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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Saneamento Básico, Hidrologia e Drenagem Urbana Hidrologia – Parte 2 Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Maria Clara Telles Caggiano Revisão Textual: Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Escoamento Superficial e Subterrâneo; • Infiltração; • Evapotranspiração. Fonte: iStock/Getty Im ages Objetivos • Apresentar as definições e as noções gerais da Hidrologia. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl- timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Hidrologia – Parte 2 UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Contextualização Através do estudo desta unidade, você vai sentir a importância e a necessidade da Hidrologia. Antes de começar, analise a notícia a seguir a respeito do tema. Tóquio se prepara para o aumento do nível do mar com um gigantesco sistema de escoa- mento subterrâneo, leia o artigo no site: https://goo.gl/AKrKXU Pesquisadores do IPT indicam ‘infraestrutura verde’ como complementação ao manejo das águas urbanas, leia no site: https://goo.gl/aXsNnp 6 Usuario Destacar https://goo.gl/aXsNnp 7 Escoamento Superficial e Subterrâneo Na unidade anterior, conforme foi estudado, a existência da água nos continentes é devido à precipitação, ou seja, recapitulando: “O fenômeno da precipitação é o conjunto de águas originadas do vapor de água atmosférico que cai, em estado líquido ou sólido, sobre a superfície da terra. O conceito engloba, portanto, não somente a chuva, mas também a neve, granizo, nevoeiro, sereno e a geada, ou seja, o elemento alimentador da fase terrestre do ciclo hidrológico e cons- titui um fator importante para os processos de escoamento superficial direto, infiltração, evaporação, transpiração, recarga de aquíferos, vazão básica dos rios e outros.” Figura 1 – Esquema: Ciclo Hidrológico Fonte: progestao.ana.gov.br O escoamento superficial é uma das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez a mais importante para o engenheiro, que é a fase que trata da ocorrência e transporte da água na superfície terrestre, pois a maioria dos estudos hidrológicos estão ligados ao aproveitamento da água superficial e à proteção contra os fenômenos provocados pelo seu deslocamento. 7 Usuario Destacar fenômeno da precipitação é o conjunto de águas originadas do vapor de águanullnullatmosférico que cai, em estado líquido ou sólido, sobre a superfície da terra Usuario Destacar O escoamento superficial é uma das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez anullnullmais importante para o engenheiro, que é a fase que trata da ocorrência e transportenullnullda água na superfície terrestre, pois a maioria dos estudos hidrológicos estão ligadosnullnullao aproveitamento da água superficial e à proteção contra os fenômenos provocadosnullnullpelo seu deslocamento. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Tabela 1 Grandezas que caracterizam o Escoamento Superficial Vazão (Q) A vazão é o volume escoado por unidade de tempo, (Vs ou m3/s) Coeficiente de Escoamento Superficial (C) É a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado (c= volume escoado/ volume precipitado) Tempo de Concentração (tc) É tempo gasto para que toda a bacia contribua para o escoamento superficial na seção considerada. Pode ser estimado por vários métodos, os quais resultam em valores bem distintos. Tempo de Recorrência ou Período de Retorno (T) É o período de tempo médio em que um determinado evento (neste caso, vazão) é igualado ou superado pelo menos uma vez. A recomendação do número de anos a ser considerado é bastante variada: alguns autores recomendam período de retorno de 10 anos, para projetos de conservação de solos. Outros recomendam o período de retorno de 10 anos somente para o dimensionamento de projetos de saneamento agrícola, em que as enchentes não trazem prejuízos muito expressivos. E ainda, para projetos em áreas urbanas ou de maior importância econômica, recomenda-se utilizar o período de retorno de 50 ou 100 anos. Nível de Água (h) Uma das medidas mais fáceis de serem realizadas em um curso d’água é expressa em metros e se refere à altura atingida pelo nível d’água em relação a um nível de referência. Normalmente as palavras cheia e inundação estão relacionadas ao nível d’água atingido. Denominar-se-á cheia a uma elevação normal do curso d’água dentro do seu leito, e inundação à elevação não usual do nível, provocando transbordamento e possivelmente prejuízos. Tabela 2 Métodos de Estimativa do Escoamento Superficial Método Observações Medição do Nível de Água É o mais preciso, requer vários postos fluviométricos Modelo Chuva - Vazão Calibrados Possue boa precisão - Métodos baseados na hidrógrafa Modelo Chuva - Vazão não Calibrado Possui média precisão utiliza-se métodos baseados no Método Racional Fórmulas Empíricas Baixa precisão - Meyer, Gregory, etc. Medição do Nível de Água A estimativa do escoamento superficial por meio de medição do nível de água é rea- lizada em postos fluviométricos, onde a altura do nível de água é obtida com auxílio das réguas linimétricas ou por meio dos linígrafos. De posse das alturas, pode-se estimar a vazão em uma determinada seção do curso d’água por meio de uma curva-chave. A esta curva, relaciona uma altura do nível do curso d’água a uma vazão. 8 Usuario Destacar vazão é o volume escoado por unidade de tempo, (Vs ou m3/s) Usuario Destacar É a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de águanullnullprecipitado (c= volume escoado/ volume precipitado Usuario Destacar mpo gasto para que toda a bacia contribua para o escoamento superficial na seçãonullnullconsiderada Usuario Destacar É te Usuario Destacar É o período de tempo médio em que um determinado evento (neste caso, vazão) énullnulligualado ou superado pelo menos uma vez. Usuario Destacar Uma das medidas mais fáceis de serem realizadas em um curso d’água é expressanullnullem metros e se refere à altura atingida pelo nível d’água em relação a um nível denullnullreferência. Usuario Destacar o mais preciso, requer vários postos fluviométricos Usuario Destacar ossue boa precisão - Métodos baseados na hidrógrafa Usuario Destacar Possui média prec Usuario Destacar Baixa precisão - Meyer, Gregory, etc. Usuario Destacar A estimativa do escoamento superficial por meio de medição do nível de água é realizada em postos fluviométricos, Usuario Destacar onde a altura do nível de água é obtida com auxílio dasnullnullréguas linimétricas ou por meio dos linígrafos 9 Figura 2 – Instalação de Réguas Linimétricas Fonte: ana.gov.br Medidores de nível, no link a seguir: https://goo.gl/rpptrV Modelos Chuva-Vazão Calibrados O Método do Hidrograma, Hidrógrafa ou Fluviograma é a representação gráfica da variação da vazão em relação ao tempo. A seguir, é apresentadoum hidrograma com as vazões médias diárias para um ano. Figura 3 – Hidrograma-Registro de descargas diárias do Rio Tietê Fonte: Villela, 1975 9 Usuario Destacar O Método do Hidrograma, Hidrógrafa ou Fluviograma é a representação gráfica danullnullvariação da vazão em relação ao tempo. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Hidrograma Unitário O hidrograma pode ser entendido como resposta da bacia hidrográfica, em função de suas características fisiográficas que regem as relações entre chuva e escoamento de uma bacia hidrográfica a uma dada precipitação e a contribuição de um aquífero. “Na seção do curso de água, onde se está registrando a vazão, verifica-se que após o início da precipitação, decorrido certo intervalo de tempo (instante to), o nível da água começa a elevar-se. A vazão cresce desde o instante correspondente ao ponto A, até o instante correspondente ao ponto C, quando atinge seu valor máximo.” (Souza Pinto, 1976). to tc A B C tempo Q Figura 4 Terminada a precipitação, o escoamento superficial prossegue durante certo tempo e a curva de vazão vai decrescendo (trecho CB). A vazão neste trecho se deve princi- palmente à diminuição da espessura da lâmina d’água sobre a superfície do solo. A este trecho denomina-se curva de depleção do escoamento superficial. Esta região termina quando o escoamento superficial acaba (fim da lâmina d’água), restando somente o es- coamento subterrâneo. Recessão: nesta fase, somente o escoamento subterrâneo está contribuindo para a vazão total do rio. As características físicas da bacia, bem como as ocorrências e tipos de precipitações influenciam a forma do Hidrograma ESD. O ietograma (hidrógrafa de uma chuva isolada) de uma precipitação ocorrida na bacia e a curva de vazão correspondente registrada em uma seção de um curso d’água. A con- tribuição total para o escoamento na seção considerada é devido: 1. à precipitação recolhida diretamente pela superfície livre das águas; 2. ao escoamento superficial direto (incluindo o escoamento subsuperficial); 3. ao escoamento básico (contribuição do lençol de água subterrânea). 10 Usuario Destacar O hidrograma pode ser entendido como resposta da bacia hidrográfica Usuario Destacar m funçãonullnullde suas características fisiográficas que regem as relações entre chuva e escoamento denullnulluma bacia hidrográfica a uma dada precipitação e a contribuição de um aquífero. Usuario Destacar A estenullnulltrecho denomina-se curva de depleção do escoamento superficial Usuario Destacar diminuição da espessura da lâmina d’água sobre a superfície do solo Usuario Destacar fim da lâmina d’água Usuario Destacar Recessão: Usuario Destacar As características físicas da bacia, bem como as ocorrências e tipos de precipitaçõesnullnullinfluenciam a forma do Hidrograma ESD. Usuario Destacar O ietograma (hidrógrafa de uma chuva isolada) de uma precipitação ocorrida na bacianullnulle a curva de vazão correspondente registrada em uma seção de um curso d’água 11 PRECIPITAÇÃO PARTE DA PRECIPITAÇÃO QUE INFILTRA PRECIPITAÇÃO EFETIVA VAZÃO ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO ESCOAMENTO BÁSICO TEMPO A B C E D t0 tA tB tC Figura 5 – Ietograma e Hidrografa de uma chuva isolada Fonte: ufrrj.br Pesquise mais em: https://goo.gl/3XtX7s Modelos Chuva-Vazão não Calibrados Método Racional A estimativa da vazão do escoamento produzido pelas chuvas em determinada área é fundamental para o dimensionamento dos canais coletores, interceptores ou drenos. Existem várias equações para estimar esta vazão, sendo muito conhecido o uso da equa- ção racional. Método desenvolvido pelo irlandês Thomas Mulvaney, 1851. Seu uso é limitado a pequenas áreas (até 80 ha). Este método é utilizado quando se tem muitos dados de chuva e poucos dados de vazão. A equação racional estima a vazão máxima de escoamento de uma determinada área sujeita a uma intensidade máxima de precipita- ção, com um determinado tempo de concentração, a qual é assim representada: Q C.I.A = 360 em que: • Q = vazão máxima de escoamento, em m3/s; • C = coeficiente de runoff; • I = intensidade média máxima de precipitação, em mm/h; • A = área de contribuição da bacia, em ha. Obs.: Este método possui limitações. 11 Usuario Destacar A estimativa da vazão do escoamento produzido pelas chuvas em determinada áreanullnullé fundamental para o dimensionamento dos canais coletores, interceptores ou drenos. Usuario Destacar ndo muito conhecido o uso da equa-nullnullção racional Usuario Destacar Este método é utilizado quando se tem muitosnullnulldados de chuva e poucos dados de vazão Usuario Destacar A equação racional estima a vazão máxima denullnullescoamento de uma determinada área sujeita a uma intensidade máxima de precipita-nullnullção, com um determinado tempo de concentração, a qual é assim representada: UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Método Racional Modificado Este método deve ser utilizado para áreas maiores que 80 há, até 200 ha. Q C.I.A.D D � � � 360 1 0 009 2 ( , . ) L Onde: L= comprimento axial da bacia, em km. Método de I - Pai - Wu Método desenvolvido em 1963, sendo aplicado para áreas maiores que 200 ha, até 20.000 ha. Q C*.I. K 0,9 = A 360 C*=(2/1+F). C/(4/(2+F)) F L A = p Fórmulas Empíricas A estimativa por meio de fórmulas empíricas deve ser utilizada somente na impossi- bilidade do emprego de outra metodologia. A utilização das fórmulas empíricas é principalmente alvo de estudos de previsão de enchentes. Infiltração As águas provenientes das precipitações que venham a ficar retidas no terreno ou a escoar superficialmente podem infiltrar no solo por efeito da gravidade ou de capilaridade, passando a formar a fase subterrânea do ciclo hidrológico. É um processo de grande im- portância prática, pois afeta diretamente o escoamento superficial, que é o componente do ciclo hidrológico responsável pelos processos de erosão e inundações. 12 Usuario Destacar As águas provenientes das precipitações que venham a ficar retidas no terreno ou anullnullescoar superficialmente podem infiltrar no solo por efeito da gravidade ou de capilaridade,nullnullpassando a formar a fase subterrânea do ciclo hidrológico Usuario Destacar um processo de grande importância prática, pois afeta diretamente o escoamento superficial, que é o componentenullnulldo ciclo hidrológico responsável pelos processos de erosão e inundações. 13 O fenômeno da infiltração é função das características do solo, do relevo e dos obstáculos oferecidos ao escoamento superficial, notoriamente do tipo e porte da vegetação da área. O perfil típico de umidade do solo, durante a infiltração, está apresentado esquema- ticamente na Figura a seguir. H0 Umidade (�) Pr of un di da de (z ) L �2 �5 Frente de Umedecimento Zona de Umedecimento Zona de Transmissão Zona de Transição Zona de Saturação Figura 6 Zona de saturação: corresponde a uma camada de cerca de 1,5 cm e, como sugere o nome, é uma zona em que o solo está saturado, isto é, com um teor de umidade igual ao teor de umidade de saturação. Zona de transição: é uma zona com espessura em torno de 5 cm, cujo teor de umi- dade decresce rapidamente com a profundidade. Zona de transmissão: é a região do perfil através da qual a água é transmitida. Esta zona é caracterizada por uma pequena variação da umidade em relação ao espa- ço e ao tempo. Zona de umedecimento: é uma região caracterizada por uma grande redução no teor de umidade com o aumento da profundidade. Frente de umedecimento: compreende uma pequena região na qual existe um gran- de gradiente hidráulico, havendo uma variação bastante abrupta da umidade. A frente de umedecimento representa o limitevisível da movimentação de água no solo. Uma chuva com intensidade constante infiltra completamente no início e gera esco- amento no fim, conforme representado nos gráficos a seguir. 13 Usuario Destacar perfil típico de umidade do solo, durante a infiltração, está apresentado esquematicamente na Figura a seguir. Usuario Destacar orresponde a uma camada de cerca de 1,5 cm e, como sugerenullnullo nome, é uma zona em que o solo está saturado, isto é, com um teor de umidade igualnullnullao teor de umidade de saturação. Usuario Destacar é uma zona com espessura em torno de 5 cm, cujo teor de umidade decresce rapidamente com a profundidade. Usuario Destacar Esta zona é caracterizada por uma pequena variação da umidade em relação ao espa-nullnullço e ao tempo. Usuario Destacar uma região caracterizada por uma grande redução nonullnullteor de umidade com o aumento da profundidade. Usuario Destacar A frente denullnullumedecimento representa o limite visível da movimentação de água no solo. Usuario Destacar compreende uma pequena região na qual existe um grande gradiente hidráulico Usuario Destacar Uma chuva com intensidade constante infiltra completamente no início e gera escoamento no fim, conforme representado nos gráficos a seguir. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 início do escoamento intensidade da chuva capacidade de in�ltração tempo In �l tra çã o Pr ec ip ita çã o início do escoamento intensidade da chuva capacidade de in�ltração tempo In �l tra çã o Pr ec ip ita çã o volume escoado volume in�ltrado Figura 7 A análise físico-matemática do processo de infiltração da água no solo pode ser feita através da equação de Darcy, originalmente deduzida para solos saturados e represen- tada pela equação: q=-ko.∂H/∂z em que: q = densidade de fluxo, mm.h-1; Ko = condutividade hidráulica do solo saturado, mm.h-1; H = potencial total da água no solo, mm; e z = distância entre os pontos considerados, mm. Leia mais sobre Processos Hidrológicos água no solo: https://goo.gl/tAAG5A 14 Usuario Destacar A análise físico-matemática do processo de infiltração da água no solo pode ser feitanullnullatravés da equação de Darcy, 15 A infiltração é um processo que depende, em maior ou menor grau, de diversos fato- res, dentre os quais, destacam-se: Tabela 3 Fatores que Intervém na Capacidade de Infiltração Condição da superfície A natureza da superfície considerada é fator determinante no processo de infiltração. As áreas urbanizadas apresentam menores velocidades de infiltração que áreas agrícolas, principalmente devido as ruas e calçadas pavimentadas. Tipo de solo A textura e a estrutura são propriedades que influenciam expressivamentea infiltração. Condição do solo Em geral, o preparo do solo tende a aumentar a capacidade de infiltração. Mas, caso o preparo e de manejo do solo forem inadequadas, a sua capacidade de infiltração poderá tornar-se inferior à de um solo sem preparo, principalmente se a cobertura vegetal presente for removida. Umidade inicial do solo Para um mesmo solo, a capacidade de infiltração será tanto maior quanto mais seco estiver o solo inicialmente. Carga Hidráulica Quanto maior for a carga hidráulica, isto é a espessura da lâmina de água sobre a superfície do solo, maior deverá ser a taxa de infiltração. Temperatura A velocidade de infiltração aumenta com a temperatura, devido à diminuição da viscosidade da água. Presença de fendas Rachaduras e canais biológicos originados por raízes decompostas ou pela fauna do solo: estas formações atuam como caminhos preferenciais por onde a água se movimenta com pouca resistência e, portanto, aumentam a capacidade de infiltração. Compactação do solo por máquinas e/ou por animais O trafégo intensivo de máquinas sobre a superfície do solo, produz uma camada compactada que reduz a capacidade de infiltração do solo. Solos em áreas de pastagem também sofrem intensa compactação pelos cascos dos animais. Compactação do solo pela ação da chuva As gotas da chuva, ou irrigação, ao atingiram a superfície do solo podem promover uma compactação desta, reduzindo a capacidade de infiltração. A intensidade dessa ação varia com a quantidade de cobertura vegetal, com a energia cinética da precipitação e com a estabilidade dos agregados do solo. Cobertura vegetal O sistema radicular das plantas cria caminhos preferenciais para o movimento da água no solo o que, consequentemente, aumenta a TI. A presença de cobertura vegetal reduz ainda o impacto das gotas de chuva e promove o estabelecimento de uma camada de matéria orgânica em decomposição que favorece a atividade microbiana, de insetos e de animais o que contribui para formar caminhos preferenciais para o movimento da água no solo. A cobertura vegetal também age no sentido de reduzir a velocidade do escoamento superficial e, portanto, contribui para aumentar o volume de água infiltrada. Capacidade de infiltração (CI) É a quantidade máxima de água que pode infiltrar no solo em um dado intervalo de tempo, sendo expresso geralmente em mm.h-1. A capacidade de infiltração só é atingi- da durante uma chuva se houver excesso de precipitação. Caso contrário, a taxa de infiltração da água do solo não é máxima, não se igualan- do à capacidade de infiltração. A CI apresenta magnitude alta no início do processo e, com o transcorrer do mesmo, esta atinge um valor aproximadamente constante após um longo período de tempo. Da mesma forma como citado anteriormente, este valor é denominado taxa de infiltração estável, comumente conhecido com VIB. 15 Usuario Destacar A infiltração é um processo que depende, em maior ou menor grau, de diversos fatores, dentre os quais, destacam-se: Usuario Destacar A natureza da superfície considerada é fator determinante no processo de infiltração. Usuario Destacar s áreas urbanizadas apresentam menores velocidades de infiltração que áreasnullnullagrícolas, principalmente devido as ruas e calçadas pavimentadas. Usuario Destacar textura e a e Usuario Destacar strutura são propriedades que influenciam expressivamentenullnulla infiltraç Usuario Destacar m geral, o preparo do solo tende a aumentar a capacidade de infiltração. Usuario Destacar ara um mesmo solo, a capacidade de infiltração será tanto maior quanto mais seconullnullestiver o solo inicialmente. Usuario Destacar uanto maior for a carga hidráulica, isto é a espessura da Usuario Destacar A velocidade de infiltração aumenta com a temperatura, devido à diminuição danullnullviscosidade da água. Usuario Destacar Rachaduras e canais biológicos originados por raízes decompostas ou pela faunanullnulldo solo Usuario Destacar O trafégo intensivo de máquinas sobre a superfície do solo, produz uma camadanullnullcompactada que reduz a capacidade de infiltração do solo. Usuario Destacar As gotas da chuva, ou irrigação, ao atingiram a superfície do solo podem promovernullnulluma compactação desta, reduzindo a capacidade de infiltração. Usuario Destacar sistema radicular das plantas cria caminhos preferenciais para o movimento da águanullnullno solo o que, consequentemente, aumenta a TI. Usuario Destacar É a quantidade máxima de água que pode infiltrar no solo em um dado intervalo denullnulltempo, sendo expresso geralmente em mm.h-1. Usuario Destacar Caso contrário, a taxa de infiltração da água do solo não é máxima, não se igualando à capacidade de infiltração. Usuario Destacar Da mesma forma como citado anteriormente, este valor énullnulldenominado taxa de infiltração estável, comumente conhecido com VIB. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 solo inicialmente úmido solo inicialmente úmido ve lo cid ad e d e i nf ilt ra çã o in fil tra çã o a cu m ulad a tempo Figura 8 – Infi ltração acumulada e taxa de infi ltração em função do tempo para um solo com diferentes conteúdos de umidade inicial Métodos de Determinação da Capacidade de Infiltração Os métodos usados para se determinar a capacidade de infiltração da água no solo são: Infiltrômetro de anel, exemplos nos links a seguir: https://goo.gl/aLRfCX e https://goo.gl/Yi4ec3 Simuladores de chuva ou infiltrômetro de aspersão Figura 9 Fonte: UFFRJ 16 Usuario Destacar Os métodos usados para se determinar a capacidade de infiltração da água no solo são: Usuario Destacar Simuladores de chuva ou infiltrômetro de aspersão 17 Equações Representativas da Infiltração A infiltração acumulada d’água no solo (I) pode ser descrita por várias equações, sen- do que iremos apresentar as duas equações empíricas mais utilizadas: • Equação de Horton – Leia em: https://goo.gl/y9Dem7 • Equação Potencial (Kostiakov - 1932) – Leia mais : https://goo.gl/G4dWZX (aplicação prática) • Equação Potencial Modificada (Kostiakov-Lewis) – Leia mais : https://goo.gl/xjBJhk; Pesquisa mais: https://goo.gl/itB6YW; https://goo.gl/CV4ih7 Evapotranspiração São três os reservatórios naturais de água na superfície da Terra: os reservatórios de água livre (lagos, rios, canais e etc.) denominados de “superfície de água livre”, os poros capilares e não capilares que caracterizam a capacidade de contenção ou armazenamen- to do solo, e os tecido das plantas” (Ramos, F. et. al., 1989). Nesta unidade, você entenderá a forma com que acontece a perda de água desses reservatórios através da evaporação, da transpiração e da evapotranspiração. Antes de entrar nos detalhes do processo de evapotranspiração, deve-se enfatizar sua importância no ciclo hidrológico. De toda a precipitação que ocorre sobre os continentes, 57% evapora, enquanto que nos oceanos, a evaporação corresponde a 112% do total precipitado. Em uma região semiárida, cerca de 96% da precipitação total anual pode evaporar. A evapotranspiração diária pode variar em uma faixa de 0 a 12 mm por dia. Durante uma chuva intensa, a evaporação é reduzida a um mínimo, por causa das condições de saturação do ar, entretanto, a evapotranspiração entre as tormentas é normalmente suficiente para deplecionar completamente a umidade do solo em regiões áridas e tem influência significativa na umidade do solo e nas respostas hidrológicas futuras em todos os lugares. Por exemplo, a evaporação do lago Nasser, formado pela barragem de Assuã, no Egito, é da ordem de 15% da vazão anual média do Rio Nilo. As perdas de água dessa magnitude influenciam o projeto, a operação e o gerenciamento de recursos hídricos que afetam muitos países” (Bras, R. L., 1990). Esquema de Ciclo Hidrológico: https://goo.gl/6RXUdY 17 Usuario Destacar A infiltração acumulada d’água no solo (I) pode ser descrita por várias equações, sendo que iremos apresentar as duas equações empíricas mais utilizadas: Usuario Destacar São três os reservatórios naturais de água na superfície da Terr Usuario Destacar s reservatórios denullnullágua livre (lagos, rios, canais e etc.) Usuario Destacar uperfície de água livre Usuario Destacar orosnullnullcapilares e não capilares que caracterizam a capacidade de contenção ou armazenamento do solo, e os tecido das plantas Usuario Destacar De toda a precipitação que ocorre sobre osnullnullcontinentes, 57% evapora, Usuario Destacar oceanos, a evaporação corresponde anullnull112% do total precipitado Usuario Destacar cerca de 96% da precipitaçãonullnulltotal anual pode evapora Usuario Destacar Durante uma chuva intensa, a evaporação é reduzida a um mínimo,nullnullpor causa das condições de saturação do ar, entretanto, a evapotranspiração entre asnullnulltormentas é normalmente suficiente para deplecionar completamente a umidade donullnullsolo em regiões áridas e tem influência significativa na umidade do solo e nas respostasnullnullhidrológicas futuras em todos os lugares. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Evaporação Evaporação é um conjunto de fenômenos físicos, que propicia mudança de estado da água ou outro líquido qualquer, do líquido para o gasoso. Água ou Solo Figura 10 – Evaporação da água das superfícies da água livre, vegetação úmida ou do solo Temperatura Evaporação Vento Figura 11 O processo de evaporação pode ser responsável pela perda de um volume substancial da água que faz parte do volume útil de um reservatório. Isto significa perda de água po- tável para o abastecimento e irrigação, perda de potencial gerador de energia elétrica etc. Surge então a necessidade de conhecimento do processo de evaporação, dos principais fatores intervenientes e até mesmo dos possíveis métodos de redução da evaporação. 18 Usuario Destacar O processo de evaporação pode ser responsável pela perda de um volume substancialnullnullda água que faz parte do volume útil de um reservatório 19 Transpiração Transpiração é um conjunto de fenômenos fisiológicos que se dão através dos se- res vivos, que promovem a mudança do estado líquido da água para o estado gasoso, transferindo-a para a atmosfera. No caso de solos vegetados, ocorrem simultaneamente a evaporação do solo e a transpiração das plantas. A este conjunto denomina-se evapo- transpiração.” (Vieira, D.B. et.al., 1986). Para saber a quantidade de água necessária para a irrigação, é necessário calcular o volume de água que será transpirado pelas plantas e evaporado pelo solo. Evapotransporização Em ciência e engenharia, utiliza-se frequentemente o termo Evapotranspiração. Ele é a soma total da evaporação e da transpiração. O termo procura responder à dificuldade em separar os dois fenômenos na situação usual em que a cobertura vegetal não é com- pleta. Com a atual dificuldade crescente de obtenção de água em condições de consumo e seu custo também crescente, torna-se fácil visualizar a necessidade de estudos mais profundos sobre a evapotranspiração. Evapotranspiração (ET= E+T) Figura 12 19 Usuario Destacar Transpiração é um conjunto de fenômenos fisiológicos que se dão através dos seres vivos, que promovem a mudança do estado líquido da água para o estado gasoso,nullnulltransferindo-a para a atmosfera Usuario Destacar Para saber a quantidade de água necessária para a irrigação, é necessário calcular onullnullvolume de água que será transpirado pelas plantas e evaporado pelo solo. Usuario Destacar m ciência e engenharia, utiliza-se frequentemente o termo Evapotranspiração Usuario Destacar énullnulla soma total da evaporação e da transpiração. Usuario Destacar O termo procura responder à dificuldadenullnullem separar os dois fenômenos na situação usual em que a cobertura vegetal não é completa. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Evaporação Potencial A Evaporação Potencial é a taxa de evaporação de uma dada superfície, controlada climaticamente, quando a quantidade disponível e a taxa de alimentação de água à su- perfície são ilimitadas. Transpiração Real A Transpiração é a evaporação que ocorre das folhas das plantas, através das abertu- ras dos estômatos. Novamente, dada uma taxa ilimitada de alimentação de água na zona das raízes, a Transpiração Potencial é uma função do clima e da fisiologia da planta. A Transpiração real, sob condições limitadas de água, depende da habilidade da planta em extrair a umidade do solo parcialmente saturado com capacidade limitada de transferir água. Assim, a Evaporação Potencial é correspondente à máxima evaporação possível de uma determinada área. Seu estudo é importante, por exemplo, quando se quer analisar a perda de água de um reservatório por evaporação. Evapotranspiração Potencial A Evapotranspiração é a perda de água que ocorre numa determinada bacia, conside- rando-se a evaporação e a transpiração dos vegetais. AEvapotranspiração Potencial é um valor de referência, pois caracteriza a perda de água da bacia como se toda a vegetação fosse um gramado de uma espécie vegetal padro- nizada. Portanto, é um índice que independe das características particulares de transpira- ção da cultura plantada na região estudada, levando em conta apenas o clima, o tipo de solo e as superfícies livres de água na bacia. Uma das maneiras de se determinar a Evapotranspiração Potencial é a partir da Evapo- ração Potencial, utilizando um coeficiente kp que particulariza o tipo de solo, ventos, entre outros. Como se verá adiante, esta última é mais fácil de ser determinada, utilizando-se, por exemplo, tanques apenas com água. Evapotranspiração Real A Evapotranspiração Real constitui a perda de água que realmente ocorre na bacia, considerando a vegetação existente. Pode-se determinar a Evapotranspiração Real indi- retamente a partir da Evapotranspiração Potencial através de um coeficiente kc particular para cada tipo de cultura. 20 Usuario Destacar A Evaporação Potencial é a taxa de evaporação de uma dada superfície, controladanullnullclimaticamente, quando a quantidade disponível e a taxa de alimentação de água à superfície são ilimitadas. Usuario Destacar A Transpiração é a evaporação que ocorre das folhas das plantas, através das aberturas dos estômatos. Usuario Destacar A Transpiração real, sob condições limitadas de água, depende da habilidade da plantanullnullem extrair a umidade do solo parcialmente saturado com capacidade limitada de transferirnullnullágua Usuario Destacar Evaporação Potencial é correspondente à máxima evaporação possível denullnulluma determinada área. Usuario Destacar Evapotranspiração é a perda de água que ocorre numa determinada bacia, considerando-se a evaporação e a transpiração dos vegetais. Usuario Destacar Evapotranspiração Potencial é um valor de referência, pois caracteriza a perda denullnullágua da bacia como se toda a vegetação fosse um gramado de uma espécie vegetal padronizada Usuario Destacar A Evapotranspiração Real constitui a perda de água que realmente ocorre na bacia,nullnullconsiderando a vegetação existente. Usuario Destacar Evapotranspiração Real indiretamente a partir da Evapotranspiração Potencial através de um coeficiente kc particularnullnullpara cada tipo de cultura. Usuario Destacar a partir da Evaporação Potencial, utilizando um coeficiente kp que particulariza o tipo de solo, ventos, entrenullnulloutros 21 MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO EVAPORAÇÃO POTENCIAL EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL Kp Kc Figura 13 Métodos de Determinação da Evaporação Potencial A evaporação é um fenômeno de natureza física no qual as moléculas de água pas- sam do estado líquido para o estado gasoso. Ocorre nas superfícies líquidas de reserva- tórios, lagos e rios, na superfície dos solos úmidos etc. O processo físico da evaporação é função, principalmente, da temperatura e umidade, sendo influenciado ainda pela pressão atmosférica, velocidade média do vento na região, sólidos solúveis, umidade e natureza do solo. Regiões de clima seco e quente favorecem a evaporação, ao passo que em regiões de clima frio e úmido ocorre o contrário. A Evaporação Potencial é a taxa de evaporação de uma dada superfície, controlada climaticamente, quando a quantidade disponível e a taxa de alimentação de água à superfície são ilimitadas. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE EVAPORAÇÃO POTENCIAL DIREITA INDIREITA 1 2 3 4 5 MÉTODO PENMAN MÉTODO DA TRABEFERÊNCIA DE MASSA MÉTODO DA ENERGIA MÉTODO DO BALANÇO HÍDRICO MÉTODO DAS FÓRMULAS EMPÍRICAS EV AP OR ÍM ET RO AT M ÔM ET RO S EVAPÓGRAFO DE BALANÇA TANQUE CLASSE A-USWB TANQUE GGI-3000 TANQUE DE 20M3 TANQUE FLUTUANTE OUTROS TANQUES LIVINGSTON BELLANI PICHÉ Figura 14 21 Usuario Destacar A evaporação é um fenômeno de natureza física no qual as moléculas de água passam do estado líquido para o estado gasoso Usuario Destacar O processo físico da evaporaçãonullnullé função, principalmente, da temperatura e umidade, sendo influenciado ainda pelanullnullpressão atmosférica, velocidade média do vento na região, sólidos solúveis, umidade enullnullnatureza do solo. Usuario Destacar egiões de clima seco e quente favorecem a evaporação, ao passo quenullnullem regiões de clima frio e úmido ocorre o contrário Usuario Destacar Evaporação Potencial é a taxanullnullde evaporação de uma dada superfície, controlada climaticamente, quando a quantidadenullnulldisponível e a taxa de alimentação de água à superfície são ilimitadas. UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Métodos de determinação da Evaporação Potencial pelo Método Direto Devido ao custo e a simplicidade de operação, os tanques de evaporação têm sido uti- lizados. O coeficiente de conversão lago x tanque permanece razoavelmente constante de ano para ano, e para dada região. A seguir, estão descritos os tanques mais utilizados. Figura 15 – Tanque classe A – US Weather Bureau Fonte: ESALQ/USP Figura 16 – Tanque GGI – 3000 Fonte: USP 22 Usuario Destacar Devido ao custo e a simplicidade de operação, os tanques de evaporação têm sido utilizados. 23 Figura 17 – Tanque de 20 m2 Fonte:USP Atmômetros De acordo com Livingston, atmômetro é qualquer instrumento usado para medição ou estimativa de diferentes intensidades de evaporação. Os principais tipos de atmôme- tros são descritos a seguir: 1. Atmômetro de Livingston: O atmômetro de Livingston apresenta diferentes valores de evaporação de acordo com a cor da esfera de porcelana (pode ser branca ou preta), que afeta a absorção da radiação solar. 2. Atmômetro de Bellani: É semelhante ao atmômetro de Livingston, com exce- ção de que a esfera é substituída por um prato liso. Figura 18 – POLI/USP 23 Usuario Destacar De acordo com Livingston, atmômetro é qualquer instrumento usado para mediçãonullnullou estimativa de diferentes intensidades de evaporação UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Atmômetro de Piché no link a seguir: https://goo.gl/jxWPob Evaporógrafo de Balança Determinação Indireta da Evaporação Potencial • Método Penman; • Método do Balanço Hídrico; • Método das Formulas Empíricas. Evapotranspiração A evapotranspiração engloba tanto a evaporação como a transpiração, além de incluir a evaporação da água interceptada pela vegetação. A evapotranspiração é função das condi- ções climáticas e varia com a própria atividade vital da vegetação, que é variável durante o ano em função da insolação, temperatura, de maneira geral. A evapotranspiração potencial é a máxima evapotranspiração que ocorreria se o solo dispusesse de suprimento de água suficiente e a plantação em questão estivesse no auge da quantidade de folhas. O quadro a seguir resume os principais meios utilizados nas determinações da evapotranspiração real e potencial. Determinação da Evapotranspiração Potencial e Real. Tabela 4 Evapotranspiração Direta Indireta Potencial Lisímetros Tipos de percolação Euqação de Thorntwaite Método de Blaney - Criddle Tipos de pesagem Método de Penman Real ----------------- Método Balanço Hídrico Método dos Coeficientes da Cultura Real Pesquise mais em: https://bit.ly/2CaL10C Através desta unidade você tem um conceito abrangente sobre Hidrologia, desde a Histó- ria até a sua aplicação prática. Foi elucidado os temas: Ciclo Hidrológico, Balanço Hídrico e Preciptação. 24 Usuario Destacar evapotranspiração engloba tanto a evaporação como a transpiração, além de incluir anullnullevaporação da água interceptada pela vegetação Usuario Destacar evapotranspiração é função das condi-nullnullções climáticas e varia com a própria atividade vital da vegetação, que é variável duranteonullnullano em função da insolação, temperatura, de maneira geral. 25 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica https://goo.gl/CU1vQN CPRM - Serviço Geológico do Brasil https://goo.gl/Gscwph COBRAPE - Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos https://goo.gl/1YTa6b Leitura Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea https://goo.gl/eEM8aT Gerenciamento Municipal de Recursos Hídricos https://goo.gl/v21UaZ Revisão de Conceitos e Método Racional para Cálculo de Vazão https://goo.gl/tJRZ9c Apostila Hidrologia Aplicada - Cap. 4 https://goo.gl/fBLgGR Água e Solo - Estudos e Projetos https://goo.gl/esDF4N Hidrologia - Escoamento Superficial https://goo.gl/azkRfY Hidrologia - Evapotranspiração https://goo.gl/DuwdXC Infiltração pela Método de Horton https://goo.gl/y9Dem7 Revista de Biologia e Ciências da Terra https://goo.gl/xjBJhk Infiltração de Água no Solo https://goo.gl/itB6YW Infiltração https://goo.gl/CV4ih7 25 UNIDADE Hidrologia – Parte 2 Leitura Processos Hidrológicos Água no Solo https://goo.gl/tAAG5A Evaporação e Transpiração https://goo.gl/qQ7fbG Aula 5 - Evaporação https://goo.gl/rB7fst 26 27 Referências GARCEZ , Lucas Nogueira; Alvarez Guillermo Acosta. Hidrologia. 2.ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1988. GRIBBIN, John. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. São Paulo: Cengage Learning , 2015. LA LAINA PORT, Rubem; Zahed Filho, Kamel; Martins da Silva, Ricardo. Evapotrans- piração. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em: <www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=3863>. Acesso em: 31/08/2018. 27
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