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PPC 2014 Engenharia de Computacao

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CÂMPUS BAMBUÍ
Fazenda Varginha – Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05 – Caixa Postal 05 – Bambuí-MG – CEP: 38900-000
(37) 3431-4900 – campus.bambui@ifmg.edu.br
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO
EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
BAMBUÍ – MG
2015
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CÂMPUS BAMBUÍ
Fazenda Varginha – Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05 – Caixa Postal 05 – Bambuí-MG – CEP: 38900-000
(37) 3431-4900 – campus.bambui@ifmg.edu.br
Reitor: Prof. Caio Mário Bueno Silva
Pró-Reitora de Ensino: Profª Soraya Sosa Antunes Candido
Diretor Geral do Câmpus: Prof. Flávio Vasconcelos Godinho
Diretor de Ensino: Prof. Gabriel da Silva
Coordenador do Curso: Prof. Samuel Pereira Dias
Colegiado de Curso
Coordenador: Prof. Samuel Pereira Dias
Titulares Suplentes
Professor: Fábio Ferreira de Moura Professor: Francisco Heider Willy dos Santos
Professor: Gabriel da Silva
Professor: Itagildo Edmar Garbazza
Professor: Emerson Maurício de Almeida
Alves
Professora: Cássia Félix Dias Criscolo
(DCGH)
Professor: Cláudia Aparecida Campos
(DCGH)
Professora: Cristiane Silva Fontes (DCL) Professora: Vássia Carvalho Soares (DCL)
Discente: Bruno Alberto Soares Oliveira Discente: Paulinelly de Sousa Oliveira
Discente: Roberto Júnior Silva Caetano
Técnico Adm.: Maria Amélia G. F. R. Souto Técnico Adm.: Samuel Fonseca Amaral
Núcleo Docente Estruturante – NDE
Presidente: Samuel Pereira Dias
Professor: Fábio Ferreira de Moura
Professor: Gabriel da Silva
Professor: Francisco Heider Willy dos Santos
Professor: Emerson Maurício de Almeida Alves
Professor: Itagildo Edmar Garbazza (Suplente)
Professor: Carlos Antônio Rufino (Suplente)
Sumário
1 Dados do Curso....................................................................................................................................3
2 Contextualização da Instituição...........................................................................................................4
2.1 As Finalidades do IFMG.....................................................................................................................................4
2.2 Histórico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais..........................................5
2.3 A missão do IFMG..............................................................................................................................................6
2.4 O IFMG – Câmpus Bambuí................................................................................................................................7
2.4.1 Histórico do Câmpus Bambuí..........................................................................................................................7
3 Concepção do Curso..........................................................................................................................12
3.1 Apresentação do Curso......................................................................................................................................12
3.2 Justificativa........................................................................................................................................................12
3.3 Princípios Norteadores do Projeto.....................................................................................................................14
3.4 Objetivos do Curso............................................................................................................................................15
3.4.1 Objetivo Geral................................................................................................................................................15
3.4.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................................................15
3.5 Perfil do egresso................................................................................................................................................16
3.6 Formas de Acesso ao Curso..............................................................................................................................19
3.7 Representação gráfica de um perfil de formação..............................................................................................19
4 Estrutura do Curso.............................................................................................................................22
4.1 Regime Acadêmico e Prazo de Integralização Curricular.................................................................................22
4.2 Organização Curricular.....................................................................................................................................23
4.2.1 Definição da Carga Horária das Disciplinas e do Tempo de Integralização..................................................23
4.2.2 Eixos de Conteúdos e Atividades com Desdobramento em Disciplinas........................................................25
4.2.3 Matriz Curricular............................................................................................................................................27
4.2.4 Ementário.......................................................................................................................................................35
4.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores...................................................121
4.4 Metodologia do Ensino...................................................................................................................................121
4.4.1 O Processo de Construção do Conhecimento em Sala de Aula...................................................................122
4.4.2 Proposta Interdisciplinar de Ensino..............................................................................................................122
4.4.3 Atividades Práticas Complementares da Estrutura Curricular.....................................................................123
4.4.4 Atividades de Pesquisa e Produção Científica.............................................................................................124
4.4.5 Atividades de Extensão................................................................................................................................125
4.4.6 Estágio Supervisionado................................................................................................................................127
4.4.7 Trabalho de Conclusão de Curso..................................................................................................................130
4.5 Modos da Integração entre os Diversos Níveis e Modalidades de Ensino......................................................131
4.6 Serviços de Apoio ao Discente........................................................................................................................131
4.7 Certificados e Diplomas..................................................................................................................................136
4.8 Administração Acadêmica do Curso...............................................................................................................136
4.8.1 Coordenador do Curso.................................................................................................................................136
4.8.2 Relação dos Docentes...................................................................................................................................137
4.8.3 Corpo técnico-administrativo.......................................................................................................................1424.8.4 Formas de Participação do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante...................................................143
4.8.4.1 Colegiado de Curso...................................................................................................................................143
4.8.4.2 Núcleos Docentes Estruturantes................................................................................................................144
4.9 Infraestrutura...................................................................................................................................................145
4.9.1 Sala de Coordenação....................................................................................................................................145
4.9.2 Instalações e Equipamentos.........................................................................................................................145
4.9.3 Espaço Físico Disponível e Uso da Área Física do Câmpus........................................................................146
4.9.4 Salas de Aula................................................................................................................................................146
4.9.5 Biblioteca.....................................................................................................................................................146
4.9.6 Laboratórios................................................................................................................................................148
4.9.7 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo Ensino-Aprendizagem.............................148
4.10 Estratégias de Fomento ao Empreendedorismo e à Inovação Tecnológica..................................................149
4.11 Estratégias de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável e ao Cooperativismo.........................................150
5 Procedimentos de Avaliação............................................................................................................152
5.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem.......................................................................152
5.1.1 Avaliação da aprendizagem..........................................................................................................................152
5.1.2 Recuperação da aprendizagem.....................................................................................................................153
5.2 Sistema de avaliação do projeto do curso.......................................................................................................154
5.2.1 Procedimentos para avaliação do Projeto Pedagógico do Curso.................................................................154
5.2.2 Composição da Comissão Própria de Avaliação..........................................................................................155
5.2.3 Avaliação interna realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.....................................................156
5.2.4 Avaliação externa realizada pelos órgãos do Sistema Federal de Ensino....................................................157
5.2.5 Participação da Sociedade............................................................................................................................157
6 Considerações finais........................................................................................................................158
7 Referências bibliográficas................................................................................................................160
A Regulamento de atividades práticas e complementares................................................................167
B Avaliação do Estágio.......................................................................................................................174
C Quadro de Espaço Físico Disponível e Uso da Área Física do Câmpus............................................176
D Acervo da Biblioteca.......................................................................................................................179
E Laboratórios....................................................................................................................................182
E.1 Lista de Laboratórios.....................................................................................................................................182
E.2 Descrição dos laboratórios.............................................................................................................................183
1 DADOS DO CURSO
Denominação do curso: Engenharia de Computação
Modalidade oferecida: Bacharelado
Título acadêmico conferido: Engenheiro(a) de Computação
Modalidade de ensino: Presencial
Regime de matrícula: Por disciplina
Tempo de integralização: mínimo de 10 semestres, máximo de 18 semestres
Carga horária mínima: 4.340 horas/aula
Número de vagas oferecidas: 30 vagas, por ano
Turno de funcionamento: integral
Endereço do Curso: Fazenda Varginha, Rodovia Bambuí – Medeiros, km 05, Bambuí, MG,
CEP 38.900-000.
Forma de ingresso: Sistema de Seleção Unificada (SISU), vestibular, transferência interna,
transferência externa e obtenção de novo título.
Ato legal de autorização: Portaria IFMG nº 106, de 28 de janeiro de 2013.
3
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2.1 As Finalidades do IFMG
A constituição, as finalidades e características do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) são conforme o disposto no Art. 6º da Lei nº 11.892, de
29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008d):
I. ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos
setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local,
regional e nacional;
II. desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III. promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV. orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural
no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V. constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e
de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito
crítico, voltado à investigação empírica;
VI. desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VII. qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências
nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VIII. realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
4
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e
tecnológico;
IX. promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais,
notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente;
X. participar de programas de capacitação, qualificação e requalificação dos
profissionais de educação da rede pública.
2.2 Histórico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
O IFMG é uma Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológi-
ca, criada pela Lei nº 11.892, de29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008d), mediante a inte-
gração dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto, Bambuí, Escola Agro-
técnica Federal de São João Evangelista e duas Unidades de Educação Descentralizadas de
Formiga e Congonhas que, por força da Lei, passaram de forma automática, independente-
mente de qualquer formalidade à condição de câmpus da nova instituição.
Atualmente, o IFMG é composto por 18 câmpus, instalados em regiões estratégicas do Estado
de Minas Gerais e vinculados a uma reitoria, sediada em Belo Horizonte. São eles: Bambuí,
Betim, Congonhas, Coronel Fabriciano (em implantação), Formiga, Governador Valadares,
Ibirité (em implantação), Ipatinga (em implantação), Ouro Branco, Ouro Preto, Ponte Nova
(em implantação), Pitangui (em implantação), Piumhi (em implantação), Ribeirão das Neves,
Sabará, Santa Luzia, São João Evangelista e Sete Lagoas (em implantação), além de unidades
conveniadas em diversos municípios do Estado. A Instituição também mantém polos de ensi-
no a distância nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Ouro Preto (distrito de Cachoeira do
Campo) e Piumhi. (IFMG, 2014b) 
São disponibilizados mais de 60 cursos, divididos entre as modalidades de Formação Inicial e
Continuada, Ensino Técnico (Integrado ao Ensino Médio, Concomitante, Subsequente e
Educação de Jovens e Adultos), Ensino Superior (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) e
Pós-Graduação Lato Sensu. São promovidas também parcerias entre o IFMG e outras
instituições de Ensino Superior para a realização de programas de Mestrado e Doutorado
Interinstitucional (Minter e Dinter). (IFMG, 2012). Em 2015, o câmpus Bambuí iniciará o
Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado Profissional em Sustentabilidade e
5
Tecnologia Ambiental
2.3 A missão do IFMG
Conforme definido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o quinquênio
2014–2018 (IFMG, 2014b), o Instituto Federal de Minas Gerais, tem como missão, visão e
princípios institucionais:
Missão 
“Promover Educação Básica, Profissional e Superior, nos diferentes níveis e modalidades,
em benefício da sociedade.” 
Visão 
“Ser reconhecida nacionalmente como instituição promotora de educação de excelência,
integrando ensino, pesquisa e extensão.” 
Princípios 
I – Gestão democrática e transparente; 
II – Compromisso com a justiça social e ética; 
III – Compromisso com a preservação do meio ambiente e patrimônio cultural; 
IV – Compromisso com a educação inclusiva e respeito à diversidade; 
V – Verticalização do ensino; 
VI – Difusão do conhecimento científico e tecnológico; 
VII – Suporte às demandas regionais; 
VIII – Educação pública e gratuita; 
IX – Universalidade do acesso e do conhecimento ; 
X – Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; 
XI – Compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos servidores e estudantes; 
6
XII – Fomento à cultura da inovação e do empreendedorismo; 
XIII – Compromisso no atendimento aos princípios da administração pública. 
Nos anos de 1949 e 1950, na zona rural de Bambuí, algumas propriedades foram doadas,
outras compradas e outras, ainda, desapropriadas, formando-se, assim, a Fazenda Varginha.
Nessa fazenda, passou a funcionar o Posto Agropecuário em 1950, ligado ao Ministério da
Agricultura, que utilizava o espaço para a multiplicação de sementes, empréstimo de
máquinas agrícolas e assistência técnica a produtores de Bambuí e região. Ele era subordinado
ao posto da cidade de Pains, que existe até os dias de hoje. Já em 1956, foi criada a “Secção
de Fomento Agrícola em Minas Gerais”, que deu início ao Curso de Tratoristas.
2.4 O IFMG – Câmpus Bambuí
2.4.1 Histórico do Câmpus Bambuí
Em 1961 nascia a Escola Agrícola de Bambuí, subordinada à Superintendência do Ensino
Agrícola e Veterinário e criada pela Lei 3.864/A (BRASIL, 1961). Pelo Decreto de criação, a
Escola deveria utilizar as dependências do Posto Agropecuário e do Centro de Treinamento de
Tratoristas, absorvendo suas terras, benfeitorias, máquinas e utensílios.
Em 13 de fevereiro de 1964, a Escola foi transformada em Ginásio Agrícola pelo Decreto nº
53.558 (BRASIL, 1964) e no dia 20 de agosto do “Ano da Agricultura” – 1968, o Decreto nº
63.923 (BRASIL, 1968) elevou o Ginásio à posição de Colégio Agrícola de Bambuí, tendo
como primeiro diretor o engenheiro agrônomo Guy Tôrres.
Nessa fase inicial, o Colégio funcionava no Centro de Treinamento de Tratoristas e o trabalho
desenvolvido pelo Posto Agropecuário manteve-se em harmonia, mesmo com as atividades do
Colégio. “Aprender para fazer e fazer para aprender” foi o lema que, durante anos, motivou
alunos nas atividades setoriais e de produção, já que a fazenda precisava produzir para manter
o funcionamento da instituição.
Em 4 de setembro de 1979, o Decreto nº 83.935 (BRASIL, 1979) mudou a denominação de
Colégio Agrícola para Escola Agrotécnica Federal de Bambuí (EAFBí), subordinada à
Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário (COAGRI). A instituição ministrava o Curso
Técnico em Agropecuária e o curso supletivo de Técnico em Leite e Derivados e em
7
Agricultura. A COAGRI veio, de fato, criar um ambiente capaz de refazer o Ensino Agrícola
de nível médio. Todo um contexto foi criado para oferecer melhores condições às Escolas nos
diversos setores da educação, principalmente no que tangia à qualidade dos recursos materiais
e humanos, que transformaram o aspecto do processo de ensino-aprendizagem e,
consequentemente, a qualidade do profissional a ser formado.
Em 1986, foi extinta a COAGRI e criada a Secretaria de Ensino de Segundo Grau – SESG.
No ano de 1990, esta foi transformada em Secretaria Nacional de Educação Tecnológica –
SENETE; em 1992, passou a ser chamada Secretaria de Educação Média e Tecnológica –
SEMTEC e, por último, em 2004, tornou-se a Secretaria de Educação Profissional
Tecnológica – SETEC.
A Escola Agrotécnica baseava-se no trinômio Educação-Trabalho-Produção, que foi
incorporado à pedagogia de ensino e buscava dignificar o trabalho, estimular a cooperação,
desenvolver a crítica, a criatividade e o processo de análise. Seu principal objetivo era
preparar o jovem para atuar na sociedade e participar da comunidade, utilizando o Sistema
Escola-Fazenda para que os alunos tivessem no trabalho um elemento essencial para a sua
formação. Esse sistema visava à preparação e capacitação do técnico para atuar como agente
de serviço e de produção, satisfazendo as necessidades de produtores rurais e atuando na
resolução de problemas. Essa metodologia de ensino tinha como objetivo estruturar “uma
escola que produz e uma fazenda que educa”, utilizando dois processos que funcionavam
integrados: as Unidades Educativas de Produção – UEP e a Cooperativa-Escola. Outra
transformação foi o aumento da carga horária do estágio, de 160 horas para 360 horas, de
acordo com a Lei 6.494/77 (BRASIL , 1977).
Em 1993, a Escola Agrotécnica de Bambuí foi transformada em autarquia federal, com
autonomia didática, administrativa e financeira e dotação própria no orçamento da União, o
que lhe conferiu maior dinamismo. Em 1997, com a reforma na educação profissional, a
Escola Agrotécnica de Bambuí, que formava apenas técnicos agrícolas com habilitação em
Agricultura e Zootecnia, passou a oferecer também cursos nas áreas da Agroindústria e
Informática.
No ano de 2001, com o Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP), a
Instituição firmou convênio com o Ministério da Educação para construir, equipar, reformar e
modernizar instalações e laboratórios, além de qualificar pessoal para oferecer cursos dentro
8do padrão e da realidade das empresas tecnologicamente evoluídas e empregadoras dos
egressos.
A criação de novos cursos, os novos laboratórios, o investimento em infraestrutura, o
crescimento da receita como fonte de sua própria manutenção, juntamente com a união de
esforços de professores, diretores, alunos e servidores, culminaram num projeto de
transformação da então Escola Agrotécnica em Centro Federal de Educação Tecnológica –
CEFET, no ano de 2002, com o curso de Tecnologia em Alimentos, o primeiro de nível
superior oferecido pela Instituição.
Em dezembro de 2008, ampliando ainda mais as possibilidades da educação técnica e
tecnológica, foram criados os Institutos Federais. Dessa forma, a tradicional Escola de
Bambuí foi transformada em Câmpus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Minas Gerais – IFMG. O eixo central deste projeto do governo federal é equiparar essas
instituições de ensino às universidades federais.
A criação do IFMG – Câmpus Bambuí se deu por meio da reversão ao IFMG do patrimônio
do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) – Bambuí (BRASIL, 2008d), que foi
criado a partir da transformação da Escola Agrotécnica Federal de Bambuí, através do
Decreto Presidencial de 17 de dezembro de 2002, publicado no D.O.U. no dia 18 do mesmo
mês (BRASIL, 2002b).
O IFMG – Câmpus Bambuí fica localizado na região Centro-Oeste do Estado de Minas
Gerais. A região tem uma localização geográfica privilegiada, permitindo uma interligação e
escoamento da produção para todo o Estado e fora dele, por meio das rodovias MG 050, BR
354 e BR 262, situando-se a 270 Km de Belo Horizonte e de Uberaba, 240 km de Passos, 630
Km de Brasília e 660 Km de São Paulo, além da malha ferroviária.
Tem uma área de abrangência que inclui, além do município de Bambuí, as regiões do
Cerrado Mineiro, Oeste de Minas, Noroeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.
A Agropecuária é o setor de destaque na economia da mesorregião respondendo por 35,79%
da população ocupada. A agricultura e pecuária leiteira se destacam com acentuado cresci-
mento de pequenas indústrias de laticínios.
O setor industrial ocupa 25,23% da população economicamente ativa, incluindo indústria de
transformação, mineração, construção e serviços industriais de utilidade pública. A indústria
9
iniciou-se na mesorregião nas áreas têxtil e de alimentação, porém, atualmente, os principais
destaques são a Siderurgia e a produção de cimento.
O setor de serviços é o que mais vem crescendo na mesorregião, apesar de ocupar somente
6,59% da população do Estado, contribuindo com 0,62% de sua receita total. O setor de
comércio detém 5,19% da população total, com receita de 4,4% do PIB estadual.
A mesorregião em questão possui diversos municípios de pequeno e médio portes,
caracterizados, em grande parte, por micro, pequenas e médias empresas.
A seguir são enumerados os cursos ofertados no Câmpus Bambuí por nível e modalidade de
ensino.
Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio: 
 Informática
 Manutenção Automotiva
 Agropecuária 
 Meio Ambiente;
Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio: 
 Agropecuária, 
 Meio Ambiente, 
 Manutenção Automotiva, 
 Açúcar e Álcool.
Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio na modalidade EJA – Educação de
Jovens e Adultos: 
 Açúcar e Álcool.
Cursos de graduação (de Tecnologia, Licenciaturas e Bacharelado): 
 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, 
10
 Licenciatura em Física, 
 Licenciatura em Ciências Biológicas, 
 Bacharelado em Administração, 
 Bacharelado em Agronomia, 
 Bacharelado em Engenharia da Computação, 
 Bacharelado em Engenharia de Produção, 
 Bacharelado em Engenharia de Alimentos, 
 Bacharelado em Zootecnia.
Pós-Graduação stricto sensu: 
 Mestrado Profissional em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental
11
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Apresentação do Curso
O curso superior de Engenharia de Computação é ofertado pelo IFMG – Câmpus Bambuí,
localizado à Fazenda Varginha, Rodovia Bambuí – Medeiros, Km 05, Bambuí, MG, CEP
38.900-000.
O Curso iniciou suas atividades em 2013, sendo autorizado pela portaria IFMG nº 106, de 28
de janeiro de 2013.
3.2 Justificativa
O Curso de Engenharia da Computação surgiu a partir do anseio dos professores que hoje
compõem o Departamento de Engenharia e Computação (DEC) ampliarem as ofertas de
cursos na área de computação. Como mencionado anteriormente, o Câmpus oferece os cursos
Técnico Integrado em Informática e de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, denominações atuais para os cursos de nível técnico e superior na área, oferecidos
desde 1999.
A esta vocação já iniciada soma-se a relevância da Computação e tecnologias associadas para
o mundo contemporâneo. Desde a Revolução Industrial que a evolução das tecnologias é
motor propulsor de progresso e melhoria da qualidade de vida. Por trás da automatização de
inúmeros aspectos da atividade humana e de seus controles, medições, diagnósticos e
prospecções sejam no campo industrial, comercial, científico, educacional ou doméstico estão
presentes os sistemas computacionais. Os computadores pessoais já se apresentam como
utensílio doméstico não mais supérfluo, mas necessário, e das inúmeras classes de sistemas
computacionais surpreende em números aquela dos sistemas embutidos, comumente
equipando dezenas de dispositivos eletrodomésticos/eletrônicos por residência. É tendência
que esses sistemas integrados de hardware e software equipem e interliguem qualquer
dispositivo eletrônico a partir de agora.
O Engenheiro de Computação é o projetista desses sistemas. Os Engenheiros de Computação
disponibilizam para a sociedade produtos de eletrônica de consumo, de comunicações e de
12
automação (industrial, bancária e comercial). Eles desenvolvem também sistemas de
computação embarcados em aviões, satélites e automóveis, para realizar funções de controle.
“Existe uma convergência de diversas tecnologias bem estabelecidas (como tecnologias de
televisão, computação e redes de computadores) resultando em acesso amplo e rápido a
informações em grande escala, em cujo desenvolvimento os Engenheiros de Computação têm
uma participação efetiva.” (MEC, 2012a)
Destaca-se que a criação do Bacharelado em Engenharia de Computação do Câmpus Bambuí
vem de encontro à necessidade de formação de mais engenheiros para suprir as demandas de
crescimento do país, aspecto amplamente discutido na 42ª edição do Congresso Brasileiro de
Educação em Engenharia, promovida pela ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de
Engenharia). Aliado a este fato é patente a demanda por profissionais da área. De acordo com
IBGE (2010), em relação ao Cadastro Central de Empresas de 2010 no setor de Informação e
Comunicação, o principal setor que envolve computação, somavam 140.186 empresas na área
num total de 877.486 postos de trabalho e envolvendo recursos somando aproximadamente
234,5 bilhões de reais. Não foram consideradas nestes números as estimativas da produção
dos autônomos e das unidades produtivas da economia informal. A partir desta análise da
evolução do mercado é evidente o crescimento do setor, com efeitos compreendendo todos os
demais setores econômicos, tornando-se condição indispensável para a evolução dos
negócios, talvez para a viabilização destes, num mercado cada vez mais globalizado.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) anterior do IFMG (IFMG, 2009) previa a
criação de um curso superior de período integral no Câmpus Bambuí em 2012. O curso
previstoera o Bacharelado em Ciência da Computação, mas devido a criação do mesmo no
Câmpus Formiga optou-se pela criação do curso de Engenharia de Computação. Esta foi
considerada a melhor opção para atender o PDI, pois o Câmpus Bambuí já oferta os cursos de
Engenharia de Produção, Engenharia de Alimentos e Licenciatura em Física proporcionando
assim integração ainda maior entre estas áreas e seus professores com os cursos e professores
do Núcleo de Computação. A escolha do novo curso evita a segmentação do público-alvo
quando considerada a oferta de cursos idênticos em câmpus a menos de 100 Km entre si. 
O curso de Engenharia de Computação, dados os núcleos temáticos, possibilitará integração
com os arranjos produtivos locais através da transferência tecnológica por meio da pesquisa e
da extensão. Como mencionado, a cidade de Bambuí conta com agroindústrias, destacando-se
13
a Bambuí Bioenergia S/A, a Natucentro Indústria e Apiários Centro Oeste Ltda., pequenos e
médios empreendimentos no ramo de Informática. A região possui característica agrícola o
que permitirá a criação/expansão de empresas de desenvolvimento de soluções de software e
de automação para pequenas e médias propriedades, ainda deficientes neste aspecto. Em um
raio de 200 km de Bambuí estão situadas cidades polo como Lavras, com indústrias de
laticínios e cafeeiras, Divinópolis, com indústrias confeccionistas e de metalurgia/siderurgia e
Lagoa da Prata com uma grande indústria alimentícia e uma grande agroindústria canavieira.
No mesmo raio estão Arcos, Pains e Iguatama sedes de diversas empresas de grande porte do
setor de mineração e calcário. Além disso, a cidade encontra-se em um ponto estratégico em
relação a dois grandes centros produtivos do estado de Minas Gerais, há cerca de 270 km de
Belo Horizonte e do Triângulo Mineiro, ambos com grande capacidade de absorver os
egressos do curso. 
3.3 Princípios Norteadores do Projeto
De acordo com o PDI do IFMG (IFMG, 2014b), o princípio pedagógico da contextualização
permite à instituição pensar os projetos pedagógicos de forma flexível, com uma ampla rede
de significações, e não apenas como um lugar de transmissão do saber, vislumbrando a prática
de uma educação que possibilite a aprendizagem de valores e de atitudes para conviver em
democracia e que, no domínio dos conhecimentos, habilite o corpo discente a discutir
questões do interesse de todos, propiciando a melhoria da qualidade de vida, despertando a
conscientização quanto às questões concernentes à questão ambiental e ao desenvolvimento
econômico sustentável.
Dentre estes princípios norteadores do IFMG, destacamos os que mais fortemente se vinculam
aos aspectos pedagógicos:
 Responsabilidade social, através de inclusão de elementos sociais no ensino a fim de
provocar aprendizagens significativas, visando contribuir com a formação do discente
frente às demandas sociais;
 Priorizar a qualidade do ensino sendo essa exigência estendida às atividades de pes-
quisa e extensão;
14
 Garantir a qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo ati-
vidades de pesquisa de relevância e qualidade, reconhecidas em nível nacional;
 Respeito aos valores éticos, estéticos e políticos;
 Articulação com empresas, família e sociedade;
 Integridade acadêmica através do compromisso de todos os membros da comunidade
acadêmica com altos padrões de honestidade pessoal e comportamento ético.
3.4 Objetivos do Curso
3.4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do Bacharelado em Engenharia de Computação é formar profissionais aptos
a projetar soluções em hardware e software para atender às demandas e perceber as
oportunidades de seu mercado de trabalho, bem como promover a pesquisa e a extensão
visando a transferência de conhecimento da Instituição de Ensino aos arranjos produtivos
locais nos quais o egresso esteja inserido, em consonância com o perfil detalhado na Seção
3.5. 
3.4.2 Objetivos Específicos
Os objetivos de formação previstos no Currículo do Curso de Engenharia de Computação são:
I. Proporcionar uma formação genérica sólida em Ciência da Computação, Matemática e
Engenharia Elétrica;
II. Enfatizar o conhecimento multidisciplinar dentro do âmbito profissional da Engenharia
de Computação;
III. Criar mecanismos de atualização progressiva dos conteúdos, uma vez que as
inovações tecnológicas ocorrem em ritmo acelerado e ininterrupto nesta profissão;
IV. Proporcionar as atividades de laboratório e de aplicação da Engenharia de
Computação;
V. Motivar o estudante, despertar seu interesse pelo exercício da profissão;
15
VI. Ensinar a aprender, despertar o espírito de criação independente e de iniciativa;
VII. Formar profissionais com o perfil descrito na Seção 3.5.
3.5 Perfil do egresso
Os cursos ministrados pelo IFMG têm como objetivo formar um profissional competente e
atuante na área a que se destina, com base sólida de conhecimentos tecnológicos, capaz de
gerenciar seu próprio negócio, adaptando-se a novas situações para o seu real sucesso
profissional. O profissional deve ser capaz de desempenhar seu papel com competência, com
postura profissional adequada a uma sociedade cada vez mais competitiva e exigente
contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da vida da comunidade e interferir no
processo produtivo, adquirindo habilidades que o capacitem para o exercício da reflexão, da
crítica, do estudo e da criatividade, a fim de contribuir para o desenvolvimento e melhoria da
vida da comunidade com interferência no processo produtivo.
O aluno egresso do Curso de Bacharelado em Engenharia da Computação do IFMG –
Câmpus Bambuí deve se constituir em um profissional com sólida formação científica e
tecnológica. Este profissional deve ser capaz de compreender, desenvolver e aplicar
tecnologias, com visão reflexiva, crítica e criativa e com competência para identificação,
formulação e resolução de problemas. Somando a estas questões técnicas e científicas e de
cunho operacional, este profissional também deve estar comprometido com a qualidade de
vida numa sociedade cultural, econômica, social e politicamente democrática, justa e livre,
visando ao pleno desenvolvimento humano aliado ao equilíbrio ambiental.
Ao egresso do Curso de Bacharelado em Engenharia de Computação do IFMG – Câmpus
Bambuí é oferecida formação com vistas à compreensão e capacitação às características
necessárias à investigação e desenvolvimento de conhecimento teórico na área e à atuação
profissional, observadas as diretrizes curriculares das Engenharias, definidas pela Resolução
CNE/CES n° 11/2002 (MEC, 2002) e pelo Parecer CNE/CES n° 1.362/2001 (MEC, 2001) e
da Engenharia de Computação, definida pelo Parecer CNE/CES n° 136/2012 (MEC, 2012a).
Para isso é oferecido ao estudante:
 sólida formação em Ciência da Computação, Matemática e Eletrônica visando à
análise e ao projeto de sistemas de computação, incluindo sistemas voltados à
automação e controle de processos industriais e comerciais, sistemas e dispositivos
16
embarcados, sistemas e equipamentos de telecomunicações e equipamentos de
instrumentação eletrônica
 sólida formação em desenvolvimento de sistemas de software para a construção de
aplicativos, ferramentas e infraestrutura de software de sistemas de computação
 formação ética e humanística permitindo a compreensão do mundo e da sociedade e o
desenvolvimento de habilidades de trabalho em grupo e de comunicação e expressão;
 compreensão do impacto da computação e suas tecnologias na sociedade no que
concerne ao atendimento e à antecipaçãoestratégica das necessidades da sociedade e
ao entendimento do contexto social no qual a Engenharia é praticada e os efeitos dos
projetos de Engenharia na sociedade;
 incentivo a constante atualização tecnológica e ao aprimoramento de suas
competências e habilidades;
 formação em negócios, permitindo uma visão da dinâmica organizacional
 domínio da língua inglesa para leitura técnica na área;
 conhecimento básico sobre legislações trabalhistas e conhecimento dos direitos e
propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de sistema de computação
 visão social e ambiental para implementar sistemas que visem melhorar as condições
de trabalho dos usuários, sem causar danos ao meio ambiente.
Os esforços de formação são para que o egresso tenha sólida formação básica em Matemática,
Física e Química que lhe darão a competência de compreender, adaptar-se e desenvolver
intervenções tecnológicas alicerçadas nas ciências básicas, pois assim as mudanças podem ser
aceleradas. Ao mesmo tempo este deverá possuir uma formação profunda e abrangente em
Engenharia de Computação com conhecimentos em: algoritmos, complexidade,
computabilidade, linguagens formais e autômatos, fundamentos e tecnologias da
programação, eletrônica básica, eletrônica digital, organização do hardware e do software
básico de sistemas computacionais e arquitetura avançadas de computadores, lógica,
matemática discreta, teoria de compilação, teoria dos grafos, engenharia de software e
inteligência artificial, infraestrutura de redes, tecnologias da informação e da comunicação e
suas aplicações.
17
A formação oferecida visa desenvolver no egresso capacidades para:
 planejar, especificar, projetar, implementar, testar, verificar e validar sistemas de
computação (sistemas digitais), incluindo computadores, sistemas baseados em
microprocessadores, sistemas de comunicações e sistemas de automação, seguindo
teorias, princípios, métodos, técnicas e procedimentos da Computação e da Engenharia
 desenvolver processadores específicos, sistemas integrados e sistemas embarcados,
incluindo o desenvolvimento de software para esses sistemas; 
 analisar e avaliar arquiteturas de computadores, incluindo plataformas paralelas e
distribuídas; 
 projetar e implementar software aplicativo, software básico e softwares para sistemas
de comunicação; 
 selecionar software e hardware adequados às necessidades empresariais, industriais,
administrativas de ensino e de pesquisa;
 gerenciar projetos e manter sistemas de computação; 
 conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de
sistemas de computação; 
 respeitar os princípios éticos da área de Computação;
 comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
 aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a
evolução do setor e compreendendo as perspectivas de negócios e oportunidades
relevantes; 
 por fim, exercer as atribuições de Engenheiro de Computação conforme previstas pelo
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), nas
Resoluções 278/1973 (CONFEA, 1973) e 380/93 (CONFEA, 1993);
Esta formação deverá incentivar os egressos a estender suas competências à medida que a
área se desenvolva.
18
3.6 Formas de Acesso ao Curso
O ingresso no curso de Bacharelado em Engenharia de Computação se dará por meio de
vestibular, programas especiais do Ministério da Educação como, atualmente, o Sistema de
Seleção Unificada – SISU, transferência interna, transferência externa e obtenção de novo
título. Os vestibulares serão regulamentados através de editais próprios, conforme períodos
definidos no Calendário Acadêmico. Em conformidade com as políticas institucionais, parte
das vagas destinadas ao vestibular podem ser reservadas para ingresso através do SISU
(Sistema de Seleção Unificada) do Ministério da Educação. Os ingressos por meio de
transferência interna, transferência externa e obtenção de novo título acontecerão
semestralmente de acordo com edital próprio e a disponibilidade de vagas no curso. Os
processos de transferência interna, transferência externa e obtenção de novo título são
regulamentados pelo Regimento de Ensino do IFMG, aprovado pela resolução CS/IFMG nº
41 de 03 de dezembro de 2013 (IFMG, 2013).
3.7 Representação gráfica de um perfil de formação
A Figura 1 mostra uma representação gráfica da formação no curso de Engenharia de
Computação. O aluno deverá cursar 3.780 horas de disciplinas obrigatórias, no mínimo 240
horas de disciplinas optativas e 120 horas de atividades práticas e complementares. Por fim, o
aluno deve cumprir 120 horas na elaboração do trabalho de conclusão de curso e 160 horas
obrigatoriamente em estágio supervisionado. O fluxo das disciplinas optativas é apresentado
na Figura 2.
19
Figura 1 – Perfil Gráfico de Formação
20
Figura 2 – Fluxo de Disciplinas Optativas
21
4 ESTRUTURA DO CURSO
4.1 Regime Acadêmico e Prazo de Integralização Curricular
O curso de Bacharelado em Engenharia de Computação será ofertado na modalidade
presencial com regime de matrícula por disciplina. Os prazos mínimo e máximo de
integralização são de 10 semestres e 18 semestres, respectivamente. O curso ofertará 30 vagas
por ano e possuirá funcionamento em período integral.
Estudantes com excepcional desenvolvimento acadêmico poderão ainda ter o prazo de
integralização mínimo reduzido, sendo, no entanto, computado como período mínimo padrão
de integralização os 10 semestres previstos na matriz curricular. 
Em conformidade com o Art. 59 da Lei 9394/1996 (BRASIL, 1996), “os sistemas de ensino
assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação (incompleto)”. Os incisos I e III detalham que deverão ser
construídos e oferecidos aos estudantes com necessidades específicas currículos, métodos,
técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades,
bem como professores capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
A Resolução CNE 02/1981, alterada pela Resolução 05/1987, diz que:
Art. 1º. Ficam as Universidades e os Estabelecimentos Isolados de
Ensino Superior autorizados a conceder dilatação do prazo máximo
estabelecido para conclusão do curso de graduação, que estejam
cursando, aos alunos portadores de deficiências físicas assim como
afecções, que importem em limitação da capacidade de aprendizagem.
Tal dilatação poderá ser igualmente concedida em casos de força
maior, devidamente comprovados, a juízo da instituição.
Deste modo, é permitido a estudantes com necessidades específicas, mediante a apresentação
de laudo médico, psicológico e/ou pedagógico, conforme a necessidade apresentada, solicitar
procedimentos especiais durante a sua formação, bem como a dilatação de prazo para
integralização do curso.
22
4.2 Organização Curricular
A organização do curso de Engenharia de Computação levou em consideração legislações e
diretrizes de órgãos como a Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de
Educação (CNE), disponíveis em MEC (2002), MEC (2001), MEC (2012a), bem como a So-
ciedade Brasileira de Computação – SBC (2005). Além dos objetivos acima mencionados e o
perfil de egresso conforme delineado considerou-se o fato de que o Engenheiro de Computa-
ção exercerá as responsabilidades técnicas da modalidade “Engenheiro Eletricista” conforme
prevê as Resoluções380/1993 (CONFEA, 1993) e 218/1973 (CONFEA, 1973) do CONFEA.
Destaca-se que a oferta de disciplinas optativas vem de encontro às tendências atuais que indi-
cam na direção de cursos de graduação com estruturas flexíveis, permitindo que o futuro pro-
fissional a ser formado tenha opções de áreas de conhecimento e atuação, articulação perma-
nente com o campo de atuação do profissional.
Quanto ao Plano de Ensino, os professores deverão elaborar e entregar à Coordenação do
Curso para apreciação e aprovação dentro do prazo definido em Calendário Acadêmico. No
início do período letivo, deverá apresentá-lo aos alunos. No plano de ensino, o professor
apresenta qual a metodologia adotada, atividades a serem executadas, formas de avaliação e
quais os recursos didáticos que ele utilizará. Além disto, no plano de ensino o aluno é
informado sobre qual conteúdo programático será estudado naquela disciplina e quais livros
serão adotados pelo professor. Este plano de ensino deverá ser atualizado pelo professor da
disciplina. Sugere-se também que no plano de ensino sejam elencadas atividades de caráter
interdisciplinar, possibilitando assim, uma integração entre as disciplinas de um eixo ou de
eixos diferentes.
O aluno poderá matricular em qualquer período do curso nas disciplinas optativas, desde que
estejam sendo ofertadas e que ele atenda aos critérios de pré-requisitos, caso existam. 
4.2.1 Definição da Carga Horária das Disciplinas e do Tempo de Integralização
De acordo com o art. 3º da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007 (MEC, 2007b),
“a carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de ativida-
des acadêmicas e de trabalho discente efetivo.”
23
No Câmpus Bambuí do IFMG, a duração da hora-aula (atividades teóricas e práticas) é de 60
minutos, portanto no presente projeto a carga horária das disciplinas já estão mensuradas em
60 minutos.
O curso proposto é de regime semestral, ficando definido que para atender o cumprimento do
ano letivo de 200 dias, conforme estabelecido na Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996), cada se-
mestre terá 100 dias letivos.
A carga horária mínima para os Cursos de Engenharia, modalidade Bacharelado, de acordo
com a Resolução CNE/CES nº 02, de 18 de junho de 2007 (MEC, 2007a), é de 3.600 horas,
sendo o limite mínimo para integralização 5 (cinco) anos.
A carga horária total do Curso é de 4340 horas, distribuídas em 10 períodos, com total de 5
anos, incluída a atividade de estágio realizado com um mínimo de 160 horas, disciplinas
optativas totalizando um mínimo de 240 horas, 120 horas de atividades práticas e
complementares e 120 horas para trabalho de conclusão de curso. 
De acordo com o Art. 2, inciso III da Resolução CNE/CES 2/2007 (MEC, 2007a), os cursos
que têm entre 3.600 e 4.000 horas devem ter um limite mínimo para integralização de 5
(cinco) anos. Considerando este aspecto, o curso de Bacharelado em Engenharia de
Computação do Instituto Federal de Minas Gerais – Câmpus Bambuí, ofertado na modalidade
presencial, em regime semestral, com oferta de 30 vagas em única entrada por ano, funciona
em período integral (manhã e tarde), o que dá oportunidade de distribuir maior carga horária
no semestre. Assim, em 5 anos (10 períodos) é possível cumprir as 3940 horas aulas teóricas e
práticas, em disciplinas obrigatórias e optativas, com uma carga horária média de 394 horas
por semestre, o que corresponde a aproximadamente 20 horas aula por semana
(aproximadamente 50% da carga horária semanal). Dessa forma o aluno tem ainda
oportunidade para participar de diversas outras atividades que complementam sua formação
profissional, como em projetos de pesquisa, extensão, programas de monitorias e tutorias,
estágios internos, e outras atividades esportivas e culturais, dando total condição para que os
discentes cumpram todas as atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso.
O discente deverá matricular-se no mínimo de 1 (uma) disciplina.
24
4.2.2 Eixos de Conteúdos e Atividades com Desdobramento em Disciplinas
O PPC indica, além dos componentes curriculares a serem cursados pelos alunos, as estraté-
gias que devem ser seguidas pelos docentes para atingir os objetivos do curso, considerando-
se as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de Engenharia, em específico para
Engenharia de Computação, incluindo a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002
(MEC, 2002), e o Parecer CNE/CES nº 1.362/2001 (MEC, 2001), quanto às diretrizes para os
cursos de Engenharia e o Parecer CNE/CES nº 136/2012 (MEC, 2012a), relativo às diretrizes
para cursos de graduação em Computação. Também foi considerado o currículo de referência
da Sociedade Brasileira de Computação – SBC (2005), utilizado como base, e além dos ins-
trumentos normatizadores em nível federal e institucional, observou-se, como descrito anteri-
ormente, a preparação do egresso para exercer as responsabilidades técnicas de um Engenhei-
ro especificadas nas Resoluções 380/1993 (CONFEA, 1993) e 218/1973 (CONFEA, 1973) do
CONFEA.
Os conteúdos curriculares são distribuídos em três núcleos: o núcleo de conteúdos básicos,
que irá fornecer o embasamento teórico para que o discente possa desenvolver seu
aprendizado; o núcleo de conteúdos profissionais essenciais que se destina à caracterização
da identidade profissional e o núcleo de conteúdos profissionais específicos que consiste em
extensões e aprofundamentos ao núcleo de conteúdos profissionais essenciais para o
aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando.
A Tabela 1, a seguir, apresenta os campos de saber que compõe os núcleos básicos,
profissionais essenciais e profissionais específicos, conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais de curso acima mencionadas e as diretrizes do CONFEA (CONFEA, 1973;
CONFEA, 1993).
Tabela 1 – Mapeamento de disciplinas por núcleo e campos de saber. 
Núcleo Campos do Saber Disciplinas
Conteúdos
Básicos Matemática
Fundamentos Matemáticos; Cálculo I; Cálculo II; Cálculo III;
Cálculo Numérico; Estatística; Geometria Analítica e
Álgebra Linear
Física Física I; Física II, Física III, Laboratório de Física I;Laboratório de Física II; Laboratório de Física III
Química Química geral; Laboratório de Química
Fundamentos de Computação
e Informática
Fundamentos da Computação; Algoritmos e Estruturas de
Dados I; Algoritmos e Estruturas de Dados II
25
Núcleo Campos do Saber Disciplinas
Engenharia Básica Desenho Técnico; Fenômenos de Transportes; Resistênciados Materiais; Pesquisa Operacional
Ciências Sociais
Direito e Legislação; Fundamentos de Administração e
Empreendedorismo; Informática e Sociedade; Relações
Interpessoais
Comunicação e Expressão Leitura e Produção de Textos; Metodologia do TrabalhoCientífico; Inglês I; Inglês II
Conteúdos
Profissionais
Essenciais
Teoria da Computação Lógica; Matemática Discreta; Projeto e Análise deAlgoritmos; Linguagens Formais e Autômatos;
Programação de computadores
Programação Orientada a Objetos; Programação Orientada a
Eventos; Técnicas de Programação; Paradigmas de
Programação, Banco de Dados I; Banco de Dados II
Arquiteturas de hardware Organização de Computadores; Arquitetura deComputadores; Microcontroladores; Sistemas Embarcados
Software Básico Sistemas Operacionais; Compiladores
Eletrônica, Eletricidade e
Automação
Sistemas Digitais I; Sistemas Digitais II; Eletrônica
Analógica e de Potência; Eletrotécnica; Instalações Elétricas;
Automação e Controle
Infraestrutura de Redes Redes de Computadores
Projeto e Desenvolvimento de
Produto
Sistemas de Informação; Análise e Projeto de Sistemas;
Interface Homem-Máquina
ConteúdosProfissionais
Específicos
Programação de
Computadores
Programação Paralela e Distribuída; Programação de
Dispositivos Móveis; Programação Web; Mineração de
Dados
Software Básico Administração de Sistemas Operacionais
Processamento Digital de
Imagem e Sinais
Computação Gráfica; Processamento Digital de Imagens;
Processamento Digital de Sinais; Sistemas de Informações
Geográficas
Projeto e Desenvolvimento de
Produto
Tópicos Especiais em Engenharia de Computação; Análise
de Desempenho; Modelagem e Simulação; Padrões de
Projeto; Qualidade de Software
Infraestrutura de Redes Cabeamento Estruturado; Criptografia; SegurançaComputacional
Gerência de Projetos Gerência de Projetos; Governança de Tecnologia daInformação
Inteligência Computacional e
Robótica
Inteligência Artificial; Tópicos em Inteligência Artificial;
Realidade Virtual; Robótica
Educação e Tecnologias LIBRAS; Novas Tecnologias Aplicadas à Educação
Prática Profissional e
Integração Curricular
Orientação de TCC; Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); 
Estágio Supervisionado; Atividades Práticas 
Complementares
As atividades de práticas profissionais e integração curricular buscam integrar conteúdos de
26
diferentes núcleos e campos visando a interdisciplinaridade. Esses componentes envolvem
atividades de caráter obrigatório: Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),
Orientação de Estágio Supervisionado e Atividades Práticas e Complementares. São
consideradas atividades complementares, descritas no Apêndice A, a iniciação científica e
tecnológica, as atividades de extensão comunitária, produção científica, pesquisa tecnológica,
participação em congressos e seminários, desenvolvimento de atividade em empresa júnior,
dentre outras; 
A seguir são apresentadas definições dos tipos de disciplinas ofertadas.
Disciplinas Obrigatórias (OB): são as disciplinas do Curso que compõem a estrutura curri-
cular de caráter obrigatório.
Disciplinas Optativas (OP): são as disciplinas do Curso que compõem a estrutura curricular
do curso, porém não são obrigatórias. Durante o período letivo em andamento, a coordenação
de curso levantará, junto aos alunos, a demanda de oferta de disciplinas optativas para o pró-
ximo semestre. O coordenador considerará apenas as disciplinas que possuírem a manifesta-
ção de interesse de no mínimo de 10 alunos. Este rol de disciplinas será apresentado às res-
pectivas Chefias de Departamentos para que seja verificada e informada à coordenação do
curso a disponibilidade de docentes para o atendimento. A lista final de disciplinas a serem
ofertadas será definida em reunião do Colegiado do Curso e será encaminhada como demanda
à Chefia de Departamento. A oferta de uma disciplina optativa será efetivada apenas se, após
todas as etapas do processo de matrículas, houver, no mínimo 10 alunos matriculados. Caso
este número não seja atingido, caberá ao Colegiado do Curso definir se ofertará outra discipli-
na ou abrirá nova etapa de matrícula para completar aumentar o número de matriculados.
Disciplinas Eletivas (OE): quando qualquer disciplina, que não esteja incluída no currículo
pleno do curso de origem e cujo conteúdo não seja previsto, mesmo que parcialmente.
4.2.3 Matriz Curricular
Esta seção apresenta a Matriz Curricular do Curso Bacharelado em Engenharia da Computa-
ção composta pelas disciplinas e componentes curriculares. As disciplinas estão organizadas
por períodos letivos semestrais, a fim de orientar aos alunos sobre um fluxo regular de forma-
ção. Cabe ressaltar que, de acordo com o Art. 24 do Regimento de ensino do IFMG (IFMG,
27
2013), a matrícula dos alunos nos cursos de graduação será feita por disciplina, com exceção
para os alunos ingressantes no primeiro período, os quais serão matriculados, obrigatoriamen-
te, em todas as disciplinas do período.
Para cada disciplina/componente curricular são apresentados o seu Código, Nome Completo,
Carga Horária Teórica (CHT), Carga Horária Prática (CHP), Carga Horária Total (CH Total) e
Pré-requisitos/Correquisitos, quando houver.
Além das disciplinas e componentes curriculares constantes na Matriz Curricular, em confor-
midade com a Lei 10.861/2004 (BRASIL, 2004b), que institui o Sistema Nacional de Avalia-
ção do Ensino Superior, o aluno deverá, obrigatoriamente, realizar o Exame Nacional de De-
sempenho dos Estudantes (ENADE) se atender, durante a sua formação, aos requisitos que o
classificam como apto de acordo com os ciclos avaliativos, regidos por portaria específica,
publicada, anualmente, pelo Ministério da Educação.
1º Período
Código Disciplina CHT1 CHP2 CH Total Pré-requisitos
Algoritmos e Estruturas de Dados I 40 40 80 -
Cálculo I 80 - 80 -
Fundamentos da Computação 40 - 40 -
Fundamentos Matemáticos 60 - 60 -
Geometria Analítica e Álgebra Linear 80 - 80 -
Inglês I 40 - 40 -
Lógica 40 - 40 -
Relações Interpessoais 40 - 40 -
Total 420 40 460
1 Carga Horária Teórica
2 Carga Horária Prática
28
2º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Algoritmos e Estruturas de Dados II 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I
Cálculo II 60 - 60 Cálculo I
Física I 80 - 80 Cálculo I
Inglês II 40 - 40 Inglês I
Laboratório de Física I - 40 40 -
Leitura e Produção de Textos 40 - 40 -
Matemática Discreta 60 - 60 -
Metodologia do Trabalho Científico 20 20 40 -
Total 340 100 440
3º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Análise e Projeto de Sistemas 40 40 80 -
Cálculo III 80 - 80 Cálculo II
Física II 80 - 80 Física I
Laboratório de Física II - 40 40 -
Organização de Computadores 40 - 40 Fundamentos daComputação
Programação Orientada a Objetos 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I
Projeto e Análise Algoritmos 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados II
Total 320 160 480
29
4º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Cálculo Numérico 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I, Cálculo
I
Estatística 80 - 80 Cálculo I
Física III 80 - 80 Física I
Laboratório de Física III - 40 40 -
Laboratório de Química - 40 40 -
Química Geral 60 - 60 -
Técnicas de Programação 40 40 80 Projeto e Análisede Algoritmos
Total 300 160 460
5º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Banco de Dados I 20 60 80 -
Desenho Técnico - 80 80 -
Eletrônica Analógica e de Potência 80 - 80 Física III
Eletrotécnica 60 - 60 Física III
Resistência dos Materiais 60 - 60
Geometria
Analítica e
Álgebra Linear,
Física I
Total 220 140 360
30
6º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Banco de Dados II 20 60 80 Banco de DadosI
Fenômenos de Transportes 80 - 80 Cálculo I, FísicaII
Gerência de Projetos 40 40 80
Análise e
Projeto de
Sistemas
Sistemas Digitais I 60 20 80
Eletrônica
Analógica e de
Potência
Sistemas Operacionais 80 - 80 -
Total 280 120 400
7º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Arquitetura de Computadores 60 20 80
Organização de
Computadores,
Sistemas
Digitais I
Linguagens Formais e Autômatos 60 - 60
Lógica,
Matemática
Discreta
Paradigmas de Programação 40 40 80 -
Redes de Computadores 60 20 80 -
Sistemas Digitais II 60 20 80 SistemasDigitais I
Sistemas Embarcados 40 - 40
Lógica,
Organização de
Computadores
Total 320 100 420
31
8º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Compiladores 20 40 60
Linguagens
Formais e
Autômatos
Fundamentos de Administração e 
Empreendedorismo 60 - 60 -
Instalações Elétricas 40 20 60 Física III
Inteligência Artificial 40 20 60
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I
Interface Homem-Máquina 20 20 40 -
Microcontroladores 40 4080
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I,
Sistemas
Digitais I,
Sistemas
Embarcados
Total 220 140 360
9º Período
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Automação e Controle 40 40 80
Eletrônica
Analógica e de
Potência
Informática e Sociedade 40 - 40 -
Orientação TCC 40 - 40
Metodologia do
Trabalho
Científico
Programação Paralela e Distribuída 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados II,
Sistemas
Operacionais
Sistemas de Informação 40 - 40 -
Tópicos Especiais em Engenharia de 
Computação 20 20 40 -
Total 220 100 320
32
Embora o curso possua duração de 10 períodos semestrais, a matriz não inclui oferta
de disciplinas obrigatórias no 10° período do Curso, para viabilizar a conclusão dos
componentes discriminados no campo Prática Profissional e Integração Curricular, do núcleo
de conteúdos específicos (Tabela 1), com as respectivas cargas horárias listadas a seguir, bem
como a integralização da carga horária de disciplinas optativas que eventualmente seja
necessária. Destaca-se ainda que os componentes curriculares podem ser concluídos antes do
10° período, a qualquer momento, com exceção do Trabalho de Conclusão de Curso, que deve
ser desenvolvido após a conclusão da disciplina “Orientação de TCC”, e o Estágio Curricular
Obrigatório, que deve observar as determinações do Apêndice B. 
Matriz Curricular da Engenharia de Computação – Outros Componentes
Curriculares 
Outros Componentes Curriculares CH Total
Atividades Práticas e Complementares 120
Carga Horária Disciplinas Optativas 240
Estágio Supervisionado 160
Trabalho de Conclusão do Curso 120
Total 640
Além das disciplinas obrigatórias, o discente poderá complementar sua formação com
a realização de disciplinas optativas (quadro a seguir), com especial destaque à oferta de
LIBRAS, atendendo a legislação vigente. O estudante deverá cumprir quantas disciplinas
optativas forem necessárias para concluir a carga horária mínima de 240 horas, com
aprovação.
Disciplinas Optativas
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Administração de Sistemas Operacionais 20 60 80 SistemasOperacionais
Análise de Desempenho 20 20 40 -
Cabeamento Estruturado 40 40 80 Redes deComputadores
33
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Computação Gráfica 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I,
Geometria
Analítica e
Álgebra Linear
Criptografia 40 40 80 SegurançaComputacional
Direito e Legislação 40 - 40 -
Governança de Tecnologia da Informação 80 - 80 -
LIBRAS 40 - 40 -
Mineração Dados 20 60 80 Banco de DadosI
Modelagem e Simulação 40 40 80 -
Novas Tecnologias Aplicadas a Educação 40 - 40 -
Padrões de Projeto 20 20 40
Programação
Orientada a
Objetos
Pesquisa Operacional 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I, Cálculo
II
Processamento Digital de Imagens 60 20 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados II
Processamento Digital de Sinais 20 20 40
Algoritmos e
Estruturas de
Dados II,
Cálculo II
Programação de Dispositivos Móveis 20 60 80
Programação
Orientada a
Objetos, Banco
de Dados I
Programação Orientada a Eventos 20 60 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I, Banco
de Dados I
Programação Web 20 60 80
Programação
Orientada a
Objetos, Banco
de Dados I
Qualidade de Software 40 - 40 -
Realidade Virtual 40 40 80
Algoritmos e
Estruturas de
Dados I,
Computação
Gráfica
34
Código Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos
Robótica 40 40 80
Fundamentos
Matemáticos,
Geometria
Analítica e
Álgebra Linear,
Eletrônica
Analógica e de
Potência
Segurança Computacional 40 40 80
Sistemas
Operacionais,
Redes de
Computadores
Sistemas Informações Geográficas 40 40 80 -
Tópicos em Inteligência Artificial 40 40 80 InteligênciaArtificial
A seguir, uma síntese da estrutura curricular proposta.
Carga Horária Final
Carga Horária de Disciplinas Obrigatórias 3.700
Carga Horária de Disciplinas Optativas 240
Estágio Supervisionado 160
Trabalho de Conclusão de Curso 120
Atividades Práticas e Complementares 120
Carga Horária Total 4.340
4.2.4 Ementário
O ementário das disciplinas oferecidas compõem a estrutura curricular do Curso de
Graduação em Engenharia de Computação com a carga horária (prática, teórica e total),
natureza (obrigatória ou optativa), objetivos (geral e específicos), pré-requisitos, ementa, e a
bibliografia (básica e complementar). A bibliografia apresentada, embora atualizada, tem o
propósito de servir como referência, devendo ser atualizada periodicamente sugerida pelo
professor da disciplina, aprovada pelo NDE, em seguida aprovada pelo colegiado. A
bibliografia indicada poderá ser complementada por meio de artigos científicos de periódicos
e anais de congressos, bem como de web sites da internet e livros digitais.
A disciplina LIBRAS é uma disciplina optativa conforme determinação do Decreto n°
35
5.626/2005 (BRASIL, 2005a).
A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, prevista na Lei n° 11.645 de 10
de março de 2008 (BRASIL, 2008a), e na Resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004
(MEC, 2004b), bem como educação em Direitos Humanos, regulamentada no Decreto nº
7.037, de 21 de dezembro de 2009 (BRASIL, 2009) e na Resolução nº 1 de 30 de maio de
2012 (MEC, 2012b) está inclusa nas disciplinas de “Direito e Legislação” e “Informática e
Sociedade” e perpassam, sempre que possível, as propostas curriculares envolvendo
disciplinas como “Leitura e Produção de Textos”, “Fundamentos de Administração e
Empreendedorismo” e as atividades de pesquisa e extensão. São exemplos, o Projeto Rondon
e os programas Instituto Solidário e Mulheres Mil. Eventos periodicamente realizados no
Câmpus como a “Semana da Consciência Negra”. Encontra-se aprovado e em execução o
projeto de extensão “Capoeira Alternativa”. A Capoeira é uma herança cultural da presença
negra no desenvolvimento da história do Brasil, além de ser uma atividade de grande interesse
dos estudantes do IFMG – Câmpus Bambuí. Este projeto é relevante para a instituição como
elemento aglutinador entre esporte, cultura e aprendizagem ao abordar o tema em questão.
O Câmpus realiza a "Semana de Consciência Negra", anualmente, no mês de novembro,
quando, por meio de palestras, debates, mostras culturais, minicursos e oficinas, apresenta e
discute, junto à comunidade acadêmica e visitantes, a temática da cultura Afro-Brasileira com
participação direta ou indireta da coordenação de cada curso e das direções Geral e de Ensino.
O evento conta, sempre que possível, com personalidades relevantes no âmbito da questão,
promovendo a discussão, a capacitação e, principalmente, a conscientização dos estudante so-
bre a questão Afro-Brasileira.
A educação ambiental é abordada na disciplina “Fenômenos de Transportes” e, sempre que
possível nas demais disciplinas do curso de modo transversal, conforme Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999 (BRASIL, 1999) e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 (BRASIL,
2002a).
O conteúdo referente ao “Desenho Universal” será abordado nas disciplinas “Desenho
Técnico” e “Interface Homem-máquina”, conforme Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de
2004 (BRASIL, 2004a).
36
A seguir é apresentado o ementário detalhado do Curso. Cabe destacar que as disciplinas de
Tópicos Especiais em Engenharia de Computação e Tópicos em Inteligência Artificial
possuem ementa e bibliografia variáveis, que deverão ser aprovadas pelo Colegiado de Curso
no período letivo anterior a cada oferta.
37
1º Período
Núcleo: Conteúdos Básicos Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos:-
Disciplina: Algoritmos e Estruturas de Dados I Código: 
Carga Horária: Teórica: 40 + Prática: 40 / TOTAL: 80h
Ementa:
Conceitos Básicos: Algoritmos; Entrada e Saída de Dados; Noções básicas de
complexidade. Representação de Algoritmos. Estruturas de controle de fluxo. Linguagens
de Programação: Sintaxe; Compilação/Interpretação; Tipos de Dados; Variáveis; Tipos de
dados compostos homogêneos. Modularização. Escopo. Recursividade. Algoritmos de
Pesquisa. Algoritmos de Ordenação. Registros. Arquivos.
Objetivos Geral e Específicos:
Apresentar os conceitos básicos do desenvolvimento de algoritmos, suas formas de
representação e a lógica básica de programação. 
Desenvolver a percepção e a abstração dos problemas de forma estruturada,
compreendendo os estágios da transformação dos dados em informação (entrada,
processamento e saída). Compreender as estruturas de controle de fluxo de linguagens de
programação na resolução de problemas. Utilizar tipos de dados básicos para representação
do problema.
Bibliografia Básica:
FARRER, H.; et al. Programação estruturada de computadores: algoritmos estruturados. Ed.
3. Belo Horizonte: LTC Editora, 1999.
FRBELLONE, A. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estruturas de dados. Ed. 3. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos com implementações em Java e C++. Cengage
Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, E. C. Algoritmos – Fundamento e Prática. Ed.3 VisualBooks, 2007.
BORATTI, I. C.; OLIVEIRA, A. B. Introdução à Programação Algoritmos. Ed. 3.
VisualBooks, 2007.
HEINEMAN, G. T.; POLLICE, G.; SELKOW, S. Algoritmos – O Guia Essencial. Ed. 2.
AltaBooks, 2009
MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. 15 ed. São Paulo, SP: Érica, 2004.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos com implementações em pascal e C. Ed. 2. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.
38
1º Período
Núcleo: Conteúdos Básicos Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: -
Disciplina: Cálculo I Código: 
Carga Horária: Teórica: 80 + Prática: – / TOTAL: 80h
Ementa:
Funções e gráficos de funções. Limites: definição, propriedades e métodos de resolução.
Continuidade de funções em um número e em um intervalo. Derivadas: regras de derivação,
derivação implícita, derivadas de ordem superior, taxas relacionadas, valores extremos das
funções, concavidade, assíntotas e esboço de gráficos. Integrais: antiderivada, integral
indefinida, regras de integração, técnicas de integração, integral definida e propriedades.
Objetivos Geral e Específicos:
Desenvolver a habilidade na compreensão de conceitos e o raciocínio lógico dedutivo e
geométrico. 
Transmitir ao aluno conceitos básicos da teoria de Cálculo Diferencial e Integral. 
Bibliografia Básica:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limite, derivação e
integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 2002. vol. 1.
STEWART, J. Cálculo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. vol. 1.
Bibliografia Complementar:
ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável, vol. 1, 7ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2003.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo, vol.1. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
HOFFMANN, L.D.; BRADLEY, G.L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9ª ed.,
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Volumes 1. São Paulo: Ed. Atual,
2004.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005. 
39
1º Período
Núcleo: Conteúdos Básicos Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: -
Disciplina: Fundamentos da Computação Código: 
Carga Horária: Teórica: 40 + Prática: – / TOTAL: 40h
Ementa:
Introdução aos computadores e à informática; Componentes dos computadores;
Representação de dados e sistemas de numeração; Conceitos de sistemas operacionais.
Objetivos Geral e Específicos:
Fornecer ao estudante conhecimento sobre os princípios básicos do computador, no que
envolve sua história, evolução, operação e seus componentes.
A disciplina deverá possibilitar ao estudante: ser capaz de entender os conceitos básicos de
computadores e computação; saber o funcionamento interno dos computadores; converter
números entre os sistemas de numeração; entender os princípios de sistemas operacionais.
Bibliografia Básica:
CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2004.
VASCONCELOS, Laércio. Manual de manutenção de PCs. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 2002. Não paginado ISBN 8534614458.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar:
SHIMIZU, Tamio. Introdução à ciência da computação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1988. 420 p.
ISBN 8522402612.
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: Conceitos e Aplicações. ed. 3. São
Paulo: Érica, 2005.
FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo.
Introdução à ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 250 p.
ISBN 9788522108459.
GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Introdução à
ciência da computação. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984. 165 p. ISBN
85-216-0372-X.
VIEIRA, N. J. Introdução aos Fundamentos da Computação. São Paulo: Cengage Learning,
2006.
40
1º Período
Núcleo: Conteúdos Básicos Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: -
Disciplina: Fundamentos Matemáticos Código: 
Carga Horária: Teórica: 60 + Prática: – / TOTAL: 60h
Ementa:
Funções: definição, domínio, imagem, gráficos. Tipos de funções: 1º grau, 2º grau, modular,
exponencial, logarítmica, trigonométrica, polinomial, composta, inversa. Matrizes e
Determinantes. Propriedades algébricas.
Objetivos Geral e Específicos:
Fornecer ao estudante ferramentas básicas para iniciação ao estudo do Cálculo Diferencial e
Integral.
Revisar e discutir os principais tópicos de matemática elementar do ensino médio, com a
finalidade de nivelar os discentes que iniciam o curso, levando-se em conta que muitos
destes possuem grandes deficiências no aprendizado da matemática fundamental adquirida
no ensino médio.
Bibliografia Básica:
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 1. São Paulo: Ed. Atual,
2004.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 2. São Paulo: Ed. Atual,
2004.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 3. São Paulo: Ed. Atual,
2004.
Bibliografia Complementar:
BOULOS. P. Pré-cálculo. São Paulo: MAKRON Books, 2001.
DEMANA, F. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2009.
MEDEIROS, V. Z. Pré-cálculo. 2 ed. rev. atual. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
SAFIER, F. Pré-cálculo. 2 ed.Traduzido por Adonai Schlup Sant'Anna. Porto Alegre:
Bookman, 2011. 412p. (Coleção Schaum)
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar. Volumes 4-10. São Paulo: Ed.
Atual, 2004.
41
1º Período
Núcleo: Conteúdos Básicos Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: -
Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra Linear Código: 
Carga Horária: Teórica: 80 + Prática: – / TOTAL: 80h
Ementa:
Equações analíticas de retas, planos, cônicas. Vetores: operações e base. Equações vetoriais
de retas e planos. Equações paramétricas. Álgebra de matrizes e determinantes. Autovalores
e autovetores. Sistemas lineares: resolução e escalonamento. Espaços vetoriais; subespaços;
bases; dimensão; transformações lineares e representação matricial; autovalores e
autovetores; produto interno; ortonormalização; diagonalização; formas quadráticas;
aplicações. 
Objetivos Geral

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