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Tipos de Articulações do Corpo

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Articulações – Classificação e Tipos: fibrosas, cartilaginosas e móveis | Anatomia
As articulações podem ser classificadas de acordo com o grau de mobilidade que proporcionam à parte do esqueleto onde estão situadas. Neste artigo apresentamos os principais tipos e classificações.
 
Classificação: Tipos de Articulações do Corpo
Dividimos as articulações do corpo humano em:
SINARTROSES
ANFIARTROSES
DIARTROSES
1 – Sinartroses (articulação fibrosa)
As sinartroses são articulação fibrosas. As articulações do crânio são fixas; pode-se dizer que é só uma sutura que une um osso a outro. Por isso, essas articulações recebem o nome de SINARTROSES (do grego syn, junto, unido; arthron, articulação). Nesse tipo de junção, as duas superfícies ósseas tornam-se quase contínuas, uma diante da outra; entre elas há apenas uma camada de tecido, conjuntivo ou cartilaginoso. No caso dos ossos do crânio, esse tecido é calcificado.
 
2 – Anfiartroses (articulações cartilaginosas)
Nas Anfiartroses (articulações cartilaginosas), os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis.
Mas existem articulações que possuem apenas uma relativa mobilidade, sendo consideradas semimóveis: são as ANFIARTROSES. O tecido que une os dois ossos é fibrocartilaginoso e constitui a articulação. Bom exemplo desse tipo de ligação é a que existe entre os dois ossos púbis – a chamada sínfise pubiana -, de particular importância no esqueleto feminino. A gestação provoca a secreção de um hormônio (relaxina) que determina a diminuição da consistência do tecido fibroso, que então se relaxa.
Os ossos da bacia Ficam mais móveis, e é por isso que a gestante apresenta um certo desequilíbrio na locomoção e maior facilidade para quedas. O relaxamento da articulação pubiana, que separa um pouco os dois os-505 púbis, é participante essencial do trabalho de parto: graças a ele, alarga-se a fenda para a passagem do feto.
3 – Diartroses (articulações móveis)
O terceiro tipo de articulações inclui as mais complexas, que são as MÓVEIS, tecnicamente denominadas DIARTROSES. Para se ter exemplos dos movimentos que essas articulações permitem, basta pensar nos que são executados pelos membros superiores e inferiores: andar, agachar, sentar, manipular e carregar objetos.
Sem as articulações dos joelhos, cotovelos, pés, mãos e dedos, nenhum desses movimentos seria possível. Uma das características das articulações móveis é a presença de uma cavidade, entre as duas extremidades ósseas, que concorre para que uma deslize livremente sobre a outra.
FUNÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
A articulação não é apenas o ponto de união; é um conjunto de elementos, anatomicamente bem definidos. Esses elementos variam conforme a função que exercem. Quando a função da junta é dar grande mobilidade a uma parte do esqueleto, como é o caso das articulações dos membros, a peça atinge maior grau de diferenciação.
ELEMENTOS ARTICULARES
De modo geral, devem existir três elementos básicos na construção de uma articulação: superfície ósseas, partes moles interósseas e partes moles periféricas. Nas  móveis, que são mais complexas, as extremidades articulares dos ossos são amplas e revestidas por uma camada de tecido cartilaginoso.
 
As superfícies ósseas que constituem as margens da articulação variam muito quanto à forma. Em geral, existe correspondência entre uma das bordas e a outra, a fim de facilitar o “encaixe”. Quando uma superfície articular é côncava, a superfície oposta tem a forma convexa correspondente, e assim por diante. Existem superfícies articulares em forma esférica, elíptica, cilíndrica, plana, côncava e convexa.
A forma das extremidades ósseas é fundamental para determinar os diferentes tipos de movimento. Quando a extremidade tem forma cilíndrica ou semelhante a uma roldana, permite apenas movimentos em ângulo. É o caso das articulações que existem no cotovelo.
Os movimentos podem ser mais amplos quando as duas extremidades que se juntam têm forma de meia-lua, como na articulação da coxa com o quadril. Um exemplo de movimentação com duas superfícies articulares planas pode ser encontrado no pé, no ponto onde os ossos cuneiformes se ligam ao metatarso, realizando movimentos bem mais limitados.
CARTILAGEM DAS ARTICULAÇÕES
Entre as duas superfícies existe a cartilagem articular, que é um tecido esbranquiçado, sólido mas flexível. A relativa elasticidade desse tecido permite que ele se estire sem se romper, voltando ao estado anterior quando cessam as pressões.
Esse revestimento, por sua vez, também varia de acordo com o tipo de articulação e as funções que cada uma deve cumprir. As superfícies articulares que sofrem maiores pressões, por exemplo, possuem tecido cartilaginoso mais espesso. Assim é que, devido à posição ereta do homem, os membros inferiores têm cartilagens articulares muito mais grossas que os membros superiores.
As duas superfícies ósseas de uma articulação ligam-se uma à outra por estruturas especiais. Estas são elementos fibrosos constituídos pela cápsula articular, verdadeira bolsa que recobre as superfícies articulares. O rompimento dessas estruturas pode ocasionar a alteração definitiva das funções da articulação.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
As articulações sinoviais realizam a comunicação entre uma extremidade óssea e outra, garantindo-lhe movimento. Inclui, principalmente, os joelhos, a coxofemoral e a articulação temporomandibular. Os ligamentos cuidam da estabilidade.
A cápsula articular é revestida por uma membrana conjuntiva, com funções bem definidas. É a membrana sinovial, ou sinóvia, que recebe esse nome porque fabrica um líquido viscoso e transparente, semelhante à clara de ovo (do grego syn, união; ovum, ovo). Continuamente depositado sobre as superfícies ósseas, a fim de facilitar o deslizamento sobre elas, esse líquido é muito importante para colocar em ação os mecanismos do esqueleto. O líquido sinovial contribui, portanto, para a mobilidade das articulações móveis (as fixas não contêm esse lubrificante, pois não executam qualquer movimento).
A membrana sinovial é um tecido conjuntivo que possui vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. E graças à constante presença do líquido sinovial, sua superfície interna é geralmente lisa e viscosa. Com o movimento, os vasos linfáticos e sanguíneos absorvem mais líquido, enquanto o repouso das articulações faz diminuir essa absorção.
O tecido cartilaginoso é alimentado pela difusão das substâncias nutritivas do liquido sinovial. Tanto que, se um fragmento de cartilagem ficar solto dentro do líquido sinovial, não só se manterá íntegro, como até poderá crescer além das proporções normais.

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