Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE ESTRUTURAL I TEORIA DAS PLACAS PROF: ANA RAQUEL SENA LEITE INTRODUÇÃO A TEORIA DAS PLACAS Recebem a denominação geral de folhas as estruturas nas quais duas dimensões predominam sobre uma terceira dimensão (sendo esta última relacionada à espessura). Dependendo da geometria, das condições de carregamento e de outras características (como a rigidez a flexão), são elas INTRODUÇÃO A TEORIA DAS PLACAS 14.4.2.1 Placas Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações normais a seu plano. As placas de concreto são usualmente denominadas lajes. Placas com espessura maior que 1/3 do vão devem ser estudadas como placas espessas. 14.4.2.2 Chapas Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano. As chapas de concreto em que o vão for menor que três vezes a maior dimensão da seção transversal são usualmente denominadas vigas-parede. 14.4.2.3 Cascas Elementos de superfície não plana ✓ As hipóteses utilizadas na Teoria Clássica de Placas, conhecidas como hipóteses de Kirchhoff, são: ✓ O material da placa é homogêneo, isótropo e possui comportamento elástico- linear; ✓ .O plano médio 0xy da placa não se deforma pela flexão (ou seja, admite-se que o plano de meia espessura é um plano neutro, isento de tensões, que irá se constituir na superfície elástica após atingir o equilíbrio); ✓ Um segmento normal ao plano médio da placa (plano Oxy) continuará normal à superfície elástica após atingido o equilíbrio (hipótese análoga à hipótese de Navier- Bernoulli para vigas) ✓ A placa é fina 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒗ã𝒐 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒍𝒂𝒋𝒆 > 𝟐𝟎 HIPÓTESES BÁSICA HIPÓTESES BÁSICA ✓ Admite-se a hipótese de linearidade geométrica, ou seja, admite-se a hipótese de pequenos deslocamentos pequenas deformações e pequenas rotações ✓ Desprezam-se as contribuições de 𝜎𝑧, 𝜏𝑧𝑥 , 𝜏𝑧𝑦 no estado de tensão da placa. De fato, é possível mostrar que as tensões 𝜎𝑥, 𝜎𝑦 , 𝜏𝑥𝑦 são significativamente maiores que as tensões 𝜎𝑧, 𝜏𝑧𝑥, 𝜏𝑧𝑦 na maior parte dos casos de interesse prático. Contudo, os esforços generalizados Qx e Qy, associados respectivamente às distribuições de tensões 𝜏𝑧𝑥 , 𝜏𝑧𝑦 , serão devidamente considerados quando da imposição do equilíbrio de forças em um elemento infinitesimal da placa CARGAS EXTERNAS HIPÓTESES BÁSICA DA TEORIA CLÁSSICA DAS PLACAS DESLOCAMENTOS HIPÓTESES BÁSICA DA TEORIA CLÁSSICA DAS PLACAS EQ. DEFORMAÇÃ/DESLOCAMENTO A partir das relações obtidas, observamos que, de fato, a superfície média da placa não irá se deformar (visto que, para z = 0, obtemos 𝜎𝑥 = 𝜎𝑦, = 𝜏𝑥𝑦 = 0). EQUAÇÃO DE DEFORMAÇÃ/DESLOCAMENTO CURVATURACURVATURA EQUAÇÕES CONSTITUTIVAS • material é homogêneo, isotrópico e elástico linear. • O estado de tensões em cada lâmina da placa é plano. • Deformações não nulas: Equações constitutivas TENSÕES ATUANTES ESFORÇOS INTERNOS TENSÕES AO LONGO DA ESPESSURA TENSÕES AO LONGO DA ESPESSURA TENSÕES AO LONGO DA ESPESSURA ESFORÇOS NA SUPERFÍCIE EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO SOLUÇÕES Solução analítica (Eq. Dif. Parcial de 4ª ordem) • Caso geral (geometria, carregamento e condições de contorno): ✓ Solução difícil. ✓Em muitos casos impossível achar uma solução exata. • Geometrias e condições de contorno simples: ✓ Placas circulares (soluções fechadas). ✓Placas retangulares (soluções por séries): ▪ Solução de Navier. ▪ Solução de Levy. SOLUÇÕES Soluções aproximadas • Métodos semi-analíticos: ✓ Rayleigh-Ritz. ✓ Ù Galerkin. Métodos numéricos: ✓ Método das Diferenças Finitas. ✓ MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS. ✓ Método dos Elementos de Contorno. ✓ Métodos sem malha (meshless) CONDIÇÕES DE CONTORNO ➢ Bordo simplesmente apoiado: ✓ w= 0 ✓ Mp = 0 (Mp éo momento na direção ⊥ ao bordo) ➢ Bordo engastado: ✓ w= 0 ✓ θ b = 0 ( θ b éa rotação em torno do bordo) ➢ Bordo livre: ✓ Mp = 0 ✓ Vp = 0 (Vp éo cortante efetivo na direção ⊥ao bordo) CONDIÇÕES DE CONTORNO ➢ Bordo simplesmente apoiado: ✓ w= 0 ✓ Mp = 0 (Mp éo momento na direção ⊥ ao bordo) ➢ Bordo engastado: ✓ w= 0 ✓ θ b = 0 ( θ b éa rotação em torno do bordo) ➢ Bordo livre: ✓ Mp = 0 ✓ Vp = 0 (Vp éo cortante efetivo na direção ⊥ao bordo) TABELA DE CZERNY Baseado na teoria da elasticidade, Czerny elaborou tabelas para o cálculo de momentos fletores considerando um coeficiente de Poisson v = 0. A alteração para coeficiente v = 0,2 é a Czerny – Berton-Kalender A partir da mesma é possível encontrar momentos, reações de apoio e deformações máximas TABELA DE CZERNY TABELA DE CZERNY ➢ As tabelas irão variar de acordo com as condições de contorno dos seus apoios, podendo sem esses: TABELA DE CZERNY OBS: TABELA CZERNY SÓ PARA LAJES BIDIMENSIONAIS ➢ As tabelas irão variar de acordo com as condições de contorno dos seus apoios, podendo sem esses: LAJE UNIDIMENSIONAL: VÃO MAIOR > 2 x VÃO MENOR LAJE BIDIMENSIONAL: VÃO MAIOR ≤ 2 x VÃO MENOR DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES CASOS ESPECÍFICOS CASOS ESPECÍFICOS DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOIO DAS LAJES Sendo as lajes a seguir de altura de 8cm com carga de cálculo de p = g +q = 5kN/m² Determine: As formas de apoio das lajes As tensões e deslocamentos em todas as lajes.
Compartilhar