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Resumo Contas Nacionais para concursos (Economia(

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Formulário
Coisas de prova
VARIÁVEIS DE FLUXO X VARIÁVEIS DE ESTOQUE:
Um estoque representa uma quantidade mensurada em determinado instante no tempo, ao passo que um fluxo significa uma quantidade mensurada durante determinado período de tempo.
Exemplos de variáveis estoque:
I) Taxa de câmbio (a taxa de câmbio hoje é US$ 1 = R$ 2,00); 
II) O nível de reservas internacionais do Brasil é US$ 300 bilhões; 
III) A DÍVIDA (ou endividamento) pública do Brasil é de R$ 1 trilhão.
Exemplos de variáveis fluxo:
I) O produto do Brasil, em 2012, foi no valor de R$ 3 trilhões; 
II) O gasto público, no primeiro trimestre de 2012, foi no valor de 100 mi;
III) O DÉFICIT público, em 2012, alcançou o valor de R$ 200 milhões
(CESPE/SEFAZ-ES/2010) Considerando os dois tipos de variáveis em uma economia, as variáveis-estoque representam a quantidade medida por unidade de tempo, e as variáveis-fluxo representam a quantidade mensurada em determinado instante de tempo
FALSO. É ao contrário. Estoque é quando você mensura em um INSTANTE (naquele momento), e fluxo é mensurado por unidade de tempo.
CUIDADO: Uma coisa é a questão pergunta se determinada coisa entra para o PIB pela ótica X, outra coisa é perguntar se entra para o PIB de uma maneira geral.
1) Questão pergunta se pagamento de pensão entra para o PIB pela ótica da despesa? FALSO, já que pensão não entra em gastos do governo (G) e sim como transferências. 
2) Questão pergunta se pagamento de pensão entra para o PIB (de maneira geral)? CORRETO, já que pensão é contabilizada sobre a ótica da renda. 
Isso foram duas questões do CESPE diferentes, tomar cuidado.
(CESPE/TCE-PA/2016) No sistema de contas nacionais, a conta de uso da renda descreve como os setores institucionais aplicam a renda disponível em consumo e poupança.
CORRETO. Pedia conhecimento da “tabela de usos e recursos do sistema de contas nacionais”.
I) Também comentaram que isso estava falando sobre a Renda Disponível Bruta: RDB = Poupança Bruta + Consumo Final
Conceitos Básicos
Definição
Para os pensadores CLÁSSICOS: (Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill) a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza)
Para a economia clássica, o mercado é AUTO-AJUSTÁVEL: Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver necessidade de intervenção do Governo.
Lei de Say: A oferta agregada cria a sua própria demanda.
Para os pensadores NEOCLÁSSICOS: a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. A economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los.
O foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último
Para a economia KEYNESIANA: era o oposto da teoria clássica, pois ela pregava que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao Governo, por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da demanda, especialmente por meio de obras públicas, visando ao aumento do emprego e da renda.
RESUMINDO: a Economia é uma CIÊNCIA SOCIAL (e não exata), pois se ocupa do comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços.
O seu Princípio basilar é a chamada LEI DA ESCASSEZ que nos diz que os recursos são escassos, mas as necessidades são ilimitadas. Por esse motivo, a Economia pode também ser chamada de “Ciência da Escassez”
ÁREAS ESPECÍFICAS DA ECONOMIA: MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
1- Microeconomia: estuda o comportamento das unidades produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados mercados etc. Estuda assuntos como:
Estudo de um determinado mercado
As causas do desequilíbrio entre oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo)
Os tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a concorrência perfeita) 
A microeconomia estuda a interação entre firmas e consumidores e a maneira pela qual a produção e preço são determinados em mercados específicos
2- Macroeconomia: estuda o comportamento dos grandes agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB), inflação, desemprego etc.
Comportamento dos agregados: são números que medem toda uma economia (PIB/ Demanda agregada / Oferta agregada
Políticas econômicas
Exemplo: Ao estudar a determinação dos preços em um tipo de mercado (Monopólio, por exemplo), estamos estudando Microeconomia. Ao estudar o nível geral de preços em toda a economia, estamos estudando Macroeconomia.
(CESPE/SEFAZ-ES/AFTE/2010) A macroeconomia estuda as flutuações econômicas e o produto efetivo em análises de curto prazo. Já em avaliações de longo prazo, ela estuda o crescimento econômico e produto potencial.
CORRETO. No curto prazo a macroeconomia vai estudar as flutuações econômicas dos agregados econômicos, e no longo prazo, estas flutuações acabam por caracterizar o crescimento econômico por exemplo. 
OBJETIVOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA: 
I) Alto nível de emprego: Entendemos por emprego a utilização dos recursos disponíveis na economia. Desemprego é a não utilização dos recursos disponíveis, ou seja, há ociosidade dos recursos (capacidade ociosa)
II) Estabilidade de preços; 
As questões relativas ao nível de emprego e controle da inflação (estabilidade de preços) são questões consideradas CONJUNTURAIS, de curto prazo.
III) Equidade (distribuição de renda); 
IV) Crescimento e desenvolvimento econômico.
O crescimento e desenvolvimento econômico e a distribuição de renda são questões ESTRUTURAIS, que, em geral, extrapolam a análise meramente econômica, envolvendo questões, como o próprio nome sugere, estruturais: políticas públicas, progresso tecnológico, educação, etc.
OS TRADE-OFFS DA POLÍTICA ECONÔMICA.
Atingir um objetivo também pode significar se distanciar da consecução de outro objetivo, a isso damos o nome de dilema da política econômica. 
Exemplo: 
I) Ao aumentar os gastos públicos dando aumento para todo o funcionalismo público e realizando obras públicas, o governo estará aumentando a renda da economia (objetivos: crescimento econômico e aumento do nível de emprego). 
II) No entanto, o aumento de renda provocará, regra geral, aumento generalizado da demanda por bens e serviços, pois as pessoas, com mais renda circulando, tenderão a aumentar o consumo de bens de uma forma geral. A esse aumento generalizado da demanda chamamos de aumento da demanda agregada. 
III) Esse aumento da demanda agregada, por sua vez, provocará aumento de preços na economia. Dizemos, nesse caso, que a política econômica exerceu pressões inflacionárias no mercado. 
Veja que há um dilema: ao aumentar o nível de emprego e fazer crescer a economia, o governo, ao mesmo tempo, faz crescer a inflação. 
Logo, há trade-off entre crescimento econômico e inflação.
Estrutura dos Mercados
A Macroeconomia trata a economia como se ela fosse dividida em uma parte real e uma parte monetária, divididas em quatro mercados:
Parte REAL
1- Mercado de bens e serviços
2- Mercado de trabalho
PARTE MONETÁRIA
3- Mercado financeiro (moeda e títulos) 
4- Mercado cambial (de moeda estrangeira)
1- Mercado de bens e serviços: devemos saber qual a soma de todos os bens e serviços produzidos pela economia durante certo período de tempo (produto nacional). A média de preços destes bens e serviços produzidos é chamada de nível geral de preços.	
2- Mercado de trabalho: verificamos o nível de emprego, bem como o nível de salários (ou taxa salarial, ou o salário monetário)
3- Mercado financeiro (moeda e títulos): No mercado monetário, determinam-se as taxas de juros e a quantidade de moeda (demanda por moeda) necessária para os agentes efetuarem as transaçõeseconômicas. No mercado de títulos (títulos do governo, ações, fundos de renda fixa, etc.), determinam-se, além da taxa de juros, o preço e a quantidade de títulos. Como a taxa de juros é determinada tanto no mercado monetário como no mercado de títulos, é bastante comum analisar esses dois mercados como se fosse um só: o mercado financeiro.
4- Mercado cambial (de moeda estrangeira): determina-se a taxa de câmbio, que é o preço da moeda nacional em relação a uma moeda estrangeira. À medida que um país realiza transações com o resto do mundo, é necessário que os preços dos diferentes países sejam comparados. Para isso, deve-se converter uma moeda na moeda de outros países. Assim, a taxa de câmbio permite calcular a relação de troca, ou seja, o preço relativo de diferentes moedas.
CUIDADO: Os gastos do governo e a oferta de moeda não são determinados por nenhum desses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. 
São variáveis determinadas institucionalmente, ou seja, são decisões que fogem dos modelos econômicos.
Dizemos que elas são variáveis exógenas. 
O manejo do gasto público para alterar as variáveis dos mercados é o que chamamos de política fiscal. A utilização da oferta de moeda como forma de alterar as mesmas variáveis é chamada de política monetária.
Necessidades e Escassez
NECESSIDADES HUMANAS: 
São consideradas INFINITAS, basicamente, por dois motivos principais: 
a) porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte etc.); 
b) porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo, os “smartphones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da moda etc.).
Para suprir cada uma dessas necessidades é que se produzem os BENS (de maneira ampla, um bem é tudo aquilo capaz de atender a uma necessidade humana).
PRODUÇÃO DE BENS (FATORES DE PRODUÇÃO):
A produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por nós anteriormente:
1 - O fator de produção “Terra”: incluindo o solo e as diversas riquezas naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos etc.); 
2- O fator de produção “Trabalho”: representado pela força de trabalho humano, seja ele físico ou intelectual; 
c) O fator de produção “Capital”: que corresponde às máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura, enfim, bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens.
Entretanto, é sabido que em um dado momento, em uma sociedade, os “estoques” de fatores de produção são limitados, portanto, a produção de bens em uma sociedade é LIMITADA. É então daí que surge o problema da ESCASSEZ: as demandas humanas são ilimitadas, e a produção de bens para suprir a essa demanda é sempre limitada pela disponibilidade de fatores de produção. 
É por isso então que surge o conceito de EFICIÊNCIA: Ora, se não é possível produzir todos os bens porque não temos fatores de produção suficiente, o que se consegue fazer então é maximizar a produção desses bens, para que com o mesmo estoque de fatores de produção possamos produzir mais bens, satisfazendo mais necessidades.
A sociedade como um todo se organiza e faz escolhas de modo a tentar produzir os bens e serviços de forma eficiente, racional e maximizada, respondendo às seguintes perguntas:
1- O QUE PRODUZIR?
2- COMO PRODUZIR?
3- QUANTO PRODUZIR?
4 – ONDE PRODUZIR?
5- PARA QUEM PRODUZIR?
Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos.
TIPOS DE ESCASSEZ:
Os economistas ambientais diferenciam dois tipos de escassez:
1- Escassez Absoluta: refere-se ao esgotamento propriamente dito dos estoques desses recursos.
2- Escassez Relativa: refere-se aos padrões insustentáveis de produção e consumo, existindo uma tendência de esgotamento dos recursos por haver excesso de consumo em relação ao que é produzido. Existe a escassez relativa quando o nível de oferta de determinado recurso não consegue acompanhar a sua demanda.
Q80898 Para os economistas ambientais, não há problema de escassez absoluta de recursos naturais, e sim de escassez relativa. Portanto, desse ponto de vista, admite-se que determinados tipos de recursos possam se esgotar temporariamente.
Custo de oportunidade
CUSTO DE OPORTUNIDADE (TRADE-OFF)
- É o custo de abdicar de algo (é o valor daquela opção que você LARGOU/DEIXOU/PERDEU/ABRIU MÃO).
- É um conflito de escolhas 
- É medido pela MELHOR escolha que se perde 
A teoria do “custo de oportunidade”, “custo alternativo” ou “custo implícito”, nada mais é do que se atribuir um custo às várias oportunidades de uso de recursos sempre limitados. Em termos práticos, para a firma, esse é um custo derivado de sua escassez de recursos, escassez que a obriga a fazer escolha por esse ou aquele projeto, a optar por uns empreendimentos em detrimento de outros, uma vez que o total dos recursos disponíveis é o limite da possibilidade de investimentos
Exemplo: Você tem 10.000 reais e tem 3 escolhas
1) Colocar na poupança, que renderia 1.000
2) Comprar títulos da dívida pública, que renderia 2.000
3) Aplicar em ações, que renderia 3.000
Custo de oportunidade: Se você escolhe ações, seu custo de oportunidade será medido PELA MELHOR ESCOLHA QUE SE PERDE – NÃO PODE SOMAR. Custo de Oportunidade = 2000. 
Q347616 O Ministério da Justiça (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisição de dois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. 
Assertiva: O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio
 CORRETO. Note que o prédio é de propriedade do MJ, e ele atualmente está auferindo aluguel. Se o MJ pretende ocupar o prédio, o custo de oportunidade da escolha de ocupar o prédio será “o que ele perderia com essa escolha”. 
I) De fato, o que o MJ vai perder vai ser exatamente o aluguel que ele recebe.
Q90880 Quando pessoas altamente qualificadas e bem pagas se dispõem a pagar mais caro por bens e serviços entregues em domicílio, para evitar filas em lojas e supermercados, observa- se um comportamento que reflete o fato de que esses indivíduos se confrontam com um custo de oportunidade do tempo mais baixo
FALSO. Se o tempo da pessoa é muito importante para ela, o custo de oportunidade do tempo será ALTO. 
Tem de ir pelo conceito: custo de oportunidade é o valor que você PERDE por ter feito determinada escolha. Então o custo de oportunidade dessa pessoa É ALTO , porque o valor que ela perderia pelo tempo dela é alto. 
Q29010 Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.
CORRETO. Se a pessoa QUER OS DOIS , então certamente o custo de oportunidade da secunda escolha É ALTO , porque se ela perder a segunda escolha ela estaria perdendo MUITO. 
I) Se a pessoa só quisesse ser diplomata , o custo de oportunidade do concurso de assessor É BAIXO , porque ela estaria perdendo bem pouco por abrir mão do concurso de assessor. 
DICA: Custo de oportunidade você vai ver o custo DA MELHOR ESCOLHA QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER. Se você escolhe fazer diplomata, você deixa de fazer assessor , e o custo de oportunidade é o custo que o concurso de assessor tem para você.
(CESPE/TCU/AUDITOR/2007) Nas economias de mercado, a especialização, fundamentada na divisão do trabalho, apesar de aumentar o custo de oportunidade dos bens, promove a alocação eficiente dos recursos.
 FALSO. Adivisão do trabalho e especialização não promovem a alocação eficiente dos recursos.
I) De fato, o custo de oportunidade dos bens é ALTO em economias de mercado altamente especializadas. Basta pensar: se os trabalhadores são altamente especializados, o custo de oportunidade de produzir algum bem seria alto, porque provavelmente você optar por utilizar aquele trabalhador em qualquer outra coisa que não seja a especialização dele será alto (por ele ser especializado, a falta dele custa muito).
(CESPE/TCU/AUDITOR/2007) A redução do consumo corrente constitui um dos custos de oportunidade associados ao crescimento econômico.
CORRETO. Ora, o custo de oportunidade do crescimento econômico será o que você vai DEIXAR de ganhar por optar crescer economicamente. 
A lógica é: crescimento econômico requer investimento , entretanto pela identidade Investimento = Poupança , para haver investimento tem que consumir poupança. Entretanto a poupança vem da relação = Renda – Consumo. Ora , se queremos mais poupança , para transformar em mais investimento , inevitavelmente devemos diminuir o CONSUMO. 
Curva de Possibilidade de Produçào
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO / CURVA DE TRANSFORMAÇÃO) 
Características:
Revela as possibilidades produtivas de 2 bens.
Nos revela os Custos de oportunidade , que são crescentes.
Possui um Formato Côncavo 
Eficiência: quanto mais próximo o seu ponto estiver da fronteira da curva , melhor sua eficiência produtiva.
Ótimo de Pareto: já estamos no máximo de produção – se quisermos aumentar a produção de alimentos , necessariamente deveremos reduzir a produção de máquinas (quando estamos SOB a fronteira da curva , estamos no Ótimo de Pareto).
A curva nos diz O LIMITE DE PRODUÇÃO, ou seja , podemos no máximo:
Produzir 100 máquinas e 0 alimentos 
Ou 300 alimentos e 0 máquinas
Ou então todas as possibilidades EM CIMA DA CURVA: (Exemplo: Ponto A ( 60 máquinas , 240 alimentos)
Se estamos abaixo da curva estamos abaixo do potencial produtivo. Se estamos sob a curva , estamos no potencial pleno de produção. Se estivermos fora da curva , estamos em um ponto impossível. 
Note que pela concavidade da curva tem uma implicância: o custo de oportunidade é CRESCENTE.
I) Partindo do ponto (0,300) para o ponto A (60,240) , nosso custo de oportunidade para produzir 60 máquinas foi 60 alimentos (deixamos de produzir 60 alimentos para produzir 60 máquinas – relação de 1:1 )
II) AGORA NOTE QUE do ponto A (60,240) para o B(80,200) , nosso custo de oportunidade para produzir 20 máquinas foi de 40 alimentos ( deixamos de produzir 40 alimentos para produzir 20 máquinas – relação 2:1)
Resumindo: Cada vez mais o custo de oportunidade aumenta ( conforme avança na curva , mais “caro” fica você abrir mão de uma coisa para produzir a outra) 
Note que o rendimento marginal é DECRESCENTE: rendimento marginal é o rendimento para a produção de mais 01 unidade de produto. 
I) É a mesma logica do custo de oportunidade. Nosso rendimento de transformar insumos de alimentos para insumos de obra de máquinas vai caindo. NO começo da curva , é de 1:1 (os insumos que deixamos de produzir nos alimentos se convertem 100% em produção de máquinas). No final da curva o rendimento é MENOR: os insumos que economizamos por deixar de produzir 1 alimento não se converte em 1 máquina. 
Progresso tecnológico: Uma MELHORA de tecnologias expandem as fronteiras da curva para fora (sua fronteira fica maior , você pode produzir mais). UMA PIORA de tecnologias vai diminuir suas fronteiras para dentro (você vai produzir menos com os mesmos insumos). 
Lembrete: Custo e Benefício MARGINAL – Custos e benefícios obtidos por 01 unidade a mais (na margem)
(FCC - 2010 - METRÔ-SP - Analista Trainee) A curva de transformação de uma economia mostra que, se os fatores de produção forem fixos e não houver inovações tecnológicas, 
DICA: A CPP tem duas consequências básicas: 1- o custo de oportunidade é crescente / 2- o rendimento marginal é decrescente.
a) o custo de oportunidade é crescente. 
b) o custo de aumentar a produção de um bem, em termos da redução da produção de outro bem, será decrescente.
FALSO. Custo de aumentar a produção de um , em termos de redução do outro ,é justamente o custo de oportunidade , que é decrescente. 
c) a taxa de transformação de um bem em outro será constante. 
FALSO. taxa de transformação seria o rendimento , ele é decrescente. 
d) independentemente do comportamento da demanda agregada, a economia estará sempre produzindo o máximo possível. 
FALSO. É possível operar ABAIXO DA CURVA sem problemas. 
e) o custo de oportunidade será nulo
Fluxo circular de riquezas
Q90878 No fluxo circular de bens e serviços, as firmas demandam fatores de produção que são ofertados pelas famílias e, nesse processo, os fluxos monetários vão das empresas para as famílias
 CORRETO. Note que aqui “fluxo circular de bens e serviços” é o nome para esse fluxo INTEIRO, que abrange os dois mercados.
I) No mercado de fatores de produção a questão está correta: Quem oferta fatores de produção são as famílias, e são elas quem lucram com esse mercado (o fluxo é da empresa para a família).
Q323977 Os seguintes mercados compõem a estrutura da análise macroeconômica de uma economia: o mercado de bens e serviços, que reflete o nível de atividades dessa economia, representada pelos agentes macroeconômicos — consumidores, empresas e governo —; mercado fiscal, no qual são relevantes a taxa salarial e a taxa cambial; e o mercado monetário, em que os agentes econômicos empregam recursos para a produção do produto interno bruto.
FALSO. Professor comentou (e a galera do QC também) que esse tal de mercado fiscal não existe. Mas pela explicação do professor esse mercado monetário também existe:
I) mercado monetário: que está relacionado à demanda e oferta de moeda, de dinheiro!
A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes mercados (economia simplificada a 2 setores):
1- MERCADO DE BENS E SERVIÇOS: Correspondente à compra e venda dos diversos bens produzidos e dos diversos serviços para satisfazer aquelas necessidades humanas. É o mercado onde as firmas ofertam bens e serviços, e as famílias demandam por esses bens e serviços.
As famílias é quem demandam esses bens e serviços
As famílias gastam dinheiro (despesa) com mercado de bens e serviços. 
As empresas é quem lucram (receita) com esse mercado
As empresas fornecem para as famílias (oferta) de bens e serviços para as famílias. 
2- MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO: Correspondente à compra e venda dos 3 fatores de produção: terra e recursos naturais, trabalho e capital. Nesse mercado, os indivíduos ofertam os fatores de produção às firmas
As famílias é quem ofertam seus fatores de produção (trabalho/ capital / terra)
As famílias é quem lucram com esse mercado (receita)
As empresas é quem gastam nesse mercado (despesa) para obter os fatores de produção
As empresas é quem ditam a demanda desses fatores de produção.
Obs.: Os insumos se dividem em matérias primas e fatores de produção:
1- Matéria prima: é algo necessário para a produção, mas somente em uma quantidade suficiente para a produção.
2- Fatores de produção: é diferente da matéria prima, pois são os fatores de produção quem determinam a produção. A produção vai ser proporcional à quantidade de fatores de produção. Podem ser:
Capital; 
Mão-de-obra (trabalho); 
Tecnologia; 
Recursos naturais (ou terra, ou ainda, matéria-prima) e 
Capacidade empresarial (empreendedora)
OBS.: Os fluxos são todos equivalentes – o Produto = Despesa = Renda gerada
Obs.: Uma questão do CESPE diz que esse modelo aqui é feito SOMENTE considerando o fator de produção trabalho (e não todos como a imagem ali está mostrando).
(CESPE/SEFAZ-ES/2010) O modelo do fluxo circular apresenta os principais agregados da economia, ilustrando a produção de um bem a partir do fator trabalho. Ocircuito interno representa os fluxos reais, e o circuito externo apresenta os fluxos financeiros ou monetários
CORRETO.
Comentário: O fluxo circular da renda demonstra de forma simplificada as etapas de um processo produtivo. Ao assumir que existem apenas dois agentes econômicos – empresas e famílias – e um único fator de produção – o trabalho – os conceitos de renda, produto e despesa ficam explicitados no modelo de fluxo circular. 
1- O fluxo interno representa a dinâmica do produto agregado (variáveis reais), isto é, as famílias vendem a sua força de trabalho às empresas e estas, por sua vez, retribuem com a produção de bens e serviços. 
2- O fluxo externo representa a dinâmica da renda e da despesa (variáveis fluxo, financeiras e monetárias), isto é, ao utilizar a força de trabalho das famílias, as empresas remuneram os fatores de produção empregados no processo produtivo (salários, juros, aluguéis e lucros) que corresponde à renda agregada, enquanto as famílias utilizam a renda obtida com despesas de consumo em bens e serviços.
Conceitos iniciais de macroeconomia
MACROECONOMIA 
Ela estuda os AGREGADOS econômicos
Demanda / oferta / emprego / renda 
Toda a economia
Na macroeconomia, os AGENTES da economia são 
Consumidores
Produtores
Governo
Resto do mundo
Os FATORES DE PRODUÇÃO na macroeconomia são:
Terra: remunerada por alugueis e royalties
Capital: remunerado por juros e lucros
Trabalho: remunerado por salários
OBJETIVOS:
Eficiência 
Estabilidade
Equidade
Crescimento e desenvolvimento
A Macroeconomia trata do estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre si. Aqui o objetivo é avaliar o desempenho da economia no sentido de satisfazer as necessidades da sociedade como UM TODO.
Um dos aspectos fundamentais da Macroeconomia é a AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO.
O objetivo no caso da Macroeconomia é medir a quantidade total de bens e serviços que estão sendo disponibilizados à sociedade como um todo, e verificar as relações econômicas que estão na base desse processo produtivo.
O ponto de partida é medir o desempenho da economia por meio de algum INDICADOR. Normalmente se utilizam os agregados macroeconômicos denominados Produto, Renda e Despesa para mensurar o nível de atividade econômica de um país, de uma região ou cidade.
Q323978 A macroeconomia não se ocupa da formação dos preços de um produto especificamente, mas, sim, do comportamento das unidades econômicas individuais e de mercados específicos
FALSO. A Macroeconomia é quem estuda o comportamento dos AGREGADOS econômicos , enquanto a microeconomia é quem estuda as unidades econômicas individuais. 
(CESPE/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2010) A macroeconomia, que estuda o índice geral de preços e a determinação da renda nacional, também se ocupa do estudo de como é gerado e de como é possível um aumento no nível agregado de recursos da economia.
FATORES DE PRODUÇÃO
Contas Nacionais
O objetivo da contabilidade nacional é proporcionar às autoridades econômicas do governo uma medida “macro” do desempenho da economia em determinado período de tempo. São informações relevantes: quanto se produz, quanto se consome, quanto se investe, importa, exporta, etc.
É a partir dessas informações que o formulador de políticas públicas tomará as decisões visando a determinados objetivos
Exemplo: É como se fosse uma empresa privada analisando seu balanço patrimonial e seu resultado do exercício – através da análise de suas contas é que a empresa pode analisar sua situação e tomar decisões. 
São as contas nacionais que permitem ao governo avaliar como está a “saúde” da economia de uma forma geral. Desta forma, vemos que é a partir dos dados e estudos previamente confeccionados que as políticas econômicas são formuladas e implementadas
(CESPE/TCE-RO/2013) A compilação de um sistema de contas nacionais é orientada por um conjunto de normas contábeis, princípios econômicos e convenções que possibilitam a emissão de recomendações sobre a compilação de suas variáveis; o que permite a descrição dos fluxos e estoques existentes numa determinada economia, de forma coerente e comparável.
A contabilidade nacional procura retratar o desempenho real de uma economia em determinado período de tempo, por um sistema de contas que obedeça a dois princípios: 
a) o do equilíbrio interno de cada conta, onde o total dos débitos deve igualar o total dos créditos; 
b) o do equilíbrio externo do sistema, segundo o qual a cada lançamento devedor numa conta deve corresponder igual lançamento credor em outra.
(CESPE/ANP/2013) Um dos princípios da contabilidade nacional é o equilíbrio externo do sistema, segundo o qual cada lançamento devedor em uma conta deve corresponder igualmente ao lançamento credor em outra.
A contabilidade nacional desenvolve-se a partir de sete conceitos básicos: 
Produto
Renda
Consumo
Poupança
Investimento
Absorção
Despesa (dispêndio). 
Produto
Q751404 Produto agregado consiste na soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante determinado período de tempo
CORRETO. 
O PRODUTO é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país durante um período de tempo.
No Brasil, ele é calculado pelo IBGE , que compila os dados e emite relatórios a cada 3 meses.
CARACTERÍSTICAS:
1- O produto é medido usando valores de mercado (valores monetários), e não quantidades:
2- O produto inclui somente o valor de mercado de bens finais: Um bem ou serviço final é aquele comprado por seu usuário final e não é incluído na produção de nenhum outro bem ou serviço. Os bens que são comprados para incorporarem em outro bem e posteriormente serem vendidos são considerados bens intermediários , e não integram cálculo do produto para evitar a dupla contagem.
Assim, no cálculo do Produto, vamos considerar, por exemplo, o valor da produção de iogurte de morango, mas não podemos somar novamente o valor da produção do leite, do açúcar, do morango, da embalagem etc., senão estaríamos somando várias vezes os mesmos valores
3- O produto inclui somente a produção em determinado período de tempo: Só entrará para o cálculo do produto o que for PRODUZIDO (produtos novos) neste período de tempo. Produtos que já foram adquiridos em outro período de tempo, e são revendidos, não entram no cálculo do produto.
Em geral, o produto da economia não inclui no seu computo os bens usados.
4- O produto é uma variável de FLUXO.
O produto pode ser alterado por eventuais depreciações, o que caracterizamos de depreciação, dando origem ao agregado Produto Líquido:
Q235586 O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes desses veículos
FALSO. É justamente a ideia de que o agregado macroeconômico do produto NÃO CONTA com bens intermediários. O bem final que esse país produz é o veículo , então somente ele será contado para o produto (os pneus , motor e seus componentes são apenas produtos intermediários).
Renda
Q751405 As famílias destinam ao consumo e à poupança a renda disponível, e não a renda total, ainda que o governo não participe da economia
FALSO. Se não há governo, não há a parcela de tributos que se subtrai da renda total para chegar a renda disponível. Portanto, as famílias destinam a renda total = renda disponível para consumo ou poupança. 
I) Se houver governo: Temos duas rendas, a renda disponível e a renda total.
Renda total = C + S ( Y = C + S)
Renda disponível é retirando-se os tributos: Yd = Y – T
II) Se não houver governo: agora a renda total é a renda disponível.
(CESPE) Impostos e subsídios não são contabilizados na renda nacional porque não representam contrapartida de bens e serviços.
FALSO. Os impostos e subsídios vão alterar os LUCROS , portanto tem impacto sim na renda nacional, e são contabilizados sim. 
Q50202 No sistema de contas nacionais para uma economia fechada com governo, a destinação da renda das unidades familiares restringe-se ao consumo e à poupança
FALSO. Economia fechada é uma economia de família + firmas + governo. A renda será descrita pela relação: Y = C + I + G
I) a questão esqueceu do G (gastos do governo)
RENDA: é o somatório das remunerações de fatores de produção (salários + lucros + juros + aluguéis) pagas aos agentes de uma economia durante determinado período de tempo.
w = Salários (remuneração do fator de produção “Trabalho”); 
j = juros (remuneração do fator de produção “Capital” na forma monetária); 
a = aluguéis (remuneração do fator de produção “Terra”); 
l = lucros (remuneração do fator de produção “Capital”, este na forma de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo
Royalties = remuneração do fator de produção “tecnologia”.
(CESPE/ANP/2013) Em uma economia aberta sem governo, o produto nacional bruto é igual ao somatório de salários, de juros líquidos pagos a indivíduos, de aluguéis pagos a indivíduos, de lucros distribuídos, de depreciações e de lucros retidos
CORRETO. Aqui é uma separação que se pode fazer dos lucros. 
I) Lucros = Lucros retidos + Lucros distribuídos + Depreciação.
II) Mas de fato o resto da fórmula está correto. PIB pela ótica da renda = Salários + Juros + Alugueis + Lucros (aí a questão separou o lucro nas suas 3 componentes). 
OBS.: Como a questão fala sobre PNB, deveríamos somar a RLRE ou subtrair a RLEE. Mas note que como a questão não diz qual a nacionalidade dos indivíduos a que foram pagos esses valores, já estamos de certa forma considerando “ essas rendas podendo ir ou vir do exterior”. 
Obs.: Em um comentário de uma questão, a apostila do estratégia disse que pagamento de reforma e pensão é considerado sim uma renda.
Os pagamentos de pensões e reformas são computados no produto nacional (pela ótica da renda) e também aparecem no mercado, pois são contabilizados e precificados
Cada fator de produção terá a sua própria remuneração (para o cômputo da renda)
Obs.: Pela relação do agregado da POUPANÇA, temos:
Poupança = Renda – Consumo 
Então: Renda = Poupança + Consumo 
Y = S + C
Obs.: Pela premissa do fluxo circular de riquezas, podemos chegar a relação de que esses dois agregados macroeconômicos são iguais 
PRODUTO = RENDA
Conclui-se que o valor do Produto (total de bens e serviços finais produzidos durante certo período de tempo) é igual ao valor da Renda (total de pagamentos feitos pelas firmas aos proprietários dos fatores de produção).
DESPESA: Assim como a renda e o produto, a despesa também é um agregado macroeconômico. Basta saber que também chegaremos as conclusão de que:
PRODUTO = RENDA = DESPESA.
Portanto, se quisermos medir o desempenho de uma economia durante certo período de tempo, temos três óticas diferentes, GERANDO O MESMO RESULTADO: 
1- Sob a ótica da PRODUÇÃO, usando o total de bens e serviços finais produzidos/vendido/gerados durante o período; 
2- Sob a ótica da RENDA, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por terem vendido/cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital) às empresas e; 
3- Sob a ótica da DESPESA, usando o total de pagamentos que os indivíduos fizeram durante o ano na aquisição/consumo de bens e serviços diversos
Investimento
(CESPE/TCE-ES/2013) Nas contas nacionais, os desembolsos das famílias relativos à aquisição de casa própria nova são computados na formação bruta de capital fixo.
CORRETO. Aquisição da casa própria, desde que seja nova, é computada como Formação Bruta de Capital Fixo. Perceba que a casa nova atende aos critérios para ser considerada Investimento, uma vez que é um capital físico (edificação) e gera renda (aluguel).
Postaram também que no livro do Mankiw diz: FBKF = investimento fixo das empresas (maquinário) + investimento fixo imobiliário (aquisição de imóvel novo pelas famílias) + investimento em estoque.
(CESPE) A queda do valor das ações das empresas, recentemente observada no mercado acionário brasileiro, causa uma diminuição no investimento, reduzindo, assim, o produto interno bruto (PIB).
FALSO. Valor de ação não tem qualquer impacto sobre a conta de investimentos. 
(CESPE) A queda recente do valor das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, por reduzir o valor do investimento, diminui o estoque de capital da economia brasileira, restringindo, assim, as possibilidades de crescimento do país.
FALSO. Em economia, investimento só está ligado aos bens de capital que aumentam a capacidade produtiva da economia. Portanto, a queda das ações, não tem qualquer impacto sobre os investimentos na economia (no linguajar estrito da economia)
Q275707 e um bem produzido em 2011 foi vendido em 2012, então esse bem será contabilizado como investimento nas contas nacionais
CORRETO. Se ele foi produzido em 2011 e não foi vendido, então ele ficou em estoque. Se é estoque, é contabilizado na conta nacional de investimento. 
Q279666 Caso o conjunto das empresas de determinada economia acumule estoques indesejados, esses estoques serão contabilizados como investimentos nas contas nacionais
CORRETO. O investimento é formado pela formação bruta de capital fixo e pela variação de estoques. Se há acumulo de estoque, o ∆E é positivo , portanto há investimento.
Q347629 Os estoques acumulados no ano de 2012 devem ser contabilizados como investimento em 2012 e contribuirão para o PIB do ano em que forem comercializados
FALSO. Utilizando o PIB sob a ótica da renda: PIB = Y = C + I + G + X –M.
I) Os investimentos sabemos que são = fbkd + dE (formação bruta de capital fixo + variação dos estoques).
II) Ora, se houve variação de estoque (estoque acumulado aumenta o estoque) , essa variação já irá impactar no PIB de 2012 (e não no momento de sua venda).
(CESPE/TCU/AUFC) A teoria macroeconômica analisa o desempenho da economia a partir do estudo dos grandes agregados econômicos. À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue: Se um agente econômico investir R$ 10.000,00 em ações da TELEBRAS, o investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento equivalente no produto interno bruto (PIB).
FALSO. O agregado investimento não abrange esses investimentos em ações, isso é considerado no agregado poupança, que NÃO IMPACTA NO PIB.
(CESPE/PF/PERITO) O dinheiro foi depositado por uma família, em uma caderneta de poupança junto a um banco comercial. Quando utilizado para comprar um apartamento usado é computado, simultaneamente, como poupança e como investimento
FALSO. O agregado investimento não tem essa conotação de “investimento de senso comum”. Investimento aqui é para aumentar a capacidade produtiva da economia. O simples fato de investir em um imóvel para moradia não impacta na capacidade produtiva da economia, portanto não impacta no PIB.
INVESTIMENTO, em Economia, corresponde a todo acréscimo do estoque físico de capital (capital é o conjunto de bens de que dispõem as empresas para produzir). Ou seja, investimento será somente aquilo que aumentar a capacidade de produção da economia.
É o meio pelo qual ocorre a ampliação da capacidade produtiva de uma economia. 
A capacidade produtiva refere-se ao quantitativo de produção potencial, ou seja, quanto as empresas podem produzir, considerado o total das suas instalações.
CUIDADO: O agregado macroeconômico “investimentos” NÃO TEM RELAÇÃO com os investimentos do senso comum: aplicação em títulos, ações, etc. 
Tudo isso são contabilizados no agregado poupança. 
Em Economia, entretanto, isso não é correto: investimento é o acréscimo do estoque físico de capital. Como capital é o conjunto de bens de que dispõem as empresas para produzir, nós temos que o termo “investir”, em Economia, significa, obrigatoriamente, comprar ou produzir bens que aumentarão a produção da economia, caso contrário não será investimento.
Se você comprar um imóvel ou um maquinário (bem de capital) usado,isso não é investimento, pois você não aumenta a produção da economia. Se você compra uma ação na bolsa de valores, isto também não é investimento, pois não há aumento de produção.
Pode ser mensurado da relação: INVESTIMENTO = PRODUTO – DESPESA.
Pode ser chamado também de “Formação Bruta de capital” (diferente de Formação bruta de capital fixo) ou “taxa de acumulação de capital”.
(CESPE/DIPLOMATA/2013/ADAPTADA) A acumulação de capital é sempre positiva, pois a depreciação de um ativo fixo não pode ser maior que o valor do próprio ativo fixo.
FALSO. Quando dizemos “acumulação de capital” é o agregado de investimento inteiro. Ele pode ser negativo sim, pois depende da formação bruta de capital e da variação de estoques. Se a variação de estoques negativa for superior à formação bruta de capital, será negativa. 
A Produção (o Produto Agregado) é composta de dois tipos de bens: 
1- Bens de Consumo: destinados a satisfazer as necessidades dos indivíduos, como alimentação, transporte, vestuário etc. 
2- Bens de Investimento (ou Bens de Capital): destinados a aumentar a capacidade de produção das unidades produtivas: máquinas, equipamentos, instalações etc.
Os 2 tipos de bens têm impacto no investimento, quais sejam: 
1) Os bens de investimento ou bens de capital: máquinas, equipamentos, instalações, infraestrutura, imóveis etc. Correspondem à Formação Bruta de Capital Fixo (FBk), também conhecido como “investimento planejado”;
A nova metodologia do SCN 2010 usada no Brasil a partir do final de 2015 também passou a considerar como FBKF alguns ativos intangíveis: 
Os gastos com desenvolvimento de softwares e bancos de dados; 
Gastos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); 
Gastos com exploração e avaliação de recursos minerais; 
Produtos de propriedade intelectual e originais de literatura, artes e entretenimento
2) Variação de Estoques (ΔE), que representa um “investimento não planejado” pelas empresas. São quantidades que foram produzidas, mas não foram vendidas
CONCLUSÃO: 
I = FBKF + ΔE
- A FBKF (Formação bruta de capital fixo): compreende a compra de bens de capital, que serão usados pelas empresas para produzir, e a compra ou construção de edificações novas (prédios, escritórios, galpões, etc.).
- ∆E (Efinal – Einicial) compreende a variação de estoques.
Depreciação: Parte do Investimento feito na economia se destina a repor as perdas correspondentes à depreciação, o que nos leva à diferenciação entre Investimento Bruto e Investimento Líquido:
IL = IB – d
IL = Investimento Líquido (aumento efetivo da capacidade produtiva da economia); 
IB = Investimento Bruto (formação Bruta de Capital + Variação de Estoques); 
d = Depreciação no período.
Podemos juntar tudo na mesma formula 
Poupança
POUPANÇA É A RENDA NÃO CONSUMIDA. Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para desfrutar de um consumo maior no futuro. Podemos representar essa ideia da seguinte maneira
S = Poupança (do inglês “Saving”); 
R = Renda;
C = Consumo;
Nós temos três tipos de poupanças: 
a) poupança privada (SP)
b) poupança pública (SG)
O somatório da poupança privada com a poupança pública nos remete à poupança interna (SINT)
Também chamada de poupança bruta.
c) poupança externa ou do resto do mundo (SEXT). 
Definições de cada uma
1) Poupança do setor privado (Sp): A renda de que dispõem as FAMÍLIAS menos o que elas gastam com consumo e impostos. Enfim, por agora, adote o seguinte: é o que sobra da renda depois dos gastos 
Poupança privada = renda (Y) – gastos (C)
SP = Y - C
2) Poupança do governo (Sg): Também chamada de saldo do governo em conta corrente.
A poupança do governo é o que ele aufere menos o que ele gasta. Assim, basta somarmos as entradas de dinheiro menos as saídas.
a) Impostos diretos (ID): são os impostos que incidem sobre a renda e sobre a propriedade, englobando também as contribuições parafiscais. Exemplos: Imposto de renda (pessoa física e jurídica), IPTU, IPVA, PIS, CSLL, etc. 
b) Impostos indiretos (II) ou impostos sobre produtos: são os impostos que estão embutidos nos preços dos bens e serviços, ou seja, são impostos que incidem sobre a produção da economia. Exemplos: ICMS, IPI, ISS, etc.
Obs.: Na doutrina econômica, utilizamos o termo impostos indiretos, entretanto, no sistema de contas nacionais adotado pelo IBGE, a nomenclatura utilizada é impostos sobre produtos, que se subdividem em impostos de importação e demais impostos sobre produtos (impostos sobre produtos = impostos de importação + demais
impostos sobre produtos).
c) Outras receitas correntes do governo (ORG): o governo recebe dividendos das empresas públicas, tendo em vista que ele possui participações nestas empresas. Esses dividendos fazem parte das ORG. Outras receitas que fazem parte das ORG são as rendas que o governo recebe na condição de locador de imóveis (os aluguéis). Assim, as ORG são os dividendos e os aluguéis.
d) Transferências (transf): são os pagamentos realizados pelo governo às pessoas, às empresas e ao resto do mundo sem que haja qualquer contrapartida de serviços. Exemplos: aposentadorias, pensões, donativos, programa bolsa-família. 
Podem também ser chamados de “impostos diretos negativos”
CUIDADO: A doutrina diz que é contraditório mas os juros da dívida interna (pago aos possuidores dos títulos públicos) que o governo paga aos possuidores de títulos públicos também são contabilizados como transferências.
CUIDADO 2: Juros da dívida interna são transferências, mas Juros da dívida externa são uma redução da ORG.
e) Subsídios sobre produtos (sub): são voltados especificamente para o setor produtivo da economia e, ao contrário das transferências, têm uma contrapartida. Neste caso, o governo paga às empresas para que estas vendam determinado bem a um preço menor que aquele que seria cobrado em condições normais.
Podem também ser chamados de “impostos indiretos negativos”
Renda líquida do governo (RLG): é a soma dos impostos indiretos, impostos diretos e outras receitas do governo menos as transferências e os subsídios
Obs.: Note que a fórmula da poupança do Governo nada mais é que Renda Líquida do Governo – Gastos do governo.
S(g) = RLG (renda líquida do governo) – G (gastos do governo)
Observações sobre poupança do governo:
a) A única diferença entre a SG e a RLG é o fato de que, na última, não subtraímos o valor do consumo do governo (G), portanto, fique atento, pois SG e RLG são conceitos diferentes! 
b) A poupança do governo também pode ser chamada de saldo do governo em conta corrente, aliás, esta última nomenclatura é a que consta no rol do sistema de contas nacionais utilizado pelo IBGE. 
c) Note-se que o governo pode ser deficitário em seu orçamento mas apresentar uma poupança positiva. Isto pode acontecer porque o conceito de poupança do governo não inclui as despesas de capital (as despesas a título de investimentos
3) Poupança externa: Pode também ser chamada de “passivo externo líquido” ou “transferências de capital enviadas ao resto do mundo”.
DICA: para saber o sinal de cada um basta analisar a poupança externa: 
- Se a transação faz com que dinheiro saia do brasil para o resto do mundo será positivo (pois está aumentando a poupança externa). 
- Se a transação faz com que dinheiro entre no Brasil, o sinal é negativo, pois ele diminui a poupança externa. E
Exemplo: na exportação, o resto do mundo PAGA algo para o Brasil , então entra dinheiro no brasil , diminuindo a poupança externa. 
M= importações de bens e serviços
X= exportações de bens e serviços
RLEE = renda líquida enviada ao exterior (REE – RRE) (pode ser chamada também de RLFE – Renda Líquida de fatores externos). Aqui podemos usar a RLRE, e colocar com sinal de (-) na formula, pois se o líquido foi recebido, a poupança externa é quem diminui. 
TU = transferências unilaterais (Aqui são em geral doações. Elas podem ser recebidas ou enviadas, por isso, não sabemos o sinal certo, daí usamos “+/- “na fórmula.Será “+” se for TU enviada; será “-“ se for TU recebida)
Estas três transações: A soma de M + X + TU, em conjunto, somadas, formam o nosso BALANÇO DE PAGAMENTOS em transações correntes ou o saldo em conta corrente do balanço de pagamentos.
Quando os saldos somados indicam que houve mais saída de dinheiro do Brasil do que entrada, haverá déficit do balanço de pagamentos em transações correntes, o que é equivalente a dizer que houve poupança externa positiva.
O Valor do balanço de pagamento EM TRANSAÇÃO CORRENTE= (-) Valor da Poupança Externa. 
(-T) = + S(ext)
(CESPE/SUFRAMA/2014) Considerando-se que a poupança nacional seja superior ao investimento agregado e que as reservas internacionais sejam constantes, será correto afirmar que o país apresentará déficit em transações correntes.
FALSO.
I) Sabemos que Investimento = Poupança.
II) Podemos decompor a poupança, chegando em: I = S(interna) + S(externa)
III) Sabemos que S(externa) = - Transações correntes.
IV) Chegamos em: I = S(interna) – Transações correntes.
V) Podemos escrever: I – S(interna) = - Transações correntes
V) Como S(interna) > I , temos que o lado esquerdo da equação é negativo. Assim, o lado direito deve ser também negativo. Como já temos um (-) no lado direito da equação, precisamos de um SUPERÁVIT em transações correntes para satisfazer a equação.
CUIDADO: O balanço de pagamento em transação corrente (saldo em transações correntes) é DIFERENTE do conceito de balança comercial.
a) Balança comercial: é apenas um dos componentes do balanço de pagamentos em TC.
b) Balanço de pagamento em TC = Balança Comercial + Balança de Serviços + Balança de rendas + Transferências Unilaterais.
LEMBRAR: A relação que temos do S(externa) = -TC é com esse TC inteiro (e não somente com balança comercial)
Q339550 Se a poupança externa de um país for positiva, esse país apresenta, necessariamente, déficit na balança comercial.
FALSO. 
1) O que podemos afirmar é que teríamos que o balanço de pagamento em transação corrente seria negativo (TC é negativo)
2) A balança comercial é apenas uma das partes do TC, portanto, nada podemos afirmar.
(CESPE/Unb – Analista – Economia – MPU) Um superávit em transações correntes implica poupança externa negativa
CORRETO. Note que agora o CESPE utiliza a nomenclatura correta: transações correntes.
Temos a relação de S(externa) = - T 
OBSERVAÇÕES sobre poupança externa
a) Lembrar que tanto as exportações quanto as importações são de BENS E SERVIÇOS. 
b) A RLEE também pode ser chamada de “serviços de fatores’, pois ela registra o saldo das transações com o exterior que registram as remunerações de fatores de produção. 
c) As importações e exportações, como são de bens e serviços, NÃO TEM relação com os fatores de produção. Podemos dizer que a “importação” de fator de produção seria a renda recebida do exterior, e a “exportação” de fatores de produção seria a renda enviada para o exterior. Pelo fato de tanto a importação e a exportação não abrangerem os fatores de produção, eles podem ser chamados de “Exportação de não fatores” e “Importação de não fatores”. 
4) Poupança interna (SINT): Também chamada de “poupança bruta” ou “poupança bruta do brasil”.
A poupança interna é nada mais que a soma das poupanças privada e do governo. É também chamada de poupança bruta ou poupança bruta do Brasil.
S(int) = S(privada) + S(governo)
(CESPE/MPU/2010) Considera-se poupança bruta, a soma da poupança do setor privado, da poupança do governo e da poupança externa.
FALSO. Poupança bruta é a poupança interna, obtida somente com a soma da poupança privada e da poupança do governo.
Obs.: Algumas provas também cobram uma outra fórmula para ela, que seria:
S(int) = RNDB (Renda nacional disponível bruta) – (C+G) (Consumo final = C+G = consumo das famílias e do governo)
Despesa / Demanda
(CESPE) A mensuração do PIB pela ótica da despesa não deve levar em conta as vendas externas porque elas não representam gastos dos residentes no país
FALSO. As exportações são justamente os “gastos externos” ou então “as vendas externas”. São contabilizadas sim no PIB.
A economia como um todo possui quatro tipos de agentes, cada um possuindo o seu gasto, conforme segue:
Despesa é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pela sociedade durante determinado período de tempo.
A despesa agrega os possíveis destinos do produto, afinal, a economia produz (produto) para que a sociedade consuma (despesa). Como os conceitos tratam do mesmo valor (os bens e serviços que são produzidos vão para o consumo), sabemos então, com certeza, que: PRODUTO = DESPESA.
OBS.: Mesmo que haja produção que não foi consumida ainda essa igualdade de produto e despesa é válida, pois o excesso da produção ficará contabilizado dentro da variável investimentos (variação de estoques)
Ou seja, a despesa agregada é a destinação do produto da economia
Já vi o CESPE chamar as Exportações de “Vendas Externas”.
(X-M) é chamado de exportações líquidas (NX) e significa exportações líquidas de bens e serviços não fatores (não é o saldo apenas da balança comercial, em que são excluídos os serviços).
Já vi mais de uma questão aqui no PDF do estratégia invalidando as questões que dizem “Que as importações são contabilizadas no PIB”
Prof. sempre comenta que É FALSO, porque na verdade elas são “deduzidas” do PIB e não “contabilizadas”. 
I) Meio que no sentido de que quando a questão diz que é contabilizada é porque entra somando, e quando não é contabilizada é porque entra diminuindo (e não no sentido de que não influencia em nada).
Obs.: A rigor a gente somaria C+I+G+X para achar a despesa agregada. Mas note que surge um –M na fórmula, que é uma maneira de ajustar o valor das importações que estão dentro de C/I/G. 
Pois, a rigor, as importações são gastos na produção de FORA da economia. 
As importações representam a produção do resto do mundo e não a produção de nossa economia, logo, elas não fazem parte do conceito de despesa agregada. No entanto, os bens importados estão computados nos gastos das famílias, empresas e governo (no C, no I e no G), uma vez que estes agentes compram bens importados. Então, temos um problema: os gastos com importações estão no C, I e G, contudo, não fazem parte do conceito de despesa. Assim, para resolver este problema e para que a equação seja a representação fidedigna do conceito de despesa, devemos subtrair as importações da equação
Consumo
Q604757 O valor gasto com despesa médica em hospital público faz parte do consumo das famílias
FALSO. Não será um gasto da família (consumo da família) e sim um gasto do GOVERNO.
Consumo = C + G 
O CONSUMO é o valor dos bens e serviços absorvidos pelos indivíduos (famílias e governo) para a satisfação de seus desejos. Podem ser de dois tipos:
1) Consumo das Famílias (C): O consumo das famílias é o valor dos bens adquiridos voluntariamente pelos indivíduos no mercado
2) Consumo do governo = Gastos do governo (G): o valor de bens e serviços adquiridos pelo governo e que, geralmente, são postos à disposição do público gratuitamente. 
Também se inclui como consumo do governo os gastos CORRENTES, de custeio (salários de funcionários, compra de materiais de escritório e limpeza, etc.).
(CESPE) Os recursos destinados ao pagamento dos salários do Ministério Público Estadual do Tocantins não são registrado s na contabilidade nacional como gastos do governo, em razão de não constituírem aquisição de bens e serviços.
FALSO. Serão contabilizados sim como gasto de governo, pois é pagamento de salário de pessoal ATIVO.
CUIDADO:
- Nos gastos do governo: consideramos como governo apenas a administração direta e as autarquias (das três esferas de governo).
- Nos gastos do governo: apenas as despesas correntes, que financiam a atividade governamental. Os gastos de investimentos (compra de bens de capital ou simplesmente despesas de capital) não são classificadoscomo consumo do governo (G), mas sim como investimento (I).
- As despesas das empresas públicas e sociedades de economia mista também não são consumo do governo, pois elas não fazem parte da administração direta. Elas são tratadas simplesmente como empresas (privadas) na contabilidade nacional.
- Os pagamentos com aposentadorias, pensões e despesas no “estilo” assistência social (salário família, seguro-desemprego, bolsa família, pró-uni, etc.) não são enquadrados como consumo do governo, mas sim como transferências.
 (CESPE) Pagamentos de pensões e aposentadorias para funcionários públicos federais, por representarem despesas do go verno central, são contabilizados no PIB, computado sob a ótica da despesa
FALSO. Serão contabilizados como transferências e não como gastos do governo. Gastos do governo sera somente os gastos com pessoal ATIVO. 
Confrontando tributação e gastos do governo:
1 – Se os Gastos Públicos forem superiores à Tributação (G > T) teremos o temido déficit fiscal; 
2 – Por sua vez, se os Gastos Públicos forem no mesmo montante da Tributação (G = T) teremos o equilíbrio no orçamento público (é o famoso zero a zero); 
3 – Mas se os Gastos Públicos forem inferiores à Tributação (G < T) teremos tão desejado superávit fiscal.
Absorção Interna
Absorção interna (ou doméstica) é a soma do consumo final (consumo das famílias + consumo do governo) com o investimento. Trata-se do valor dos bens e serviços que a sociedade absorve em determinado período de tempo ou para o consumo de seus indivíduos/governo ou para o aumento do estoque de capital.
Obs.: Numa economia fechada, sem a presença do agente resto do mundo, a absorção interna será igual à despesa agregada. 
Lembrando da fórmula da Demanda Agregada= C + I + G + X - M.
Se não há resto do mundo, não há (X-M) , portanto as fórmulas se equivalem.
Numa economia aberta, os dois agregados podem ser diferentes. 
a) Se a economia exporta mais bens ou serviços do que importa, a despesa agregada será maior que a absorção interna. Como a despesa agregada é igual ao produto, sabemos que parte da produção total não é absorvida pelo país, mas pelo exterior (o produto é superior à absorção). 
b) Por outro lado, se a economia mais importa bens e serviços do que exporta, a despesa agregada será menor que a absorção interna. Como despesa é igual a produto, sabemos que a absorção interna é maior que o produto. Esse excesso de absorção é suprido pelas importações de bens e serviços.
PIB e PNB
(CESPE) Por melhorar o bem-estar da população, contemplando uma demanda até então não atendida, o transporte público clandestino tem sido contabilizado no PIB.
FALSO. O PIB não contabiliza atividades informais e atividades ilegais. 
(CESPE) Se o capital de uma empresa de transporte urbano for totalmente internacional (empresa multinacional), o valor da produção dessa empresa não deve entrar no cálculo do PIB
FALSO. No PIB pouco importa a nacionalidade do fator de produção. Se a produção se deu dentro do país , fatalmente entrará para o PIB.
Q771170 A razão da dívida pública pelo PIB, também conhecida como coeficiente de endividamento, mede a dinâmica do nível da dívida de determinado país em relação à evolução da economia dos países fronteiriços
FALSO. Realmente o coeficiente de endividamento é a dívida pública divido pelo PIB , entretanto não mede a dinâmica em relação à evolução de países fronteiriços (não tem nada a ver com eles na realidade , é uma medida que só depende de fatores internos).
Os analistas consultados pelo Banco Central do Brasil (BCB) preveem que, em 2016, haja uma contração de 3,44% do Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2015
Q727827 A estimativa de mercado para o PIB mencionada no texto indica que o estoque de riquezas do país, ao final de 2016, será inferior àquele verificado em igual período de 2015.
FALSO. Note que a reportagem só informa um percentual relativo entre dois anos. Ora , só sabemos que o PIB de 2016 será 3,44% menor que o PIB de 2015 , mas NADA SABEMOS sobre o PIB ser positivo ou negativo.
I) Somente se o PIB for negativo é que podemos afirmar que haverá diminuição do estoque de riquezas do país. 
Q604759 Se um bem produzido em 2014 foi vendido em 2015, esse bem entra no cálculo do PIB do ano em que foi produzido
CORRETO. O PIB mede os bens e serviços finas produzidos em um determinado período. Se ele foi produzido em 2014, vai ser contabilizado no PIB de 2014.
Q67026 O crescimento do produto interno bruto (PIB) é consequência do crescimento das empresas situadas dentro do país, independentemente de serem nacionais ou multinacionais
CORRETO. Para o PIB pouco importa a nacionalidade do fator de produção. 
(CESPE) Os lucros auferidos pelas empresas estrangeiras instaladas no Brasil, assim como a importação de matérias-primas industriais dessas empresas, são computados no PIB brasileiro
FALSO. As importações de matéria prima não entram no PIB , porque o produto não leva em consideração os bens intermediários (como as matérias primas) mas sim os bens finais.
(CESPE) O produto interno bruto (PIB), que constitui um estoque de bens e serviços, representa uma forma de mensuração d a riqueza de um país
FALSO. O PIB não é estoque e sim FLUXO! pois é medido a cada período de tempo , e não leva em consideração o que já foi medido em outros períodos.
Obs.: Sempre que a questão pedir o valor do “PIB da economia”, este valor usado é o PIB a preço de mercado.
PIB: É a soma do VALOR todos os bens e serviços FINAIS produzidos em uma determinada economia e um determinado período de tempo.
Lembrar: Valor = Quantidade produzida * Preço.
Site do IBGE: O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal agregado macroeconômico do Sistema de Contas Nacionais e consiste no total da renda gerada em determinado período ou, do ponto de vista da produção, no total de bens e serviços produzidos em determinado período descontadas as despesas com insumos e serviços e somados os impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
PNB (produto nacional bruto): Bens e serviços finais produzidos por fatores de produção NACIONAIS, independentemente do território econômico. 
CUIDADO: Diferencia-se do PIB pela Renda Líquida Enviada (Recebida) ao(do) EXTERIOR
PNB = PIB – RLEE ou então PNB = PIB + RLRE.
1) O país mais envie renda ao exterior do que receba, terá o produto interno maior que o produto nacional. Este é o caso dos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos (Brasil, por exemplo), em que o número de empresas estrangeiras em solo nacional é maior que o número de empresas nacionais em solo estrangeiro. Por este motivo, nestes países, usa-se o produto interno como meio de aferição macroscópica da economia, pois ele refletirá de forma mais precisa e real a evolução da economia. 
2) Caso o país tenha mais empresas nacionais em solo estrangeiro do que empresas estrangeiras em solo nacional, terá o produto nacional maior que o produto interno (a RLEE será negativa). Este é o caso dos países mais desenvolvidos economicamente (EUA, Japão, Alemanha, etc.).
Q448351 A diferença básica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto (PNB) é que o PIB mede o produto gerado dentro das fronteiras do país tanto por cidadãos quanto por estrangeiros, ao passo que o PNB mede o produto gerado pelos cidadãos do país, independentemente de sua localização no mundo.
(CESPE) Nos países em desenvolvimento, o produto nacional bruto (PNB) é superior ao PIB porque as empresas multinacionais, que produzem uma parcela expressiva da oferta de bens e serviços nesses países, repatriam seus lucros para o país de origem.
FALSO. Se uma parcela expressiva dos lucros sai do brasil , temos uma renda líquida no sentido de ser ENVIADA.
I) PNB = PIB – RLEE , portanto o PNB é menor que o PIB.
(CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário) - 2003) A eventual contratação de engenheiros ingleses e venezuelanos para trabalhar na recuperação da indústria petrolífera no Iraque expandiria o produtointerno bruto (PIB) iraquiano, porém não alteraria a renda nacional bruta desse país.
CORRETO. CUIDADO COM ESSAS PERGUNTAS.
1) Aqui foi meio que uma pergunta “generalizada”, perguntando se essa renda (remuneração pelo fator de produção trabalho, estrangeiro) seria contabilizado na renda nacional. De fato, esse valor não entra para o cálculo da renda nacional.
2) Mas note que se ele pergunta sobre o PNB e o PIB, esse valor vai DIMINUI o PNB em relação ao PIB.
Exemplo: A refinaria da Petrobras na Califórnia – pelo PIB ela não entra, Mas pelo PNB ela entra, porque o capital é brasileiro (fator de produção capital é brasileiro). 
MAS CUIDADO: O PIB só considera o que foi produzido DENTRO do território nacional (aqui pouco importa a nacionalidade do fator de produção, basta estar produzindo dentro do Brasil). Mas o PNB só considera quem tem fator de produção NACIONAL (fator de produção estrangeiro não conta)
FÓRMULAS importantes
I) PNB = PIB – RLEE (Renda Líquida Enviada ao Exterior)
II) PNB = PIB + RLRE (Renda Líquida Recebida do Exterior) 
III) Ou pode usar pelas brutas: PNB = PIB – REE (Renda Enviada Exterior) + RRE (Renda Recebida Exterior)
Ou seja: Só analisar o fluxo da renda liquida. Se a renda liquida está SENDO ENVIADA ao exterior você subtrai do PNB. Mas se essa renda liquida está entrando no BR você soma ao PNB. 
Obs.: As rendas são líquidas. Primeiro você calcula a renda liquida ( ai vê se saiu mais ou entrou mais ) , se saiu mais , esse valor é a renda liquida enviada , se entrou mais , é a renda liquida recebida. 
DICA:
1- Questão te pergunta se determinada coisa entra no PIB.
Está acontecendo dentro do território nacional – SIM 
Não está no território nacional, pouco importa a nacionalidade do fator de produção – NÃO
2- Questão de pergunta se determinada coisa entra no PNB.
É fator de produção nacional, pouco importa em qual lugar do mundo – SIM 
Fator de produção não é nacional – NUNCA ENTRA não importa aonde esteja
Se a renda entra no território nacional SOMA ao PNB, se a renda sai do território nacional DIMINUI do PNB.
Q152737 A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada no PIB e na renda nacional bruta
FALSO. Ela certamente não é contabilizada no PIB pois não foi auferida dentro do território nacional. E para impactar o PNB somente se esse brasileiro enviar essa renda ao Brasil.
Q12333 A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida por meio do somatório dos saldos da conta de renda e da conta de transferências unilaterais
FALSO. A diferença entre a renda NACIONAL e a renda INTERNA pode ser calculada de diversas formas:
I) retirando-se a Renda Líquida enviada ao exterior 
II) Adicionando-se a Renda Líquida recebida do exterior
III) Pela diferença entre a Renda Enviada ao Exterior e a Renda Recebida do Exterior.
Obs.: CESPE justificando: “A indicação de que o item estaria certo deveu-se a equívoco no lançamento do gabarito oficial preliminar. A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é igual ao saldo da conta de rendas do balanço de pagamentos. Dessa forma, a Banca Examinadora decide alterar o gabarito oficial do item de certo para errado”.
Q347627 O país que, em determinado ano, envie liquidamente rendas ao exterior terá o produto nacional bruto maior que o PIB no período
FALSO. Note que ele já diz que a renda líquida é enviada. Então usamos a relação:
PNB = PIB – RLEE , logo o PNB será MENOR que o PIB.
(CESPE/MDIC/ACE/2008) Os lucros auferidos pelas empresas estrangeiras instaladas no Brasil, assim como a importação de matérias-primas industriais dessas empresas, são computados no PIB brasileiro.
FALSO. O início está correto , pois tudo o que for produzido no Brasil será PIB , pouco importa a nacionalidade do fator de produção. Mas o final tem um erro basilar , que seria contabilizar matérias primas no PIB , O QUE É FALSO! 
O PIB somente contabiliza os bens e produtos FINAIS – se houve importação de matéria prima , não contabilizará para o PIB.
PIB NOMINAL X REAL
1) Nominal: considera produção e inflação. Também chamado de PIB “a preço de mercado”.
Considera a inflação pois ele é medido a preços correntes do ano em questão.
Chamamos de o valor da produção a preços correntes.
2) Real: desconsidera a inflação 
Obs.: Inflação nas questões de prova geralmente é um aumento de preços. 
Para desconsiderar o aumento de preços a gente só vai olhar quanto aumentou a produção (mantendo os preços constantes do início do período), Porque PIB = Produção x Preço
O PIB real é calculado designando-se determinado ano como o ano-base e então usando os preços dos bens e serviços deste ano-base para calcular o valor dos bens e serviços em outros anos. Ou seja, o cálculo do PIB real leva em conta os preços do ano-base, como se os preços não variassem (ou fossem constantes). Por isso, dizemos que o PIB real é o valor da produção a preços constantes
(CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Considerando que o PIB nominal de 2000 foi superior ao PIB nominal verificado em 1999, é correto concluir que houve aumento da produção nesse período
FALSO. Somente analisar dois PIBs nominais nada sabemos sobre o que pode ter aumentado. O PIB é o resultado da produção * preços. Ora, se houver inflação, o PIB nominal pode aumentar sem ter aumentado a produção. Para sanar este problema é que se usa o PIB REAL – aí comparando dois PIBS reais tenho certeza de que se aumentou foi por aumento de produção. 
Q874404 O PIB nominal é a medida do produto ideal para avaliar o nível e a trajetória de crescimento econômico, pois representa métrica de produto a preços constantes a partir de determinado ano-base
FALSO. É O PIB real quem é medido a partir de um ano base e apresenta preços constantes.
Q893293 O PNB, uma medida abrangente da economia, pode ser mensurado de duas formas: o PNB real e o PNB nominal. O PNB nominal é a mensuração do PNB a preços constantes
FALSO. O PNB real é quem é medido a preços constantes, pois desconsidera a inflação. 
PIB POTENCIAL X EFETIVO
1- Potencial: é o PIB que o pais pode ter (é a capacidade de ter)
2- Efetivo: é o PIB que o pais de fato tem (geralmente está abaixo do potencial máximo da economia)
Obs.: A diferença entre o PIB potencial (maior) e o PIB efetivo (geralmente menor que o potencial) e chamado de hiato do produto.
Obs.: O PIB potencial está ligado àquela curva de possibilidade de produção. O PIB potencial é quanto estamos sobre a fronteira da curva – ou seja, estamos na capacidade máxima de produção. 
DEFLATOR DO PIB OU DOS PREÇOS
A partir das séries do PIB em valores nominais e valores reais (constantes), constrói-se a SÉRIE DOS ÍNDICES DE PREÇOS. Esse índice é chamado de deflator implícito do PIB e tem esse nome porque é calculado de forma indireta, não refletindo um acompanhamento efetivo da evolução dos preços. 
O deflator implícito do PIB é o índice de preços mais abrangente da economia, pois inclui em seu cálculo os preços de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado país.
Ele mede os índices de inflação da economia.
Aumentos no deflator do PIB permitem que possamos acompanhar aumentos no nível geral de preços ao longo do tempo. Em outras palavras, o valor do deflator do PIB nos permite aferir qual foi a inflação (aumento no nível de preços) ao longo do tempo
Deflator = PIB nominal / PIB real
DICA: Numerador fica em cima, então em cima é o Nominal (os dois tem N)
(CESPE/DIPLOMATA/2014) O Produto Nacional Bruto (PNB) representa o valor dos bens e serviço finais, em preços correntes, e o seu deflator é obtido pela razão entre o PNB nominal e o PNB real
CORRETO. Dica: numerador e nominal os dois tem N.
HIATO DO PRODUTO 
HIATO = Produto (efetivo) – Produto (potencial)
A diferença entre o PIB potencial e o PIB efetivo está na intensidade com a qual os fatores de produção disponíveis são utilizados, e essa diferença é conhecida como hiato do produto. 
Obs.: Pelo o que eu entendi, PIB efetivo seriaa demanda , PIB potencial seria a possibilidade de oferta.
I) Se se o HIATO do produto < 0.
O efetivo está abaixo do potencial 
Hiato DEFLACIONÁRIO
Se negativo, a demanda estará abaixo da oferta e haverá fatores produtivos ociosos, o que tende a gerar queda nos preços.
II) Se o HIATO do produto > 0 -> o efetivo está acima do potencial – Hiato INFLACIONÁRIO
Se o hiato for positivo, a demanda agregada (PIB efetivo) estará acima da oferta agregada (PIB potencial) e haverá pressão sobre o nível de preços da economia.
A existência de um hiato do PNB indica que a economia está no interior da fronteira de possibilidades de produção; um pequeno hiato indica que há evolução decrescente de produção e, nesse caso, tem-se uma recessão
Deu como CORRETO. Aqui uma galera questionou pois ele não diz qual o sinal do Hiato. 
I) Se considerarmos que o Hiato é <0, teríamos que o PNB efetivo é menor que o PNB potencial, com isso estamos dentro da fronteira de possibilidade de produção. 
EXEMPLO DE PIB REAL X PIB NOMINAL
(CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Economia) Considere que uma economia com dois bens finais, batata e vinho, produza, no ano zero 10 kg de batatas ao preço de $ 1,00 por kg e 5 garrafas de vinho ao preço de $ 2,00 por garrafa e, no ano 1, essa mesma economia produza 15 kg de batatas ao preço de $ 1,00 por kg e 5 garrafas de vinho ao preço de $ 3,00 por garrafa. Nesse caso, o PIB nominal dessa economia cresceu 50% e seu PIB real, com referência ao ano 0 como ano-base, cresceu 30%
 FALSO. O PIB nominal subiu 25% (e não 30).
I) No PIB nominal a gente considera a inflação (inflação = aumento de preços)
Ano zero -> Batata = 10*1 / Vinho = 5*2 
PIB_nominal_0 = 10 + 10 = 20
Ano 1 -> Batata = 15*1 / vinho = 5*3
PIB_nominal_1= 15+ 15 = 30 
Aumento do PIB nominal = (30 -20)/20 = 50%.
II) No PIB real a gente desconsidera a inflação (só vamos fazer quantidade x preço do ano zero)
Preço da batata = 1 / Preço do vinho 2 (VAI SER NOSSA BASE)
Ano zero (produções): batata 10 / vinho 5
PIB_real_0 = 10*1 + 5*2 = 20
Ano 1 (produções): batata 15 / vinho 5
PIB_real_1 = 15*1 + 5*2 = 25 
Aumento do PIB real = (25-20) /20 = 25%
Problemas de mensuração do PIB
1- Situações em que a medição é difícil ou impossível 
Atividades secretas / ilegais 
Militares 
Crime organizado 
Drogas
Obs.: Tanto o crime organizado quanto drogas por exemplo são sim considerados no resultado do PIB. Por exemplo, pela ótica da RENDA, o crime organizado, tráfico de drogas, tudo isso contribui para aumentar a renda das famílias na economia, portanto, contribui para aumentar o PIB = Renda Agregada.
2- Situações em que a medição é imprecisa 
Serviços domésticos 
Produtores autônomos 
Mercado informal
Obs.: São situações em que é difícil de encontrar uma média de preço de mercado. Ou então seja difícil mensurar a produção. O PIB, a grosso modo, é a produção * preço. Se não sabemos essas variáveis, vai ser difícil mensurar. 
3- Eventos não monetários 
Catástrofes 
Produção para Subsistência 
Escambo
FONTES DE DISCREPÂNCIAS:
1- Método de compilação 
Óticas do PIB
2- Contas nacionais x Contabilidade Pública
Contas não conversam 
Regime contábil
3- Problemas de precificação
Para-estatais (Eles fornecem serviços para a sociedade a preços módicos)
Entidades sem fins lucrativos
4- Viés nas Estimativas 
Periodicidade 
Amostra 
Metodologia 
Reajustes 
Indicadores Econômicos
5- Transações com o exterior 
Contrabando 
Dados estrangeiros 
Taxa de Câmbio
CONFLITOS 
1- Consumo x FBKF (formação bruta de capital fixo)
Veículos: Tem gente que compra um veículo para consumo (para usar normalmente) e tem gente que compra um veículo para gerar renda (um táxi por exemplo)
2- Vendas x estoque 
Pequenos produtores: não há registros contábeis sobre as vendas destes pequenos produtores.
3- Empréstimos x Subsídios 
Minha casa minha vida: antigamente era considerado como um empréstimo para o particular, agora é considerado como subsídio. 
4- Residentes x Não residentes
Residente: quem tem residência fixa por mais de 1 ano (para o IBGE).
O IBGE faz uma estimativa de quem é residente ou não. Pois somente os residentes entram no PIB. 
PDF ESTRATÉGIA
Não devemos confundir o PIB com desenvolvimento e/ou bem-estar, ele é apenas mais um índice. O fato de termos PIBs per capita elevados não implica obrigatoriamente bem-estar ou desenvolvimento, indica apenas riqueza material (de bens). 
Vejamos os motivos: 
a) O PIB ignora em seu cômputo muitas transações não monetárias, como, por exemplo: trabalho do lar, prestações de favores, alimentação no domicílio, agricultura de subsistência, etc. Em suma, atividades produtivas que não envolvem transações de mercado, nem são precificadas, não entram no cálculo do PIB. A não-inclusão destas atividades pode levar a situações bastante esdrúxulas. Por exemplo, se uma madame se apaixona e se casa com seu motorista e, após o casamento, seu marido trabalhe para ela por amor e não por dinheiro, haverá redução do PIB, pois o salário que era pago ao motorista sumirá das estatísticas. 
b) O PIB, pela inviabilidade de cálculo, não registra a economia clandestina (informal e/ou ilegal). Pela própria natureza dessas atividades, é impossível os institutos econômicos conseguirem aferir economicamente com alguma precisão essas atividades. Sendo assim, não fazem parte do PIB. 
c) O PIB não considera os custos sociais (externalidades), efeitos colaterais ou males da produção. Entre essas ocorrências não registradas, temos os danos ambientais (o vazamento de óleo que ocorreu no Golfo do México causado pela British Petroleum no ano passado não é computado no PIB), desastres naturais (terremotos, furacões, enchentes e outros desastres também não são registrados no PIB), emissão de gases poluentes, etc. 
d) O PIB não leva em conta a distribuição de renda da sociedade. Por exemplo, os países árabes têm elevada renda per capita, porém o número de pobres é elevadíssimo. Isto ocorre porque os ricos são excessivamente ricos e detêm a maior parte da renda. 
e) O PIB exclui o lazer como um bem valorizado pelas pessoas, assim como o desconforto associado à produção de bens de serviços, como custo para o ser humano. Por tal motivo, ele não é um meio eficiente de medição do bem-estar econômico. Um país pode ter R$ 30.000,00 de renda per capita anual, com uma média de 30 horas de trabalho semanais; enquanto outro pode ter os mesmos R$ 30.000,00, porém com uma média de 50 horas de trabalho semanais. O PIB ou renda per capita é igual nos dois países, mas o bem-estar é melhor no primeiro caso.
Identidades macro econômicas
Fórmulas gerais
Identidade 1:
PRODUTO = RENDA = DESPESA.
Identidade 2:
INVESTIMENTO = POUPANÇA
a) Caso S > I temos uma capacidade de financiamento
b) Caso I > S temos uma necessidade de financiamento
Aqui é em valores TOTAIS. (S) é a soma de todas as poupanças e (I) é a soma de todos os investimentos 
Geralmente as provas cobram a fórmula na economia completa (tem governo e resto do mundo).
I = S(privada) + S(governo) +S(externa)
FBKF + dE = S(privada) + S(governo) +S(externa)
Como sabemos que S(privada) + S(governo) = S(interna)
FBKF + dE = S(interna)+S(externa)
Identidade 3: Déficit Público
Sabemos que os gastos do governo com investimentos (despesas de capital) não são contabilizados como consumo do governo (G), mas sim como investimentos (I). Desta forma, além da divisão habitual do agregado investimento em FBKF + ∆E, podemos dividi-lo em investimento público e investimento privado.
I = I(governo) + I (Privado)
O déficit público seria o excesso de investimentos públicos sobre a poupança pública, então seria DP = I(governo) – S(governo). Sabemos que I= I(governo) + I(privado) , e também sabemos que que I = S ( I = S(privado) + S(governo) + S(externa)).
 Igualando os dois achamos: I(g) + I(p) = S(privado) + S(governo) + S(externa).
Isolando I(g) – S(g) para chegarmos

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