquecimento. 
Encriptação WPA/WPA2 
Os passos para testar redes Wi-Fi com senha WPA/WPA2 são diferentes ao 
teste de um AP com Encriptação WEP. Em WPA o ataque será realizado com um 
dicionário, quanto melhor for o dicionário maiores serão as possibilidades de 
descobrir a senha. 
Vamos configurar o AP para utilizar a senha-frase WPA-PSK abcdefgh, que é 
vulnerável a um ataque com dicionário. No meu caso será parecido com o seguinte: 
Voltar ao índice 31 
 
 
 
 
De modo a guardarmos os dados no ficheiro, utilizamos o comando airodump-ng 
–bssid MAC:AP –channel 1 –write WPACrackingDemo mon0, o ficheiro terá como 
prefixo WPACrackingDemo, poderemos ver os dados MAC do AP e canal com o Wicd. 
Os pacotes obtidos serão visualizados em nº no terminal. 
 
Voltar ao índice 32 
 
Para maior qualidade dos pacotes, poderemos forçar a religar os clientes ao 
AP com o comando aireplay-ng –deauth 5 -a MAC:AP mon0. 
 
 
A verificação de escuta com dados de autenticação é verificada no terminal 
airodump-ng com o valor WPAHandshake no canto superior direito, ou no Wireshark, 
abrindo o ficheiro “.cap” visualiza-se o protocolo “EAPOL key” utilizado na 
autenticação dos clientes. 
 
 
Podemos parar agora a captura do Wireshark. Veremos os pacotes de 
autenticação que têm protocolo EAPOL key. 
Voltar ao índice 33 
 
 
O BACKTRACK5 vem com dicionário WPA-PSK utilizado no aircrack-ng, encontra-
se com o comando ls /pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst com o nome 
darkc0de.lst. 
 
 
Começamos a descodificação com o comando aircrack-ng WPACrackingDemo-1.cap 
-w /pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst. 
 
 
O aircrack-ng irá testar várias vezes para tentar descobrir a senha WPA-
PSK. A opção -w irá adicionar ao dicionário possíveis senhas. 
A descodificação depende do dicionário, se a chave estiver presente será 
exibida no terminal aircrack-ng. 
Voltar ao índice 34 
 
 
Acelerar a descodificação WPA/WPA2 
A descodificação WPA/WPA2 é bastante demorada. O cálculo do tamanho da 
senha-frase (PMK) ajuda-nos a reduzir o nº de tentativas, usa poucos recursos, 
revela-se vantajoso se efectuado antes da descodificação. Neste caso 
utilizaremos a senha-frase skysign. 
O cálculo é iniciado com genpmk -f 
/pentest/passwords/wordlists/darkc0de.lst -d PMK-Wireless-Lab -s “Wireless 
Lab”, cria o ficheiro PMK-Wireless-Lab em root, poderá ter o nome que o 
utilizador pretenda. O -s serve para designar o AP a escutar, no meu caso é 
Wireless Lab. 
 
 
Pyrit, uma outra ferramenta que foi desenvolvida para PC com 
multiprocessadores, utiliza as mesmas acções que o Genpmk. Pode ser utilizado 
com pyrit -r WPACrackingDemo2-01.cap -i PMK-Wireless-Lab attack_cowpatty. 
Voltar ao índice 35 
 
 
Após o cálculo com Pyrit ou Genpmk, vamos utilizar o Cowpatty para decifrar 
a senha WPA, por ser mais rápida que a Aircrack. O comando é cowpatty -d PMK-
Wireless-Lab -s “Wireless Lab” -r WPACrackingDemo2-01.cap. Demora ~7.18 
segundos para decifrar a senha. 
 
Voltar ao índice 36 
 
 
Outra opção é utilizar o aircrack com a ferramenta airolib-ng, desenvolvida 
para a finalidade PMK, com o comando airolib-ng PMK-Aircrack –import cowpatty 
PMK-Wireless-Lab, que importa o controlo cowpatty. 
 
 
 
 
 
 
E agiliza o aircrack-ng quando chamado com aircrack-ng -r PMK-Aircrack 
WPACrackingDemo2-01.cap. 
Voltar ao índice 37 
 
 
Decifrar pacotes WEP/WPA 
A captura anterior efectuada WEPCrackingDemo-01.cap pode ser decifrada com 
a ferramenta Airdecap-ng pode chamá-la como comando airdecap-ng -w 
abcdefabcdefabcdefabcdef12 WEPCrackingDemo-01.cap, note a senha obtida 
anteriormente com aircrack-ng WEPCrackingDemo-01.cap é utilizada. 
 
 
A descodificação será guardada no ficheiros WEPCrackingDemo-01-dec.cap. 
Para visualizar os 10 pacotes iniciais decifrados pode utilizar o tshark -r 
WEPCrackingDemo-01-dec.cap -c 10. 
Voltar ao índice 38 
 
 
Ligar a redes WEP/WPA 
De modo a ligarmos a uma rede Wi-Fi WEP utilizamos a senha obtida 
anteriormente com aircrack-ng e o nome da rede, iwconfig wlan0 essid “Wireless 
Lab” key abcdefabcdefabcdefabcdef12, o êxito da ligação verifica-se com 
iwconfig wlan0. A senha WEP pode também ser utilizada no programa Wicd. 
 
 
 
 
 
A ligação a redes Wi-Fi WPA é mais complexa. Obriga-nos a criar um ficheiro 
com o gedit chamado wpa-supp.conf para cada rede WPA, no meu caso Wireless Lab 
será: 
Voltar ao índice 39 
 
 
O ficheiro será gravado com a extensão .conf e é utilizado com o comando 
wpa_supplicant -Dwext -iwlan0 -c wpa-supp.conf uma mensagem com “Connection … 
completed “ será mostrada: 
 
 
Para ambas as ligações verificamos se o PC equipado com o BackTrack 5 teve 
êxito na ligação poderemos utilizar dhclient3 wlan0 que permite ler o DHCP 
(Dynamic Host Configuration Protocol) Protocolo de configuração de convidado 
dinâmico utilizado em transmissões com o AP. O comando route -n verifica todos 
os pontos de passagem desde o BackTrack 5 e o ISP (Internet Service Provider). 
Voltar ao índice 40 
 
 
Exercício 
Uma outra ferramenta semelhante a aircrack-ng é Cowpatty, tente decifrar 
uma senha WPA-PSK com um ataque dicionário. 
 
Sumário 
Neste capítulo, aprendemos o seguinte sobre encriptação WLAN: 
• WEP é insegura e não interessa que senha seja, com suficiente dados é 
sempre possível decifrar a WEP. 
• WPA/WPA2 é criptograficamente indecifrável actualmente, no entanto, sob 
especiais circunstâncias, quando é escolhida uma senha fraca em WPA/WPA2-PSK, é 
possível decifrar a senha em ataque com dicionário. 
 
Voltar ao índice 41 
Capítulo 5 - Ataques a infra-estrutura 
WLAN 
 
Neste capítulo iremos atacar o coração de infra-estruturas WLAN, Pontos de 
Acesso (AP)! Iremos focar-nos em como penetrar em redes autorizadas utilizando 
vários novos vectores de ataque, iludir clientes autorizados a ligarem-se a nós. 
Contas e credenciais pré-definidas 
As credenciais de acesso ao router são gerais a todos os dispositivos 
novos, pelo que devem ser alteradas para maior segurança. Estas podem ser 
consultadas em http://www.defaultpasswords.in/ ou 
/pentest/passwords/wordlists/routerFactoryKey.lst encontrará as senhas pré-
definidas que podem ser utilizadas para aceder ao Painel de Controlo do router. 
 
Também pode ser utilizada a ferramenta Hydra disponível no BackTrack 5 que 
serve de autenticação por força-bruta. 
 
Ataques Denial of Service (DoS) 
Vamos configurar o router para Autenticação Aberta e sem encriptação. Isto 
fará o Wireshark ler os pacotes facilmente. 
Voltar ao índice 42 
 
 
Para verificarmos as ligações entre o AP e os clientes utilizamos airodump-
ng –bssid MAC:AP --channel 11 mon0, as informações como bssid e outras podem ser 
encontradas em Wicd. 
 
 
Com o Wireshark a registar os dados, enviamos desautenticação a um cliente 
específico com aireplay-ng --deauth 1 -a MAC:AP -h MAC:origem -c MAC:cliente 
mon0. Para enviar uma desautenticação a todos os clientes omitimos na expressão 
-c MAC:cliente, note que o MAC:origem pode ser o MAC:AP que servirá para 
identificar o destino. 
 
Voltar ao índice 43 
 
 
Quando enviada a desautenticação ao cliente, ele tentará religar 
automaticamente ao AP. 
 
 
A desautenticação tem de ser ponderada para obtermos DoS, é um ataque fácil 
e muito devastador no mundo real. 
 
 
AP Gémeo e MAC falsificado 
A escolha do AP para ligação é feita pela força de sinal, pode ser 
confirmada quando temos vários transmissores com o mesmo BSSID, sendo feita 
automaticamente a ligação do cliente. 
Visualizamos as redes Wi-Fi ao alcance com airodump-ng mon0, bem mais 
poderoso que o Wicd. 
Voltar ao índice 44 
 
 
Escolhemos uma rede que tenha clientes ligados. Pode criar um AP Gémeo 
(APG) do Wireless Lab com a mesma ESSID mas diferentes BSSID e MAC com o comando 
airbase-ng -a aa:aa:aa:aa:aa:aa --essid “Wireless Lab” -c 11 mon0, a janela 
airbase-ng mostrará todas as comunicações com o gémeo. 
 
 
Poderá filtrar os AP alvo com o comando airodump-ng --channel 11 mon0, em 
que --channel 11 é o canal do nosso alvo e do novo AP que terá o 
MAC=aa:aa:aa:aa:aa:aa. 
 
A janela airodump-ng mostrará os clientes ligados, a janela airbase-ng 
mostrará o estado dos pacotes recebidos pelo AP:Gémeo. 
Voltar ao índice 45 
 
 
Para que clientes se liguem ao gémeo enviamos o pedido de desautenticação 
aireplay-ng –deauth 5 -a MAC:AP mon0. 
 
 
Vamos proceder a uma cópia íntegra do AP alvo, BSSID e MAC podem ser vistos 
na janela airodump-ng ou com o Wicd. 
 
 
Para criação do gémeo utilizamos airbase-ng -a MAC:AP –essid “Wireless 
Lab” -c 11 mon0. 
Voltar ao índice 46 
 
 
Se verificarmos no airodump-ng só encontraremos 1 AP, pelo que não se 
poderão diferenciar visualmente, note que é a força do sinal que permite ao 
cliente escolher o nosso AP e está directamente relacionado com a distância do 
nosso PC ao do cliente. 
 
 
Ponto de acesso não autorizado 
Um ponto de acesso não autorizado é um dispositivo ligado a uma rede 
segura, normalmente com autenticação aberta e sem encriptação. Podem ser 
utilizados aparelhos físicos ou programas em ponte. 
Neste exercício criamos o nosso AP não autorizado por programas, sem 
qualquer adição de aparelhos. Para tal, 1º utiliza airbase-ng com o ESSID Rogue, 
através do comando airbase-ng –essid Rogue -c 11 mon0. 
 
 
 
 
Agora teremos de criar uma ponte entre a nossa Ethernet que está ligada ao 
nosso PC. Chamamos-lhe Wi-Fi-Bridge e utilizamos o comando brctl addbr Wi-Fi-
bridge. 
Voltar ao índice 47 
 
 
Ligamos a ponte e o AP Rogue criado com brctl addif Wi-Fi-Bridge eth0 e em 
seguida brctl addif Wi-Fi-Bridge at0. Note que se a sua ligação ao AP for 
Wireless deverá alterar eth0 → wlan0. 
 
 
 
Para activarmos as interfaces Rogue criadas utilizamos ifconfig eth 0.0.0.0 
up e depois ifconfig ath 0.0.0.0 up. 
 
A ligação está visível agora os clientes, mas teremos de activar as regras 
TCP/IP com o comando echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward. 
 
Fantástico! Está feito. A 1ª ligação do cliente ao AP Gémeo será vista como 
a seguinte: 
 
 
Voltar ao índice 48 
Podemos ver a utilização da rede no PC:cliente que recebe o endereço IP do 
DHCP através do AP Rogue não autorizado. 
 
 
Agora podemos aceder a qualquer cliente na rede autorizada, utilizando o AP 
virtual Rogue. Um exemplo da comunicação com a rede fidedigna é fazer um ping ao 
router ping 192.168.1.1 . 
 
Exercício 
 Uma outra ferramenta de Bruteforce disponível no BackTrack é a ferramenta 
Hydra para autenticação HTTP. 
Tente enviar ataques de dissociação contra o AP para todos os clientes. 
 Veja se consegue criar um AP Gémeo que utiliza WPA/WPA2 e tente que se 
pareça com um AP legítimo ao alcance. 
Sumário 
Neste capítulo, comprometemos a segurança de infra-estruturas Wireless LAN 
exploradas com as seguintes maneiras: 
Voltar ao índice 49 
• Comprometendo contas pré-definidas e credenciais nos AP 
• Ataques Denial of Service 
• AP Gémeo e MAC falsificado 
• Ponto de acesso não autorizado em redes empresariais 
 
Voltar ao índice 50 
Capítulo 6 – Ataques ao clienteNa maioria dos casos, os auditores têm em maior atenção as infra-estruturas 
WLAN e não verificam os clientes. É interessante notar que um invasor pode 
ganhar acesso à rede se comprometer um cliente Wi-Fi. 
Neste capítulo, vamos focar-nos nos clientes ligados ou não-associados. 
 
Ataque chamariz 
Quando um PC é iniciado pesquisa por redes a que se ligou antes. Essas 
redes são guardadas em Lista de Redes Preferidas (PNL) nos SO Windows. 
Um invasor pode criar um AP Gémeo que se revela muito útil em centros 
comerciais, cafés, aeroportos e universidades. Servem para monitorização com o 
Wireshark ou para criar ficheiros de dados com airodump-ng. 
Vamos iniciar o airodump-ng mon0 e verificarmos os clientes com pesquisa 
Wi-Fi (probe) do Wireless Lab no meu caso tem também a rede Vivek como mostrado 
em seguida: 
 
 
Com o Wireshark em acção aplicamos o filtro Probe Requests para análise da 
ESSID que estamos a utilizar. No meu caso será wlan.fc.type_subtype==0x04 && 
wlan.sa==60:FB:42:D5:E4:01. Mostrará apenas os pacotes da SSID Wireless Lab. 
Voltar ao índice 51 
 
 
Vamos iniciar o AP Gémeo para a rede Wireless Lab com o comando airbase-ng 
–essid “Wireless Lab” -c 3 mon0 , em pouco tempo podem ver no airbase-ng os 
clientes não associados. 
Se o AP fidedigno estiver ligado, podemos enviar uma mensagem de 
desautenticação broadcast com aireplay-ng –deauth 1 -a MAC:AP para quebrar as 
ligações entre este e os clientes. 
Pela teoria da força do sinal, os clientes vão ligar-se ao AP ou AP Gémeo 
que tenha melhor sinal. 
 
 
Ataque Caffe Latte 
O ataque Caffe Latte permite ao analista recuperar a senha WEP utilizando 
um cliente isolado. 
Vamos configurar o AP legítimo Wireless Lab com a chave 
ABCDEFABCDEFABCDEFABCDEF12 em HEX: 
 
Voltar ao índice 52 
 
 
Ligamos o nosso cliente e verificamos a área com airodump-ng mon0. Vamos 
desactivar o AP legítimo, note-se que o cliente está dissociado e procura a rede 
WEP Wireless Lab. 
Voltar ao índice 53 
 
 
Utilizando o airbase-ng criamos o AP Gémeo, com ESSID Wireless Lab e outros 
parâmetros. Assim que o cliente se liga ao AP Gémeo, airbase-ng começa o ataque 
Caffe Latte, que dependerá dos dados obtidos: 
 
 
Vamos reiniciar o airodump-ng para colectar apenas os pacotes do AP Gémeo, 
como fizemos anteriormente no caso de descodificação WEP, utilizando os 
parâmetros digitados no airbase-ng com o comando airodump-ng –bssid MAC:APG –
channel 3 –write WEPCrackingAPgemeo mon0. 
 
 
Após aparecer SKA na coluna Auth no airodump-ng iniciamos o aircrack-ng 
para decifrar o processo. O comando será aircrack-ng WEPCrackingAPgemeo.cap. 
Assim que tenhamos recolhido suficientes dados, o aircrack-ng começará a 
Voltar ao índice 54 
decifragem. 
 
Conseguimos decifrar a senha com apenas o cliente e o analista. Este é o 
poder do ataque Caffe Latte. 
Podemos acelerar o processo de descodificação com replicação ARP utilizando 
aireplay-ng -3 -b MAC:AP -h MAC:cliente mon0, -3 é a opção de replicação ARP. É 
sempre útil utilizar o Wireshark para analisar e seguir o tráfego da rede Wi-Fi. 
 
Ataques de Desautenticação e Dissociação 
Já enviámos ataques de desautenticação no contexto dos AP. Neste capítulo, 
vamos explorar o mesmo no contexto do cliente, vamos enviar pacotes de 
desautenticação apenas ao cliente para quebrar a ligação estabelecida com o AP. 
Vamos então ligar o AP fidedigno Wireless Lab de novo, em WEP para provar 
que mesmo codificado é possível atacar a ligação entre o cliente e AP. 
Verificamos se o AP está activo e o cliente ligado com airodump-ng. 
 
 
Vamos agora iniciar o aireplay-ng e localizar a ligação entre o cliente e o 
AP. 
Voltar ao índice 55 
 
 
Com o Wireshark ligado, reiniciamos o cliente e verificamos os pacotes da 
ligação ao AP. 
 
 
Com encriptação WEP é possível desligar o cliente, o mesmo se passa com 
encriptação WPA/WPA2. Deste modo conseguimos forçar um cliente específico a 
religar, enviando as credenciais de autenticação. 
Ataque Hirte 
Vimos já como o ataque Caffe Latte funciona. O ataque Hirte estende o 
ataque Caffe Latte utilizando técnicas de fragmentação e permite utilizar 
qualquer pacote, com apenas um cliente não-associado. 
Temos de criar o AP Gémeo encriptado com WEP exactamente como no ataque 
Caffe Latte, utilizando a ferramenta airbase-ng. A opção adicional -N em vez de 
-L permite lançar o ataque Hirte. 
Voltar ao índice 56 
 
 
Iniciamos o airodump-ng numa janela separada para capturar pacotes do AP 
Gémeo Wireless Lab no ficheiro Hirte-01.cap. 
 
 
Assim que o cliente ligar ao AP Gémeo, o ataque Hirte é automaticamente 
iniciado pelo airbase-ng. 
 
 
 
Iniciamos o aircrack-ng como no caso do Caffe Latte e como demonstrado a 
senha será decifrada. 
Voltar ao índice 57 
 
 
Sem AP decifrar WPA 
É possível decifrar uma senha WPA apenas com um cliente e sem AP, visto que 
a chave encriptada é enviada pelo cliente com o MAC:cliente e a PSK. 
 
 
No entanto é necessário criar o AP Gémeo para captar as informações, com a 
ESSID Wireless Lab. A opção -z 2 cria um AP Gémeo que utiliza encriptação TKIP. 
Assim que o cliente liga veremos os detalhes: 
 
Vamos também iniciar o airodump-ng para capturar os pacotes da rede 
virtual, que reportará o handshake no canto superior direito da janela. 
 
Voltar ao índice 58 
 
 
Iniciamos o aircrack-ng que utilizará o ficheiro criado pelo airodump-ng 
com o mesmo dicionário anteriormente utilizado. 
 
 
Sumário 
Neste capítulo, aprendemos que também os clientes Wi-Fi são susceptíveis de 
ataques. Incluindo os ataques Chamariz, o Caffe Latte, a Desautenticação e 
Dissociação cria um DoS, o ataque Hirte como alternativa WEP com apenas o 
cliente. 
 
Voltar ao índice 59 
Capítulo 7 – Avançados ataque WLAN 
 
Os ataques Man-In-The-Middle (MITM) são provavelmente dos mais potentes 
ataques num sistema WLAN. O analista pode reencaminhar o tráfego pela Internet 
utilizando uma ponte entre os dispositivos eth ↔ wlan, lendo todos os pacotes. 
Ligados à rede ethernet LAN e criamos um AP Gémeo (APG) na placa wlan. Este 
AP fornece semelhante ESSID que um router ao alcance, podendo um utilizador 
ligar-se à nossa rede, com a teoria da força de sinal discutida anteriormente. 
 
Ataque Man-in-the-Middle 
Para elaborarmos um ataque MITM, vamos criar o APG chamado mitm no 
computador do analista utilizando airbase-ng. Nós escrevemos o comando airbase-
ng –essid mitm -c 11 mon0. 
 
 
Note que o airbase-ng irá criar a interface at0, vista com ifconfig at0. 
Para criarmos a ponte entre estas duas interfaces eth0 ↔ at0, teremos de estar 
ligados à rede LAN e escrevemos a seguinte sequência de comandos: 
brctl addbr mitm-bridge 
brctl addif mitm-bridge eth0 
brctl addif mitm-bridge at0 
ifconfig eth0 0.0.0.0 up 
ifconfig at0 0.0.0.0 up 
Voltar ao índice 60 
 
 
Podemos definir um IP à ponte com o comando ifconfig mitm-bride 
192,168,0,199 up e verificamos o estado da ligação com ping IP:Gateway, em que 
IP:Gateway é visto na janela com arp -a. 
 
 
Para que a transmissão de dados seja feita é preciso activar o 
reencaminhamento das ligações IP entre os dispositivos escrevendo echo > 1 
/proc/sys/net/ipv4/ip_forward 
 
 
Vamos então ligar o cliente ao AP mitm e verificamos a ligação com ping 
192,168,0,1 ou ipconfig na consola do cliente. 
Voltar ao índice 61 
 
 
A janela airbase-ng mostra também se o cliente está ligado à rede mitm. 
 
 
O reencaminhamento da eth0 para at0 pode ser visto com o Wireshark se 
escutarmos o dispositivo at0. Mesmo os pacotes não destinados a nós podem ser 
visualizados. Este é o poderdo ataque Man-in-the-Middle! 
 
Tente criar uma ponte utilizando duas placas Wi-Fi, evitando a 
ligação eth0. Recorde a teoria da força do sinal. 
 
Violação de confidencialidade Wireless com MITM 
No analista, vamos replicar todas as configurações do laboratório anterior. 
Ligamos depois o Wireshark, note que até o dispositivo mitm-bridge é mostrado, 
iniciamos a escuta de at0 de modo a ler todo o tráfego do cliente. 
Voltar ao índice 62 
 
 
No cliente abrimos qualquer página Internet para criar dados. No meu caso, 
o AP está ligado via LAN e eu acedo-lhe utilizando http://192.168.0.1/. Entro 
com a minha senha e acedo à consola de gestão. 
 
 
 No Wireshark podemos ver bastante actividade. Aplicamos o filtro HTTP para 
restringirmos o tráfego Internet. Podemos facilmente localizar os pedidos de 
início de sessão, que foram utilizados para enviar nomes de utilizador e senhas. 
# 
Voltar ao índice 63 
 
 
Expandindo o cabeçalho HTTP, podemos ver que a senha escrita foi codificada 
com /md5.js que criou a hash. 
 
 
Diferentes configurações do router permitem diferentes codificações. Esta é 
uma violação de confidencialidade do tráfego Wi-Fi, enviado pelo cliente durante 
um ataque Man-in-the-Middle. 
 
Sequestro de sessão via Wireless 
Durante um ataque MITM, o reencaminhamento da informação é feito pelo 
analista. Pode ler e modificar os dados se descodificados. 
Neste exemplo vamos sequestrar a sessão do navegador para Google. 
 
 
Vamos criar uma rede MITM igual à anterior e iniciamos o Wireshark, no 
cliente abrimos o navegador em Google. Aplicamos no Wireshark o filtro DNS para 
vermos os pedidos a Google. 
Voltar ao índice 64 
 
 
Para sequestrar a sessão temos de enviar falsas respostas DNS, do cliente 
para o analista, com a ferramenta DnsSpoof escrevendo dnsspoof -1 mitm-bridge 
 
 
Actualizando o navegador do cliente podemos ver no Wireshark e no DnsSpoof 
a replicação do ataque. 
 
 
Com o serviço de escuta na porta 80 desligado, o cliente lerá o erro 
Connection refused. Vamos iniciar o Apache com o comando apachet2ctl start. 
 
 
 
Se actualizarmos de novo o navegador do cliente, veremos que o erro 
desapareceu. Está agora activa a replicação de respostas ao cliente. 
 
Com a ferramenta EtterCap disponível no BackTrack, tente modificar 
os dados. Por exemplo, uma pesquisa por Segurança → Insegurança. 
Voltar ao índice 65 
 
Wi-Fishing - Descobrir configurações de segurança no cliente 
 
A criação do AP Gémeo com diferentes seguranças permite-nos saber as 
configurações do cliente na PNL, que será idêntica à do AP fidedigno com os 
probe requests por Wireless Lab. 
Autenticação Aberta, WEP, WPA ou WPA-2, são 4 tipos de configuração. 
Neste caso teríamos de criar 4 dispositivos virtuais, de mon0 a mon3 
utilizando airmon-ng múltiplas vezes, com preferência no mesmo canal. Pode ver 
os dispositivos criados com ifconfig -a. 
 
 
 
 
 
 
Vamos então criar o APG com Autenticação Aberta em mon0 
 
 
O APG WEP será activado em mon1 
Voltar ao índice 66 
 
 
Criemos o APG WPA-PSK em mon2 
 
 
E o APG WPA2-PSK em mon3 
 
 
 
 
Podemos verificar os 4 AP Gémeos com airodump-ng -c 3 na consola. 
 
 
Vamos ligar o cliente Wi-Fi. Dependendo da configuração do Wireless Lab 
presente na PNL este liga-se ao APG correspondente, no meu caso será WPA-PSK. 
Voltar ao índice 67 
 
 
 
Sumário 
Neste capítulo aprendemos vários ataques avançados. Criámos um MITM que 
viola a confidencialidade Wi-Fi. A mesma configuração foi utilizada para 
sequestrar a sessão do navegador com duplicação de DNS. 
 
Voltar ao índice 68 
Capítulo 8 – Ataque a WPA-Enterprise e 
RADIUS 
 
WPA-Enterprise sempre foi definida pelos administradores de redes como 
inviolável. Neste capítulo veremos que está longe de ser verdade. 
Vamos explorar as vulnerabilidades das redes Wi-Fi WPE com diferentes 
ferramentas disponíveis no BackTrack. 
 
Configurar o servidor RADIUS 
 
Precisamos de um servidor Radius para desenvolver ataques WAP-Enterprise. A 
opção mais barata é o software gratuito FreeRadius-WPE (Wireless Pwnage 
Edition), já instalada no BackTrack, não precisando de modificações. 
Para configurar o servidor Radius no BackTrack, vamos ligar a LAN via 
ethernet no PC auditor e após ligados à rede verificamos o IP via DHCP. 
 
 
Acedemos à configuração do AP e mudamos o Modo de Segurança para WPA-
Enterprise. Na opção EAP(802.11x) introduzimos o IP do servidor Radius como 
192.168.0.198, este é o IP da eth1 visualizado anteriormente. O Servidor Radius 
Shared Secret deverá ser test como senha. 
Voltar ao índice 69 
 
 
Vamos abrir o terminal e aceder à directoria /usr/local/etc/raddb onde 
estão os ficheiros de configuração do FreeRadius-WPE. 
 
 
Em eap.conf a predefinição de default_eap_type é peap. Abrimos clients.conf 
e verificamos que os acessos permitidos para clientes são 192.168.0.0/16 com a 
senha test, exactamente o que definimos no AP fidedigno. 
Voltar ao índice 70 
 
 
Vamos agora iniciar o servidor Radius com radiusd -s -X algumas mensagens 
de depuração serão exibidas antes do servidor ficar à escuta. A configuração 
está completa! 
 
 
Atacar PEAP 
 
Protected Extensible Authentication Protocol (PEAP) é a versão mais popular 
da EAP. Nativo nos SO Windows, tem duas versões, PEAPv0 com EAP-MSCHAPv2 e 
PEAPv1 com EAP-GTC. Ambos utilizam certificados de autenticação. 
Vamos verificar o ficheiro eap.conf para ver se PEAP está activada. 
Voltar ao índice 71 
 
 
Reiniciamos o servidor Radius com Radius -s -X e monitorizamos os registos 
criados pelo servidor FreeRadius-WEP no ficheiro com tail 
/usr/local/var/log/radius/freeradius-server-wpe.log -n 0 -f: 
 
 
O Windows 
tem suporte 
nativo para PEAP. Vamos desligar a verificação de certificado no cliente. 
 
Voltar ao índice 72 
 
Agora temos de ligar o cliente ao AP Wireless Lab para iniciar o processo 
de autenticação. Quando o cliente tenta ligar ao AP utilizaremos o nome 
SecurityTube e a senha abcdefghi. O registo grava o acesso do cliente. 
 
 
Vamos utilizar a ferramenta Asleap para decifrar a senha registada num 
ataque de dicionário. 
 
 
Atacar EAP-TTLS 
 
Em EAP-Tunneled Transport Layer Security EAP-TTLS), o servidor utiliza um 
certificado durante a autenticação. O mais vulgar é MSCHAP-v2. O Windows não tem 
suporte nativo para EAP-TTLS, utilizaremos o SO-X nesta demonstração. 
O EAP-TTLS está activo por predefinição em eap.conf. Iniciamos o servidor 
Radius e monitorizamos o registo. 
Voltar ao índice 73 
 
 
 
Ligamos o cliente e introduzimos as credenciais, nome SecurityTube e senha 
demo12345. Imediatamente a resposta MSCHAP-v2 aparece no registo. 
 
 
Vamos utilizar novamente a ferramenta Asleap para decifrar a senha 
utilizada. É importante que a senha da rede esteja na lista utilizada, é um 
ataque por dicionário. 
Voltar ao índice 74 
 
 
Boas práticas de segurança em Empresas 
 
Baseados na nossa experiência em ataques a WPA/WPA2-PSK/EAP, recomendamos o 
seguinte: 
• Para redes com tamanho médio, utilize WPA-PSK com forte senha. Tem mais de 
63 caracteres à disposição. Use-os! 
• Para redes maiores, utilize WPA2-Enterprise com EAP-TTLS. Com utilização 
de certificados no cliente e servidor durante a autenticação. Hoje em dia são 
inquebráveis! 
• Se usar PEAP ou EAP-TTLS em WPA2-Enterprise, assegure-se que a validação 
de certificados está activa, as autoridades de certificação estão definidas, os 
servidores Radius estão autorizados e os clientes nãopodem alterar as opções 
mencionadas. 
 
Sumário 
 
Neste capítulo vimos como comprometer a segurança de WPA-Enterprise com 
PEAP ou EAP-TTLS, os métodos mais comuns utilizados em empresas. 
 
Voltar ao índice 75 
Capítulo 9 – Metodologia de teste e 
penetração WLAN 
 
Neste capítulo, aprenderemos como realizar um teste de penetração WLAN 
utilizando todos os conceitos que já aprendemos. Exploraremos a rede de clientes 
decomposta em várias etapas. 
 
Teste de Penetração Wireless 
 
Para maior facilidade, as técnicas devem ser distribuídas em várias fases. 
Entre as quais: 
• Planeamento 
• Descoberta 
• Ataque 
• Relatório 
 
Vamos abordá-las em separado mais atentamente. 
 
Planeamento 
Nesta fase iremos calcular: 
1. Objectos da apreciação, em que é útil saber a localização, área de 
transmissão, número aproximado de AP e clientes. 
2. Estimativa do esforço, contabilizando o número de dias disponíveis, número 
de homens e precisão do teste. 
3. Legalidade, é importante ter um contrato de indemnização para que o 
analista não seja responsável se o teste criar erros. Alguns dados recolhidos 
terão de ser mantidos confidenciais. Normas dos canais e potência de transmissão 
terão de ser respeitados. 
 
Esta é a etapa teórica, vamos ao teste! 
 
 
 
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Descoberta 
Nesta fase, vamos procurar na zona AP e clientes. 
Criamos o dispositivo monitor Wi-Fi: 
 
 
Com o airodump-ng procuramos na zona, nas normas b/g: 
 
 
A deslocação do analista no terreno é importante para encontrar o máximo de 
clientes e AP. Saber a lista de endereços MAC que acedem à rede é importante, o 
gestor poderá ajudar o analista. 
Voltar ao índice 77 
 
 
Assim temos uma ideia clara da zona. 
 
Ataque 
Após delimitarmos a zona (DMZ) é mais fácil dividir o problema em pontos 
menores. Exploremos o seguinte: 
• Encontrar AP não autorizado 
• Encontrar clientes não-associados 
• Encontrar clientes não-autorizados 
• Decifrar a encriptação 
• Aceder à infra-estrutura 
• Comprometer os clientes 
 
Encontrar AP não-autorizado 
O administrador disponibilizando a lista dos MAC:AP e MAC:clientes 
autorizados: 
AP autorizados: 
• ESSID: Wireless Lab 
Voltar ao índice 78 
• MAC: 00:21:91:D2:8E:25 
• Configuração: WPA-PSK 
Clientes autorizados: 
• MAC: 60:FB:42:D5:E4:01 
 
Utilizaremos esta lista para descobrir AP não-autorizados no sistema. 
Quando a rede utiliza switches, o MAC:switch do MAC:AP difere em 1. Na 
lista seguinte, os MAC 00:21:91:D2:8E:26 e 00:24:B2:24:7E:BF são de switches com 
ligação eth ↔ Wi-Fi, o dispositivo com ESSID New NETGEAR é um AP não-autorizado. 
Com pacotes trabalhados no Wireshark ou sistemas de prevenção de intrusão 
wireless podemos descobri-los. 
 
Encontrar clientes não-autorizados 
Clientes não-autorizados, podem ser empregados ou alguém que acedeu à rede. 
Para os descobrirmos, vejamos o registo do airodump-ng. Podemos ler o 
MAC:cliente associado à rede fidedigna, mesmo sem ser parte da rede empresarial. 
 
 
A listagem do gestor claramente nos permite localizar os clientes não-
autorizados. 
 
Voltar ao índice 79 
Decifrar a encriptação 
Vamos tentar decifrar a senha WPA-PSK do AP, tentamos um simples ataque com 
dicionário para verificar a força da senha. 
Iniciamos o airodump-ng focado no AP Wireless Lab com o filtro BSSID. 
 
 
O airodump-ng regista os pacotes e espera pelo WPA-handshake. 
 
 
Com clientes ligados à rede podemos utilizar um ataque de desautenticação e 
acelerar o processo. 
 
 
Agora, capturámos o WPA-handshake: 
Voltar ao índice 80 
 
 
Iniciamos o aircrack-ng para começar o ataque com dicionário ao handshake: 
 
 
Neste caso a senha era fácil, conseguiu ser decifrada com uso do 
dicionário: 
 
 
Comprometer os clientes 
Vamos analisar o airodump-ng: 
 
 
Voltar ao índice 81 
Vemos que o cliente tem duas redes na lista PNL, Wireless Lab e Vivek. 
Vamos criar o APG Vivek com o airbase-ng: 
 
 
Desligamos o cliente à força do AP Wireless Lab com contínuos pacotes de 
desautenticação: 
 
 
O cliente irá procurar por redes disponíveis e ligar-se à Vivek, controlada 
por nós: 
 
 
Relatório 
Depois de detectadas todas as vulnerabilidades, é preciso criar o relatório 
para a Empresa. Deverá conter os seguintes detalhes: 
Voltar ao índice 82 
• Descrição da vulnerabilidade 
• Severidade 
• Dispositivos afectados 
• Tipo de vulnerabilidade – software, hardware, configuração 
• Soluções alternativas 
• Correcção 
 
A estrutura precedente terá suficiente informação para o administrador de 
segurança encontrar e corrigir a vulnerabilidade. Neste momento o analista 
apenas poderá aconselhar o administrador a perceber a vulnerabilidade, propondo 
soluções. 
 
Sumário 
 
Neste capítulo, aprendemos a realizar um teste de penetração Wi-Fi 
utilizando o BackTrack. 
Dependendo do tamanho da rede, a complexidade poderá tornar a tarefa 
demorada. Nós analisámos pequenas redes para ilustrar as várias fases e técnicas 
que são utilizadas num teste de penetração. 
 
Voltar ao índice 83 
Anexo A – Conclusão e caminho futuro 
 
Chegámos ao fim do livro, que é apenas um começo na carreira de segurança 
Wi-Fi. Neste capítulo, exploraremos os próximos passos na aprendizagem de 
analista, um lab complexo e vários outros recursos para nos mantermos 
actualizados nesta área. 
 
Encerrando 
Foi uma jornada excitante nos 10 capítulos anteriores! Começámos com o 
desenvolvimento de um lab básico para Wi-Fi e terminámos realizando ataques PEAP 
e WPA-Enterprise. É definitivamente um longo caminho, que poderá até nunca 
acabar na área de Analista IT. 
 
Construir um laboratório Wi-Fi complexo 
O lab que criámos para os testes neste livro tem as fundações necessárias 
para se começar no mundo da segurança Wi-Fi. No entanto, pode querer um lab mais 
complexo para expandir as suas competências. Aqui estão alguns objectos 
adicionais que podem considerar. 
 
Antenas Direccionais 
Antenas direccionais podem ser utilizadas para amplificar o sinal e 
detectar mais redes Wi-Fi. Aumentando a facilidade do analista sem ter de se 
mover no terreno. Há vários tipos de antenas, convém investigar antes de 
realizar uma compra. 
 
 
Voltar ao índice 84 
AP Wi-Fi 
Pode ser interessante experimentar o AP com normas 802.11 a/b/g/n, as 
técnicas serão as mesmas. 
 
 
Cartões Wi-Fi 
Durante este livro, utilizámos o dispositivo Wi-Fi embutido no PC. Há 
dispositivos USB que também podem ser úteis, principalmente se a placa interna 
falhar. 
 
 
 
Smartphones e outros dispositivos com Wi-Fi 
Hoje em dia há muitos dispositivos com Wi-Fi – Smartphones, Tablet, etc. O 
uso deles no lab poderá ser proveitoso para ver o modo de funcionamento. 
Voltar ao índice 85 
 
 
Manter-se actualizado 
 
A segurança é muito rápida, alguns problemas são resolvidos em períodos 
curtos, meses ou semanas, tornando o conhecimento obsoleto. 
É importante mantermo-nos actualizados, por exemplo:: 
Listas de correio 
http://www.securityfocus.com/ tem muitos debates, nos quais recomendo a 
subscrição de Wifisec@securityfocus.com 
 
Websites 
O site Aircrack-NG é o melhor recurso de actualizações em análise WLAN 
(http://www.aircrack-ng.org/). 
Talvez goste também de http://www.raulsiles.com/, com várias ferramentas e 
documentos de investigação Wi-Fi, este site pessoal é muito completo. 
Outro blog, regularmente actualizado em ataques WPA-Enterprise é 
http://www.willhackforsushi.com/ 
 
Conferências 
Empresas de análise e segurançacomo Defcon ou Blackhat oferecem palestras 
anuais com vários tópicos de segurança TI. A maioria dos vídeos e documentos 
estão online:: 
• Defcon: http://www.defcon.org/ 
• Blackhat: http://www.blackhat.com/ 
 
Relacionados com BackTrack 
A plataforma BackTrack está em constante evolução. É importante que a sua 
Voltar ao índice 86 
cópia esteja actualizada! Os lançamentos são anunciados:: 
• BackTrack website: http://backtrack-linux.org/ 
• Offensive security: www.offensive-security.com/ 
 
Conclusão 
 
Espero que tenha gostado deste livro e dos exercícios contidos. Felicito-o, 
agora conseguirá realizar análises wireless utilizando o BackTrack. O conselho 
final é que se manifeste sempre como estudante e continue aprendendo! É por isso 
que se mantém em forma até ao resto da competição. 
Desejo-lhe o melhor para uma carreira em penetração e testes wireless! 
 
 
 
	Licença GNU Free Documentation License
	Licença Copyleft
	GNU General Public License
	Capítulo 1 – Configuração do Laboratório de Testes
	Instalação do BackTrack
	Configuração do router (AP)
	Ligar ao AP
	Sumário
	Capítulo 2 - Inseguranças em WLANs
	Nota importante de escuta e injecção em WLAN
	Exercício
	Sumário
	Capítulo 3 – Ultrapassar Autenticação WLAN
	Autenticação aberta
	SSID oculta
	Filtros MAC
	Shared Key Autentication (SKA)
	Exercício
	Sumário
	Capítulo 4 – Falhas na encriptação WLAN
	Encriptação WEP
	Encriptação WPA/WPA2
	Acelerar a descodificação WPA/WPA2
	Decifrar pacotes WEP/WPA
	Ligar a redes WEP/WPA
	Exercício
	Sumário
	Capítulo 5 - Ataques a infra-estrutura WLAN
	Contas e credenciais pré-definidas
	Ataques Denial of Service (DoS)
	AP Gémeo e MAC falsificado
	Ponto de acesso não autorizado
	Exercício
	Sumário
	Capítulo 6 – Ataques ao cliente
	Ataque chamariz
	Ataque Caffe Latte
	Ataques de Desautenticação e Dissociação
	Ataque Hirte
	Sem AP decifrar WPA
	Sumário
	Capítulo 7 – Avançados ataque WLAN
	Ataque Man-in-the-Middle
	Violação de confidencialidade Wireless com MITM
	Sequestro de sessão via Wireless
	Wi-Fishing - Descobrir configurações de segurança no cliente
	Sumário
	Capítulo 8 – Ataque a WPA-Enterprise e RADIUS
	Configurar o servidor RADIUS
	Atacar PEAP
	Atacar EAP-TTLS
	Boas práticas de segurança em Empresas
	Sumário
	Capítulo 9 – Metodologia de teste e penetração WLAN
	Teste de Penetração Wireless
	Planeamento
	Descoberta
	Ataque
	Encontrar AP não-autorizado
	Encontrar clientes não-autorizados
	Decifrar a encriptação
	Comprometer os clientes
	Relatório
	Sumário
	Anexo A – Conclusão e caminho futuro
	Encerrando
	Construir um laboratório Wi-Fi complexo
	Antenas Direccionais
	AP Wi-Fi
	Cartões Wi-Fi
	Smartphones e outros dispositivos com Wi-Fi
	Manter-se actualizado
	Listas de correio
	Websites
	Conferências
	Relacionados com BackTrack
	Conclusão

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